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ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE CAETETUS


Localização
Municípios de Gália e Alvinlândia, entre as coordenadas S 22º22'e 22º26' e W 49º40' e 49º44'.
Aceso: Rodovia SP - 331- Km 186 (placas de sinalização na rodovia) (20km de Gália).

Superfície
2.178 Hectares.

Banhada pelos córregos Comprido, Barreiro e da Lagoa, formadores do rio São João que, por sua vez, deságua no Paranapanema, a Estação Ecológica de Caetetus se destaca por abrigar cinco cachoeiras e lagos naturais, além de representar importante remanescente de floresta estacional semidecidual, com exemplares de peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), canafístula ou guarucaia (Peltophorum dubium) e guaraiúva (Securinega guaraiuva).

Com relevo de colinas amplas, altitudes entre 500 e 690 metros e inverno seco, a unidade conserva em sua fauna diversas espécies de mamíferos em extinção, como o mico-leão-preto (Leonthopithecus chrysopygus), a suçuarana (Puma concolor), a jaguatirica (Leopardus pardalis) e o gato-do-mato (Leopardus tigrinus).

Jauaritica

Também há registros de ocorrência na área de mais de 170 espécies de aves. Como alternativa de interpretação da natureza e educação ambiental, a unidade conta com a Trilha do Paraíso e a Trilha do Cipó, ambas com caminhos interpretativos sobre a vegetação regional.
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PARQUE ESTADUAL MORRO DO DIABO


Localização
Município de Teodoro Sampaio.

Superfície
33.845.33 hectares.

O Parque Estadual Morro do Diabo, guarda a última grande área de floresta de planalto, uma vegetação que um dia já cobriu grande parte do território paulista.

Seu nome vem da existência, em seu interior, de impressionante testemunho geológico: o Morro do Diabo, uma elevação imponente com seu ponto mais alto a 600 m acima do nível do mar. Com suas características de solo, flora e fauna próximos da situação primitiva, representa os ecossistemas originais da região, destruídos pela ocupação e pelo desmatamento irracionais.

Classificada como floresta estacional semidecidual, a floresta desta importante unidade de conservação tem como característica principal a queda das folhas durante a época da seca, em algumas espécies como ipês, cedros e guaritás. O Parque abriga a maior reserva de peroba-rosa do Estado, espécie ameaçada pelo desmatamento, devido à grande procura por sua madeira.

Peroba rosa

A unidade abriga ainda grande parte das espécies da nossa fauna silvestre. Pode-se perceber a riqueza faunística por pegadas deixadas à beira de córregos, caminhos e estradas internas, sendo comum avistar-se indivíduos e até bandos de animais.

Por ser uma das últimas florestas do interior, a sobrevivência dessa fauna está intimamente ligada à integridade da floresta, de onde provém sua alimentação e abrigo.

O Parque possui pelo menos 300 espécies de aves das 1.600 conhecidas no Brasil e animais de grande porte como a anta e a onça pintada, entre outros. As matas protegidas são um dos últimos refúgios, no mundo, para o mico-leão-preto, uma das espécies ameaçadas de extinção que vivem no Parque Morro do Diabo.

Mico-leão-preto

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PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger uma amostra de mata Pluvial Atlântica, que encontra-se em regeneração, dentro de uma região metropolitana. E ainda, as nascentes dos rios que abastecem a cidade do Rio de Janeiro, a fauna ameaçada ou em perigo de extinção como aves e mamíferos raros.

ÁREA DA UNIDADE
3.972,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
Antes da criação, do Parque Nacional da Tijuca, foram criadas as Florestas da Tijuca e das Paineiras (1861). O Parque tinha o nome de Parque Nacional do Rio de Janeiro, o qual foi alterado em 1967 para Parque Nacional da Tijuca, quando foi anexado a ele as áreas da Floresta da Tijuca, do Morro da Carioca (Trapicheiro, Sumaré, Corcovado e Paineiras), da Pedra da Gávea e da Pedra Bonita.

Aspectos Culturais e Históricos
Até meados do século XVII, a área do Parque Nacional da Tijuca permaneceu praticamente intocada. A partir daí teve a ocupação agrícola, com plantações de cana de açúcar no século XVII e café nos séculos XVIII e XIX. Ele representa hoje um exemplo concreto do processo de sucessão secundária e replantio heterogênio. É considerado a maior floresta urbana do mundo e tem grande importância ambiental e cultural para a cidade do Rio de Janeiro, sendo elevada a Reserva da Biosfera em 1991.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
O clima do Parque, devido à orientação do Maciço da Tijuca, apresenta abundantes precipitações com ausência de período seco no inverno. Locais situados até 500 m possuem clima de áreas tropicais e acima dos 500 m, a temperatura é do tipo climático temperado.

