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POMPEU, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE POMPEU (MG)

POMPEU, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE POMPEU (MG)
População 2016: 30.200
Área da unidade territorial (Km²): 2.551,072
Densidade demográfica (hab/Km²): 11,41
Gentílico: Pompeano

História de Pompeu

Pompeu surgiu em 1784, o Capitão Inácio de Oliveira Campos e sua esposa D. Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco mudaram-se para a Fazenda do Pompéu, região hoje conhecida por ″Pompéu Velho″. Devido à paralisia de seu marido, D. Joaquina assumiu a gerência dos negócios e se destacou, sendo por todos chamada de ″D. Joaquina do Pompéu″.

Os limites da então fazenda eram aproximadamente os mesmos do atual município de Pompéu.

A cidade originou-se do arraial de Buriti da Estrada, cujo nome é devido a um pequeno buritizal à margem da antiga estrada Real dos Montes Claros para Pitangui. Por ali passavam as boiadas. Os vaqueiros pousavam no ″Santo Antonio da Estrada″ hoje Curvelo, e de lá vinham procurando o ″ Buriti da Estrada″.

Em 1840 já se achava bastante desenvolvido o arraial, pois Joaquim Cordeiro Valadares, genro de D. Joaquina teve a iniciativa de construir a primeira igreja, transferida da fazenda do Pompeu, e que até hoje ainda existe (não mais): a capela do ″cemitério velho″.

Nesta mesma época, aquele cidadão, que deve ser considerado o benemérito n 1 da cidade, doou a primeira área de terras, para a construção de casas, e por conseguinte, para o desenvolvimento do arraial. Este gesto foi mais tarde, por ocasião da divisão da fazenda do ″Quati″ imitado por diversos condôminos.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Conceição do Pompéo, pela Lei Provincial nº 1378, de 14-11-1866, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Pitangui.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Conceição do Pompéo, figura no município de Pitangui.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.

Pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Conceição do Pompéo tomou a denominação de Pompeu.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito Pompeu (ex-Conceição do Pompéo).

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Pompeu, pelo Decreto Lei Estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Pitangui.

Sede no antigo distrito de Pompeu. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede.

Pela Lei nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Silva Campos (ex-povoado de Buritizal) e anexado ao município de Pitangui.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Pompeu e Silva Campos.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital

Conceição de Pompéo para Pompeu, alterado pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923.

Fonte: www.megatimes.com.br
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MURIAÉ, MUTUM E MUZAMBINHO - MINAS GERAIS

Muriaé, Mutum e Muzambinho - Minas Gerais

MURIAÉ-MG
MURIAÉ-MINAS GERAIS
 Muriaé

MUTUM-MG
MUTUM-MINAS GERAIS
 Mutum

MUZAMBINHO-MG
MUZAMBINHO-MINAS GERAIS
 Muzambinho
www.megatimes.com.br
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CARMO DA PARANAÍBA, CATAGUASES, CAXAMBU E CONGONHAS

CARMO DA PARANAÍBA, CATAGUASES, CAXAMBU E CONGONHAS

CARMO DO PARANAÍBA
 CARMO DO PARANAÍBA
 CARMO DO PARANAÍBA

CATAGUASES
 CATAGUASES
 CATAGUASES

CAXUMBUCAXUMBU
 CAXUMBU

CONGONHASCONGONHAS
 CONGONHAS

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VÁRZEA DA PALMA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VÁRZEA DA PALMA

População 2013: 36.800
Área da unidade territorial (Km²): 2.220,276
Densidade demográfica (hab/Km²): 16,13

Histórico
Em meados do século XIX surgiu às margens do Rio das Velhas o lugarejo de Porto da Palma, local onde havia uma balsa que fazia a travessia dos tropeiros que vinham de Curvelo (MG) rumo a Montes Claros(MG). O nome Porto da Palma foi dado devido ao local ser muito plano e cheio de palmeiras, além de possuir várias espécies de pinhas e samambaias que davam uma beleza natural ao lugar.

Com a vinda da Estrada de Ferro rumo a Pirapora, no início do século XX, houve um problema com a construção da estação em Porto da Palma, e em decorrência desse empecilho resolveram mudar o local da estação para uma planície ao lado da estrada dos tropeiros que seguiam à Goiás, onde hoje ainda existe o prédio da Estação.

A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil aconteceu no dia 1º de fevereiro de 1910. Tal ato impulsionou a migração dos moradores de Porto da Palma para o local e assim formou-se a Vila que atendeu durante 2 anos pelo nome de Vargem das Palmas.

Em 1928 já com o surgimento dos primeiros veículos, foi necessário a construção da ponte sobre o Rio das Velhas. Ela foi edificada com cimento da Inglaterra, que veio em barricas de madeira. Com a construção da ponte foi desativada a Balsa de Porto da Palma e o lugar passou a ser chamado de Palma Velha.



Gentílico: Varzeapalmense

Formação Administrativa
Em 27 de dezembro de 1948, o lugarejo foi elevado à condição de Distrito de Pirapora pela Lei nº 336.

Pelo Decreto-lei nº 1.039, Várzea da Palma foi elevada à condição de cidade. O ato foi decretado pelo Governador do Estado de Minas Gerais, em 12 de dezembro de 1953.

O nome de Várzea da Palma foi dado devido às planícies, às vargens e palmeiras nativas que haviam no local.

O município possui um distrito chamado Barra do Guaicuí.

Fonte: Vieira Neto, Moisés. Monografia de Várzea da Palma. 2.ed.
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TURMALINA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TURMALINA

População 2013: 18.165
Área da unidade territorial (Km²): 1.153,109
Densidade demográfica (hab/Km²): 15,66

Histórico
Segundo a tradição, os primeiros primitivos habitantes do município foram os bandeirantes paulistas, tendo a frente Sebastião Leme do Prado por volta de 1750/1760, devido a descoberta e exploração de ouro, ás margens do rio Araçuai.

Em decorrência da falta de alimentos para os mineradores, muitos dos colonos das minas se dedicaram á lavoura rural e foram estabelecendo ás margens do rio Araçuai, Ribeirão do Lourenço e rio Itamarandiba, respectivamente; e como ficaram muito distante da Vila, levantaram em alguns destes lugares várias capelas fora do povoado para o seu recurso espiritual, cuja a fé jamais abandonavam.

A formação do arraial de Nossa Senhora da Piedade resultou da construção de uma capela em honra de Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem, conforme lenda corrente entre os moradores, teria sido encontrada no próprio local. Fundado por volta de 1750/1760 o arraial da Piedade teve como primeiros moradores os fazendeiros Luiz Machado, João Cordeiro e Canuto Quaros, que ali se fixaram com o objetivo de dedicar-se á agricultura e a criação de gado. Deve-se a esses pioneiros a construção da capela que resultou na formação do arraial de Nossa Senhora da Piedade.

A povoação de piedade era uma região essencialmente agrícola, sendo os principais produtos cultivados: milho, feijão e algodão. Os habitantes locais comercializavam seus produtos com os garimpeiros de Minas Novas, Água Suja e etc.



Gentílico: Turmalinense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Piedade, pela lei n° 148, de 03-04-1840, pertencente ao município de Minas Novas.

Sua denominação foi alterada posteriormente, pela lei estadual n° 843, de 07-10-1923, passando- se a chamar Turmalina.

Pela lei n° 336, de 27-12-1948 passou a condição de cidade, compreendendo os distritos de Turmalina, Caçaratiba e Veredinha, desmembrados então do município de Minas Novas.

Pela lei estadual n° 12.030, de 21-12-1995 o distrito de Veredinha é elevado a condição de cidade, desmebrado então do município de Turmalina.

O município é constituido de 2 distritos: Turmalina e Caçaratiba.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

População
De acordo com os dados IBGE 2000, a população rural era de 5.497 habitantes e urbana de 10.158, totalizando 15.655 habitantes. Segundo os dados do IBGE 2007 o município possui na cidade (sede): 5.479 homens e 5.538 mulheres; no distrito de Caçaratiba possui na área urbana: 423 homens e 411 mulheres e na área rural: 174 homens e 140 mulheres, totalizando no distrito 1.148 habitantes. Em todo o município existem 17.219 habitantes, sendo que totalizam na área urbana: 5.902 homens e 5.949 mulheres e na área rural: 2.824 homens e 2.544 mulheres.

Fonte: IBGE
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UBÁ (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE UBÁ

População 2013: 106.500
Área da unidade territorial (Km²): 407,452
Densidade demográfica (hab/Km²): 249,16

