PARQUE ESTADUAL DO SUCUNDURI
ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO JAVARI BURITI
Bioma
Amazônia 100%
Floresta Ombrófila Densa 100%
Área de Relevante Interesse Ecológico Javari Buriti
Esta ARIE foi criada para proteger os bosques da palmeira buriti e a fauna associada a essa formação vegetal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger os bosques da palmeira buriti e a fauna associada a essa formação vegetal. DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO Foi criada pelo Decreto n.º 91.886 de 05.11.1985 ANTECEDENTES LEGAIS Dados não disponíveis. ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Dados não disponíveis. ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS Possui uma área de 15.000 ha. Está localizada no estado do Amazonas, na bacia hidrográfica do rio Solimões, no Município de Santo Antônio do Içá. CLIMA Dados não disponíveis. O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO Dados não disponíveis. RELEVO Dados não disponíveis. VEGETAÇÃO Floresta Amazônica. FAUNA Dados não disponíveis. USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO Dados não disponíveis. BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO Dados não disponíveis. PLANEJAMENTO Plano de Gestão Ambiental não elaborado.
PARQUE NACIONAL SERRA DO DIVISOR
O clima da região é tropical, quente e úmido, com temperatura média anual de 24°C. Os ecossistemas encontrados no parque ainda não foram alterados pelo homem. O nome Divisor é pelo fato da localização do parque, no trecho que divide as águas entre as bacias hidrográficas do Vale do Médio Rio Ucayali (Peru) e do Alto Rio Juruá. As serras apresentam regiões alagadas, igapós, igarapés e lagos fluviais. A fauna local apresenta, segundo alguns estudos, cerca de 30 espécies ameaçadas, além de 485 espécies diferentes de pássaros.
O parque não está aberto à visitação, principalmente pela difícil localização. Para quem tiver coragem de se aventurar, uma das atrações é o Rio Moa (foto), navegável quase o ano todo. Na época das vazantes, surgem trechos de corredeiras propícios para a prática de esportes de aventura. A própria floresta Amazônica é o maior atrativo e esconde animais, plantas e igarapés para um banho refrescante.
É o Turismo do Futuro. As pessoas estão cansadas de viajar para os mesmos cenários e os elementos fortes do atavismo as conduzem para os santuários ecológicos e parques nacionais. O Brasil pode ser, em curto prazo de tempo, a maior atração mundial neste segmento, é só investir em divulgação no exterior. O Estado do Acre apresenta atrativos para desenvolver o Ecoturismo, tendo em vista a existência de rios piscosos e as belezas naturais da Amazônia. O Serra do Divisor é o 4º maior parque nacional do Brasil.
Ali estão guardados vários tesouros naturais brasileiros. No interior do Parque, à margem direita do Rio Moa, habita a população indígena Nukini. Há também registros da existência de fósseis às margens do Rio Juruá.
O parque não possui infra-estrutura. A cidade mais próxima, Cruzeiro do Sul, está a dois dias de barco, possuindo hotéis e restaurantes. Partindo da capital Rio Branco até Cruzeiro do Sul, o acesso é aéreo. De Cruzeiro do Sul até a reserva deve-se pegar o Rio Moa, que tem um percurso que tem duração de seis horas . Nos períodos de seca, esse tempo pode chegar a quatro dias.
As principais atrações do Parque são, o Rio Moa, situado entre os afluentes do Rio Juruá, desenvolve um traçado de curvas cheias de meandros. Sua cabeceira fica a Oeste da Serra do Divisor, seguindo a direção SE/NE até seu sopé ocidental, quando recebe o Igarapé Ramon. Após a confluência com o Igarapé Pedernal, forma um cânion de excepcional beleza. No período das secas, surgem trechos com corredeiras e cachoeiras. Também destaco a Trilha do Mirante que começa no cânion, às margens do rio Moa, e sobe o Morro Queimado até uma pequena área descampada, com aproximadamente 472 metros de altitude, chamada de Mirante. A vista dali de cima é de tirar o fôlego. O Buraco da Central foi aberto pela Petrobrás durante os trabalhos de prospecção de petróleo na área da serra, em 1930. Medindo aproximadamente 1 metro de diâmetro, jorra água sulfurosa e de temperatura um pouco mais alta que a do rio Moa. No encontro das águas sulfurosas com o rio, uma nuvem de vapor sobe pelo ar.
Aos amantes da natureza inexplorada ou apenas para aqueles que querem carimbar no currículo de viajante uma exótica expedição em território nacional, uma dica: Vá antes que descubram este paraíso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Foi criado pelo Decreto n.º 97.839 de 16.06.1989.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
CLIMA
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque ainda não está aberto à visitação.
RELEVO
VEGETAÇÃO
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
ONG SOS Amazônia.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A UNIDADE
Número total de Funcionários
01 funcionário do IBAMA e 01 funcionário voluntário.
Infra-estrutura disponível
Não possui nenhuma infra-estrutura.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Rua Veterano Manoel de Barros, 320 - Bairro Abrão Alabe
69907-150 – Rio Branco – AC
VALE DO ANARI - RONDÔNIA
Vale do Anari localiza-se no estado de Rondônia e faz parte da Amazônia Legal. Foi criado pela lei 572 de 22/06/1994 e instalado em 01/01/1997, sendo sua área proveniente do município de Machadinho D’ Oeste.
Com 9.245 habitantes em 2010, sua taxa de crescimento populacional foi de 1,86% ao ano entre 2000 e 2010, maior que o estadual (0,85%) e maior que o nacional (1,21%). O município apresentava, em 2000, um predomínio de homens e uma estrutura populacional formada principalmente por adultos (25 a 64 anos). Verifica-se um maior numero de pessoas na faixa de 5 a 9 anos.
