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POMPEU, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE POMPEU (MG)

POMPEU, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE POMPEU (MG)
População 2016: 30.200
Área da unidade territorial (Km²): 2.551,072
Densidade demográfica (hab/Km²): 11,41
Gentílico: Pompeano

História de Pompeu

Pompeu surgiu em 1784, o Capitão Inácio de Oliveira Campos e sua esposa D. Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco mudaram-se para a Fazenda do Pompéu, região hoje conhecida por ″Pompéu Velho″. Devido à paralisia de seu marido, D. Joaquina assumiu a gerência dos negócios e se destacou, sendo por todos chamada de ″D. Joaquina do Pompéu″.

Os limites da então fazenda eram aproximadamente os mesmos do atual município de Pompéu.

A cidade originou-se do arraial de Buriti da Estrada, cujo nome é devido a um pequeno buritizal à margem da antiga estrada Real dos Montes Claros para Pitangui. Por ali passavam as boiadas. Os vaqueiros pousavam no ″Santo Antonio da Estrada″ hoje Curvelo, e de lá vinham procurando o ″ Buriti da Estrada″.

Em 1840 já se achava bastante desenvolvido o arraial, pois Joaquim Cordeiro Valadares, genro de D. Joaquina teve a iniciativa de construir a primeira igreja, transferida da fazenda do Pompeu, e que até hoje ainda existe (não mais): a capela do ″cemitério velho″.

Nesta mesma época, aquele cidadão, que deve ser considerado o benemérito n 1 da cidade, doou a primeira área de terras, para a construção de casas, e por conseguinte, para o desenvolvimento do arraial. Este gesto foi mais tarde, por ocasião da divisão da fazenda do ″Quati″ imitado por diversos condôminos.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Conceição do Pompéo, pela Lei Provincial nº 1378, de 14-11-1866, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Pitangui.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Conceição do Pompéo, figura no município de Pitangui.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.

Pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Conceição do Pompéo tomou a denominação de Pompeu.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito Pompeu (ex-Conceição do Pompéo).

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Pompeu, pelo Decreto Lei Estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Pitangui.

Sede no antigo distrito de Pompeu. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede.

Pela Lei nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Silva Campos (ex-povoado de Buritizal) e anexado ao município de Pitangui.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Pompeu e Silva Campos.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital

Conceição de Pompéo para Pompeu, alterado pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923.

Fonte: www.megatimes.com.br
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MURIAÉ, MUTUM E MUZAMBINHO - MINAS GERAIS

Muriaé, Mutum e Muzambinho - Minas Gerais

MURIAÉ-MG
MURIAÉ-MINAS GERAIS
 Muriaé

MUTUM-MG
MUTUM-MINAS GERAIS
 Mutum

MUZAMBINHO-MG
MUZAMBINHO-MINAS GERAIS
 Muzambinho
www.megatimes.com.br
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CARMO DA PARANAÍBA, CATAGUASES, CAXAMBU E CONGONHAS

CARMO DA PARANAÍBA, CATAGUASES, CAXAMBU E CONGONHAS

CARMO DO PARANAÍBA
 CARMO DO PARANAÍBA
 CARMO DO PARANAÍBA

CATAGUASES
 CATAGUASES
 CATAGUASES

CAXUMBUCAXUMBU
 CAXUMBU

CONGONHASCONGONHAS
 CONGONHAS

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VÁRZEA DA PALMA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VÁRZEA DA PALMA

População 2013: 36.800
Área da unidade territorial (Km²): 2.220,276
Densidade demográfica (hab/Km²): 16,13

Histórico
Em meados do século XIX surgiu às margens do Rio das Velhas o lugarejo de Porto da Palma, local onde havia uma balsa que fazia a travessia dos tropeiros que vinham de Curvelo (MG) rumo a Montes Claros(MG). O nome Porto da Palma foi dado devido ao local ser muito plano e cheio de palmeiras, além de possuir várias espécies de pinhas e samambaias que davam uma beleza natural ao lugar.

Com a vinda da Estrada de Ferro rumo a Pirapora, no início do século XX, houve um problema com a construção da estação em Porto da Palma, e em decorrência desse empecilho resolveram mudar o local da estação para uma planície ao lado da estrada dos tropeiros que seguiam à Goiás, onde hoje ainda existe o prédio da Estação.

