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CAMPO NOVO DO PARECIS - MATO GROSSO


População 2012:  27.980
Área da unidade territorial (Km²): 9.434,431
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,92
Gentílico: Campo-novense

Gografia
Planície que parece não ter fim, onde o céu e a terra se confundem na linha do horizonte, é a principal característica física de Campo Novo do Parecis, distante 390km de Cuiabá. O município, situado no Médio-Norte do Estado de Mato Grosso, nasceu no Chapadão do Parecis, local visitado anteriormente por Marechal Cândido Rondon, é uma das principais regiões agricultáveis do Brasil. Foi aqui, que Mato Grosso deu a arrancada para o plantio do algodão no cerrado. Hoje, surge no cenário agrícola como um dos maiores produtores de grãos. Terceiro maior produtor de grãos do estado de Mato Grosso e consta dos dez maiores do Brasil. É o maior produtor nacional de milho para pipoca e girassol. Tornou-se nos últimos anos um dos principais pólos do Estado devido ao entroncamento rodoviário. A rodovia MT-235, juntamente com a BR-364, lhe permitiram ficar ao centro da Chapada do Parecis e, compor juntamente com os municípios de Tangará da Serra, Sapezal, Campos de Júlio, Brasnorte, Nova Maringá, São José do Rio Claro e Diamantino a grande região da Chapada do Parecis, com uma área de plantio de 1.350.000 e uma população de 200.000 habitantes. Além possuir extensas áreas planas com aptidão agrícola, Campo Novo do Parecis abriga inúmeras belezas naturais intocadas, constituídas de belos rios e de águas cristalinas, cachoeiras, monumentos de pedra criados pela natureza, caverna com inscrições rupestres e uma área de reserva indígena com diversas aldeias. Terra dos índios parecis e nambikwara é um convite irrecusável para o ecoturismo. Conhecido internacionalmente pela realização dos I Jogos Indígenas de Mato Grosso, possui um trabalho de intercâmbio cultural muito rico no qual mescla as tradições indígenas e a miscigenação de seus habitantes, que trouxeram os costumes herdados das suas cidades de origem, gerando uma cultura única ao município. Em fim, Campo Novo do Parecis é um município que vale a pena conhecer e investir.
História. de Campo Novo do Parecis
O Município de Campo Novo do Parecis tem em seus aspectos históricos relações diretas com a história do Mal. Cândido Rondon. Em 1907, Cândido Rondon passou pela região em busca do Rio Juruena, atingiu o Rio Verde e seguiu para o norte em busca do Salto Utiariti, fronteando o sítio onde nasceria o futuro município.

O território de Campo Novo do Parecis foi trabalhado em duas direções pelos serviços de linha telegráfica: uma para oeste rumando para Utiariti e Juruena e outra para leste, em busca de Capanema e Ponte de Pedra.

Em fins de janeiro de 1914, o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Theodore Roosevelt, passou defronte ao sítio de Campo Novo do Parecis, em viagem pela Amazônia, em Companhia de Rondon.

A ocupação efetiva da região deu-se na década de setenta, com abertura de fazendas e a instalação de famílias de migrantes vindos de estados sulistas. No lugar da futura cidade, à beira da estrada entre Diamantino e Utiariti assentaram-se diversas famílias. O local formava um cotovelo no ponto de encontro das retas conhecidas pelas denominações de Caitetu e Taquarinha.

Primeiramente a localidade foi chamada de Campos Novos, denominação que se confundia com a estação telegráfica de Rondon, na região de Vilhena. Aos poucos, o nome foi mudado para Campo Novo e em 1981, foi feita doação de 293 hectares de terras para formação de um patrimônio, com essa denominação.

A Lei nº 5.315, de 04 de julho de 1988, criou o município, já com o nome atual de Campo Novo do Parecis.

Fonte: Secretaqria de Educação do Município, IBGE
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CAMPO VERDE - MATO GROSSO


População 2012: 31.589
Área da unidade territorial (Km²): 4.782,116
Densidade demográfica (hab/Km²): 6,61
Gentílico: Campo-verdense

Histórico
Antes de ser criada a cidade de Campo Verde, o primeiro núcleo de povoamento no território campoverdense foi no Capim Branco ou Coronel Ponce. Generoso Paes Leme de Souza Ponce foi um político que governou o Estado no início do século XX. A denominação Capim Branco foi a primeira, sendo que até os dias de hoje, os mais antigos moradores se referem ao lugar por este nome.

Burity dos Borges é ponto histórico da região. Ali existe uma casa construída de ″adobes″, abrigando diversos cômodos. Não fica muito longe de Capim Branco, sendo o lugar onde os membros da família Borges Fernandes se fixaram.

Esta família, liderada por Diogo Borges, chegou à região na década de 1880, procedente de Uberaba, Minas Gerais - fugiam de perseguições políticas, causadas por ideias monarquistas e republicanas.

Do período pioneiro dos Borges Fernandes, destacam-se os nomes de Diogo Borges, Ilédio Pereira Borges, Ulisses Pereira Borges, Zeca Fernandes, Martim dos Santos, Avó Venância, Virgínia Camilo Fernandes, João Acendino da Costa, José Lisboa, D. Maria Leopoldina Moreno, José Antonio de Albuquerque e tantos outros.

Em 1926, passou pela região do Rio das Mortes, a Coluna Prestes. Os soldados, conhecidos como ″revoltosos″, vinham da zona meridional tentando alcançar território boliviano.