* Em 1980 teve inicio a implantação do Projeto Fundiário Vale do Anari. Esse projeto colonizou a maior parte da área rural do município de Vale do Anari.
* Em 1981 teve inicío a distribuição dos lotes de terras rurais no Projeto Fundiário Vale do Anari, na margem direita do rio Anari, atualmente pertencente ao município de Theobroma.
* Em 1982 ocorreu o início da distribuição de lotes rurais na margem esquerda do rio Anari, onde está localizado o município de Vale do Anari.
* Em 1983 ocorreu a abertura da estrada ligando Jaru ao Projeto Fundiário Vale do Anari e o início da formação do povoado que ficou denominado de Setenta.
* Em 1988 foi criado o município de Machadinho do Oeste. O povoado conhecido por Setenta, fica pertencendo ao município de Machadinho do Oeste.
* Em 1992 início de movimento, pró-emancipação do povoado denominado Setenta primeiro nome de Vale do Anari. Neste ano, ocorreu reuniões objetivando a criação do município.
* Em 22 de junho de 1994, pela Lei Estadual nº 572, foi criado o município de Vale do Anari. A lei foi publicada no Diário Ofícial nº 3047 no dia 24 do mesmo mês e ano.
A área para formação do município de Vale do Anari foi desmembrada do município de Machadinho do Oeste.
Vale do Anari originou-se em 1980, quando o INCRA, implantou um projeto para colonizar as margens do rio Anari.
O nome Anari, vem de um peixe "Creagrutus Anary"
* A formação do povoado do setenta inicio-se em 1983, com a instalação de mercearias.
* Em 1984, foi instalada a primeira farmácia.
* Em 1988 ocorreu a contrução em madeira beneficiada, da primeira escola.
* Em 1989, as máquinas realizaram a abertura das ruas que já estavam demarcadas e com várias casas residenciais contruídas,prosseguindo, assim, a formação do povoado.
* 30 de dezembro de 1988, foi instalado a primeira antena parabólica, proporcionando aos moradores, entretendimento e acesso as informações televisivas.
* Em 1989, foi contruído o posto de saúde e a Escola Estadual Bartolomeu Lourenço de Gusmão.
* Em 1990, foi contruído o posto telefônico, que só foi instalado em 1993.
* Em 1990 foi instalado um motor a diesel para a geração de energia, que no início, gerava energia seis horas/dia; em 1991, gerava nove horas/dia; em 1993 gerava doze horas/dia, e, a partir de 1999 passou a gerar vinte e quatro horas por dia.
* Em 1994, a CAERD implantou o sistema de abastecimento de água e foi contruído a Escola Municipal Darci Ribeiro.
HISTÓRICO POLÍTICO
* Prefeito Tampão: Xisto Olandini - Prefeito Tampão;
* O Primeiro prefeito eleito foi Emes Soares Maia. As eleições ocorreram em outubro de 1996 e a posse do prefeito e da vice-prefeita Zilda Braido Verly, foi no dia 1º de janeiro de 1997. A Vice Prefeita Zilda Braido Verly, assumiu a prefeitura em 20-12-1999 até 31-12-2000.
- Em 19 de Março de 2001, foi realizado concurso público, para receber proposta para instituição dos símbolos municipais Brasão, Bandeira e Hino.(Galeria de Fotos)
- Em 2002 foi instalada a rede de telefones fixos residências e comérciais.
- Em 2003 a Av. Acyr José Damasceno, principal avenida do municipio recebeu pavimentação asfaltica.
- Abril de 2005, é inaugurado o Posto Avançado de Justiça Rápida.
- Em 2007 as Avenidas Capitão Silvio de Farias e 23 de Agosto recebem pavimentação asfaltica.
- Março de 2007 é inalgurado o quartel da Policia Militar.
- Julho de 2007 é inalgurado a Escola Tancredo Neves na Linha C-58.
- Agosto de 2007 é inalgurado o Hospital Estadual, que foi cedido para o Municipio Administrar.
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Quarto Prefeito Eleito, Edimilson Maturana da Silva (2009/2012) Vice Prefeito - Anildo Alberton;
* VEREADORES DO QUARTO PLEITO:
Antonio de Jesus Santos, Manoel Gomes da Rocha, Reginaldo Andrade dos Santos, Manuel Pereira da Silva, Celso de Souza, Carlos Santos Souza, Josemar Pacheco dos Santos,Antonio Ruela Oliveira Neto,João Correia Marciel Filho.
DADOS ECONÔMICOS
Vale do Anari, está localizado a 80km da BR 364, na RO 133, possui um população de 8.681 hab. Com território de 3.135 km² o que dá uma densidade de 2,76 hab/km², possuímos uma baixa densidade demográfica devido o território ser ocupado por quatro unidades de conservação sendo três reservas extrativistas e uma reserva biológica que ocupam 50,2% o território do município. A principal produção desse reservas extrativista são: Borracha 34 T/Ano; Castanha do Pará 2 T/Ano; Óleo de Copaíba 1 T/Ano e Palmito cerca de 5 T/Ano;
A formação fundiária do Município se caracteriza por pequenas propriedades rurais (1.753 cerca de 95%) que praticam a agricultura familiar, dentro dos principais produtos cultivados podemos destacar: Arroz 897 T/Ano; Milho 292 T/Ano; Feijão 360 T/Ano; Café 2.003 T/Ano; Cacau 115 T/Ano; Banana 668 T/Ano; Mandioca 11.900 T/Ano; Laranja 83 T/Ano; Mamão 50 T/Ano; Maracujá 21 T/Ano; Pimenta do Reino 21 T/Ano; Limão 7 T/Ano e Guaraná 3 T/Ano, além de diversas variedades outras frutas.
