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VALE DO PARAÍSO - RONDÔNIA (DADOS GEOGRÁFICOS E HISTÓRICOS DE VALE DO PARAÍSO)

VALE DO PARAÍSO - RONDÔNIA


A População Total do Município era de 8.218 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2010).

Sua Área é de 965,38 km² representando 0.4063% do Estado,
0.0251% da Região e 0.0114% de todo o território brasileiro.

Seu IDH é de 0.724 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2010)


Ano de Instalação
: 1993
Microrregião: Ji-Paraná
Mesorregião: Leste Rondoniense
Altitude da Sede: 204 m
Distância à Capital: 269.7126Km
Gentílico: vale-paraisense

Histórico
Vale do Paraíso surgiu como núcleo urbano de apoio rural do Projeto de Colonização Ouro Preto e por estar localizado no vale do igarapé do Paraíso, afluente do rio Jaru, o povoado recebeu o nome de Vale do Paraíso.

O município foi criado pela Lei nº 367, de 13 de fevereiro de 1992, assinada pelo governador Oswaldo Piana Filho, com área desmembrada do Município de Ouro Preto do Oeste.
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VALE DO ANARI - RONDÔNIA




Hospital municipal

Vale do Anari localiza-se no estado de Rondônia e faz parte da Amazônia Legal. Foi criado pela lei 572 de 22/06/1994 e instalado em 01/01/1997, sendo sua área proveniente do município de Machadinho D’ Oeste.

Com 9.245 habitantes em 2010, sua taxa de crescimento populacional foi de 1,86% ao ano entre 2000 e 2010, maior que o estadual (0,85%) e maior que o nacional (1,21%). O município apresentava, em 2000, um predomínio de homens e uma estrutura populacional formada principalmente por adultos (25 a 64 anos). Verifica-se um maior numero de pessoas na faixa de 5 a 9 anos.

* Em 1980 teve inicio a implantação do Projeto Fundiário Vale do Anari. Esse projeto colonizou a maior parte da área rural do município de Vale do Anari.

* Em 1981 teve inicío a distribuição dos lotes de terras rurais no Projeto Fundiário Vale do Anari, na margem direita do rio Anari, atualmente pertencente ao município de Theobroma.

* Em 1982 ocorreu o início da distribuição de lotes rurais na margem esquerda do rio Anari, onde está localizado o município de Vale do Anari.

* Em 1983 ocorreu a abertura da estrada ligando Jaru ao Projeto Fundiário Vale do Anari e o início da formação do povoado que ficou denominado de Setenta.

* Em 1988 foi criado o município de Machadinho do Oeste. O povoado conhecido por Setenta, fica pertencendo ao município de Machadinho do Oeste.

* Em 1992 início de movimento, pró-emancipação do povoado denominado Setenta primeiro nome de Vale do Anari. Neste ano, ocorreu reuniões objetivando a criação do município.

* Em 22 de junho de 1994, pela Lei Estadual nº 572, foi criado o município de Vale do Anari. A lei foi publicada no Diário Ofícial nº 3047 no dia 24 do mesmo mês e ano.

A área para formação do município de Vale do Anari foi desmembrada do município de Machadinho do Oeste.

Vale do Anari originou-se em 1980, quando o INCRA, implantou um projeto para colonizar as margens do rio Anari.

O nome Anari, vem de um peixe "Creagrutus Anary"

* A formação do povoado do setenta inicio-se em 1983, com a instalação de mercearias.

* Em 1984, foi instalada a primeira farmácia.

* Em 1988 ocorreu a contrução em madeira beneficiada, da primeira escola.

* Em 1989, as máquinas realizaram a abertura das ruas que já estavam demarcadas e com várias casas residenciais contruídas,prosseguindo, assim, a formação do povoado.

* 30 de dezembro de 1988, foi instalado a primeira antena parabólica, proporcionando aos moradores, entretendimento e acesso as informações televisivas.

* Em 1989, foi contruído o posto de saúde e a Escola Estadual Bartolomeu Lourenço de Gusmão.

