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CIDADE DE COLORADO - PARANÁ


Dados Gerais
População (2010)
Urbana : 19.365 hab.
Rural : 2.684 hab.
Total : 21.949 hab.
Taxa de Crescimento Anual Total: 1 %

Distâncias
da Capital : 531 km
do Porto de Paranaguá: 622 km
do Aeroporto mais próximo: 87 km (Maringá)

Dados Geográficos
Área: 412,233 km2
Altitude : 380,00 metros
Latitude : 22° 50' 00'' Sul
Longitude : 51° 53' 00'' W-GR
Clima :
Clima Subtropical Úmido Mesotérmico, verões quentes com tendência de concentração das chuvas (temperatura média superior a 22° C), invernos com geadas pouco frequentes (temperatura média inferior a 18° C), sem estação seca definida

A história da formação de Colorado decorre, como significativa parte das cidades no Norte paranaense, de iniciativas empresariais. No caso de Colorado foi a Companhia Colonizadora Imobiliária Agrícola de Catanduva-SP - CIAC que, no início de 1948, além de lotear áreas rurais e urbanas, foi responsável por estimular a vinda de paulistas, da região de Catanduva e proximidades para este novo empreendimento imobiliário. Estavam lançados os fundamentos da cidade de Colorado, um simples “Patrimônio” de Jaguapitã, que desde o seu início recebeu da Companhia, o toponômio Colorado. Neste mesmo ano, surgiram os primeiros colonos, sendo que a população foi composta principalmente por paulistas, mas também mineiros e japoneses. "A presença japonesa, na área do atual município de Colorado tem explicações que antecedem a ação da CIAC. Uma gleba de terras, com cinco mil alqueires (pertencente a Cesário Afonso) tinha japoneses como corretores, responsáveis pela vinda de diversas famílias japonesas que se concentraram, principalmente, numa localidade enominada Pau D`Alho". ( ENDLICH,2006) Alguns imigrantes de origem japonesa vieram diretamente do Japão,mas muitos eram provenientes do Estado de São Paulo. No decurso do perído de 1949 a 1954, chegaram a Colorado inúmeras famílias, com pessoas das mais diferentes profissões, mas 70% eram agricultores. O cenário da época pode ser reproduzido através das falas e fotografias dos pioneiros: "mata sendo derrubada cedendo lugar ao café, diversos caminhões de mudança chegando à localidade(...). Os lotes urbanos eram vendidos com toda madeira dentro, com tocos queimados, sendo que quem comprava o lote tinha que fazer a limpeza (² )Testemunhos desta época podem ser encontrados no museu da cidade, que funciona numa antiga escola de madeira. O acervo constitui-se de objetos doados por pioneiros telefones, máquinas de escrever, móveis, lampiões, roupas, objetos em geral. Há muitas fotos dos pioneiros, das construções da época e do cinema. Algumas fotosam o problema das voçorocas que tomavam conta de algumas ruas centrais da cidade, problema detectado em outras cidades com sítio urbano no Arenito Caiuá.A catedral de Colorado, conforme relatam seus pioneiros, foi construída com o mesmo projeto da igreja de Catanduva, com planta trazida por um corretor, sendo que a única modificação teria sido a retirada da torre, pois o sino já estava fora de uso. Como as demais pequenas cidades da região, o crescimento desta localidade foi muito rápido e em seis anos, Colorado constituía-se como município, pela Lei Estadual nº 253, de 02 de dezembro de 1954, desmembrando-se do município de Jaquapitã sendo que um ano depois se realizava a primeira eleição para prefeito e vereadores (³). O município transformou-se em Comarca pela Lei nº 4.667, em 1962, abarcando os municípios de Santo Inácio, Santa Inês, Nossa Senhora das Graças, Itaguajé e Lobato, ainda polarizados juridicamente, e em outras atividades, por Colorado.No período inicial de sua formação, a cidade de Colorado caracterizava-se também pela existência de atividades industriais do ramo madeireiro, bem como de processamento de produtos alimentares. Assim, há registros (ENCICLOPÉDIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, 1959) da existência de dezenove estabelecimentos industriais em atividade, nos fins dos anos 1950. Estes estabelecimentos possuíam entre cinco e sete operários, que trabalhavam num ritmo intenso. A produção era exportada para outros estados. As atividades do ramo madeireiro existiram enquanto havia árvores para serem derrubadas, o que não aconteceu por muito tempo. Existiam olarias, mas esta atividade também foi prejudicada, recentemente, devido ao alagamento provocado pela construção de usinas hidroelétricas na região, o que acabou com a matéria prima utilizada, a argila, que foi submersa. Quanto às atividades comerciais (o Sr.Hideo