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GUAJARÁ-MIRIM - RONDÔNIA

GUAJARÁ-MIRIM - RONDÔNIA
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GUAJARÁ-MIRIM: MUNICÍPIO DO ESTADO DE RONDÔNIA

Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
O município de Guajará-Mirim, que em tupi-guarani significa "Cachoeira Pequena", tem sua história intimamente ligada à construção da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré, na primeira década do século passado. Dados históricos registram que a povoação efetiva da região ocorreu por volta de 1860, por imigrantes nordestinos que buscavam a floresta amazônica, dedicando-se ao extrativismo da goma elástica. A eles seguiram-se imigrantes oriundos de várias partes do mundo, como indianos, chineses, gregos, granadianos, barbadianos, cubanos, espanhóis, norte-americanos, libaneses, portugueses e alemães que vinham para participar da construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, ou atraídos pela oportunidade de produzirem borracha que seria escoada pela Ferrovia. Essa leva de imigrantes proporcionou uma grande miscigenação que deu origem à formação de várias famílias guajaramirenses.

Guajará-Mirim tem uma população de aproximadamente 40.610 habitantes, dos quais 86% na zona urbana e 14% na zona rural (Censo 2009. Apx.)

A característica da população do município é a mestiçagem de várias raças com os nativos (indígenas aculturados), resultando numa população tipicamente amazônica com a predominância de "caboclos" e uma forte presença da miscigenação com imigrantes da fronteira (bolivianos). Por sua característica populacional ímpar no estado, sem a influência das imigrações ocorridas ao longo da BR 364, o guajaramirense é reconhecido por sua hospitalidade, fator de identificação presente na maioria das cidades amazônicas.

O município de Guajará-Mirim possui excelente atrativo para o desenvolvimento da indústria do turismo em larga escala.

O município é um dos guardiões da história do Estado, com inúmeros registros da sua colonização original. A saga dos pioneiros construtores da lendária Estrada de Ferro Madeira -Mamoré, a presença marcante da igreja católica na colonização de todo o Vale do Guaporé e as inúmeras construções que retratam a história de uma época em que o município concentrava toda a riqueza da região, baseada na extração da borracha e da castanha.

MEIO AMBIENTE
O equilíbrio ecológico e harmônico da natureza pode ser representado pela vastidão de incomparável beleza do Vale do Mamoré - Guaporé , oferecendo inúmeras opções de lazer, dentre as quais a pesca amadora, liberada na época logo após a desova dos peixes. As belas praias do rio Pacaás - Novos, a reserva extrativista do Ouro Preto e o encanto da Serra dos Pacaás - Novos oferecem oportunidades únicas de se conhecer os caprichos da natureza.

ECONOMIA
Complementando o aspecto histórico e natural, existe o fato de o município sediar a única Zona Franca do Estado: a Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (ALCGM), que oferece excelentes oportunidades de compras de diversas mercadorias importadas de várias partes do mundo.

HISTÓRIA
Até o incio do século XIX, Guajará-Mirim era apenas uma indicação geográfica para designar o ponto brasileiro à povoação boliviana deí Guayaramerin. Naquela época, a povoação era conhecida como Espiridião Marques.

Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia, o Brasil se comprometia a construir uma estrada de ferro, ligando os portos de Santo Antônio do Rio Madeira, em Porto Velho, ao de Guajará-Mirim, no Rio Mamoré, destinada ao escoamento dos produtos bolivianos. O direito sobre tarifas seria recíproco e a localidade foi se tornando conhecida no país com repercussão no exterior.

No ciclo da borracha, a extração de látex foi, sem duvida , ponto decisivo na vida do município. A construção da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré acelerou o povoamento local, contribuindo no incremento da agricultura.

Em 30 de abril de 1912, foi concluída a EFMM e inaugurada oficialmente em 1 de agosto do mesmo ano. Ainda naquele ano, a 08 de outubro, o Governo de Província do Mato Grosso instalou na localidade um posto fiscal, com a incumbência de arrecadar impostos, sob as ordens do guarda Manoel Tibúrcio Dutra.

Em abril de 1917, chegou a região de Guajará-Mirim o Capitão Manoel Teófilo da Costa Pinheiro, um dos membros da Comissão Rondon. Em viagens pelos meandros e lagos do rio Cautário, encontrou apenas poucas centenas de seringueiros mourejando nos barracões da Guaporé Ruber Company, empresa que monopolizava a compra e exportação da borracha produzida na região, na época gerenciada pelo coronel da Guarda Nacional, Paulo Saldanha. Eram os barracões "Rodrigues Alves", "Santa Cruz", "Renascença " e outros localizados próximos ao Forte Príncipe da Beira. Nada mais havia, a não ser índios arredios que habitavam a região e, de quando em vez atacavam os exploradores da seringa, que iam à represália procurando dizimá-los. Os pacaás-novos, do grupo jaru eram os mais aguerridos nos combates contra os colonizadores extrativistas.

Em 26 de junho de 1922, através da Resolução n 879, o Presidente da Província de Mato Grosso transformou a povoação de Espiridião Marques em Distrito de Paz do município de Santo Antônio do Rio Madeira. Quatro anos mais tarde, em 12 de julho de 1926, a povoação foi elevada a categoria de cidade, por ato assinado também pelo então Presidente da Província de Mato Grosso, Mário Corrêa da Costa.

Em 12 de julho de 1928, pela Lei n 911, assinada pela mesma autoridade, o Distrito foi elevado a categoria de município e comarca com área desmembrada do município de Santo Antônio do Rio Madeira, tomando o nome de Guajará-Mirim, já usualmente designado pela população.

DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS:
População: 40.610 habitantes.
Estabelecimentos de Saúde: Hospitais: 2
Clínica/Maternidade: 1
Postos de Saúde: 30
Ensino Escolas Públicas e Privadas: 84 ( 31 zona urbana e 53 zona rural)
Universidade: 1

Vias de acesso rodoviário
Rodovia Federal BR 364
Rodovia Federal BR 425

Distância aproximada da Capital,
Porto Velho: 340 Km.

Aeroporto: 1

Principal atividade econômica:
Setor primário e comércio.
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CAÇADOR - SANTA CATARINA


CAÇADOR - SANTA CATARINA
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CHAPECÓ - SANTA CATARINA

Chapecó é uma cidade do estado de Santa Catarina. Considerada a capital brasileira da agroindústria e capital catarinense de turismo de negócios, foi totalmente planejada, e seu traçado é em forma de xadrez.

A Região Oeste Catarinense é o espaço constituído pelo território do primitivo Município de Chapecó. Se, administrativamente, havia ali uma região, isto não ocorria sob o ponto de vista geográfico, pois o recenseamento de 1920 encontrou, naquela área, a população de 11.315 habitantes.

