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ITAJUBÁ (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ITAJUBÁ


População 2013:  92.600
Área da unidade territorial (Km²): 294,835
Densidade demográfica (hab/Km²): 307,49
Gentílico: Itajubense

História
Anchieta Couto de Magalhães e Moreira Pinto explicam que o vocábulo "Itajubá, significa pedra amarela", isto é, ouro, ou então, "Itajubá" - madeira da localidade, de cor amarelo vivo; entretanto, tem­se como versão exata a dos historiadores Geraldino Campista e J. Armelim Bernardo Guimarães, que entendem que a palavra quer dizer: "cachoeira", "cascata", "rio das pedras".

Itajubá foi o terceiro topônimo dado à localidade. De início denominou-se Boa Vista e depois, com a construção do primeiro templo, chamou-se Capela Nova.

Em fins do século XVII o Padre João de Faria, seu cunhado Antônio Gonçalves Viana e outros bandeirantes, sob o comando de Borba Gato, encontraram ricas zonas de garimpagem na legendária Mantiqueira, na área em que mais tarde se constituiria o Itajubá Velho, ou seja, o atual Município de Delfim Moreira. Em 1740, novos descobridores foram atingindo a localidade aí erguendo suas casas e, em 1752, uma igreja, cuja construção foi requerida pelo Capitão Manuel Corrêa da Fonseca, natural de Portugal. Em torno da igreja formou-se o arraial ao qual se chamou "Descoberto", e que foi logo transformado em vila e denominado "Soledade de Itajubá".

Ao tempo em que era vigário colado o padre Lourenço da Costa Moreira, o povoado já não se apresentava aos olhos dos garimpeiros como zona rica. Abandonado pelos descobridores que desceram o Sapucaí e instalaram-se cinco léguas abaixo, passou a ser conhecido como Itajubá Velho.

Em 19 de março de 1819, ocorria a fundação de Itajubá, então chamada Boa Vista, quando o padre Lourenço da Costa Moreira - que também abandonara Itajubá Velho - celebrou a primeira missa, numa capela tosca, coberta de sapé. A nova povoação da Boa Vista prosperou rapidamente, sempre atraindo os habitantes da antiga localidade. Concluído o templo, entendeu o povo de buscar em Soledade de Itajubá a tradicional imagem de Nossa Senhora da Soledade. A procissão, que partiu de Boa Vista, foi recebida hostilmente em Itajubá Velho, ficando o lugar da refrega conhecido pelo nome de "Encontro". Os habitantes de Boa Vista de Itajubá obtiveram outra imagem de Nossa Senhora da Soledade e a entronizaram festivamente.

O Município tem seu nome ligado a alguns dos mais importantes fatos da nossa História, como a Inconfidência Mineira, a Guerra do Paraguai, a I e a II guerras mundiais e principalmente a Abolição, quando por um acordo entre si, os senhores do Município, antes da sanção do Decreto, concederam liberdade aos seus cativos, apoiando a ação dos que lutavam com essa finalidade. O acontecimento mereceu louvores nos meios abolicionistas e José do Patrocínio denominou Itajubá a "Cidade da Luz".

Formação Administrativa e Judiciária EM 18 de setembro de 1753, o arraial denominado Soledade de Itajubá foi elevado à categoria de curato. Esse curato passou a .ser conhecido como Itajubá Velho, em conseqüência do surgimento de um novo núcleo populacional, perto de Boa Vista, ao qual todos passaram a chamar de Itajubá.

Formação Administrativa
Em 14 de julho de 1832, Decreto imperial criou a freguesia de Boa Vista de Itajubá. Em virtude de sua franca prosperidade, seu território foi desmembrado do de Campanha, por força da Lei nº 355, de 27 de setembro de 1848, recebendo foros de vila e de cabeça do Município. A instalação ocorreu em 27 de junho de 1849.

Com o sancionamento da Lei provincial número 1.149, de 4 de outubro de 1862, a sede municipal foi elevada à categoria de cidade.

Refere-se à criação do distrito-sede a Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1892.

Na Divisão Administrativa de 1911 e nos quadros da apuração do Recenseamento Geral de 1920 o Município se denominava simplesmente Itajubá e se dividia em 3 distritos: Itajubá, Soledade de Itajubá e Piranguçu. Essa composição distrital se manteve até 1938, quando, por força do Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro, que fixou o quadro territorial do Estado para vigorar no qüinqüênio 1939-1943,

o Município de Itajubá perdeu o distrito de Delfim Moreira (ex-Soledade de Itajubá), incluído no Município de mesmo nome. Dessa forma Itajubá figurou apenas com o distrito-sede de Piranguçu.

De acordo com o quadro da divisão territorial judiciário-administrativa do Estado, fixado pelo Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, para vigorar no qüinqüênio 1944-1948, compunha-se de 3 distritos; Itajubá, Bicas do Meio c Piranguçu.

Constituído dos distritos de Itajubá, Bicas do Meio, Lourenço Velho e Piranguçu nos quadros fixados pelas leis números 336, de 27 de dezembro de 1948 e 1.039, de 12 de dezembro de 1953, para vigorar nos períodos do 1949-1953, 1954-1958, respectivamente, assim permaneceu na Divisão Territorial de 1960.

Por força da Lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, os distritos de Piranguçu e Bicas do Meio foram desmembrados para a constituição dos municípios de Piranguçu e Wenceslau Braz, respectivamente. Em conseqüência, Itajubá passou a figurar com dois distritos: o da Sede e o de Lourenço Velho, situação que ainda permanece.

Itajubá é sede de Comarca da 3.ª entrância. Sua jurisdição se estende aos municípios de Delfim Moreira, Marmelópolis, Piranguçu e Wenceslau Braz.

Fonte: IBGE
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ITABIRA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ITABIRA


População 2013: 112.700
Área da unidade territorial (Km²): 1.253,702
Densidade demográfica (hab/Km²): 87,57
Gentílico: Itabirano

"Em 1698, as Minas Gerais (sic) as do Ouro Preto, as do Morro, as do Ouro Branco, as de São Bartolomeu, Ribeirão do Carmo, Itacolomi, Itatiaia, Itabira...", escreve Rocha Pita, em sua História da América Portuguesa, citada por Francisco Inácio Ferreira, em seu Dicionário Geográfico das Minas do Brasil, edição de 1885.