A produção leiteira que hoje é de aproximadamente 1.200.000 litros/Mês, com um rebanho de 53.174 de Bovinos Leiteiro o que dá uma produção média de menos de 1 litro/vaca, assim, percebemos um grande potencial de crescimento, bastando apenas investimento na melhoria da genética do gado leiteiro e na infra-estrutura das pastagens; O rebanho de gado corte é de aproximadamente 62.593 animais, o que caracteriza uma produção de agricultura familiar.
O Município de Vale do Anari, possui uma população urbana de aproximadamente 2007 hab; uma rede de comercio local que conta com supermercado, cerealista, lojas de confecções, lojas de produtos agropecuários e algumas opções de lazer. Por ser um município com uma distância considerável dos grandes centros de Rondônia, basicamente todo o consumo mensal é feito em estabelecimentos comerciais localizados no município.
Vale do Anari, esta integrado do Território Central da Cidadania, o que possibilita alcance a projetos de investimento para melhoria da produção agropecuária do Município.
MEIO AMBIENTE
O municipio de Vale do Anari tem importante papel ambiental, pois parte do municipio é reserva biológica, à REBIO Reserva Biológica do Jaru, com área total de 1.291.620,00ha sendo que 136.449,00ha está no municipio de Vale do Anari, levando-se em consideração que o municipio possui área total de 323.674,00ha, então endende-se que praticamente 45% de Vale do anari é reserva biológica.
Em 02 de maio de 2006 o o Presidente da República Luiz Inácio Lula da silva assinou um Decreto incorporando mais 60.000,00ha.
A REBIO foi criada através do Decreto n.º 83716 de 11 de julho de 1979, ainda quando rondõnia era apenas território federal.
A REBIO tem finalidade a proteção da flora, fauna e das belezas naturais existentes no local, podendo ser utilizada para fins científicos, observadas as normas em vigor.
É vedada, na REBIO a utilização do solo, perseguição, caça, apanha ou introdução de espécimes da fauna e flora silvestres ou domésticas, bem como a modificação do meio ambiente.
Preservação x Desenvolvimento
Levanto aqui um questionamento sobre APP (área de preservação permanente)
Vejamos inicialmente a definição de Amazônia Legal no inciso VI, `PAR` 2°, Art. 1° do Código Florestal:
`PAR` 2° Para os efeitos deste Código, entende-se por:
VI - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão.
Temos de pensar bem antes de levantar a bandeira de que a maior parte da Amazônia seja declarada APP (área de preservação permanente) pelo Poder Público, conforme artigo 3º do Código Florestal:
Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:
a) a atenuar a erosão das terras;
b) a fixar as dunas;
c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares;
e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
h) a assegurar condições de bem-estar público.
Tudo isso parece bom, mas quando usamos o termo PRESERVACÃO surge um grande impasse, na preservação permanente não se pode tocar, pra nada, pesquisas, fins lucrativos nada... mas nisso você envolve as comunidades ribeirinhas, nativas da região (amazônidas) e eles necessitam da floresta e dos seus recursos para sobreviver e com a preservação permanente até os ribeirinhos e tribos indígenas seriam proibidos de usufruir da floresta, talvez uma melhor solução seria tornar uma reserva legal, no caso vc pode usar, mas de maneira sustentável, veja:
Área de Preservação Permanente - área protegida nos termos dos artigos 2º e 3º do Código Florestal, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Nas áreas de preservação permanente os recursos naturais não podem ser explorados.
Reserva Legal - área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente. A Reserva Florestal Legal é necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Pode ser explorada através de plano de manejo.
A área de reserva Florestal legal dentro de cada propriedade varia de acordo com a região do País em que esta está inserida.
Desenvolvimento sustentável é uma realidade, apresentei na semana passada uma prova disso, a Amazônia é nossa, devemos INTEGRAR para Não ENTREGAR.
Amazônia
Durante muito tempo por trás de todos os modelos de desenvolvimento planejado para a Amazônia estava a imagem de uma grande floresta praticamente desconhecida e homogênea.
Uma definição duplamente incorreta, primeiro pela premissa de que essa floresta era toda igual, segundo, que era desabitada.
Desmistificando essa visão anterior. Hoje, as políticas para a Amazônia levam em conta que a região, alem de possuir cidades bastante populosas, está ocupada por povos da floresta, que, no ultimo século desenvolveram um intenso processo de conhecimento da natureza local que não pode ser desprezado.
O mais recente projetos ambientais para a Amazônia passaram a contar com a participação das populações tradicionais, ou seja, passaram comunidades que vivem em áreas ricas em biodiversidade há séculos, como os indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos e os serinqueiros.
O resultado foi o aparecimento de dezenas de pequenos empresários, movimentos populares e associações de moradores da região que desenvolvem pequenas fabricas de cosméticos, perfumes, fototerápicos, artesanato, tecelagem polpas de frutas, entre outros produtos naturais alem de atividades ligadas ao desenvolvimento do eco turismo.
O objetivo desses empreendimentos e explorar recursos da floresta de maneira viável e duradoura, contribuindo para a melhoria de vida das comunidades locais e para a preservação do meio ambiente.
A primeira reserva no Brasil a ter seu plano de desenvolvimento foi a Reserva Aquariquara, no município de Vale do Anari, com 18.100 hectares. Hoje, cerca de 40 famílias de seringueiros desenvolvem atividades extrativistas na Reserva.
