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Blumenau: Capital da Cerveja




Blumenau: Capital da Cerveja





Blumenau é conhecida em todo o Brasil como uma das cidades com maior influência germânica em sua cultura e história. Fundada em 1850 pelo filósofo alemão Hermann Bruno Otto Blumenau, a cidade guarda fortes características européias, encantando visitantes do Brasil e exterior por sua arquitetura, gastronomia, natureza, indústrias, chope gelado e festas. Localizada estrategicamente próxima as importantes cidades do Mercosul e da estrutura portuária do Estado, é referência na educação, infraestrutura e mão de obra qualificada.
Possui uma agenda cultural focada nas festas baseadas no cotidiano e hábitos dos imigrantes europeus, destacando-se a colonização alemã, com a Oktoberfest, a segunda maior festa de cerveja do mundo, que, todos os anos em outubro, acontece durante 17 dias e o stammtisch, tradicional reunião de associações na Rua 15 de Novembro. O núcleo italianoda população realiza a Festitália, além de ainda ocorrerem reuniões do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) e diversas outras manifestações das culturas europeia e brasileira.


Oktoberfest

Oktoberfest de Blumenau é um festival de tradições germânicas que ocorre na cidade de BlumenauSanta Catarina durante o mês de Outubro. Ela é uma das celebrações que surgiram no mundo similares à  Oktoberfest de Munique, na AlemanhaÉ considerada uma das maiores festas alemãs das Américas, a maior festa germânica do Brasil e é uma das maiores Oktoberfests do mundo, junto da Oktoberfest de Kitchener-Waterloo no Canadá e atrás da original de Munique.
A Oktoberfest de blumenau é realizada no Parque Vila Germânica, localizada no Bairro da Velha, com duração de 18 dias.

Stammtisch                     



O Stammtisch* é o encontro de amigos realizado uma vez por ano na Rua XV de Novembro, no centro de Blumenau. Tem a participação de vários grupos que se reúnem com o objetivo de discutir as questões que afetam a comunidade, além de rever os amigos. É local para discussão das questões cotidianas e sociais, formação de opinião e, principalmente, desfrutar de momentos de lazer.



Festitália


A Festitália surgiu em 1994, fruto do ideal dos integrantes do Circolo Italiano di Blumenau em resgatar, manter e incentivar a cultura italiana e o amor pela Itália.

Nos moldes atuais, a Festitália é um festival gastronômico e cultural no qual as maiores atrações são os pratos típicos e as apresentações de grupos folclóricos, cantores e conjuntos musicais.



Castelinho da Moelmann


Tombado pela Fundação Catarinense de Cultura, é o segundo atrativo mais fotografado do sul do Brasil. Construído em 1978 pelo empresário Udo Schadrack, de família tradicional blumenauense, o prédio consiste numa réplica da prefeitura de Michelstadt, cidade localizada ao sul da Alemanha. Até 1999 foi a sede da Comercial Moellmann, uma das mais importantes empresas do Estado. A partir de 2002, o prédio passou a abrigar a Secretaria Municipal de Turismo. Neste ano, o prédio foi leiloado e agora dará espaço a uma loja e a um café colonial.


Vila Itoupava



O distrito, localizado a 25 quilômetros do Centro, abriga uma área privilegiada da cidade, onde são preservadas as características germânicas. O agroturismo de Blumenau oferece aos visitantes uma farta gastronomia: são queijos, tortas, doces, licores, geléias, conservas, entre outros produtos artesanais encontrados na região.


Parque Vila Germânica


Construída em 1985 em estilo germânico, a Vila Germânica é um centro comercial que vende produtos típicos da cidade. Nas lojas que a compõem, são comercializados canecos de chope, chocolates, vinhos, trajes típicos e pequenas lembranças da Oktoberfest. O visitante pode saborear os pratos tradicionais da região em um restaurante típico e no café colonial. Na vila está localizado um centro de eventos, que abriga congressos durante todo o ano.


Teatro Carlos Gomes



Pertencente à Sociedade Dramático-Musical Carlos Gomes, o teatro é um dos poucos no Brasil que possui um palco giratório. Hoje, as principais atividades realizadas estão relacionadas à Escola de Música, à Orquestra de Câmara, à Escola de Ballet, à Escola de Teatro e a eventos paralelos, como o Festival Universitário de Teatro.