Mas a tradição local indica o ano de 1720 como sendo o marco histórico de Itabira, com a chegada dos irmãos Faria de Albernaz (Francisco e Salvador). Os dois aventureiros, bandeirantes paulistas, mineravam em Itambé, quando avistaram um pico, ao longe, e seguindo em sua direção chegaram à serra a que chamaram Cauê (palavra dialetal africana que significa irmãos). Exploraram os córregos recolhendo ouro, sem que se saiba, contudo, por quanto tempo. Certo é, porém, que verificando a abundância do metal precioso, transferiram para o local seus escravos e colonos.

Dentro em pouco, a fama da abundância de ouro atraía outras famílias, acompanhadas de seus escravos, movidas pela ambição de enriquecer. Dedicados à mineração, no âmago de uma região de densas matas, viviam essas famílias isoladas, formando pequenos núcleos esparsos pelas margens dos córregos.

Nomes que a história guardou: João Pereira da Silva, ali chegado em 6 de junho de 1737, Antônio Pereira da Silva, em 20 de setembro de 1739, Antônio Lopes, Padre Manoel do Rosário e João Ferreira Ramos, em 27 de abril de 1764. Pouco tempo depois, acorriam Francisco da Costa Lage e Francisco de Paula Andrade. Antigo documento atribui à senhora Maria do Couto, a primazia do elemento feminino em penetrar na zona aurífera de Itabira do Mato Dentro.

Essas famílias assumiram a posição de orientadoras da população, agora unificada, mas ainda em sobressalto com a presença de índios e malfeitores que de tempos em tempos atacavam o povoado. Esta situação teve fim com a chegada de um destacamento policial, chefiado pelo Capitão Francisco Procópio de Alvarenga Monteiro, que implantou ordem e tranqüilidade.

A povoação cresceu tanto que em 1827 foi elevada à categoria de arraial, pertencente à Vila Nova da Rainha (Caeté).

A indústria do ouro foi escasseando, mas o povoado não decaiu, e eis que os moradores passaram a dedicar-se à fundição de ferro, metal muito mais abundante que o ouro. E as forjas se foram erguendo em vários pontos, dando novo aspecto ao arraial.

No início do século XIX, Itabira já se tornara conhecida pela cultura e bom gosto de seus filhos, por seus majestosos solares, riqueza e prosperidade.

Curiosidade Histórica
Comprovando a existência de índios na região, no Município de Itabira foram encontrados restos de seus utensílios, armas e objetos de cerâmica, machados de pedra, clavas etc. Entre os exemplares de cerâmica, no distrito de Ipoema descobriram-se as conhecidas e originais "panelas de bugre". No distrito de Senhora do Carmo, no local denominado Conquista, existe uma pedra, conhecida pela designação de Lapa, em que se vêem desenhos indígenas.

Formação Administrativa
O Distrito foi criado por Alvará de 25 de janeiro de 1827. O Município de Itabira do Mato Dentro com território desmembrado do de Caeté e sede no povoado de igual nome, criou-o a Resolução de 30 de junho de 1833. A instalação verificou-se a 7 de outubro do mesmo ano. Lei provincial nº 374, de 9 de outubro de 1848, concedeu foros de cidade à sede municipal.

A Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, manteve o distrito-sede do Município. Na Divisão Administrativa de 1911, figurava o Município sob a designação de Itabira, apenas, formado pelos 5 distritos: Itabira, São José da Lagoa, Santa Maria, Carmo de Itabira e Aliança.

Segundo Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923 o Município permanecia com 5 distritos de Itabira, Aliança, Nossa Senhora do Carmo (ex-Carmo de Itabira), Santa Maria e São José da Lagoa.

Em cumprimento do Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o Município perdeu para o de Presidente Vargas, recém-criado, o distrito do mesmo nome (ex-São José da Lagoa), conservando os 4 distritos de Itabira, Aliança, Santa Maria de Itabira (ex-Santa Maria) e Senhora do Carmo (ex-Nossa Senhora do Carmo).

A 13 de junho de 1942, sem a então necessária autorização prévia do Governo Federal, ato do Governo do Estado mudava a denominação do Município de Itabira para a de Presidente Vargas, passando o município desse nome a chamar-se Nova Era. Tais alterações só se concretizaram através do Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, aparecendo o Município com 3 distritos: Presidente Vargas (ex-Itabira), Ipoema (ex-Aliança) e Senhora do Carmo (ex-Nossa Senhora do Carmo). Pelo mesmo Decreto, era emancipado o Distrito de Santa Maria de Itabira.

Em virtude do Decreto nº 2.430, de 5 de março de 1947, o Município retomou a antiga denominação de Itabira. Constituído dos distritos de Itabira, Ipoema e Senhora do Carmo, assim permanece até a presente data.

A Comarca de Rio Piracicaba foi instituída pela Lei provincial nº 171, de 23 de março de 1840, e recebeu a designação de Itabira, por força da Lei estadual nº 11, de 13 de novembro de 1891. É atualmente de 3ª entrância e abrange os municípios de Santa Maria de Itabira, Passabém e Itambé do Mato Dentro.

Fonte: IBGE

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INHAPIM (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE INHAPIM


População 2012: 24.790
Área da unidade territorial (Km²):  858,023
Densidade demográfica (hab/Km²): 28,31
Gentílico: Inhapinhense

História
O nome do município se deve um abundante pássaro que viveu naquelas redondezas, nos dias de hoje é raro sua existência, mais com algum esforço ainda é encontrado e cujo nome rendeu à cidade sua denominação.

A história de Inhapim tem início em 1811, com a passagem de tropas de transporte de cargas, pois o local era caminho para Degredo de Cuieté. João Caetano, fundador de Caratinga, registra que ?descendo o Rio Caratinga, encontrei a desembocadura de um córrego, que batizei de São Silvestre, por ser dia 31 de dezembro?. A confluência dos dois rios se dá exatamente no centro da cidade.

A fundação de Inhapim se deu em 1865, quando, no decorrer da Guerra do Paraguay, chegou à barra do ribeirão Santo Antônio, Joaquim José Ribeiro que, ao perceber a fertilidade da terra considerou-a propícia para o plantio de café. Com isso deu início às primeiras plantações de café na região, sendo auxiliado nesse mister por familiares e amigos que com ele se estabeleceram. As primeiras safras foram compensadoras e o patriarca, assim como seu amigo José Ribeiro Veloso, decidiu fixar-se no local em definitivo.