Akiyama de origem japonesa, instalou em 1948 a Casa Bandeirantes, primeiro comércio) e prestação de serviços, por volta de 1956, Colorado possuía quatro estabelecimentos atacadistas, 54 varejistas e uma agência bancária. A articulação do município com outras regiões ocorria pelo transporte rodoviário, mas as estradas não eram pavimentadas .O transporte aéreo também foi bastante utilizado, principalmente pela companhia colonizadora, para transportar potenciais compradores de terras. O município foi se tornando densamente povoado. Havia muito movimento na cidade e estradas vicinais que articulavam os estabelecimentos rurais com a área urbana. Os cafezais, serrarias, olarias e outras atividades demandavam intensa mão-de-obra. Assim, entre os anos de 1949 e 1954, vieram para Colorado inúmeras famílias, formadas por pessoas das mais diferentes profissões, contudo 70% delas eram famílias de agricultores. Desse modo, ao mesmo tempo em que se projetava o plano urbanístico de Colorado, era também executado um programa de colonização de terras na área rural. A fertilidade das terras, o clima favorável, além da localização da cidade numa zona geoeconômica previlegiada contribuíram para a ascensão de Colorado. No período inicial, o consumo era diferente do atual, pois a população rural retirava de sua propriedade quase tudo o que precisava para sobreviver. A diferença no consumo pode ser verificada, por exemplo, no setor de confecções. Existiam muitas lojas de tecidos, inclusive com tecidos diferenciados para o trabalho no campo. Quase não se utilizavam confecções industrializadas. Os alfaiates e costureiras tinham muito trabalho. Portanto, um dos fatores explicativos da maior absorção de pessoas que trabalhavam visando complementar as necessidades que existiam naquela época, está relacionado ao baixo consumo de produtos manufaturados e àgrande demanda decorrente da quantidade de população existente no município .A movimentação na cidade de Colorado era intensa devido ao café. Apesar de muitas máquinas, não havia nenhuma torrefação. O café Colorado é uma marca recente. Havia um fluxo intenso no município, apesar das dificuldades de transportes. As famílias vinham para a cidade para a compra do mês com carrocinhas. Alguns usavam ônibus, sempre lotados. As viagens intermunicipais eram bastante demoradas. Era difícil, por exemplo, ir para Jaguapitã e voltar no mesmo dia.Na década de 1970, um conjunto de fatores desencadeou a erradicação dos cafezais na região. Nos municípios que tinham o solo resultante da decomposição do basalto houve a substituição do café por soja e trigo. Os municípios que tinham solos que resultavam da decomposição do Arenito Caiuá ficaram sem perspectivas econômicas, sendo que em quase todos os municípios se instalou uma pecuária extensiva e degradante dos solos. Neste contexto, houve o desencadeamento de processo de repulsão populacional, por conta da liberação de trabalhadores gerada pela atividade que passou a predominar (pecuária extensiva) quanto pela concentração fundiária.Entre 1960 e 1970, o município perdeu em termos absolutos 5.614 habitantes, o que representava aproximadamente ¼ da população total do município. Parte dessa população dirigiu-se principalmente para outras regiões do país, para outros centros urbanos do próprio estado ou para a área urbana do próprio município.No decorrer das décadas seguintes (1980/2000) de acordo com Censo demográfico do IBGE, Colorado apresentou um crescimento gradual atingindo praticamente o mesmo patamar que possuía em 1960. Entretanto, a composição da população foi alterada quanto ao local de residência, que se inverteu tornando-se majoritariamente urbana. Portanto, apesar da perda demográfica ocorrida no período de 1960/1970, quando toda a região passou por transformações econômicas em decorrência da crise cafeeira, o município de Colorado, bem como sua sede urbana, vem conseguindo manter a população nos últimos períodos, diferenciando-se assim, da maioria dos municípios da mesma região.Estes dados demonstram que, apesar da marcante perda demográfica ocorrida no período de 1960 a 1970, quando toda a região passou por transformações econômicas em decorrência da crise cafeeira, o município de Colorado, bem como sua sede urbana, conseguiu manter a população dos últimos períodos, diferentemente da maioria dos municípios da mesma região.No tocante à ocupação e uso do solo rural, as décadas de 50 e 60, caracterizava-se pela predominância do cultivo de café, feijão, milho, algodão e arroz, (Enciclopédia dos Municípios período (1956/1957).

