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CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL TRADICIONAL E A DISTANCIA (EAD)


O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental é um curso da área das Ciências Exatas e Tecnológicas com a finalidade de formar técnicos e pesquisadores na área ambiental.
A principal atribuição do engenheiro ambiental é elaborar, implantar, avaliar e monitorar projetos voltados ao uso racional dos recursos naturais.
Nos dias de hoje, a humanidade busca pelo equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e uso sustentável dos recursos disponíveis, por isso, existe a demanda por esse profissional como agente de controle e fiscalização da poluição ambiental, seja na disposição e tratamento de resíduos sólidos (urbanos, recicláveis, de serviços de saúde, industriais, de construção e demolição e lodos de Estações de Tratamento de Águas e de Esgoto), no tratamento de águas de abastecimento e de efluentes líquidos (águas residuárias) ou nos sistemas de controle às fontes de poluição como planejar a redução da emissão de gases pelas indústrias ou auxiliar em programas de monitoramento de poluentes atmosféricos.
No ensino superior, o engenheiro ambiental pode ministrar disciplinas, desenvolver pesquisas, estabelecer parcerias com iniciativa privada pela instituição de ensino e representar essa instituição em comitês sobre meio ambiente.

Engenharia Ambiental EAD
O curso de Engenharia Ambiental na modalidade à distância exige grande dedicação dos alunos, pois necessita que se organizem muito bem para aproveitar todas as atividades propostas no curso e alcancem os objetivos propostos.
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ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS DAS CAPITAIS DO BRASIL

Acre
Rodoviária Roberto Silveira - Rio Branco
Tel.: (68) 3224-6984

Alagoas
Rodoviária de Maceió
Avenida Leste-Oeste, s/nº - Feitosa
Tel.: (82) 3221-4615

Amapá
Rodoviária de Macapá
BR-150 (em frente Rua Polícia Técnica)
Tel.: (96) 3251-5045

Amazonas
Terminal Rodoviário Engenheiro Huascar Angelim - Manaus
Avenida Recife, s/nº
Tel.: (92) 3642-5805

Bahia
Rodoviária de Salvador
Avenida Antonio Carlos Magalhães, 4.362
Tel.: (71) 3460-8300

Ceará
Rodoviária Antonio Bezerra - Fortaleza
Rua Hipólito Pamplona, 45
Tel.: (85) 3235-2678

Rodoviária Engenheiro São Tomé - Fortaleza
Avenida Borges De Melo, 1.630
Tel.: (85) 3230-1111
Distrito Federal
Rodoviária Interestadual de Brasília
SMAS, Trecho 4, Conjunto, 5/6
Acesso pela Estação Shopping do Metrô
Tel.: (61) 3363-2281

Espírito Santo
Rodoviária de Vitória
Avenida Alexandre Buarque, 350 - Ilha do Príncipe
Tel.: (27) 3234-2185

Goiás
Rodoviária Central - Goiânia
Rua 44, 399 – Shopping - Setor Norte-Rodoviário
Tel.: (62) 3240-0000

Rodoviária de Campinas - Goiânia
Rua 13, Lote 1 - Setor Norte Aeroviário
Tel.: (62) 3271-4588

Maranhão
Terminal Rodoviário de São Luís
Avenida dos Franceses, s/nº - São Cristovão
Tel.: (98) 3249-2488

Mato Grosso
Rodoviária Engenheiro Cássio Veiga de Sá - Cuiabá
Avenida Jules Rimet, s/nº
Tel.: (65) 3621-3629

Mato Grosso do Sul
Rodoviária Eitor Eduardo Laburu - Campo Grande
Rua Barão de Rio Branco, s/nº
Tel.: (67) 3383-1678

Minas Gerais
Rodoviária Israel Pinheiro - Belo Horizonte
Praça Rio Branco, 100 - Centro
Tel.: (31) 3271-8933

Terminal Rodoviário de Poços de Caldas
Avenida Mansur Fraia, s/nº
Tel.: (35) 3714-1940

Pará
Terminal Rodoviário de Belém
Praça do Operário, s/nº
Tel.: (91) 3266-2625

Paraíba
Rodoviária de Campina Grande
Rua Eutécia Vital Ribeiro, s/nº
Tel.: (83) 3337-3001

Rodoviária de João Pessoa
Rua Francisco Londres, s/nº
Tel.: (83) 3221-9611

Paraná
Rodoviária Municipal de Curitiba
Avenida Presidente Afonso Camargo, 330
Tel.: (41) 3320-3000