Em 1880 Inhapim era um núcleo com população crescente. Destacam-se entre os primeiros moradores Francisco Silva, José Joaquim da Silva Pereira, José Francisco Furtado Torres e Teobaldo José Melo.

O povoado propriamente dito surgiu em 1882, quando os moradores se reuniram e fundaram uma caixa comum, arrecadando duzentos e cinqüenta mil réis em dinheiro, quantia com a qual a adquiriram uma pequena gleba de terra que, acrescida pela doação de 2 ha, feita por Francisco da Silva e Teobaldo José de Melo constituiu o Patrimônio de São Sebastião de Inhapim.

Em 1885 o patrimônio contava com 14 casas, das quais 3 de comércio, 1 farmácia, 1 oficina de funileiro e 1 capela.

A origem do nome da cidade vem do pássaro inhapim (Icterus cayanenis) nativo da região. Inhapim é uma palavra do tupi-guarani que significa ?amanhece? ou ?amanhecer?. A ave pertence à família icteridæ e possui como características mais marcantes a plumagem negra com uma destacada faixa amarela na asa direita. O ornitólogo e pesquisador Ronald Rocha afirma que o pássaro foi assim denominado pelos indígenas da região pela sua marca registrada, de cantar em bandos ao nascer do dia.

Inhapim foi elevado a Distrito de Paz pelo Decreto de 21 de dezembro de 1890:

?com as antigas divisas do distrito policial que hoje são parte desmembrada da freguesia de Entre Folhas e parte da freguesia da Vila do Caratinga, como consta do ato do Presidente da Província, em 1878; e são: as vertentes do São Silvestre, as do Alegre, as de Santo Estevão, passando pela fazenda do Feijoal inclusive, até o Rio Preto e, por este abaixo, até o Bananal, inclusive.

Em 1938, Inhapim deixa de ser distrito de Caratinga e se emancipa. O primeiro prefeito foi Guilhermino de Oliveira.

Ainda em 1938, foi instalado o Cartório de Paz de Inhapim, sendo seu primeiro escrivão Aquiles de Sá Quintela.

O desenvolvimento da cidade se efetivou em etapas bem definidas, com a instalação de agências bancárias que fortaleceram o movimento financeiro, fortalecendo o comércio e gerando o crescimento da população residente.

Sua posição geográfica foi fator determinante para o crescimento registrado a partir das décadas de 40 / 50, e principalmente após a construção da BR116, Rodovia Rio Bahia.

Fonte: Prefeitura Municipal de Inhapim, IBGE.

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IPATINGA - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE IPATINGA (MG)

População 2012: 250.400
Área da unidade territorial (Km²): 164,884
Densidade demográfica (hab/Km²): 1.452,34
Gentílico: Ipatinguense

Histórico
Por volta de 1930, a Estação Ferroviária "Pedra Mole" foi transferida, após sucessivas tentativas de transposição da foz do Ribeirão Ipanema. O trajeto da Ferrovia Vitória-Minas, que margeava o Rio Piracicaba desde 1922, foi, então, alterado para a atual rua Belo Horizonte no Centro da atual cidade.

A exploração do carvão, transportado pela ferrovia para a Belgo-Mineira em Monlevade e Sabará, era a atividade econômica predominante. As ruínas da Estação "Pedra Mole" restam ainda ao pé do bairro Castelo.

A nova estação deu origem a um pequeno povoado, hoje o centro tradicional de Ipatinga que, juntamente com Barra Alegre, foram os primeiros da região.

A antiga denominação de Barra Alegre (Água Limpa), foi repetida na formação da palavra i+pa+tinga que, na lingua tupi, significa "pouso de água limpa".

Formação Administrativa
Povoado elevado à categoria de distrito com a denominação de Ipatinga, pela Lei nº 1039, de 12-12-1953, subordinado ao município de Coronel Fabriciano.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Ipatinga, figura no município de Coronel Fabriciano.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Elevado à categoria de município com a denominação de Ipatinga, pela Lei Estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Coronel Fabriciano.

Sede no antigo distrito de Ipatinga, ex-povoado.

Constituído de 2 distritos: Ipatinga e Barra Alegre, ambos desmembrados de Coronel Fabriciano. Instalado em 01-03-1963.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Ipatinga e Barra Alegre.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: www.citybrazil.com.br
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IGARAPÉ (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE IGARAPÉ


População 2012: 35.050
Área da unidade territorial (Km²): 110,262
Densidade demográfica (hab/Km²): 316,07
Gentílico: Igarapeense

Histórico
O município de Igarapé localiza-se na região sudeste da Zona Metalúrgica e Campos das Vertentes de Minas Gerais e fica a 35 km da capital (Belo Horizonte). Com área total de 110 km², o município conta, atualmente, com população de mais de 31 mil habitantes.

A história do município de Igarapé está intimamente ligada à história de Minas Gerais. Emancipou-se de Mateus Leme e tornou-se município somente em 1962, sendo a emancipação oficializada no dia primeiro de março de 1963. Seus primórdios remontam ao século XVII, com as entradas e as bandeiras.

No final do século XVII, os bandeirantes paulistas iniciaram o desbravamento do interior do país, descobrindo as primeiras jazidas de ouro, em Minas Gerais. Nesta época, um grande número de pessoas migrou para a nova capitania, com o intuito de enriquecer facilmente através da exploração do ouro, formando os primeiros povoados e vilas.

No entanto, logo que as primeiras minas começaram a funcionar, a população passou por grandes crises de fome, pois suas atividades voltavam-se apenas para a extração de metais e não para a produção de artigos de subsistência. A precariedade da produção de tais mercadorias na área mineradora provocou o crescimento da atividade dos tropeiros, que passaram a abastecer a região tanto com produtos de necessidade básica para a alimentação e para o trabalho, quanto com artigos de luxo procurados pelos novos ricos no auge do Ciclo do Ouro.

Gentílico: Igarapeense

Formação Administrativa
No ano de 1710, inicia-se a formação do povoado primitivo de Igarapé. Com o passar dos anos surge o nome de Pousada dos Tropeiros, pois era rota de passagem dos tropeiros que faziam o intercâmbio entre as áreas produtoras de artigos de subsistência e as zonas de mineração, como o próprio nome do povoado indicava. Há relatos da localidade ter se chamado Lagoa dos Pombos.