“Chapecó, no princípio do século, não era um espaço vivido, pois não possuía contingente humano para a vida regional.” (Peluso, 1892,). Numa retrospectiva histórica, desde os tempos do Brasil-Colônia, a região oestina foi objeto de questões de domínio de sua área: Questão de Missiones ou Questão de Palmas e Questão de Limites (Contestado) entre SC e PR, dificultando grandemente o processo efetivo de povoamento.

Os primeiros momentos referentes ao povoamento regional, estão ligados aos paulistas em sua marcha rumo ao sul do Brasil.

A criação do Município de Chapecó, em 25 de agosto de 1917, representou para a região oestina: a) a definição da região como parte integrante do contexto catarinense - nova unidade político-administrativa; b) a necessidade urgente de uma ação de colonização para a região por parte das autoridades constituídas em nível local e estadual; c) a transferência da colonização para a iniciativa particular. Assim, a colonização da região inicia-se com as primeiras manifestações no sentido de a região receber ações e empreendimentos das Companhias de Colonização, através da venda e/ou doações de terras por parte do governo.

As Companhias Colonizadoras chegam à região oestina instalando-se com capital próprio. O governo de Santa Catarina participava concedendo alguns incentivos para a iniciativa empresarial colonizadora – pela necessidade premente de ocupação da região. Inaugura-se assim a colonização sistemática da região. Dentre as Companhias de Colonização que atuaram na região do Município de Chapecó, a partir de sua criação, destacam-se a Empresa Colonizadora fundada por Ernesto Francisco Bertaso e os irmãos Agilberto Atílio e Manoel dos Passos Maia em 1918 e que se instalou no antigo povoado de Passo dos Índios (atual cidade de Chapecó) com um escritório.

Em 1923 houve a dissolução da sociedade, passando todo o ativo e passivo para Ernesto Bertaso e seus descendentes. Esta colonizadora tornou-se proprietária de vasta área e responsável por qualquer iniciativa comercial e colonizadora dentro de seu patrimônio que atingiu a casa de 2.249.259.441m². A área inicial, sob a jurisdição da colonizadora Bertaso, abrangia as fazendas: a) Campina do Gregório, com 15.000 mil alqueires, ou seja 509.234.874m², adquirida por compra em 1918 dos herdeiros da Baronesa de Limeira (SP). b) Fazendas Rodeio Bonito e Chapecó, totalizando 100.000 mil hectares, por concessão do Governo do Estado de Santa Catarina, cujo contrato data de 26 de junho de 1920. Respectivamente, a área das fazendas era de: 288.202.080m² e 538.186.742m².

Bertaso, mesmo não tendo sido o fundador de algumas povoações no Oeste catarinense, foi inegavelmente um dos principais elementos responsáveis pelo crescimento e expansão das mesmas. A empresa por ele dirigida deixou como marco os traçados da atual cidade de Chapecó e dos povoados de então, Quadro Coronel Freitas (hoje município), Fernando Machado (hoje distrito de Cordilheira Alta), Simões Lopes (hoje distrito de Coronel Freitas) e Quilombo (município). A empresa Colonizadora Bertaso construiu estradas e estabeleceu nas terras milhares de colonos procedentes de lugares diversos das antigas colônias do Rio Grande do Sul. Paulatinamente, a incorporação da região ia acontecendo. A atividade econômica do extrativismo, com a conseqüente venda da produção aos países do Prata, através do sistema de balsas, tomou conta. Graças à fertilidade de seu solo, num curto espaço de tempo a região oestina inseriu-se em um processo amplo de expansão econômica colonial do Sul do país.






ESTÁTUA DESBRAVADOR



CHAPECÓ - SANTA CATARINA
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CONCÓRDIA - SANTA CATARINA






CONCÓRDIA - SANTA CATARINA
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JOAÇABA - SANTA CATARINA





JOAÇABA - SANTA CATARINA
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SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA


SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA
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VIDEIRA - SANTA CATARINA


VIDEIRA - SANTA CATARINA
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XANXERÊ - SANTA CATARINA



XANXERÊ - SANTA CATARINA
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XAXIM - SANTA CATARINA


XAXIM - SANTA CATARINA
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FRAIBURGO - SANTA CATARINA

Fraiburgo foi colonizada por alemães e italianos, a cidade tem na maçã a sua principal atração. Além dos roteiros programados para visitas a pomares, onde entre fevereiro e abril pode-se participar da colheita, ainda é possível comprar diversos produtos, de sucos a sabonetes, derivados de fruta. Costuma nevar no inverno.

População: 35.000 habitantes, sendo 50,2% homens e 49,8% mulheres. Fonte: IBGE, 2010.

Eleitores: 25.230 eleitores, distribuídos em 1 zona eleitoral, 20 locais de votação e 79 seções eleitorais. Fonte: TRE, 2008.

CEP: 89580-000.

Código DDD: 49.



FRAIBURGO - SANTA CATARINA
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FRAIBURGO, SANTA CATARINA - "CAPITAL DA MAÇÃ"

Colonizada por alemães e italianos, a cidade tem na maçã a sua principal atração. Além dos roteiros programados para visitas a pomares, onde entre fevereiro e abril pode-se participar da colheita, ainda é possível comprar diversos produtos, de sucos a sabonetes, derivados de fruta. Costuma nevar no inverno.

População: 35.000 habitantes, sendo 50,2% homens e 49,8% mulheres. Fonte: IBGE, 2010.

Eleitores: 25.230 eleitores, distribuídos em 1 zona eleitoral, 20 locais de votação e 79 seções eleitorais. Fonte: TRE, 2008.

CEP: 89580-000.

Código DDD: 49.

FRAIBURGO, SANTA CATARINA - "CAPITAL DA MAÇÃ"



Clima: devido sua altitude, apresenta baixas temperaturas durante a maior parte do ano. No inverno, as temperaturas vão até -5ºC na relva e no verão marcam até 35ºC.

Temperatura média anual: 16,1ºC.

Data de criação: 20/12/1961, desmembrado de Curitibanos e Videira, através da Lei nº 797, publicada no Diário Oficial nº 736, de 22/12/1961.

Data de instalação: 28/12/1961.

Colonização: alemã e italiana.

Principais etnias: alemã, cabocla e italiana.

Gentílico: fraiburguense.

Estrutura administrativa (2009-2012): prefeito: Nelmar Pinz (PMDB); vice-prefeito: José Cláudio Gonçalves (PFL).

Padroeira: Nossa Senhora Imaculada Conceição.