Pernambuco
Rodoviária de Recife
rodovia BR 232, Km 15 - Jaboatão
Tel.: (81) 3452-1103

Piauí
Rodoviária de Teresina
rodovia BR 343, s/nº
Tel.: (86) 3218-1761

Rio Grande do Norte
Rodoviária de Natal
Avenida Capitão Mauro Gouvea, 1.237 - Cidade da Esperança
Tel.: (84) 3205-2428

Rio Grande do Sul
Estação Rodoviária de Porto Alegre
Largo Vespasiano Júlio Veppo, 70
Tel.: (51) 3210-0101

Rio de Janeiro
Rodoviária Novo Rio
Avenida Francisco Bicalho, 1 - Santo Cristo
Tel.: (21) 3213-1800

Terminal Rodoviário Roberto Silveira- Niterói
Avenida Feliciano Sodré, s/nº - Centro
Tel. (21) 2620-8847

Terminal Rodoviário Vereador Nilton Barbosa- Angra dos Reis
Avenida Almirante Jair Carneiro Toscano de Brito, 110
Tel. (24) 3365-2041

Terminal Rodoviário 1001- Búzios
estrada da Usina Velha, 444
Tel. (22) 2623-2050

Rondônia
Rodoviária de Porto Velho
Avenida Gov. Jorge Teixeira, s/nº
Tel.: (69) 3222-2233

Roraima
Rodoviária de Boa Vista
Avenida das Guianas , 1.523
Tel.: (95) 3623-9446

Santa Catarina
Terminal Rodoviário Rita Maria - Florianópolis
Avenida Paulo Fontes, 1.101 - Centro
Tel.: (48) 3212-3100

São Paulo
Rodoviária Tietê - São Paulo
Avenida Cruzeiro do Sul, 1.800 - Santana
Tel.: (11) 3235-0322

Rodoviária Jabaquara - São Paulo
Rua dos Jequitibás, s/nº - Jabaquara
Tel.: (11) 3235-0322

Rodoviária Barra Funda - São Paulo
Rua Mário de Andrade, 664 - Barra Funda
Tel.: (11) 3235-0322

Nova Rodoviária de Campinas
Rua Doutor Pereira Lima, 85
Tel.: (19) 3731-2930

Rodoviária do Guarujá
via Santo Dumont, 840
Tel.: (13) 3386-2325

Terminal Rodoviário Frederico Ozanan - São José dos Campos
Rua Itororó, 221
Tel.: (12) 3921- 9122

Sergipe
Terminal Rodoviário Gov. José Rollemberg Leite - Aracaju
Avenida Tancredo Neves, s/nº
Tel.: (79) 3238-3900

Tocantins
Rodoviária de Palmas
Avenida Hélio, 125
Tel.: (63) 3228-5688


Terminal Rodoviário Tietê - SP

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COMPANHIAS AÉREAS INTERNACIONAIS - MUNDO

Aerolineas Argentinas
www.aerolineas.com.ar
0800-707-3313

Aeromexico
www.aeromexico.com
(11) 3253-3888 e 0800-891-7512

Air Canada
www.aircanada.com.br
0800-282-4411
(11) 3254-6630
(21) 2220-5343

Air China
www.air-china.co.uk 
www.airchina.com.cn
(11) 3186-8888 e (11) 64454989

Air France
www.airfrance.com.br
0800-891-6296

Alitalia
www.alitalia.com.br
(11) 2171-7610 (Săo Paulo)
(11) 6445-2005 (Aeroporto de Guarulhos)
0800-770-2344 (SAC)

American Airlines
www.aa.com.br
(11) 4502-4000 (São Paulo)
0300-789-7778 (demais localidades localidades)

Angola Airlines
www.taag.com
www.taag.com.br

Avianca
www.avianca.com.br
0800-891-8668 (Reservas)
(11) 2176-1111
(21) 2240-4413

British Airways
www.britishairways.com
(11) 4004-4440
0300-789-6140 (outros Estados)

Continental Airlines
www.continental.com
(11) 2122.7500
0800-702-7500

Copa Airlines
www.copaair.com
(11) 3549-2672 (Săo Paulo)
(21) 2541-2626 (Rio de Janeiro)

Cubana de Aviacion
www.cubana.cu
(11) 3214-4571

Delta Airlines
www.delta.com
4003-2121
0800-881-2121

Emirates Airlines
www.emirates.com
(11) 5503-5000

Iberia Airlines
www.iberia.com
(11) 3218-7130 (todo o Brasil)