Com a decadência da atividade mineradora no final do século XVIII, Minas Gerais tornou-se um importante centro agropecuário do Brasil, superando as antigas áreas de mineração da Província. Nesta época, Igarapé se constituía como um pequeno povoado, conhecido como Barreiro, formado ao redor das fazendas Boa Vista, Duarte e Rego, reminiscências de alguma antiga sesmaria, e assim se manteve até o final do século XIX. Não havia, até então, uma preocuação governamental em habitar a área, uma vez que a atividade de hospedagem aos tropeiros havia se extinguido.

Em 1917, Alexandre Nunes torna-se legítimo dono das terras que ocupava na região, onde é hoje o centro de Igarapé. Ele erigiu, com recursos próprios, uma capela primitiva consagrada a Santo Antônio, o que provocou um aumento significativo de residências ao redor do templo. A proliferação de estabelecimentos comerciais seguiu à afirmação dos moradores no povoado, atendendo as necessidades básicas da região. O desenvolvimento do pequeno povoado proporcionou ao lugarejo uma considerável melhoria nas condições de vida dos habitantes. Em 1925, um novo templo foi edificado substituindo a capela improvisada de Alexandre Nunes, através da iniciativa de Antônio Alves Rodrigues e da contribuição de toda a sociedade com donativos e serviços. A igreja que hoje avistamos, foi feita em volta da anterior, teve sua construção iniciada em 1941 e foi inaugurada no início de 1947. A obra foi chefiada pelo senhor Miguel Henriques da Silva e contou com a colaboração dos fiéis.

No início da década de 1930, Barreiro contava com um número considerável de habitantes, mas não o suficiente para a elevação do povoado a distrito. A infraestrutura local também não se apresentava autosuficiente, sendo complementada por variados serviços de São Joaquim de Bicas. Nesta época, devido a disputas políticas entre o Padre Jacinto Pereira e a família Benjamim, em São Joaquim de Bicas, o Cartório de Paz foi transferido para o povoado do Barreiro. Aproveitando a oportunidade, Ulisses Ferreira Palhares, morador do Barreiro, recorreu ao Dr. Benedito Valadares, então prefeito de Pará de Minas, para interceder junto ao governador do Estado de Minas, para elevar o povoado a distrito.

Em 1931 foi criado o distrito de Igarapé pela Lei Nº. 50, subordinado a Pará de Minas. O nome Igarapé foi sugestão da esposa do governador do Estado, D. Odete Valadares, devido à existência de vários córregos na região que se assemelhavam aos igarapés no Amazonas. Em 1938, com a emancipação de Mateus Leme, o distrito de Igarapé passou a ser subordinado ao novo município, até sua própria elevação em 1962.

Em 1933 Benedito Valadares é nomeado interventor federal em Minas Gerais por Getúlio Vargas. Nessa mesma ocasião Benedito, então atendendo ao pedido de amigos de Igarapé, manda edificar um prédio para abrigar o ensino escolar. Inaugurado em 1936, o prédio, com inspiração neoclássica, se destacou na pacata vila. Hoje a atual Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto é grande referência cultural da cidade.

Até o ano de 1948, o transporte de Igarapé a outros municípios era realizado através de animais ou mesmo a pé, pois não havia estradas próprias para o tráfego de veículos motorizados. Com o desenvolvimento do povoado após sua elevação a distrito, estradas de rodagem foram construídas, permitindo o acesso de veículos motorizados. Mais tarde, com a construção às margens do distrito da BR-381, que faz a ligação entre o Nordeste e o Sudeste do país, a economia de Igarapé se dinamizou ainda mais, devido à importância estratégica da rodovia para todo o país.

Em 1° de março de 1963 o município de Igarapé é oficialmente instalado. Durante toda a década de 60 houve um desenvolvimento grande, com a instalação de serviços odontológicos, médicos e telefônicos e a construção de ruas, avenidas e praças.

Em 1973, com a introdução da fábrica de veículos automotores da FIAT em Betim, região até então limítrofe de Igarapé, muitas famílias tiveram acesso a empregos e novas facilidades de aquisição de automóveis, o que facilitou sobremaneira a vida dos moradores do município. A nova empresa movimentou o mercado de trabalho dos igarapenses, oferecendo-lhes novas oportunidades de emprego.

Desde a década de 80 até os dias atuais, a cidade de Igarapé vem se desenvolvendo nos âmbitos político, econômico, social e cultural, com a instalação de novas empresas e estabelecimentos de comércio, além de escolas, postos de saúde e de policiamento.

A economia de Igarapé baseia-se, atualmente, na produção de hortifrutigranjeiros, no comércio e transportes. A exploração dos recursos hídricos pela empresa Águas Mineiras Igarapé Ltda, também se apresenta como uma importante esfera econômica do município, tornando-se mundialmente conhecida. Além disso, Igarapé encontra-se em processo de industrialização, somando um considerável número de empresas instaladas. A mineração é outra atividade que se destaca.

O potencial turístico da região também se destaca como um setor sócio-econômico-cultural de grande potencial para o futuro do município. As belezas naturais do município são pontos de referência na região central de Minas, com inúmeras fontes d'água e trilhas ecológicas, que se manifestam como expressões do eco turismo.

Igarapé possui como bens materiais protegidos pelo patrimônio municipal o Conjunto Paisagístico Pedra Grande, a Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto e a Imagem de Nossa Senhora Mãe de Misericórdia. Ainda se destaca em seu patrimônio cultural o saber e o fazer dos mestres que perpetuam passando de geração a geração expressão a da rica e saborosa culinária local, hoje objeto de festival anual.

Fonte: IBGE.
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GUANHÃES (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GUANHÃES


População 2012: 31.800
Área da unidade territorial (Km²): 1.075,122
Densidade demográfica (hab/Km²): 29,08
Gentílico: Guanhanense

Histórico
Os primitivos habitantes da região onde hoje se acha localizado o Município de Guanhães, foram os índios guanahães, de origem tapuia e do grupo selvagem dos caingangue de Minas Gerais.

Sendo a região habitada pelos índios guanahães, principalmente às margens do rio de igual nome, passou então a chamar-se Guanhães.