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PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL


Parque Nacional das Araucárias no Sul do Brasil

O Parque Nacional das Araucárias está localizado na região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos.

Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.

A área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites.

No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública.

O parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado.

Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.

A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio.

Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.


A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos. Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.


Cachoeiras espetaculares ainda estão sendo descobertas no interior do parqueA área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites. No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública. Para o analista Helen José, responsável pela unidade, seria necessário a vinda de mais funcionários, veículos e equipamentos para o desenvolvimento das atividades básicas.

A curicaca é frequentadora assídua das copas das araucáriasO parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado. Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.

A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio. Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.

Nas bordas da unidade, o pinus vem devastando o precioso remanescente de araucárias Devido à qualidade da madeira da araucária, leve e sem falhas, a espécie foi muito procurada por madeireiras a partir do início do Século XX. Estima-se que, entre 1930 e 1990, cerca de cem milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Entre 1950 e 1960, foi a principal madeira de exportação do País. Hoje, a floresta com araucárias está praticamente extinta, restando menos de 3% de sua área original em bom estado de conservação.

As unidades de conservação criadas em Santa Catarina nos últimos anos continuam a gerar polêmica no estado. Mesmo com a intenção de proteger matas, campos nativos, nascentes, rios e córregos e ainda auxiliar na recuperação da araucária, esta árvore ameaçada de extinção, a resolução desagradou em cheio os empresários do setor de papel e celulose da região, que costumam derrubar as araucárias e plantar pinus no seu lugar. Neste miunicípios ao redor do parque, por todos os lados é possível ver milhares de plantações de pinus invandindo as florestas de araucárias.

No coração do parque, um alento, florestas densas estão agora protegidasPara o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA ( Ministério do Meio Ambiente), João Paulo Capobianco, a criação das novas reservas catarinenses é uma vitória de todos os setores envolvidos na preservação do pinheiro brasileiro, que auxiliará em muito na proteção dos remanescentes da espécie. “Salvar a araucária é emergencial e também uma obrigação constitucional do ministério, dos governos estaduais e municipais”.

Por outro lado, um grande fantasma ainda ronda as criações de unidades de conservação, a falta de bom senso e de organização dos últimos governos que transformam áreas particulares em parques sem a devida verba de indenização aprovada. Esta tem sido a grande briga entre proprietários de terras e o governo, uma preocupação pertinente, já que até hoje os donos das terras de vários parques nacionais ainda não foram indenizados. Como exemplo, em Santa Catarina, há o Parque de São Joaquim, que foi criado em 1961 e 47 anos depois os proprietários ainda esperam pelas indenizações.

Voltando ao parque, além das araucárias há muito o que ser apreciado pelo visitante. Alguns rios abrigam cachoeiras espetaculares que só agora estão sendo descobertas e vão se transformar em ótimos atrativos da unidade. Montanhas dividem espaços com árvores centenárias e formam belas paisagens. Os moradores das cidades de Ponte Serrada e Passos Maia são simpáticos e atenciosos e não é difícil encontrar contadores de “causos” ou até mesmo da história da cidade. O município de Ponte Serrada mesmo, teve a origem do nome na época em que tropeiros passaram pela região. Quando chegaram onde é a cidade, tiveram que cruzar um rio com a tropa e serraram troncos a mão para vencer um vão de cerca de 8 metros. Já perto dali, um outro município, conhecido com “Água Doce”, tem esse nome por um acidente de percurso onde as mulas que transportavam o açucar da tropa cairam no rio deixando a água doce com toda carga.

A falta de estrutura, de pessoal e de equipamentos ainda é uma caracterísitca comum em alguns parques novos no Brasil, uma situação que esbarra na recente divisão ocorrida no IBAMA no final do ano passado. A partir de agora as unidades de conservação passaram a ser administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o que agravou o repasse de verbas e de recursos para estas reservas.

Esperamos que esta fase de transição seja rápida, para que unidades como o Parque Nacional das Araucárias e muitos outros possam receber os recursos necessários para as tarefas básicas como monitoramento e fiscalização, alem de todas as outras funções pertinentes a conservação e manutenção dos nossos mais valiosos tesouros, os parques nacionais brasileiros.

Fonte: www.klimanaturali.org
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ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO (ARIE) SERRA DA ABELHA E RIO DA PRATA

Araucárias centenárias preservadas na Serra da Abelha.
Foto: Miriam Prochnow - 2007

A Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Abelha está localizada no município de Vitor Meirelles (SC). Possui uma área de 4.251 hectares e tem milhares de araucárias centenárias.

A ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) da Serra da Abelha foi criada por motivação da Apremavi, através da Resolução 005 de 17.10.90 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente e referendada por Decreto Presidencial publicado no Diário Oficial da União no dia 28 de maio de 1996.

Localizada no município de Vitor Meirelles, é uma área de 4.251 hectares de Mata Atlântica. Abrange uma zona de transição entre as florestas ombrófila mista e ombrófila densa, o que lhe confere grande importância científica, por sua biodiversidade e características fitos sociológicas.

Na área existem aproximadamente 8.000 araucárias adultas, com idade superior a 200 anos. O sob bosque é formado por espécies como a canela sassafrás, canela amarela, canela fogo, canela preta, canela garuva, cedro, palmito, pau óleo, pindabuna, angico, casca danta, andrade, e nos locais onde já houve interferência humana surgem vassourões, canela guaica e bracatinga. Essas características lhe conferem o status de inigualável banco de sementes, que podem ser usadas para repovoar com espécies nativas, áreas já degradadas em toda a região do entorno.

Araucária - Araucaria angustifolia

Na área existem centenas de nascentes que abastecem vários ribeirões com belas cachoeiras, dentre os quais se destacam o Rio Deneke, o Rio da Prata e o Rio Varaneira, que desembocam no Rio Itajaí do Norte. A altitude varia de 400 a 800 metros, com a existência de vales estreitos e profundos, além de pequenas cavernas. Existem também áreas planas, principalmente nas margens dos rios e no planalto onde ocorre a araucária.

A ARIE é rica em fauna, abriga algumas espécies ameaçadas de extinção como o papagaio de peito roxo (Amazona vinacae), gavião pombo (Leucopternis polionata), tesourinha do mato (Phibalura flavirostris) e pavó (Pyroderus scutatus). Além destes podem ainda ser observados na região, ouriços, pacas, quatis, cachorros do mato, e dezenas de outras espécies de aves, répteis e anfíbios.

A ARIE da Serra da Abelha faz parte dos remanescentes de Mata Atlântica de Santa Catarina e é um dos últimos redutos da Araucaria angustifolia, da qual restam apenas 3% da área que existia originalmente. A região foi considerada como uma das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade brasileira, nos workshops realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, em Atibaia (1999) e Florianópolis (2006).

Na ARIE da Serra da Abelha residem 42 famílias que praticam a agricultura familiar e fazem a coleta do pinhão para subsistência. As famílias estão organizadas na Associação de Agricultores José Valentim Cardoso (Ajovacar), fundada em 1997. Algumas dessas famílias residem na área desde 1948, época em que desmataram pequenas áreas, para a prática da agricultura de pousio. As atividades agrícolas e de coleta de pinhões, praticadas ao longo dos anos pelos moradores da ARIE, apresentaram reduzido impacto ambiental, fato que contribuiu para a conservação da floresta até os dias atuais.

Características da região
A bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, também denominada Vale do Itajaí, abrange 15.000 Km2 do Estado de Santa Catarina e é caracterizada por pequenas cidades – 2 a 60 mil habitantes - e pequenas propriedades agrícolas – 10 a 30 ha em média . O Vale é habitado por descendentes de alemães e italianos e, em menor número, portugueses e poloneses. O município de Vitor Meirelles localiza-se no Alto Vale do Itajaí, na região central de Santa Catarina. Sua área territorial é de 423 Km2 e sua população, é de 6.206 habitantes, a maioria na área rural. A altitude varia de 370 a 870 metros acima do nível do mar, com relevo de superfícies planas, onduladas e montanhosas.

Tem um clima mesotérmico temperado, úmido, sem estação seca, com verões quentes, onde a média anual da temperatura é de 180C. A precipitação pluviométrica anual varia entre 1.300 e 1.900 milímetros, com cerca de 100 a 120 dias de chuva e a umidade do ar gira em torno de 75 a 80%.

Os principais rios do município são o Rio Denecke, Rio da Prata, Rio Bruno, Rio Faxinal, Rio das Frutas, Ribeirão Gabiroba, Rio Tigre e Rio Dollmann, afluentes do Rio Hercílio, também chamado de Itajaí do Norte.

