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DATAS CÍVICAS DE TOCANTINS


Tocantins

1º de janeiro – Instalação do Estado do Tocantins e da capital, Palmas
Data da instalação do Tocantins, em 1989; e de Palmas, em 1990.

18 de março – Dia da Autonomia
Nessa data, em 1809, a capitania de Goiás foi dividida em duas comarcas (regiões): a Comarca do Sul e a Comarca do Norte - fato que é considerado o primeiro passo do movimento pela emancipação do Tocantins.
8 de setembro – Dia de Nossa Senhora da Natividade, padroeira do Estado

5 de outubro – Criação do Estado do Tocantins
Data da promulgação da Constituição Federal em 1988, que cria o Estado.

Palmas
20 de maio – Aniversário de Palmas
Data em que foi lançada a pedra fundamental para a construção da cidade, em 1989.

19 de março – Dia de São José (Padroeiro de Palmas)
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MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DE TOCANTINS


Apesar de ser o Estado mais jovem do Brasil, fundado em 1988, o Tocantins possui uma cultura secular que reflete o seu longo processo de formação. Nas danças, cânticos e nas manifestações populares do Estado, pode-se ver, nitidamente, traços da identidade dos negros que aportaram em seu território para trabalhar na exploração do ouro, ainda sob o regime da escravidão. Nos eventos religiosos tradicionais do Estado, que juntam milhares de fiéis, pode-se sentir que o Tocantins carrega a essência da própria formação mística brasileira. Conheça um pouco desta cultura.

Folia de Reis
A Folia de Reis comemora o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito desta festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo.

No Brasil, a Folia de Reis chega no século XVIII, com caráter mais religioso do que de diversão. No Tocantins, os foliões têm o alferes como responsável pela condução da bandeira, que sai pelo sertão "tirando a folia", ou seja, cantando e colhendo donativos para a reza de Santos Reis, realizada sempre no dia 6 de janeiro.

A Folia de Reis, diferentemente do giro do Divino Espírito Santo, acontece em função de pagamento de promessa pelos devotos e somente à noite. O compromisso pode ser para realizar a folia apenas uma vez ou todos os anos. A folia visita as famílias de amigos e parentes. Os foliões chegam à localidade e se apresentam tocando, cantando e dançando. A família recebe a bandeira, o anfitrião percorre com ela toda a casa, guardando-a em seguida, enquanto aos foliões são servidos bolos, biscoitos e bebidas que os mantêm nas suas andanças pela noite.

Ao se retirarem, o proprietário da casa devolve a bandeira e os foliões agradecem a acolhida, repetindo o gesto da entrada. Quando o dia amanhece, os foliões retornam às suas casas para descansar e, ao anoitecer, retomam as andanças. Quando termina o roteiro da folia, realiza-se a festa de encerramento na residência da pessoa que fez a promessa. Neste momento reza-se o terço, com a presença dos foliões e dos convidados, em frente ao altar ornamentado com flores, toalhas bordadas e a bandeira dos Santos Reis. Em seguida, é servido um jantar com uma mesa especial para os foliões.

A tradição é muito forte. Os mais velhos acreditam serem os Santos Reis os protetores contra a peste, a praga na lavoura e, principalmente, os responsáveis pela prosperidade, pela fartura e por muito dinheiro.

Caretas de Lizarda
Com a intenção de provocar medo nas pessoas e proteger um espaço onde guardam cana-de-açúcar, um grupo de homens cobre o rosto com máscaras. Com isso, se caracterizam como os Caretas de Lizarda. Quem se atrever tentar roubar seus mantimentos leva chicotada dos Caretas, numa manifestação da cultura popular que se assemelha a um espetáculo teatral.

Esta manifestação acontece no município de Lizarda, na região do Jalapão, durante a Semana Santa, na Sexta-Feira da Paixão, seguindo até a madrugada de Sábado da Aleluia.

As máscaras dos caretas são confeccionadas em couro, papel ou cabaça. Já seus cipós (chicotes) são feitos de sola ou trançados de palha de buriti.