A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil aconteceu no dia 1º de fevereiro de 1910. Tal ato impulsionou a migração dos moradores de Porto da Palma para o local e assim formou-se a Vila que atendeu durante 2 anos pelo nome de Vargem das Palmas.

Em 1928 já com o surgimento dos primeiros veículos, foi necessário a construção da ponte sobre o Rio das Velhas. Ela foi edificada com cimento da Inglaterra, que veio em barricas de madeira. Com a construção da ponte foi desativada a Balsa de Porto da Palma e o lugar passou a ser chamado de Palma Velha.



Gentílico: Varzeapalmense

Formação Administrativa
Em 27 de dezembro de 1948, o lugarejo foi elevado à condição de Distrito de Pirapora pela Lei nº 336.

Pelo Decreto-lei nº 1.039, Várzea da Palma foi elevada à condição de cidade. O ato foi decretado pelo Governador do Estado de Minas Gerais, em 12 de dezembro de 1953.

O nome de Várzea da Palma foi dado devido às planícies, às vargens e palmeiras nativas que haviam no local.

O município possui um distrito chamado Barra do Guaicuí.

Fonte: Vieira Neto, Moisés. Monografia de Várzea da Palma. 2.ed.
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TURMALINA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TURMALINA

População 2013: 18.165
Área da unidade territorial (Km²): 1.153,109
Densidade demográfica (hab/Km²): 15,66

Histórico
Segundo a tradição, os primeiros primitivos habitantes do município foram os bandeirantes paulistas, tendo a frente Sebastião Leme do Prado por volta de 1750/1760, devido a descoberta e exploração de ouro, ás margens do rio Araçuai.

Em decorrência da falta de alimentos para os mineradores, muitos dos colonos das minas se dedicaram á lavoura rural e foram estabelecendo ás margens do rio Araçuai, Ribeirão do Lourenço e rio Itamarandiba, respectivamente; e como ficaram muito distante da Vila, levantaram em alguns destes lugares várias capelas fora do povoado para o seu recurso espiritual, cuja a fé jamais abandonavam.

A formação do arraial de Nossa Senhora da Piedade resultou da construção de uma capela em honra de Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem, conforme lenda corrente entre os moradores, teria sido encontrada no próprio local. Fundado por volta de 1750/1760 o arraial da Piedade teve como primeiros moradores os fazendeiros Luiz Machado, João Cordeiro e Canuto Quaros, que ali se fixaram com o objetivo de dedicar-se á agricultura e a criação de gado. Deve-se a esses pioneiros a construção da capela que resultou na formação do arraial de Nossa Senhora da Piedade.

A povoação de piedade era uma região essencialmente agrícola, sendo os principais produtos cultivados: milho, feijão e algodão. Os habitantes locais comercializavam seus produtos com os garimpeiros de Minas Novas, Água Suja e etc.



Gentílico: Turmalinense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Piedade, pela lei n° 148, de 03-04-1840, pertencente ao município de Minas Novas.

Sua denominação foi alterada posteriormente, pela lei estadual n° 843, de 07-10-1923, passando- se a chamar Turmalina.

Pela lei n° 336, de 27-12-1948 passou a condição de cidade, compreendendo os distritos de Turmalina, Caçaratiba e Veredinha, desmembrados então do município de Minas Novas.

Pela lei estadual n° 12.030, de 21-12-1995 o distrito de Veredinha é elevado a condição de cidade, desmebrado então do município de Turmalina.

O município é constituido de 2 distritos: Turmalina e Caçaratiba.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

População
De acordo com os dados IBGE 2000, a população rural era de 5.497 habitantes e urbana de 10.158, totalizando 15.655 habitantes. Segundo os dados do IBGE 2007 o município possui na cidade (sede): 5.479 homens e 5.538 mulheres; no distrito de Caçaratiba possui na área urbana: 423 homens e 411 mulheres e na área rural: 174 homens e 140 mulheres, totalizando no distrito 1.148 habitantes. Em todo o município existem 17.219 habitantes, sendo que totalizam na área urbana: 5.902 homens e 5.949 mulheres e na área rural: 2.824 homens e 2.544 mulheres.