A Pedra da Gávea, uma das maiores elevações rochosas da cidade, é o maior bloco de pedra a beira mar do planeta, com 842 metros de altitude.

Relevo
O Parque está localizado no Maciço da Tijuca, incluindo as Serras dos Três Rios, da Carioca e o grupo Pedra da Gávea. Está em uma região acidentada, compreendendo um bloco falhado da Serra do Mar.

Flora do Parque Nacional da Tijuca.

Vegetação
Prevalece a vegetação de Mata Atlântica, que exibe uma série de fisionomias com características particulares, na sua composição florística e na sua estrutura fitossociológica. As espécies arbóreas de Mata Atlântica apresentam elevado endemismo (em torno de 50%). Infelizmente este exuberante bioma vem experimentando um crescente e irreversível processo de fragmentação.

Quati na Floresta da Tijuca.

Fauna
Desde a colonização, a fauna das proximidades da cidade do Rio de Janeiro, vem sofrendo grande pressão humana. Há muito já não são encontrados diversas espécies de mamíferos que antes ocorriam na região, tais como: onça-pintada, anta, queixada, caititu, bugio e o monocarvoeiro. O problema é a falta de corredores ligando a unidade com outras áreas florestais, que provoca a extinção local de tais espécies.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além de preservar um dos resquícios da Mata Atlântica, o Parque garante a proteção das nascentes e conservação de bacias, como a dos rios Carioca e Maracanã que abastecem parte da cidade do Rio de Janeiro.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
O Parque sofre com os poluentes, a chuva ácida e o crescimento das favelas que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro.

Criado em 6 de julho de 1961, compreende uma área de 3.972 hectares, na qual se inscreve a Floresta da Tijuca. Exerce papel de fundamental importância para cidade, prevenindo a erosão das encostas, enchentes e desabamentos e reduzindo a poluição atmosférica. Também detém diversas fontes de água que provêem o abastecimento urbano, ao mesmo tempo em que propiciam recreação e qualidade de vida aos habitantes, além de preservar a paisagem e fomentar o turismo. A preservação do parque está diretamente relacionada ao bem-estar, saúde e riqueza da cidade, sendo talvez o seu maior patrimônio.

O Parque Nacional da Tijuca foi declarado Reserva da Biosfera pela Unesco, em 1991.

É o menor parque nacional brasileiro e encontra-se na porção central do município, embora seu território não seja contínuo, misturando-se à área urbana. Divide-se fisicamente em quatro setores: o Setor A, que compreende a Floresta da Tijuca; o Setor B, com a Serra da Carioca, o Morro do Corcovado e a Vista Chinesa; o Setor C, que agrupa a Pedra Bonita, a Agulhinha da Gávea e a Pedra da Gávea, e o Setor D, com a Serra dos Pretos Forros e Covanca. Devido ao espalhamento de seus domínios e dependências, luta constantemente contra as ocupações ilegais.

Atualmente, é gerido conjuntamente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A participação da sociedade através de ONGs, como a Associação dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca, é incentivada.
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS

Serra dos Orgãos
Localização
Municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.

Superfície
10.653 hectares.

O Parque Nacional dos Orgãos protege florestas de encosta e campos de altitude entre 200 m de altitude e os 2.263 m da Pedra do Sino, ponto culminante da Serra dos Órgãos. A grande e brusca variação de altitude criou ambientes únicos e grande diversidade biológica. O parque protege mais de 465 espécies de aves, 83 de mamíferos e um grande número de espécies endêmicas (que só ocorrem nesta região).

Entre as diversas atrações do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destacam-se:

Pedra do Açu
Açu
Com 2.216 m de altitude, a Pedra do Açu é uma formação rochosa que forma uma espécie de gruta, onde é possível acampar. Um pouco acima do Açu pode-se subir uma outra pedra, com o auxílio de cordas, de onde se tem uma vista maravilhosa da serra.

Parque Nacional da Serra dos Órgãos - No centro está o Pico do Alicate.
Atrás dele, o Morro do Marco e à esquerda o Morro da Luva.

Morro do Marco

Desse morro obtém-se uma paradisíaca vista composta pela Baía de Guanabara, Pedra do Garrafão, Pedra do Sino, Pedra do Açu e Dedo de Deus. Um cenário praticamente completo com as principais atrações da Serra dos Orgãos.