Fonte: http://www.colorado.pr.gov.br
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MARKETING - O QUE É MARKETING?


Marketing
Conjunto de técnicas utilizadas para a comercialização e a distribuição de um produto entre os diferentes consumidores, com a finalidade de satisfazer seus desejos, exigências e poder aquisitivo. Inclui a planificação, a organização, a direção e o controle das decisões sobre as linhas dos produtos, os preços, a promoção e os serviços de pós-venda.

Uma linha de produtos é aquela cujos bens apresentam igual aparência, mas diferem em tamanho, preço e qualidade. Para desenvolvê-la, é necessário analisar o comportamento dos consumidores, a mudança dos costumes e o estilo de vida, que exercem influência direta sobre as vendas dos produtos.

Os determinantes principais do preço são os custos da produção e a concorrência. Não é rentável vender um produto a um preço inferior ao seu custo de produção, mas é impossível fazê-lo a um preço superior aos demais bens similares.

A publicidade, a venda direta e a promoção de vendas são os principais métodos utilizados para fomentar a venda de um artigo. O objetivo da publicidade consiste em promover o produto e convencer os consumidores a comprá-lo, inclusive antes de tê-lo visto ou provado. Já o da promoção de vendas é complementar e coordenar a publicidade com a venda direta e inclui certas atividades típicas da área da comercialização.

A escolha dos diferentes canais de distribuição, como a venda pelo correio, pela televisão, a domicílio ou através de varejistas, é um dos aspectos mais relevantes do marketing. O transporte e o armazenamento do gênero são outros aspectos a serem analisados.

Os serviços são bens intangíveis que também utilizam o marketing para aumentar suas vendas. Os mais comuns são a manutenção e a reparação de eletrodomésticos, os transportes, as agências de viagens, o turismo, o lazer, a educação e a saúde. Entre os serviços destinados às empresas estão a programação de computadores, a assessoria jurídica e contábil, o serviço bancário, a contabilidade e a compra e venda de ações, assim como a publicidade.

A pesquisa de mercado abrange desde a informação e o estudo pormenorizado do mesmo até a elaboração de estatísticas para a análise das tendências no consumo, previsão da quantidade de produtos e localização dos mercados mais rentáveis para um determinado tipo de bem ou serviço.
O profissional de marketing precisa levar em conta os seguintes fatores na hora de elaborar seu plano: a contínua e rápida mudança nos gostos e interesses dos consumidores (cada segmento do mercado exige que as características do produto se adaptem ao seu perfil); o “posicionamento” do artigo, quer dizer, a determinação do segmento ao qual se dirige, que exige uma análise séria e uma extensa planificação; a concorrência, que se intensifica à medida que aumenta o número de empresas que fabricam um mesmo produto; os movimentos em defesa do consumidor, que são cada vez mais fortes e difundidos e analisam a qualidade dos bens e serviços, recomendando os melhores; e a preocupação com o meio ambiente, que também afeta o desenho do produto e as técnicas de marketing.

Durante os últimos anos, está generalizado o leasing. Muitos consumidores consideram mais interessante alugar ou arrendar certos produtos antes de comprá-los. É também comum a utilização do crédito: os consumidores que possuem cartões de crédito podem comprar sem a necessidade de pagamento em espécie, o que facilita as vendas. Um fator determinante para o êxito de uma empresa é a imagem que transmite de si mesma ao público. As atividades de marketing, dirigidas ao consumidor, devem preservar e fomentar a boa imagem da empresa e a identidade publicitária.

Distribuição, em economia, termo aplicado a dois processos distintos: 1) à partilha entre os membros de uma sociedade da receita e da riqueza nacional; 2) à concessão do valor da produção a cada um dos fatores ou agentes que intervêm na mesma: o trabalho, a terra, o capital e os gestores ou administradores das empresas. A divisão da concessão deste valor faz-se mediante um pagamento monetário.