* Em 1990, foi contruído o posto telefônico, que só foi instalado em 1993.

* Em 1990 foi instalado um motor a diesel para a geração de energia, que no início, gerava energia seis horas/dia; em 1991, gerava nove horas/dia; em 1993 gerava doze horas/dia, e, a partir de 1999 passou a gerar vinte e quatro horas por dia.

* Em 1994, a CAERD implantou o sistema de abastecimento de água e foi contruído a Escola Municipal Darci Ribeiro.

HISTÓRICO POLÍTICO

* Prefeito Tampão: Xisto Olandini - Prefeito Tampão;

* O Primeiro prefeito eleito foi Emes Soares Maia. As eleições ocorreram em outubro de 1996 e a posse do prefeito e da vice-prefeita Zilda Braido Verly, foi no dia 1º de janeiro de 1997. A Vice Prefeita Zilda Braido Verly, assumiu a prefeitura em 20-12-1999 até 31-12-2000.

- Em 19 de Março de 2001, foi realizado concurso público, para receber proposta para instituição dos símbolos municipais Brasão, Bandeira e Hino.(Galeria de Fotos)

- Em 2002 foi instalada a rede de telefones fixos residências e comérciais.

- Em 2003 a Av. Acyr José Damasceno, principal avenida do municipio recebeu pavimentação asfaltica.

- Abril de 2005, é inaugurado o Posto Avançado de Justiça Rápida.

- Em 2007 as Avenidas Capitão Silvio de Farias e 23 de Agosto recebem pavimentação asfaltica.

- Março de 2007 é inalgurado o quartel da Policia Militar.

- Julho de 2007 é inalgurado a Escola Tancredo Neves na Linha C-58.

- Agosto de 2007 é inalgurado o Hospital Estadual, que foi cedido para o Municipio Administrar.

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Quarto Prefeito Eleito, Edimilson Maturana da Silva (2009/2012) Vice Prefeito - Anildo Alberton;

* VEREADORES DO QUARTO PLEITO:

Antonio de Jesus Santos, Manoel Gomes da Rocha, Reginaldo Andrade dos Santos, Manuel Pereira da Silva, Celso de Souza, Carlos Santos Souza, Josemar Pacheco dos Santos,Antonio Ruela Oliveira Neto,João Correia Marciel Filho.

DADOS ECONÔMICOS

Vale do Anari, está localizado a 80km da BR 364, na RO 133, possui um população de 8.681 hab. Com território de 3.135 km² o que dá uma densidade de 2,76 hab/km², possuímos uma baixa densidade demográfica devido o território ser ocupado por quatro unidades de conservação sendo três reservas extrativistas e uma reserva biológica que ocupam 50,2% o território do município. A principal produção desse reservas extrativista são: Borracha 34 T/Ano; Castanha do Pará 2 T/Ano; Óleo de Copaíba 1 T/Ano e Palmito cerca de 5 T/Ano;

A formação fundiária do Município se caracteriza por pequenas propriedades rurais (1.753 cerca de 95%) que praticam a agricultura familiar, dentro dos principais produtos cultivados podemos destacar: Arroz 897 T/Ano; Milho 292 T/Ano; Feijão 360 T/Ano; Café 2.003 T/Ano; Cacau 115 T/Ano; Banana 668 T/Ano; Mandioca 11.900 T/Ano; Laranja 83 T/Ano; Mamão 50 T/Ano; Maracujá 21 T/Ano; Pimenta do Reino 21 T/Ano; Limão 7 T/Ano e Guaraná 3 T/Ano, além de diversas variedades outras frutas.

A produção leiteira que hoje é de aproximadamente 1.200.000 litros/Mês, com um rebanho de 53.174 de Bovinos Leiteiro o que dá uma produção média de menos de 1 litro/vaca, assim, percebemos um grande potencial de crescimento, bastando apenas investimento na melhoria da genética do gado leiteiro e na infra-estrutura das pastagens; O rebanho de gado corte é de aproximadamente 62.593 animais, o que caracteriza uma produção de agricultura familiar.