No século XVII, vários conquistadores à procura de ouro e pedras preciosas, atingiram o Rio das Velhas, onde se estabeleceram com fazendas de gado e culturas em geral. Nenhum obstáculo os deteve. Em meados de 1714 foi criada a Comarca de Vila do Príncipe.

O tempo foi passando, e as jazidas se esgotando e os mineradores se dispersaram para outras regiões. Do Serro, descendo os Rios Guanhães e Santo Antônio, outros bandeirantes localizaram veios em Conceição e no Córrego das Almas, formando novos núcleos de povoação. Foi o serrano João Azevedo Leme que encontrou ouro nos "Descobertos auríferos do Graypu". A notícia despertou interesse e foi assim que ele fundou, nas imediações do local onde encontrara ouro, o Povoado de São Miguel e Almas.

O Rio Guanhães, o maior caudal que passava nas vizinhanças do novo arraial, lhe deu o nome: São Miguel de Guanhães. O povoado virou distrito, vila e cidade, a qual foi progredindo lentamente com a riqueza aurífera da terra.

Em 1824, o fazendeiro Capitão Venâncio Gomes Chaves e outros, formaram a empresa para a exploração das lavras do Condonga, auxiliados nos trabalhos de mineração por Francisco José de Queiroz, até que em 1837, o povoado teve grande desenvolvimento com a exploração das lavras pela Companhia Inglesa "The Candonga Gold Co. Limited". Depois do Condonga, a mais importante mineração do município foi a da Fazenda das Almas, na propriedade do Capitão Francisco Nunes Coelho.

Mais tarde outra lavra foi descoberta em São Miguel e Almas, à qual deram o nome de "Mexirico", devidos às intrigas entre seus exploradores.

Para José Coelho da Rocha, o primeiro habitante de São Miguel e Almas, assim como para outros moradores, coube a glória da constituição do primitivo núcleo e de seu patrimônio, com a doação de terrenos. Sob a invocação de São Miguel, surgiu a primeira capela, a de São Miguel e Almas, erigida pelo Alvará Régio do Príncipe D. João VI, de 26 de janeiro de 1811, sendo, porém, instituída canonicamente pela provisão de 17 de junho de 1828. A Paróquia foi criada no dia 14 de julho de 1832. O aniversário de Guanhães é comemorado a 25 de outubro, data em que foi elevado à categoria de município.

Formação Administrativa
Guanhães foi elevado à categoria de distrito em 1828, e à freguesia pela Resolução de 14 de julho de 1832, com a denominação de São Miguel e Almas.

A 23 de março de 1840, a Freguesia de São Migul e Almas, através da Lei Provincial nº 171, incorporou-se ao município de Conceição do Mato Dentro (ex-Conceição do Serro), face ao disposto na Lei nº 1301.

Desmembrado do município de Conceição do Serro, alcançou à categoria de Vila, sede do novo município de São Miguel de Guanhães, pela Lei nº 21.132, de 25 de outubro de 1875 e, em 1879 emancipou-se do Serro.

Segundo documentos no arquivo do Cartório do 2º Ofício de Guanhães, consta o dia 09 de dezembro de 1879 como sendo o da instalação da Vila do Município de São Miguel de Guanhães, o qual passou a denominar-se Guanhães em 13 de setembro de 1881, através da Lei Provincial nº 2.766. Pelo parágrafo único da mesma Lei, Guanhães ficou constituído das paróquias de São Miguel e Almas, Nossa Senhora do Patrocínio e Capelinha de Nossa Senhora das Dores de Guanhães, as duas primeiras desmembradas do município de Serro, e a última do de Conceição.

Em sua primeira organização, Guanhães contava com os distritos de Divino, Gonzaga, Nossa Senhora do Patrocínio, Braúnas, Travessão, Jequitibá, Sapucais, Farias e Correntinho(antigo Santo Antônio).

Pela Lei Estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, foi incorporado ao município de Guanhães, o distrito de Porto de Guanhães, oriundo do de Conceição, e pela mesma Lei, foram desmembrados os distritos de Nossa Senmhora do Patrocínio(atual Virginópolis), Divino(atual Divinolândia de Minas), Gonzaga, que passaram para o Município de Virginópolis.

Através do Decreto-Lei 1058, de 31 de dezembro de 1943, que criou o distrito de Açucena, perdeu Guanhães os distritos de Travessão (hoje Açucena) e Jequitibá; pela Lei Estadual nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, Guanhães perdeu o distrito de Braúnas que foi elevado à categoria de município e, finalmente, a Lei Estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, foi desmembrado o distrito de Dores de Guanhães, que passou a município.

Atualmente o município é composto dos distritos da sede, Correntinho, Farias, Sapucaia de Guanhães e Taquaral de Guanhães.

Fonte: IBGE
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GUAXUPÉ (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GUAXUPÉ


População 2012: 49.430
Área da unidade territorial (Km²): 286,398
Densidade demográfica (hab/Km²): 172,59
Gentílico: Guaxupeano

Histórico
Até o começo do século passado, o território em que se situa Guaxupé era mata virgem. As mais antigas referências dão conta de que somente em 1813 pés de homens civilizados pisaram a região que era habitada pelos primitivos

"Caminho das Abelhas", significado indígena da palavra Guaxupé, é a versão mais aceita para a denominação que ficou até hoje. Tomou esse nome, por volta de 1814, o ribeirão e mais tarde o arraial , denominado Dores de Guaxupé.

O documento mais antigo sobre posse de terras até agora conhecido tem a data de 28 de outubro de 1818: É uma escritura passada em Jacuí e pela qual João Martins Pereira e sua mulher Maria de Jesus do Nascimento vendiam a Antônio Gomes da Silva "terras de cultura de matos virgens e serrados"na paragem do Ribeirão do Peixe vertente para o Rio Pardo, junto a terras do próprio Gomes da Silva , que foi então ao que tudo indica, o segundo proprietário das terras em que depois surgiu a cidade .

Mais tarde, as terras foram transferidas a Paulo Carneiro Bastos , que doou 24 alqueires para a fundação da Capela de Nossa Senhora das Dores. Essa área era parte da Fazenda Nova Floresta , e nela em 1837, celebrou-se a primeira missa, num ato que pôde corresponder ao ato de fundação de Guaxupé. Paulo Carneiro Bastos, Francisco Ribeiro do Valle, o licenciado José Joaquim da Silva e o tenente Antônio Querubim de Rezende, são os nomes que os anais registram como fundadores de Guaxupé.