O município de Vitor Meirelles fica na área de abrangência da Mata Atlântica, apresentando como característica principal a transição, ou seja, o encontro entre as fito fisionomias: Floresta Ombrófila Densa (floresta do litoral) e a Floresta Ombrófila Mista (floresta com predominância de araucárias, que ocorre no planalto). A Mata Atlântica é um dos Biomas mais ricos do planeta em diversidade biológica, possuindo cerca de 20.000 espécies de plantas, 36% das existentes no país, sendo que 50% delas são endêmicas, isto é, não são encontradas em nenhum outro lugar da Terra.

Por apresentar relevo com ondulações e montanhas e uma infinidade de rios e riachos, o município é rico em cachoeiras, algumas com mais de 80 metros de queda d’água, que oferecem um belo espetáculo e grande potencial para o desenvolvimento do eco turismo.

A economia do município gira em torno da agricultura, onde se destacam as pequenas propriedades agrícolas, com menos de 30 ha., com produção diversificada. Vitor Meirelles pertence à microrregião da AMAVI - Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí e limita-se ao Norte com Itaiópolis e Santa Terezinha, ao Sul com Witmarsun, a Leste com José Boiteux e a Oeste com Rio do Campo e Salete.
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PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

O Parque Nacional de São Joaquim se destaca por sua invulgar beleza paisagística. Situado numa das poucas regiões do Brasil em que a temperatura média anual não passa dos 140C, e onde muitas vezes há a ocorrência de neve. Apresenta também sugestivas elevações, como o morro da Igreja, com 1.822 metros de altitude, localizado no centro do Parque, e que é o ponto culminante de todo o Estado de Santa Catarina.

Seu relevo apresenta duas unidades distintas: uma área montanhosa encravada na Serra Geral e outra suavemente ondulada, na região denominada Planalto das Araucárias. Na vegetação predomina a savana gramínea, ou campos, que se desenvolve em altitudes superiores a 800 metros.


Destaca-se aí o capimcaninha (Andropon lateralis), enquanto entre as espécies arbóreas é comum o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Nos capões ocorrem ainda a casca-d'anta (Drimys brasiliensis), pinheiro-bravo (Pynus silvestris), pau-de-bugre (Lithraea brasiliensis) e carne-de-vaca (Clethra scabra).

Nas florestas-de-galeria encontram-se exemplares de branquilho (Sebastiana klotzchiana), guamirim (Gomidesia sellowiana), murta (Blepharocalvx salicifolius), congonha (llex theezans) e cambui (Siphoneugena reitzii), enquanto na floresta atlântica densa ocorrem espécies como a canela-preta (Ocotea catharinensis), pau-óleo (Copaifera trapezifolia) e canela-sassafrás (Ocotea pretiosa).

Nessa formação nota-se gradativa diminuição do palmito (Eu terpe edulis), bem como de epifitas e lianas. No alto dos pinheiros, entre maio e junho diversas espécies de aves buscam alimento nos pinhões, destacando-se entre essas o caxinguelê (Sciurus sp.), gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), curicacas (Theristicus spp.) e o colorido surucuáde-barriga-vermelha (Trogon curucui). Como essas aves geralmente não comem os pinhões no próprio local ao transportá-los acabam deixando cair a semente promovendo a dispersão desse vegetal.

Nos rios que cortam o Parque podem-se observar lontras (Lontra longicaudis), um mustelídeo ameaçado de extinção e sob a copa dos pinheirais, porcos-do-mato (Tayassu spp.) e pacas (Agouti paca).

Com acesso pelas rodovias BR-430 e BR-438, que ligam diversas localidades a Florianópolis, o Parque ainda não dispõe de infra-estrutura para a hospedagem de visitantes. O período mais chuvoso é de agosto a outubro.

PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

JustificarOBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar ecossistemas existentes na unidade e promover educação ambiental, pesquisa e visitação pública.

ÁREA DA UNIDADE
42.837,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
Com o surgimento do ciclo da madeira nas décadas de 50 e 60, surgiu a necessidade da criação de uma unidade na região, para preservar as matas de araucária ainda existentes. Houve uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina e o IBDF para criação do Parque Nacional de São Joaquim.

Aspectos Culturais e Históricos
A exploração florestal contínua reduziu à pequenos fragmentos florestais a área do parque, restando a paisagem rara em beleza e que anualmente oferece um espetáculo ímpar no território nacional: a brancura de neve nos mais elevados píncaros da Serra do Mar.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
O parque situa-se em uma das poucas regiões em que a temperatura média anual varia entre 14° C a 12° C, e com ocorrência de neve anualmente.

