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RIO GRANDE DO NORTE - GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

GEOGRAFIA – Área: 52.796,8 km². Relevo: planície litorânea, com depressão na maior parte e planaltos ao sul. Ponto mais elevado: serra do Coqueiro (868 m). Rios principais: Apodi, Curimataú, Jacu, Piranhas ou Açu, Potengi, Seridó, Trairi. Vegetação: mangue no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga a oeste. Clima: tropical no litoral e a oeste e semi-árido no centro. Municípios mais populosos: Natal (802.080), Mossoró (255.910), Parnamirim (173.180), São Gonçalo do Amarante (88.060), Ceará-Mirim (71.690), Macaíba (64.740), Caicó (63.260), Açu (52.110), Currais Novos (42.880), São José de Mipibu (39.900) (2012). Hora local: a mesma. Habitante: potiguar.

POPULAÇÃO – 3.154.100 (est. 2012).

CAPITAL – Natal. Habitante: natalense. População: 802.080 (est. 2012).

O nome do estado é inspirado no rio Potengi, que deságua no mar no extremo nordeste do país, na "esquina do Brasil". O litoral e a porção oeste do Rio Grande do Norte (RN) têm clima tropical, enquanto o centro é semi-árido. A vegetação apresenta áreas de mangue no litoral e de floresta tropical e caatinga no interior.

Economia – O estado contribui com apenas 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A economia potiguar baseia-se no comércio, na indústria têxtil, na agroindústria e no turismo. A produção de camarão em cativeiro tem aumento explosivo e o estado supera o Ceará como o maior exportador brasileiro do crustáceo. A atividade provoca polêmica, porque os criadouros se concentram nos manguezais, que, por lei, devem ser intocados. A agricultura do estado é a que mais cresce a partir de 2002, apoiada na expansão da fruticultura irrigada e, principalmente, na cana-de-açúcar. Mandioca, milho, coco e melão são outras culturas importantes. Das salinas do Rio Grande do Norte são extraídos mais de 90% do sal do país. O estado é também o maior produtor nacional de petróleo em terra.

Índices sociais – A renda per capita estadual é de 11.800 reais, pouco mais da metade da média nacional. A taxa de mortalidade infantil é a quinta maior do país: 41,9 a cada mil crianças nascidas vivas. A cobertura da rede de esgoto não chega à metade dos domicílios e o analfabetismo atinge 22,7% da população.

Natal
Capital – Natal é o principal destino turístico do estado. A carne-de-sol com arroz-de-leite e os frutos do mar são os destaques de sua culinária.

História
Uma das maiores capitanias do início do período colonial, o Rio Grande do Norte é doado a João de Barros, que inicia a colonização em 1535. A tentativa fracassa diante do ataque de franceses e da resistência indígena. Somente no fim do século, os portugueses conseguem desembarcar na região, quando fundam o forte dos Reis Magos e a Vila de Natal. Com clima e solo menos favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar, a região torna-se centro de criação de gado. Ganha importância também a exploração do sal. O emprego do trabalho escravo indígena provoca forte reação dos cariris, que, com outras tribos, desencadeiam a Guerra dos Bárbaros, em 1685, só encerrada nos primeiros anos do século XVIII.

Restrições econômicas – Durante o período colonial, o Rio Grande do Norte permanece uma capitania pouco povoada e pobre. Depois da independência, a província passa a comercializar produtos como o sal e a carne-de-sol. As plantações de algodão permitem que, no fim do Império, sejam instaladas as primeiras manufaturas têxteis. Durante a Intentona Comunista, em 1935, o movimento chega a dominar Natal, antes de ser reprimido. Na II Guerra Mundial, o Rio Grande do Norte cede áreas para bases militares norte-americanas. Apesar dos investimentos canalizados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) a partir dos anos 1960 e do crescimento da indústria salineira, o estado registra lenta progressão econômica.
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ACARI - RN: CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL


População (2010) - 11.035
Área da unidade territorial: 609 Km²
Gentílico: acariense

História
O TERRITÓRIO do Município era habitado pelos índios cariris, que para ali se deslocaram em virtude das perseguições movidas pelos colonizadores da Paraíba, em fins do século XVII.