A capela foi construída em 1839 e ao redor dela construíram-se as primeiras casas, exatamente no local onde está hoje a Avenida Conde Ribeiro do Valle , de onde derivava o "caminho de Santa Barbara das Canoas", atual rua Barão. Por volta de 1850, o Arraial de Nossa Senhora das Dores de Guaxupé já contava com 180 casas, 07 ruas e engenhos.

Em 1853 a povoação foi elevada a Distrito de Paz, na jurisdição de Jacuí e em 1856 criava-se a Paróquia de Nossa Senhora das Dores de Guaxupé, pertencente à Câmara Eclesiástica de Caconde, no bispado de São Paulo.

Iniciou-se então a construção da nova igreja na atual praça Américo Costa. Francisco Ribeiro do Valle , ao falecer em 1860, 13 de abril, legou "quatrocentos mil réis" à Paróquia.

Em 23 de junho de 18 54, o povoado foi elevado a Freguesia, no termo de Jacuí e Município de São Sebastião do Paraiso.

O município de Guaxupé foi instigado pela lei 556, de 30 de agosto de 1911, com território desmembrado de Muzambinho, e instalado solenemente em 1º de junho de 1912 , data em que se comemora .

Era uma conseqüência da grande expansão econômica que tomara vulto desde 1904, quando chegaram os trilhos da Mogiana.

A Comarca foi criada em 1925, pela lei 879 de 25 de janeiro. Eis, pois, os traços essenciais da bela história de Guaxupé , a "Cidade das Abelhas ".

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Guaxupé, pela Lei Provincial nº 1189, de 23-07-1864, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado aos municípios de Jacuí e São Sebastião do Paraíso.

Pela Lei Provincial nº 2500, de 12-12-1878, o distrito de Guaxupé, foi transferido dos municípios de Jacuí e São Sebastião do Paraíso para o de Muzambinho.

Elevado á categoria de vila com a denominação de Guaxupé, pela Lei Estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembrado de Muzambinho. Sede na antiga vila de Guaxupé. Constituída do distrito sede. Instalada em 01-06-1912.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.

Elevado á condição de cidade com denominação de Guaxupé, pela Lei Estadual nº 663, de 18-09-1915.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo Decreto-Lei Estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Guaxupé perdeu parte do seu território para o novo município de São Pedro da União.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Transferência distrital
Pela Lei Provincial nº 2500, de 12-12-1878, o distrito de Guaxupé, foi transferido dos municípios de Jacuí e São Sebastião do Paraíso para o de Muzambinho.

Fonte: www.guaxupe.mg.gov.br, IBGE.
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GOVERNADOR VALADARES (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOVERNADOR VALADARES


População 2012: 266.600
Área da unidade territorial (Km²): 2.342,316
Densidade demográfica (hab/Km²): 112,58
Gentílico: Valadarense

Histórico

A primeira exploração do Vale do Rio Doce data de 1573, quando Sebastião Fernandes Tourinho, partindo do litoral, subiu o rio até alcançar a foz do rio Suaçuí Grande, com a finalidade de descobrir ouro e pedras preciosas.

Posteriormente, Marcos de Azeredo, seguindo o itinerário de Tourinho, transpôs o rio Doce e avançou uma extensão maior do que a alcançada pela primeira expedição, até atingir a barra do rio Suaçuí Pequeno.

Os desbravadores encontraram uma série de obstáculos, não só o rio com seus bancos de areia, dificultando a interiorização da bacia, como as impenetráveis florestas e , mais ainda, a ferocidade dos índios botocudos. Esses fatores impediram, por muito tempo, o estabelecimento de núcleos regulares de população. Com o intuito de conter os constantes ataques dos silvícolas, instalou-se no Vale, no local conhecido como Porto de Dom Manuel, uma das seis Divisões Militares do Rio Doce, criadas pela Carta Régia de 13 de maio de 1808. Surgiu então um povoado em torno do Quartel de Dom Manuel. A partir de 1809, há iniciativas visando à efetiva ocupação do rio Doce, culminando com o decreto de Outubro de 1832, que abria o rio à navegação, oferecendo ainda inúmeras concessões e privilégios à Companhia que se organizou com aquele objetivo. Apesar disso, somente em 1897 se iniciou a nevegação regular em pequeno trecho do rio.

Em 1882, o povoado do Porto de Dom Manuel passou a distrito de Paz com a denominação de Baguari, e em 1884, a Distrito do município de Peçanha, mudando seu topônimo para Santo Antônio de Figueira; em 1923, para Figueira e, em 1938, para Governador Valadares.

A geografia influenciou a opção por este local: a via fluvial, permitindo a atividade do porto entre Aimorés e Naque, além de ser o rio Doce ligação com o litoral do Espírito Santo. O Pico do Ibituruna, com 1.123 metros de altitude, era um marco referencial para os que penetravam na região.

Instalado o Distrito, foi grande o surto de progresso, especialmente quando da construção da Estrada de Ferro Diamantina, hoje Vitória-Minas. Esse empreendimento muito influiu na colonização do Vale e no rápido progresso de Governador Valadares. Em agosto de 1910, foi inaugurada a Estação Ferroviária, que deu características de entreposto comercial ao Distrito. Em 1928 foi construída a rodovia Figueira-Coroaci, o que permitiu o escoamento de produtos originários dos municípios vizinhos, e tambem a distribuição de produtos de outras regiões. Em 1937, a conexão Vitória-Minas com a Central do Brasil colocou a cidade em ligação com grandes centros consumidores, consolidando sua situção privilegiada na região. A atividade econômica de Figueira, baseada na exploração da mica, madeira, carvão vegetal e pedras preciosas promoveu o processo de urbanização do Distrito, resultando na fixação de contingentes humanos.

Paralelamente à intensificação das atividades econômicas e ao processo de urbanização, surgiu a necessidade de maior organização político-administrativa. As idéias de emancipação tomaram corpo em 1937. O Partido Emancipador de Figueira concretizou seus objetivos com a criação do Município, emancipando-se de Peçanha em 31 de dezembro de 1937. Em 30 de janeiro de 1938 aconteceu a instalação do Município e a posse do primeiro Prefeito. Em 17 de dezembro de 1938, o Município passou a denominar-se Governador Valadares.