Entre fins do século XVIII e princípios do XIX, entrando em decréssimo o rendimento das lavras de Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração de ouro da então capitania de Minas Gerais, muitas famílias dali se retiraram, dirigindo-se para as regiões banhadas pelos rios Turvo, Xopotó, Pomba e outros, cujas terras, ainda devolutas, eram de grande fertilidade e prometiam larga compensação ao trabalho agrícola. Aí estabeleceram posses e fundaram fazendas que logo prosperaram, dando origem à formação de núcleos de população, hoje cidades florescentes, entre elas a atual cidade de Ubá. A região era habitada pelos índios Croatas e Puris, que investiam frequentemente contra as povoações nascentes, sendo criada, com o fim de protegê-las contra os ataques do gentio, a Junta de Colonização dos Índios e Navegação do Rio Doce, depois Junta da Conquista e Civilização dos Índios, que tinha, entre outros encargos, os de levantar igrejas e encontrar eclesiásticos para a educação dos silvícolas. Para o serviço dessa Junta, foram organizadas sete Divisões Militares, sob a direção geral do capitão Guido Tomás Marlieri, que estabeleceu o seu quartel de comando na Fazenda Guidoval, situada em região hoje pertencente ao atual município do mesmo nome. Dali desenvolveu ele grande atividade na colonização e catequese dos índios em toda a região, verificando-se com isto o rápido desenvolvimento das povoações, tal como ocorreu com a que se formou à margem do rio Ubá, do distrito de São João Batista do Presídio, hoje Visconde do Rio Branco. Em 1815, por Carta Régia de 3 de novembro, foi atendido um pedido de moradores da povoação para que fosse ali fundada uma capela, sob a invocação de São Januário. Não ficou, porém, registrada a data de sua construção, sabendo-se somente que em 1823 já estava construída, pois consta dos registros a visita que lhe fez em junho desse ano o Bispo de Mariana, D. Frei José da Santíssima Trindade. Os doadores do patrimônio foram o capitão-mor Antônio Januário Carneiro e sua mulher, D. Francisca Januário de Paula Carneiro, os quais mandaram vir do Guarapiranga, hoje Piranga, a imagem do padroeiro. Em torno da capela desenvolveu-se rapidamente a povoação, que foi elevada à frequesia, com o nome de São Januário de Ubá, pertencente ao município de São João Batista do Presídio, pela lei pronvincial nº 209, de 7 de abril de 1841. Pela lei nº 654, de 17 de junho de 1853, foi transferida a sede do município de São João Batista do Presídio para São Januário de Ubá, que recebeu os foros de vila, instalada a 12 de maio de 1854. Pela lei nº 806, de 3 de julho de 1857, foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Ubá. Suprimido mais tarde o município pela lei nº 1573, de 22 de julho de 1868, foi restaurado 3 (três)anos depois, pela lei nº 1755, de 30 de março de 1871, que restabeleceu o primitivo nome de São Januário de Ubá. Em 1911, apresentava-se o município com o nome novamente simplificado de Ubá, composto de seis distritos, que eram, além do da sede, os de Tocantins, Sapé, Marianas, Rodeiro e Divino. Pela lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, perdeu o distrito de Marianas, transferido para o município de Visconde do Rio Branco, e adquiriu o de Conceição do Turvo, desmembrado do município de Piranga. Pelo Decreto lei nº 148, de 17 de dezembro de 1938, foram desmembrados o distrito de Conceição do Turvo, elevando o município com o nome Senador Firmino, e uma parte do distrito de Rodeiro, incorporada ao distrito de Astolfo Dutra. Pelo Decreto-lei nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Sapé teve mudado o seu nome para Guidoval, sendo depois elevado a município, assim como Tocantins, pela Lei nº 336, de 27 de dezembro de 1948, que os desmembrou do município de Ubá, adquirindo este pela mesma lei outro distrito, criado com sede no povoado de Conventos e com o nome de Ubari. Finalmente, pela lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, foi criado o distrito de Diamante de Ubá, com território demembrado do de Rodeiro, ficando assim o município composto de cinco distritos: Ubá, Diamante de Ubá, Divino de Ubá, Rodeiro e Ubari. A comarca de Ubá foi criada pela Lei pronvincial nº 2212, de junho de 1876, compreendendo o território do próprio município e posteriormente os de Guidoval, Rodeiro e Tocantins, a partir de sua elevação a município.


Em 30.12.1962, pela lei nº 2 764, os distritos de Divino de Ubá e Rodeiro, alterando o nome do primeiro para Divinésia, foram elevados à categoria de município. Pela Lei nº 8.258, de 08.10.1982, foi criado o distrito de Miragaia.. Conta hoje o município com quatro distritos: Ubá, Diamante de Ubá, Miragaia e Ubari. E a comarca compreende os seguintes municípios: Ubá, Divinésia, Guidoval, Rodeiro e Tocantins.

Origem do topônimo: A origem de ?Ubá?, no idioma Tupi-Guarani, significa ?canoa?, porém, o nome, segundo a tradição, adveiu da gramínea (tipo cana) de folha estreita e longa, utilizada para feitura de cestos, gaiolas, etc., comumente conhecida pelo nome de Ubá, que se encontrava, abundantemente, nas margens do rio que atravessa a cidade.

Gentílico da cidade: Ubaense

Situado na Microrregião de Ubá, na Mesorregião da Zona da Mata, com 407,7 km2 de área, limita-se com os municípios de Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guidoval, Pirauba, Rodeiro, Senador Firmino, Tocantis e Visconde do Rio Branco.

Altitude na sede municipal(Praça São Januário)= 338 metros

Fonte: Informações Básicas(IBGE)
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TEÓFILO OTONI (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TEÓFILO OTONI



População 2013: 141.700
Área da unidade territorial (Km²):  3.242,263
Densidade demográfica (hab/Km²): 41,56
Gentílico: Teófilo-otonense

Histórico
Os primeiros habitantes das terras do Município de Teófilo Otoni foram indígenas descendentes dos Tapuias. Em 1922 havia uma derradeira taba de índios Machacalis, localizada nas nascentes do Ribeirão Imburanas, habitada por quinze a dezoito famílias. Sua origem se deve à criação da Companhia de Comércio e Navegação do Rio Mucuri, fundada pelo grande brasileiro Teófilo Otoni, com o objetivo de estabelecer comunicação mais fácil entre o nordeste de Minas e o Rio de Janeiro, por via fluvial e terrestre, e, posteriormente, o estabelecimento de um porto de mar para o escoamento da produção da Provincial.

A abertura de estradas, o estabelecimento da navegabilidade do Rio Mucuri, em cuja rota a Campanhia estabelecia pontos de colonização, e a vinda de numerosos colonos portugueses, holandeses, belgas, franceses, chineses e alemães marcaram o início do desenvolvimento de Teófilo Otoni. Dos colonos que ali chegaram, somente os alemães se fixaram. Até fins de 1858 o número de colonos já ascendia a 2091 na localidade então denominada Filadéfia.

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia, pela lei provincial nº 808, de 03-06 ou 03-07-1857, confirmada sua criação pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Minas Novas.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Teófilo Otoni, pela lei provincial nº 2486, de 09-11-1878, desmembrado de Minas Novas. Sede na povoação de Nossa Senhora da Conceição de Filadélfia. Instalado em 25-03-1881.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Teófilo Otoni é constituído de 10 distritos: Teófilo Otoni, Aimorés, Concórdia, Itambacuri, Itaipé, Pampan, Poté, Malacacheta, Setubinha e Urucu.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município de Teófilo Otoni permanece constituído dos 10 distritos: os mesmos citados na divisão de 1911.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Itambacuri. Elevado à categoria de município. A mesma lei acima citada desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Malacacheta e Setubinha. Para formar o novo município de Malacacheta. Ainda pela mesma lei o distrito de Pampan passou a denominar-se Águas Belas e o distrito de Aimorés a denominar-se Indiana.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7distritos: Teófilo Otonili, Indiana, ex-Aimorés, Concórdia, Itaipé, Águas Belas, ex-Pampan, Poté e Urucu.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Poté e Ladainha, ex-Concórdia. Para formar o novo município de Poté, a mesma lei desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de CarlosChagas, ex-Urucu e Águas Belas. Para formar o novo Município de Carlos Chagas, ainda sob a mesma lei são criados os distritos de Jardinópolis, Marambainha e Pavão e anexados ao município de Teófilo Otoni.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otoni, Itaipé, Jardinópolis, Marambainha e Pavão.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Itaipé e Marambainha. Para formar o novo município de Novo Cruzeiro, no mesmo decreto acima são criados os distritos de Crispim Jaques, Frei Gonzaga e Pedro Versiani e anexados ao município de Teófilo Otoni. E ainda Sob este mesmo decreto, o distrito de Jardinópolis passou a denominar-se Topázio.

No quadro anexo para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani, Pavão e Topázio ex-Jardinópolis.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Pavão. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otono, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani e Topázio.

Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, são criados os distritos de Mucuri e Rio Pretinho e anexado ao município de Teófilo Otoni.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 7 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio.

Pela lei estadual nº 10703, de 27-04-1992, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Novo Oriente ex-Frei Gonzaga. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007 .

Alteracão toponímica distrital

Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia para Teófilo Otoni alterado, pela lei províncial nº 2486, de 09-11-1878.

Fonte: IBGE
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TIMÓTEO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TIMÓTEO



População 2013: 85.200
Área da unidade territorial (Km²): 144,381
Densidade demográfica (hab/Km²): 562,70
Gentílico: Timotense

Histórico
Diz a tradição que um tal de Manuel Timóteo, vendo boas perspectivas em abrir uma vendinha nas proximidades da mineração de ouro, denominada Barrinha, pertencente a Cláudio de Andrade, fez uma pequena abertura na cabeceira de um córrego, confinando com a dita mineração justamente onde se acha hoje localizada a cidade de Timóteo, onde abrira sua vendinha. Quando algum escravo conseguia dar uma escapadela até a vendinha, dizia para seu parceiro, na sua linguagem simples, que tinha ido no ?Timóteo? nascendo aí oi nome do lugar e do córrego que o banha. Não é de todo desprovido de certa base a acima referida tradição porque em 1946, quando se fazia o esgotamento de um brejo que existe na antiga rua do canto fora encontrada uma garrafa enterrada na dita, lama, cujo conteúdo não fora visto e que diziam ser ouro em pó, talvez roubado por escravo da mineração da Barrinha.

Como a área territorial do atual município de Timóteo está dentro da Sesmaria Alegre, fez-se mister conhecer algo a respeito.

O imperador D. Pedro II, vendo a necessidade de povoar e cultivar o imenso sertão do Rio Doce, expediu alvará autorizando o governador da província de Minas Gerais conceder por exceção Sesmarias de terras devolutas, a quem se obrigasse a habitá-las, povoá-las e cultivá-las. Para usufruir desse direito, segundo um relatório existente no arquivo público mineiro, escrito pelo alferes Francisco de Paula Mascarenhas, encarregado pelo governador da província de Minas, Manoel Inácio de Melo e Souza de fazer o levantamento cadastral do Rio Doce, ele declarava que a 17 de junho de 1832, pernoitava no sítio do Alegre de Francisco de Paula e Silva, que ali residia desde 11 de setembro de 1831, com sua família e numerosos escravos.