Em 1737, o fundador do povoado onde está localizada a Cidade, Sargento-mor Manuel Esteves de Andrade, obteve permissão do Bispo de Olinda para erguer a capela, consagrada a Nossa Senhora da Guia.

O escritor José Augusto registra que o povoamento da região do Seridó começou no final do século XVIII, durante a "guerra dos Bárbaros", culminando com o afastamento dos índios habitantes das margens do rio Açu. Assim, chegaram à localidade seus primeiros desbravadores, vindos de Pernambuco e da Paraíba.

Segundo o historiador Câmara Cascudo, o topônimo do Município originou-se dos acaris, peixes de escamas ásperas e carne branca, cujo habitat era o "poço do Felipe". O poço era suprido pelo rio Acauã, que o mantinha abastecido de água suficiente para a sobrevivência dos peixes.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Acari, pela lei provincial nº 15, de 13-03-1835. Elevado à categoria de vila com a denominação de Acari, pela resolução do conselho do governo, de 11-04-1833, desmembra de Príncipe (mais tarde Caicó) Instalada em 18-03-1835. Elevado à condição de cidade com a denominação de Acari, pela lei estadual nº 119, de 15-08

1898. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual n.º 603, de 31-10-1938, são criados os distritos de Carnaúba e Cruzeta e anexado ao município de Acari. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Acari, Carnaúba e Cruzeta. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1950. Pela lei estadual n.º 915, de 24-11-1953, desmembra do município de Acari o distrito de Cruzeta. Pela lei estadual n.º 1028, de 11-12-1953, desmembra do município de Acari o distrito de Carnaúba. Elevado à categoria de município com a denominação de Carnaúba dos Dantas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

A pequena cidade de Acari, no Seridó Oriental do Rio Grande do Norte possui população de 11.035 habitantes (IBGE, 2000), sendo 830 habitantes na zona urbana e 2.205, na zona rural. A cidade possui ainda área de 596 quilômetros quadrados. A cidade de Acari está numa posição privilegiada, abrindo uma paisagem sertaneja, come um cartão postal para quem viaja de Natal em direção ao Sertão do Seridó Norteriograndense, é uma cidade que tem características naturais marcantes, apresentando uma geomorfologia rica em montanhas e rochedos, um patrimônio histórico-cultural expressivo e diferente do que se apresenta no major parte do estado. Tem com a barragem do Açude Gargalheiras a formação de um magnífico espelho d’água, com capacidade para armazenamento de 40 milhões m³ que se constitui no major base para o desenvolvimento de turismo do Município.

Habitado primitivamente pelos índios Cariris, o município de Acari foi fundado, na condição de povoado, pelo sargento-mor Manuel Esteves de Andrade, vindo da Serra do Saco. Manuel Esteves ergueu em 1737 a capela no novo povoado, consagrada à Nossa Senhora da Guia. Em 11 de abril de 1835, foi criado o município de Acari, por resolução do conselho de Governo. Neste mesmo ano, ou seja, na época do império, já dizia o “Código de Postura da Intendência Municipal da cidade de Acary” cujo autor é desconhecido, “Em toda a cabeça de casal será obrigado a ter limpado as frentes de suas casas nas povoações, nas quatro festas, principalmente de cada um ano, sob pena de pagar por cada vez que faltar a limpeza, duzentos réis para as despesas da Câmara”. As pessoas eram obrigadas a manter a limpeza na cidade. Assim a legislação no Império e na Velha República previa que todos os habitantes mantivessem suas casas e ruas bem conservadas.

Com o tempo, a obrigação tornou-se consciência pois com o título “CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL”, a população tomou orgulho de morar em Acari.