A proteção à cana-de-açúcar pode ter relação com a crença da população de que, no calvário, Jesus Cristo foi açoitado com pedaços de cana. Na encenação, os caretas tentariam impedir esse sofrimento.
Catira
A Catira é dançada em círculo. Aos pares, homens e mulheres bailam ao som do barulho produzido por suas mãos e pés, num sapateado compassado. É comum a sússia ser dançada entre os grupos que fazem parte de manifestações religiosas do Estado, como os giros das folias de reis e do Divino Espírito Santo.

Os catireiros são músicos repentistas, que cantam seus poemas ao som do pandeiro, da caixa e da viola.

Cavalhadas
Os combates entre mouros e cristãos pelo domínio da Europa, na Idade Média, inspiraram uma das manifestações folclóricas mais belas do Tocantins: as Cavalhadas, que acontecem no município de Taguatinga, no Sul do Estado, desde 1937.

Em Taguatinga as Cavalhadas foram incorporadas aos festejos da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Abadia, e são realizadas nos dias 12 e 13 de agosto.

Nessa data, 24 cavaleiros se dividem entre dois grupos, para reproduzir o antigo combate. Os homens de vermelho representam os mouros. Os de azul, os cristãos. Entre os combatentes, existem as figuras do rei, do embaixador e dos guerreiros.

Todos os combatentes estão devidamente vestidos com capa e cocar com penas coloridas. Os cavalos usam selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos dos animais, há uma máscara toda trabalhada em cor prata, enfeitada com penas. Sem dúvida, um grande espetáculo.

Congo ou Congadas
De origem africana mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. É popular no Nordeste e Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.

Os motivos dramáticos da dança do congo baseiam-se na história da rainha Ginga Bandi, que governou Angola no século XVII. Ela decidiu, certa vez, enviar uma representação atrevida ao rei D. Henrique, de Portugal. Seu filho, o heróico príncipe Suena, é morto durante essa investida. O quimboto (feiticeiro) o ressuscita.

Na dança do congo só os homens participam, cantando músicas que lembram fatos da história de seu país. A congada é composta por doze dançarinos. O vestuário usado pelos componentes do grupo é bem colorido e cada cor tem o seu significado. Azul e branco são as cores de Nossa Senhora do Rosário. O vermelho representa a força divina. Os adornos na cabeça representam a coroa. O xale sobre os ombros representa o manto real.

Em Monte do Carmo, o congo é acompanhado por mulheres, chamadas de taieiras. Essas dançarinas usam trajes semelhantes aos usados pelas escravas que trabalhavam na corte. Trajam blusas quadriculadas em tom de azul e saias brancas rodadas, colares de várias cores e na cabeça turbante branco com uma rosa pendurada. Os dois grupos se apresentam juntos, nas ruas, durante o cortejo do rei e da rainha, na festa de Nossa Senhora do Rosário.

Festa de Nossa Senhora da Natividade
As manifestações culturais no Tocantins estão quase sempre atreladas às festas em comemoração aos santos da igreja Católica. A festa de Nossa Senhora da Natividade é uma celebração tipicamente religiosa. A devoção a Nossa Senhora e a história da sua imagem existente em Natividade, onde é festejada há quase três séculos, no dia 8 de setembro, motivaram a eleição desta como Padroeira do Tocantins. A festa à Padroeira Nossa Senhora da Natividade acontece de 30 de agosto a 8 de setembro. Durante os festejos, acontece o novenário e são montadas barracas onde se fazem leilões. É celebrada missa solene no dia dedicado à santa. As comemorações acontecem na igreja matriz de Natividade, uma das mais antigas do Estado, datada de 1759.
História
Como a palavra Natal, Natividade significa nascimento. Em Portugal, ficou reservada para indicar o nascimento da Virgem Maria. A igreja Católica celebra o nascimento da mãe de Jesus desde o ano 33 da era cristã. A festa de Nossa Senhora teve origem no Oriente, a Virgem Maria passa a ser comemorada no Ocidente no século VII.

A comemoração a Nossa Senhora da Natividade está relacionada à festa da Imaculada Conceição de Maria, celebrada em 8 de dezembro. Nove meses depois, comemora-se Nossa Senhora da Natividade. Esse intervalo diz respeito ao período de gestação de Maria no ventre de Santa Ana. Os devotos acreditam que Maria, como mãe de Jesus, preservada do pecado original, merece ser cultuada.