Assim, em 1832, Francisco de Paula e Silva, requeria uma sesmaria de terras no córrego de Timóteo que deságua no Piracicaba; sobra da sesmaria de seu concunhado Felício Moreira da Silva, onde construiu a sua Fazenda do Alegre, onde é atualmente a Fazenda de D. Maria Nazaré Lelles Ferreira.

Por falecimento de Chico Santa Maria e sua esposa D. Teodomira Correa de Assis coube a fazenda do Alegre, por herança, aos seus filhos Francisco, que ficou mais conhecido por Chico Santa Maria Moço, e a José também mais conhecido por Juca do Alegre.Esse último como residia fora, vendeu a sua parte para Antônio Malaquias, ficaram como legítimos herdeiros seus filhos: Manuel, Antônio, Sebastião, José e Francisco Malaquias. Esse último ficando tuberculoso e sabendo que o seu mal era incurável, fez doação do terreno que herdara para o patrimônio de São Sebastião do Alegre do Timóteo, onde começaram a ser levantadas as primeiras habitações, começando assim o povoamento da cidade de hoje Timóteo, que a princípio fez parte do território da Babilônia (Marliéria), incorporando-se em seguida a São José do Grama (Jaguaraçu).

Por volta de 1914, o cura de São José do Grama, padre João, celebrou a primeira missa em uma capelinha coberta com folhas de palmito no local, onde mais tarde foi construída a primeira matriz, hoje demolida, para a construção da qual muito se esforçaram os Srs. Jorge Dias, Benjamim Vieira, Manoel Mariano de Abreu, família Malaquias e outros.

Em 1922, sendo instalado distrito de São José do Grama, do Município de São Domingos do Prata, uma das providências tomadas pelo agente executivo do município, Dr. Edelberto de Lelles Ferreira, foi a criação de uma escola primária municipal no povoado de Timóteo, sob a direção de D. Maria Quintão de Miranda, que exerceu o cargo por pouco tempo, sendo substituída por D.Maria Chaves que alfabetizou várias gerações de timotenses.

Em 1º de novembro de 1938, Timóteo desmembrou-se do município de São Domingos do Prata, anexando-se ao de Antônio Dias, já como distrito autônomo, cuja instalação realizou-se a 1º de janeiro de 1939, sendo nomeado seu primeiro juiz de paz, o Sr. Joaquim Ferreira de Souza, que a 24 de junho do mesmo ano deu posse ao Sr. José Moreira de Castro, como escrivão de paz e notas interino, o qual foi efetivado pelo 1º juiz de paz, que dias depois sucedeu ao Sr. Joaquim Ferreira, o farmacêutico Raimundo Alves de Carvalho.

Em 1945, pela primeira vez, foi feito o serviço eleitoral no distrito de Timóteo, para o qual foi nomeado o juiz preparador, o 1º juiz de paz, o Sr. Raimundo Alves que empossou o cargo de escrivão e preparador o Sr. José Moreira de Castro.

Criado no município de Coronel Fabriciano, em virtude da lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, o distrito e Timóteo foi anexado ao novo município. Em 1945, com a implantação da Cia de Aços Especiais Itabira ?Acesita?, em seu território, grande impulso tomou Timóteo, começando os primeiros pruridos de emancipação.

Para a criação do Grupo escolar ?D. Angelina Alves?, em 1953, o farmacêutico Raimundo Alves, na ocasião exercendo também o cargo de inspetor escolar do município pôs à disposição um prédio de sua propriedade sem ônus para o Estado, no qual foi instalado o dito grupo escolar, tendo sido nomeada sua primeira diretora D. Eli Moreira Drumond.

Em dezembro de 1954, no governo municipal de Raimundo Alves, foi inaugurado o serviço de força e luz em Timóteo.

Durante anos, os fiéis de Timóteo foram assistidos pelo vigário da freguesia de São José do Grama, devendo-se a construção do seu cemitério ao virtuoso padre Antônio Araújo. Com a criação em 1950, da paróquia de Acesita pelo Arcebispo Metropolitano de Maria, D. Helvécio Gomes de Oliveira, que proveu seu primeiro vigário Monsenhor Rafael Arcanjo Coelho, o qual trouxe a congregação irmãos e Beneficência Popular, por ele criada em 1946.

Somente em 1959, que foi criada a paróquia São Sebastião de Timóteo, tendo sido nomeado seu primeiro pároco o padre Olau Bicalho.

Após dez anos de luta insana e tenaz é vencida batalha dos heróicos timotenses com a emancipação do município, que se instalou a 29 de abril de 1964, tendo sido nomeado intendente o Sr. Vinco da Fonseca, que governou o novo município até a posse do seu primeiro prefeito eleito, o Sr. José Antônio de Araújo.

Em 1944, iniciava-se a era do aço na região, com a implantação da Cia Aços Especiais Itabira ?Acesita? no antigo município de Coronel Fabriciano.

Fonte: Revista - Vale em Revista, IBGE
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TRÊS CORAÇÕES (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TRÊS CORAÇÕES



População 2013: 75.700
Área da unidade territorial (Km²): 828,038
Densidade demográfica (hab/Km²): 87,88
Gentílico: Tricordiano

O surgimento do município de Três Corações datam de 1760, quando o Alferes Tomé Martins Ribeiro, proprietário de uma grande fazenda às margens do Rio Verde, mandou erigir uma capela sob a invocação dos Santíssimos Corações de Jesus, Maria e José da Real Passagem do Rio Verde, dotando-a de respeitável patrimônio. Ficou esse ato, entretanto, sem efeito em virtude de se ter efetuado sem a assinatura da esposa do Alferes que, na ocasião da lavratura do termo, se encontrava em Portugal.

Em 1764, quando da passagem do então governador da Capitania Luís Diogo da Silva, que viajava pela sue província em demarcação de limites, foram encontrados, além da fazenda, alguns casebres ao derredor, e uma capela.

Em 1793, falecido o doador, seu genro, capitão Domingos Dias de Barros, vendeu o patrimônio, mandou demolir a capela e construir uma ermida sob o mesmo orago - Corações de Jesus, Maria e José. O templo, cujo altar-mor era obra do Mestre Ataíde, foi bento pelo Padre Antônio de Souza Monteiro Galvão, Vigário de Campanha, em 1801. Restaurado o patrimônio em 1809, foi declarada capela curada em junho de 1810.

A freguesia e paróquia foram instaladas em 1832, e em 1847, lançada a pedra fundamental da Igreja Matriz. Esta foi inaugurada em 1860, passando a ser Sagrada Família a padroeira da Paróquia, ficando a velha Ermida sob a proteção de Nossa Senhora das Dores.

Em 1873, o Presidente da Província de Minas Gerais sancionou lei incorporando à Vila dos Três Corações do Rio Verde o território pertencente à Freguesia de Conceição do Rio Verde.

Nessa época, por subscrição pública, é construído o prédio, chamado "Casa da Instrução", que por muitos anos foi o Teatro Municipal, servindo ainda de Paço Municipal, Forum e sede de escolas públicas.

Três Corações também teve seu período de mineração, como atesta a existência, ainda hoje, de lavras de ouro, em atividade desde o tempo do Alferes.

Entretanto, o desenvolvimento do Município está diretamente relacionado à construção da Estrada de Ferro Minas a Rio, cujas obras foram iniciadas em 1881. Inaugurada oficialmente em 22 de junho de 1884, fazia conjunção em Cruzeiro com a Estrada de Ferro Pedro II. Outros motivos determinantes da expansão e progresso do Município foram: a sua Feira de Gado, criada por Cristiano José Lemos, a inauguração dos serviços postais regulares, a ponte metálica, com 78 m de extensão e 7 arcos; a instalação da rede de iluminação elétrica pública e domiciliar.

O Topônimo
Três versões correm sobre a origem toponímica: a primeira, segundo o historiador mineiro Alfredo Valadão, "o nome da localidade originou-se das voltas que o Rio Verde fez, ao se aproximar da mesma, nas quais se pretendiam ver desenhadas as figuras dos três corações", a segunda, de acordo com o Cônego Raimundo Trindade, "foi o Bispo de Mariana o primeiro a querer, em terras mineiras, fossem tributadas honras especiais ao Sagrado Coração de Jesus, associando-se aos corações de Maria e José" finalmente, a terceira, mais de ficção, segundo a qual três boiadeiros, a fim de rever suas amadas pernoitavam na localidade e a denominavam "Três Corações".

Formação Administrativa
O Distrito de Três Corações do Rio Verde deve sua criação ao Decreto datado de 14 de julho de 1832.

A Lei provincial n.° 3.197, de 23 de setembro de 1884, criou o Município com a denominação de Três Corações do Rio Verde e território desmembrado do de Campanha, tendo-se verificado a instalação a 10 de julho de 1885.

Em virtude da Lei provincial n.° 3.387, de 10 de julho de 1886, elevou-se à categoria de cidade a sede do Município e também do distrito que teve sua criação confirmada pela Lei estadual n.° 2, de 14 de setembro de 1891.

A Divisão Administrativa de 1911 e os quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1920 apresentaram, formado apenas por seu distrito-sede, o Município de Três Corações do Rio Verde que, por força da Lei estadual n.° 843, de 1923, passou a denominar-se simplesmente Três Corações, situação que ainda hoje conserva. A Comarca de Três Corações do Rio Verde foi criada pela Lei estadual n.° 11, de 13 de novembro de 1891, tendo ocorrido sua instalação a 20 de março do ano seguinte. Suprimida pela Lei estadual n.° 375, de 19 de setembro de 1903, foi restaurada por força da Lei estadual n.° 663, de 18 de setembro de 1915, e reinstalada em 12 de outubro de 1918.

Comarca de 2.ª entrância, é constituída apenas do Termo judiciário de Três Corações.