Relevo: O município possui relevo suavemente ondulado, variando até fortemente ondulado.
Solo Predominante: Cambissolo; Terra Bruna Estruturada, intermediaria para terra roxa estruturada Distrófica; Latossolo Bruno, intermediário para Latossolo Roxo Álico.

Recursos Hídricos: Principais bacias hidrográficas: Rio Mansinho, Rio Papuã, Rio Verde, Rio Tigre, Rio Taquaruçú e Arroio Passo Novo.

GEOGRAFIA
Localização: Meio-Oeste, na região da AMAP, distante 381 km da Capital do Estado.

Municípios limítrofes: Caçador e Rio das Antas (ao Norte); Frei Rogério, Monte Carlo e Tangará (ao Sul); Curitibanos e Lebon Régis (a Leste); Videira (a Oeste).

Área: 546,249 km² (0,57% de Santa Catarina). Fonte: IBGE, 2002.

Coordenadas geográficas: 27°01'34" S (latitude) e 50°55'17" W (longitude).

Acesso terrestre: através da rodovia BR-470, 41 km de distância, passando por Monte Carlo, pelas rodovias SC-456 e SC-453; ou através de Caçador, pelas rodovias SC-303 e SC-453, passando por Caçador.

Altitude: 1.048 metros acima do nível do mar.

HISTÓRIA
A maior parte da região onde está localizada Fraiburgo era primitivamente coberta por imensas florestas nativas, onde, além da imbuia, do cedro, da canela, da erva mate, predominavam os bels e majestosos pinheiros, tão típicos das paisagens sulinas do Brasil. E nesse cenário natural habitavam, já há mais de 4 mil anos, povos que viviam da caça, da pesca e do pinhão. Depois deles, surgiram os índios das tribos Kaigang e Xokleng, ou os “bugres”, como vieram a ser chamados pelos brancos que desbravaram a região, e dos quais restam hoje apenas alguns poucos, vivendo em reservas indígenas. Os “caboclos”, que ainda se encontram por toda parte, mostram, na cor queimada de suas peles, o “sangue” miscigenado dos primitivos habitantes deste lugar.

No Planalto Catarinense, as primeiras fazendas surgiram por volta da metade do Século XIX, depois da Revolução Farroupilha (1835-1845), Guerra do Paraguai (1864-1870), e mais tarde da Revolução Federalista (1893-1895), o planalto começou a ser mais intensamente povoado por fugitivos e remanescentes daquelas lutas, vindo principalmente, a partir de Lages e do Rio Grande do Sul. Surgiram, então, grandes fazendas, por posse de terras devolutas e compra de antigas posses, com peões, zeladores, agregados, arrendatários, meeiros e posseiros. Duas destas grandes glebas de terra viriam a ter particular importância no surgimento do futuro Município de Fraiburgo: as fazendas “Liberata” e “Butiá Verde”.

A fazenda “Liberata” foi adquirida em 1870 por Generoso Ribeiro de Andrade e Porfírio de Oliveira. “Butiá Verde”, com uma área de 696,96 milhões de metros quadrados, fora adquirida por usucapião em 1920, por Benedito de Deus e outros, passando depois a Zacarias de Paula, residente em Curitiba. A divisa entre as duas fazendas não estava claramente definida em toda sua extensão, fazendo com que sobre uma grande área, onde predominavam campos, pairassem dúvidas a respeito de quem seria seu legítimo proprietário. Isto acabou gerando conflitos, e a área passou a ser conhecida por “Campo da Dúvida”.

Segundo os relatos, de Fabrício Dias de Andrade, neto do Generoso Ribeiro de Andrade, o nome “Liberata” foi dado à primeira fazenda de seu avô, em homenagem a uma índia velha chamada LIberata, que vivia num “tordo” indígena às margens do Rio Mansinho, bem próximo ao primeiro rancho erguido por ele assim que ali chegou vindo de Vacaria, Rio Grande do Sul. Generoso se afeiçoara à velha índia, que o procurava todos os dias para pedir comida. Um dia, ela não apareceu como de costume. Passado três dias, o fazendeiro foi até ao “tordo” para ver o que estava acontecendo e a encontrou morta. E os demais índios tinham simplesmente desaparecido do local e nunca mais foram avistados pelo fazendeiro.

As primeiras famílias que habitavam a região do “Campo da Dúvida” teriam sido Naper ou Anaper (por volta de 1880). Depois dele vieram Fritz Burger, Aristides Ramos e membros da família Moreira; Leopoldino Ribeiro (proximidades onde hoje está o Hospital Divino Espírito Santo); Felício Pires (atual Vila Salete); família Felix Ribeiro (Cerro dos Bugios); famílias Linfôncio e Tomás (Serra dos Barbudos atual Dez de Novembro) e Frey.

As famílias pioneiras ligadas à fazenda Liberata foram as família: Marcondes, Gomes, Damaceno, Palhano e Weber.

ECONOMIA
A maçã é a base da economia de Fraiburgo, que é responsável por 60% da produção catarinense e 40% da produção nacional.

A cidade também é uma grande produtora de mel - são 15 mil colméias, que polinizam mais de 7 milhões de macieiras.

DATAS
Final de março ou início de abril (Festa da Maçã).

TURISMO
Com 8,2 mil hectares de macieiras, 11,2 milhões de pés de maçãs e uma produção de 260 toneladas da fruta por ano, Fraiburgo tem na florada da macieira, na colheita das maçãs, na gastronomia e no inverno rigoroso, que por vezes salpica de branco os belos pomares, seus maiores atrativos.

A cidade é responsável por 40% da produção nacional e 60% da produção estadual de maçã. O visitante pode passear pelos pomares e colher com as próprias mãos as frutas que desejar ou ir às indústrias e acompanhar a seleção, a classificação e o processo de embalagem da fruta.

Diferente do que o seu clima frio pode sugerir, Fraiburgo é uma cidade acolhedora e agradável. Naturalmente, o maior atrativo é a gastronomia: pode-se comer uma infinidade de pratos à base de maçã - desidratada, em forma de geléia, torta, compotas ou chá. Opções não faltam.

Natureza: Fraiburgo explora também sua vocação ecológica. Em lindos parques, o visitante pode caminhar ou participar de aventuras. Pode também visitar a Reserva Ecológica, o Parque da Maçã, o lago, a criação de cervos, a gruta por onde passou o monge João Maria, personagem da Guerra do Contestado. A paisagem do lugar, exuberante, muda de cor de acordo com as estações do ano.

Infra-estrutura turística: Fraiburgo tem bons hotéis, que oferecem excelente serviço aos turistas, além de bons restaurantes típicos e, claro, muita maçã.