A população, em sua maioria, se sustenta através de aposentadorias. Mesmo com toda a dificuldade econômica, em 1973, recebeu o título da “CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL" e o lema da época era “Nesta cidade o ‘Sugismundo’ não pode morar”, de autoria do prefeito da época, Sr. José Braz de Albuquerque Galvão Filho. Nesta época foi feita uma reportagem pela emissora Rede Globo de televisão sobre o mais novo título que fora conferido à cidade. Já em 1995, a cidade mais uma vez foi elogiada pelo “Jornal do Comércio”, de Pernambuco, chegando a ilustrar um extenso artigo de opinião deste jornal.

ATRATIVOS HISTÓRICOS / CULTURAIS
É considerada a cidade mais limpa do Brasil e abriga um importante acervo religioso do século XVIII. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o Museu Histórico de Acari, por exemplo, foram tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1964.

Fonte:
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RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS ROCAS

RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS ROCAS

O Atol das Rocas, localizado em mar territorial brasileiro (a aproximadamente 267 km da cidade de Natal - RN e 148 km do Arquipélago de Fernando de Noronha - PE), foi descoberto pelo navegador português Gonçalo Coelho em 1503 e, desde então, sua história é pontuada por inúmeros naufrágios.

Rocas representa o único atol do Oceano Atlântico Sul e tem importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais. Daí ter-se transformado na primeira Reserva Biológica da Marinha do Brasil, em 5 de junho de 1979.

Os Atóis
No mundo existem mais de 400 atóis, a maioria ficam no Indo-Pacífico. Todos, porém, tem a mesma geografia básica peculiar, que os torna diferentes das ilhas comuns. São formados pro um anel de recifes crescidos sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica.

As dimensões e a ocupação variam bastante entre os atóis. O maior do mundo, OKwajalein, nas ilhas Marshall, no pacífico Norte, tem 120 quilômetros de comprimento por 22 de largura, com 93 ilhas (algumas dotadas de aeroportos e prédios) e uma população de mais de 9 mil pessoas.


Atol das Rocas
Os Atóis, ilhas formadas pelo crescimento de recifes ao redor do cume de vulcões submersos se concentram principalmente nos oceanos Pacífico e Índico. O Atol das Rocas é o único existente no Atlântico Sul, onde representa uma das mais importantes reservas ecológicas, fazendo parte da lista de patrimônios naturais da humanidade da Unesco.

Atol significa uma formação de recifes de coral em forma de anel, enquanto rocas, termo proveniente do espanhol, quer dizer rochas ou pedras.

Como o próprio nome já diz, o Atol das Rocas não é uma ilha comum. Ele é resultado da luta e resistência constantes de minúsculas algas calcárias, corais e moluscos que formam e habitam o anel de recifes existentes sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica. Rocas também é o cume de uma imensa montanha vulcânica, cuja base se perde nas profundezas do Atlântico Sul.


Separado do continente pelo oceano, o Atol das Rocas está entre um dos menores do planeta: seu perímetro tem apenas sete quilômetros – seu eixo leste-oeste tem 3,7 quilômetros e o norte-sul não ultrapassa a 2,5 quilômetros. Com forma de uma elipse quase circular, esse antigo topo de vulcão funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar. O local também é área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente.


Ao lado do Arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas é considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do País, abrigando pelo menos 150 mil aves, de quase 30 espécies diferentes. Atualmente, no pequeno território descoberto pelo navegador português Gonçalo Coelho em 1503, vivem, o ano todo, cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha do mar e duas de viuvinhas, os atobás-de-patas-vermelhas e as fragatas vem de Fernando de Noronha para pescar. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente. Passam por ali espécies originárias da Venezuela, da África e até maçaricos provenientes da Sibéria. Até o momento, nenhuma espécie potencialmente predadora foi catalogada no Atol das Rocas.

O atol é também o paraíso de muitas espécies aquáticas. Por se tratar de uma montanha isolada, em meio a mares profundos e afastados da costa, ele é ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, algas, crustáceos e tartarugas. Quase cem espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, sete corais e duas espécies de tartarugas já foram ali identificadas. Entre os 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas.