Fonte: IBGE
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UBÁ (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE UBÁ

População 2013: 106.500
Área da unidade territorial (Km²): 407,452
Densidade demográfica (hab/Km²): 249,16

Entre fins do século XVIII e princípios do XIX, entrando em decréssimo o rendimento das lavras de Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração de ouro da então capitania de Minas Gerais, muitas famílias dali se retiraram, dirigindo-se para as regiões banhadas pelos rios Turvo, Xopotó, Pomba e outros, cujas terras, ainda devolutas, eram de grande fertilidade e prometiam larga compensação ao trabalho agrícola. Aí estabeleceram posses e fundaram fazendas que logo prosperaram, dando origem à formação de núcleos de população, hoje cidades florescentes, entre elas a atual cidade de Ubá. A região era habitada pelos índios Croatas e Puris, que investiam frequentemente contra as povoações nascentes, sendo criada, com o fim de protegê-las contra os ataques do gentio, a Junta de Colonização dos Índios e Navegação do Rio Doce, depois Junta da Conquista e Civilização dos Índios, que tinha, entre outros encargos, os de levantar igrejas e encontrar eclesiásticos para a educação dos silvícolas. Para o serviço dessa Junta, foram organizadas sete Divisões Militares, sob a direção geral do capitão Guido Tomás Marlieri, que estabeleceu o seu quartel de comando na Fazenda Guidoval, situada em região hoje pertencente ao atual município do mesmo nome. Dali desenvolveu ele grande atividade na colonização e catequese dos índios em toda a região, verificando-se com isto o rápido desenvolvimento das povoações, tal como ocorreu com a que se formou à margem do rio Ubá, do distrito de São João Batista do Presídio, hoje Visconde do Rio Branco. Em 1815, por Carta Régia de 3 de novembro, foi atendido um pedido de moradores da povoação para que fosse ali fundada uma capela, sob a invocação de São Januário. Não ficou, porém, registrada a data de sua construção, sabendo-se somente que em 1823 já estava construída, pois consta dos registros a visita que lhe fez em junho desse ano o Bispo de Mariana, D. Frei José da Santíssima Trindade. Os doadores do patrimônio foram o capitão-mor Antônio Januário Carneiro e sua mulher, D. Francisca Januário de Paula Carneiro, os quais mandaram vir do Guarapiranga, hoje Piranga, a imagem do padroeiro. Em torno da capela desenvolveu-se rapidamente a povoação, que foi elevada à frequesia, com o nome de São Januário de Ubá, pertencente ao município de São João Batista do Presídio, pela lei pronvincial nº 209, de 7 de abril de 1841. Pela lei nº 654, de 17 de junho de 1853, foi transferida a sede do município de São João Batista do Presídio para São Januário de Ubá, que recebeu os foros de vila, instalada a 12 de maio de 1854. Pela lei nº 806, de 3 de julho de 1857, foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Ubá. Suprimido mais tarde o município pela lei nº 1573, de 22 de julho de 1868, foi restaurado 3 (três)anos depois, pela lei nº 1755, de 30 de março de 1871, que restabeleceu o primitivo nome de São Januário de Ubá. Em 1911, apresentava-se o município com o nome novamente simplificado de Ubá, composto de seis distritos, que eram, além do da sede, os de Tocantins, Sapé, Marianas, Rodeiro e Divino. Pela lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, perdeu o distrito de Marianas, transferido para o município de Visconde do Rio Branco, e adquiriu o de Conceição do Turvo, desmembrado do município de Piranga. Pelo Decreto lei nº 148, de 17 de dezembro de 1938, foram desmembrados o distrito de Conceição do Turvo, elevando o município com o nome Senador Firmino, e uma parte do distrito de Rodeiro, incorporada ao distrito de Astolfo Dutra. Pelo Decreto-lei nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Sapé teve mudado o seu nome para Guidoval, sendo depois elevado a município, assim como Tocantins, pela Lei nº 336, de 27 de dezembro de 1948, que os desmembrou do município de Ubá, adquirindo este pela mesma lei outro distrito, criado com sede no povoado de Conventos e com o nome de Ubari. Finalmente, pela lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, foi criado o distrito de Diamante de Ubá, com território demembrado do de Rodeiro, ficando assim o município composto de cinco distritos: Ubá, Diamante de Ubá, Divino de Ubá, Rodeiro e Ubari. A comarca de Ubá foi criada pela Lei pronvincial nº 2212, de junho de 1876, compreendendo o território do próprio município e posteriormente os de Guidoval, Rodeiro e Tocantins, a partir de sua elevação a município.