Fonte: IBGE
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TAIOBEIRAS (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TAIOBEIRAS


População 2013: 31.900
Área da unidade territorial (Km²): 1.194,524
Densidade demográfica (hab/Km²): 25,88
Gentílico: Taiobeirense

Histórico
O início de Taiobeiras situa-se no antigo Sítio Bom Jardim, local onde passavam estradas que ligavam Teófilo Otoni, em Minas Gerais, aos municípios do sertão da Bahia e outra que seguia em direção a Brejo das Almas (Francisco Sá) e Montes Claros. O sítio tornou-se, rapidamente, um entroncamento de tropeiros e viajantes, que iam e vinham destas localidades.

O povoado, propriamente dito, começou com a construção de uma capela e de um cemitério, mandados construir por Vitoriano Pereira da Costa. Com a bênção do cemitério pelo padre Esperidião Gonçalves dos Santos, da paróquia de Rio Pardo de Minas, um cruzeiro foi levantado no local em 1875.

Antevendo a possibilidade do surgimento do povoado, Vitoriano e sua esposa, Ana Severina de Jesus, conhecida como Naninha, doaram uma parte do Sítio Bom Jardim para o início das primeiras construções. Com a morte de Vitoriano em 1900, sua esposa vendeu parte das terras do sítio para Martinho Antônio Rego ( mascate vindo da Bahia que pretendia instalar-se na região ) em negociações efetuadas nos anos de 1901 e 1910.

Com as visitas periódicas do padre Espiridião, moradores das redondezas começaram a ser atraídos para a localidade. Alguns fazendeiros se cotizaram e abriram uma vala que conduzia água do córrego Bom Jardim ao povoado nascente. As primeiras casas foram construídas onde hoje é a avenida da Liberdade, no quarteirão entre a travessa Martinho Rego e a rua Bom Jardim. Os primeiros comércios eram simples ?vendas?, estabelecimentos precários que serviam cachaça e alguma comida.

Em 1924 o povoado foi transformado em distrito do município de Salinas, com o nome de Bom Jardim das Taiobeiras, nome ligado a uma raiz nativa da região, a taioba. Com o desenvolvimento crescente, a emancipação definitiva deu-se em 1953, com a instalação do novo município ocorrendo no ano seguinte.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Taiobeiras, pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Rio Pardo.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Taiobeiras figura no município de Rio Pardo.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral 1-IX-1920, o distrito de Taiobeiras figura no município de Rio Pardo.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Taiobeiras tomou a denominação de Bom Jardim de Taiobeiras e foi transferido do município de Rio Pardo para o de Salinas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Bom Jardim de Taiobeiras (ex-Taiobeiras) figura no município de Salinas.

Pela lei estadual nº 88, de 30-03-1938, o distrito de Bom Jardim de Taiobeiras voltou a chamar-se simplesmente Taiobeiras.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Taiobeiras (ex-Bom Jardim Taiobeiras) figura no município de Salinas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada 1-VII-1950.

Elevado à categoria de município com a denominação de Taiobeiras, pela lei nº 1039, de 12-12-1953, desmembrado de Salinas. Sede no antigo distrito de Taiobeiras. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, é criado o distrito de Berizal e anexado ao município de Taiobeiras.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Taiobeiras e Berizal.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.

Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Taiobeiras o distrito de Berizal. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponímicas distritais
Taiobeiras para Bom Jardim de Taiobeiras, alterado pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923.

Bom Jardim de Taiobeiras para Taiobeiras, alterado pela lei estadual nº 88, de 30-03-1938.

Fonte: Prefeitura Municipal < www.taiobeiras.mg.gov.br>
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SÃO LOURENÇO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO LOURENÇO


População 2013: 43.600
Área da unidade territorial (Km²): 58,019
Densidade demográfica (hab/Km²): 717,99
Gentílico: são-lourenciano

No início do século XIX as primeiras notícias das paragens em que se situa São Lourenço. O primeiro nome que registra a história e o de João Francisco Viana, proprietário de vasta fazenda em terras da freguesia do Carmo de Pouso Alto, Termo de Cristina.

Conhecidas a princípio como "Águas do Sítio do Viana" e "Águas da Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, próxima ao Rio Verde", suas virtudes ganharam fama e popularidade; aos poucos, forasteiros instalaram-se nas terras mais altas e as margens da antiga estrada do Carmo do Rio Verde e Pouso Alto, dando começo a povoação.

Depois de 1889, com o falecimento de João Francisco Viana, foram as terras divididas por seus filhos. O comendador Bernardo da Veiga, residente na cidade de Campanha, diretor do jornal Monitor Sul Mineiro e autor do Almanaque Sul Mineiro de 1874, incumbiu um sobrinho, Capitão José Pedro da Costa, de estudar as possibilidades de industrialização das águas, disto resultando a compra das terras de propriedade dos Senhores Manoel Dias Ferraz e Adolfo Schimidt, que concordaram em vender a propriedade ao Comendador Bernardo Saturnino da Veiga, onde se localizam as fontes e a constituição de uma empresa - a Companhia de Águas Minerais São Lourenço -formada pelo comendador Bernardo da Veiga e seus irmãos Saturnino da Veiga e Ângelo da Veiga (médicos). O nome da empresa prende-se a uma homenagem a memória do tenente-coronel Lourenço Xavier da Veiga, pai dos três irmãos associados.

Iniciaram-se imediatamente os trabalhos de saneamento, drenagem e aterro, surgiram as primeiras ruas, formou-se o esboço da futura cidade.

A 10 de agosto de 1891, dia consagrado a São Lourenço, erigiu-se no ponto mais alto dos terrenos uma grande cruz e em capela improvisada celebrou a primeira missa o cônego Antônio Gomes de Faria Nogueira, vigário de Carmo de Minas. Iniciou-se a construção de uma igreja, que fora primeiramente dedicada ao orago do Bom Jesus do Monte e, após sua conclusão, ao de São Lourenço.

Em 1905, Afonso Noronha França adquiriu o acervo da antiga empresa, introduzindo na exploração de suas águas minerais maquinaria moderna e construindo prédios adequados para engarrafamento, depósitos e oficinas. Construiu também linha de bondes a tração animal até a estação, para transporte da água, aumentada, mais tarde para tráfego de passageiros.

A concessão para exploração das fontes hidrominerais passou a outras empresas e bancos, até a atual Empresa de Águas de São Lourenço S.A., a partir de 1925.

Formação Administrativa A LEI estadual n.° 2, de 14 de setembro de 1891, criou o distrito de São Lourenço, integrante do Município de Silvestre Ferraz (atual Carmo de Minas).

Por Lei estadual n.° 843, de 7 de setembro de 1923, aquele distrito foi transferido para o Município de Pouso Alto, de cujo distrito adquiriu parte do território.

A emancipação de São Lourenço resultou do Decreto estadual n.° 7.562, de 1.° de abril de 1927. confirmado pela Lei estadual n.° 987, de 20 de setembro do mesmo ano. Entretanto, na divisão administrativa de 1933 figura ainda como distrito do Município de Pouso Alto, embora com autonomia administrativa e a indicação de ser sede da Prefeitura de São Lourenço.

Desde o Decreto-lei estadual n.° 88, de 30 de março de 1938, o Município aparece com um só distrito.

Fonte: IBGE
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SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DESÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO


População 2013:  66.900
Área da unidade territorial (Km²): 814,925
Densidade demográfica (hab/Km²): 79,74

Histórico
Os primeiros moradores procederam de Jacuí. Entre eles, veio a família Antunes Maciel, que se estabeleceu com atividades rurais. Em uma das propriedades foi doado, em 1821, terreno para a construção da Capela de São Sebastião, em torno da qual se desenvolveu o povoado. O lugar se tornou pouso obrigatório para os viajantes em trânsito para São Paulo, Jacuí e outros povoados sul mineiros.

Em 1855 foi criada a Freguesia e, três anos depois, o Curato de São Sebastião do Paraíso.

O intercâmbio comercial intensificou-se. As notícias da excelência das terras atraíram agricultores e pecuaristas, gerando grande surto de desenvolvimento, consubstanciado pela elevação a Vila e a Cidade, em 1870 e 1873, respectivamente.

Os naturais de São Sebastião do Paraíso são conhecidos como paraisenses.

Gentílico: paraisense

Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de São Sebastião do Paraíso, pela lei provincial nº 714, de 18-05-1855, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Elevado à categoria vila com denominação de São Sebastião do Paraíso, pela lei provincial nº 1641, de 13-09-1870. Sede na povoação de São Sebastião do Paraíso ex-Vila de Jacuí. Constituído do distrito sede. Instalada em 12-09-1871.

Pela lei provincial nº 2087, de 24-12-1874, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Espírito Santo do Prata e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Pela lei provincial nº 3042, de 23-10-1882, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Peixotos e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Pela lei estadual nº 54, de 06-05-1890, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Tomaz de Aquino e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: São Sebastião do Paraíso, Espírito Santo do Prata, Peixotos e São Tomaz de Aquino.

Pela lei estadual nº 622, de18-09-1914, o distrito de Peixotos passou a denominar­se Goianases.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 4 distritos: São Sebastião do Paraíso, São Tomaz de Aquino, Goianases ex-Peixoto e Espírito Santo do Prata.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso o distrito de São Tomaz de Aquino. Elevado à categoria de município e ainda sob a mesma lei são criados os distritos de Guardinha ex-povoado com território desmembrado do distrito sede São Sebastião do Paraíso e Capetinga ex­povoado com território desmembradado do distrito de Goianases. Ambos anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: São Sebastião do Paraíso, Capetinga, Espírito Santo do Prata, Guardinha e Gioanases.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII­1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso os distritos de Capetinga e Goianases, para formar o novo município de Capetinga e ainda sob a mesma lei o distrito de Espírito Santo da Prata passou a denominar-se Pratápolis.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: São Sebastião do Paraíso, Guardinha e Pratápolis ex-Espírito Santo do Prata.