JAL
www.jal.com.br
(11) 3175-2270 (São Paulo)
(11) 6445-2340 (Aeroporto de Guarulhos)

KLM
www.klm.com/travel/br_en
4003 1888 (capitais e áreas metropolitanas)
0800-888-1888 (demais localidades)

Lan Chile
www.lanchile.com
0800-761-0056

Lufthansa
www.lufthansa.com.br
(11) 3048-5800

SAA - South African
www.flysaa.com
(11) 3065-5115
0800-11-8383 (outros Estados)

Swiss
www.swiss.com
(11) 3049-2720

TAP
www.tap-airportugal.com.br
(11) 2131-1209 (Săo Paulo)
0300-210-6060 (outros Estados)

United Airlines
www.unitedairlines.com.br
0800-16-2323 (todo o Brasil)



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COMPANHIAS AÉREAS NACIONAIS - BRASIL

AZUL
www.voeazul.com.br
3003-2985 (Vendas e Reservas)
0800-702-1053 (Atendimento a Clientes – SAC)

GOL
www.voegol.com.br
0300-115-2121 (Vendas)
0800-704-0465 (Reservas)
0800-702-1053 (Atendimento a Clientes – SAC)
0800-704-0466 (Atendimento para deficiente auditivo)

Pantanal Airlines
www.pantanal-airlines.com.br
0800-602-5888

Rico Linhas Aéreas
www.voerico.com.br
(92) 4009-8333 (Reservas)
(92) 4009-8300 (Loja Manaus)

SETE Linhas Aéreas
www.voesete.com.br
(62) 3096-7070

TAM
www.tam.com.br
4002-5700 (Capitais)
0800-570-5700 (demais localidades)
0800-555-500 (Atendimento para deficiente auditivo)

Trip
www.voetrip.com.br
0300-789-8747

Varig
www.varig.com.br
4003-7000



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ALTO JEQUITIBÁ, ALTO RIO DOCE, ALVARENGA, ALVINÓPOLIS, ALVORADA DE MINAS, AMPARO DA SERRA, ANDRELÂNDIA, ANGELÂNDIA, ANTÔNIO CARLOS, ANTÔNIO DIAS - MINAS GERAIS

01 - Alto Jequitibá
02 - Alto Rio Doce
03 - Alvarenga
04 - Alvinópolis
05 - Alvorada de Minas
06 - Amparo da Serra
07 - Andrlêndia
08 - Angelândia
09 - Antônio Carlos
10 - Antônio Dias 

01 - Alto Jequitibá
02 - Alto Rio Doce
03 - Alvarenga
04 - Alvinópolis
05 - Alvorada de Minas
06 - Amparo da Serra
07 - Andrlêndia
08 - Angelândia
09 - Antônio Carlos
10 - Antônio Dias
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PARINTINS: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Parintins é uma cidade do estado do Amazonas, próximo ao estado do Pará, Região Norte do país. Está situado na mesorregião do Centro Amazonense e microrregião de mesmo nome e localiza-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 369 quilômetros. Sua população foi estimada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 107.700 habitantes, sendo o segundo mais populoso do estado do Amazonas.5 952 km², representando 0,3789% do estado do Amazonas, 0,1545% da região Norte brasileira e 0,0701% do território brasileiro8 Desse total 12 4235 km² estão em perímetro urbano.

As primeiras viagens exploratórias da Coroa Portuguesa em Parintins foram registradas somente em 1796. Assim como as demais localidades da Amazônia, a região era habitada por diversas etnias indígenas, entre eles os Tupinambás, que deram origem ao nome da ilha em que se encontra o município, a ilha Tupinambarana. O primeiro nome recebido por Parintins, já na categoria de Freguesia, foi Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana, em 1833. O nome da Freguesia só foi alterado em 1880, quando a sede passou a chamar-se "Parintins", em homenagem aos povos indígenas Parintintins, um dos inúmeros que habitavam a região.


O município é conhecido principalmente por sediar o Festival Folclórico de Parintins, uma das maiores manifestações culturais preservadas da América Latina. Localiza-se à margem direita do rio Amazonas e tem como padroeira Nossa Senhora do Carmo. A vegetação, típica da região amazônica, é formada por florestas de várzea e de terra firme, tendo, ao seu redor, um relevo composto por lagos, ilhotes e uma pequena serra. A principal forma de transporte entre Parintins e os demais municípios é o fluvial, além do aéreo. A temperatura média registrada é de 26º C.