Em 30.12.1962, pela lei nº 2 764, os distritos de Divino de Ubá e Rodeiro, alterando o nome do primeiro para Divinésia, foram elevados à categoria de município. Pela Lei nº 8.258, de 08.10.1982, foi criado o distrito de Miragaia.. Conta hoje o município com quatro distritos: Ubá, Diamante de Ubá, Miragaia e Ubari. E a comarca compreende os seguintes municípios: Ubá, Divinésia, Guidoval, Rodeiro e Tocantins.

Origem do topônimo: A origem de ?Ubá?, no idioma Tupi-Guarani, significa ?canoa?, porém, o nome, segundo a tradição, adveiu da gramínea (tipo cana) de folha estreita e longa, utilizada para feitura de cestos, gaiolas, etc., comumente conhecida pelo nome de Ubá, que se encontrava, abundantemente, nas margens do rio que atravessa a cidade.

Gentílico da cidade: Ubaense

Situado na Microrregião de Ubá, na Mesorregião da Zona da Mata, com 407,7 km2 de área, limita-se com os municípios de Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guidoval, Pirauba, Rodeiro, Senador Firmino, Tocantis e Visconde do Rio Branco.

Altitude na sede municipal(Praça São Januário)= 338 metros

Fonte: Informações Básicas(IBGE)
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TEÓFILO OTONI (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TEÓFILO OTONI



População 2013: 141.700
Área da unidade territorial (Km²):  3.242,263
Densidade demográfica (hab/Km²): 41,56
Gentílico: Teófilo-otonense

Histórico
Os primeiros habitantes das terras do Município de Teófilo Otoni foram indígenas descendentes dos Tapuias. Em 1922 havia uma derradeira taba de índios Machacalis, localizada nas nascentes do Ribeirão Imburanas, habitada por quinze a dezoito famílias. Sua origem se deve à criação da Companhia de Comércio e Navegação do Rio Mucuri, fundada pelo grande brasileiro Teófilo Otoni, com o objetivo de estabelecer comunicação mais fácil entre o nordeste de Minas e o Rio de Janeiro, por via fluvial e terrestre, e, posteriormente, o estabelecimento de um porto de mar para o escoamento da produção da Provincial.

A abertura de estradas, o estabelecimento da navegabilidade do Rio Mucuri, em cuja rota a Campanhia estabelecia pontos de colonização, e a vinda de numerosos colonos portugueses, holandeses, belgas, franceses, chineses e alemães marcaram o início do desenvolvimento de Teófilo Otoni. Dos colonos que ali chegaram, somente os alemães se fixaram. Até fins de 1858 o número de colonos já ascendia a 2091 na localidade então denominada Filadéfia.

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia, pela lei provincial nº 808, de 03-06 ou 03-07-1857, confirmada sua criação pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Minas Novas.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Teófilo Otoni, pela lei provincial nº 2486, de 09-11-1878, desmembrado de Minas Novas. Sede na povoação de Nossa Senhora da Conceição de Filadélfia. Instalado em 25-03-1881.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Teófilo Otoni é constituído de 10 distritos: Teófilo Otoni, Aimorés, Concórdia, Itambacuri, Itaipé, Pampan, Poté, Malacacheta, Setubinha e Urucu.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município de Teófilo Otoni permanece constituído dos 10 distritos: os mesmos citados na divisão de 1911.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Itambacuri. Elevado à categoria de município. A mesma lei acima citada desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Malacacheta e Setubinha. Para formar o novo município de Malacacheta. Ainda pela mesma lei o distrito de Pampan passou a denominar-se Águas Belas e o distrito de Aimorés a denominar-se Indiana.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7distritos: Teófilo Otonili, Indiana, ex-Aimorés, Concórdia, Itaipé, Águas Belas, ex-Pampan, Poté e Urucu.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Poté e Ladainha, ex-Concórdia. Para formar o novo município de Poté, a mesma lei desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de CarlosChagas, ex-Urucu e Águas Belas. Para formar o novo Município de Carlos Chagas, ainda sob a mesma lei são criados os distritos de Jardinópolis, Marambainha e Pavão e anexados ao município de Teófilo Otoni.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otoni, Itaipé, Jardinópolis, Marambainha e Pavão.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Itaipé e Marambainha. Para formar o novo município de Novo Cruzeiro, no mesmo decreto acima são criados os distritos de Crispim Jaques, Frei Gonzaga e Pedro Versiani e anexados ao município de Teófilo Otoni. E ainda Sob este mesmo decreto, o distrito de Jardinópolis passou a denominar-se Topázio.