SÍMBOLOS
O Brasão de Fraiburgo foi elaborado em Paris, em 1964, pelo artista heráldico Robert Louis sob encomenda de Albert Mahler, empresário francês e emigrante, sócio dos Irmãos Frey em vinícola local, e que se estabeleceu em Fraiburgo nos primórdios da criação do município.

O brasão consiste de um emblema central dividido horizontalmente em duas partes.

Na parte superior, duas toras cruzadas nas quais há dois machados cravados simbolizando a extração da madeira pelos irmãos Frey, atividade que deu origem ao Município. A parte inferior ostenta a roda e a espada da Santa Catarina, padroeira do Estado.

As flores que ladeiam a roda representam as matas de Fraiburgo.

Sobre o emblema está uma fortificação – o Burgo – povoação protegida ou fortificada, encimada por nove estrelas, significando liberdade – assim como FREI que dizer LIVRE.

A bandeira municipal foi instituída como símbolo pela Lei nº 303, de 05/09/1977. Seus autores foram os professores Rui Batagelo e Francisco Costella, assessorados pelo heraldista e vexilologista professor Antônio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldiga Municipalista.

A bandeira tem as cores: verde, branca e amarela. No centro está o brasão de Fraiburgo (segunda versão), representando o governo municipal.

A cor verde representa os campos e as colheitas. A cor branca simboliza a paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade. A cor amarela representa as indústrias do município, geradoras de riqueza.

O hino de Fraiburgo juntamente com a Bandeira Municipal e o Brasão foram considerados como símbolos oficiais pela Lei Nº 303 de 05/07/1977. A letra e música são de Vera Vargas e Sebastião Lima.

Foi aqui, numa história vibrante,
que um pioneiro arrojado viril,
aportando de terra distante,
descobriu o pulsar do Brasil.
Visionário de esplêndida aurora,
esse bravo René Carlos Frey
construiu a cidade onde agora
o porvir rumo à glória se vai.

Fraiburgo, eu amo tanto,
este céu de puro azul!
Se ergue do teu solo santo
nova estrela sobre o sul.
Eu te amo e com meus braços,
num trabalho nobre audaz,
hei de abrir para teus passos
um soberbo caminho de paz.
Tens as cores da alegria
e o fascínio de um poema,
todo o viço e a harmonia
da saúde, como emblema.
Tu nasceste, eu acredito,
à luz rósea da manhã,
berço amado, chão bendito,
Fraiburgo "CAPITAL DA MAÇÃ".

As lavouras, os pomares em festa,
as indústrias que apontam o sol,
mal recordam a antiga floresta
que tombou sob o novo arrebol.
Nos pinheiros de braços abertos,
há o convite orgulhoso, cordial;
venham ver os tesouros despertos
ao labor de uma gente ideal!

Santa Catarina
Blumenau...................     266 km
Caçador....................      54 km
Campos Novos...............      68 km
Chapecó....................     204 km
Curitibanos................      81 km
Florianópolis..............     381 km
Itajaí.....................     313 km
Jaraguá do Sul.............     274 km
Joinville..................     298 km
Lages......................     157 km
Monte Carlo................      26 km
São José...................     333 km
Paraná
Curitiba...................     300 km
Rio Grande do Sul
Porto Alegre...............     530 km

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VILHENA (RONDÔNIA) - HISTÓRIA, POLÍTICA, GEOGRAFIA, ECONOMIA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTES, COMUNICAÇÃO, CULTURA, RELIGIÃO E ESPORTES DE VILHENA

Vilhena é um município brasileiro do estado de Rondônia. Sua população, de acordo com o IBGE/2009 é de 96.866 habitantes, sendo assim a 3ª cidade mais populosa de Rondônia e a 34ª mais populosa da Região Norte do Brasil. A cidade possuí também o melhor IDH do estado de Rondônia, e o 9º melhor da Região Norte do Brasil.

O município é conhecido como Portal da Amazônia por estar situado no local de entrada para a região Amazônica Ocidental e também é conhecida como Cidade Clima da Amazônia por ter uma temperatura menor, comparada a outras cidades da Região Norte. Nos tempos de sua colonização também recebeu a alcunha de Eldorado Amazônico. O termo fazia referência à cidade de Eldorado que, segundo a lenda de índios, seria feita de ouro maciço.

O nome "Vilhena" foi denominado por Cândido Rondon em homenagem ao engenheiro maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública, Álvaro Coutinho de Melo Vilhena. Este, em 1908 foi nomeado pelo Presidente da República, Diretor Geral dos Telégrafos.

Vista aérea de Vilhena
Bandeira e Brasão de Vilhena



História
A história de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia. Sua história teve início no começo do século XX, por volta de 1910, quando o Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu nos campos do Planalto dos Parecis um posto telegráfico, onde ligaram várias cidades entre Cuiabá e Porto Velho, fazendo com que surgissem vilas ao redor dos postos.

A Comissão Rondon realizou a obra de ligação telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio do Rio Madeira, promovendo a ruptura do isolamento do oeste amazônico. Os trabalhos iniciaram no ano de 1907, no governo Afonso Pena e foram concluídas no ano de 1912 no Governo Hermes da Fonseca. As picadas abertas na mata, serviriam anos depois para a trilha da Br - 029 (atual 364) e proporcionou o surgimento de povoados que transformaram-se em municípios do Estado (Vilhena, Pimenta Bueno e Jarú). O ponto Final da linha telegráfica ultrapassou Santo Antônio do Rio Madeira e chegou a Porto Velho, em Rondônia. Em 1909, o tenente coronel Candido Mariano da Silva Rondon, que atuava como chefe da comissão e construção da linha telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, liderou uma expedição de 42 homens por regiões amazônicas. Em determinado ponto, ergueu um acampamento, visando realizar estudos sobre o ecossistema e também sobre o comportamento dos povos indígenas. Naquela região começava a ser desenhado o esboço que viria a ser a cidade de Vilhena, no Estado de Rondônia. O trabalho de Rondon seria completado alguns meses mais tarde, com o estabelecimento de uma estação telegráfica, nas margens do rio Piraculino. A região da atual cidade de Vilhena distancia-se cerca de cinco quilômetros desse rio. Tal região, porém, já havia sido desbravada cerca de 200 anos antes, quando bandeirantes como Antonio Pires e Paz de Barro, denominaram a área como Chapadão dos Parecis. Concluída a obra da estação telegráfica, Rondon homenageou o antigo engenheiro chefe da Organização da Carta Telegráfica da República, Ilvaro Coutinho de Melo Vilhena, que havia falecido ha pouco tempo. A estação, desse modo, foi batizada de Vilhena. Em 1910 a estação começou efetivamente a funcionar e pessoas começaram a ser atraídas para a região.