História
O município de Parintins, como quase todos os demais municípios brasileiros, foi, primitivamente, habitado por indígenas. Sua descoberta ocorreu em 1749, quando, descendo o rio Amazonas, o explorador José Gonçalves da Fonseca notou uma ilha que, por sua extensão, se sobressaía das outras localizadas à direita do grande rio.

A fundação da localidade só foi realizada em 1796, por José Pedro Cordovil, que veio com seus escravos e agregados para se dedicar à pesca do pirarucu e à agricultura, chamando-a Tupinambarana. A rainha D. Maria I deu-lhe a ilha de presente. Ali instalado, fundou uma fazenda de cacau, dedicando-se à cultura desse produto em grande escala. Ao sair dali, algum tempo depois, ofertou a ilha à rainha. Tupinambarana foi aceita e elevada à missão religiosa, em 1803, pelo capitão–mor do Pará, o Conde dos Arcos, que incumbiu sua direção ao frei José das Chagas, recebendo a denominação de Vila Nova da Rainha.

A eficiente atuação de frei José provocou um surto de progresso e desenvolvimento na localidade, mediante a organização da comarca do Alto Amazonas. Em 25 de julho de 1833, passa à freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana. Era ainda Tupinambarana simples freguesia quando iniciou a revolução dos Cabanos no Pará, e se alastrou por toda a província. O seu vigário, padre Torquato Antônio de Souza, teve atuação destacada durante a sedição, servindo de delegado dos legalistas no Baixo Amazonas. Tupinambarana, talvez porque estivesse bem defendida, foi poupada aos ataques dos Cabanos.

Em 24 de outubro de 1848, pela lei provincial do Pará nº 146, elevou a freguesia à categoria de vila, com a denominação de Vila Bela da Imperatriz, e constituiu o município até então ligado a Maués. Em 15 de outubro de 1852, pela lei nº 02, foi confirmada a criação do município. Em 14 de março de 1853, deu-se a instalação do município de Parintins. Em 24 de agosto de 1858 foi criada pela lei provincial a comarca, compreendendo os termos judiciários de Vila Bela da Imperatriz e Vila Nova da Conceição. Em 30 de outubro de 1880, pela lei provincial nº 499, a sede do município recebeu foros de município e passou a denominar-se Parintins. Em 1881 foi desmembrado do município de Parintins o território que constituiu o município de Vila Nova de Barreirinha.

A divisão administrativa de 1911, figurou o município com quatro distritos: Parintins, Paraná de Ramos, Jamundá e Xibuí. Em 1933, aparece no quadro da divisão administrativa com um distrito apenas – o de Parintins. Em 1 de dezembro de 1938, pelo decreto-lei estadual nº 176, é criado o distrito da Ilha das Cotias, passando assim o município a constituir-se de dois distritos: Parintins e Ilha das Cotias.

Em 24 de agosto de 1952, pela lei estadual nº 226, a comarca de Parintins perdeu os termos judiciários de Barreirinha e Urucará, que foram transformados em comarcas. Em 19 de dezembro de 1956, pela lei estadual nº 96, foi desmembrado do município de Parintins o distrito da Ilha das Cotias, que passou a constituir o município de Nhamundá. Em 10 de dezembro de 1981, pela emenda constitucional nº 12, o território de Parintins é acrescido do distrito de Mocambo.

Geografia
O município de Parintins está localizado no estado do Amazonas, na Mesorregião do Centro Amazonense, que engloba 31 municípios do estado distribuídos em seis microrregiões, sendo que a microrregião à qual o município pertence é a microrregião homônima, a mais ocidental do Amazonas e que reúne sete municípios: Parintins, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, São Sebastião do Uatumã e Urucará. Parintins está distante 369 km a leste da capital do estado.

A área territorial total do município de Parintins é de 5.952,333 km², o que corresponde a 0,3789% da área do Amazonas, 0,1545% da Região Norte e 0,0701% do Brasil. Parintins é o quinquagésimo maior município do estado do Amazonas em extensão territorial, sendo ainda o ducentésimo quinquagésimo maior do país.