Em meados de 1966, a família Côcco fixou-se às margens da atual BR-70, iniciando nova fase no processo migratório, desta feita, a colonização sulista. A viagem de reconhecimento ao lugar foi feita por Pedro Côcco. Em seguida vieram outras famílias: David, Bomfilho, José Archanjo e depois, outras. Vinham do sul, da localidade de Pinhal Grande, no município de Júlio de Castilhos.

Quando chegaram, encontraram um goiano, o senhor ″Duca″, que tinha um pequeno armazém, um ″bolicho″. Com o tempo, o goiano foi embora, devido ao escasso lucro que o lugar oferecia.

Por muitas décadas a região viveu apenas da pecuária e da agricultura de subsistência, até que na década de 1970, com a chegada de migrantes vindos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Campo Verde deu os primeiros sinais de progresso. Primeiro foi o cultivo de arroz que impulsionou a economia local, depois a soja ocupou o cerrado e trouxe mais riquezas para o futuro município.

Em 1974, chegou à região o Sr. Otávio Eckert, gaúcho de Carazinho, que adquiriu terras e fundou a Fazenda Campo Real. No ano seguinte, abriu o Posto Paraná, às margens da BR-70, o primeiro grande estabelecimento comercial do lugar. Por muitos anos o povoado ficou conhecido pelo nome de Posto Paraná.

Em 1980, Júlio Pavlac criou o loteamento Jupiara; o empreendimento devido a alguns problemas não evoluiu. Anos mais tarde se transformaria no progressista bairro Jupiara. Mas foi ali que surgiu a primeira escola, ao lado de diversas casas. A escola feita de varas de cerrado e coberta com folhas de babaçu, atendendo inicialmente a quatro crianças - chamava-se PAVLAC - sendo professores o Sr. Geraldo Adão e D. Sebastiana Lotero. A primeira denominação do povoado foi Vista Alegre.

Eckert anteviu o surgimento de uma grande cidade neste lugar. Olhou para o lado e animou-se com o regular aumento populacional do bairro Jupiara. Surgiu então o Loteamento Campo Real. Não demorou muito e parte de suas terras estavam loteadas. A partir daí iniciou-se a venda de lotes urbanos a quem quisesse construir casas na futura Campo Verde. O processo colonizador fortaleceu-se com a instalação de rede de energia elétrica da Fazenda Olvebra até o Posto Paraná. Em seguida Eckert mandou furar um poço artesiano, construiu um posto telefônico e uma escola com três salas de aula.

Em 4 de julho de 1988, por Otávio Eckert, Campo Verde conquistou a tão sonhada emancipação político administrativa. O município é banhado pelos rios: São Lourenço, das Mortes, Aricá Mirim, Cumbica, Roncador, Ximbica, Galheiros e rio da Casca.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Campo Verde, pela lei estadual nº 4898, de 02-10-1985, subordinado ao município de Dom Aquino.

Elevado à categoria de município com a denominação de Campo Verde, pela lei estadual nº 5314, de 04-07-1988, desmembrado dos municípios de Cuiabá e Dom Aquino. Sede no atual distrito de Campo Verde (ex-localidade). Constituído de 2 distritos: Campo Verde e Coronel Ponce, ambos desmembrados do município de Dom Aquino. Instalado em 01-01-1989.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Campo Verde e Coronel Ponce.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Verde, IBGE
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CAMPOS DE JÚLIO - MATO GROSSO


Campos de Júlio é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 13º53'58" sul e a uma longitude 59º08'51" oeste, estando a uma altitude de 0 metros. Sua população estimada em 2010 era de 5 019 habitantes. O município foi criado em 1994, tendo sua área territorial desmembrada de Comodoro.

População 2012: 5.300
Área da unidade territorial (Km²): 6.801,862
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,76
Gentílico: Campo juliense

História
O nome no municipio é uma homenagem ao eminente homem público Júlio José de Campos, e uma alusão à singularidade dos campos que abrangem o território do município. Uma topografia plana, bonita com terras férteis e próprias ao cultivo da soja.


Esta àrea, antes de ser colonizada, foi povoada pelos índios Nambikwára e pelos Ená-wenê-nawê, embora, atualmente, não haja área indigena nos limites do município.

O início da colonização deu-se através da atuação de Valdir Massuti, que trouxe à região, na década de 80, dezenas de famílias sulistas. Formou-se um povoado, tendo a sua volta milhares de hectares de plantações de soja, a economia que sustenta a região.

A Lei Estadual nº 5.000, de 13 de maio de 1986, criou o distrito de Campos de Júlio, sancionada pelo governador Júlio José de Campos. A Lei Estadual nº 6.561, de 28 de novembro de 1994, criou o município de Campos de Júlio, o desmembrando do município de Comodoro.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campos de Júlio.
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CAMPINÁPOLIS - MATO GROSSO


População 2012: 14.450
Área da unidade territorial (Km²): 5.835,481
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,45
Gentílico: Campinapolense

Histórico
A primeira denominação da localidade foi Vila Jatobá. O município foi inicialmente povoado por José de Souza Brito, Pedro Alves Pereira, Satil Gonçalves, Zico Alves Pereira, Alvarino, Firmino dos Santos Lima, Arnálio Modesto e outros grandes representantes que, posteriormente, ocasionarão a fundação.

Neste período as ruas foram medidas na corda e braço e os lotes distribuídos. No ano de 1974, já existia a estrada que vai de Nova Xavantina até a entrada da Fazenda Cristalina, a aproximadamente 15 km da cidade. Dali para frente descortinava-se apenas a mata, o cerrado pesado e ao fundo a subida íngreme da Serra do Roncador.