Gentílico: Valadarense

Formação Administrativa
O Distrito foi criado em 6 de novembro de 1882, pela Lei nº 3.077

O Município de Figueira foi criado em 31 de dezembro de 1937, pelo Decreto-Lei Estadual nº 32

Em 17 de dezembro de 1938, teve seu topônimo mudado para Governador Valadares, através do Decreto-Lei Estadual nº 148. Na ocasião, ficou composto dos distritos de Governador Valadares/Sede (ex-Figueira); Brejaubinha; Xonim e Naque.

Atualmente, alem do distrito Sede, figura com os distritos: Alto de Santa Helena; Baguari; Brejaubinha; Derribadinha; Goiabal; Penha do Cassiano; Santo Antônio do Pontal; São José do Itapinoã; São Vítor; Vila de Nova Floresta; Xonim (ou Chonim); Xonim de Baixo (ou Chonim de Baixo).

O Termo foi criado em 30 de março de 1938 e a Comarca em 17 de dezembro de 1938, sendo de 3ª entrância.

Fonte: IBGE - Secretaria da Cultura - Confederação Nacional dos Municípios
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FRANCISCO SÁ (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE FRANCISCO SÁ


População 2012: 25.560
Área da unidade territorial (Km²): 2.747,283
Densidade demográfica (hab/Km²): 9,07
Gentílico: Francisco-saense

Histórico
Os primeiros habitantes foram índios de nação ignorada, provavelmente expulsos pelos bandeirantes paulistas, chefiados por Antônio Gonçalves Figueira, que se dirigia a local próximo à serra do Catuné ou Decamão, na cabeceira da Lagoa, a que chegaram em 1704. Acompanhado, mandou erigir um cruzeiro e lançar os fundamentos do futuro município. Em 1760, chegaram, ao já pequeno arraial, o major Antônio Gonçalves da Silva e sua mulher, trazendo carta de sesmaria dada pelo Conde da Bobadela.

Atraídos pelas riquezas naturais, posição geográfica e exuberância da flora, constituída de madeiras de lei, outras pessoas para lá se dirigiram, fazendo da agropecuária a base do desenvolvimento do núcleo.

O topônimo foi homenagem a Francisco Sá, ministro da Viação e Obras Públicas, nascido na Fazenda Santo André, em território pertencente ao Brejo das Almas, hoje município de Francisco Sá.

Gentílico: Francisco-saense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Gonçalo do Brejo das Almas, pela lei provincial nº 1398, de 27-11-1867, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Montes Claros.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito já denominado Brejo das Almas, figura no município de Montes Claros.

Elevado à categoria de município com a denominação de Brejo das Almas, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembrado de Montes Claros e Grão Mogol. Sede no antigo distrito de Brejo das Almas. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-09-1924.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, o município de Brejo das Almas passou a denominar-se Francisco Sá.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, é criado o distrito de Janaúba e anexado ao município de Francisco Sá.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Francisco Sá e Janaúba.

Pela lei municipal nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Canabrava e anexado ao município de Francisco Sá. Sob a mesma lei acima citado desmembra do município de Francisco de Sá o distrito de Janaúba. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos. Francisco Sá e Canabrava.

Pela resolução nº 04, de 25-02-1964, Francisco Sá adquiriu do município de Grão-Mogol o distrito de Catuni.

Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Francisco Sá, Canabrava e Catuni.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

São Gonçalo do Brejo das Almas para Francisco Sá alterado, pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938.

Fonte: IBGE
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EXTREMA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE EXTREMA

População 2012: 29.500
Área da unidade territorial (Km²): 244,575
Densidade demográfica (hab/Km²): 116,93
Gentílico: Extremense

 O núcleo inicial, segundo a tradição que congregou os primeiros moradores da vila de Extrema foi uma ermida, cuja construção data de época não determinada, mas sem dúvida, antes do ano de 1800. Ainda segundo a tradição, a essa ermida, consagrada à invocação de Santa Rita, foi uma doação de trinta alqueires de terreno, pelo fazendeiro José Alves, Vulgo Zeca Alves, proprietário de vastos latifúndios que abrangiam parte da serra do Lopo e dos locais denominados "Tenentes" e "Rodeio".

O topônimo explica-se pela própria localização geográfica do local, situado no extremo sul do estado de Minas Gerais. Anteriormente, o local chamou-se também, Registro eSanta Rita de Extrema. A primeira dessass denominações explica-se pela mudança do então Registro de Mandu (Pouso Alegre) para a margem do Rio Jaguari, mudança essa determinada pelo Governador General Luiz Diogo da Silva, dando-se a transferência pelo Assento de 29 de novembro de 1764. A segunda - Santa Rita da Extrema - , o foi em homenagem à padroeira do lugar , Santa Rita, e em função da situação geográfica, como ficou dito.

Os primeiros povoadores a se fixarem em torno da ermida eram portugueses que provinham de Camanducaia, de Bragança Paulista, de Atibaia e de São João do Curralinho (hoje,Joanópolis). A tradição guardou os nomes do Capitão José da Silva Miranda, Lourenço Dias Portela, João Tavares, Antonio Rodrigues Pimentel, Alexandre Faustino de Almeida, Francisco Leite da Silva, José Francisco da Silva, José Rodrigues de Almeida, Manoel Pereira Galvão e José Pereira da Cunha.

Formação Administrativa - A 12 de janeiro de 1839,sob a presidência do Primeiro juiz de Paz, Francisco da Silva Teles,sendo Preimeiro Escrivão de Paz José Manoel de Moura Leite, realizou-se a primeira audiência do Juiz de Paz. A 12 de outubro de 1871, pela Lei provincial número 1 858, foi criado o distrito, com a denominação de Santa Rita da Extrema, o sendo município, com a mesma denominação e território desmembrado do de Jaguari (mais tarde Camanducaia), pela Lei estadual n.º 319, de 16 de setembro de 1901. A instalação deu-se a 1º de janeiro de 1902. Em 1911, a Divisão Administrativa do Brasil apresenta o município de Santa Rita da Extrema composto por um só distrito, o de sua sede. Pela Lei estadual n.º 663, de l8 de setembro de 1915, tanto o município como seu distrito único tiveram sua denominação simplificada para "Extrema". No entanto, no Recenseamento Geral de 1950, ainda aparece o antigo nome. A Lei estadual nº 893, de 10 de setembro de 1925, elevou à categoria de cidade a sede do município de Extrema, que, na Divisão Administrativa Brasileira de 1933, continua figurando com um só distrito, o da sede. Já nas divisões de 1937 e 1938, o município aparece com dois distritos: o de Extrema, a sede, e o de São José de Toledo.