Seus municípios limítrofes são Nhamundá ao norte; Barreirinha ao sul, Urucurituba ao leste e os municípios de Terra Santa e Juruti, no estado do Pará. O limite territorial entre Parintins e Nhamundá se inicia na margem esquerda do rio Amazonas, subindo este rio até a Barreira do Paurá. A Serra de Parintins é usada para delimitar o fim dos limites territoriais deste município com Nhamundá. Para delimitar os limites territoriais entre Parintins e Barreirinha, usa-se o divisor de águas dos rios Andirá-Uaicupará, juntamente com a linha geodésica que limita os estados do Amazonas e Pará. Já os limites territoriais com Urucurituba é iniciado no lago Arapapá, no paraná de Urucurituba. Com o estado do Pará, o limite tem início na boca do igarapé do Valério, na margem direita do rio Amazonas.

O município possui dois distritos: Vila Amazônia e Mocambo.
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REVOLTA DA “RUSGA” E A MAÇONARIA EM MATO GROSSO

O Estado de Mato Grosso esta inserido com méritos na história da Maçonaria brasileira, tanto por antiguidade, como por efetiva participação, levantando Templos á virtudes desde há tempos, e criando Lojas para contribuir com o progresso e a felicidade do gênero humano. Vamos rebuscar as poeiras do tempo, focando o segundo quarto do século XIX, quando a Maçonaria já espargia seus princípios e ensinamentos em terra mato-grossense.   

Quando da fundação do Grande Oriente Nacional Brasileiro, posteriormente chamada de “Grande Loja do Passeio”, motivado pelo local onde se instalara no Rio de Janeiro, em 1830, portanto, antes da abdicação de Dom Pedro I, tendo sido instalada somente em 24 de Junho de 1831, a Loja Razão de Cuiabá foi uma das signatárias no evento, seu delegado estivera presente á instalação do Grande Oriente Nacional Brasileiro.

Quando da reinstalação do Grande Oriente Brasílico, ou Brasiliano fechado em Outubro de 1822 pelo seu Grão-Mestre e Imperador do Brasil, Dom Pedro I, com o nome de Grande Oriente do Brasil em 23 de Novembro de 1831, a Loja Razão sai da obediência do Grande Oriente Nacional Brasileiro e adere ao Grande Oriente do Brasil, sendo a quarta a fazê-lo, as anteriores foram “União”, “Vigilância da Pátria” e “Sete de Abril”. 


Para que melhor possamos mensurar a importância maçônico-histórico destes fatos e datas, diremos que a primeira Loja maçônica fundada na cidade de São Paulo, foi a Loja “Amizade”, em 13 de Maio de 1832, a segunda na Província de São Paulo, haja vista que a primeira foi a Loja “Inteligência”, na cidade de Porto Feliz, fundada em 19 de agosto de 1831.

A Rusga
A história da Loja Razão se funde ao movimento nativista “Rusga” em Cuiabá. Para não cometermos equívocos na exposição deste movimento, vamos nos socorrer com um dos baluartes da cultura mato-grossense, o Dr. Lenine de Campos Póvoas, que nos narra esse momento histórico em seu livro “História Geral de Mato Grosso”

“Governo de Antonio Corrêa da Costa – A RUSGA - Para substituir José Saturnino da Costa Pereira, que fora eleito para a lista tríplice e escolhido por Dom Pedro I para representar Mato Grosso no Senado do Império, foi nomeado, já pela Regência Interina, o Dr. Antonio Corrêa da Costa, o primeiro mato-grossense elevado á Presidência da Província, que tomou posse a 21 de Julho de 1831.

O fato de maior relevância ocorrido durante o seu governo foi o movimento nativista conhecido em nossa história como a “Rusga”. A instabilidade política nacional, nascida das lutas pela independência e que tinha também raízes econômicas e sociais teve reflexos em Mato Grosso. Estouraram sedições no Pará e no Rio Grande do Sul; lavrava por toda parte o descontentamento social, a luta dos pobres contra ricos, a rebelião contra a carestia dos gêneros alimentícios e a ira contra os negociantes, cuja maioria era português.

Virgilio Corrêa Filho assim via o panorama daqueles dias: “A indisposição contra os adotivos alastra-se tomando vulto. Rema nascentes dos tempos coloniais, em que dominaram, eram eles que ocupavam os melhores cargos públicos. Eles, os que tinham açambarcados o comércio da Província. Eles, os que, sebastianistas de nova espécie, constituíram o grosso do Partido Caramuru, que suspirava pela restauração de Dom Pedro I. Se a Corte e a Regência procuravam defender-se, expurgando o funcionalismo nacional de elementos estrangeiros, porque se conservar Mato Grosso alheio á reação de xenofobia?”