Pedra do Sino
Pedra do Sino
Este é o ponto mais alto de toda travessia. São 2.263 m de altitude. Em dias abertos, pode-se ver a cidade de Teresópolis e o Garrafão.

Dedo de Deus, com 1.692 metros de altitude
Dedo de Deus
Dependendo do ângulo que se olha pode-se ver claramente o formato de um dedo indicador apontando para cima.

Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.

Jacutinga
Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).

o Dedo de Deus
o Dedo de Deus e as montanhas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar e proteger amostra do ecossistema da floresta primitiva da Serra do Mar, e do ecossistema de "campo de altitude", onde encontra-se grande parte dos casos de endemismo do Parque e promover a pesquisa e a educação ambiental na unidade

MAPA DO PARQUE
ÁREA DA UNIDADE
10.527,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
Pode-se dizer que a idéia de criação do Parque foi devido à estudos cartográficos feitos por uma missão da qual participaram militares belgas. Por isso a área passou a despertar maiores interesses para a criação de uma Reserva.

Aspectos Culturais e Históricos
A área onde se localiza o Parque abrange a região de Petrópolis à Friburgo, tem origem ocupacional antiga, datando de 1788 num primeiro documento cartográfico produzido para a área de Teresópolis.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Situa-se numa faixa climática variando entre o quente, sub-quente e super-úmido; porém com período de sub-seca intermediário. A porção do Parque acima das cotas altimétricas de 800 m possui um clima denominado de Mesotérmico brando com temperaturas entre 18 e 19° C.

Relevo
Está na faixa de dobramento remobilizado formado por escarpas e reversos da Serra do Mar; também denominada "frente dissecada do bloco falhado", sendo que esse bloco falhado se apresenta dividido em dois grupos aparentemente distintos. O Parque está na província biogeográfica da Serra do Mar e no domínio morfoclimático Tropical Atlântico.

Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.

Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
A manutenção da área inalterada assegura a proteção da paisagem, incluindo as formações geológicas e geomorfológicas e a proteção dos mananciais, através da minimização da erosão, garantindo o fornecimento de água potável para as populações do entorno.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Poluição hídrica, desmatamentos, erosão dos solos, lixo, ação dos palmiteiros, perturbações humanas, vandalismo, poluição do ar pelo tráfego intenso na BR-116, caça ilegal, ventos poluidos e riscos constantes de afogamentos no Parque.

Os paredões imponentes e majestosos encantaram o imperador D. Pedro I que logo na sua primeira visita providenciou a aquisição de terras nesta região. A origem do nome Petrópolis foi uma homenagem a este visitante nobre que em meados de 1830 passou a freqüentar o lugar, construindo sua casa de verão para curtir os ares da montanha. No outro lado desta cadeia de montanhas está Teresópolis, nome também vindo da realeza, uma homenagem à imperatriz Dona Teresa Cristina. Homenagens à parte, o que estas duas cidades têm em comum é o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que além destes dois municípios ainda abrange áreas das cidades de Guapimirim e Magé, todas no Rio de Janeiro.

A origem do nome, apesar de muitos visitantes acharem que se refere às rochas que se parecem com órgãos do corpo humano, na visão dos primeiros portugueses que passaram pela região, os diferentes picos e suas alturas lembravam tubos de órgãos encontrados nas igrejas da Europa. Não há como não se encantar com este conjunto de rochas que saltam da paisagem formando desenhos e figuras no horizonte.

O parque foi criado em novembro de 1939, sendo o terceiro mais antigo do país e possui uma área de 10.527 hectares protegendo uma faixa do pouco de Mata Atlântica que ainda resta no Brasil. Quando os primeiros exploradores aportaram na costa brasileira, encontraram uma longa e extensa faixa de mata exuberante. Com o passar dos anos o desmatamento, a ocupação desordenada e predatória foi reduzindo este que é considerado um dos biomas de maior biodiversidade do país. Atualmente, a faixa de Mata Atlântica foi reduzida a pequenas ilhas espalhadas entre o Rio Grande do Sul e o Rio Grande do Norte e lamentavelmente correspondem a apenas 7 % de toda cobertura original.

A unidade é recheada de atrativos que agradam todos os tipos de visitantes, dos que gostam de caminhar por bosques, tomar banhos nas cachoeiras, ler um bom livro ao som dos pássaros ou para os mais radicais que se arriscam nas centenas de vias de escaladas abertas nas rochas. Falando nisso, a Serra dos Órgãos sempre foi considerada um dos ícones do alpinismo brasileiro e picos como o Dedo de Deus, que pode ser visto de vários ângulos, sempre atraiu escaladores de todo Brasil.