Pelo decreto-lei estadual nº 1055, de 31-12-1943, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso o distrito de Pratápolis. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: São Sebastião do Paraíso e Guardinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE
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SETE LAGOAS (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SETE LAGOAS


População 2013: 220.650
Área da unidade territorial (Km²): 537,638
Densidade demográfica (hab/Km²): 398,32
Gentílico: Sete-lagoano

História
Os primeiros civilizados que chegaram às terras " das Sete Lagoas", foram alguns componentes da bandeira de Fernão Dias Leme - o "caçador de esmeraldas", que em 1667, estacionados no Sumidouro, foram atraídos pela possibilidade da existência de minério argentífero no Serrote das Sete Lagoas. Alí, se demorou a bandeira, acerca da qual, pela primeira vez, a história se refere á extensa planicie coberta por lindas lagoas, a qual os indígenas davam o nome de "Vapabuçu". De 1667 até meados do século XVII a região pouco progrediu, continuando porém a ser cortada em todas as direções por um cem número de aventureiros, que as notícias espalhadas sobre a nova terra conseguiram atrair.

A fixação do homem ao solo somente se verificou por volta de 1750, quando a Coroa Portuguesa concedeu uma sesmaria de 3 léguas ao Senhor Antônio Pinto de Magalhães, justamente onde hoje se localiza a cidade de Sete Lagoas. Sabe-se que essa sesmaria foi mais tarde transferida ao Padre Joaquim de Souza, em face do seu primeiro concessionário haver sido executado.

Como a região era 1 passagem para os currais da Bahia, foi erguido 1 quartel general, comandado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier. Esse posto tinha o intuito de evitar o extravio de ouro e de igual maneira diamantes, cobrando-se os direitos de entrada.

Em 1833, a " Fazenda das Sete Lagoas", parte da antiga sesmaria, pertencia a José Sarzedas e uma outra parte, composta de várias fazendas, pertencia ao Sr. José Pereira da Rocha que, ao falecer, fez doação verbal de suas terras a diversas pessoas pobres , inclusive para a criação da Paróquia de Santo Antônio das Sete Lagoas, o que se verificou em 1841, tendo sido seu primeiro Vigário o Padre José Vicente de Paula Eliziário.

Surgiram no seu entorno várias casas, devido á grande várzea propícia para cultivo, entrecortada por corregos e ribeirões. e, a partir de 1880, o progresso começou a se fazer sentir.

Segundo pesquisa de alunos da UNIFEMM , " o município de Sete Lagoas, há 110 anos, os trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB), que entraram em operação em 1896, marcaram o primeiro estágio do desenvolvimento econômico do Município e impulsionou vários outros ciclos econômicos que ocorreram na região no decorrer do século XX. A EFCB atraiu trabalhadores, que se fixaram no município, viabilizando o crescimento de outros setores, com impacto direto na renda da população. Assim, a cidade vivenciou uma grande expansão demográfica. Inicialmente, destacou-se o crescimento do comércio, principalmente aos arredores da estação. Respaldando o aumento populacional, outros setores como educação, saúde e moradia registraram crescimento. Na análise das entrevistas realizadas com ex-ferroviários, é nítida a importância que a ferrovia teve na vida de cada um e, também, no desenvolvimento local. Talvez, seja por este motivo que o apito das locomotivas ainda está tão presente na memória da sociedade setelagoana, bem como o desalento pela privatização da Rede Ferroviária e a depredação das estações, vagões e locomotivas que deram um duro golpe na economia local.

A Estrada de Ferro Central do Brasil, responsável pela integração nacional, possibilitou não só o dinamismo no setor de transportes, encurtando as distâncias entre as regiões, como também fomentou o desenvolvimento dos municípios pelos quais os trilhos passavam. Pôde-se observar que a chegada da ferrovia em Sete Lagoas promoveu a criação de bases sólidas que fomentaram o crescimento econômico local. Até hoje as contribuições da ferrovia em Sete Lagoas são claramente percebidas, como ficou evidente nas entrevistas realizadas, bem como nas análises efetuadas através das pesquisas bibliográficas e documentais. ... Certamente o destino econômico do município de Sete Lagoas teria sido muito diferente se não tivesse sido margeado pela linha férrea. No entanto, infelizmente, a desativação dos trilhos deixou um grande prejuízo histórico, econômico e cultural, principalmente para Sete Lagoas e demais cidades mineiras que estão ligadas de alguma forma a ferrovia deste a segunda metade do século XIX."

Formação Administrativa
O DISTRITO de Sete Lagoas deve sua criação à Lei Provincial n.° 211, de 7 de abril de 1841.

Em 24 de novembro de 1867, a Lei Provincial n.° 1.395 criou o Município, com território desmembrado do de Santa Luzia do Rio das Velhas, posteriormente Santa Luzia, ou ainda deste e dos de Sabará e Curvelo. Verificou-se a instalação a 27 de novembro de 1871.

A Lei provincial n.° 2.672, de 30 de novembro de 1880, concedeu à sede municipal foros de cidade.

Pela Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, foi confirmada a criação do distrito de Sete Lagoas.

A divisão administrativa de 1911, bem como a fixada pela Lei Estadual nº 843, de 07 de setembro de 1923, e o quadro de divisão administrativa relativo a 1933, contido no " Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio", apresenta Sete Lagoas integrado por 05 distritos: Sede Lagoas (sede), Inhaúma, Buritis ( em 1920), Jequitibá e Fortuna.

Consoante os quadros de divisão territorial, datado de 31-12-1936 e de 31-12-1937, e o Anexo ao Decreto Lei Estadual nº 88, de 30 de março de 1938, Sete Lagoas permanece com os mesmos distritos anteriores, mas por efeito do Decreto Lei Estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o Municipio perdeu parte do território dos distritos de Buritis e Fortuna, para constituir o novo distrito de Melo Viana, no Municipio de Santa Quitéria (atual Esmeraldas).

Na divisão judiciario administrativa do Estado, em vigor no quinquenio 1939-1943, segundo o citado Decreto Lei nº 148,Sete Lagoas continua com o distrito do mesmo nome e Burutis, Fortuna, Inhaúma e Jequitibá.

De conformidade com a divisão territorial vigente no quinquenio 1944-1948, estabelecida pelo Decreto Lei Estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, compõem-se o Municipio de Sete Lagoas de apenas 04 distritos: Sete Lagoas, Fortuna, Inhaúma e Jequitibá, perdendo então o distrito de Buriti, que passou a denominar-se Andiroba, para o Município de Esmeraldas - ex Santa Quitéria.

Pela Lei estadual n.° 336, de 27 de dezembro de 1948, que fixou o quadro territorial vigente em 1949/53, aparece com dois distritos: Sete Lagoas e Silva Xavier, este criado na ocasião com terras do primeiro. A mesma lei elevou a Município os distritos de Jequitibá e Inhaúma, este acrescido do distrito de Fortuna. Tal divisão perdura na presente data.

A Lei Provincial nº 2.455, de 19 de outubro de 1.878, criou a Comarca de Sete Lagoas, a que a Lei Estadual nº 375, de 19 de setembro de 1903 mandou suprimir, verificando-se, porém, tal supressão somente a 05 de julho de 1.909. Restaurada pela Lei Estadual nº 663, de 18 de setembro de 1915 e reinstalada a 12 de outubro de 1918, a Comarca ficou abrangendo um termo ùnico, o de Sete Lagoas, constituindo-se com os municiípios de Sete Lagoas e Paraopebas, segundo os quadros da divisão territorial datados de 31-12-1936 e 31-12-1937, e o anexo ao Decreto Lei Estadual nº 88, de 30 de março de 1938. Quando foi criada a Comarca, composta dos Termos de Sete Lagoas , foi seu primeiro Juiz de Direito o Dr.: Felipe Gabriel de Castro Vasconcelos, que já havia sido o primeiro Juiz Municipal do Termo de Sete Lagoas. O primeiro Juiz Municipal da Comarca foi o Dr.: José Alexandre da Silva Galvão e o primeiro Promotor de Justiça, o Senhor Caetano Loureiro de Albuquerque. Nas divisões territorias judiciario-administrativas do Estado, vigentes nos quinquenios 1939-1943 e 1944-1948, estatuidas pelos Decretos Leis Estaduais numeros 148, de 17 de dezembro de 1938, e 1058, de 31 de dezembro de 1943, a Comarca de Sete Lagoas tem sob sua jurisdição apenas o Termo de igual nome, que é formado com os Municípios de Sete Lagoas, Paraopeba e Cordisburgo, este último, instituido pelo primeiro dos supracitados Decretos Leis.

Até 13/08/2008, Sete Lagoas, era Comarca de 2ª Entrância.

Em 14/08/2.008, foi elevada á Entrância Especial, atráves da Lei Complementar nº 105, de 14/08/20008, composta dos Municipios de Baldim, Cachoeira da Prata, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jequitibá, Santana de Pirapama e Sete Lagoas. Possue 03 Juizes Cíveis ( 03 Varas Civeis ), 02 Juizes Criminais ( 02 Varas Criminais ), 01 Juiza Fazenda Pública ( 01 Vara de Fazenda ), 01 Juiz Vara de Familia ( 01 Vara de Família/Sucessões), 03 Juizes Juizado Especial ( 02 Varas Cíveis/01 Vara Criminal) e 10 Promoteres.

Origem do Topônimo
O topônimo de Sete Lagoas origina-se da existência de Sete Lagoas nas proximidades do local onde se formou a povoação e, posteriormente, a cidade, nos terrenos da Fazenda das Sete Lagoas.

O município de Sete Lagoas está localizado na zona metalúrgica do Estado de Minas Gerais, região de solo calcário, cujas coordenadas são latitude 19º 27'57" S e longitude 44º 14 ' 48 " WGr, numa área de 537,476 km2, com relevo constituído por colinas suaves, ou seja, plano e levemente ondulado, com altitude de 762 m.

