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PIAUÍ - GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO DO PIAUÍ

GEOGRAFIA – Área: 251.529,2 km². Relevo: terrenos baixos e arenosos no litoral, planaltos na maior parte e depressão a sudeste. Ponto mais elevado: serra Grande (865 m). Rios principais: Canindé, Gurguéia, Longá, Parnaíba, Piauí, Poti. Vegetação: mangue no litoral, mata de cocais a oeste e caatinga na maior parte. Clima: tropical e semi-árido no interior. Municípios mais populosos: Teresina (815.400), Parnaíba (160.190), Picos (78.700), Piripiri (67.600), Floriano (59.180), Barras (46.200), Campo Maior (45.900), União (44.600), Altos (40.080), Pedro II (39.100) (2012). Hora local: a mesma. Habitante: piauiense.

POPULAÇÃO – 3.158.200 (est. 2012).

CAPITAL – Teresina. Habitante: teresinense. População: 815.400 (est. 2012).

Dos estados do Nordeste, o Piauí (PI) é o de litoral menos extenso: apenas 66 quilômetros. Trata-se, entretanto, de um trecho privilegiado, pois na divisa com o Maranhão situa-se o delta do rio Parnaíba, único em mar aberto do continente americano. O ecossistema do lado piauiense é extremamente rico, semelhante ao da Amazônia, com grande número de ilhas, lagoas, igarapés e praias de areia fina, tomadas por dunas e coqueirais. De clima tropical no litoral e semi-árido no interior, o Piauí enfrenta longos períodos de seca, e grande parte de sua área é coberta pela vegetação da caatinga.

Índices sociais – Com uma renda per capita de 8.110 reais, que não chega a um terço da média nacional, o Piauí ocupa a terceira mais baixa colocação no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. O estado tem o segundo mais alto índice de analfabetismo do país, atrás apenas de Alagoas. Quase 35% dos domicílios de seus 221 municípios não possuem água encanada, 56% não dispõem de rede de esgoto e 47% não contam com coleta de lixo. Apenas 44% das casas estão ligadas à rede elétrica. Embora o Piauí apresente a menor taxa de mortalidade infantil do Nordeste, o índice de 22,1 mortes a cada mil nascidos vivos é considerado alto. A média nacional – também alta – é de 14,5 mortes por mil.

Economia – A economia do estado é dependente da agropecuária extensiva. Os principais rebanhos são de cabra e ovelha, que se adaptam bem ao clima semi-árido. O rebanho caprino do Piauí é o segundo do Nordeste, só perdendo para o da Bahia, e o ovino, o terceiro, atrás dos da Bahia e do Ceará.Os principais produtos agrícolas são a cana-de-açúcar, a mandioca, o milho e a soja. O estado está entre os maiores produtores e beneficiadores de castanha de caju do país. No extrativismo destacam-se a carnaúba, o babaçu, o buriti e o coco. Por não necessitar de muita água, a apicultura ganha força no estado, que já é o maior produtor de mel do país. As novas plantações no cerrado piauiense anunciam grande mudança no perfil agrícola do estado. Visto como uma das novas fronteiras para a soja brasileira, a região atrai produtores do Sul, e a produção do grão cresce rapidamente. A expansão das plantações de soja, no entanto, faz aumentar o desmatamento. Os pólos industriais situam-se em Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano. Incentivos do governo estadual atraem, a partir de 1996, diversas indústrias, sobretudo químicas, de transformação, têxteis e de extração vegetal. Apesar disso, a produção industrial ainda é pequena. Os principais produtos exportados são os manufaturados da agroindústria e do extrativismo. As importações são de máquinas, material elétrico e tecidos sintéticos. O setor de serviços e comércio responde por 66,5% da economia estadual.

Turismo – Além da riqueza ambiental e da exuberância da paisagem, que mistura rio, dunas e mar no delta do Parnaíba, o turismo piauiense se apóia em importantes sítios arqueológicos, entre os quais os parques nacionais da Serra da Capivara e das Sete Cidades. O primeiro, considerado desde 1991 patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), abriga mais de 400 sítios arqueológicos. No Parque Nacional das Sete Cidades, ao norte, encontram-se formações rochosas datadas de milhões de anos, além de pinturas rupestres.