A imagem de Nossa Senhora da Natividade foi trazida, pelos jesuítas, para o norte da província de Goiás, em 1735. Foi a primeira a entrar nessa região, em embarcações pelo rio Tocantins, depois nos ombros dos escravos até o pé da serra onde se erguia o povoado denominado de Vila de Nossa Senhora da Natividade, Mãe de Deus, mais tarde São Luiz e depois Natividade. Essa imagem é a mesma, venerada, ainda hoje, na Igreja Matriz.

Com a criação do Estado do Tocantins, a população de Natividade, junto com o clero tocantinense e o recém-criado Conselho de Cultura, desenvolveu campanha para tornar a já venerada Nossa Senhora da Natividade em padroeira do Estado. dom Celso Pereira de Almeida, bispo diocesano de Porto Nacional envia, em março de 1992, solicitação ao papa João Paulo II, expressando o desejo dos devotos de Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira do seu novo Estado. Diz dom Celso: "sendo nosso povo católico, na grande maioria, e devoto de Nossa Senhora, temos, nós bispos, recebido freqüentes apelos a fim de pedirmos a Vossa Santidade se digne declarar Nossa Senhora, sob a invocação de Nossa Senhora da Natividade, padroeira principal deste Estado"

Acrescenta ainda dom Celso na sua justificativa , que os habitantes do sul do Estado "veneram com muito afeto a imagem de Nossa Senhora da Natividade, trazida para a nossa região pelos missionários jesuítas. Esta devoção é sempre viva no nosso povo". (BRAGA, 1994, p. 14). A solicitação foi aceita pelo Vaticano e em 15 de agosto de 1992 dom Celso oficializa, durante a Romaria do Bonfim, em Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira principal do Tocantins.

Festa do Divino Espírito Santo
A folia do Divino é uma manifestação que anuncia a presença do Espírito Santo, através da romaria e do giro da folia do divino.

Representando as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos, um grupo de homens montados a cavalo, conduzido por um alferes, faz uma jornada pelo sertão durante 40 dias. Neste período, eles percorrem as casas dos lavradores, abençoando as famílias e convidando a todos para a festa da hóstia consagrada, cuja data se aproxima. Durante este giro pelo sertão, os foliões também recolhem donativos para a festa.

Já na romaria, numa peregrinação religiosa, os fiéis conduzem a bandeira do Divino Espírito Santo.

Festejos de Nossa Senhora do Rosário
A cidade de Monte do Carmo, nascida arraial do Carmo, foi fundada em 1746, em função das minas de ouro, e fica a 89 Km de Palmas. Realizada todos os anos, no mês de julho, os festejos de Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Carmo e Divino Espírito Santo. A festividade secular mistura fé e folclore, através de uma série de rituais que reúnem costumes religiosos dos brancos europeus e dos negros africanos, o que transforma a festa em uma atração única, mantida com fidelidade pela população local.

Há informações de que essas manifestações, ainda hoje realizadas em datas específicas, com o passar do tempo foram se juntando e passando a ser comemoradas no período de 7 a 18 de julho. Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade, celebrada em 16 de julho, trouxe para sua festa as comemorações ao Divino Espírito Santo e Senhora do Rosário. Acredita-se que isso aconteceu devido às dificuldades da população do sertão em ir às festas em datas diversas e da falta de padres para as celebrações. É possível afirmar que essa junção tenha acontecido há pelo menos 80 anos.
Caçada
Monte do Carmo possui uma forte influência das culturas portuguesa e africana. Na cidade pode-se vivenciar, a cada ano, sons de bandas de músicas, de tambores, reco-recos, cuícas e tamborins e danças como congos, taieiras e sússia. Um dos pontos altos da festa é a caçada da rainha. Em pleno dia, o cortejo é aberto por tocadores de tambor que vão ditando os passos do público no ritmo da sússia. No meio do povo, os caretas – homens mascarados – divertem os adultos e aterrorizam as crianças. Somente depois surgem os “caçadores” e “caçadeiras”, montados em cerca de 40 cavalos e vestidos especialmente para este momento – mulheres de vestidos longos, em várias tonalidades, homens de preto e branco.