Na Serra de Santa Helena, localizada a noroeste da cidade, encontra-se o ponto de maior altitude 1.076 metros.

A leste do Município, próximo à divisa com o Município de Prudente de Morais , localiza-se o centro de Pesquisas do Milho e Sorgo, controlado pela EMBRAPA.

Atualmente a atividade econômica desenvolvida no Município é a industrial, destacando o Município dentro do quadro regional.

As transformações sócio-econômicas que ocorreram na região a partir dos anos 60, foram provocadas pelo crescimento do setor secundário (indústria) e seus reflexos positivos no setor terciário (comércio e serviços).

A atividade industrial, a mais importante na economia regional, começou a se manifestar no princípio do século, com o surgimento das primeiras indústrias ligadas ao beneficiamento de produtos agrícolas, hoje tomando um novo impulso com a vinda da IVECO-FIAT, ITAMBÉ, entre outras.

No setor secundário, atualmente bastante diversificado no Município, destacam-se as indústrias alimentar, têxtil, siderúrgica e as derivadas da transformação do calcário.

No conjunto regional, Sete Lagoas tem sido fator importante no desenvolvimento e intensificação das atividades industriais no Município, principalmente a proximidade de Belo Horizonte, destacado mercado de consumo, e a eficiente rede de transporte, que facilita a obtenção de matérias primas e escoamento da produção.

O município é servido por um bom sistema rodoviário, estando ligada por asfalto às principais cidades do Estado e do País. Une-se a Belo Horizonte pelas rodovias BR 040 (totalmente duplicada e, que está sendo duplicada até o Trevo de Curvelo) e a MG 424. A distância da capital é de 62 km, de São Paulo é de 660 Km, do Rio de Janeiro é de 508 e de Brasília é de 680 Km.

O código do Município no IBGE é 6720 2, o da Microrregião é 07, e da Macrorregião é 027.

A área urbana do distrito sede possuí em torno de 200 " bairros "( não são constituídos legalmente ) e proximo a 3.000 ruas; estando delimitada em 17 R A`s - Regiões Administrativas.

Situa-se na Mesorregião do CENTRO LESTE MINEIRO e na Microrregião Calcários de Sete Lagoas.

Limita-se ao NORTE pelos Municípios de Jequitibá e Araçaí; ao SUL pelos de Esmeraldas e Capim Branco, a OESTE, pelos de Inhaúma, Paraopeba e Caetanópolis e a LESTE, pelos de Prudente de Morais e Funilândia.

A Sede Municipal, a 762 metros de altitude, tem sua posição geográfica determinada pelo paralelo de 19º 27 ' 57 "da latitude sul em sua interseção com o meridiano de 44º 14 ' 48 ' de longitude oeste.

Acidentes Geográficos
Entre os principais ACIDENTES GEOGRÁFICOS destacam-se: Serra de Santa Helena, Serra do Embiruçú, Serrinha, Córrego Tropeiros e diversas lagoas, tais como: Lagoas Vapabuçú, Lagoas Brejão, Lagoa Boa Vista, Lagoa José Félix, Lagoa Paulino, Lagoa do Cercadinho, Lagoa Catarina, Lagoa da Chácara, Lagoa das Piranhas, Lagoa Comprida, Lagoa Grande, Lagoa Capão do Poço e Lagoa Feia, na Zona Urbana; Lagoa dos Patos, Represa Olhos D'água, Lagoa do Remédio, Lagoa do Jacaré(Divisa com Funilândia), Lagoa Capivara (Embrapa), Lagoa Olhos D'água, Lagoa Sanguessuga, Lagoa do Cabeludo, Lagoa Parque da Cascata, Lagoa Pindaíbas e Lagoa das Pedras(Fazenda Velha).

O município é cortado por uma Serra de natureza calcária, que é o divisor de águas das bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba. A rede hidrográfica é constituída pelos afluentes do rio Paraopeba: São João, Lontra, Gineta e pelos afluentes do Rio das Velhas: Jequitibá, Paiol, Matadouro.

A rede de drenagem do Município, que faz parte da Bacia do Rio São Francisco, consta de dois importantes cursos de água, o Rio das Velhas e o Paraopeba. O primeiro tem como principais afluentes locais dois ribeirões, do Matadouro e Jequitibá, e o Córrego Vargem do Tropeiro, o segundo, os Ribeirões São João e dos Macacos. Principais mananciais de superfície: Ribeirão Matadouro, Córrego do Diogo e Tropeiros.

Relevo
Localizada na depressão São Franciscana, apresenta relevo constituído por colinas suaves, côncavo-convexas e altimetria média entre 700 e 800 m. As cotas mais baixas situam-se no extremo-norte. Na Serra de Santa Helena, localizada a noroeste da cidade, encontra-se o ponto de maior altitude. Os terrenos possuem declividades que permitem a sua mecanização.

Clima
Em 1950, a temperatura, apresentou as seguintes médias: das máximas - 28,8; das minimas - 14,8 - compensada - 21,3 º C. A precipitação pluviometirca foi de 869,2 mm.

Já em 1967, a temperatura máxima foi de 32º C e a minima de 15º C.A precipitação pluviometrica atingiu1.087,3mm.

O clima da região, de acordo, com a classificação de Köppen, do tipo AW clima tropical chuvoso, com temperatura média de todos os meses superior a 18º C e estiagem no inverno. A amplitude térmica anual situa-se em torno de 4,7º C.

Domina a área, o clima tropical de altitude, com verões quentes e de igual maneira chuvosos e de igual maneira invernos secos. Estação chuvosa de outubro a março e de igual maneira estiagem de maio a agosto. O índice médio pluviométrico anual é de 1.403 mm³

Vegetação
A vegetação natural predominante na região, o cerrado, encontra-se bastante degradada ou substituída por pastagens e plantações. A reserva florestal que existe a oeste da Serra de Santa Helena marca a presença da Floresta Tropical, bastante restrita no Município. Em Sete Lagoas é mínima a área reflorestada, e o que existe hoje já está em fase de exploração.

A área de influência de Sete Lagoas, com mais de 500 mil habitantes, abrange cerca de 38 municípios das diversas microrregiões da mesorregião Metalúrgica. A microrregião Calcários de Sete Lagoas é formada pelos municípios de Araçaí, Baldim, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jaboticatubas, Jequitibá, Maravilhas, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Santana de Pirapama, Santana do Riacho.

Gruta Rei do Mato
A Gruta Rei do Mato fica a 62 quilômetros de Belo Horizonte (MG), pela BR-040, junto ao trevo de acesso a Sete Lagoas, com um desnível de 30 metros, tem 235 metros de extensão e possui tres salões cujas pinturas rupestres, datam de seis mil anos e mostram predominância de figuras monocrômicas e de temática zoofórmica. Suas formações de estalagmite, que são cilíndricas com o diâmetro de aproximadamente 12 pés de altura, segundo os geólogos, são raras no mundo. Nenhuma gruta brasileira tem em seu interior forma ções como essas. Diversos órgãos governamentais, ligados ao meio ambiente, participaram do projeto de preservação e aproveitamento turístico da Gruta. Projeto este que demorou mais de dois anos em sua execu ção. Foi um processo de urbanização e não, simplesmente um processo de acesso e iluminação. Os técnicos e cientistas que fizeram parte do projeto previram o que há de mais moderno em urbanização de grutas. Na Grutinha, além de pinturas rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, foram encontradas soterradas, ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado. Nela encontra-se, ainda, uma réplica, em resina, do Xenorhinothericen Bahiense - a macraoquemia - animal herbívoro que habitou Minas, Bahia e sul de São Paulo, há cerca de seis mil anos. O nome do local, se deve ao fato de ter sido ela habitada por um homem solitário, louro, forte e cabeludo, de identidade ignorada, possivelmente fugitivo da Revolução de 30, que foi chamado de "Rei do Mato".

Lagoa Paulino
Jóia de rara beleza, a Lagoa Paulino, que se localiza no centro de Sete Lagoas, faz parte do complexo turístico da cidade juntamente com outras seis: Boa Vista, José Félix, Cercadinho, Matadouro, Catarina e da Chácara, tornando Sete Lagoas conhecida como a "Terra das Lagoas Encantadas". Ao redor desta linda lagoa as pessoas fazem caminhada e se encontram, pois é rodeada de bares e lugares para diversão. Na Alameda Prefeito Euro Andrade, próximo à lagoa, é realizada uma feira de artesanato e comidas típicas. Ela acontece todas as sextas e sábados à noite.

Parque da Cascata
Além das Sete Lagoas que tornam a cidade um polo de atração turística, na Serra de Santa Helena, a quatro quilômetros do centro, está localizado o Parque da Cascata, numa área de 295 hectares de mata nativa, com reserva de fauna e flora, entremeada de trilhas românticas. Ali foi desenvolvido um amplo projeto turístico do qual constou a implantação de um lago com 450 metros de diâmetro cercado por uma praia artificial e por mata virgem. No interior da mata há uma trilha cimentada que dá acesso a uma cascata com mirante, para que todos possam apreciar sua beleza. Neste local está sendo preservado um santuário ecológico.

Museu Histórico Municipal
"Ai está a centenária casa. Denominada Fazenda Velha situada à Praça de Santo Antônio, foi construída depois que a Capela de Santo Antônio foi elevada a Matriz. A sua construção foi posterior a 1.841 quando Sete Lagoas ainda era um arraial. Sua destinação para museu histórico é providência mui digna de apreço. Por certo constituirá mais um ponto de atração turística nessa próspera e hospitaleira cidade sertaneja". Dentro dessa destinação histórica, o Museu serve como uma importante fonte de pesquisa para quem quer conhecer a história de Sete Lagoas, possuindo um acervo de informações, muitas vezes, não encontrado em outro lugar algum da cidade.