Queria Virgilio Corrêa referir-se á Portaria de 18 de Agosto, da Regência, que recomendava a demissão dos empregados estrangeiros, não sendo poupado, aqui em Mato Grosso, nem mesmo Frei José Maria de Macerata, pessoa tão estimada pela população, que foi dispensado da administração eclesiástica da Prelazia de Cuiabá, “por ser estrangeiro”.

Em Mato Grosso a “Sociedade dos Zelosos da Independência”, fundada em Agosto de 1833, “se encarregava de insuflar o ânimo popular contra os “brasileiros adotivos”, como eram chamados os portugueses, “comerciantes apatacados, com resquícios, no trato da prepotência trazida dos tempos coloniais”. {Virgilio Corrêa Filho}.

Liderava o movimento chamado “nativista” os integrantes daquela sociedade, Pascoal D. de Miranda, seu Presidente, Luis Patrício da Silva Manso, Cirurgião; Braz Pereira Mendez, Professor de Lógica; José Jacinto de Camargo, Promotor Público, Joaquim de Almeida Falcão, Presidente da Câmara Municipal; Eusébio Luiz de Brito, Professor de primeiras letras e José Alves Ribeiro.

Conforme informou Aquilino do Amaral Coutinho ao Visconde de Taunay, realizavam-se passeatas nas quais figurava uma “bandeira levada a várias localidades, toda vermelha e com a seguinte quadrinha em letras brancas:

“Embarca, bicudo, embarca,
Embarca, canalha vil,
Que os brasileiros não querem
Bicudos no seu Brasil”.

Foi o ambiente que o Dr. Antonio Corrêa da Costa encontrou ao assumir o Governo da Província em Julho de 1831. Procurando exercer uma ação conciliatória, viu entretanto, o Presidente baldado os seus esforços, de vez que os ânimos se acirravam cada vez mais.

O Visconde de Taunay, em seu livro “A Cidade do ouro e das ruínas”, do qual dedica nada menos que sete Capítulos aos sucessos da “Rusga” em Mato Grosso, estudando as “causas plausíveis do morticínio de Maio”, escreve: “Desde os primeiros tempos da Independência os portugueses, numerosos em Mato Grosso e sobretudo concentrados na cidade de Cuiabá, se haviam tornado alvo de inveja e de malquerença, já pela indispensável preponderância comercial, já por vexatória influência política, confirmada e ampliada pela Constituição de 25 de Março de 1824, que lhes dera a feição de brasileiros adotivos com todas as regalias de cidadãos natos.

A prosperidade de alguns deles, como o Tenente-Coronel José Joaquim Ramos, José Teixeira de Carvalho, Francisco Manoel Vieira, José Coelho Lopes, Manoel José Moreira, Major Joaquim Duarte Ribeiro e outros, particularmente excitava a cobiça e o rancor de não poucos filhos do País, também negociantes, sendo o sentimento de odiosidade aumentado pela imprudência dos adotivos, habituados ao mando dos tempos coloniais duro e áspero, sobretudo nas capitais mais distantes”.

Sobre essa questão, na segunda edição revisada do livro ‘O Processo Histórico de Mato Grosso’, dos professores Elizabeth Madureira Siqueira – Lourenço Alves da Costa – Cathia Maria Coelho Carvalho, eles nos contam assim: “O ideário político foi comungado pela camada mais baixa da população que, pelo seu estado de insatisfação e pobreza,almejava engajar-se na rebelião. Esta camada era formada de homens livres, porém, pobres e até miseráveis, que percebiam baixos salários, na sua grande maioria.Essa pobreza tornava-se ainda maior pelas dívidas contraídas aos armazéns, boticas e lojas, pois com o atraso dos salários, não dispunham os trabalhadores de numerário para adquirir, á vista, o mínimo necessário á sua subsistência e de sua família.

Desta forma, a participação da camada socialmente inferior representou mais a oportunidade de demonstrar sua insatisfação e a possibilidade de obter algum ganho material do que uma luta por um ideal político-partidário, pois a situação da província de Mato Grosso, nesse momento, era de extrema dificuldade, com os cofres públicos vazios e sem perspectivas, a curto prazo de regularizá-los, oferecendo uma situação propícia ás rebeldias e demonstrações evidentes de insatisfação.”  