No quadro anexo para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani, Pavão e Topázio ex-Jardinópolis.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Pavão. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otono, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani e Topázio.

Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, são criados os distritos de Mucuri e Rio Pretinho e anexado ao município de Teófilo Otoni.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 7 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio.

Pela lei estadual nº 10703, de 27-04-1992, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Novo Oriente ex-Frei Gonzaga. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007 .

Alteracão toponímica distrital

Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia para Teófilo Otoni alterado, pela lei províncial nº 2486, de 09-11-1878.

Fonte: IBGE
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TIMÓTEO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TIMÓTEO



População 2013: 85.200
Área da unidade territorial (Km²): 144,381
Densidade demográfica (hab/Km²): 562,70
Gentílico: Timotense

Histórico
Diz a tradição que um tal de Manuel Timóteo, vendo boas perspectivas em abrir uma vendinha nas proximidades da mineração de ouro, denominada Barrinha, pertencente a Cláudio de Andrade, fez uma pequena abertura na cabeceira de um córrego, confinando com a dita mineração justamente onde se acha hoje localizada a cidade de Timóteo, onde abrira sua vendinha. Quando algum escravo conseguia dar uma escapadela até a vendinha, dizia para seu parceiro, na sua linguagem simples, que tinha ido no ?Timóteo? nascendo aí oi nome do lugar e do córrego que o banha. Não é de todo desprovido de certa base a acima referida tradição porque em 1946, quando se fazia o esgotamento de um brejo que existe na antiga rua do canto fora encontrada uma garrafa enterrada na dita, lama, cujo conteúdo não fora visto e que diziam ser ouro em pó, talvez roubado por escravo da mineração da Barrinha.

Como a área territorial do atual município de Timóteo está dentro da Sesmaria Alegre, fez-se mister conhecer algo a respeito.

O imperador D. Pedro II, vendo a necessidade de povoar e cultivar o imenso sertão do Rio Doce, expediu alvará autorizando o governador da província de Minas Gerais conceder por exceção Sesmarias de terras devolutas, a quem se obrigasse a habitá-las, povoá-las e cultivá-las. Para usufruir desse direito, segundo um relatório existente no arquivo público mineiro, escrito pelo alferes Francisco de Paula Mascarenhas, encarregado pelo governador da província de Minas, Manoel Inácio de Melo e Souza de fazer o levantamento cadastral do Rio Doce, ele declarava que a 17 de junho de 1832, pernoitava no sítio do Alegre de Francisco de Paula e Silva, que ali residia desde 11 de setembro de 1831, com sua família e numerosos escravos.

Assim, em 1832, Francisco de Paula e Silva, requeria uma sesmaria de terras no córrego de Timóteo que deságua no Piracicaba; sobra da sesmaria de seu concunhado Felício Moreira da Silva, onde construiu a sua Fazenda do Alegre, onde é atualmente a Fazenda de D. Maria Nazaré Lelles Ferreira.

Por falecimento de Chico Santa Maria e sua esposa D. Teodomira Correa de Assis coube a fazenda do Alegre, por herança, aos seus filhos Francisco, que ficou mais conhecido por Chico Santa Maria Moço, e a José também mais conhecido por Juca do Alegre.Esse último como residia fora, vendeu a sua parte para Antônio Malaquias, ficaram como legítimos herdeiros seus filhos: Manuel, Antônio, Sebastião, José e Francisco Malaquias. Esse último ficando tuberculoso e sabendo que o seu mal era incurável, fez doação do terreno que herdara para o patrimônio de São Sebastião do Alegre do Timóteo, onde começaram a ser levantadas as primeiras habitações, começando assim o povoamento da cidade de hoje Timóteo, que a princípio fez parte do território da Babilônia (Marliéria), incorporando-se em seguida a São José do Grama (Jaguaraçu).