Os colonos produtores eram posseiros vindos de duas grandes áreas de terra escrituradas, sendo uma da viúva Estephânia Brawn e a outra do Sr. Keller, ambas de 25 mil ha cada. Assim surgiu a Vila Jatobá. A primeira missa foi rezada em 13 de maio de 1975 pelo padre Arante.

No dia 13 de maio de 1980, Vila Jatobá foi elevada à categoria de distrito de Nova Xavantina, sua denominação alterada para Campinápolis.

Segundo relato oficial da prefeitura municipal, a denominação Campinápolis provém da união dos termos Campinas de Goiânia e Anápolis, em homenagem a algumas famílias oriundas dessas duas localidades no Estado de Goiás. Anápolis é município antigo, ao passo que Campinas de Goiânia é um bairro da cidade de Goiânia, ponto inicial da ocupação da capital goiana.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Campinápolis, pela lei estadual nº 4353, de 01-10-1981, subordinado ao município de Nova Xavantina.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Campinápolis figura no município de Nova Xavantina.

Elevado à categoria de município com a denominação de Campinápolis, pela lei estadual nº 4994, de 13-05-1986, desmembrado do município de Nova Xavantina. Sede no atual distrito de Campinápolis (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Campinápolis e São José do Couto.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE
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BRASNORTE - MATO GROSSO


População 2012: 15.890
Área da unidade territorial (Km²): 15.959,066
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,96
Gentílico: brasnortense

História
Em 1967, iniciou-se o desenvolvimento de um projeto agropecuário com recursos advindos da SUDAM ? Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, numa área de propriedade das Casas Anglo Brasileiras ? de São Paulo. Posteriormente parte desta área foi vendida ao Grupo Roderjan sendo desmembrada em 1974. Entretanto, a tomada de posse em definitivo de Brasnorte teve início em 1978 através da Colonizadora Brasnorte ? de Nelson Vetorello, que vendia lotes urbanos e rurais e adquiriu parte das terras que hoje constitui a zona urbana do Município e o antigo Grupo Roderjan, o qual era proprietário das terras, ficou com uma parte que foi transformada na Fazenda Cravari.

Os primeiros trabalhadores do nosso município vieram da região Oeste do Paraná, os quais, em sua grande maioria, residiam em cidades e zonas rurais que foram inundadas pelas águas do Rio Paraná, por ocasião do fechamento das comportas da Usina de Itaipu e, a partir daí brasileiros de diversas partes do país aceitaram a proposta de viverem em Brasnorte.

O nome sugestivo de Brasnorte teve origem na brasilidade de um povo que iria fazer vibrar a região. Nesse tempo acontecia a divisão de Estado, nascendo Mato Grosso do Sul e a decisão de fazer de Mato Grosso um grande Estado, norteava as atividades colonizadoras da empresa Brasil-Norte: BRASNORTE.

Quanto a colonização sabe-se que Adão Bueno chegou a 1o de agosto de 1978, inaugurando o lugar e Adão Passamani, técnico em agropecuária, assentou um acampamento na margem esquerda do Rio Cravari a 22 do mesmo mês, base de operação de uma estrada pioneira para Brasnorte. A 25 de outubro do mesmo ano, Luiz Barbosa chegou em Brasnorte disposto a se radicar e a prosperar no lugar.

As primeiras casas foram construídas com madeira subida em balsa pelo Rio do Sangue e Cravari, oriunda da serraria Adolfo Cortese.

A família Bianchini construiu a primeira serraria em Brasnorte, em 1979.

No mesmo ano, a 27 de maio, o padre José Mathias Orth, celebrou a primeira missa em Brasnorte. E o mesmo padre tomou a iniciativa de criar a primeira escola, numa garagem de carro, com 13 alunos. Pierina Dani Polinski foi a primeira Professora, a qual exercia todos os cargos da escola: professora, diretora, merendeira e servente.

A região de Brasnorte sempre pertenceu ao município de Diamantino e a Lei n º 4.239, de 4 de novembro de 1980, criou o Distrito de Brasnorte. Sua instalação foi executada pelo Juiz da Comarca de Diamantino, Dr. Manoel Ribeiro Filho, nas dependências da Escola Estadual Ewaldo Meyer Roderjan.

A 15 de dezembro de 1980, o Sr. Ezequias Vicente da Silva, foi nomeado Oficial do Cartório de Registro Civil e Tabelionato do novo Distrito.

A comunidade se movimentou e criou a Comissão Representativa do Povo de Brasnorte, que objetivava alcançar benefícios para o Distrito. Destas ações resultaram a Exatoria Estadual de Rendas, Escritório da EMATER, Unidade Postal, Posto de Saúde e outros bons frutos.

A 15 de novembro de 1982, foram realizadas eleições municipais em todo Estado e o Distrito de Brasnorte, demonstrando seu poderio político dentro da jurisdição do imenso município de Diamantino, elegeu para Vice-Prefeito, Sr. Ezequias Vicente da Silva.

Esta ação, verdadeiramente política, trouxe benefícios ao lugar, pois com a vice-prefeitura vieram o auxílio para instalação da rede elétrica, patrolamento de ruas através da DERMAT, arborização da Avenida Paraná - principal artéria do antigo distrito, construção de cinco escolas rurais e a instalação de uma sala cirúrgica para o Posto de Saúde.

O Distrito cresceu ordenadamente e novamente se uniu a comunidade, desta feita objetivando a emancipação política. A notável reunião ocorreu no interior do Salão Paroquial de Brasnorte, sob a liderança de Ezequias Vicente da Silva, na qual foi elaborado um projeto, com exposição de motivos para convencer o Parlamentar Estadual da viabilidade emancipatória do lugar.