Relevo
Um dos aspectos interessantes do Parque, são suas elevações, com altitudes superiores a 2.000 m acima do nível do mar, como o Morro da Igreja, bastante conhecido e procurado pelos montanhistas.

Vegetação
Este Parque possui 3 tipos de vegetação: os Campos Gerais, as Matas de Araucárias, localizadas mais comumente nas encostas e nos vales, e a Floresta Pluvial Subtropical que ocupa o fundo dos vales. A espécie dominante nos cenários do Parque é o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Ocorrem também a jibuia (Ocotea porosa), a canela-sassafrás, a caviúna e o cedro (Cedrela fissilis).

Fauna
A fauna do Parque Nacional de São Joaquim é pouca variada, em decorrência às suas formações vegetais menos ricas, e principalmente, devido aos efeitos negativos do fogo e da caça ilegal seletiva, implicando em pressão de caça sobre determinadas espécies, principalmente perdizes e codornas.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além da preservação de seu ecossistema o Parque é importante por ter características singulares dentre as unidades de conservação do país, e portanto permite a pesquisa e a visitação em uma área de especial interesse ecológico.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
A caça praticada na região de forma desordenada, bem como o fogo de origem criminosa caracterizam-se por serem os principais problemas que afetam a unidade.

O IBAMA, atualmente, não permite que parques nacionais tenham nomes de cidades, portanto, em breve, o nome desta unidade de conservação deverá ser mudado. O Morro da Igreja, um conjunto de montanhas rochosas onde está situada a Pedra Furada, com certeza está entre as mais belas imagens vistas até agora nestas visitas aos parques.

Urubici, município de 10.000 habitantes, disputa o título de cidade mais fria do Brasil com a cidade vizinha de São Joaquim. Na verdade, as duas cidades têm temperatura e climas parecidos, a diferença é que, em São Joaquim, no auge do frio, há incidência de neve na cidade, já em Urubici, a neve cai nos arredores. Em contra-partida, Urubici dá um show em cima de São Joaquim no que se refere às atrações.

As belezas cênicas da cidade são majestosas. Belas cachoeiras como a do Véu da Noiva e do Avencal dão uma pequena mostra do que Urubici pode proporcionar. Pinturas Rupestres, campos de araucárias, rios e trilhas para aventureiros também circundam a área do parque. Na região do parque mais visitada, o Morro da Igreja, o acesso é muito bom e se chega no ponto mais alto de toda a região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), com seus 1822 metros de altitude, numa estrada asfaltada.

Cachoeira do Véu da Noiva

Cachoeira do Véu da Noiva - No caminho, está a cachoeira do Véu da Noiva. Para terminar a visita ao município, 3 caminhos te levam de volta ao nível do mar, isto é, se for este o seu destino. A Serra do Panelão, o mais fácil e mais curto, não tem novidades. A Serra do Rio do Rastro, é uma espécie de Serra de Ubatuba com mais “cotovelos”, mais curvas e é um pouco mais longa.

À noite a estrada está iluminada e, com tempo bom, é um espetáculo de luzes, que pode ser visto de um mirante. A terceira opção é a Serra do Corvo Branco, uma serra com curvas fechadas, construída de forma interessante, que lembra a famosa Lombard Street em São Francisco, nos Estados Unidos. O início da estrada é de terra. Para os mais aventureiros, este é o caminho. Faça sua opção e aproveite.

Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ

PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ

ÁREA DA UNIDADE
57.475,00 (ha)

Um verdadeiro oásis de Mata Atlântica, incrustado e salvo em Santa Catarina.

A consciência dos moradores da região é fácil percebida quando se aproxima da cidade de Blumenau. As enormes montanhas verdes circundam e protegem a bela cidade com forte influência alemã. Até o início do século XX, praticamente toda esta área era de matas primárias, ou seja, mata virgem sem nunca ter sofrido alteração.

Nos relatos históricos consta que apenas em meados de 1896, surgiu ali uma Mina de Prata, mas que não durou muito. A partir daí algumas ações ameaçaram o futuro desta região, como a instalação de serrarias que exploraram a concentração de árvores centenárias daquela mata. Estas serrarias acabaram encerrando suas atividades na década de 70, após uma delas se incendiar e as famílias abandonarem a região. A natureza agradece, pois é neste ambiente agradável e bem preservado que foi criado em junho de 2004, o Parque Nacional da Serra do Itajaí.


