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PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS AMAZÔNICOS

Parque Nacional dos Campos Amazônicos (Foto Ibama)
Superfície
873.570 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Floresta Ombrófila Aberta 18%
Floresta Ombrófila Densa 42%
Contato Savana-Floresta Ombrófila 12%
Contato Savana-Formações Pioneiras 28%

O Parque Nacional dos Campos Amazônicos compreende trechos dos rios Roosevelt, Branco, Madeirinha Guaribas e Ji - Paraná e protege as cabeceiras dos rios Manicoré e Marmelos.

pirarucu

Em sua área há um dos mais expressivos encraves de Cerrado no bioma Floresta Amazônica. A ocorrência de espécies de animais e plantas típicas do Cerrado no interior da Amazônia é considerada uma evidência de que tais áreas já estiveram conectadas ao Cerrado em um passado recente (cerca de 10.000 anos atrás). Embora existam atualmente evidências contrárias à teoria dos refúgios, os encraves de savana amazônica são apontados como elementos chaves para a compreensão da dinâmica evolutiva da biota amazônica.

macaco barrigudo

A área apresenta enorme potencial científico e se destaca pela sua fauna. A diversidade de aves é altíssima. A região também pode funcionar como uma fonte procriadora de várias espécies de peixes de valor comercial.

garça amazônica

Em florestas próximas ao rio Roosevelt, foram constatados fenômenos pouco comuns na Amazônia, como a ocorrência de bandos mistos de macacos barrigudos e cuxiús de nariz-vermelho. Ainda é possível encontrar barreiros, que atraem representantes da fauna terrestre, como ungulados e outros mamíferos de grande porte.

Anta

Apesar do excelente estado de conservação, essa área corre o risco de ser atingida pela expansão da fronteira agrícola, pela grilagem e pelas queimadas. A pressão parte, principalmente, da rodovia Transamazônica, da rodovia do Estanho e do norte do Mato Grosso. A densidade populacional na região é bastante baixa: menor que 5 habitantes/Km2, o que permitiu a delimitação de uma área de conservação extensa. Os limites da unidade proposta foram resultado de um intenso e longo debate com a população da região. A expectativa é de que a criação do parque abra uma nova perspectiva econômica no local, com o desenvolvimento do ecoturismo.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CUTIA - RONDÔNIA

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CUTIA - RO
Com o objetivo de preservar mais uma parte dos ecossistemas Amazônicos, foi criado, em agosto de 2001, o Parque Nacional Serra da Cutia, no Estado de Rondônia. Apesar de suas condições naturais serem propícias para o desenvolvimento de pesquisa científica, programas de educação ambiental e de turismo ecológico, a unidade ainda não está aberta para visitação e não possui infra-estrutura turística.

CLIMA
A região apresenta clima Equatorial úmido com temperatura média anual de 25ºC e precipitação de 1750 a 2250 mm por ano.

ASPECTOS NATURAIS
Com uma área aproximada de 283.611 hectares, apresenta um relevo diversificado com, a oeste, Depressão do Guapré e Planícies fluviais, e, a leste, a Depressão da Amazônia.

A vegetação também é bem heterogênea, e apresenta áreas de Cerrado e áreas de Formação Pioneira, com vegetação influenciada por rios e lagos, além de áreas tensão ecológica entre a Floresta e o Cerrado. O visual é bem variado: ou totalmente aberto com predomínio de vegetação herbácea, ou mais fechado pelas altas e complexas Florestas. O parque possui uma rica diversidade de aves, e já foi registrada a ocorrência de 459 espécies de aves, muitas delas próprias da região.

Localiza-se no Município de Guajará-Mirim, a sudoeste do Estado de Rondônia, e faz fronteira com a Bolívia.

As principais vias de acesso são de barco ou avião. Da cidade de Guajará-mirim, a 332 km da capital Porto Velho, a unidade está a aproximadamente 130 km em linha reta e, da cidade de Costa Marques, a 60 km, também em linha reta.
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PARQUE NACIONAL DE PACAÁS NOVOS - RONDÔNIA

O Parque Nacional de Pacaás Novos foi criado pelo Decreto Federal Nº 84.019 de 21/09/1979. A ocupação acelerada da nova fronteira agrícola representada pelo Estado de Rondônia, iniciada na década de 70, tornou imprescindível a proteção de parte de seus recursos naturais. Nesse sentido a criação do Parque resultou de estudos desenvolvidos em 1978 no âmbito dos extintos IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) e SUDECO (Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste), com os objetivos específicos de preservar amostras representativas dos ecossistemas da região, transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, além de áreas onde encontram-se duas espécies raras da família Podocarpeae (Podocarpus raspiliosii e Podocarpus selovii), de ocorrência restrita na Amazônia. O parque tem área total de 764.801 ha e seu Plano de Manejo foi elaborado em 1984. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Localização e acesso
Localiza-se na região central do estado, estendendo-se pelos municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Campo Novo de Rondônia, São Miguel do Guaporé, Monte Negro, Governador Jorge Teixeira, Alvorada d'Oeste e Mirante da Serra, no local onde se desenvolve a serra dos Pacaás Novos, enquadrado dentro das coordenadas geográficas 10g 30min - 11g 50min de latitude sul e 62g 30min - 64g 10min de longitude oeste de Greenwich. O acesso pode ser por via terrestre e fluvial, embora as precárias condições das estradas BR421 e BR429 recomendem que o ICMBio seja consultado antes de qualquer visita. Cerca de dois terços do Parque coincide com áreas ocupadas pelas nações indígenas Uru-eu-wau-wau e Uru-pa-in.