Em Rocas foram ainda catalogados quase 150 espécies de peixes diferentes, entre os sargos, garoupas e xaréus. Mas apenas duas dessas espécies, o gudião e a donzela são exclusivas da região, que abrange o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, o tubarão-limão, uma espécie rara em Rocas tem motivado estudos de vários cientistas brasileiros e estrangeiros, a espécie passa o início da vida em cardumes, na laguna e nas piscinas do atol.

De um branco característico, as areias do Atol das Rocas são classificados como falsas, pois derivam apenas do calcário moído de incontáveis fragmentos de conchas, ossos de aves e de peixes e de detritos vegetais (esqueletos de seres chamados vermetos), que ocuparam as rochas vulcânicas, estabilizando a faixa de recifes emersa, geralmente na forma de um círculo ou semicírculo, com uma laguna no meio. Em Rocas, as areias acumularam-se em duas faixas, em forma de anel aberto, compondo a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério.

Na maré alta, as duas ilhas ficam emersas. Já na maré baixa surgem na área interior do atol várias piscinas naturais, de tamanhos e profundidades variadas, que funcionam como berçários para diversas espécies marinhas. A dimensão da ilha do Farol é de 34.637m2, com cerca de 1Km de comprimento por 400m de largura. Por sua vez, a Ilha do Cemitério tem 31.513m2, medindo aproximadamente 600m de comprimento por 150m de largura.

Além da água cristalina, areias claras, pedras, rochas e corais, um punhado de coqueiros, ruínas de um farol e uma casa e uma casinha de madeira, onde pesquisadores ficam instalados, compõem a paisagem no Atol das Rocas.

Por ter uma reconhecida importância ecológica devido à sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais, em 5 de junho de 1975 o Atol das Rocas foi transformado na primeira reserva biológica marinha do Brasil, pelo Decreto-lei nº 83.549. No início do ano passado, também foi considerado pela Unesco como patrimônio natural da humanidade.

O Atol das Rocas é um maravilhoso refúgio ecológico, protegido e isolado em alto mar, a 270 km da costa brasileira. É um lugar de difícil acesso para os homens e um dos poucos recantos do planeta ainda regidos apenas pelas leis da natureza.

Fonte: www.atoldasrocas.com.br
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PARQUE ESTADUAL DAS DUNAS


O Parque das Dunas, constitui uma unidade do IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, órgão vinculado à SEPLAN – Secretaria de Planejamento do Estado do Rio Grande do Norte.

O Parque Estadual Dunas de Natal “Jornalista Luiz Maria Alves” foi criado através do Decreto Estadual nº 7.237 de 22/11/1977, sendo a primeira Unidade de Conservação Ambiental implantada no Estado do Rio Grande do Norte, possui 1.172 hectares de mata nativa, sendo parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira e exerce uma grande importância para a qualidade de vida da população da cidade de Natal.

Localização
Localizado na parte leste do Estado, no município de Natal, o Parque das Dunas possui uma área de 1.172,8 hectares, com 8,5 km de comprimento e uma largura média de 2 km. É circundado pela Av. Dinarte Mariz (Via Costeira)-Leste e pelos Bairros de Mãe Luíza - Sul, Petrópolis, Tirol, Nova Descoberta/Morro Branco e Lagoa Nova – Oeste e Capim Macio-Sul, com um perímetro de 20.000 metros. Toda área é cercada por estacas de cimento e arame farpado. O clima da área é quente e úmido, com maiores índices de pluviosidade ocorrendo entre os meses de maio e julho. Os ventos predominantes são oriundos do sudeste e a umidade do ar se mantém em torno de 80%.

O Parque das Dunas tem por OBJETIVOS:
garantir a preservação e conservação dos ecossistemas naturais englobados; proteger recursos genéticos; possibilitar a realização de estudos, pesquisas, trabalhos de interesse científico e monitoramento; preservar sítios de valor histórico, arqueológico e geomorfológico; oferecer condições para lazer, turismo ecológico e realizações de atividades educativas e de conscientização ecológica.