O Plano, que inclui também um trabalho de fortalecimento das mulheres extrativistas, está na segunda fase de implantação, pois nos primeiros seis meses os moradores tiveram sucesso em quase todas as ações previstas.
Aquariquara é uma reserva onde a extração da borracha é feita em terra firme e, diferentemente da Reserva Extrativista do Rio Cautário, permite a extração do látex o ano todo.
É uma área remanescente de florestas no Projeto de Assentamento Machadinho, onde o Incra assentou colonos que receberam somente metade da área usual de 100 ha. A outra metade, destinada a reserva legal foi agrupada em áreas mais frágeis na forma de reservas florestais condominiais (conhecidas entre os técnicos rondonienses por "reservas em bloco").
Mais tarde, verificada a impossibilidade legal dos colonos manterem sua cota de reserva legal nas reservas condominiais e a população extrativista que ocupava a área, essas reservas foram destinadas a reservas extrativistas.
Aquariquara é a maior das "reservas em bloco" de Machadinho. Como a maioria, está cercada de lotes de colonos, que algumas vezes são aliados dos seringueiros, e outras facilitam as invasões por madeireiros ou caçam no interior da reserva.
Em certas linhas, como a MP 44 e a MP 46, boa parte dos colonos são seringueiros donos de colocações no interior da reserva. Os filhos estudam na escola da linha, o posto de saúde, assim como a máquina de arroz, localiza-se em uma parcela que agora pertence à Associação, e a agricultura é feita principalmente nos lotes. As colocações são destinadas à coleta do látex e ao plantio de sistemas agro florestais. Assim, Aquariquara é uma reserva extrativista bem peculiar.
Os moradores de Aquariquara são representados pela Associação de Seringueiros de Machadinho, que representa além de Aquariquara outras 15 reservas extrativistas na região. Assim como a Reserva Extrativista do Rio Cautário, Aquariquara está executando um Projeto de Manejo Comunitário de Recursos Florestais, onde a madeira é o produto principal.
A extração de madeira de reservas extrativistas sempre foi polêmica. Entretanto, a pressão dos madeireiros sobre as reservas, a baixa capacidade dos órgãos ambientais de defendê-las e a falta de alternativas econômicas têm levado as entidades que representam ou apóiam os seringueiros a rever sua posição contrária à extração madeireira. A partir do conhecimento de técnicas de extração que podem tornar a atividade madeireira sustentável.
Em Vale do Anari e Machadinho as reservas são utilizadas de modo sustentável em um projeto chamado Tecidos da Floresta, o produto vem adquirindo cada vez mais espaço no mercado internacional. Alem de ser um produto ecologicamente correto, possui qualidade impar.
O projeto tem apresentado melhoria significativa na melhoria da qualidade de vida das famílias envolvidas.
Vale do Anari conta ainda com mais duas reservas Extrativistas (Itauba e Seringueira)
Em 2009 foi criada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS AMAZÔNICOS
PARQUE NACIONAL DE PACAÁS NOVOS - RONDÔNIA
764.801 hectares
Bioma
Amazônia 100%
Floresta Ombrófila Aberta 38%
Floresta Ombrófila Densa 5%
Savana 27%
Contato Savana - Floresta Ombrófila 30%


Localiza-se na região central do estado, estendendo-se pelos municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Campo Novo de Rondônia, São Miguel do Guaporé, Monte Negro, Governador Jorge Teixeira, Alvorada d'Oeste e Mirante da Serra, no local onde se desenvolve a serra dos Pacaás Novos, enquadrado dentro das coordenadas geográficas 10g 30min - 11g 50min de latitude sul e 62g 30min - 64g 10min de longitude oeste de Greenwich. O acesso pode ser por via terrestre e fluvial, embora as precárias condições das estradas BR421 e BR429 recomendem que o ICMBio seja consultado antes de qualquer visita. Cerca de dois terços do Parque coincide com áreas ocupadas pelas nações indígenas Uru-eu-wau-wau e Uru-pa-in.
Clima
O clima é quente e úmido, do tipo equatorial, com dois a tres meses secos. O período chuvoso vai de novembro a março, quando se concentram 70% da precipitação anual, que é de 2.000 a 2.500 mm. O inverno (junho, julho, agosto) corresponde à estação seca. A temperatura média é de 25 ºC.
Vegetação
A vegetação é um grande mosaico. Nas partes mais altas observam-se extensas áreas de cerrado e, nos vales e encostas, áreas de formações florestais tipicamente amazônicas. Ocorrem, ainda, grandes áreas de contato entre o cerrado e floresta. O domínio morfoestrutural "Planalto Dissecado do sul da Amazônia" é caracterizado por um relevo ondulado, de alongados espigões, escarpas íngremes e topos ligeiramente planos, cujas cotas situam-se entre 200 e 300 metros, tendo em geral vales em forma de 'V" e vertentes desnudas. Assim, a vegetação nesse conjunto de pequenas serras é, em geral, constituída de mata rala, que passa a uma vegetação de grande porte quando as vertentes começam a perder declividade. Domina a Floresta Ombrófila Aberta Submontana (46%), apresentando ainda: Vegetação de Contato Savana/Floresta Ombrófila (18,3%), Savana Arborizada (8,8%), Savana Densa (8,05%), Savana Parque (7,8%), Floresta Ombrófila Densa Submontana (6%), Savan Gramínea-Lenhosa (1,6%), e outras.