O Município de Vale do Anari, possui uma população urbana de aproximadamente 2007 hab; uma rede de comercio local que conta com supermercado, cerealista, lojas de confecções, lojas de produtos agropecuários e algumas opções de lazer. Por ser um município com uma distância considerável dos grandes centros de Rondônia, basicamente todo o consumo mensal é feito em estabelecimentos comerciais localizados no município.

Vale do Anari, esta integrado do Território Central da Cidadania, o que possibilita alcance a projetos de investimento para melhoria da produção agropecuária do Município.

MEIO AMBIENTE

O municipio de Vale do Anari tem importante papel ambiental, pois parte do municipio é reserva biológica, à REBIO Reserva Biológica do Jaru, com área total de 1.291.620,00ha sendo que 136.449,00ha está no municipio de Vale do Anari, levando-se em consideração que o municipio possui área total de 323.674,00ha, então endende-se que praticamente 45% de Vale do anari é reserva biológica.

Em 02 de maio de 2006 o o Presidente da República Luiz Inácio Lula da silva assinou um Decreto incorporando mais 60.000,00ha.

A REBIO foi criada através do Decreto n.º 83716 de 11 de julho de 1979, ainda quando rondõnia era apenas território federal.

A REBIO tem finalidade a proteção da flora, fauna e das belezas naturais existentes no local, podendo ser utilizada para fins científicos, observadas as normas em vigor.

É vedada, na REBIO a utilização do solo, perseguição, caça, apanha ou introdução de espécimes da fauna e flora silvestres ou domésticas, bem como a modificação do meio ambiente.

Preservação x Desenvolvimento

Levanto aqui um questionamento sobre APP (área de preservação permanente)

Vejamos inicialmente a definição de Amazônia Legal no inciso VI, `PAR` 2°, Art. 1° do Código Florestal:

`PAR` 2° Para os efeitos deste Código, entende-se por:

VI - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão.

Temos de pensar bem antes de levantar a bandeira de que a maior parte da Amazônia seja declarada APP (área de preservação permanente) pelo Poder Público, conforme artigo 3º do Código Florestal:

Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:

a) a atenuar a erosão das terras;

b) a fixar as dunas;

c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares;

e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;

f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;

g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;

h) a assegurar condições de bem-estar público.

Tudo isso parece bom, mas quando usamos o termo PRESERVACÃO surge um grande impasse, na preservação permanente não se pode tocar, pra nada, pesquisas, fins lucrativos nada... mas nisso você envolve as comunidades ribeirinhas, nativas da região (amazônidas) e eles necessitam da floresta e dos seus recursos para sobreviver e com a preservação permanente até os ribeirinhos e tribos indígenas seriam proibidos de usufruir da floresta, talvez uma melhor solução seria tornar uma reserva legal, no caso vc pode usar, mas de maneira sustentável, veja:

Área de Preservação Permanente - área protegida nos termos dos artigos 2º e 3º do Código Florestal, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Nas áreas de preservação permanente os recursos naturais não podem ser explorados.

Reserva Legal - área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente. A Reserva Florestal Legal é necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Pode ser explorada através de plano de manejo.

A área de reserva Florestal legal dentro de cada propriedade varia de acordo com a região do País em que esta está inserida.

Desenvolvimento sustentável é uma realidade, apresentei na semana passada uma prova disso, a Amazônia é nossa, devemos INTEGRAR para Não ENTREGAR.

Amazônia

Durante muito tempo por trás de todos os modelos de desenvolvimento planejado para a Amazônia estava a imagem de uma grande floresta praticamente desconhecida e homogênea.

Uma definição duplamente incorreta, primeiro pela premissa de que essa floresta era toda igual, segundo, que era desabitada.

Desmistificando essa visão anterior. Hoje, as políticas para a Amazônia levam em conta que a região, alem de possuir cidades bastante populosas, está ocupada por povos da floresta, que, no ultimo século desenvolveram um intenso processo de conhecimento da natureza local que não pode ser desprezado.