A formulação das leis econômicas que devem regular a divisão da riqueza constitui o problema central da teoria econômica da distribuição. A maioria dos economistas defende que a partilha desigual da renda se deve, em grande parte, ao funcionamento do mecanismo da oferta e procura. No comércio, refere-se ao transporte de bens das fábricas até os depósitos e locais de venda.

Publicidade, qualquer anúncio destinado ao público, que tem por objetivo promover a venda de bens e serviços; é preciso distingui-la de outros tipos de atividades que também influem na opinião pública, como a propaganda ou as relações públicas. A publicidade atual desempenha um papel crucial na civilização industrial urbana, condicionando — para o bem ou para o mal — todos os aspectos da vida cotidiana. É possível distinguir três categorias da publicidade: a de bens de consumo, dirigida para o consumidor final; a empresarial, dirigida aos empresários; e a institucional, cujo objetivo é criar prestígio e fomentar o respeito de determinadas atividades públicas.

Os meios utilizados pela publicidade são os jornais, a televisão, o rádio, a venda pelo correio, as publicações de informação geral, as revistas econômicas, os outdoors e as revistas destinadas a diversos setores profissionais. A publicidade direta inclui toda aquela que é enviada pelo correio ou entregue pessoalmente ao consumidor em potencial, sem que para isso utilize qualquer outro tipo de veiculação, como os jornais ou a televisão. Pode classificar-se em importantes modalidades: o envio de publicidade postal, a venda pelo correio ou a entrega de folhetos e catálogos. A principal função da publicidade direta pelo correio consiste em familiarizar o consumidor em potencial com o produto, sua denominação, o produtor e as vantagens em sua compra, assim como informar-lhe dos pontos de venda do artigo.

Em 1914, foi criada nos Estados Unidos a primeira agência independente especializada em avaliar a audiência dos meios de comunicação, ou seja, saber quantas pessoas vêem ou escutam as mensagens publicitárias, assim como o perfil médio destas pessoas e o lugar onde residem. Devido à complexidade da indústria publicitária, o controle da audiência é uma atividade difícil. A publicidade moderna não somente sublinha as vantagens do produto, mas também o bem-estar que os consumidores obterão ao adquiri-lo. Um instrumento fundamental, que ajuda a aumentar as vendas, são as marcas registradas como garantia de confiabilidade, valor e alta qualidade de seus produtos. O preço é um dos melhores anúncios publicitários, motivo pelo qual, em determinadas estações ou em uma promoção especial, é freqüente o uso de descontos.

As agências publicitárias atuais são vendedoras de espaços para os anunciantes, os quais apresentam à agência o artigo ou serviço que querem vender, assim como seu preço. A agência, sempre em conformidade com o anunciante, cria e produz o anúncio, define um orçamento e seleciona os meios de comunicação que considera apropriados e o calendário da campanha. As agências publicitárias usam grande parte de seu tempo para planificar, criar e produzir os anúncios para seus clientes e têm especialistas em marketing, desenhistas, roteiristas, artistas, economistas, psicólogos, investigadores, analistas, provadores de produtos, documentaristas, contadores e matemáticos. Há um grupo numeroso de funcionários encarregado de controlar, do início ao fim, o processo de trabalho, até que se chegue ao produto final.

Antes de a atividade publicitária ser uma indústria organizada, as práticas abusivas e pouco éticas de algumas agências provocaram a promulgação de numerosas leis e restrições legais, que variam segundo os países. Os meios de comunicação de massa, tanto no plano individual como no coletivo, elaboram códigos éticos e morais. Alguns jornais e revistas se negam a publicar anúncios de cigarros ou bebidas alcoólicas. A maioria, em maior ou menor medida, analisa a veracidade dos anúncios antes de difundi-los, para evitar a publicação de informações falsas ou exageradas, garantindo assim sua credibilidade e sua linha de independência.

Comercialização, em marketing, planificação e controle dos bens e serviços que procuram garantir o desenvolvimento adequado do produto, garantindo vendas rentáveis.

Concorrência (economia), em Economia, condições dos mercados em que compradores e vendedores estabelecem os preços e trocam bens e serviços.