No final do cortejo, o rei e a rainha da festa, também vestidos a caráter, se dirigem para uma área periférica de Monte do Carmo. Ali, quase duas mil pessoas permanecem por mais de duas horas cantando e dançando. A caçada é uma tradição secular. Conta a lenda que esta manifestação surgiu quando a imagem de Nossa Senhora do Rosário começou a desaparecer da igreja misteriosamente, sendo encontrada em seguida na Serra do Carmo. Na terceira vez, os negros foram buscá-la tocando tambores, cantando e dançando, o que encerrou a série de desaparecimentos.

Roda de São Gonçalo
Conta a lenda que São Gonçalo reunia em Amarante, Portugal, várias mulheres que durante uma semana dançavam até a exaustão. O objetivo do santo era extenuar as mulheres para que no Domingo, dia do Senhor, elas ficassem em repouso e isentas de pecado. A lenda conta ainda que o santo tocava viola para as mulheres dançarem.

No Brasil, a devoção a São Gonçalo vem desde a época do descobrimento. O seu culto deu origem à dança de São Gonçalo, cuja referência mais antiga data de 1718, quando na Bahia assistiu-se a um festejo com uma dança dentro da igreja. No final, os bailarinos tomaram a imagem do santo e dançaram com ela, sucedendo-se os devotos. Essa dança foi proibida logo em seguida pelo Conde de Sabugosa, por associa-lá às festas que se costumavam fazer pelas ruas em dia de São Gonçalo, com homens brancos, mulheres, meninos e negros com violas, pandeiros e adufes dando vivas a São Gonçalo.

São Gonçalo tem, para os seus devotos, a tradição de santo casamenteiro. Inicialmente, a dança tinha um caráter erótico, que com o tempo foi desaparecendo, permanecendo apenas o aspecto religioso.

Em Arraias, no sul do Estado, a dança de São Gonçalo é chamada de roda, e sempre é dançada em pagamento a uma promessa por mulheres em pares, vestidas de branco, com fitas vermelhas colocadas do ombro direito até a cintura. Nas mãos carregam arcos de madeira, enfeitados com flores de papel e iluminados com pavios feitos de cera de abelha. Também participam do ritual dois homens vestidos de branco com fitas vermelhas traspassadas. Os homens tocam viola e tem a função de acompanhar as dançarinas para que estas não se percam nas evoluções da dança.

Os violeiros entoam versos em louvor a São Gonçalo, que fica colocado num altar preparado exclusivamente para a festa, em frente ao qual se faz as evoluções da roda. Acompanha, ainda, a roda de São Gonçalo, um cruzeiro todo iluminado, colocado próximo ao altar.
Romaria do Bonfim
Pelos milhares de fiéis que atrai anualmente, a Romaria do Bonfim é a manifestação religiosa mais popular do estado do Tocantins, celebrada nos municípios de Natividade, na região sudeste, e em Araguacema, no sudoeste.

Em Natividade, a celebração à imagem do Cristo crucificado já dura quase 200 anos e costuma atrair mais de 50 mil pessoas, do Tocantins e de diversos estados brasileiros. Realizada sempre na primeira quinzena do mês de agosto, as comemorações duram mais de 10 dias. Para chegar até o pequeno povoado onde acontecem os louvores, muitos fiés seguem em peregrinação, durante noites e dias seguidos.

No município de Araguacema, a Romaria do Bonfim teve inicio em 1932 e costuma reunir cerca de 10 mil pessoas, do Tocantins e do Sul do Pará.

Nos dois municípios, a peregrinação surgiu a partir de imagens de Cristo encontradas, por acaso, no meio de matas.
Sússia e Jiquitaia
O som agitado da sússia, marcado pelo ritmo dos tambores e cuícas, conduz homens mulheres a uma espécie de bailado, em que giram em círculos. São características que levam a crer que esta dança folclórica tenha origem no período de escravidão.

A sússia está presente em todas as regiões do Estado (nas cidades de Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe e Tocantinópolis), predominando nas cidades do Sul e Sudeste, regiões onde a influência negra é mais marcante. A Jiquitaia é um passo em que se dança a Sússia.
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COMUNIDADE QUILOMBOLAS DE TOCANTINS

Foi com a Portaria nº 06 de 1º de março de 2004, que a Fundação Cultural Palmares deu o reconhecimento a algumas comunidades remanescentes de quilombolas em alguns estados, entre elas, as do Tocantins.