O Parque das Dunas dispõe de um PLANO DE MANEJO – Instrumento técnico de planejamento ecológico, com zoneamento determinado e caracterizado cada uma de suas zonas, e proposto o seu desenvolvimento físico, de acordo com as suas finalidades e de um PLANO DE OPERAÇÃO, composto de três programas básicos: Programa de Manejo Ambiental; Programa de Uso Público e Programa de Operacionalização, com as orientações necessárias às atividades do Parque das Dunas, com a definição de objetivos, atividades e normas. Esse Plano foi elaborado por uma equipe técnica do IDEC, em 1997;

O setor de Uso Público Parque das Dunas – Bosque dos Namorados – recebe, em média, 9.000 visitantes por mês e além desses visitantes, na maioria crianças e adolescentes, o Parque das Dunas tem cadastrado 6.500 Praticantes de Cooper, que realizam diariamente atividades físicas (caminhada e ginástica). Desde Setembro de 1997 o Parque das Dunas recebeu mais de 500.000 visitantes (natalenses, norte-rio-grandenses, turistas – nacionais e estrangeiros), além de pesquisadores, técnicos de instituições interessadas em conhecer a gestão do Parque e os resultados alcançados.

Através da preservação deste ecossistema, as gerações presente e futura terão a oportunidade de conhecer a fauna e a flora nativa e usufruir de todos os benefícios que este ecossistema dispõe.

Fonte: Os textos deste site foram elaborados pela equipe do Parque das Dunas, com a colaboração da estagiária de jornalismo Érica Farias.

O Parque das Dunas, constitui uma unidade do IDEMA- Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, órgão vinculado à SEPLAN – Secretaria de Planejamento do Estado do Rio Grande do Norte.

O Parque Estadual Dunas de Natal “Jornalista Luiz Maria Alves” foi criado através do Decreto Estadual nº 7.237 de 22/11/1977, sendo a primeira Unidade de Conservação Ambiental implantada no Estado do Rio Grande do Norte, possui 1.172 hectares de mata nativa, sendo parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira e exerce uma grande importância para a qualidade de vida da população da cidade de Natal.

Através da preservação deste ecossistema, as gerações presente e futura terão a oportunidade de conhecer a fauna e a flora nativa e usufruir de todos os benefícios que este ecossistema dispõe.

Flora
A cobertura vegetal do Parque das Dunas está representada pela Mata de Duna Litorânea, aproximadamente 80% onde a sua formação é representada por Praias e Sopé de Dunas cerca de 10%, pela formação Vegetal Tabuleiro Litorâneo(10%) na área do bairro de Capim Macio.

Há predominância de espécies peculiares da Mata Atlântica, tais como as árvores, trepadeiras, bromélias,orquídeas e aráceas, ocorrendo algumas espécies de caatinga e tabuleiro.

Na área do Parque das Dunas existem também mais de 270 espécies arbóreas distintas e 78 famílias, com maior predominância das leguminosas, mirtáceas, euforbiácias, convolvuláceas e rubiáceas. Entre as espécies de árvores de importância econômico-ecológica, destacam-se o pau-brasil, sucupira, pau-d’arco, peroba, maçaranduba, ubaia, mangaba, jatobá, pau-sangue, sapucaia e pau-mulato.

A vegetação fixadora das dunas impede que as areias se movam impulsionadas pelo vento, soterrando áreas urbanizadas, além de contribuir para amenizar o clima da região.A Flora está representada por mais de 350 espécies nativas, as belas paisagens que se sucedem sobre as dunas, com sua grande diversidade de animais e plantas, proporcionado visuais de extrema beleza. No Parque das Dunas tem um bosque de pau-brasil nativo, venha conhecer através das trilhas!

Fauna
O Parque das Dunas apresenta uma fauna nativa típica de um ecossistema costeiro terrestre, Mata Atlântica, que, em interação com os vegetais, são responsáveis pelo equilíbrio ecológico deste ambiente natural. Ainda apresenta elementos significativos apesar da intervenção antrópica existente no passado.