Concorrência perfeita
Embora quase impossível, produz-se quando concorrem as seguintes circunstâncias: 1) o mercado está integrado por muitos vendedores e muitos compradores, evitando-se situações de monopólio ou oligopólio; 2) o tamanho médio das empresas é pequeno; 3) existe informação perfeita, tanto para os compradores como para os vendedores, sobre as condições imperantes no mercado. Sob estas condições, os bens e serviços serão produzidos com a máxima eficiência, ou seja, ao menor custo e preço possível, e os consumidores poderão ter o máximo de bens e serviços desejados.

Monopólio, situação econômica em que um bem ou serviço é oferecido ao mercado por único comerciante ou fabricante. Para que seja eficaz, não pode existir nenhum produto similar, nem a ameaça de outro competidor no mesmo mercado. Esta situação permite o controle dos preços. O monopólio exige uma série de condições: (1) controle de um recurso indispensável à obtenção do produto; (2) dispor do registro de uma patente sobre um produto ou um processo produtivo; (3) desfrutar de uma franquia governamental que conceda à empresa o direito de exclusividade para produção de um bem ou um serviço em determinada área e deter uma uma tecnologia específica que permita à empresa ou companhia produzir, a preços razoáveis, a quantidade necessária para o abastecimento do mercado. Esta última condição às vezes é denomina monopólio “natural”.

A empresa monopolista tem mais liberdade que uma empresa competitiva para ajustar tanto o preço, quanto a quantidade produzida com a finalidade de maximizar os lucros. O monopólio causa uma menor produção de bens e serviços com preços maiores de comercialização.

Podemos distinguir vários tipos de monopólios: naturais, trusts, cartéis e fusão entre empresas. Os naturais implicam na existência de uma única empresa em determinado setor industrial; não costumam ocorrer na economia, exceto quando se trata de uma atividade desempenhada mediante concessão pública visando produzir bens ou serviços vitais ao bem-estar público, como é o caso do fornecimento de água, eletricidade, transportes e comunicações.

Oligopólio, mercado dominado por um reduzido número de produtores ou distribuidores, que se encontra em uma posição intermediária entre o que se conhece como competência perfeita e o monopólio. Para tomar decisões sobre preços, as empresas que operam nos mercados oligopolizados utilizam a teoria dos jogos.
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ESTRATÉGIAS DE MARKETING


Estratégias de Marketing

Sendo a área de Marketing o foco desta pesquisa, foi possível identificar a ausência de um setor definido para a realização das estratégias de Marketing. Atualmente dois setores vêm sendo responsável por essa área e se confundindo na realização das atividades: departamento de Comunicação e o departamento de Assessoria e Imprensa.

Esse fato vem sendo discutido pelos dirigentes e constitui-se numa proposta de criação de um departamento responsável pelas estratégias de Marketing, unificando os dois setores atuais em um só.

Esta mudança é muito importante, pois muitas ações que deveriam estar centradas em um só departamento, estão divididas entre os dois, fazendo com que muitos esforços sejam despendidos para que os departamentos mantenham uma comunicação constante e eficiente.

O departamento de Comunicação é responsável por todo tipo de relação com a comunidade: é ele que entra em contato com a sociedade civil na busca mais recursos, contata outras organizações para realização de parcerias, promove eventos, faz a divulgação, busca patrocinadores para os eventos, recebe visitas, etc; em suma: qualquer pessoa ou organização que queira estabelecer algum acordo, é através desse departamento.

É responsável também pela elaboração de estratégias de captação de recursos através de diversos programas, como o do Cartão de Natal e do Cofrinho : elabora os cartazes, folders, cartões, cofrinhos e é responsável por sua distribuição em pontos definidos da cidade.

Já o departamento de Assessoria de Imprensa é responsável pela elaboração de um documento que agrupa tudo o que sai na imprensa sobre a FEAC: jornais, revistas, TV, e outros meios de comunicação. É o responsável pela divulgação da organização: faz os jornais- Jornal FEAC, que é elaborado periodicamente- folders, informativos, livretos explicativos de cada programa; elabora clipagens; imprensa eletrônica, etc.

Verifica-se portanto, que esses dois departamentos possuem algumas funções semelhantes e outras complementares, que se fossem agrupadas em um só setor, seriam capazes de maximizar os efeitos positivos do Marketing.

Um especialista de marketing que tem acesso a todas as informações necessárias, é capaz de elaborar com muito mais facilidade um planejamento das estratégias de captação de recursos assim como das campanhas de divulgação da FEAC: um só setor, com maior eficiência, elaborando programas, verificando as necessidades do público - alvo, analisando os custos envolvidos e promovendo a divulgação da organização.