O Governo do Estado do Tocantins tem trabalhado conjuntamente com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Governo Federal. Entre as ações realizadas estão: a capacitação dos gestores públicos; a realização de um diagnóstico de seis comunidades quilombolas e a criação do Comitê Gestor de Implementação do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Tocantins.

Atualmente, estão sendo construídas casas em algumas comunidades em parceria com a Caixa Econômica Federal, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

O Governo do Estado está dando uma atenção especial às comunidades quilombolas com ações na área da saúde, da agricultura, promovendo a inserção das famílias nos programas sócias do Governo Federal e Estadual, levando eletrificação rural, cursos de geração de renda, entre outras ações.

O mais importante é que o Governo do Estado está discutindo melhorias para as comunidades respeitando suas características e preservando os aspectos culturais.
Comunidades Quilombolas reconhecidas no Tocantins

- Comunidade Barra de Aroeira, localizada no município de Santa Tereza do Tocantins, com uma população estimada em 350 habitantes;
- Comunidade Morro São João, localizada no município de Santa Rosa do Tocantins, com uma população estimada em 270 pessoas;
- Comunidade do Prata, localizada em São Félix do Tocantins, com aproximadamente 210 habitantes;
- Comunidade Mimoso de Kalunga, localizada em Arraias, com aproximadamente 225 famílias;
- Comunidade Lagoa da Pedra, localizada em Arraias, com aproximadamente 150 moradores;
- Comunidade Cocalinho, localizada no município de Santa Fé do Araguaia, com aproximadamente 240 habitantes;
- Comunidade Malhadinha, localizada em Brejinho de Nazaré;
- Comunidade Córrego Fundo, localizada em Brejinho de Nazaré;
- Comunidade Redenção, localizada em Natividade;
- Comunidade da Baviera, localizada em Aragominas, tem 1020 famílias;
- Comunidade Mumbuca, localizada em Mateiros, tem aproximadamente 150 famílias;
- Comunidade São Joaquim, em Porto Alegre, tem aproximadamente 240 habitantes;
- Comunidade Lajinha, localizada em Porto Alegre do Tocantins;
- Comunidade São José, localizada em Chapada da Natividade, tem aproximadamente 80 famílias;
- Comunidade Chapada da Natividade.
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BRASÃO DE ARMAS DE TOCANTINS

BRASÃO DE ARMAS DE TOCANTINS
Criado pela lei 092/89, de 17 de novembro de 1989, publicada na primeira Constituição do Estado do Tocantins, o Brasão de Armas do Estado é um escudo elíptico, preenchido na metade superior pela cor azul e carregado com a metade de um sol de ouro estilizado, do qual se vêem cinco raios maiores e oito menores, limitados na linha divisória. A metade inferior do escudo é uma asna azul, ladeada nos flancos direito e esquerdo de branco e no termo de amarelo ouro.

Sob o escudo, lista azul com a inscrição "Estado do Tocantins" e a data "1º de janeiro de 1989", em letras brancas, fazendo referência à data de instalação do Estado.

Em timbre, uma estrela de amarelo ouro com borda azul, encimada pela expressão em tupi "CO YVY ORE RETAMA", que significa em português “Esta terra é nossa”, escrita em sobre listel azul.

Significados
O sol amarelo, do qual se vê apenas a metade despontando no horizonte contra o azul do firmamento, é a imagem idealizada ainda nos primórdios da história do novo Estado, quando sua emancipação mais parecia um sonho inatingível. Simboliza o Estado nascente. A asna em azul, cor do elemento água, representa a confluência dos rios Araguaia e Tocantins, fonte perene de riquezas e recursos hidroenergéticos.

Os campos em amarelo e branco lembram, respectivamente, o rico solo tocantinense e a paz desejada para o Estado.

Em timbre, a estrela em amarelo representa a condição do Estado do Tocantins como uma das unidades da Federação Brasileira. Como suporte, a coroa de louros que era colocada na fronte dos heróis vitoriosos, em verde, como justa homenagem e reconhecimento ao valor dos tocantinenses cujo esforço transformaram o sonho tão longínquo de emancipação na mais viva realidade.
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BANDEIRA DE TOCANTINS

BANDEIRA DE TOCANTINS
Instituída pela lei 094/89, de 17 de novembro de 1989, na primeira Constituição do Estado do Tocantins, a Bandeira do Estado é constituída de um desenho simples e despojado. Tem um retângulo com as proporções de 20 módulos de comprimento por 14 de largura.