A unidade está dividida em 3 regiões distintas, a sede principal em Teresópolis, a parte baixa em Guapimirm e na outra ponta a entrada via Petrópolis. Na primeira, onde está a administração, piscinas, cachoeiras e trilhas ecológicas. Na segunda, descendo alguns quilômetros pela serra, em direção a Guapimirim, você chega na subsede onde está o belíssimo Poço Verde, águas cristalinas e ótimas para se refrescar. O Museu Von Martius, também na parte baixa do parque, abriga gravuras e desenhos do naturalista alemão que esteve nesta região por volta de 1817, e se hospedou numa fazenda que hoje está nas dependências do parque. Von Martius produziu um grande acervo que ainda hoje é considerado por pesquisadores como um dos mais completos sobre a flora brasileira. A trilha da igrejinha, também na parte baixa do parque, leva até a pequena capela que foi construída em 1713 e mantém as características da época.Na terceira região, está a portaria de Petrópolis, mas precisamente no distrito de Correias, normalmente utilizada por aventureiros que sobem a trilha da Pedra do Açu ou aqueles que fazem a travessia Petrópolis-Teresópolis uma caminhada pesada pelos cumes que pode ser feita em 3 dias percorrendo um trecho de 42 quilômetros.

Voltando a sede principal, na barragem tem início à trilha da Pedra do Sino, a mais procurada pelos visitantes que gostam de caminhadas mais longas. São 11 quilômetros morro acima, feito em cerca de 4 horas, mas é bom estar preparado, pois apesar da trilha ser bem definida há muitas subidas longas. O ideal mesmo é fazer esta caminhada até o cume e dormir no Abrigo 4, uma ótima estrutura construída em 2001 no alto da montanha que oferece facilidades como banheiro, banho quente e cozinha. Para pernoitar no abrigo há duas opções, beliches ou com seu saco de dormir (bivac), nas duas formas é necessário pagar uma taxa e fazer a reserva antecipadamente, informações mais completas podem ser obtidas pelos telefones do parque.

A vantagem de dormir no abrigo é poder curtir momentos mágicos no cume da Pedra do Sino, como apreciar o nascer do sol ao lado dos três picos e o pôr-do-sol de cores vibrantes, tendo como pano de fundo a beleza estonteante da baía de Guanabara. O frio no topo é de arrepiar, leve luva, gorro e blusas para baixas temperaturas. Do topo você uma visão espetacular dos principais pontos de escalada da serra como o Escalavrado, Garrafão, Agulha, Dedo Deus e muitos outros. Para Seu Alexandre, um dos responsáveis pelo bom funcionamento do abrigo, todos os aventureiros devem respeitar as normas do parque e não devem deixar lixo pelas trilhas. Alguns montanhistas mal-educados utilizam a cozinha do abrigo e deixam o lixo de lado, escondido, sobrando para o funcionário do parque caminhar cerca de duas horas montanha abaixo com todo este entulho nas costas.

O parque tem uma infinidade de atrações que valem a pena, vai depender do preparo físico para escolher a melhor opção. Não se esqueça de obter informações com a administração sobre reservas e horários de funcionamento da unidade.

Considerando a situação geral de vários parques do Brasil, onde muitos enfrentam problemas como falta de recursos, de estrutura e de pessoas com vontade de trabalhar, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um exemplo de bom funcionamento, pois a excelente estrutura da unidade faz com que seus visitantes deixem o lugar ainda mais fascinados.
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PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA


Localização
  • Situa-se geograficamente entre os paralelos 22º19’ e 22º45’ latitude sul e os meridianos 44º15’ e 44º50’ de longitude oeste.
  • O parque está localizado no Maciço do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
  • No parque localiza-se a estrada mais alta do Brasil, pois atinge 2.450 m de altitude.

Superfície
O Parque Nacional do Itatiaia é o mais antigo parque nacional do Brasil, fundado em 14 de junho de 1937, pelo então presidente Getúlio Vargas através do Decreto Federal nº 1713, com uma área atual de 30.000 hectares (300 km2).

O parque possui montanhas com quase 3.000 metros de altitude e mantém uma fauna e flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima variado. O nome Itatiaia é de origem tupi e significa "penhasco cheio de pontas".

Panorâmica do Planalto
O parque divide-se em dois ambientes distintos:
  • Sede do Parque (Parte baixa).
  • Planalto (Parte alta).
A Piscina Natural da Maromba está a 1.100 metros de altitude.

Geologia

As formações rochosas são consideradas raras, pouco encontradas no resto do país, parecido com granito, porém tratando-se de nefelino sienito. Encontram-se também rochas alcalinas e de origem eruptiva.