A própria instituição reconhece a importância do Marketing para o sucesso da organização e investe pesado em propagandas e outros meios de divulgação, pois é imprescindível que a sociedade reconheça a dimensão dos benefícios que essas entidades proporcionam para a comunidade.

No entanto, o marketing é um fenômeno que só atualmente vem sendo reconhecido e adotado por algumas Organizações Não-Governamentais, sendo que uma grande parte dessas instituições possuem uma visão míope acerca desse assunto e não o consideram relevante para a consecução de suas atividades.

A própria FEAC alguns anos atrás considerava o investimento em marketing um desperdício de recursos, algo indiferente e desnecessário para o êxito de suas atividades. Porém, ao analisar alguns efeitos positivos desencadeados pela utilização do marketing, a instituição passou a dar maior importância a esse aspecto essencial para a sobrevivência e crescimento das organizações modernas.

Desde então, a FEAC passou adotar o marketing como um instrumento de apoio e catalizador dos resultados esperados, visando uma administração objetiva, racional e eficiente. Isso possibilitou maior eficiência e qualidade dos serviços prestados, contribuindo para a expansão e consolidação tanto da FEAC como das entidades afiliadas.

Porém, a falta de consciência da comunidade, apesar da crescente expansão do Terceiro Setor, é ainda um dos grandes problemas dessas instituições. Muitas pessoas ainda exitam em fazer doações, participar de eventos ou voluntariar- se por uma causa social. Não percebem que sem o trabalho dessas instituições, as cidades se transformariam em verdadeiros caos. Nesse sentido, as propagandas agem como eficientes sensibilizadores capazes de aumentar a consciência dos indivíduos acerca desse assunto.

É incalculável a dimensão dos benefícios que essas instituições acarretam para a sociedade, prestando todo tipo de serviço social que os setores marginalizados necessitam: educação, assistência médica, reabilitação de criminosos, qualificação profissional, minorias raciais, meio ambiente, etc.

Verifica-se que apesar da crescente expansão do Terceiro Setor e da solidificação do sentimento de solidariedade nas comunidades, muitas pessoas ainda não reconhecem a importância dessas ações sociais e os impactos positivos que elas provocam nas comunidades. É nesse sentido que o marketing, através de seus diversos mecanismos, é capaz de provocar maior conscientização das pessoas e estimular a mobilização das mesmas para as causas sociais. Pois da mesma forma que a propaganda de um determinado produto induz os consumidores a adquiri-lo, a propaganda e divulgação de uma entidade assistencial é capaz de sensibilizar a comunidade acerca dos problemas sociais e induzi-la a participar e contribuir para com os programas realizados.

Neste trabalho procurou-se fazer uma breve exposição conceitual sobre o Terceiro Setor: quando surgiu na América Latina, quais os impactos das ações das ONGs nas comunidades, seus principais beneficiários e suas áreas de atuação.

Essa breve análise possibilitou perceber a evolução e o crescimento dos serviços prestados pelas ONGs, assim como detectar as áreas em que elas centralizam suas ações: a maior parte delas prestam serviços diretos para a comunidade, principalmente crianças e adolescentes marginalizados e sem expectativas de vida.

Para uma melhor visualização da atuação das ONGs, foi feito uma pesquisa de campo em uma ONG selecionada de acordo com algumas de suas características: a Fundação FEAC, destaque entre milhares de instituições do setor público não estatal, caracterizada por seu grande porte, pelo volume de recursos arrecadados e por beneficiar milhares de pessoas direta e indiretamente.

A partir da descrição do histórico da entidade, de suas atividades, de suas fontes de recursos, da dimensão de seus benefícios e de sua estrutura organizacional, foi possível detectar algumas características peculiares que são responsáveis por seu crescente êxito. Com base nessas características, serão feitas algumas considerações finais sobre a FEAC:

A FEAC se distingue da maioria das outras organizações do setor público não estatal quanto à obtenção de recursos: sua principal fonte de arrecadação provém das rendas oriundas de aluguéis de terrenos doados por seus idealizadores. Consiste num volume muito grande de recursos, e permite que todas as atividades da organização sejam facilmente efetivadas.

Esse grande volume de recursos além de possibilitar a remuneração de seus funcionários, permite uma melhor programação da fundação, que pode executar seu planejamento com base em recursos fixos e obter maior concretização de suas atividades.