Em 1938, o posto telegráfico de Vilhena tinha como habitantes apenas duas famílias. Abandonadas pela administração de linha telegráfica havia 8 anos, viviam da criação de bodes e cabras. Esse é o testemunho de Claude Lévi-Strauss, que relatou sua passagem pela região em seu livro Tristes Trópicos.

Durante quase 50 anos, foi o Posto Telegráfico da passagem do homem civilizado por esta região e, somente a passar do final da década de 1950, a sua presença tornou-se mais efetiva. No ano de 1959, o Presidente Juscelino Kubitscheck iniciou a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais Regiões do País. Vilhena é à entrada da Amazônia Ocidental, o que permite receber a denominação "Portal da Amazônia Ocidental" e teve seu povoamento caracterizado por vários fatores:

Fluxo migratório das regiões mais populosas do País (sudeste/sul), a procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento econômico. · A existência de um clima saudável, próprio da Região do Planalto; · A riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e · A construção da verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre) BR-364, pelo Presidente Juscelino Kubitscheck.

No ano de 1964, ocorreu através do Ibra (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), e depois do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a distribuição de terras da União aos colonos, dispostos a adquiri-los e se fixarem na Região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País. Nesta ocasião, que chegavam as primeiras cabeças de gado (80 rezes), instalavam-se aqui: o primeiro Posto de Gasolina; o primeiro Hotel e Restaurante; tudo de propriedade do pioneiro Ferreira Queiroz. Após a revolução de 1964, chega o 5º BEC (Quinto Batalhão de Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo a sua frente o Comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a primeira Igreja Católica. E Vilhena começa a se consolidar com a construção da atual rodovia BR 364. No inicio dos anos 1960, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a região para inaugurar a rodovia Brasília -Acre e vistoriar as obras da BR 364. Para tanto, uma pista de pouso teve de ser construída de forma urgente para receber o comitiva presidencial. Com os trabalhos sendo efetuados em ritmo de urgência, um número significativo de trabalhadores foi atraído para a região. A pista foi rapidamente construída e ela passou a ser uma referencia para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas amazônicas. Outro impulso vindo na esteira da construção da pista foi a instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno hospital militar.

A produção cafeeira na região começa a tomar impulso antes mesmo da criação do município. Em 1964, o governo federal incentiva um programa de colonização da região Amazônica. Assim, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária iniciam a distribuição de terras federais a colonos, sendo que a extração e o beneficiamento de madeira rapidamente ganham impulso. Em menor grau, atividades agrícolas - como o café e o cacau -, além da pecuária, também passam a ser desenvolvidas.

Desse modo, muitos trabalhadores que vieram construir a pista e a rodovia fixaram-se na região e um outro grande número de pessoas foi estimulado a buscar uma melhor sorte na nova cidade que se formava. A energia elétrica, na época era por meio de geradores próprios e o fornecimento de água era feito por caminhões, com tambores abastecidos nas águas dos Igarapés. Próximo ao local, instalou-se, em 1966, a primeira serraria (Berneck), e iniciou-se as obras da Embratel. Já, em 1968, instalaram-se a Delegacia de Polícia, a Caerd (Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia) e a Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), atual Eletrobás.

Em abril de 1969, Vilhena passa a Distrito de Porto Velho pelo Decreto nº 565, ficando criado o Cartório de Registro Civil e o Juizado de Paz, ocasião que Vilhena possuía 160 casas.e a partir daí não parou de crescer. Novas indústrias passaram a ver a localidade com potencial de crescimento e a região começou a figurar como um pólo de desenvolvimento industrial e comercial do Estado. Em 4 de outubro de 1973, o Incra criou o Pic Paulo de Assis Ribeiro em áreas da Gleba Guaporé, a 100 quilômetros da vila de Vilhena, na mesma distância da rodovia BR-364, com sede na localidade de Colorado d'Oeste. Em 1973, o distrito de Vilhena teve seu primeiro Administrador, Gilberto Barbosa de Lima (20 de março de 1973 a 21 de junho de 1977), Fiscal do Ibbd a disposição do Distrito. Na ocasião, esta localidade já contava com algumas Avenidas: Marechal Rondon, Major Amarante e Capitão Castro. Sua população era de 800 habitantes. Devido à existência de clima ameno, presença de matéria vegetal na região e à localização estratégica, em Vilhena instalaram-se várias serrarias e o apogeu da madeira deu-se no ano de 1974.

A produção integral em Vilhena é de café conillon. Na região existem pesquisas sobre o desenvolvimento da cultura sendo realizadas pela Emater e pela Embrapa, sendo que esta última possui na cidade um campo experimental. Com a instalação do projeto Integrado de Colonização "Paulo de Assis Ribeiro" (1974), com núcleo de apoio em Colorado do Oeste, ocorre um impulso populacional em Vilhena. Neste mesmo ano, instalou-se a pioneira seção eleitoral (104) no Distrito de Vilhena.

Política
Em 11 de outubro de 1977, o Presidente da República, Ernesto Geisel sancionou a Lei nº 6.448, criando o Município de Vilhena. E o governador de Rondônia, Humberto da Silva Guedes, nomeou e empossou o primeiro prefeito, Sr. Renato Coutinho dos Santos, no dia 3 de março de 1980. A Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena foi criada em 1979 e pelo Decreto-Lei nº 07 de 1982 foi restabelecida. Entre 1980 e 1983 Vilhena teve mais três gestões de prefeitos nomeados:

* Bonifácio Almodóvar (4 de abril de 1980 à 15 de maio de 1980);
* Arnaldo Lopes Martins (16 de maio de 1980 à 23 de março de 1982);
* Albino Afonso Wobeto (24 de março de 1982 à 31 de março de 1983).

Em 1 de fevereiro de 1983, foram empossados os vereadores da primeira Câmara Municipal (tendo como presidente Luiz Flávio Zamuner) e, também, o primeiro Prefeito Municipal, eleitos pelo voto popular.

Prefeitos Municipais:
* Vitório Abrão (1 de janeiro de 1984 à _____);
* Élcio Carlos Rossi(_____ à 31 de dezembro de 1988);
* Lourivaldo Renato Ruttmann (1 de janeiro de 1989 à 31 de dezembro de 1992);
* Ademar Alfredo Suckel (1 de janeiro de 1993 à 31 de dezembro de 1996);
* Melkisedek Donadon (1 de janeiro de 1997 à 3 de abril de 1998);
* Heitor Tinti Batista (3 de abril de 1998 à 31 de dezembro de 2000);
* Melkisedek Donadon (1 de janeiro de 2001 à 31 de dezembro de 2004);
* Marlon Donadon (1 de janeiro de 2005 à 31 de dezembro de 2008); e
* José (Zé) Rover (1 de janeiro de 2009 - Atualmente)

Distritos
* Nova Conquista
* São Lourenço
* Perobal
* Cascalheira
* Vista Alegre
* Santa Mônica

Geografia
Vilhena está localizada na porção sul-leste do estado, na microrregião de Vilhena e na mesorregião do Leste Rondoniense, numa área de baixo planalto, com uma pequena inclinação em direção aos cursos d'água.