Hidrografia
O Parque congrega uma rede de drenagem que apresenta padrão dendrítico e, localmente, radial. Rios e igarapés que nascem nas Serras dos Pacaás Novos e Uopiane, formam corredeiras e cachoeiras de grande beleza, fortemente influenciadas pelo controle litológico. Essa rede engloba as tres principais bacias hidrográficas do estado: Guaporé, Mamoré e Madeira, sendo caracterizada pelas seguintes unidades: Nascentes do Rio Pacaás Novos (tributário do Rio Mamoré, que constitui fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia), a sudoeste da serra do mesmo nome. Nascentes dos rios Jaci Paraná (tributário do rio Madeira), e Candeias (tributário do rio Jamari), a nordeste do Parque. Nascentes do rio Jamari (onde se construiu a Usina Hidrelétrica de Samuel, principal supridora de energia elétrica do estado, tributário do rio Madeira), na parte central do Parque. Tributários da margem esquerda do rio Machado, o principal curso d'água da região central do estado, às margens do qual localiza-se Ji Paraná, a segunda maior cidade de Rondônia, a noroeste do parque. Afuentes do rio Guaporé, que é também fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia, entre os quais os rios São Miguel e Cautário, na parte sul do Parque.
Fauna
A fauna é muito diversificada, encontrando-se elementos faunísticos característicos da Amazônia e do Cerrado. Encontram-se aí aves como: arara-azul,papagaio-juru,papagaio-tuim, tucano-de-bico-amarelo, gavião, jandaia, jacu, periquito, curica, araçari, urubu-rei, inhambu, etc. Mamíferos como: porco-do-mato, caetitu, gato-do-mato, onça pintada, onça preta, sussuarana, jaguatirica, veado capoeira, cotia, lebre, anta, macacos (prego, da noite, gogó-de- sola e cacheudo), tatus (canastra, galinha e rabo-de-sola) e tamanduás (bandeira e mirim).
Relevo
O relevo do Parque mostra estruturas geológicas complexas, onde bacias sedimentares dominantes são contidas entre estruturas de escudos cristalinos, mostrando que é apenas aparente a homogeneidade da topografia na bacia sedimentar do Amazonas.
Os tipos de relevo exibem feições associadas às unidades litoestratigráficas dos períodos geológicos Arqueano, Proterozóico e Cenozóico. No caso dos terrenos mais antigos, onde ocorrem rochas do complexo basal, as formas topográficas são planas e suavemente onduladas, com altitudes não superiores a 200 metros. Nas áreas onde ocorrem granitos proterozóicos, não obstante o relevo ser bastante semelhante ao das áreas mais antigas, podem-se observar, localmente, morrotes de forma alongada. É comum, nesses terrenos proterozóicos, altitudes superiores a 300 metros onde podem ser observados relevos tabulares dissecados, muitas vezes sob forma de colinas, cristas e interflúvios tabulares. Com maior distribuição, os relevos associados às unidades cenozóicas atingem altitudes que variam entre 200 metros (colinas arredondadas de coberturas lateríticas), e 100 metros (planícies colúvio- aluvionares) que ocorrem ao longo dos principais rios. O ponto dominante é o Pico do Tracoá, com 1.230m de altura, o mais alto do Estado.
Geomorfologia
A área abrangida pelos municípios onde se localiza o Parque, possui características de um modelado complexo, relacionado a uma longa história evolutiva, revelando uma topografia compartimentada em tres unidades morfo-estruturais: Planalto Dissecado do Sul da Amazônia, Pediplano Centro-Ocidental Brasileiro e Planaltos Residuais do Guaporé.
Geologia
Os mapeamentos geológicos desenvolvidos na região destacam rochas do Complexo Jamari (gnaisses, granitóides foliados, migmatitos, anfibolitos, granulitos, gabros, etc.), intrusões graníticas com idade entre 900 e 1.400 milhões de anos, os enclaves nos embasamentos conhecidos como Grupo Jiparaná ou Epitamorfitos Comemoração, as coberturas sedimentares da base da Serra de Pacaás Novos e, com maior expressão, as formacões cenozóicas representadas por sedimentos fluviais, colúvio-fluviais e fluvilacustres, além de lateritos maturos e imaturos.
FLORESTA NACIONAL DE JAMARI - CNDEIAS DO JAMARI - RO
Superfície
215.000 hectares.
Bioma
Amazônia 100%
Floresta Ombrófila Aberta 100%
Cerca de 105.000 ha são destinados a Manejo Florestal. O processo de preparação do Plano de Manejo tem servido de exemplo para outras Flonas. Neste contexto, propor a Flona de Jamari como área prioritária para concessão é importante não apenas para o desenvolvimento da região, mas para dar concretude a um modelo de gestão estabelecido no Sistema Nacional de Unidades de Conservação levando adiante as propostas de um Plano de Manejo considerado exemplar.

A Floresta Nacional de Jamari possui cerca de 10.000 ha de área ocupada pela presença humana, por estradas, lagos artificiais, e também a sede da mineradora Jacundá, que tem boa infra-estrutura. A unidade de relevo que domina a paisagem da FLONA do Jamari é o planalto rebaixado da Amazônia ocidental, com altimetria variando entre 100 e 200 metros. As categorias de solos mais comuns são o latossolo vermelho-amarelo e o podzol hidromórfico.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente - MMA
ESTAÇÃO ESTADUAL ECOLÓGICA SAMUEL
Bioma
Amazônia 100%
Floresta Ombrófila Aberta 100%
A feição geomorfológica que caracteriza a área é o Planalto Rebaixado da Amazônia Ocidental, com altitudes que variam entre 70 e 200 metros, e predominância de latossolos amarelos.