Hidrografia
Nascem no parque vários rios integrantes das bacias hidrográficas do Rio Paraíba do Sul e do Rio Grande. A rede hidrográfica é formada por rios de águas cristalinas, que formam piscinas naturais e cachoeiras de tirar o fôlego.

Seus principais rios são: Campo Belo, Maromba, Flores, Marimbondo, Preto e Aiuroca. No planalto (Parte alta) existem vários lagos, como por exemplo a lagoa Bonita ou a lagoa Dourada, entre outros menores, que podem ter a superfície congelada durante invernos rigorosos.

Clima
Durante o inverno brasileiro, nos meses de julho e agosto, a temperatura diminui em demasia e a pluviosidade também, deixando o clima seco e muito frio. Em consequência, num país com praticamente 93 % de área localizada na zona tropical, podem ocorrer fenômenos como o da geada sobre os campos e as plantas do parque e também os das precipitações de neve nos dias mais rigorosos do local, ocorrência, contudo, rara nos últimos anos.

Flora
Prevalece a vegetação de Mata Atlântica, que exibe uma série de fisionomias com características particulares, na sua composição florística e na sua estrutura fitossociológica. As espécies arbóreas de Mata Atlântica apresentam elevado endemismo (em torno de 50%). Infelizmente este exuberante bioma vem experimentando um crescente e irreversível processo de fragmentação.

Fauna
Desde a colonização, a fauna das proximidades da cidade do Rio de Janeiro, vem sofrendo grande pressão humana. Há muito já não são encontrados diversas espécies de mamíferos que antes ocorriam na região, tais como: onça-pintada, anta, queixada, caititu, bugio e o mono carvoeiro.
O problema é a falta de corredores ligando a unidade com outras áreas florestais, que provoca a extinção local de tais espécies.

Atrativos Naturais - Parte Baixa
  • Lagoa azul, lago natural formado pelo rio Campo Belo, que fica a aproximadamente 500 m do Centro de Visitantes.
  • Cachoeira Poranga (em tupi, Poranga significa beleza), é uma cachoeira com 10 metros de queda d'água e uma grande piscina natural formado pelo rio Campo Belo.

Cachoeira Maromba, cachoeira e grande piscina natural.

Cachoeira Itaporani
Cachoeira Itaporani, cachoeira e piscina natural.

Cachoeira Véu da Noiva
Cachoeira Véu de Noiva, cachoeira formada pelo rio Maromba formando uma queda d'água de 40 metros de altura, fica a 1.100 metros de altitude.

Rio Campo Belo - Mirante do último adeus
Três picos, local ao meio da Mata Atlântica a 1.662 metros de altitude, com vista para o vale do rio Paraiba, da Serra da Mantiqueira e da Serra do Mar.

Mirante do Último Adeus, vista panorâmica do vale do rio Campo Belo e da Serra do Mar.

Atrativos Naturais - Planalto
Na parte alta, região do Planalto do Itatiaia, encontram-se os campos de altitude, sendo seus pontos culminantes

Pico do Itatiaiaçu
O Pico do Itatiaiaçu localizado nas Agulhas Negras com 2.791,55 metros de altitude

A Serra do Maromba com 2.607 metros de altitude.

As Prateleiras com 2.548 metros de altitude formado por maciços blocos de rochas com vista para o Vale do Paraíba. Próximo às prateleiras existem diversos lagos e formações rochosas como a Pedra da Tartaruga, a Pedra da Maçã e a Pedra Assentada.

Pedra do Altar
A Pedra do Altar, é uma formação rochosa com 2.530 metros de altitude.

Cabeça do Leão e Pico do Papagaio
  • os Dois Irmãos com 2.500 metros de altitude.
  • a Cabeça do Leão com 2.408 metros de altitude.

O nome Itatiaia é de origem tupi e significa "penhasco cheio de pontas".

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger amostras da Floresta Pluvial Atlântica Montana e amostras de ecossistemas de campos de altitude; conservar as belezas cênicas naturais representativas da Serra da Mantiqueira e recuperar, conservar e proteger a área do altiplano do Itatiaia.

Mapa do Parque Nacional de Itatiaia

ÁREA DA UNIDADE
28.155,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
A idéia de transformar essas terras em Parque Nacional data de 1913 e foi aconselhada pelo botânico Alberto Lofgren, no mesmo ano através de uma Conferência na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. A idéia teve apoio da Sociedade de Geografia e Botânicos da época, e também do Barão Homem de Melo.