Por volta de 1914, o cura de São José do Grama, padre João, celebrou a primeira missa em uma capelinha coberta com folhas de palmito no local, onde mais tarde foi construída a primeira matriz, hoje demolida, para a construção da qual muito se esforçaram os Srs. Jorge Dias, Benjamim Vieira, Manoel Mariano de Abreu, família Malaquias e outros.

Em 1922, sendo instalado distrito de São José do Grama, do Município de São Domingos do Prata, uma das providências tomadas pelo agente executivo do município, Dr. Edelberto de Lelles Ferreira, foi a criação de uma escola primária municipal no povoado de Timóteo, sob a direção de D. Maria Quintão de Miranda, que exerceu o cargo por pouco tempo, sendo substituída por D.Maria Chaves que alfabetizou várias gerações de timotenses.

Em 1º de novembro de 1938, Timóteo desmembrou-se do município de São Domingos do Prata, anexando-se ao de Antônio Dias, já como distrito autônomo, cuja instalação realizou-se a 1º de janeiro de 1939, sendo nomeado seu primeiro juiz de paz, o Sr. Joaquim Ferreira de Souza, que a 24 de junho do mesmo ano deu posse ao Sr. José Moreira de Castro, como escrivão de paz e notas interino, o qual foi efetivado pelo 1º juiz de paz, que dias depois sucedeu ao Sr. Joaquim Ferreira, o farmacêutico Raimundo Alves de Carvalho.

Em 1945, pela primeira vez, foi feito o serviço eleitoral no distrito de Timóteo, para o qual foi nomeado o juiz preparador, o 1º juiz de paz, o Sr. Raimundo Alves que empossou o cargo de escrivão e preparador o Sr. José Moreira de Castro.

Criado no município de Coronel Fabriciano, em virtude da lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, o distrito e Timóteo foi anexado ao novo município. Em 1945, com a implantação da Cia de Aços Especiais Itabira ?Acesita?, em seu território, grande impulso tomou Timóteo, começando os primeiros pruridos de emancipação.

Para a criação do Grupo escolar ?D. Angelina Alves?, em 1953, o farmacêutico Raimundo Alves, na ocasião exercendo também o cargo de inspetor escolar do município pôs à disposição um prédio de sua propriedade sem ônus para o Estado, no qual foi instalado o dito grupo escolar, tendo sido nomeada sua primeira diretora D. Eli Moreira Drumond.

Em dezembro de 1954, no governo municipal de Raimundo Alves, foi inaugurado o serviço de força e luz em Timóteo.

Durante anos, os fiéis de Timóteo foram assistidos pelo vigário da freguesia de São José do Grama, devendo-se a construção do seu cemitério ao virtuoso padre Antônio Araújo. Com a criação em 1950, da paróquia de Acesita pelo Arcebispo Metropolitano de Maria, D. Helvécio Gomes de Oliveira, que proveu seu primeiro vigário Monsenhor Rafael Arcanjo Coelho, o qual trouxe a congregação irmãos e Beneficência Popular, por ele criada em 1946.

Somente em 1959, que foi criada a paróquia São Sebastião de Timóteo, tendo sido nomeado seu primeiro pároco o padre Olau Bicalho.

Após dez anos de luta insana e tenaz é vencida batalha dos heróicos timotenses com a emancipação do município, que se instalou a 29 de abril de 1964, tendo sido nomeado intendente o Sr. Vinco da Fonseca, que governou o novo município até a posse do seu primeiro prefeito eleito, o Sr. José Antônio de Araújo.

Em 1944, iniciava-se a era do aço na região, com a implantação da Cia Aços Especiais Itabira ?Acesita? no antigo município de Coronel Fabriciano.

Fonte: Revista - Vale em Revista, IBGE
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TRÊS CORAÇÕES (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TRÊS CORAÇÕES



População 2013: 75.700
Área da unidade territorial (Km²): 828,038
Densidade demográfica (hab/Km²): 87,88
Gentílico: Tricordiano

O surgimento do município de Três Corações datam de 1760, quando o Alferes Tomé Martins Ribeiro, proprietário de uma grande fazenda às margens do Rio Verde, mandou erigir uma capela sob a invocação dos Santíssimos Corações de Jesus, Maria e José da Real Passagem do Rio Verde, dotando-a de respeitável patrimônio. Ficou esse ato, entretanto, sem efeito em virtude de se ter efetuado sem a assinatura da esposa do Alferes que, na ocasião da lavratura do termo, se encontrava em Portugal.