Cabe ressaltar também, que a eficiência da fundação em parte se deve aos recursos disponíveis: se não contasse com dirigentes altamente responsáveis e eficientes, com certeza a organização teria obtido resultados muito inferiores e não seria o que é atualmente.

Através da percepção acerca da complexidade que consiste a problemática social, a FEAC não se limitou à sua atividade-fim, que é prestar assessoria administrativa às entidades; resolveu atuar diretamente em alguns programas e projetos direcionados nas áreas de educação e habitação, contribuindo para maior incorporação de pessoas carentes nos programas.

E para a execução de todas essas atividades, a FEAC conta com uma estrutura administrativa sólida e composta por profissionais e técnicos altamente qualificados, que se reciclam constantemente para atender às expectativas de desempenho na organização. São pessoas que diariamente estão refletindo sobre:

  • Como melhorar a execução das tarefas;
  • Como maximizar os recursos existentes, reduzindo custos e ampliando as receitas;
  • Quais as demandas sociais existentes, através da análise dos principais problemas da comunidade campineira;
  • Quais as metas e objetivos a serem definidos e os meios para executa-los (busca de parceiros, como bancos de financiamentos, prefeituras, empresas, etc.);
  • Como deve ser feito o acompanhamento dos projetos (definir as medidas de desempenho);
  • Como deve ser feita a análise dos resultados obtidos.

Portanto, o fator crítico de sucesso da FEAC é a forma como é administrada suas estratégias, através do investimento em planejamento que possibilita maior economia de recursos e direcionamento de suas atividades, e através da utilização do Marketing como uma ferramenta de maximização dos recursos.


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MALHADOR: HISTÓRIA DE MALHADOR, MUNICÍPIO DO INTERIOR DE SERGIPE

Malhador - Sergipe
Origem do Nome
As matas já cobriam as terras de Malhador, as sombras destas árvores serviam de abrigo e descanso para os viajantes e seus animais. O gado pastava, descansava e ruminava. Em torno desse ponto de descanso de viajantes e Malhador de gado, surgiu um ponto de compra, troca e venda que foi crescendo e logo chegou a povoado. Etimologicamente, o termo Malhador significa: Lugar plano onde o gado se deita para descansar. Pelo significado etimológico do nome, pode-se dizer que a primeira povoação teve origem como ocorre com os outros municípios de Sergipe em curral de gado ou mesmo uma grande fazenda. Segundo os seus mais antigos moradores, tentaram uma vez muda seu nome e chamá-la de São josé, mas não deu certo, a tradição e o povo falou mais alto. O tempo passou e o nome ficou.
Vista da Igreja Matriz, Malhador
Vista da Cidade de Malhador
LOCALIZAÇÃO
Nos últimos anos, com o desenvolvimento das novas abordagens historiográficas, as questões regionais e locais estão recebendo maior enfoque, tanto nos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientai. O município de Malhador de acordo com a divisão fisiográfica do Estado de Sergipe está situado na zona central do território sergipano. A sede municipal, cujas coordenadas geográficas são: latitudes S: 10º30'33" e longitude W: 37º18'12", fica localizada na parte sul do território do município, a pequena distância da margem esquerda no rio Jacarecica.

Malhador localiza-se na microrregião do Agreste de Itabaiana, distante 49 Km da capital do Estado. A ligação do município com a capital e com outros municípios sergipanos é feita através das rodovias estaduais SE 206 e SE 104 e da BR 101.
Mercado Municipal
Vista da cidade de Malhador
Igreja Matriz no centro da Sede do Municipio de Malhador

O local onde se encontra Malhador é alto e seguro. Tornou-se um ponto certo para os criadores levarem seus rebanhos. Daí a explicação do nome: "Lugar alto e plano onde o gado se deita para ruminar e descansar". Curiosamente, o município não nasceu a partir da construção de uma capela mas as primeiras casas se deram para que os vaqueiros de Itabaiana, pudessem também descansar.

Os primeiros registros da existência de Malhador são do final de 1600. Mas apesar da influência e da proximidade com Itabaiana quando Riachuelo se tornou vila em 1874, Malhador passou a ser dependente da nova vila. Essa dependência trouxe alguns frutos, como por exemplo a cana-de-açúcar, que tinha em Riachuelo uma gigantesca produção. Malhador chegou a ter os engenhos do Caboclo, que iria pertencer a Augusto da Santa Rosa; o da Motaca, de José Joaquim de Santana Cardoso e o de Conguandá, de José Tavares.