Pendência histórica – Na divisa com o estado do Ceará existe um trecho de quase 3 mil quilômetros quadrados que não faz parte, oficialmente, de nenhum dos dois estados. Tecnicamente, é uma área de litígio, mas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não há disputa pela terra. Na área estão alguns dos piores solos da região.

Teresina
Capital – Em Teresina, a capital, vivem 810 mil dos 3,1 milhões de habitantes do estado. Localizada às margens do rio Parnaíba, na divisa com o Maranhão, a quase 350 quilômetros do litoral, a cidade é a única capital nordestina que não fica à beira-mar. O motivo é o processo de colonização do estado, que, ao contrário do restante da Região Nordeste, ocorreu do interior para o litoral.

História
As autoridades portuguesas enviam várias expedições colonizadoras à região do Piauí no decorrer do século XVII, mas a ocupação efetiva do território se dá a partir de 1661, quando lá se fixam as primeiras levas de colonos procedentes da Bahia e de São Paulo. Dessa época em diante, a região é rapidamente desbravada.

Ocupação do estado – Há pelo menos três grandes correntes de ocupação na fase de desbravamento do território. Uma sai do Maranhão, pelos vales dos rios Itapicuru e Poti; outra, do Ceará, pela serra do Ibiapaba; e a principal, da Bahia, pelo sertão do Cabrobó. São colonos baianos que assumem o controle inicial do Piauí, estabelecendo-se na região que corresponde ao sudeste do estado, pois penetram pelo rio São Francisco, ao receber da Coroa portuguesa generosas doações de terra. Bandeirantes paulistas e colonos combatem ou eliminam os grupos indígenas mais hostis – como os índios tremembés – e instalam os primeiros povoados na região. Ao longo dos rios Piauí, Canindé e Parnaíba, são construídos os primeiros currais de gado.Em 1811, o Piauí separa-se do Maranhão e se torna capitania. Para garantir sua autonomia, os piauienses aderem à causa da independência e enfrentam as forças portuguesas, ao lado de maranhenses e cearenses, até 1823. Entre 1838 e 1841, a província do Piauí é novamente agitada por uma insurreição de caráter social e popular irradiada do Maranhão, a Balaiada.

Limitação econômica – Na segunda metade do século XIX, com a capital provincial já instalada em Teresina, o Piauí atravessa longo período de relativa estabilidade política, mas também de baixo crescimento econômico. O predomínio das oligarquias agrárias é facilitado pelo isolamento do estado. A implantação de uma ferrovia e de uma companhia de navegação a vapor no rio Parnaíba não chega a alterar significativamente a situação geral da economia, limitada à agropecuária extensiva e pouco produtiva e a uma pequena indústria de transformação, como a da cera de carnaúba. Essas condições se mantêm no período republicano, e o Piauí permanece como um dos estados mais pobres do país.
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DAS CONFUSÕES


Localização
Coordenadas: 8º 26' 50" e 8º 54' 23" de latitude sul e 42º 19' 47" e 42º 45' 51" de longitude oeste.

Superfície
502.411 hectares.

Bioma
Caatinga

Esta unidade tem como objetivo resguardar uma amostra significativa do ecossistema de caatinga numa região ainda bastante preservada no estado do Piauí, de grande beleza cênica e alto valor histórico, cultural e científico.


Acesso
O acesso mais fácil à unidade é pela BR-343 até Floriano; pela PI-140 até São Raimundo Nonato e PI- 144 até Caracol, seguindo por estrada vicinal por mais 20 Km chega-se ao Parque. A unidade está cerca de 620 km de distância da capital.