A Lei n º 5.047, de 05 de setembro de 1986, de autoria dos Deputados Oscar Ribeiro, Roberto Cruz e Joaquim Sucena, criou o município

Fonte: Secretaria de Ação social do Município, IBGE
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BOM JESUS DO ARAGUAIA - MATO GROSSO

População 2012: 5.314
Área da unidade territorial (Km²): 4.274,205
Densidade demográfica (hab/Km²): 1,24
Gentílico: bom-jesuense

Histórico
O município de Bom Jesus do Araguaia foi criado através da lei nº 7.174, de 29 de setembro de 1999, de autoria do deputado Humberto Bosaipo e com território desmembrado dos municípios de Ribeirão Cascalheira e Alto Boa Vista.

Quando era distrito o deputado Bosaipo enviou projeto de lei nº 155/95 à Assembléia Legislativa onde, em sua justificativa, mostrava a urgência da criação da nova unidade municipal. ″... o movimento pela sua emancipação política cresce dia a dia com adesão de todas as forças políticas e sociais daquela comunidade".

Houve de fato uma forte manifestação comunitária em prol da emancipação. Um documento assinado por centenas de pessoas com firma reconhecida, encabeçada pelos líderes e endossada pelo povo apressou a decisão dos parlamentares mato-grossenses em criar esta nova unidade municipal.

No dia 2 de setembro de 1999, o desembargador Orlando de Almeida Perri, então presidente do TRE/MT, enviou ofício de nº 218/99 ao presidente da Assembléia, deputado José Riva, onde comunicava que aquele Tribunal havia homologado o resultado da consulta plebiscitária para a criação do município de São Bom Jesus do Araguaia, que havia ocorrido em 29 de agosto daquele mesmo ano ″... o qual foi favorável à emancipação da referida localidade", disse o desembargador.

A denominação Bom Jesus do Araguaia é homenagem ao santo padroeiro e à região onde está inserido o município - o Araguaia. Nas eleições municipais de 03 de outubro de 2000, a primeira do município, foi eleito o Sr. Marco Aurélio Fullin, como o primeiro prefeito da localidade.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Bom Jesus do Araguaia, pela lei estadual nº 7174, de 29-09-1999, desmembrado de Alto Boa Vista e Ribeira Cascalheira. Sede no atual distrito de Bom Jesus do Araguaia (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-2001.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE
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APIACÁS (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE APIACÁS


População 2012: 8.780
Área da unidade territorial (Km²): 20.379,906
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,42
Gentílico: apiacaense

Histórico
A denominação Apiacás, no plural, é de origem geográfica, em referência ao rio Apiacás e à serra dos Apiacás. Por convenção de antropólogos, ao se grafar nome de tribo ou nação indígena, nunca se usa o termo no plural, e sim no singular.

A denominação dada ao núcleo de origem do atual município de Apiacás, além da serra e do rio, também homenageia o povo indígena apiaká, de fala do tronco linguístico tupi, atualmente estabelecido na área indígena apiaká-kayabi, aldeia mairobi, no município de Juara. O povo apiaká aprecia a pintura corporal, notadamente a facial.

O território do povo indígena apiaká limitava-se com os povos munduruku, kayaby e rikbatsa. Por ser uma região extremamente bela, de recursos naturais infinitos, era muito disputada por estes povos.

Em 07 de julho de 1891, no auge da economia da borracha, o governador coronel João Nepomuceno de Medeiros Mallet criou no território do atual município uma agência de arrecadação fiscal.

A história da economia seringueira declinou. A colonização efetiva de Apiacás deu-se através da INDECO, empresa de Ariosto da Riva.

Em 06 de julho de 1988, pela lei estadual nº 5.322, foi criado o município com a denominação de Apiacás.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Apiacás, pela lei estadual nº 4978, de 30-04-1986, subordinado ao município de Alta Floresta.

Em divisão territorial datada de 1988, o distrito de Apiacás figura no município de Alta Floresta.

Elevado à categoria de município com a denominação de Apiacás, pela lei estadual 5322, de 06-07-1988, desmembrado do município de Alta Floresta. Sede no atual distrito de Apiacás, (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Município, IBGE
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ARENÁPOLIS (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ARENÁPOLIS

População 2012: 10.500
Área da unidade territorial (Km²): 416,448
Densidade demográfica (hab/Km²): 24,77
Gentílico: arenapolitano

Histórico
A movimentação garimpeira na região do ribeirão Areias, que deu nome ao município, é tão antiga quanto o desenvolvimento histórico de Diamantino. Remonta ao século XVIII.

A formação da cidade propriamente dita iniciou-se a partir de ações desencadeadas em 1936, quando garimpeiros devassaram a área da margem direita do rio Santana, abaixo da confluência com o ribeirão Areias, descobrindo formações favoráveis à cata do diamante. primeiras gemas às margens do Areias. Propagada a descoberta, afluíram à região novos garimpeiros.

Em face dos primeiros contingentes humanos se transferirem em massa para o local, logo se formou um arranchamento pioneiro, uma corrutela garimpeira a que se deu o nome de Areias, em referência ao ribeirão Areias.

Os primeiros ranchos foram construídos ao sabor dos acidentes naturais. Com o surgimento das primeiras casas comerciais, com novas construções não tão provisórias, houve uma sensível melhoria no arruamento urbano do povoado.

A lei estadual nº 704, de 15 de dezembro de 1953, criou o município. A denominação foi alterada para Arenápolis, por entenderem ser mais adequado. No entanto, não tiraram o sentido maior da origem do nome do município que é referência ao rio Areias.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Arenápolis, pela lei estadual nº 704, de 15-12-1953, desmembrado de Barra dos Bugres. Sede no atual distrito de Arenápolis (ex-povoado de Areias). Constituído do distrito sede. Instalado em 05-02-1954.