Mas os engenhos de Malhador não duraram muito. É a questão de vocação. Eles acabaram se, transformando em alambiques e fazendas de criação de gado. Grandes matas eram derrubadas para que os bois avançassem.

Conta-se que certa vez Pedro Menezes, tido como hostil, mandou 12 capangas acabarem se, transformando em alambiques e fazendas de criação de gado. Grandes matas eram derrubadas para que os bois avançassem. Conta-se que certa vez Pedro Menezes, tido como hostil, mandou 12 capangas acabarem com uma feirinha que nascia no povoado de Malhador.O povo reagiu.

Aproveitando-se da situação, José Sotero, conhecido como Zezé do Canto alegre, apesar de conversador servia à população pobre de Malhador. Dava terras para o povo fazer roças e terrenos para que construíssem suas casas. Não cobrava nada de ninguém. Zezé tinha influência estadual, sendo que seu primo, Manuel Dantas, era presidente do estado. O resultado é que por volta de 1920, Malhador já era o mais importante de Riachuelo. Em virtude do seu desenvolvimento, alguns moradores chegaram a propor mudar o nome do município, mas a idéia não prosperou.

A vila de Malhador foi levada a condição de cidade no governo de Arnaldo Rollemberg Gareez. Através de decreto da Assembléia Legislativa,o governo sancionou a lei N° 525-A, com data de 25 de novembro de 1953.

Essa lei não criou somente o município de Malhador, junto ele foram criados também os municípios de Amparo do São Francisco, Barra dos Coqueiros, Carira, Cumbe, Itabi, Macambira, Malhada dos Bois, Monte Alegre de Sergipe, Pacatuba, Pedrinhas, Pinhão, Poço Redondo, Poço Verde, Tomar de Geru e Pinhão.

Como o município criado e agora desmembrado de Riachuelo, a instalação do mesmo passou a depender da eleição e posse de prefeitos e vereadores.

A partir de 25 de novembro de 1953, Malhador já podia eleger seus dirigentes, ter administração própria , decretar e arrecadar tributos , aplicar a suas rendas, organizar os serviços públicos locais. Realizava-se desse modo o sonho dos seus habitantes acalentados durante anos. Malhador passa a ser sede do município com o mesmo nome. Entre os seus povoados e comunidades estão:

  • Adique,
  • Alecrim,
  • Antas,
  • Araças,
  • Gavião,
  • Jorge,
  • Maxixe,
  • Palmeiras,
  • Pica-Pau,
  • Saco-Torto,
  • Saco do Fundo,
  • Poço Terreiro,
  • Santo Isidoro,
  • Siebra,
  • Tabua.

Nas cidades do interior do Nordeste, as feiras livres vão além do aspecto comercial onde estão a venda diversos produtos. Trata-se de um dia festivo, as pessoas se encontram, trocam informações, uma vez que durante os demais dias da semana ficam praticamente isoladas, cada um cuidando de suas atividades. Em Malhador não poderia ser diferente, a feira representava esse ponto de encontro. Além das tradicionais compras, todos aproveitavam para saber notícias de parentes, amigos e conhecidos que moram em outras regiões do município.

Hoje, porém, este aspecto cultural está descaracterizado. Com a transferência da feira da Praça Coronel Tércio Veras para o novo mercado localizado na Av. Valter Franco, desapareceu a principal característica, ou seja, a feira tornou-se apenas local de exposição e venda de produtos, aquela convivência com aspecto festivo já não existe mais.

Religiosidade
Em Malhador há predomínio das crenças baseadas no cristianismo, uma vez que a festa mais importante, se não a única, é a do padroeiro São José. As comemorações religiosas alusivas a São José, acontecem dia dezenove de março, mas há momentos em que essa data é alterada para o mês de abril.Os povoados também têm suas comemorações religiosas, a exemplo do povoado Saco Torto que homenageia o seu padroeiro Senhor do Bomfim; o povoado Alecrim festeja com São Pedro; o povoado Tabua com Nossa Senhora Aparecida; e o povoado Palmeiras com Nossa Senhora da Conceição e em Malhador comemora-se o padroeiro São José.
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