Parque Náutico da Boa Vista
Complexo poliesportivo, localizado na Lagoa da Boa Vista, no bairro do mesmo nome, que foi totalmente recuperada, recebendo nova figuração paisagística e ecológica. O Parque Náutico da Boa Vista ocupa uma área de 18 mil metros quadrados e é dotado de toda a infra-estrutura necessária para atender cerca de 8 mil pessoas. Projeto do arquiteto Gregório Repsold, o parque oferece campos de futebol, pista de bicicross, duas pistas de skate em concreto, quadra poliesportiva, pista de patins, um minizoológico com 20 viveiros, restaurante, três play-ground, quadras de vôlei e peteca, cinco ancoradouros para pedalinhos e barcos e uma ampla praça de eventos com palco.Sua pista de corrida para pedestres e ciclistas,tem 1.630 metros. Todos os equipamentos do Parque Náutico, que envolveram recursos da ordem de Cr$ 250 milhões em 1.991, contam com rampas de acesso para deficientes físicos. Para transformar o local em ponto de lazer e turismo, foi necessário retirar 13 mil caminhões de terra da lagoa que estava assoreada e tinha as margens tomadas pelo mato. O Parque Náutico da Boa Vista passou a ser palco de importantes eventos artísticos e esportivos do calendário de Sete Lagoas.

O Centro de Preservação do Folclore, instalado no Casarão, uma construção do século XVIII, veio permitir que a cultura setelagoana seja preservada e é também um espaço destinado às manifestações sócio-culturais e à feira permanente de amostras. Ali,nos fundos, foi construído um anfiteatro com capacidade aproximada para 1.500 pessoas. Aqui se encontram registros do exuberante congado setelagoano, com suas mais de vinte guardas. Dentre essas, guardas fundadas há mais de 100 anos, e uma outra que tem como chefe atual o descendente direto de Chico Rei. Neste Casarão, do século XVIII, as tradições da música, dança e religiosidade mineira são mostradas com autenticidade e beleza.

A igrejinha da Serra foi construída em 1852 pelo fazendeiro Antônia Lino de Avelar e situa-se à Serra de Santa Helena. Todos os anos, no primeiro domingo do mês de Maio é celebrada a festa de Santa Helena, ocasião em que a cidade recebe devotos e turistas. Nesse dia, os devotos e guardas de Congo e de Moçambique saem em procissão levando a bandeira rumo à capela.

Situado no coração da cidade, ao lado da Lagoa Paulino e circundado por um espelho dágua, sua construção lembra um pássaro alçando vôo. Tem, defronte, uma estátua de Juscelino cedida à Prefeitura pelo ex-prefeito Sérgio Emílio. O CAT JK - Centro de Apoio ao Turista Presidente Juscelino Kubitschek, inaugurado em 12 de setembro de 1990, serve como ponto de orientação ao turista. Nele funciona uma feira permanente de amostra dos produtos artesanais e industriais do município. Também são expostas obras de artistas setelagoanos. É um espaço aberto a eventos cívicos, culturais e esportivos. Assim, entidades públicas, educativas, empresariais de classe e clubes de serviço, têm um espaço para apresentações, solenidades e reuniões.

O museu do ferroviário preserva em seu interior várias ferramentas e objetos de época. Na área externa encontram-se em exposição, um antigo vagão de passageiros da extinta RFFSA e duas pequenas locomotivas.

Segundo o Prefeito Leone Maciel o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 72,9 milhões para a captação de água superficial do Rio das Velhas. Este projeto consiste na construção de 28 quilômetros de adutoras e uma Estação de Tratamento de Água (ETA) em Funilândia. O município terá uma contrapartida de aproximadamente R$ 5 milhões neste investimento. Para o prefeito esta é ?a maior obra da história de Sete Lagoas?. Com a exploração de água superficial cerca de 90% dos poços artesianos que abastecem a cidade serão desativados. A expectativa que este projeto seja concluído em dois anos. ?Os recursos estão garantidos, quem assumir o próximo mandato já terá verba para tocar as obras?, declarou. Este financiamento foi viabilizado através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O município terá uma carência de 5 anos e 20 anos para efetuar o pagamento.

Sete Lagoas está ganhando mais uma indústria italiana. Segundo o prefeito Leone Maciel trata se da Montich, do segmento de peças, que será instalada próximo a OMR no antigo distrito industrial do município. Esta indústria veio para Sete Lagoas graças ao apoio do empresário e grande setelagoano Alberto Mediolli, comentou o prefeito. A Montich tem uma sede na cidade de Córdoba, na Argentina, e agora chega a Sete Lagoas para fabricar chassis para o caminhão Stralis da Iveco-Fiat.

Segundo a Dra.: Mônica Braga de Vasconcelos costa, secretária Municipal de Indústria, Comércio e Agropecuaria, o município de Sete Lagoas, ficou em 29º lugar, acima da média Nacional, e na Classificação por Estado, Minas Gerais, ficou em 4º lugar, no Ranking dos 300 Municípios mais Dinâmicos, acima de Belo Horizonte, Uberaba, Montes Claros, Governador Valadares, dentre outros.

No IPC Estadual ( Índice de Potencial de Consumo), Sete Lagoas, ficou em 11º lugar.

Fonte: Revista Gazeta Mercantil Atlas do Mercado Brasileiro de Maio2007.

Ainda segundo a Secretaria Municipal, Sete Lagoas volta a ocupar lugar de destaque entre os municípios mineiros.

A lista com as dez maiores cidades exportadoras de Minas Gerais em 2007, o município ocupa o 8º posição. Belo Horizonte e Ipatinga saíram do ranking das dez maiores, caíram para 12ª e 13ª posições.

A principal responsável por mais esta marca importante foi a indústria automobilística, através da FIAT. Em seguida aparece a Plantar Siderurgia, AVG Siderurgia, Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais e Cossisa Agroindustrial S/A.

Sete Lagoas, ficou à frente das duas cidades que passaram a integrar os dez maiores exportadores de Minas, Belo Oriente ( 9º) e Timóteo (10º), conforme dados abaixo:

Segundo o jornalista Renato Alves, do Jornal SETE DIAS - de 10 a 16 de outubro de 2003:, que estampa como manchete de primeira página: " ONU aponta Sete Lagoas no 69º lugar em Minas" . Em 2003 "... apesar deser o 9º Municipio mineiro em areecadação, Sete lagoas tem apenas o 69º Índice de desenvolvimento Humano (IDH), conforme estudo que a Organização das nações Unidas (ONU) utiliza para medir a qualidade de vida em todo o mundo."

Economia
Sete Lagoas ocupa o 8º lugar na lista das cidades exportadoras de Minas Gerais em 2007, e ficou em 29º lugar, acima da média nacional, no Ranking dos 300 Municípios mais Dinâmicos, a atrair investimentos, melhorando a oferta de emprego e a qualidade de vida de seus habitantes.

Sete Lagoas é um dos maiores centro guseiro de Minas gerais, possuindo, atualmente, 21 siderurgicas, com 49 fornos funcionando, com uma produção estimada de produção de 155,400 t de ferro gusa, segundo Monica Vasconcelos.

Continuando, monica Vasconcelos, disse que " Sete Lagoas é a 7ª melhor cidade exportadora, em volume. Diz que há outras empresas se aportando , estudando para aportarem aqui e também em fase de implantação.

Comenta que dentro dos novos empreendimentos, a Prefeitura está construindo um novo CDI SETE LAGOAS II, dentro da A´rea da IVECO, composto de um condominio de fornecedores fa IVECO FIAT, em torno de 09 a 14 fornecedores. além disso, há a Empresa Brenannd Cimentos, o Condominio Industrial Park Center ( que será em frente a IVECO FIAT), a AMBEV, empresas de Logistica, Shopping Veredas, etc, com previsão de investimentos de R$ 1.000.000.000,00, com prazo de conclusão de implantação das novas empresas até 2010, com previsão de vir a gerar 5.200 empregos diretos e 15.000 indiretos.

Segundo o Prefeito, Sete Lagoas está com uma política voltada para ética, seriedade e com consciência sobre a importância do meio ambiente, saúde, educação, segurança e bem-estar do povo setelagoano. Diz que foi criado o Conselho de Desenvolvimento de Sete Lagoas (Codecom) e dentro deste conselho as Câmaras Setoriais. Também foi elaborado o Projeto de Lei de Incentivo Fiscal que está em análise final na Secretaria de Planejamento. O principal objetivo é incentivar desde empresas encubadas até as de grande porte e até as que estão irregulares para que elas regularizem.

Comenta que recentemente foi inaugurada uma unidade do programa Minas Fácil para desburocratizar e agilizar o processo de abertura de empresas. Também é um canal de contato direto entre contador, empresário e órgãos públicos. A Secretaria de Indústria, Comércio e Agropecuária também coordena um projeto de doação de áreas para empresas querem se instalar ou expandir seus negócios no município.

Afiança que o município está sempre aberto a ouvir as reivindicações das entidades representativas do setor para que projetos ou programas sejam sempre em parceria com os mesmos.

Coloca que o município sempre oscilava entre a 10ª e 11ª economia de Minas, este ano de 2008, alcançamos a 8ª posição no ranking da economia estadual. Este resultado é graças a chegada de novas empresas e expansão da produção de algumas existentes e aumento da venda no comércio local. Sete Lagoas também foi classificada pela Gazeta Mercantil como o 29º município do Brasil e 4º de Minas mais dinâmico.

Diz que há muitos parceiros que auxiliam no desenvolvimento econômico da cidade, entre elas destaca: Associação Comercial e Industrial, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicato do Comercio Varejista, Sindicato dos Produtores Rurais, Embrapa, Emater, Epamig, Instituto Estadual de Florestas, Sebrae, Sesc, Senai, Sesi, Senac, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e a União das Entidades de Classe.