No quadro fixado para vigorar no período de 1954/1958, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2069, de 14-12-1963, é criado o distrito de Marilândia e anexado ao município de Arenápolis.

Pela lei estadual nº 3785, de 30-09-1976, é criado o distrito de Santo Afonso e anexado ao município de Arenápolis.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Arenápolis, Marilândia e Santo Afonso.

Pela lei estadual nº 5900, de 19-12-1991, desmembra do município de Arenápolis o distrito de Nova Marilândia (ex-Marilândia). Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5909, de 20-12-1991, desmembra do município de Arenápolis o distrito de Santo Afonso. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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ARIPUANÃ (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ARIPUANÃ

População 2012: 18.980
Área da unidade territorial (Km²): 24.612,987
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,76
Gentílico: aripuanense

História
Foi ponto de desbravamento na década de 40 pelo Projeto Rondon, e possui área territorial preservada em vários pontos, mas a exploração madeireira devastou boa parte da área do território do município.

Foi fundado e emancipado em 31 de dezembro de 1943 (véspera de ano novo de 1944), tendo sua área territorial inteiramente desmembrada do município de Santo Antonio do Rio Madeira (extinto em 1945 e incorporado ao município de Porto Velho-RO).

Até a criação dos municípios de Rondolândia e Colniza em 1998, possuia uma área de 65 936,9 km², até então uma das maiores áreas territoriais do Centro-Oeste. Com a criação desses municípios sua área diminuiu para 25 048,965 km².

A chegada de Getúlio Vargas ao poder com a Revolução de 1930, transformou o quadro administrativo do país, e uma dessas mudanças foi a nomeação de interventores para governar os Estados da federação, no período de 1930 até 1945. Diante desse quadro, Mato Grosso, teve vários interventores administrando o Estado, e um desses foi Júlio Strübing Müller, que realizou várias obras em Mato Grosso, inclusive a criação de vários municípios, entre eles Aripuanã.

O Interventor Julio Strübing Muller, formou o novo quadro territorial do Estado de Mato Grosso, a partir da publicação no Diário Oficial do Estado.

Publica o diário oficial do Estado o decreto-lei nº 545, de 31 de dezembro de 1943, que fixa o novo quadro territorial do Estado (...) pelo decreto-lei 545, que fica o Estado dividido, quanto à organização judiciária, em 15 comarcas, e 23 termos, e quanto à organização administrativa em 23 municípios (...) três distritos passaram a municípios: Barra do Bugres, Ribas do Rio Pardo( ex- Rio Pardo) e Aripuanã, este último no extremo norte do Estado.

Segundo o autor Pe. José de Moura e Silva, em sua pesquisa sobre a Genealogia dos Municípios de Mato Grosso, existem alguns dados sobre a criação do município de Aripuanã de suma importância para o nosso trabalho, ele descreve:

O decreto-lei 545, de 31 de dezembro de 1943, cria Aripuanã, tornando-o desmembrado de Alto Madeira, município com denominação alterada do antigo Santo Antônio do Madeira. O Estado de Mato Grosso firmava, formalmente, a jurisdição sobre a região. Entretanto, já antes, fora criado o Território Federal de Guaporé (Decreto-lei Federal 5812, de 13 de dezembro de 1943). Mato Grosso administrava medidas transitórias. Legalmente, no ato de criação do Território Federal de Rondônia, a jurisdição sobre o Distrito de Aripuanã voltava à fonte de Villa Bella da Santíssima Trindade, agora com a denominação alterada para Mato Grosso. A extinção de Alto Madeira em favor de Porto Velho cede lugar a Mato Grosso, tornando agora o município gerador.

As pesquisas sobre Aripuanã, ainda estão longe de terminar, buscar no passado essas informações é reviver a memória daqueles que fundaram e construíram com muito sofrimento, a história desse município, que acolheu e ainda acolhe pessoas de várias regiões de nosso país.

A partir de dados extraídos de documentos da Secretaria de Educação, vamos informar alguns aspectos relevantes desse município.

O município de Aripuanã foi criado em 31 de dezembro de 1943, mas durante muitos anos ficou à margem da movimentação do Estado de Mato Grosso, vivendo mais na dependência de Manaus-AM.

Tendo em vista o momento histórico no qual foi criado, caracterizado por total ausência de infra-estrutura e baixíssima densidade demográfica, registra-se que da década de 60 até 1985, os prefeitos foram nomeados pelo Governo do Estado e residiam em Cuiabá ou em outros Municípios e se deslocavam, intermitentemente, até Aripuanã para desempenhar suas funções político-administrativas.

O primeiro prefeito, nomeado para esta função, pela sua grande experiência como funcionário da Delegacia fiscal do Norte do Alto Madeira, foi Salustiano Alves Correa, que navegou pelo Rio Marmelo, a procura de um lugar para a fundação da sede municipal. Entretanto, ao transportar a Cachoeira Paricá, acidentou-se vindo a falecer no local.

O primeiro lugar escolhido para a instalação da sede municipal foi Angustura, à margem esquerda do rio Ji-Paraná ou Machado. Mas não foi possível assentar a sede ali, porque pertencia ao Território de Guaporé (atual Estado de Rondônia). Posteriormente, exploraram outras áreas, optando finalmente pelo entreposto seringueiro de Panelas, a margem direita do Rio Roosevelt, a 180Km da divisa de mato Grosso com Amazonas, para instalara a sede do município, Aripuanã (que anos mais tarde é transferida para as margens do Rio Aripuanã).