Localiza-se a uma latitude 12º44'26" sul e a uma longitude 60º08'45" oeste, estando a uma altitude de 612 metros. Possui uma área de 11.519 km² representando 4,8% do estado, seu território tem como limite as cidades de: Espigão d'Oeste ao noroeste, Chupinguaia, Pimenta Bueno ao oeste e Colorado do Oeste ao sul.

O tipo de clima é o equatorial, quente e úmido, com friagens no meio do ano que chegam a 10°C. O período chuvoso vai de setembro a maio. A temperatura média anual é de aproximadamente 23°C. As precipitações pluviométricas anuais variam de 1.800 a 2.400 mm. A altitude elevada proporciona ventos constantes que mantém a sensação térmica baixa, mesmo com o céu aberto.

Solo e vegetação
O solo é classificado como lato-solo vermelho/amarelo(LVA), com areia distrófica. Grande parte é coberta por densa floresta equatorial, caracterizada pela mata de terra firme com árvores enormes sendo abundantes as madeiras aproveitadas, como: mogno, cerejeiras, itaúba, ipê, cedro e outros.

Além das florestas, cerrados e os campos limpos também fazem parte da vegetação, com tipos de vegetais característicos: a lixeira, a mangabeira, o pequizeiro, o pau-serra, o barbatimãos, o cajueiro, entre outros, para os cerrados; e plantas ásperas e duras, gramíneas e outras espécies, para os campos limpos.

Hidrografia
A Chapada dos Parecis, em Vilhena, constitui-se em um dos mais importantes centros dispersores de água do estado, nascendo os rios Iquê, Roosevelt (afluente do rio Aripuanã), Barão do Melgaço, Pimenta Bueno - Apediá, Vermelho, Ávila, Cabixi, Piracolino e Pires de Sá.

Cachoeiras
* Salto Paraíso - Rio Iquê
* Cachoeira Noite de Abril - Rio Tenente Marques
* Cachoeira Uapuru - Rio Tenente Marques
* Cachoeira Aprigio - Rio Tenente Marques
* Cachoeira Quebra Cabo - Rio Roosevelt
* Cachoeira Simplício - Rio Roosevelt
* Cachoeira Centelhos - Rio Roosevelt
* Cachoeira Pedro Cai - Rio Roosevelt
* Cachoeira Quinze de Novembro - Rio Pimenta Bueno
* Cachoeira do Rio Ávila - Rio Ávila (Balneário Vale do Ávila)

Economia
As principais atividades econômicas são a agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. Oito agências bancárias funcionam na cidade.

Setor primário Agricultura
Possui vastos campos de produção, principalmente na área agrícola, e também grandes canteiros de horticultura e produtos de viveiro, cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas.

Embora muitas famílias e pessoas tenham deixado a zona rural, a agricultura ainda é um ponto fundamental no município.

A produção agrícola é bem diversificada, com plantações de milho, feijão, soja, arroz, trigo, dentre outros. Dentre estes produtos, destacam-se o arroz, o milho e a soja, que são comercializados pelos grandes e médios produtores locais, diretamente com as empresas do Centro-Sul do país. O município, atualmente é o maior produtor de soja e milho de Rondônia, com uma produção de 121.600 e 41.600 toneladas, respectivamente, e é também o segundo maior produtor de arroz do estado, superado apenas por Cabixi.[5]

A central de armazenamento da Cibrazem (Companhia Brasileira de Armazenamento), conta com dois depósitos, sendo um com capacidade de 4 mil toneladas e outro com 10 mil toneladas.

Os órgãos ligados à agricultura na cidade são a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agrícolas) e a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) que dão auxílio aos agricultures.

Dentre os órgãos financiadores da produção agropecuária, o principal é o Banco da Amazônia, administrador do FNO - Fundo Constitucional do Norte - com juros subsidiado pelo Governo Federal. O Banco da Amazônia é responsável por mais de 90% dos financiamentos realizados no setor Agropecuário Vilhenense.

Pecuária
Predominam no setor primário grandes e médios proprietários, que priorizam a crição de gado bovino de corte. Em 2010, o rebanho bovino teve uma contagem de 172.400cabeças. No entanto, esse rebanho já chegou a ser de aproximadamente 900 mil em 1991, porém, as pastagens aos poucos foram subistituidas por plantações, principalmente para o cultivo da soja, fazendo com que a criação bovina deixe de ser a principal fonte de economia agropecuária. Na última vacinação contra aftosa no rebanho bovino da cidade, foram registrados mais de 90 mil cabeças de gado pela Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).

Setor secundário
Devido a escassez da madeira, o município procurou outras alternativas para conter o desemprego e uma delas foram as hidrelétricas, porém, mesmo com a baixa quantidade de madeira no mercado, a ativide ainda é significativa no setor industrial.

As indústrias de madeira se desenvolveramm tanto no setor de exploração como no de construção, e acabaram atraindo indústrias de móveis, que tem interesse pela madeira extraída, como o mogno e cerejeira.

Recentemente, indústrias e fábricas, como o frigorífico Friboi e a fábrica de colchões Portal também foram responsáveis pela absorção da mão de obra excedente.

Incentivos tributários
Há incentivos para empresas que estão interessadas na implantação, ampliação, modernização ou então relocalização de suas unidades produtivas, como algumas vantagens nos seguintes tributos:

* ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
* Taxas de Alvará de Localização e Funcionamento;
* IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano;
* Taxa de Contribuição de Melhorias;
* Outros impostos ou taxas que eventualmente venham a ser criados.

Vigência
O prazo de vigência dos referidos incentivos será de 10 anos, podendo ser renovados por mais 10 anos, desde que seja requerido pelo beneficiário e aprovado pelo conselho.

Apoio técnico
Prestação de apoio técnico na elaboração de estudos e projetos de caráter geral bem como a participação preferencial nas linhas de financiamento e na execução de obras e serviços e demais benefícios priorizáveis pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento, através do Fundo Municipal de Desenvolvimento.