Sobre as expectativas econômicas futuras para o desenvolvimento econômico da cidade de Sete Lagoas, comenta que são as melhores possíveis. Está em fase de instalação uma unidade da fábrica de cimentos Brenannd no município, um investimento de mais de R$ 300 milhões, o Grupo Fiat vai investir R$ 5 bilhões em Minas e a montadora da Iveco-Fiat vai absolver parte deste capital. Está definida a instalação do condomínio de empresas da Iveco-Fiat e será criado o novo Parque Industrial na MG-238. E novas empresas demonstram interesse em se instalar na cidade em função da proximidade do aeroporto Tancredo Neves (Confins) e pela excelente logística que o município possui. Sete Lagoas está entre os cinco melhores entroncamentos logísticos do Brasil.

O Rodobens Negócios Imobiliários chega a Sete Lagos investindo pesado. A empresa vai construir um condomínio residencial com aproximadamente 3 mil imóveis às margens da avenida Perimetral, próximo ao bairro Padre Teodoro. Casas e apartamentos poderão ser financiados em várias prestações. Esta será mais um investimento para diminuir o nosso déficit habitacional, comentou o Leone Maciel.

A cidade conta também com um complexo poliesportivo público: O Parque Náutico da Boa Vista. Implantando no entorno da lagoa da Boa Vista, numa área

Na década de 1940/50, Buritis - atualmente Andiroba, passa a pertencer ao Municipio de Esmeraldas. Em dezembro de 1948, Fortuna de Minas, passa a pertencer ao recém criado municipio de Inhaúma.

Brasão e armas de Sete Lagoas
O Brasão DArmas de Sete Lagoas foi criado pelo Decreto nº 136 de 11 de outubro de 1967 e referendado pela Resolução nº 54, de 18 de outubro de 1967. Foi confeccionado com a participação das seguintes pessoas:

Dom Daniel Baêta Neves ?Revmº Bispo Diocesano, Dr. Wilson Veado MM. Juiz de Direito da 2ª Vara de Sete Lagoas, Dr. Afrânio de Avelar Marques Ferreira DD. Prefeito Municipal de Sete Lagoas, Sr. Jovelino Lanza Diretor do Departamento de Educação da Prefeitura e o desenhista Sr. Ronald Fernandino.

O Escudo tem a forma característica do escudo português, que é para expressar as origens lusitanas da gente setelagoana, dado que os seus primórdios se chantam na própria Bandeira de Fernão Dias Pais Leme. O Escudo é talhado pela corrente de sable(preto), posta em banda.

O escudo vermelho(goles) é sinistrado, no canto superior, por uma estrela de ouro e adestrado, no centro inferior, por seis estrelas de ouro, como peças móveis.

Como timbre, apresenta uma coroa mural de prata de cinco torres, sendo que as três internas possuem duas ameias e as duas externas, duas ameias.

Ladeando o escudo, à guisa de suportes, à sinistra um ramo de algodoeiro em flor de branco e à destra cana de açúcar, ambos em verde ou sinopla.

Simbologia
A Coroa Mural que encima o Escudo é símbolo da Cidade, caracterizada, nesta significação, pelas cinco torres, sendo o metal de prata.

O esmalte vermelho do Escudo representa o mérito, a intrepidez, a coragem, o ânimo valoroso, o espírito decidido, características estas, de natureza moral, que tem decidido, através dos tempos, o homem das Sete Lagoas, construtor da grandeza da cidade de Sete Lagoas, lado a lado com as outras terras e nações.

A corrente de preto simboliza a escravidão que se rompeu, no momento de cristã grandiosidade, e por isto é ela mostrada com o elo central rompido, que é para significar que Sete Lagoas é terra em que se ama a liberdade. Lembra o episódio inesquecível da Escrava, que a bondade de um homem, reagindo contra a iniqüidade do nefando comércio, devolveu à condição de criatura livre. A cor negra (sable) significa sofrimento, mas sofrimento interrompido( o elo rompido ).

A estrela de ouro sinistrada representa a Lagoa Paulino, assim destacada em razão de sua posição privilegiada em pleno centro da Cidade, sempre erigida em memorial de Sete Lagoas, enquanto que as seis estrelas adestradas, também de ouro, são a visualização das outras seis lagoas: Chácara, Cercadinho, Catarina, Zé Félix, Matadouro e Boa Vista.

O ramo do algodoeiro e as duas canas arrancadas, ambos verde ( sinopla) recordam a origem primeira da economia de Sete Lagoas, estadeada precisamente na cultura desses dois vegetais. O verde da simbologia heráldica diz esperança, da abundância e da fertilidade, enquanto que o branco do algodão em flor é bem o símbolo da paz e da fé, anseio e característica expressiva da gente setelagoana.

A faixa inferior, de branco, contém o dístico que marca os instantes das lutas, das pelejas, sempre buscando alcançar os planos mais altos do progresso material e , principalmente, as conquistas superiores da Espiritualidade e que tão bem se concretizam nas amostras de respeito à ordem, à lei, aos ditames da religião da parte de cada cidadão de Sete Lagoas. AD ALTIORA NATA, ou seja, em vernáculo, Nascida para o mais Alto.
Religião
Sete Lagoas é sede de bispado, dispondo de várias Capelas, igrejas e da matriz de Santo Antônio.

Antes da instalação desta Fundação, em 1936, já existia no Município, coleta de dados que era feita pela Agência Municipal de Estatística, que funcionava nas dependências da Prefeitura Municipal.

Seu primeiro Agente Municipal de Estatística foi o Sr. Saint Clair Costa. Seguido do Sr. Sebastião Cortes 1948 - 1962,

- Sr. Sebastião Batista de Almeida 1962 - 1979

- Sr. Osvaldo Saturnino Lopes 1979 - 1983

- Sr. Ernane de Campos Pereira 1983 - 1987 (a partir de 1987 assumiu a Supervisão, em substituição ao Sr. Earle de Oliveira que aposentara)

- José Pinheiro Rocha 1987 - 1988

- José Geraldo de Souza 1989 até os dias de hoje.

Os servidores que já passaram por esta Agência de Coleta foram:

- Saint Clair Costa

- Sebastião Cortes

- Sebastião Batista de Almeida

- Osvaldo Saturnino Lopes

- José Pinheiro Lopes

- Antônio de Castro Neto

- Francisco Aaraújo

- Eloisio Santiago de Souza

- Raimundo Eugênio Batista

- Iolanda Campos Cordeiro

- Dênio Catão Batista de Castro

- Fábio Tarcísio Campos

- Clemência Meireles França

- Elza Fonseca Amaral Soares

- Paulo Venuto

- Cláudio Lupiano Dias, de volta , depois de Chefiar a Agência de Pedro Leopoldo;

- Ernane de Campos Pereira (Atualmente trabalhando na Supervisão Central);

- Lourival Emílio Dantas Filho.

No início deste órgão, a Agência só contava com um servidor da Prefeitura Municipal, que também era o Chefe Local e tinha toda despesa por conta daquele órgão local.

Já quando do seu agente, o Sr. Sebastião Cortes, as despesas da Agência eram por conta do IBGE.

Naquela época, a Agência saiu do prédio da Prefeitura e foi para uma sala no prédio onde funcionava a Delegacia de Ensino, à Rua Dr. Avelar, 202 - Centro. A seguir foi para a Rua Monsenhor Messias-l88; Av. Getúlio Vargas-111; Rua Monsenhor Messias, 225; Praça Barão do Rio Branco,216; Rua Plácido de Castro-39; Rua Olavo Bilac, l.021 Salas 506/508 e atualmente locado na Praça tiradentes, 223 - Salas 207 a 209 - Centro - Edificio SAPUCAIA, com aluguel mantido pela Prefeitura Municipal de Sete Lagoas - MG.

Na época do terceiro Chefe desta Agência, ela era ainda responsável pelos distritos de Santana de Pirapama, Inhaúma, Funilândia, Jequitibá, Prudente de Morais e ainda os povoados de Cachoeira dos Macacos(hoje Cachoeira da Prata) e Buritizeiro da Estrada (hoje pertencente ao Município de Esmeraldas).

A Lei Estadual nº 336 de 27 de dezembro de 1948, criou e em lº de janeiro de 1949 instalou os Municípios de Inhaúma, Jequitibá e Santana de Pirapama e, conseqüentemente foi criada uma Agência em cada Município citado.

Fortuna de Minas passava a ser distrito de Inhaúma e Cachoeira da Prata continuou povoado, pertencente também a Inhaúma.

Estes dois últimos Municípios nunca tiveram Agência.

Na década de 1960, estes que tinham Agência tiveram as mesmas fechadas e vieram compor a Agência de Sete Lagoas, a pretexto de contenção de despesas.

A Agência teve sua linha telefônica instalada em 17 de setembro de 1974.

Em 1990, a Agência ganhava mais os Municípios de Araçaí, Caetanópolis, Cordisburgo, Maravilhas, Papagaios, Paraopeba, Prudente de Morais e Santana de Pirapama.

Em 1997 os Municípios de Maravilhas e Papagaios foram para a Agência de Pará de Minas e Baldim que pertencia à Agência de Pedro Leopoldo veio para esta Agência.

Dos chefes que já passaram por esta Agência, tivemos o Sr, Osvaldo Saturnino Lopes, que foi Prefeito Municipal de Jequitibá, de março de 1951 a março de 1953, ficando nesta época licenciado do IBGE. O segundo Chefe e Agente Sr. Sebastião Cortes, foi para o Gabinete Civil do Presidente Jânio Quadros. Dos seus funcionários, temos a Sra. Iolanda Campos Cordeiro, ex Caixa do Banco do Brasil e o Sr. Eloisio Santiago de Souza, Ex Gerente Geral da Caixa Econômica Federal.

Atualmente o servidor Sávio Rogério Beraldo Trombini é o atual Presidente da Camara Municipal de Cordisburgo - Terra de Guimarães Rosa.

Fonte: IBGE

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