Por volta de 1966, após 23 anos da sua criação, quando a administração municipal, por incentivos político funcionava em Cuiabá e não mais no amazonas, o governador Pedro Pedrossian resolveu integrar Aripuanã à vida política e econômica do Estado. Para levar avante seu projeto, designou para prefeito Amauri Furquim, experiente piloto de táxi aéreo, profundo conhecedor dos sertões. Foi esse prefeito quem escolheu o novo local e providenciou a transferência da sede do município, de Panelas paras as margens do Rio Aripuanã, junto às belíssimas cachoeiras Dardanellos e Andorinhas, onde foi aberto uma pequena pista de pouso, para de vez em quando dar a mínima assistência aos moradores da localidade, que eram constituídos de seringueiros em sua totalidade. Para chegar ao local escolhido, foi necessário 3 meses de viagem, partindo de Cuiabá, viajando por terra, enfrentando todo tipo de adversidade que se possa imaginar.

Apesar da criação e instalação de uma sede, a administração municipal continuou funcionando em Cuiabá, ainda por mais 12 anos, vindo a ser transferida apenas no último ano do mandato do então prefeito Sebastião Otoni de Carvalho, em 02/12/78, fato histórico que marca, também, a ligação por rodovia (MT-170) com o resto do país. Aripuanã contou ainda com mais dois prefeitos nomeados: Antonio Paulo da Costa Bilego e José Idalberto da Cunha.Com a abertura de estradas, intensifica-se o processo de povoamento, e Aripuanã conhece um outro momento histórico, o de ter seus prefeitos eleitos.

A primeira eleição ocorreu em 1985, sendo eleito prefeito o Sr. Almiro Petersen Willig, comerciante proveniente de Santa Catarina. O segundo prefeito eleito em 1988 foi o empresário também de Santa Catarina o Sr. Darcy Vaz Laux. Na terceira eleição em 1993, foi eleito para prefeito o Sr. Alceu Antonio Veronese, comerciante, proveniente do rio Grande do Sul. Na quarta e quinta eleição- 1997 e 2000, foi eleito para prefeito o médico, proveniente de Goiás, Dr. Agostinho Carvalho Teles. E na sexta eleição em 2004, temos como atual prefeito o Sr. Ednilson Luiz Faitta, empresário, proveniente de Santa Catarina.

O município de Aripuanã, atualmente tem uma área de 24.603,13Km2, no passado chamou a atenção pela sua dimensão territorial, que em 1943, ao ser criado, passou a ser um dos maiores municípios do mundo com uma área de 145.510Km2, abrangendo os territórios dos atuais municípios de Alta Floresta, Apiacás, Nova Bandeirante, Castanheira, Cotriguaçú, Juina, Juruena, Nova Monte Verde, Paranaíta, Rondolândia e Colniza.

Atualmente, carrega poucas características dos difíceis anos passados, sendo considerado um ótimo lugar para se viver, registrando um grande desenvolvimento sócio-econômico e reconhecidas melhorias de infra-estrutura básica, principalmente, na saúde, na educação e estradas.

Sua base econômica esta alicerçada na indústria extrativa, principalmente a madeireira, na agropecuária e no turismo ( em desenvolvimento) pois temos belíssimas cachoeiras em nosso município.

A origem do nome Aripuanã é indígena Apiacá, que significa Água de Pedra.

O município se localiza ao noroeste do Estado de Mato Grosso. altitude de 240 metros, temperatura média é de 26º C, o clima é equatorial quente e úmido. A vegetação predominante é floresta amazônica. O tipo de solo é argilo-arenoso. Os principais rios são: Aripuanã, Roosevelt, Guariba, Canamã, Capitari, Furquim e Rio Branco.

Geografia
Localiza-se a uma latitude 10º10'00" sul e a uma longitude 59º27'34" oeste, dentro da Amazônia, estando a uma altitude de 105 metros. Sua população estimada em 2004 era de 17 759 habitantes.

Possui belíssimas cachoeiras, vegetação densa na margem norte do rio Aripuanã e fartura de peixes. As cachoeiras de Andorinhas e Dardanellos são pontos turísticos imperdíveis para quem visita a região. Possui balneários para banho e escorregadores naturais onde não só as crianças se divertem, mas os adultos também.

Está distante de Cuiabá 900 km, e possui vôos diários desde agosto de 2007, pois a implantação da hidrelétrica Dardanellos pela Eletronorte movimentou novamente a economia da cidade, bem como a chegada de mineradoras na região.

Fonte: Secretaria de ação social da Prefeitura Municipal, IBGE
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ALTO TAQUARI (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALTO TAQUARI

População 2012: 8.160
Área da unidade territorial (Km²): 1.416,528
Densidade demográfica (hab/Km²): 5,70
Gentílico: taquariense

Histórico
A primeira denominação da localidade foi Cabeceira, após alguns anos, passou a ser chamada de Taquari em referência à nascente do rio Taquari, que fica muito próxima à sede municipal.

Povos indígenas, antigos habitantes da área, usavam a haste da taquara, abundante na região do rio Taquari, para fabricar cachimbos e flechas. A denominação Alto Taquari foi escolhida através da Associação de Amigos, depois de ampla discussão com os moradores da cidade. Cogitou-se, também, a possibilidade do nome da cidade ser São José do Taquari, em homenagem ao santo padroeiro São José, e ao rio Taquari.

A cabeceira do ribeirão Furnas, tributário do rio Taquari, que contribui para a Bacia do Prata, é o ponto mais meridional de Mato Grosso.