Encontrando-se doente, após dois anos e meio de governo o Dr. Antonio Corrêa da Costa envia ofício á Regência, solicitando que se lhe dê um substituto. A escolha recai na pessoa de Antonio Pedro Alencastro, nomeado a 04 de Janeiro de 1834, mas que só tomaria posse a 29 de Setembro. Sentindo que a borrasca era iminente, o Presidente Antonio Corrêa da Costa desiste de esperar o seu substituto e resolve deixar o governo.

O fato que precipitou os acontecimentos foi a nomeação do adotivo José Joaquim Vaz Guimarães, indicado pela Regência para o cargo de Procurador Fiscal do Tesouro da Fazenda. Houve reação á sua posse por parte dos “Zelosos da Independência”. O caso foi levado pelo Presidente Corrêa da Costa ao exame do Conselho da Província, reunido na sede do Governo. Na votação, os favoráveis á sua posse e os contrários empataram e o Presidente desempatou mandando que se desse posse ao nomeado, por ser casado com brasileira e ter filhos brasileiros.

A Sociedade dos Zelosos da Independência não se conforma e promove manifestações, entre as quais um comício na praça da Matriz. Corrêa da Costa decide definitivamente sair e convoca o Vice-Presidente Gaudie Levy para assumir o cargo; este se recusa. Diante dessa atitude do Vice, Corrêa da Costa passa o poder nos termos da Lei de 20/10/1823, ao mais votado dos membros do Conselho, Capitão José de Mello Vasconcellos que nele permaneceu apenas dois dias, transferindo-o ao Coronel João Poupino Caldas, após a recusa de dois outros Conselheiros, José da Silva Guimarães e Albano Osório, pela ordem de votação dos mesmos.

Assim chega ao exercício da Presidência, a 28 de Maio de 1834, João Poupino Caldas, tido como um dos inspiradores do movimento contra os “bicudos”, pejorativa alcunha dada aos portugueses. Era o que faltava aos “Zelosos da Independência” para acenderem o estopim do conflito. Quarenta e oito horas depois que Poupino assume o poder, os conspiradores que arquitetavam os mais tenebrosos planos, sentiram-se garantidos pela “cobertura” que lhes significava a ascensão daquele caudilho ao governo. E passaram á execução da chacina que, segundo se dizia era comandada pelo Dr. Antonio Luiz Patrício da Silva Manso, cientista baiano que residia em Cuiabá e que, em virtude dos trágicos acontecimentos, recebeu o apelido de “Tigre de Cuiabá”.

Ao anoitecer do dia 30 de Maio, reuniram-se no Campo d’Ourique, hoje Praça Moreira Cabral, (Centro Geodésico da América do Sul) em Cuiabá, no exato lugar em que se encontra o Palácio Filinto Muller, que abriga atualmente a sede da Câmara Municipal da capital, 67 Guardas Nacionais, prontos para o levante, aos quais se somaram muitos outros, horas depois. Tomado de assalto o Quartel dos Municipais, na Praça da Matriz, apoderaram-se de armas e munições. Por volta de meia noite ouviu-se o toque de corneta, tiros de arcabuzes e gritos de morram os “bicudos”. E começou o arrombamento e saque das casas dos portugueses com o assassínio dos que eram encontrados.

O Visconde Taunay, no seu já citado livro, assim descreve a tragédia: “Com efeito, em Cuiabá, nas trevas da noite e á primeira badalada das 12 horas dada pelos sinos ao findar o dia 30 de Maio de 1834, levantou-se possessa de inexplicável fúria parte da população e aos brados de mata bicudo começou a trucidar, sem dó nem piedade, infelizes e imberbes portugueses, excitados pelos boatos de que por eles fora chamado Dom Pedro I e de que em todos ao pontos do Império se procedia a igual morticínio”

Vendo a extensão da chacina, que talvez ele próprio jamais imaginara, pede João Poupino Caldas a ajuda do Bispo Dom José dos Reis que sai á rua, de crucifixo em punho, tentando acalmar a turba desenfreada, sem nada conseguir. Não chegou a apurar ao certo, o número de vítimas de tão dramática ocorrência, nem há acordo de números entre os informantes, mesmo porque o motim se estendeu a outras localidades da Província”.

Motivado pela “Rusga”, a Loja “Razão” que era formada quase que totalmente pelos portugueses abateu sua colunas em Cuiabá, seus membros sobreviventes do levante fugiram para Goiás Velho, então capital do Estado de Goiás, e ali em 1835 fundaram a Loja “Asylo da Razão”, numa clara intenção de honrar e homenagear a Augusta Oficina abandonada as pressas na distante Cuiabá, por isso a lembrança viva, tendo Goiás Velho abrigado os que lá chegaram, “asylando os da Razão”! 