Localização
Localizada na porção setentrional do estado de Rondônia, a Estação Ecológica Estadual de Samuel integra a bacia hidrográfica do Rio Jamari e abrange percentual significativo do reservatório da Usina Hidrelétrica da Samuel.
Flora
Em áreas mal drenadas, no interior da floresta, as palmeiras dominam o estrato superior, formando uma associação particular. Já nas áreas inundáveis, ao longo de igarapés, ocorrem florestas típicas de várzea, dado que chegam a ocorrer inundações periódicas de até oito meses de duração. De modo geral, a floresta da Estação Ecológica é considerada bastante diversa, com cerca de 200 espécies arbóreas/ha.

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA - ASPECTOS GERAIS DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

A primeira povoação na região da atual cidade recebeu o nome de Boca da Mata, dado pelos viajantes que descansavam no local. Por volta de 1600 a 1620, os ranchos ali existentes formaram uma povoação. Posteriormente, a localidade foi rebatizada quando o pároco Francisco Gonçalves Lima, fez uma campanha junto aos moradores para aquisição de uma imagem de Nossa Senhora da Glória.
O município, que ficou conhecido como a “Capital do Sertão”, tem a maior feira da região e acabou atingindo um desenvolvimento muito maior que a sua antiga sede, Gararu.
A evolução política de Boca da Mata iniciou-se em 1922, quando a povoação passou a ser sede do 2º Distrito de Paz de Gararu, já com a denominação de Nossa Senhora da Glória. Seis anos depois, no dia 26 de setembro, passou à condição de vila e foi desmembrada de Gararu. Nessa época o município passou a pertencer à Comarca de Capela.
No dia 1º de janeiro de 1929, a vila teve como primeiro intendente João Francisco de Souza, que construiu a prefeitura. Ele foi eleito para o período de 1930 a 1934, mas teve o mandato interrompido pelo movimento revolucionário de 1930.
Segundo dados colhidos de relatórios feitos pela Universidade Tiradentes baseados no IBGE dos anos de 1991 a 1996 cedidos pela Secretaria Municipal de Educação, Esporte, Cultura e Lazer de Nossa Senhora da Glória, as terras em que hoje se erigiu o município teriam pertencido, no início do século XVII, a Tomé da Rocha Malheiros. O historiador Carvalho Lima Júnior teria afirmado que uma sesmaria de 10 léguas, a partir da Serra Tabanga, estendendo-se para o sertão, ter-se-ia tornado posse daquele beneficiário.
À medida que a economia pastoril se desenvolvia pelo sertão sergipano, através da instalação de currais de gado, o conseqüente processo de ocupação espacial e modificação do meio para a instalação de futuras comunidades foi, pouco a pouco, devastando a mata de vegetação muito alta e densa que cobria o solo daquela região. Entretanto, por ser rota obrigatória para os que vinham de outras regiões, antes de surgirem as primeiras povoações, o local serviu de ponto de descanso no qual pernoitavam os viajantes que se dirigiam a Cotinguiba interessados na compra de açúcar e jabá.
Sua primeira denominação, “Boca da Mata”, segundo relatam os glorienses mais idosos, deu-se por conta desses viajantes, pois tinham medo de seguir suas rotas durante a noite e ali, na entrada da mata, dormiam. Disso surgiu uma expressão que se tornou comum entre eles: “dormir na boca da mata”. Daí a origem da toponímia.
Os ranchos que ali se fizeram por conta dessas estadas dos tropeiros, durante as viagens, originaram o primeiro núcleo habitacional. O surgimento do povoado foi se dando entre terras, onde se começou uma modesta atividade pecuária, e sítios, onde se começava a plantar mandioca, milho, feijão e algodão.
Em 1922, a lei nº 835 de 6 de fevereiro, constituiu o então povoado “Boca da Mata” como 2º Distrito de Paz do município de Gararu. A partir daí, sua denominação oficial passou a ser Nossa Senhora da Glória. Em 26 de Setembro de 1928, deu-se a Emancipação Política do município pela lei nº 1.014.
O nome Nossa Senhora da Glória, segundo informam as pessoas mais antigas do lugar, foi iniciativa do Pe. Francisco Gonçalves Lima, seu primeiro capelão, que trouxe a imagem da referida santa, consagrada então padroeira do lugar, e o sino para a primeira capela.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 10º13'06" sul e a uma longitude 37º25'13" oeste, estando a uma altitude de 291 metros. Sua população estimada em 2008 era de 30.466 habitantes.
O município de Nossa Senhora da Glória localiza-se na Região Nordeste do Brasil, no oeste do Estado de Sergipe, na micro-região do alto sertão do São Francisco.
Sua população, segundo dados do censo 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 30.466 habitantes. A população de homens e mulheres é quase equânime.
Apresenta latitude S: 10º13’06”, longitude W: 37º25’13”, altitude: 291m e compreende uma área de 758,4 km². Distante 126 km da capital do Estado, Aracaju, através de rodovia.
Além da sede, possui sessenta e um povoados, dentre os quais destacam-se: Angico, Aningas, Lagoa Bonita, Nova Esperança, São Clemente, Quixaba e Lagoa grande.
Limita-se ao norte com os municípios de Monte Alegre de Sergipe e Porto da Folha; ao sul, com os municípios de Carira, Nossa Senhora Aparecida e São Miguel do Aleixo; ao leste, com os municípios de Gararu, Feira Nova e Graccho Cardoso e ao oeste, com parte do município de Carira e com o estado da Bahia.