Concessão de áreas
Concessão de áreas com infra-estrutura que inclui a disponibilidade de energia elétrica, água, rede telefônica, abertura de ruas, serviços de topografia, demarcação e obras e serviços complementares, à indústrias interessadas em se instalarem na cidade.

Setor terciário
A cidade foi contemplada pela Embratur, por quatro anos consecutivos com o Selo de Potencialidade Turística. Suas belezas naturais e pelo fato de possuir uma infra-estrutura para recepção de turistas (hotéis, restaurantes, aeroporto, rodoviária e comércio) a cidade recebe muitos turistas do Brasil e de outras partes do mundo. Contudo, tal potencialidade não é aproveitada ao máximo. Diversos locais da cidade que poderiam atrair turistas estão abandonados ou nas mãos de particulares.

Reservas indígenas
* Parque Aripuanã
* Parque Tubarões
* Posto Roosevelt

Saúde
As condições físicas e sanitárias da rede de saúde são regulares, sendo comum o atendimento de doentes vindos de outros locais do cone sul do estado e cidades próximas do estado do Mato Grosso.

A situação da saúde do município é delicada, devido ao grande número de atendimentos realizados pela rede física, mantida exclusivamente pela prefeitura de Vilhena.

A rede de saúde pública é formada pelo Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira (Serviço U.T.I.) (fundação Sesp), Centro de Atendimento Emergencial Neo-Natal, vários postos e centros de saúde, dentre outros.

No entanto, a modernização do atendimento e a ampliação da rede física na área de saúde, têm sido o principal motivo para a procura da população de outros municípios, causando grandes problemas devido ao excesso de paciêntes, pois o sistema de saúde público não consegue dar conta da demanda.

Educação
A rede pública teve investimentos na educação, como a criação de escolas, reformas, ampliações, contratações e investimentos na capacitação dos profissionais de educação para melhorar a qualidade de ensino. Vilhena possui o centro de reabilitação "Ensina-me a Viver", para crianças de jovens com dificuldades especiais.

Ensino básico, fundamental e médio

Dentre as escolas municipais, estaduais e particulares, destacam-se:

* Escola Estadual Álvares de Azevedo — pública (ensino fundamental e médio) (Prêmio Internacional / Washington-EUA - Prêmio de Referência em Gestão Escolar); (Prêmio Nacional: Prêmio Professores do Brasil- 2009 / Professora Nidiane Latocheski); (Prêmio Municipal: (Língua Portuguesa) Prêmio Rondon de Redação 1º e 3º Lugar/ IESA 2009 - 1º: André Luis Grégio),(Prêmio de Matemática Onda Sul FM, entre outros).
* Escola Estadual Marechal Rondon — pública (ensino fundamental e médio) (prêmios nacionais: Professor Nota 10 e Ciências no Ensino Médio);
* Colégio Sírio-Libanês (Objetivo) - particular (educação infantil, fundamental e médio);
* Insolina Ruttmann / Sesi — particular (ensino infantil, fundamental e médio);
* Centro de Educação Integrada - Anglo — particular (educação infantil, ensino fundamental e médio);
* Cooperativa Educacional de Vilhena (Coopevi - Coc) — particular (ensino infantil, fundamental e médio);
* Escola Estadual Machado de Assis — pública (ensino fundamental e médio);
* Escola Estadual Zilda da Frota Uchôa - pública (ensino fundamental e médio);
* Escola Estadual Maria Arlete Toledo - pública (ensino fundamental e médio);
* Escola Municipal Castelo Branco — pública (ensino fundamental);
* Escola Municipal Angelo Mariano Donadon - pública ("ensino fundamental");
* Colégio Santa Lúcia Filippini - particular (Ensino infantil, fundamental e médio).
* Escola Estadual de Ensino Fundamental Marizeti Mendes de Oliveira que tem o melhor IDEB (5.4) no Estado de Rondônia; e foi reconhecida em 2009 com o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar indo representar o Estado nos Estados Unidos da América.
* Instituto Estadual de Educação Wilson Camargo - pública ("Ensino fundamental e médio").

Ensino superior Vilhena possui duas faculdades uma Universidade e um Instituto Federal:

* Associação Vilhenense de Educação e Cultura (Avec) — particular;
* Instituto de Ensino Superior da Amazônia (Iesa) ou Faculdade da Amazônia (Fama) — particular;
* Universidade Federal de Rondônia (Unir) — pública.
*Ifro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) - pública.

Transporte

Aeroporto
O Aeroporto Brigadeiro Camarão (BVH/SBVH) é administrado pela prefeitura municipal de Vilhena. Os serviços de navegação aérea são prestados pela Infraero com cerca de vinte profissionais que atuam como Operadores de Estações Aeronáutica, Técnicos em Informações Aeronáuticas, Profissionais de Meteorologia, Profissionais de Serviçoes Aeroportuários e Profissionais de Engenharia e Manutenção. Possui uma pista de dimensões internacionais com 2.600 metros de comprimento por 30 metros de largura (cabeceiras 03 e 21), possui equipamentos eletrónicos e luminosos de auxílio à navegação em pleno funcionamento tais como: VOR, DME, NDB, balizamento de pista, estação de comunicação VHF Frq. 125,90 MHz, Estação Meteorológica de Superfície Automática, Estação Meteorológica de Altitude. Pela sua localização geográfica, Vilhena é considerada um ponto estratégico para a aviação. Atendida por vôos diários civis e militares, a cidade possui um dos poucos aeroportos do Estado, com capacidade para receber aeronaves de grande porte. Vilhena já foi servida pela Vasp que inaugurou em 25 de maio de 1988 a rota Guarulhos/Vilhena, numa escala do vôo para Belém, via Campo Grande e Cuiabá realizado pelo Boeing 737-200, rota essa extinguida mais tarde em um processo de reestruturação aérea da Vasp. Logo Depois veio TAM e diversas outras companhias de menor porte. Hoje, o transporte aéreo do município é realizado pela empresa Trip Linhas Aéreas. O aeroporto Também possui um DTCEA-VH (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena) do comando da Aeronáutica, Cindacta IV, subordinado ao Ministério da Defesa.

Rodovias
O município tem como acesso as rodovias BR-174, pavimentada apenas no perímetro urbano, e a BR-364, que corta o estado sentido Sul-Norte, ligando Mato Grosso à capital Porto Velho. As principais empresas de transportes rodoviários intermunicipais e interestaduais que ligam a cidade a outras regiões do país são: Eeucatur e Andorinha.

Comunicação
Na área de comunicação o serviço de telefonia é realizado através da Brasil Telecom, com ligações direta a todas as cidades do país.