  • A área desta unidade ainda encontra-se em estado primitivo de conservação.
  • Encontra-se inúmeros sítios arqueológicos em suas cavernas e grutas, inclusive apresentando litogravuras nos paredões rochosos de grande valor histórico, científico e cultural.
  • Ela é assim denominada por mudar de configuração de acordo com a iluminação do dia.

Clima
O clima da região é tropical Megatérmico e Semi-árido.

Relevo
Apresenta relevo bastante dissecado com formações rochosas peculiares, fazendo parte da zona Interfluvial entre as bacias hidrográficas dos Rios Parnaíba e São Francisco.

Fauna
Dentre as espécies registradas encontra-se: zabelê (Crypturellus noctivagus), jacutinga (Pipele jacutinga), veado- campeiro (Ozptocerus bezoarticus), tatu-canastra (Priodontes maximus), tamanduá-bandeira (Mymercophaga tridactila), tatu-bola (Tolypentes tricintinus), guariba-preto (Aloutta belzebul), sagu-da-serra (Callithrix flaviceps) onça parda (Felis concolor) e onça pintada (Panthera onca ); todas espécies ameaçadas de extinção.



PARQUE NACIONAL DA SERRA DAS CONFUSÕES - PI

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Resguardar uma amostra significativa do ecossistema de caatinga numa região ainda bastante preservada no estado do Piauí, de grande beleza cênica e alto valor histórico, cultural e científico.

ÁREA DA UNIDADE
526.106,00 (ha)

Aspectos Culturais e Históricos
A área desta unidade ainda encontra-se em estado primitivo de conservação. Encontra-se inúmeros sítios arqueológicos em suas cavernas e grutas, inclusive apresentando litogravuras nos paredões rochosos de grande valor histórico, científico e cultural. Ela é assim denominada por mudar de configuração de acordo com a iluminação do dia.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
O clima da região é tropical Megatérmico e Semi-árido.

Relevo
Apresenta relevo bastante dissecado com formações rochosas peculiares, fazendo parte da zona Interfluvial entre as bacias hidrográficas dos Rios Parnaíba e São Francisco.

Vegetação
Caatinga.

Fauna
Dentre as espécies registradas encontra-se: zabelê (Crypturellus noctivagus), jacutinga (Pipele jacutinga), veado-campeiro (Ozptocerus bezoarticus), tatu-canastra (Priodontes maximus), tamanduá-bandeira (Mymercophaga-tridactila), tatu-bola (Tolypentes tricintinus), guariba-preto (Aloutta belzebul), sagu-da-serra (Callithrix flaviceps) onça parda (Felis Concolor) e onça pintada (Panthera onça ); todas, espécies ameaçadas de extinção.

O Parque Nacional da Serra das Confusões é um parque nacional do Brasil criado a partir do decreto 98.346 de 02/10/1998, no intuito de resguardar uma amostra significativa do ecossistema de caatinga numa região ainda bastante preservada no estado do Piauí, de grande beleza cênica e alto valor histórico, cultural e científico.Com 526.106,00 (ha), o parque é um dos maiores do Piauí e da região nordeste. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Aspectos culturais e históricos
A área desta unidade ainda encontra-se em estado primitivo de conservação. Encontra-se inúmeros sítios arqueológicos em suas cavernas e grutas, inclusive apresentando litogravuras nos paredões rochosos de grande valor histórico, científico e cultural. Ela é assim denominada por mudar de configuração de acordo com a iluminação do dia.O Parque Nacional da Serra das Confusões tem varios tipos de vegetaçao, clima, e tudo mais. A serra que forma este parque e outros, como o da serra da capivara, em são raimundo nonato, tem uma visão cinematografica de um imenso vale que pode ser visto de pontos mais altos. Este vale era habitado por indios até a colonização portuguesa e desbravadores paulistas(bandeirantes). Estes desbravadores escravizaram, expulsaram os indios tupinambas desta região e formaram fazendas nestas terras. até meados de 1950 ainda existiam indios localizados em pequenas famílias, segundo o morador da cidade de caracól, sr. Antonio da Rocha Soares, que andava por estas terras quando jovem.
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