Clima
Apresenta clima megatérmico semi-árido com precipitações médias anuais de 702,4mm3, temperatura média anual de 24,2 (°C); seu período de chuvas se estende do mês de março ao mês de agosto. Seu solo é do tipo massapê, argila arenoso e franco argiloso, apto à exploração de cultura de subsistência e pecuária. Sua vegetação predominante é a caatinga e seu regime hidrográfico compreende o rio Sergipe e riachos sazonais (Capivara, Monteté e Piabas), Bacia do São Francisco.
Cultura
Por estar situada no sertão, ainda hoje é comum encontrar, principalmente na feira realizada aos sábados, homens caracterizados de vaqueiros. Entre os principais eventos do município estão a festa da padroeira Nossa Senhora da Glória, comemorada com missa e procissão no dia 15 de Agosto, e o evento “O Homem mais feio do sertão”, promovido por Marujo, que já entrou para o calendário do município, além destes o Forró da Paz, promovido pela Câmara de Dirigente Lojistas e a Prefeitura Municipal.
O Gloriense é um povo muito religioso, predominando no município o catolicismo. A Igreja Matriz, que passou a ser paróquia em 1959 e teve como primeiro pároco José Amaral de Oliveira, foi construída em terreno doado por um senhor conhecido apenas por Xixiu.
O interesse pela música surgiu em 1918, quando foi criada a banda, com 19 componentes, que tocava nos desfiles de 7 de setembro. Surgiu o “Musical Syrius, Tenente, Musical Opção, Jarbas Moreno, Bráulio, Banda Swing Mania, Banda de Forró Maçã com Mel, Os Carinhas do Samba e mais recentemente estão despontando com muito sucesso a banda Balanço da Boiada”.
Economia
Atualmente, a economia do município baseia-se substancialmente no setor primário. Uma de suas principais atividades econômicas é a pecuária, com destaque para as atividades de bovinocultura, ovinocaprinocultura, suinocultura e a criação de animais de pequeno porte como frangos.
O rebanho bovino do município, como o de toda a região do semi-árido, varia de acordo com o tempo. Em sua maior parte, destina-se à produção leiteira; o restante, ao abate. Os índices médios de produtividade de Nossa Senhora da Glória ficam em torno de 720 litros de leite anuais por cabeça, o que eqüivale a uma produção anual de algo próximo de 24.120.000 litros. A maior parte dessa produção é absorvida pelas fabriquetas da região. A outra parte destina-se à produção de queijos e derivados, que são comercializados nas feiras locais e nos municípios vizinhos.
A segunda atividade econômica mais importante é a agricultura, destacando-se a cultura de milho, feijão, milho + feijão (que ocupam grande percentual da área de lavoura do município: 14.271 hectares), algodão, mata, sorgo, capim búffel, capim pangola, palma forrageira, leucena, pasto nativa.
O setor secundário no município ainda é pequeno, mas tende a crescer, tanto em tecnologia quanto em espécie. A cidade possui fábricas de sacolas plásticas, de artefatos de cimento, de esquadrias de metal, de móveis de metal e madeira, de artigos de tricô e croché, de chapéus, gorros e bonés e de vassouras. Possui algumas confecções de roupas. Produz ainda derivados da mandioca, conservas de frutas, pães, biscoitos e bolachas, sorvetes e picolés.
O comércio do município, já em processo de franca expansão, atende sobremaneira à demanda interna e aos municípios vizinhos, embora ainda dependa de alguns produtos do setor secundário vindos de outras regiões como Aracaju, Itabaiana, Tobias Barreto, Estância e Caruaru, no Estado de Pernambuco. Produtos primários também são adquiridos de Ribeirópolis, Moita Bonita, Canindé do S. Francisco, Lagarto e Arapiraca.
A feira livre, realizada aos sábados, é a mais importante da região. A localização do município permite a convergência de comerciantes vindos de boa parte da circunvizinhança: Ribeirópolis, Moita Bonita, Capela, Aquidabã e Nossa Senhora das Dores. A feira atrai principalmente consumidores dos municípios de Monte Alegre, Gracho Cardoso, Gararu, Poço Redondo, Canindé, Feira Nova e Porto da Folha. Nela destaca-se o comércio em grosso de queijo, manteiga, frutas, cereais e farinha de mandioca.
Filhos ilustres
Manuel Cardoso dos Reis - Fundador do Colégio Nossa Senhora da Glória e Educandário São Francisco de Assis,implantou o segundo grau na Escola Municipal ¨Tiradentes¨ grande colaborador quando da fundação da paróquia de N.S. da Glória (que em 2009 completa 50 anos), Ex vereador, Secretário de Educaçao, Cultura, Esporte e Lazer do Município por seis anos,Secretário Municipal de Assistência Social. Grande baluarte da Educaçao e Cultura de Nossa Senhora da Glória.
Sergival - Cantor e Compositor, desenvolve trabalhos na área da literatura, tatro e fotografia. É membro do Mac da Academia Sergipana de Letras e da Asafoto. Em 2000 esteve em Cuba representando o Estado em encontro internacional de cultura popular. Conquistou o prêmio “O Capital” como o músico do ano, e também recebeu a Comenda do Mérito Cultural Ignácio Barbosa.
Artesão Véio - Um dos mais importantes artistas populares do Estado de Sergipe. Seu trabalho em madeira corre o mundo e boa parte está exposto em museu ao ar livre num terreno que pertence à sua família em Nossa Senhora da Glória.
José Augusto de Andrade Lima - Médico Veterinário, funcionário do ministério da Agricultura.
José Carlos Souza - Ex-Conselheiro do Tribunal de Contas do estado e ex-Deputado Estadual.