Em 07 de maio de 1938, foi criado o distrito policial de Alto Taquari, e o distrito de Paz, em 17 de outubro de 1958. No dia 13 de maio de 1986, pela Lei nº 4.993, foi criado o município de Alto Taquari.

Gentílico: taquariense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Taquari (ex-povoado), pela lei estadual nº 1118, de 17¬-10-1958, subordinado ao município de Alto Araguaia.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Taquari figura no município de Alto Araguaia.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.

Elevado à categoria de município com a denominação de Alto Taquari, pela lei estadual nº 4993, de 13-05-1986, desmembrado do município de Alto Araguaia. Sede no atual distrito de Alto Taquari. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica distrital
Taquari para Alto Taquari, alterado pela lei estadual nº 4993, de 13-05-1986.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE
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ALTA FLORESTA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALTA FLORESTA

População 2012: 51.230
Área da unidade territorial (Km²): 9.212,450
Densidade demográfica (hab/Km²): 5,34
Gentílico: alta-florestense

Histórico
A cidade de Alta Floresta foi fundada pelo colonizador Ariosto da Riva, apelidado pelo jornalista David Nasser de "O Último Bandeirante", por ter a ousadia de penetrar na floresta amazônica e implantar um projeto de colonização.

Naquele tempo, abrir estradas era um ato de coragem e determinação, o trabalho marchava lento, enfrentando árvores gigantes de angelins, mogno, castanha-do-pará dentre outras. Em maio de 1976, três anos após o começo da abertura da estrada, é que se acabou de desmatar a primeira clareira onde a cidade de Alta Floresta iria ser construída.

O nome de Alta Floresta deu-se em função da própria natureza da região, com mata alta e densa, já que o local se encontrava na região da Amazônia mato-grossense.

Empresa de caráter privado, o chefe, Ariosto da Riva sempre dava a última palavra. Mas pela prática de colonizações, Riva se fazia assessorar por pessoas tarimbadas em serviços de emergência e imprevistos. Os apodos altissonantes dados a Riva provinham do projeto duplo: ao mesmo tempo colonizar e pesquisar a Amazônia. Para o êxito da colonização eram necessários conhecimentos cabais da natureza local, a fim de lhe tirar o máximo proveito. Enquanto abria espaço para o estabelecimento de infraestrutura, abria também canteiro de pesquisas agrícolas.

O município foi criado a 18 de dezembro de 1979, através da Lei Estadual nº 4.157. Em 3 de junho de 1980, o Presidente da República, João Figueiredo, visitou Alta Floresta e escutou de Ariosto da Riva a seguinte frase "...Alta Floresta terá o direito de se orgulhar por ter sido a cidade que em tempo recorde - apenas quatro anos - se tornou município, fato esse certamente único na história do País".


Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Alta Floresta, pela lei estadual nº 3921, de 19-09¬1977, subordinado ao município de Aripuanã.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Alta Floresta, figura no município de Aripuanã.

Elevado à categoria de município com a denominação de Alta Floresta, pela lei estadual nº 4157, de 18-12-1979, desmembrado do município de Aripuanã. Sede no atual distrito de Alta Floresta. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-02-1981.

Pela lei estadual nº 4352, de 04-10-1981, é criado o distrito de Paranaíta e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 4983, de 30-04-1986, é criado o distrito de Nova Bandeirantes e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 4978, de 30-04-1986, é criado o distrito de Apiacás e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 5004, de 13-05-1986, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Paranaíta. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5111, de 09-04-1987, é criado o distrito de Carlinda e anexado ao município de Alta Floresta

Pela lei estadual nº 5113, de 09-04-1987, é criado o distrito de Alto Paraíso e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 5122, de 18-05-1987, é criado o distrito de Monte Verde e anexado ao município de Alta Floresta

Pela lei estadual nº 5322, de 06-07-1988, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Apiacás. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído é constituído de 5 distritos: Alta Floresta, Alto Paraíso, Carlinda, Monte Verde e Nova Bandeirantes.

Pela lei estadual nº 5903, de 20-12-1991, desmembra do município de Alta Floresta o distrito Nova Bandeirantes. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5915, de 20-12-1991, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Monte Verde. Elevado à categoria de Nova Monte Verde.

Pela lei estadual nº 6594, de 19-12-1994, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Carlinda. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Alta Floresta e Alto Paraíso.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Município,IBGE
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ÁGUA BOA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ÁGUA BOA


População 2012: 21.210
Área da unidade territorial (Km²):  7.537,949
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,77
Gentílico: água-boense

Histórico
Água Boa recebeu este nome no período da abertura da BR-158, que corta a região. Ao canalizar um córrego, fazendo a água passar pela frente de seu rancho, às margens da estrada em construção. Sr. Manoel utilizava-se do recurso de canalização de água para uso doméstico e para a criação de galinhas, porcos e gado.

Com o tempo, o Sr. Manoel passou a oferecer sua residência aos viajantes que por ali demandavam, mais por ser a única opção de hospedagem do que pela vocação comercial do bom homem.

O local passou a ser conhecido como Pousada dos Viajantes, e o dono do lugar passou a ser conhecido como Mané da Água Boa, em referência à excelente qualidade da água oferecida aos hospedes.

A estalagem foi sendo ampliada e melhorada, tornando-se um bom comércio, inclusive, com posto de combustíveis. Todas as pessoas que demandavam a essa região conheciam a pousada e comércio do Mané da Água Boa.


Desta forma, o lugar passou a ser conhecido regionalmente, sendo referência obrigatória aos que viajavam pelas bandas dos atuais municípios de Água Boa e Canarana.