Aspectos Culturais e Históricos
As terras que constituíram inicialmente o Parque do Itatiaia pertenciam ao Visconde de Mauá , e foram adquiridas pela Fazenda Federal em 1908 para criação de dois núcleos coloniais, que não foram bem sucedidos. Em 1929, criou-se no local uma Estação Biológica.Somente em 1937 foi criado o Parque Nacional do Itatiaia, o primeiro do Brasil. O nome Itatiaia é de origem indígena e significa "Penhasco Cheio de Pombas".

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
Apresenta dois tipos de climas: nas regiões elevadas, acima dos 1.600 m de altitude, mesotérmico com verões brandos e chuvosos, enquanto nas regiões baixas das encostas serranas predomina o mesotérmico com verões brandos, mas sem uma estação seca definida.

Relevo
A região de Itatiaia apresenta relevo montanhoso que inclui encostas e o topo do planalto da Serra da Mantiqueira. Caracteriza-se também pela ocorrência de um tipo de rocha eruptiva, incomum no território nacional, denominada nefelino-sienito.

Vegetação
Em linhas gerais, pode-se distinguir três grandes formações vegetais no Parque do Itatiaia: formação da região Sul (Floresta Higrófila Subtropical) em altitudes entre 600 e 1.800 m; Campos de Altitude a partir de 1.600 m e formação da região Norte (situada na sombra dos ventos da Mantiqueira) entre 1.500 e 2.200m. Itatiaia possui elevado número de espécies endêmicas.

Fauna
A fauna do Itatiaia possui aspecto endêmico peculiar. As aves, com 294 espécies, representam o maior grupo faunístico do Parque, com 42 formas vivendo na região mais elevada. Os mamíferos totalizam 67 espécies e contribuem com 16 formas residentes no planalto do Itatiaia. A fauna do Itatiaia é o resultado das agressões sofridas pelo ambiente ao seu redor.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
O Parque do Itatiaia possui um patrimônio paisagístico de rara beleza cênica e com distintas formações naturais. É um refúgio de espécies animais, e uma forma de preservar remanescentes florestais e água para a região.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Sofre nos dias atuais impacto constante de incêndios, que continuam reduzindo cada vez mais a sua flora e fauna. Os riscos de ocorrência de fogo em áreas do Parque normalmente se verificam no período seco, de julho a setembro, decorrentes de prática de queimadas pelos vizinhos. Há também problemas com a extração de palmito dentro do Parque.

Criado em 1937, Itatiaia leva o título de primeiro Parque Nacional do Brasil e abriga o ponto culminante da região, o Pico de Agulhas Negras, com 2.787 metros de altitude. Pode-se dizer que esta unidade é composta por dois complexos diferentes, a parte baixa e a parte alta. Esta diferença é logo observada não só pela paisagem como pelos freqüentadores de cada local. Na parte baixa, onde está a portaria principal e toda parte administrativa do parque, o visitante tem acesso a cachoeiras exuberantes como a Véu da Noiva, lagos formados pelas águas que descem das montanhas e uma grande mostra de Mata Atlântica preservada.

O parque é muito bem sinalizado e as trilhas que dão acesso às atrações (na parte baixa) são seguras e algumas contam com passarelas e corrimões para facilitar a caminhada. O centro de visitantes, também na parte baixa, uma bela obra de arquitetura, conta com um interessante museu que exibe quase todos os animais que eram encontrados na área do parque, tecnicamente empalhados e que deixam as crianças impressionadas. O acervo de insetos, todos em caixas com vidro em cima, são facilmente visualizados e é um dos mais completos que já vi no Brasil.

As trilhas desta parte do parque são tranqüilas e podem ser feitas por qualquer pessoa que costuma fazer caminhadas. Um bom tênis ou bota especializados para esta modalidade são sempre benvindos. Apesar de ser o percursor dos parques no Brasil, há ainda muitas propriedades particulares como casas, sítios e algumas pousadas que não foram desapropriadas e estão dentro da unidade.