Eraldo Aragão - Presidente do Pronese (Projeto São José) Boguito Jogador profissional. Jogou no Itabaiana, Sergipe e Vitória.
Tailson - Nasceu em Monte Alegre de Sergipe, foi para Glória ainda bebê. Foi revelado no Dorense, jogou no Vitória, 15 de Piracicaba, fora do Brasil e no Botafogo do Rio.
Pedro Alves Feitosa - Foi o primeiro tabelião do município e delegado de polícia.
Milton Menezes - Coronel do Corpo de Bombeiros.
Padre Leon Gregório - Apesar de ser natural da Bélgica, foi para Glória na década de 70 e fez um grande trabalho assistencialista no município. Construiu asilo, escola, creche, mantendo fardamento, material escolar e alimentação.
Iolanda Moura - Natural de Nossa senhora da Glória, uma das mais importantes artesã em (Jornal e Papelão) da cidade, sua obra foi consagrada no ano de 2000 e apresentada em varias exposições, bem como em toda cidade e região e na Feira de Sergipe em Aracaju no ano 2003.
Religião
A cidade de Nossa Senhora da Glória representa a maior parte da população católica com uma igreja matriz na praça, e uma em construção.
Possui um número considerável de evangélicos, distribuídos nas mais variadas denominações: a Congregação Cristã no Brasil; Ministério Levantadores do Altar; Primeira Igreja Batista; Ministério Internacional Nova Dimensão; Igreja Evangélica Nova Canaã; Igreja Presbiteriana;Salão do Reino das Testemunhas de Jeová; Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Evangélica Assembleia de Deus; Igreja Batista Betel; Igreja Adventista do Sétimo Dia; Igreja Quadrangular.
Na região também existe um centro espírita Kardecista, o Grupo Espírita Luz & Caridade.
Prefeitos que Governaram o Município
* João Francisco de Souza
* Gerino Tavares de Lima
* Manoel Messias Feitosa
* José Bezerra Lemos
* Francisco Machado (Interventor)
* Filemon Bezerra Lemos
* Ulisses Alves Oliveira
* José Ribeiro Aragão
* Antônio Alves Feitosa
* José Batista Sobrinho
* José Elon Oliveira
* Sebastião Lopes da Silva
* Antônio Alves Feitosa (Interrompido)
* Maria dos Santos Santana
* Sérgio Oliveira da Silva
* Ancelmo Correia
* José Israel de Andrade
* Jairo Santana da Silva
* Luana Michele Oliveira da Silva
Artistas Locais Notáveis
Véio (Artesão) - Cícero Alves dos Santos é artesão, mas todos o conhecem como Véio, nascido na cidade de Nossa Senhora da Glória, em 12 de Maio. O apelido surgiu desde que era criança por conviver com pessoas mais velhas. O artista continua esculpindo suas peças com criatividade, retratando a cultura de seu povo. O artesão Véio é um dos mais importantes artistas populares do estado de Sergipe. Seu trabalho corre o mundo e uma parte dele está exposta num museu ao ar livre, no terreno que pertence à sua família.
Jorge Henrique Vieira Santos (Poeta e Professor) - É mais um ilustre filho de Nossa Senhora da Glória, nascido em 19 de Março, formado em Língua Portuguesa, Literatura e Redação, atuando em sala de aula desde 1989. Atualmente é mais conhecido por desenvolver poemas, como 'Sua Ausência', poema finalista do XI Concurso de Poesia Falada da cidade de Lagarto-SE, em 1999.
Maria Barreto (Artista Plástica) - Quando menina, exatamente aos dez anos de idade a artista brincava com as cores no papel. Ela mesma fabricava sua própria tinta feita com papel de seda e crepom molhados. Seu diferencial era retratar a paisagem onde vivia de forma colorida, diferentemente de como realmente era. A partir daí nasceu à artista pástica, Maria Barreto, aspirando cores de seu ambiente sertanejo, recriando-o mais colorido e agradável.
Júnior Leônio (Artesão) - Nascido em cinco de dezembro, o artista produz com bastante desenvoltura suas obras em aço. Desde menino foi obrigado a assumir precocemente a função de mestre em metalurgia. O jovem Júnior Leônio começou, ainda menino, sem grandes pretensões, a justapor peças de sucatas ferrosas, e, as soldando, formar estruturas figurativas curiosas. Acabou sendo observado por muita gente reconhecedora do seu talentoso trabalho. Mesmo por iniciativa própria, Júnior, seguia uma prática comum nos segmentos mais populares, reutilizando subprodutos da indústria de consumo para diversos fins.
Sergival (Cantor e Compositor) - José Sergival da Silva, conhecido somente por Sergival nasceu em Nossa Senhora Glória, em nove de abril de 1965. Quando era pequeno, habitou em interiores de Sergipe, Pernambuco e Bahia. Com essa experiência, o artista engloba em sua carreira, elementos regionais que compõem toda a sua obra. Atrelado a música, Sergival interessou-se também pela literatura, onde iniciou suas atividades em 1990, conquistando alguns prêmios: primeiro lugar e melhor Declamador na II Semana de Arte da Petrobras. É membro do Mac da Academia Sergipana de Letras e da Asafoto.
Principais Festas
- Festa de Santos Reis
- Rock Sertão
- Festa Religiosa da Padroeira de Nossa Senhora da Glória (Festa de Agosto)
- Exposição Agropecuária e Feira do Leite
- Carnaforró
- Vaqueijada
Atrativos Turísticos
- Barragem
- Ponto do Bode
- Casa do Doce da Dona Nena
- Palácio das Artes