Na década de setenta um grande fluxo migratório atingiu a região, ocupando e preenchendo grandes vazios demográficos, dando importância econômica e geográfica ao lugar, permitindo, inclusive, a inclusão de seu nome em mapas cartográficos de Mato Grosso.

A fundação oficial do núcleo deu-se em 9 de julho de 1976. O município foi criado a 26 de dezembro de 1979, pela Lei Estadual

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Água Boa, pela lei estadual 4166, de 26-12-1979, desmembrado do município de Barra do Graças. Sede no atual distrito de Água Boa. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-01-1981.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 3 distritos: Água Boa, Jangada e Serrinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE

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CUIABÁ - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE CUIABÁ, CAPITALDE MATO GROSSO


População 2012: 560.120
Área da unidade territorial (Km²): 3.362,755
Densidade demográfica (hab/Km²): 163,88
Gentílico: cuiabano (papa peixe)

Histórico
Sobre a origem do nome do Município, diz Carlos Drumond concordar com os jesuitas, quando admitem ser o topônimo oriundo do tupi. Segundo ele, Cuiabá derivar-se-ia de Icúia, espécie de flecha para pesca, feita de cana brava e pá, partícula locativa: lugar, pouso. Icuiapá designaria, por conseguinte, lugar onde se faz alguma coisa.

O profundo conhecimento da língua indígena dá ao Padre Albisetti, a certeza de ser este o significado de Cuiabá: lugar em que os bororós costumavam pescar com a icúia.

A fundação da cidade é uma conseqüência do arrojo dos bandeirantes paulistas que, empenhados a princípio na captura de índios para os trabalhos da lavoura, e atraídos depois pelas minas de ouro e diamantes, vieram a desbravar os sertões brasileiros.

É incerto o nome do primeiro chefe bandeirante que visitou o Estado. Consta, no entanto, ter sido o valente Manoel Corrêa, seguido de outros não menos ousados, como Antônio Pires de Campos e Pascoal Moreira Cabral.

Segundo José Barbosa de Sá, na "Relação das Povoações de Cuiabá e Mato Grosso", foi Antônio Pires de Campos o primeiro a alcançar a chapada cuiabana.

Coube, porém, a Pascoal Moreira Cabral, imprimir novo rumo ao nomadismo bandeirante, quando, partindo de Araritaguaba, em 1716, teve conhecimento, através de Antônio Pires de Campos, da existência de aldeamentos de índios coxiponés. Arribou até o afluente do Cuiabá, a que denominavam Coxipó, em cujo leito descobriu, por acaso, o ouro, em meio aos cascalhos. Repentinamente transformou-se o "modus vivendi" dos bandeirantes, que não mais andariam exclusivamente à caça de silvícolas.

Mais tarde abandonaram o arraial, em que de início se estabeleceram, surgindo o da "Forquilha", com a sua primeira igreja, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha de França. Celebrou a primeira missa o Padre Jerônimo Botelho.

Nesse local, a 8 de abril de 1719, convocados os homens de bem, lavrou-se o têrmo de fundação do arraial, sendo Pascoal Moreira Cabral nomeado guarda-mor regente. Seguiu, na ocasião, para São Paulo, o Capitão Antônio Antunes Maciel, incumbido de levar as amostras do ouro encontrado ao Governador da Capitania, D. Pedro de Almeida Portugal.

A mudança de Cuiabá para o sítio atual se deve ao sorocabano Miguel Sutil de Oliveira, João Francisco Barbado e seus companheiros, que chegaram até à embocadura do córrego "Prainha" onde, guiados pelos aborígines, encontraram maior abundância do precioso metal. Estabeleceram-se nas fraldas da elevação de Nossa Senhora do Rosário, na "Lavra do Sutil", hoje Cuiabá, atraindo os moradores da antiga povoação.

O afluxo de gente a esse novo Eldorado foi extraordinário e, apesar das dificuldades de comunicação, espantoso foi o seu desenvolvimento. Tanto que, em 1° de janeiro de 1726, o Capitão-General de São Paulo, Rodrigo Cesar de Menezes, mandou erigir em vila o povoado, sob a invocação de Nosso Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Difícil se tornava à Capitania de São Paulo a administração dos distritos de Cuiabá e Mato Grosso, que foram por fim desanexados, por Alvará de 9 de maio de 1748, por força do qual se criava a Capitania de Mato Grosso e Cuiabá. Foi seu primeiro governador D. Antônio Rolim de Moura Tavares, que ali aportou em 1751, com a recomendação de transferir para Mato Grosso a sede do governo. Mais tarde, em 19 de março de 1752, foi erigida em capital a recém-fundada Vila Bela da Santíssima Trindade.

Dada a sua posição geográfica central, Cuiabá conservou sua hegemonia, apesar de destituída dos foros de capital. Elevada à categoria de cidade, em 17 de setembro de 1818, passou a Capital em 1825, porém, só em 19 de agôsto de 1835 foi confirmada a predominância política que historicamente lhe cabia. A sobrevivência de Cuiabá é verdadeiro milagre de resistência e combatividade do seu povo contra todos os fatores adversos que a empolgaram, até o advento da sua atual transformação em metrópole progressista.

Sua evolução sócio-econômica foi tolhida durante mais de um século por agitações internas e dificuldades de toda a espécie, das quais a menor era a distancia que a separava da capital do País. O problema de comunicação só foi solucionado em 1857, com a chegada do primeiro navio a vapor, sob o comando de Antônio Cláudio Soído.

Gentílico: cuibano (papa peixe)

Fonte: IBGE
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