Os vértices superior esquerdo e inferior direito são dois triângulos retângulos, com catetos de 13 por 9,1 módulos, nas cores azul e amarelo ouro, respectivamente. A barra resultante dessa divisão, em branco, está carregada com um sol estilizado de amarelo ouro, com oito pontas maiores e 16 pontas menores, com quatro e 2,3 módulos de raio.

O projeto da Bandeira do Tocantins traz a mensagem de uma terra onde o sol nasce para todos. De amarelo ouro, ele derrama seus raios sobre o futuro do novo Estado, colocado sobre uma barra branca, símbolo da paz, entre os campos azul e amarelo, cores que expressam respectivamente o elemento água e o rico solo tocantinense.
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PALMAS - CAPITAL DE TOCANTINS

A capital do Tocantins, Palmas, é a última cidade brasileira planejada do século 20. Possui uma arquitetura arrojada, com avenidas largas dotadas de completo trabalho paisagístico e divisão urbanística caracterizada por grandes quadras comerciais e residenciais.

Sua beleza, aliada ao caráter progressista, ajudou a atrair para a mais nova capital brasileiros de todos os estados. O baixo índice de violência (Palmas é a segunda capital mais segura do país em proporção de homicídios, segundo o Ipea) também apontou positivamente neste sentido.

Com a criação do Estado do Tocantins, em outubro de 1988, e a eleição para os cargos dos poderes Executivo e Legislativo estadual, em 15 de novembro do mesmo ano, foi necessária a escolha de uma capital provisória, até a definição de onde seria construída a sede definitiva do Tocantins.

Em 7 de dezembro de 1988, o então presidente da República, José Sarney, anunciou que a cidade de Miracema do Tocantins, na região central do Estado, seria a capital provisória – condição que o município ocupou por exatamente um ano, da data de instalação do novo Estado (1º de janeiro de 1989) até 31 de dezembro daquele ano.

PALMAS - CAPITAL DE TOCANTINS

Enquanto isso, o governador do Estado à época, José Wilson Siqueira Campos, logo após sua eleição, solicitou levantamento para definir a localização de uma cidade que possibilitasse ser o pólo de irradiação de desenvolvimento econômico e social para o Estado. O resultado do estudo determinou uma área localizada entre os municípios de Porto Nacional e Taquaruçu do Porto, a leste do povoado do Canela, entre o rio Tocantins e a Serra do Carmo.

A capital foi transferida para Palmas em 1º de janeiro, ainda em meio ao processo de construção da cidade.

A instalação de Palmas só foi possível com a transferência da sede administrativa do município de Taquaruçu do Porto para Palmas, o que tornou o prefeito eleito de Taquaruçu, Fenelon Barbosa, o primeiro prefeito de Palmas. Com esta decisão, Taquaruçu transformou-se em distrito de Palmas, assim como Taquaralto e Canela (hoje inexistente, submerso pelo lago da usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães).

O nome de Palmas foi escolhido em homenagem à comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista do norte goiano, e também pela grande quantidade de palmeiras na região.

Aspectos de Palmas
Localização: região central;
Área: 2.219 Km²;
População: 202.390 habitantes (2010-IBGE);
Aniversário do município: 20 de maio;
Padroeiro: São José (19 de março).
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TOCANTIINS - ESTADO DO TOCANTINS


Criado em 1988 pela Assembleia Nacional Constituinte, o Tocantins é o mais novo dos 26 estados do Brasil. Localiza-se na região Norte, exatamente no centro geográfico do país, condição que lhe possibilita fazer limites com estados do Nordeste, Centro-Oeste e do próprio Norte.

Na maior parte, o território do Tocantins é formado por planícies e ou áreas suavemente onduladas, estendendo-se por imensos planaltos e chapadões, o que constitui pouca variação altímétrica se comparado com a maioria dos outros estados. Assim, o ponto mais elevado do Tocantins é a Serra das Traíras, com altitude máxima de 1.340 metros.

Em termos de vegetação, o Tocantins é um dos nove estados que formam a região Amazônica. Sua vegetação de cerrado (87% do território) divide espaço, sobretudo, com a floresta de transição amazônica.