Em 1764, quando da passagem do então governador da Capitania Luís Diogo da Silva, que viajava pela sue província em demarcação de limites, foram encontrados, além da fazenda, alguns casebres ao derredor, e uma capela.

Em 1793, falecido o doador, seu genro, capitão Domingos Dias de Barros, vendeu o patrimônio, mandou demolir a capela e construir uma ermida sob o mesmo orago - Corações de Jesus, Maria e José. O templo, cujo altar-mor era obra do Mestre Ataíde, foi bento pelo Padre Antônio de Souza Monteiro Galvão, Vigário de Campanha, em 1801. Restaurado o patrimônio em 1809, foi declarada capela curada em junho de 1810.

A freguesia e paróquia foram instaladas em 1832, e em 1847, lançada a pedra fundamental da Igreja Matriz. Esta foi inaugurada em 1860, passando a ser Sagrada Família a padroeira da Paróquia, ficando a velha Ermida sob a proteção de Nossa Senhora das Dores.

Em 1873, o Presidente da Província de Minas Gerais sancionou lei incorporando à Vila dos Três Corações do Rio Verde o território pertencente à Freguesia de Conceição do Rio Verde.

Nessa época, por subscrição pública, é construído o prédio, chamado "Casa da Instrução", que por muitos anos foi o Teatro Municipal, servindo ainda de Paço Municipal, Forum e sede de escolas públicas.

Três Corações também teve seu período de mineração, como atesta a existência, ainda hoje, de lavras de ouro, em atividade desde o tempo do Alferes.

Entretanto, o desenvolvimento do Município está diretamente relacionado à construção da Estrada de Ferro Minas a Rio, cujas obras foram iniciadas em 1881. Inaugurada oficialmente em 22 de junho de 1884, fazia conjunção em Cruzeiro com a Estrada de Ferro Pedro II. Outros motivos determinantes da expansão e progresso do Município foram: a sua Feira de Gado, criada por Cristiano José Lemos, a inauguração dos serviços postais regulares, a ponte metálica, com 78 m de extensão e 7 arcos; a instalação da rede de iluminação elétrica pública e domiciliar.

O Topônimo
Três versões correm sobre a origem toponímica: a primeira, segundo o historiador mineiro Alfredo Valadão, "o nome da localidade originou-se das voltas que o Rio Verde fez, ao se aproximar da mesma, nas quais se pretendiam ver desenhadas as figuras dos três corações", a segunda, de acordo com o Cônego Raimundo Trindade, "foi o Bispo de Mariana o primeiro a querer, em terras mineiras, fossem tributadas honras especiais ao Sagrado Coração de Jesus, associando-se aos corações de Maria e José" finalmente, a terceira, mais de ficção, segundo a qual três boiadeiros, a fim de rever suas amadas pernoitavam na localidade e a denominavam "Três Corações".

Formação Administrativa
O Distrito de Três Corações do Rio Verde deve sua criação ao Decreto datado de 14 de julho de 1832.

A Lei provincial n.° 3.197, de 23 de setembro de 1884, criou o Município com a denominação de Três Corações do Rio Verde e território desmembrado do de Campanha, tendo-se verificado a instalação a 10 de julho de 1885.

Em virtude da Lei provincial n.° 3.387, de 10 de julho de 1886, elevou-se à categoria de cidade a sede do Município e também do distrito que teve sua criação confirmada pela Lei estadual n.° 2, de 14 de setembro de 1891.

A Divisão Administrativa de 1911 e os quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1920 apresentaram, formado apenas por seu distrito-sede, o Município de Três Corações do Rio Verde que, por força da Lei estadual n.° 843, de 1923, passou a denominar-se simplesmente Três Corações, situação que ainda hoje conserva. A Comarca de Três Corações do Rio Verde foi criada pela Lei estadual n.° 11, de 13 de novembro de 1891, tendo ocorrido sua instalação a 20 de março do ano seguinte. Suprimida pela Lei estadual n.° 375, de 19 de setembro de 1903, foi restaurada por força da Lei estadual n.° 663, de 18 de setembro de 1915, e reinstalada em 12 de outubro de 1918.

Comarca de 2.ª entrância, é constituída apenas do Termo judiciário de Três Corações.

Fonte: IBGE
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