Com uma área de 57.374 hectares, o parque abrange além de Blumenau, os municípios de Ascurra, Apiúna, Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos, todos em Santa Catarina. Apesar de recente, a unidade já conta com uma estrutura para receber visitantes por ter incorporado em sua área, o antigo parque Municipal das Nascentes, que foi decisivo para essa conquista, pois a reserva municipal é tida como a pedra fundamental do parque atual.

O parque de Itajaí conta com um grande potencial turístico, caminhar pela Trilha do Sapo que leva ao topo do morro com o mesmo nome é imperdível, pois no mirante do topo é possível perceber por todos os lados a importância de preservar este bioma que resta muito pouco no Brasil. Outra trilha que faz parte do roteiro de quem quer visitar o parque é a subida ao Morro Spitzkopf (em alemão cabeça pontuda) que em dias claros tem-se uma vista estupenda de Blumenau e das cidades vizinhas envoltas pela mata. O morro tem 936 metros de altitude e o início do trecho pode ser feito com veículos 4x4, restando apenas o final da trilha para subir a pé. Para os mais preparados a trilha total de 6 quilômetros é um bom exercício em contato com a natureza.

No meio de uma vegetação densa, no coração da mata, formam-se ainda cachoeiras deslumbrantes que atrai um grande número de visitantes especialmente no verão, onde é possível se refrescar nas diferentes quedas. Os rios e saltos localizados ao lado da sede são os mais freqüentados, mas leve repelente, pois os borrachudos também adoram a região.
Uma das mais belas quedas do parque é a Cachoeira da Espingarda, apesar do nome, o local é de muita paz e tranqüilidade. Após caminhar por quase duas horas numa trilha úmida, cruzando por dentro do rio por mais de 10 vezes, se chega a uma seqüência de quedas que se desmancham nas rochas negras e seguem seu curso desenhando a paisagem.

SERRA DO ITAJAÍ

A consciência dos moradores da região é fácil percebida quando se aproxima da cidade de Blumenau. As enormes montanhas verdes circundam e protegem a bela cidade com forte influência alemã. Até o início do século XX, praticamente toda esta área era de matas primárias, ou seja, mata virgem sem nunca ter sofrido alteração. Nos relatos históricos consta que apenas em meados de 1896, surgiu ali uma Mina de Prata, mas que não durou muito. A partir daí algumas ações ameaçaram o futuro desta região, como a instalação de serrarias que exploraram a concentração de árvores centenárias daquela mata. Estas serrarias acabaram encerrando suas atividades na década de 70, após uma delas se incendiar e as famílias abandonarem a região. A natureza agradece, pois é neste ambiente agradável e bem preservado que foi criado em junho de 2004, o Parque Nacional da Serra do Itajaí.

SERRA DO ITAJAÍ

Com uma área de 57.374 hectares, o parque abrange além de Blunemau, os municípios de Ascurra, Apiúna, Botuverá, Visto de cima, as flores nas copas da mata parece um formoso bouquetGaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos, todos em Santa Catarina. Apesar de recente, a unidade já conta com uma estrutura para receber visitantes por ter incorporado em sua área, o antigo parque Municipal das Nascentes, que foi decisivo para essa conquista, pois a reserva municipal é tida como a pedra fundamental do parque atual.

O parque de Itajaí conta com um grande potencial turístico, caminhar pela Trilha do Sapo que leva ao topo do morro com o mesmo nome é imperdível, pois no mirante do topo é possível perceber por todos os lados a importância de preservar este bioma que resta muito pouco no Brasil. Outra trilha que faz parte do roteiro de quem quer visitar o parque é a subida ao Morro Spitzkopf (em alemão cabeça pontuda) que em dias claros tem-se uma vista estupenda de Blumenau e das cidades vizinhas envoltas pela mata. O morro tem 936 metros de altitude e o início do trecho pode ser feito com veículos tracionados, restando apenas o final da trilha para subir a pé. Para os mais preparados a trilha total de 6 quilômetros é um bom exercício em contato com a natureza.