O mais recente projetos ambientais para a Amazônia passaram a contar com a participação das populações tradicionais, ou seja, passaram comunidades que vivem em áreas ricas em biodiversidade há séculos, como os indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos e os serinqueiros.

O resultado foi o aparecimento de dezenas de pequenos empresários, movimentos populares e associações de moradores da região que desenvolvem pequenas fabricas de cosméticos, perfumes, fototerápicos, artesanato, tecelagem polpas de frutas, entre outros produtos naturais alem de atividades ligadas ao desenvolvimento do eco turismo.

O objetivo desses empreendimentos e explorar recursos da floresta de maneira viável e duradoura, contribuindo para a melhoria de vida das comunidades locais e para a preservação do meio ambiente.

A primeira reserva no Brasil a ter seu plano de desenvolvimento foi a Reserva Aquariquara, no município de Vale do Anari, com 18.100 hectares. Hoje, cerca de 40 famílias de seringueiros desenvolvem atividades extrativistas na Reserva.

O Plano, que inclui também um trabalho de fortalecimento das mulheres extrativistas, está na segunda fase de implantação, pois nos primeiros seis meses os moradores tiveram sucesso em quase todas as ações previstas.

Aquariquara é uma reserva onde a extração da borracha é feita em terra firme e, diferentemente da Reserva Extrativista do Rio Cautário, permite a extração do látex o ano todo.

É uma área remanescente de florestas no Projeto de Assentamento Machadinho, onde o Incra assentou colonos que receberam somente metade da área usual de 100 ha. A outra metade, destinada a reserva legal foi agrupada em áreas mais frágeis na forma de reservas florestais condominiais (conhecidas entre os técnicos rondonienses por "reservas em bloco").

Mais tarde, verificada a impossibilidade legal dos colonos manterem sua cota de reserva legal nas reservas condominiais e a população extrativista que ocupava a área, essas reservas foram destinadas a reservas extrativistas.

Aquariquara é a maior das "reservas em bloco" de Machadinho. Como a maioria, está cercada de lotes de colonos, que algumas vezes são aliados dos seringueiros, e outras facilitam as invasões por madeireiros ou caçam no interior da reserva.

Em certas linhas, como a MP 44 e a MP 46, boa parte dos colonos são seringueiros donos de colocações no interior da reserva. Os filhos estudam na escola da linha, o posto de saúde, assim como a máquina de arroz, localiza-se em uma parcela que agora pertence à Associação, e a agricultura é feita principalmente nos lotes. As colocações são destinadas à coleta do látex e ao plantio de sistemas agro florestais. Assim, Aquariquara é uma reserva extrativista bem peculiar.

Os moradores de Aquariquara são representados pela Associação de Seringueiros de Machadinho, que representa além de Aquariquara outras 15 reservas extrativistas na região. Assim como a Reserva Extrativista do Rio Cautário, Aquariquara está executando um Projeto de Manejo Comunitário de Recursos Florestais, onde a madeira é o produto principal.

A extração de madeira de reservas extrativistas sempre foi polêmica. Entretanto, a pressão dos madeireiros sobre as reservas, a baixa capacidade dos órgãos ambientais de defendê-las e a falta de alternativas econômicas têm levado as entidades que representam ou apóiam os seringueiros a rever sua posição contrária à extração madeireira. A partir do conhecimento de técnicas de extração que podem tornar a atividade madeireira sustentável.

Em Vale do Anari e Machadinho as reservas são utilizadas de modo sustentável em um projeto chamado Tecidos da Floresta, o produto vem adquirindo cada vez mais espaço no mercado internacional. Alem de ser um produto ecologicamente correto, possui qualidade impar.

O projeto tem apresentado melhoria significativa na melhoria da qualidade de vida das famílias envolvidas.