* Televisão: as emissoras locais existentes são: TV Vilhena (Rede Amazônica de Televisão), TV Allamanda (SBT), TV Meridional (Band) e RedeTV.
* Jornal: os principais jornais impressos semanalmente são: Jornal Folha do Sul, Jornal Correio de Notícias e Jornal Folha de Vilhena; e os de circulação estadual são: O Estado do Norte, Diário da Amazônia e Folha de Rondônia.

Entre os sites de notícias mais populares estão os sites:
www.extraderondonia.com.br
www.folhadevilhena.com.br
www.vilhenahoje.com.br
www.vilhenaagora.com.br
www.correiodenoticiasonline.com.br
www.visitevilhena.com.br
www.vejavilhena.com.br.
Existem também sites de festas e eventos, tais como:
www.vilhenacity.com.br
www.vilhenanet.com
www.vilhenaup.com.br.

* Telefonia fixa: existem apenas duas telefonias fixas, são elas: Brasil Telecom e Embratel.
* Telefonia móvel: a cidade conta com cinco operadoras para telefone celular, que são: Brasil Telecom, Oi (telefonia móvel) (Á partir de 17 de maio de 2009), Vivo, Claro e TIM.
* Internet: os serviços de banda larga tem como principal fornecedor a Brasil Telecom através de linhas ADSL e os serviços discados gratuitos oferecidos pelo iBest, iG, dentre outros e serviços pagos prestados pelos provedores Terra ,UOL e internet via rádio de provedores como a VIP Internet.

Cultura
A prefeitura promove a Cultura por órgãos culturais como a Academia Vilhenense de Letras (AVL), Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Fundação Cultura de Vilhena, Associação de Músicos de Vilhena, Centro de Treinamento (futura Casa da Cultura) e o Museu Marechal Rondon (atualmente abandonado). A Academia Vilhenense de Letras (AVL), fundada em dezembro de 2002, é fruto da vontade e perserverança dos poetas Átila Ibáñez (01), Castro Lima (10), Dilma Lessa (04), Antônio Mantelli (13). As tentativas de implantar uma academia de letras na cidade de Vilhena, ao Sul de Rondônia, ocorreram desde a última década do século XX. O poeta Ibáñez via seu projeto diluir-se nas dificuldades e, principalmente no desinteresse da comunidade literária. E tentava outra vez. E mais outra. Finalmente, com a participação decisiva de Mário Mileo (03), Newton Pandolpho (02), Julio Olivar (11), José Leocádio (08), Débora Lessa (09), Jacyr Rosa (07), Nilson Ferreira (06), Ivanir Aguiar (12) e Scalercio Pires (05), surgiu, então, a Academia Vilhenense de Letras. Os patronos são Vinicius de Moraes (Cadeira 01), Ruben Braga (Cadeira 02), Carlos Gomes (Cadeira 03), Origenes Lessa (Cadeira 04), Lauro Sodré (Cadeira 05), José de Alencar (Cadeira 06), Euzebio de Queiros (Cadeira 07), Manuel de Almeida (Cadeira 08), Pedro Lessa (Cadeira 09), Castro Alves (Cadeira 10), Drummond de Andrade (Cadeira 11), Manuel Bandeira (Cadeira 12) e Cecilia Meireles (Cadeira 13). Em 20 de março de 2004 foi eleita a poeta Núbia Rodrigues (07), em decorrência da renúncia do Acadêmico Jacyr Rosa. Em 8 de julho de 2006 a AVL teve seu Estatuto alterado para a criação de mais oito Cadeiras, sendo Patronos Vicente de Carvalho (Cadeira 14), Gonçalves Dias (Cadeira 15), Machado de Assis (Cadeira 16), Rachel de Queiroz (Cadeira 17), Álvares de Azevedo (Cadeira 18), Olavo Bilac (Cadeira 19), Guimarães Rosa (Cadeira 20), Fagundes Varela (Cadeira 21). Foram eleitos para as respectivas novas Cadeiras: Ana Claudia Vinter, Clóvis Brasil, Irondina Zoche, Genoli Kopp, Braz Divino, Gerino Alves, Edmar Ferreira e Valmir Flor. Por ocasião da renúncia de Nilson Ferreira foi eleito José Closs.

Visitas urbanas
* Museu Marechal Rondon; onde se encontra o primeiro posto telegráfico da região (se encontra abandonado)
* Zoológico Municipal (foi desativado)
* Expovil - festa com duração de nove noites voltada para exposição da pecuária;
* Festas Gauchescas no Centro de Tradições Gaúchas (CTG)

A população é composta por brancos, mestiços; índios; Os migrantes que se instalaram no município oriundos das regiões sul; sudeste; nordeste; e da Bolívia trouxeram uma diversidade cultural grande, contribuindo para o desenvolvimento comercial, industrial, sociolinguístico e outros.

Religião
A população é composta por cristãos em sua grande maioria (evangélicos e católicos).

Comidas Típicas
Massas diversas (pizzas; pães caseiros; macarronada; churrascos típicos do povo sulista; polenta); comida árabe; comida japonesa; chimarrão; tereré; peixes diversos e saladas verdes.

Esportes
Vilhena possui o clube de futebol profissional Vilhena Esporte Clube - VEC, fundado no dia 3 de junho de 1991. Este disputa o Campeonato Rondoniense de Futebol desde 1992, sendo Campeão no ano de 2005, 2009e2010 e Vice-Campeão em 2006 e 2008.

O Estádio Portal da Amazônia é o único estádio do município, onde o Vilhena Esporte Clube realiza seus treinos e as partidas de competição.

Existem também a Associação Vilhenense de Voleibol - AVV e a Associação Vilhenense de Basquetebol - AVB, as duas têm grande representação no esporte amador estadual.

* Sociedade Esportiva Industrial
* Sociedade Esportiva Comercial
* Clube da Associação dos Servidores Municipais - Asmuv
* Clube da Associação Atlética Banco do Brasil
* Clube da Associação Atlética do Banco Hsbc
* Clube da Associação da Polcia Civil de Vilhena - Aspocivi
* Clube da Associação dos Servidores da Ceron
* Clube da Polícia Militar
* Clube dos Funcionários da Embratel
* Estádio Municipal com Ginásio Poliesportivo
* Clube dos Estados
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VILHENA, CIDADE COM O MAIS ALTO IDH DA REGIÃO NORTE, RONDÔNIA

AV. MAJOR AMARANTE
HOSPITAL MONTE SINAI





VISTA DO CENTRO DE VILHENA
VISTA DA DA BR 364 SENTIDO CUIABÁ
EXPOVIL
AV. MAJOR AMARANTE
VILHENA, CIDADE O MAIS ALTO IDH DA REGIÃO NORTE, RONDÔNIA
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