A parte alta do parque, chamada de planalto, é procurada, normalmente, por aventureiros mais experientes e alpinistas, e o acesso é feito através de outra estrada, entrando pelo município de Engenheiro Passos, seguindo para Itamonte e, no alto da serra, há uma entrada a direita com as indicações. Segundo alguns especialistas, o maciço de Agulhas Negras oferece escaladas de vários níveis, desde o básico até a graduação mais elevada, uma verdadeira escola. Durante minha estada na parte alta, pude escalar o pico de Agulhas Negras, as Prateleiras e caminhar ao redor dos imensos paredões rochosos. O cenário é arrebatador e diferente de tudo o que você já viu anteriormente, uma sensação de estar em outro planeta

Como as paisagens são parecidas, é fácil se perder em algumas “escalaminhadas”, que necessitam de cordas e outros equipamentos, portanto é essencial estar acompanhado de guias locais. São muitos os atrativos da parte alta: Asa de Hermes, Ovos da Galinha, Vale do Aiuruoca, Pedra da maçã e outros, vai depender de quanto tempo você tem para conhecer a região. Nos meses de junho, julho e agosto o frio é intenso na parte alta, vá preparado para baixas temperaturas. Se for no verão, se refresque nas cachoeiras e nos lagos da parte baixa.
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PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE

PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE - RJ
Localização
Município de Angra dos Reis, Baía da Ilha Grande, Ilha Grande.
Coordenadas: Latitude S: Entre 23º 05' e 23º 14' Longitude W: Entre 44º 05' e 44º 23'.

Superfície
12.052 hectares.
Em processo de ampliação (Fase II). A Reserva Biológica da Praia do Sul tem 3.600 ha.

Clima
Tropical úmido Af de Koppen.

Precipitação média anual: 2.242 mm, sendo janeiro o mais chuvoso e julho o mais seco.
Nº médio de dias de chuva: 158. Déficit hídrico anual: Inexistente.
Temperatura: Média anual: 21,0 ºC Média das mínimas: 19,9 ºC Média das máximas: 27 ºC.

Relevo
Montanhoso e fortemente escarpado, destacando-se os topos aguçados, morros e pontões. Planícies e terraços fluviais e fluvio-marinhos ocorrem em trechos reduzidos ao longo da costa, em especial em Abraão, Praias do Sul e Leste, Parnaioca, Lopes Mendes e Dois Rios.

Altitudes: De 0 metros a 1.031 metros (Pedra D’água, ponto culminante). Destacam-se ainda o Pico do Papagaio (959 m) e o Morro do Ferreira (735m).

Bioma
Mata Atlântica.

Pico do papagaio

Região Fitogeográfica: Segundo o sistema oficial de classificação da vegetação brasileira, organizado pelo IBGE, é designada como "Floresta Ombrófila".

Vegetação
A unidade constitui-se num ecótono (zona de transição) entre a Floresta Estacional Semi-decícua, o Cerrado e o Pantanal.

Fauna
Possui várias espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. Dentre a fauna terrestre foram registradas espécies como o cervo-do-pantanal (Blastocelus Dichotomus), o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman Latorostris), a onça-pintada (Panthera onça), a anta (Tapirus terestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophata trydoctyla).

Gralha-do-cerrado
Da fauna aquática podemos citar: pintado (Pseudoplatystoma corruscans), jaú (Paulicea luetkeni), armado (Pterodoras granulosos), dourado (Salminus maxillosus), pacu (Piractus mesopotamicus); e da avifauna cita-se: jaburu (Jabiru mycteria), jaó (Cryptrellus undulatus), mutum (Crax fasciolata), colheiro (Jaia ajaja) e jacanâ (Jacana jacana).

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) CAIRUÇU


Localização
Município: Paraty.

Superfície
33.800 ha.

Bioma
Floresta Atlântica.
Unidade de Uso Sustentável.

A Área de Proteção Ambiental (APA) Cairuçu é uma unidade de conservação que tem por objetivo conciliar as atividades humanas com a preservação da vida silvestre, a proteção dos demais recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida da população, através de um trabalho conjunto entre órgãos do governo com a participação ativa da comunidade.

A APA de Cairuçu foi criada pelo Decreto Federal no. 89.242/83, com o objetivo de assegurar a proteção da natureza, paisagens de grande beleza cênica, espécies de fauna e flora raras e ameaçadas de extinção, sistemas hídricos e as comunidades caiçaras integradas nesse ecossistema.

Mata atlântica na APA Cairuçu
Apresenta um dos últimos redutos da Floresta Atlântica, dando excelentes amostras de suas variações e características, inclusive apresentando os vários estágios e transições das matas higrófilas de encosta aos manguezais em estado clímax. Na unidade há uma aldeia indígena do Muriqui, presente ainda hoje na região e que quer dizer cai = o mico; ruçu = grande.