Vale do Anari conta ainda com mais duas reservas Extrativistas (Itauba e Seringueira)

Em 2009 foi criada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

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MALHADOR (IMÁGENS DE MALHADOR) - SERGIPE

VISTA DE MALHADOR
COLÉGIO ESTADUAL "SÃO JOSÉ"
MALHADOR
Em destaque a Praça 25 de Novembro, ao fundo a Igreja Matriz, em Malhador (SE)
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MALHADOR: HISTÓRIA DE MALHADOR, MUNICÍPIO DO INTERIOR DE SERGIPE

Malhador - Sergipe
Origem do Nome
As matas já cobriam as terras de Malhador, as sombras destas árvores serviam de abrigo e descanso para os viajantes e seus animais. O gado pastava, descansava e ruminava. Em torno desse ponto de descanso de viajantes e Malhador de gado, surgiu um ponto de compra, troca e venda que foi crescendo e logo chegou a povoado. Etimologicamente, o termo Malhador significa: Lugar plano onde o gado se deita para descansar. Pelo significado etimológico do nome, pode-se dizer que a primeira povoação teve origem como ocorre com os outros municípios de Sergipe em curral de gado ou mesmo uma grande fazenda. Segundo os seus mais antigos moradores, tentaram uma vez muda seu nome e chamá-la de São josé, mas não deu certo, a tradição e o povo falou mais alto. O tempo passou e o nome ficou.
Vista da Igreja Matriz, Malhador
Vista da Cidade de Malhador
LOCALIZAÇÃO
Nos últimos anos, com o desenvolvimento das novas abordagens historiográficas, as questões regionais e locais estão recebendo maior enfoque, tanto nos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientai. O município de Malhador de acordo com a divisão fisiográfica do Estado de Sergipe está situado na zona central do território sergipano. A sede municipal, cujas coordenadas geográficas são: latitudes S: 10º30'33" e longitude W: 37º18'12", fica localizada na parte sul do território do município, a pequena distância da margem esquerda no rio Jacarecica.

Malhador localiza-se na microrregião do Agreste de Itabaiana, distante 49 Km da capital do Estado. A ligação do município com a capital e com outros municípios sergipanos é feita através das rodovias estaduais SE 206 e SE 104 e da BR 101.
Mercado Municipal
Vista da cidade de Malhador
Igreja Matriz no centro da Sede do Municipio de Malhador

O local onde se encontra Malhador é alto e seguro. Tornou-se um ponto certo para os criadores levarem seus rebanhos. Daí a explicação do nome: "Lugar alto e plano onde o gado se deita para ruminar e descansar". Curiosamente, o município não nasceu a partir da construção de uma capela mas as primeiras casas se deram para que os vaqueiros de Itabaiana, pudessem também descansar.

Os primeiros registros da existência de Malhador são do final de 1600. Mas apesar da influência e da proximidade com Itabaiana quando Riachuelo se tornou vila em 1874, Malhador passou a ser dependente da nova vila. Essa dependência trouxe alguns frutos, como por exemplo a cana-de-açúcar, que tinha em Riachuelo uma gigantesca produção. Malhador chegou a ter os engenhos do Caboclo, que iria pertencer a Augusto da Santa Rosa; o da Motaca, de José Joaquim de Santana Cardoso e o de Conguandá, de José Tavares.

Mas os engenhos de Malhador não duraram muito. É a questão de vocação. Eles acabaram se, transformando em alambiques e fazendas de criação de gado. Grandes matas eram derrubadas para que os bois avançassem.

Conta-se que certa vez Pedro Menezes, tido como hostil, mandou 12 capangas acabarem se, transformando em alambiques e fazendas de criação de gado. Grandes matas eram derrubadas para que os bois avançassem. Conta-se que certa vez Pedro Menezes, tido como hostil, mandou 12 capangas acabarem com uma feirinha que nascia no povoado de Malhador.O povo reagiu.

Aproveitando-se da situação, José Sotero, conhecido como Zezé do Canto alegre, apesar de conversador servia à população pobre de Malhador. Dava terras para o povo fazer roças e terrenos para que construíssem suas casas. Não cobrava nada de ninguém. Zezé tinha influência estadual, sendo que seu primo, Manuel Dantas, era presidente do estado. O resultado é que por volta de 1920, Malhador já era o mais importante de Riachuelo. Em virtude do seu desenvolvimento, alguns moradores chegaram a propor mudar o nome do município, mas a idéia não prosperou.