Mais da metade do território do Tocantins (50,25%) são áreas de preservação, unidades de conservação e bacias hídricas, onde se incluem santuários naturais como a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo) e os parques estaduais do Cantão, do Jalapão, do Lajeado e o Monumento Nacional das Árvores Fossilizadas, entre outros. No Cantão, três importantes ecossistemas chegam a encontrar-se: o amazônico, o pantaneiro e o cerrado.

Só em reservas indígenas, totalizam-se 2 milhões de hectares protegidos, onde uma população de 10 mil indígenas preserva suas tradições, seus costumes e crenças. No Tocantins existem sete etnias (Karajá, Xambioá, Javaé, Xerente, krahô Canela, Apinajè e Pankararú), distribuídas em 82 aldeias.

Criação: 5/10/1988 (promulgação da Constituição Federal – artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
Instalação: 01/01/1989
População: 1.243.627 habitantes (2007 - IBGE)
Área: 277.620,914 km²
Número de municípios: 139
Clima: tropical semi-úmido
Temperatura média anual: 25ºC a 29ºC
Vegetação: Cerrado (87% de seu território) com florestas de transição (12%)
Principais rios: Tocantins, Araguaia (que juntos formam a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro), do Sono, das Balsas, Paranã e Manuel Alves. Todos rios perenes, o que contribui para que o Tocantins seja considerado um dos 5 estados mais ricos em água do país.

Limites:
Maranhão e Pará, ao Norte;
Goiás, ao Sul;
Maranhão, Piauí e Bahia, ao Leste;
Pará e Mato Grosso, a Oeste.
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MALHADOR (IMÁGENS DE MALHADOR) - SERGIPE

VISTA DE MALHADOR
COLÉGIO ESTADUAL "SÃO JOSÉ"
MALHADOR
Em destaque a Praça 25 de Novembro, ao fundo a Igreja Matriz, em Malhador (SE)
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MALHADOR: ESPECTOS ECONÔMICOS

MALHADOR: ESPECTOS ECONÔMICOS
A economia de Malhador está caracterizada, principalmente, pela produção agropecuária, destacando-se a criação de bovinos, cana-de-açúcar e de algodão. O município de Malhador tornou-se uma região de micro, pequenas e médias propriedades onde se destaca os minifúndios. Essa característica fundiária possibilitou a produção da policultura, onde se cultiva além do algodão e cana-de-açucar, se destaca na produção de banana, milho, mandioca, feijão, amendoim, inhame, além de verduras, cítricos e legumes. Hoje o município de Malhador já foi considerado um grande produtor de farinha de mandioca. Atualmente a produção de inhame e banana tem destaque na produção agrícola do Município.

O maior problema na produção agrícola de Malhador é a falta de qualificação e da assistência técnica aos produtores que passam por dificuldades, principalmente pela prática de técnicas de produção ultrapassadas como a queimada da matéria orgânica na chamada "limpeza da roça" deixando o solo pobre em nutrientes. Além disso o poder público tem feito muito pouco no que se refere à assistência técnica aos agricultores.

O comércio de Malhador é composto por pequenos mercados, lojas de eletroeletrônicos , casas agropecuárias, drogarias, além de lojas de confecções e utilidades caracterizando, também, a prestação de serviços junto aos bares, pizzarias, e da tradicional feira local que acontece nas segundas-feiras. Também é possível comprar animais do rebanho bovino, eqüino, muares, caprinos e ovinos na chamada feira das trocas. No entanto a economia malhadorense é, predominantemente, agropecuária.
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REAL FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA EM COSTA MARQUES - ESTADO RONDÔNIA








O Real Forte Príncipe da Beira, na margem direita do rio Guaporé, fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia, é o mais antigo monumento histórico de Rondônia. Sua construção foi iniciada em 2 de junho de 1776 pelo engenheiro Domingos Samboceti, que faleceu de malária durante a obra; e concluída em 20 de agosto de 1783 pelo capitão engenheiro Ricardo Franco de Almeida e Serra.

Sua construção teve o objetivo de consolidar a posse da coroa portuguêsa sobre as terras à margem direita dos rios Guaporé e Mamoré, no extremo noroeste do Brasil. Localiza-se há mais de 3.000km do litoral, em ponto ainda hoje de difícil acesso, e em pleno coração da grande floresta Amazônica. Suas coordenadas geográficas são: 12° 25′ 47” de latitude sul, 64° 25′ 22″ de longitude oeste, e a altitude 220m.