A espécie Coleodactylus natalensis, Freire. ou lagarto-de-folhiço é um animal endêmico, ou seja, só é encontrado no mundo no Parque das Dunas. Como no caso dos vegetais, muitos desses animais estão em vias de extinção. O reduzido número da população animal do Parque das Dunas deve-se, principalmente, à proximidade com a área urbana e à ação predatória que vem ocorrendo com o passar do tempo.

O conhecimento desta riqueza animal e a preservação deste ecossistema são objetivos primordiais para a existência do Parque das Dunas. Dentre os mamíferos, os grupos mais são: didelfídeos (gambás), calitriquídeos (sagüis), carnívoros (raposas), quirópteros (morcegos), entre outros..

No Parque das Dunas foi identificado mais de 102 espécies de aves, número significativo tendo em vista ser um Parque urbano, com representantes de: troquelídeos (beija-flores), columbígeas (rolinhas,jurutis), falconiformes(gaviões-peneira e gaviões pedestre), estrigiformes (corujas), emberizídeos(sabiá-da-praia), entre outros.

Fonte: Os textos deste site foram elaborados pela equipe do Parque das Dunas, com a colaboração da estagiária de jornalismo Érica Farias.
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ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO SERIDÓ

ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO SERIDÓ

Esta unidade foi criada para preservar o ecossistema da Caatinga, apresentando como peculiaridade a semi-aridez do clima e a vegetação típica do sertão nordestino. Está localizada no sudoeste do estado do Rio Grande do Norte, no município de Serra Negra do Norte.

Região: Nordeste

Estado: Rio Grande do Norte

Município: Serra Negra do Norte

Bioma: Caatinga e Ecossistemas Costeiros

Área: 1.163,00 ha

Criação: Decreto 87.222 (31/05/1982)

Unidade de Proteção Integral

A principal via de acesso é a BR-304, a partir de Natal, sentido Currais Novos, deste município toma-se a BR-427 para Caicó, seguindo em direção a Serra Negra do Norte. Chegando no Km 128 percorre-se mais 4 Km de estrada de cascalho até a sede da unidade. A cidade mais próxima à unidade é Caicó que fica a uma distância de 280 Km da capital.

Caatinga

O clima é muito quente e semi-árido, tipo estepe, com forte insolação e baixa nebulosidade. A temperatura varia de 20 a 32 graus, com precipitação anual média de 497 mm. A região do Seridó é a mais seca de todas as regiões do semi-árido.

O relevo é levemente ondulado, com altitude média de 200 m sendo que ao norte da unidade existe uma elevação de 386 m denominada Serra Verde.

O Seridó apresenta um tipo peculiar de caatinga, seca e esparsa, com arbustos e árvores de até 2 m de altura isolados. O estrato mais baixo é formado por pereira, faveleira e catingueira, enquanto o estrato mais alto apresenta raras umburanas. Devido à aridez da região a fauna é pobre em espécies e em quantidade, tendo os insetos como grupo de maior representatividade.

Alguns mamíferos como: raposa, gato-maracajá, tatus, cotias, mocós e preás, habitam esta região. Para as aves, foram observadas até o momento 57 espécies. A caça ilegal ainda é um dos principais problemas que ameaça a fauna da unidade. A invasão de animais na unidade é outro problema enfrentado. Embora a Estação esteja toda cercada, ainda existe evasão esporádica do gado das fazendas vizinhas para alimentarem-se na unidade, trazendo danos para o ecossistema local.

Fonte: Ibama
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FLORESTA NACIONAL DE AÇU

CAATINGA
veados campeiros
Superfície
215 hectares.

Bioma
Caatinga

Unidade de uso sustentável.

Com flora e fauna exuberantes, tornou-se refúgio de animais que migram à procura de alimentos encontrados em abundância. Merecem destaque as espécies de avifauna encontradas na Flona: nambu, asa branca, rolinha, galo de campina, canção e sabiá, assim como variados tipos de répteis: cobras e tejos, além dos mamíferos: peba, preá, veado campeiro e sagüi do nordeste.
CAATINGA
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