No meio de uma vegetação densa, no coração da mata, formam-se ainda cachoeiras deslumbrantes que atrai um grande número de visitantes especialmente no verão, onde é possível se refrescar nas diferentes quedas. Os rios e saltos localizados ao lado da sede são os mais frequentados, mas leve repelente, pois os borrachudos também adoram a região. Uma das mais belas quedas do parque é a Cachoeira da Espingarda, apesar do nome, o local é de muita paz e tranquilidade. Após caminhar por quase duas horas numa trilha úmida, cruzando por dentro do rio por mais de 10 vezes, se chega a uma seqüência de quedas que se desmancham nas rochas negras e seguem seu curso desenhando a paisagem.

A Cachoeira da Espingarda, uma sequência de quedas se desmancham sobre as rochas negrasO trabalho sério e dedicado do chefe da unidade, aliados à competência dos funcionários mostra que uma boa gestão traz resultados. Para Fábio Faraco, atual chefe do parque, há muito que ser feito, desde indenizar os proprietários que possuem terra dentro do parque, implantar a nova sinalização, melhorar os acessos e muito mais. É muito bom encontrar pessoas dispostas a trabalhar, tendo em vista que em outras unidades do Brasil o ostracismo aliado a falta de recursos e equipamentos resultam em parques em total estado de abandono. Operações de fiscalização também vêm sendo executadas em Itajaí para coibir a ação de palmiteiros e de caçadores, problemas antigos e comuns em áreas de Mata Atlântica.

Parcerias com a ACAPRENA (Associação Catarinense de Preservação da Natureza) uma ONG fundada em 1973 em Blumenau, sendo a terceira mais antiga do país, tem gerado ótimos resultados. A instituição tem atuado em várias frentes de conservação da natureza, desde trabalhos pontuais, como palestras, e atualmente está diretamente ligada ao parque no desenvolvimento de ações relacionadas ao plano de manejo e na implantação de fato da unidade.

A cidade de Blumenau já chamava à atenção no passado para a sua exuberante mata e sua rica biodiversidade. A região já Entre as aves da Mata Atlântica, o Saíra de 7 cores é uma das mais belasfoi local de estudos e pesquisas do notável Fritz Müller, conhecido cientista e naturalista alemão, amigo próximo de Charles Darwin, que viveu e estudou a fauna e a flora da região. Fritz Müller era apaixonado pela natureza e sempre dedicado ao seu trabalho e suas convicções. Em cartas escritas aos irmãos, Müller dizia estar imensamente feliz pela opção que havera feito de vir morar no Brasil e poder levar uma vida simples como colono e roceiro em meio a mata. Ele gostava tanto da natureza que, às vezes, passava dias no meio do mato fazendo suas pesquisas. O reconhecimento ao morador ilustre veio através de um interessante museu criado em sua homenagem, na casa onde viveu seus últimos anos de vida.

Após uma trilha puxada, a recompensa é a vista geral do Mirante do SapoA ocupação de estrangeiros foi uma constante no sul do país. Foram alemães, austríacos, e italianos entre outros, que vieram da Europa tentar a sorte por aqui. Dentro do perímetro do parque, mais precisamente num local conhecido como Faxinal dos Bepe, uma família italiana vive a décadas mantendo as tradições e conversando entre si só no dialeto de Veneto. A família vive da agricultura e do gado, e a simpática Dona Fortunata, faz doces e geléias caseiras deliciosos e vende as guloseimas aos visitantes. Jadi, que já faz parte da terceira geração dos Bepe, apóia a criação do parque mas fala com emoção quando o assunto é deixar suas terras, que vem passando de geração em geração. Jadi espera que as indenizações saiam rápido para que ele, seus pais e outros familiares, alguns com mais de 70 anos de vida, possam comprar novas terras e recomeçar a vida em breve.

É nessa região dos Bepe onde ainda observamos faixas extensas de matas preservadas, no alto das montanhas árvores frondosas e quedas d’água ainda desconhecidas. Aos pouco a região vem sendo conhecida, e para os pesquisadores que já estudam a região a décadas, não cuidar do parque é um verdadeiro crime para a humanidade.

Por tudo isso, o Parque Nacional da Serra do Itajaí trouxe com a sua criação, uma nova contribuição para a preservação do que resta deste importante ambiente. Sorte dos pássaros, dos bichos e de todos os seres vivos que ainda sobrevivem neste bioma ameaçado e um dos mais ricos em biodiversidade do nosso planeta.

Fonte: Ibama
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