Situa-se no extremo Sul do Município de Parati, no Estado do Rio de Janeiro, tendo como acesso principal a BR-101. Compõe-se de uma parte continental, com uma área de 33.800 ha, que se inicia no Rio Mateus Nunes e termina na fronteira com o Estado de São Paulo, e de uma parte insular, com 63 ilhas, desde a Ilha do Algodão, em Mambucaba, até a Ilha da Trindade, em Trindade. Faz também limite com o Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Rio Perequé - Açu

Corresponde na Classificação de Köppen do tipo Af.
Apresenta temperaturas elevadas o ano inteiro sendo as variações de temperatura influenciadas pela presença marcante da Serra do Mar. A pluviosidade é elevada, alcançando totais que variam de 1.500 a 2.000 mm, sendo dezembro, janeiro e fevereiro os meses de maior incidência de chuvas. A umidade relativa do ar permanece em torno de 80% durante todo o ano.

Existem dois tipos de rios na área: os de planície, que penetram relativamente pouco na serra e os da faixa serrana que desenvolvem seus cursos na sua maior parte na montanha. De modo geral, os cursos são de pequena extensão, em virtude das condições do relevo que implicam na freqüência de saltos e corredeiras. São cerca de 28 rios, dos quais destacam-se: Perequê-Açu, Parati-Mirim, Corisco e Mambucaba (o mais extenso). Há quedas d'águas de grande beleza como a de Bananal, situada no curso do Perequê-Açu, com mais de 15 metros de altura, e do Curupira, em Parati-Mirim.

O litoral se apresenta recortado e com grandes escarpas, que em certos trechos se encontram submersas, dando origem às ilhas. As reentrâncias maiores foram enseadas e baías com praias e cordões arenosos pouco desenvolvidos, dispostos ao pé da escarpa ou acompanhando as exíguas planícies, pois nenhum curso d'água mais importante chega a dissecar o paredão montanhoso. As enseadas com praias mais exuberantes são as do Sono e Trindade.

A parte da Serra do Mar, que forma o bordo ocidental, apresenta altitudes variáveis entre 800 a 1.200 metros, atingindo mais de 2.000 metros nos pontos culminantes. Seu aspecto é de uma imponente barreira montanhosa, disposta de modo aparentemente paralelo à linha da costa e com acentuada declividade.

Jacutinga
A predominância dos solos nas áreas de maiores altitudes e encostas, é do tipo podzólico com suas variantes, sendo mais observado o tipo latossolo amarelo-litossol. Na faixa litorânea predominam os solos hidromórficos. Apesar da crescente ação antrópica, a região ainda é descrita como contendo numerosas espécies da fauna, inclusive aquelas consideradas raras ou ameaçadas de extinção, como muriqui, macuco, jacutinga, pavão, gavião pega-macaco, veado mateiro e catingueiro, entre outros. Ressalta-se que a APA/Cairuçu, devido aos limites com o Parque Nacional da Serra da Bocaina, apresenta uma importância vital para as aves de rapina, que necessitam de grandes áreas florestadas para sua sobrevivência.

Ainda devido a este limite, ocorrem vários felinos (onça pintada, jaguatirica, gato do mato); variada avifauna (azulão, curió, tucano-açu, papagaio, periquito); répteis (jararaca, cascavel, cobra-coral, lagarto); anfíbios (rã pimenta, rã caiana, sapo, perereca), bem como uma infinidade de aracnídeos e insetos.

Importante ressaltar os endemismos encontrados na APA/Cairuçu, dos quais destacam-se: formicarídeos (arredio-pálido, borralhara), cotingídeos (saudade, corocoxó), entre outros.

A piscosidade da região é imensa, estando intimamente ligada à preservação dos manguezais e florestas limítrofes, o que ressalta a importância da preservação destes para a economia pesqueira do Município. Entre as espécies da fauna marinha de grande importância citamos, entre outros: tainha, parati, robalo, cavala, enchova, além dos crustáceos como: siri, caranguejo e camarão.

Na região destacam-se três tipos característicos: Floresta Atlântica de encosta, a mata de restinga e o manguezal.

O ecossistema de restinga encontra-se mais desenvolvido nas praias do Sono e Trindade. Possui vegetação característica, destacando-se: pitanga, araçá, aroeira, murici, e outras plantas, cujos frutos são apreciados pela fauna e pelo homem.

A vegetação de mangue é encontrada na baixada, nos terrenos de marinha, até onde se faz sentir a influência da maré. Neste ecossistema ocorrem plantas típicas como o mangue vermelho o mangue preto, seriúba ou sereiba e o mangue branco. Essas plantas são fundamentais para a produtividade pesqueira da região, pois suas folhas são elementos vitais da cadeia detrítica, da qual participam milhões de microorganismos. Outro papel importantíssimo do mangue é a sua função de berçário e criadouro de inúmeras espécies de valor econômico.

Mangue vermelho
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