Clima
O clima é quente e úmido, do tipo equatorial, com dois a tres meses secos. O período chuvoso vai de novembro a março, quando se concentram 70% da precipitação anual, que é de 2.000 a 2.500 mm. O inverno (junho, julho, agosto) corresponde à estação seca. A temperatura média é de 25 ºC.

Vegetação
A vegetação é um grande mosaico. Nas partes mais altas observam-se extensas áreas de cerrado e, nos vales e encostas, áreas de formações florestais tipicamente amazônicas. Ocorrem, ainda, grandes áreas de contato entre o cerrado e floresta. O domínio morfoestrutural "Planalto Dissecado do sul da Amazônia" é caracterizado por um relevo ondulado, de alongados espigões, escarpas íngremes e topos ligeiramente planos, cujas cotas situam-se entre 200 e 300 metros, tendo em geral vales em forma de 'V" e vertentes desnudas. Assim, a vegetação nesse conjunto de pequenas serras é, em geral, constituída de mata rala, que passa a uma vegetação de grande porte quando as vertentes começam a perder declividade. Domina a Floresta Ombrófila Aberta Submontana (46%), apresentando ainda: Vegetação de Contato Savana/Floresta Ombrófila (18,3%), Savana Arborizada (8,8%), Savana Densa (8,05%), Savana Parque (7,8%), Floresta Ombrófila Densa Submontana (6%), Savan Gramínea-Lenhosa (1,6%), e outras.

Hidrografia
O Parque congrega uma rede de drenagem que apresenta padrão dendrítico e, localmente, radial. Rios e igarapés que nascem nas Serras dos Pacaás Novos e Uopiane, formam corredeiras e cachoeiras de grande beleza, fortemente influenciadas pelo controle litológico. Essa rede engloba as tres principais bacias hidrográficas do estado: Guaporé, Mamoré e Madeira, sendo caracterizada pelas seguintes unidades: Nascentes do Rio Pacaás Novos (tributário do Rio Mamoré, que constitui fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia), a sudoeste da serra do mesmo nome. Nascentes dos rios Jaci Paraná (tributário do rio Madeira), e Candeias (tributário do rio Jamari), a nordeste do Parque. Nascentes do rio Jamari (onde se construiu a Usina Hidrelétrica de Samuel, principal supridora de energia elétrica do estado, tributário do rio Madeira), na parte central do Parque. Tributários da margem esquerda do rio Machado, o principal curso d'água da região central do estado, às margens do qual localiza-se Ji Paraná, a segunda maior cidade de Rondônia, a noroeste do parque. Afuentes do rio Guaporé, que é também fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia, entre os quais os rios São Miguel e Cautário, na parte sul do Parque.

Fauna
A fauna é muito diversificada, encontrando-se elementos faunísticos característicos da Amazônia e do Cerrado. Encontram-se aí aves como: arara-azul,papagaio-juru,papagaio-tuim, tucano-de-bico-amarelo, gavião, jandaia, jacu, periquito, curica, araçari, urubu-rei, inhambu, etc. Mamíferos como: porco-do-mato, caetitu, gato-do-mato, onça pintada, onça preta, sussuarana, jaguatirica, veado capoeira, cotia, lebre, anta, macacos (prego, da noite, gogó-de- sola e cacheudo), tatus (canastra, galinha e rabo-de-sola) e tamanduás (bandeira e mirim).

Relevo
O relevo do Parque mostra estruturas geológicas complexas, onde bacias sedimentares dominantes são contidas entre estruturas de escudos cristalinos, mostrando que é apenas aparente a homogeneidade da topografia na bacia sedimentar do Amazonas.

Os tipos de relevo exibem feições associadas às unidades litoestratigráficas dos períodos geológicos Arqueano, Proterozóico e Cenozóico. No caso dos terrenos mais antigos, onde ocorrem rochas do complexo basal, as formas topográficas são planas e suavemente onduladas, com altitudes não superiores a 200 metros. Nas áreas onde ocorrem granitos proterozóicos, não obstante o relevo ser bastante semelhante ao das áreas mais antigas, podem-se observar, localmente, morrotes de forma alongada. É comum, nesses terrenos proterozóicos, altitudes superiores a 300 metros onde podem ser observados relevos tabulares dissecados, muitas vezes sob forma de colinas, cristas e interflúvios tabulares. Com maior distribuição, os relevos associados às unidades cenozóicas atingem altitudes que variam entre 200 metros (colinas arredondadas de coberturas lateríticas), e 100 metros (planícies colúvio- aluvionares) que ocorrem ao longo dos principais rios. O ponto dominante é o Pico do Tracoá, com 1.230m de altura, o mais alto do Estado.

Geomorfologia
A área abrangida pelos municípios onde se localiza o Parque, possui características de um modelado complexo, relacionado a uma longa história evolutiva, revelando uma topografia compartimentada em tres unidades morfo-estruturais: Planalto Dissecado do Sul da Amazônia, Pediplano Centro-Ocidental Brasileiro e Planaltos Residuais do Guaporé.

Geologia
Os mapeamentos geológicos desenvolvidos na região destacam rochas do Complexo Jamari (gnaisses, granitóides foliados, migmatitos, anfibolitos, granulitos, gabros, etc.), intrusões graníticas com idade entre 900 e 1.400 milhões de anos, os enclaves nos embasamentos conhecidos como Grupo Jiparaná ou Epitamorfitos Comemoração, as coberturas sedimentares da base da Serra de Pacaás Novos e, com maior expressão, as formacões cenozóicas representadas por sedimentos fluviais, colúvio-fluviais e fluvilacustres, além de lateritos maturos e imaturos.
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