Ao início da obra, disse dela o Governador da Província de Mato Grosso Luis Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, em junho de 1776: “A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei, nosso Senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalho que dê,… é serviço de Portugal. E tem de se cumprir.”

A ata da cerimônia de lançamento consagra os quatro baluartes que teria a fortificação a Nossa Senhora da Conceição e Santa Bárbara, adjacentes ao rio; a Santo Antonio de Pádua e Santo André Avelino, os que corresponderiam aos anteriores, nesta ordem, voltados para a floresta.


O Forte é um quadrado com 970m de perímetro, muralhas de 10m de altura e seus quatro baluartes são armados, cada um, com quatorze canhoneiras, construído de acordo com o sistema Vauban. No entorno, um profundo fosso somente permitia ingresso através de ponte elevadiça que conduzia a um portão com 3m de altura, aberto na muralha norte. No interior haviam quatorze residências para o comandante e os oficiais, além de capela, armazém e depósitos.

Uma lápide à entrada do Forte diz, em latim:
“Sendo José I, Rei fidelíssimo de Portugal e do Brasil, Luis Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, por escolha da Majestade Real, Governador e Capitão Geral desta vastíssima Província de Mato Grosso, planejou para ser construída a sólida fundação desta fortaleza com o Augustíssimo nome do Príncipe da Beira com o consentimento daquele Rei fidelíssimo e colocou a primeira pedra no dia 20 de junho do ano de Cristo de 1776. …”.

Apenas para deixar evidente os imensos sacrifícios exigidos para sua construção: quatro de seus canhões, de bronze e calibre 24, enviados de Belém do Pará em 1825, através do rio Tapajós, levaram cinco anos para alcançar seu destino.
O Forte dista 25km da cidade de Costa Marques, e 750km de Porto Velho.

Foi abandonado em 1889, já na República, e permaneceu em absoluto abandono cerca de 40 anos, sendo saqueado e invadido pela floresta. Em 1914 foi reencontrado pelo então Major Rondon, que retornou em 1930 e construiu as instalações da unidade militar que acantonou ao lado das ruínas.

Na masmorra sombria do velho Forte, com janelas de grossas grades, e argolas cravadas na parede, ainda se lê, gravadas nas paredes (respeitando a ortografia dos autores)
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GEOGLIFOS NO VALE DO GUAPORÉ EM RONDÔNIA


O asfaltamento da rodovia BR-429, que liga Ji-Paraná a Costa Marques, no oeste de Rondônia, levou à descoberta de cinco desenhos gigantes no solo, chamados pelos arqueólogos de geoglifos. A existência dessas figuras ancestrais nesta parte do estado é novidade, e ainda há pouca informação sobre como foram feitas e com qual finalidade.

Os geoglifos do entorno da BR 429 foram encontrados este ano por técnicos da empresa que faz o levantamento arqueológico necessário para conseguir o licenciamento ambiental da obra. Ao identificarem as estruturas, decidiram acionar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que confirmou se tratarem de estruturas construídas pelo homem.

- Seguramente há mais. Seria necessário usar outra tecnologia para localizá-las - diz Francisco Pugliese, arqueólogo do Iphan que fez a análise dos geoglifos.

As estruturas só são identificáveis em imagens de satélite quando a floresta é removida. Para observar os desenhos em solo ainda recoberto de mata, será necessário usar tecnologia de radar.

Com o avanço do desmatamento e a popularização das imagens de satélite na internet, muitos desenhos têm sido descobertos no solo da Amazônia. Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas.

Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Não está claro como foram construídos, nem se tinham finalidade religiosa ou de proteção.

Pugliese aponta, por exemplo, que as figuras de Rondônia tendem a ser arredondadas, em contraposição às encontradas no Acre, que são mais retilíneas, com quadrados e losangos.

Os geoglifos dão a pista de que, em plena Amazônia, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imaginava. Os construtores dessas figuras tinham que ter conhecimentos de geometria e ser capazes de realizar grandes obras.
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RORAIMA, PAISÁGENS

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Rio Branco, Serra Grande
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SERRA TEPEQUÉM, RORAIMA

Pedra Pintada
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