A vila de Malhador foi levada a condição de cidade no governo de Arnaldo Rollemberg Gareez. Através de decreto da Assembléia Legislativa,o governo sancionou a lei N° 525-A, com data de 25 de novembro de 1953.

Essa lei não criou somente o município de Malhador, junto ele foram criados também os municípios de Amparo do São Francisco, Barra dos Coqueiros, Carira, Cumbe, Itabi, Macambira, Malhada dos Bois, Monte Alegre de Sergipe, Pacatuba, Pedrinhas, Pinhão, Poço Redondo, Poço Verde, Tomar de Geru e Pinhão.

Como o município criado e agora desmembrado de Riachuelo, a instalação do mesmo passou a depender da eleição e posse de prefeitos e vereadores.

A partir de 25 de novembro de 1953, Malhador já podia eleger seus dirigentes, ter administração própria , decretar e arrecadar tributos , aplicar a suas rendas, organizar os serviços públicos locais. Realizava-se desse modo o sonho dos seus habitantes acalentados durante anos. Malhador passa a ser sede do município com o mesmo nome. Entre os seus povoados e comunidades estão:

  • Adique,
  • Alecrim,
  • Antas,
  • Araças,
  • Gavião,
  • Jorge,
  • Maxixe,
  • Palmeiras,
  • Pica-Pau,
  • Saco-Torto,
  • Saco do Fundo,
  • Poço Terreiro,
  • Santo Isidoro,
  • Siebra,
  • Tabua.

Nas cidades do interior do Nordeste, as feiras livres vão além do aspecto comercial onde estão a venda diversos produtos. Trata-se de um dia festivo, as pessoas se encontram, trocam informações, uma vez que durante os demais dias da semana ficam praticamente isoladas, cada um cuidando de suas atividades. Em Malhador não poderia ser diferente, a feira representava esse ponto de encontro. Além das tradicionais compras, todos aproveitavam para saber notícias de parentes, amigos e conhecidos que moram em outras regiões do município.

Hoje, porém, este aspecto cultural está descaracterizado. Com a transferência da feira da Praça Coronel Tércio Veras para o novo mercado localizado na Av. Valter Franco, desapareceu a principal característica, ou seja, a feira tornou-se apenas local de exposição e venda de produtos, aquela convivência com aspecto festivo já não existe mais.

Religiosidade
Em Malhador há predomínio das crenças baseadas no cristianismo, uma vez que a festa mais importante, se não a única, é a do padroeiro São José. As comemorações religiosas alusivas a São José, acontecem dia dezenove de março, mas há momentos em que essa data é alterada para o mês de abril.Os povoados também têm suas comemorações religiosas, a exemplo do povoado Saco Torto que homenageia o seu padroeiro Senhor do Bomfim; o povoado Alecrim festeja com São Pedro; o povoado Tabua com Nossa Senhora Aparecida; e o povoado Palmeiras com Nossa Senhora da Conceição e em Malhador comemora-se o padroeiro São José.
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ALTA FLORESTA DO OESTE - RONDÔNIA

ALTA FLORESTA DO OESTE
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ESPIGÃO DO OESTE - RONDÔNIA

ESPIGÃO DO OESTE - RONDÔNIA
ESPIGÃO DO OESTE - RONDÔNIA
ESPIGÃO DO OESTE - RONDÔNIA
ESPIGÃO DO OESTE - RONDÔNIA
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OURO PRETO DO OESTE - RONDÔNIA

OURO PRETO DO OESTE - RONDÔNIA
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ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA

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CHUPINGUAIA: RONDÔNIA

VISTA AÉREA DE CHUPINGUAIA
CACHOEOIRA DE CHUPINGUAIA
CACHOEOIRA DE CHUPINGUAIA
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