Bibliografia
 CASTELLANI, José. Do pó dos arquivos, V. II. Ed. A Trolha. Londrina.1996.
CASTELLANI, José. História do Grande Oriente do Brasil – A Maçonaria na História do Brasil. Ed. GOB. Brasília. 1993.
PÓVOAS, Lenine de Campos. História Geral de Mato Grosso: dos primórdios á queda do império. V. I. Ed. Resenha. São Paulo. 1995.
PROBER, Kurt. Cadastro Geral das Lojas Maçônicas do Brasil, Ativas, Abatidas e Inativas. Ed. Kurt Prober. Paquetá. 1975.
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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DE SERRA DA MANTIQUEIRA

A APA da Serra da Mantiqueira é uma Unidade de Conservação Federal e que é controlada pelo Ibama. Corte de árvores, movimentação de terra, construção ou qualquer tipo de intervenção dentro dessa área, somente é permitida com a autorização do IBAMA.



MAPA APA DE SERRA DA MANTIQUEIRA

As áreas de proteção ambiental (APAs) foram criadas pela Lei 6.902 de 27/04/81, juntamente com as estações ecológicas. Segundo seu principal idealizador, Dr. Paulo Nogueira Neto, as APAs foram criadas com o objetivo de serem um instrumento mais adequado para a proteção do entorno de unidades de conservação de uso indireto, auxiliando a composição de mosaicos de unidades de conservação - UCs (Urban, 1998), mas também com o objetivo de criar uma categoria de UC de uso direto que buscasse compatibilizar proteção dos recursos naturais com seu uso econômico. No Brasil, atualmente, as APAs são as segundas maiores UCs em número (128) e em área (18.665.185 ha, equivalente a 29,7% do total da área coberta por UCs) (Côrtes, 2003).

Nas APAs permite-se a permanência da propriedade privada, sendo, contudo, impostas ações de controle do uso dos recursos naturais de acordo com objetivos de proteção previamente estabelecidos nos decretos de criação de cada UC. De fato, as APAs são as únicas categorias presentes no Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC em que a propriedade não é vista como um empecilho ao desenvolvimento de esforços para a conservação do meio ambiente.

A Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira*

Criada pelo Decreto Federal n° 91.304, em 3 de junho de 1985, a APA envolve uma área total de 422.873 ha (equivalente a 422.000 campos de futebol!). sendo, gerida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - Ibama (www.ibama.gov.br).

Segundo seu decreto de criação, a APA Serra da Mantiqueira objetiva:
além de garantir a conservação do conjunto paisagístico e da cultura regional […] proteger e preservar:

a) parte de uma das maiores cadeias montanhosas do sudeste brasileiro;
b) a flora endêmica e andina;
c) os remanescentes dos bosques de araucária;
d) a continuidade da cobertura vegetal do espigão central e das manchas de vegetação primitiva;
e) a vida selvagem, principalmente as espécies ameaçadas de extinção (Decreto 91.304/85, Artigo 2º).

Uma vez que a APA ainda não possui um plano de manejo, as principais restrições impostas às propriedades são aquelas colocadas pelo Código Florestal, Lei no 4.771, que vale para todo o território brasileiro. O Código Florestal veta o uso dos recursos naturais em áreas de proteção permanente (APPs): margens de rio, áreas acima de 1.800 m de altitude, topos de morro e encostas com declividade maior que 45º.

A única restrição específica às propriedades internas à APA Serra da Mantiqueira é a colocada pelo Artigo 6º de seu decreto de criação, que rege:

A abertura de vias de comunicação, de canais, a implantação de projetos de urbanização, sempre que importarem na realização de obras de terraplanagem, bem como a realização de grandes escavações e obras, que causem alterações ambientais, dependerão de autorização prévia da SEMA (atual Ibama), que somente poderá concedê- la: a) após estudo do projeto, exame das alternativas possíveis e a avaliação de suas consequências ambientais; b) mediante a indicação das restrições e medidas consideradas necessárias à salvaguarda dos ecossistemas atingidos (Decreto 91.304/85, Artigo 6º).

Dessa forma, pela interpretação feita por analistas ambientais do Ibama, ficam sujeitas à autorização do órgão gestor da APA todas as atividades que movimentem mais de 100 m3 de terra.
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