Com essa constituição - dois distritos - o município permaneceu através das divisões e quadros territoriais fixados pelo Decreto-lei estadual n.º 148, de 17 de dezembro de 1938 (vigência no quinquênio 1939-1943) e no quadro pré-fixado para o quinquênio 1944-1948, pelo Decreto-lei estadual de n.º1 058, de 31 de dezembro de 1953, a essa altura, com a simplificação dom topônimo São José de Toledo para "Toledo". Pelo Decreto-lei estadual n.º 1 039,

de 12 de dezembro de 1953, o município voltou a constar de um só distrito, o da sede,visto o desmembramento do distrito de Toledo.

Formação Judiciária - As divisões territoriais de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937 como também o quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.º 88, de 30 de março de 1938 dão o município de Extrema subordinado ao têrmo e à comarca de Camanducaia. Pelo disposto no Decreto-lei estadual n.º 148, de 17 de dezembro de 1938, que fixou o quadro territorial para o quinquênio 1939-1943, o município de Extrema passou a constituir o novo Têrmo dessa designação, jurisdicionado à Comarca de Camanducaia. Tal situação figura no mencionado quadro territorial e também no vigente em 1944-1948, estabelecido pelo Decreto-lei estadual n.º1 058, de 31 de dezembro de 1943. Pelo Decreto-lei estadual n.º 2 094, expedido em 8 de outubro de 1948, foi criada a comarca de Extrema, instalada em l5 de novembro de 1949.

Fonte: IBGE
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FORMIGA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE FORMIGA


População 2012: 66.300
Área da unidade territorial (Km²): 1.501,915
Densidade demográfica (hab/Km²): 43,36
Gentílico: Formiguense

Histórico
A denominação de Formiga esteve ligada ao Município através de toda a sua história: primeiramente, foi Rancho ou sítio da Formiga'', depois Arraial de São Vicente Ferrer da Formiga', "Vila Nova da Formiga" e, quando da elevação da sede municipal à categoria de cidade, simplesmente "Formiga". A origem do topônimo é explicada pelo Sr. Nélson C. de Sena, no Anuário 1969 (ou Anuário III), com base em tradição popular, segundo a qual alguns tropeiros que transportavam açúcar tiveram a carga atacada por formigas ao acamparam próximo a um ribeirão, logo batizado como "Ribeirão da Formiga", nome que, se estendeu ao rancho que ali se formou.

Leopoldo Correia, entretanto, em seu livro "Achegas à História do Oeste de Minas", enumerou uma série de argumentos que o levaram a concluir pela origem indígena do nome. Segundo aquele autor, em certa época foi observada na região a presença de Tapuias, e os aldeamentos de índios, em determinadas circunstâncias, denominavam-se formigas.

A história de Formiga remonta à segunda metade do século XVIII. Saint Hilaire, porém ("Voyage dans les provinces de Rio de Janeiro et Minas Gerais") registra o trânsito por aquelas paragens, entre os anos de 1647 e 1689, de muitos bandeirantes: Manuel Correia, Fernão Dias Paes Leme, Felix Jacques, Lourenço Castanho Taques e Matias Cardoso, além de outros.

O isolamento em que viviam, no início do século XVIII, as localidades de Tamanduá (atual Itapecerica) e Piuí - onde se agrupavam mineradores, na maioria oriundos de São Paulo -foi a causa indireta do aparecimento do povoado. O desejo de ligar os dois núcleos fêz que os habitantes abrissem, através da região inculta que os separava, uma picada que facilitasse também a exploração da área adjacente. Nessa área surgiria o atual Município.

A iniciativa do empreendimento coube ao capitão Estanislau de Toledo Pisa, foragido da corte por questões de dívidas, e a seu primo, o guarda-mor Feliciano Cardoso de Camargos, que habitavam, ambos, o local "Casa da Casca". Aberta a picada, outros sertanistas requereram sesmarias "da margem de cá do São Francisco", alguns deles permanecendo às margens do Ribeirão da Formiga.

Luís Diogo Lôbo da Silva, quando governador da Província, no intuito de desenvolver os povoados do vasto sertão do oeste, atribuiu a Inácio Correia Pamplona a incumbência de formar e administrar uma "companhia de pessoas idôneas, gente de valor, a fim de penetrarem com ânimo de estabelecer na zona do Campo Grande e além da Serra de Marcela, obrigando-se o govêrno a Ihes conceder por sesmaria as terras que escolheram". Do grupo de pessoas que se associaram a Pamplona nessa empresa, Domingos Antônio da Silveira fixou-se em Formiga, onde fundou a fazenda do Córrego Fundo, que obteve em sesmaria no ano de 1777. Também o padre Inácio e Bernardino Correia Pamplona, parantes do mestre-de-campo, estabeleceram-se na região, tendo o último deixado numerosa descendência.

O naturalista Saint Hilaire menciona o padre Arantes como um dos que primeiro habitaram o lugar. Ainda hoje se pode ver, em local próximo à cidade, vestígios do cemitério do "Padre Doutor", como era apelidado aquele religioso. O cônego Raimundo Trindade assevera, porém, que João Gonçalves Chaves foi quem primeiro ali .se estabeleceu, requerendo provisão de Capela em 1765 ("Instituições das Igrejas do Bispado de Mariana").

Em 1832 foi criada a paróquia de São Vicente Ferrer de Formiga, sendo nomeado primeiro vigário o padre André Martins Ferreira

O povoado progrediu rapidamente Foi criado o distrito de Formiga, por efeito do Decreto de 14 de julho de 1832, e, depois, o Município, com a denominação de Vila Nova da Formiga, pela Lei provincial nº 134, de 16 de março de 1839, com território desmembrado de Itapecerica. Verificou-se a instalação a 29 de setembro do mesmo ano.

Formação Administrativa
A Lei estadual nº 880, de 6 de junho de 1858, concedeu à sede municipal foros de cidade.

O distrito-sede teve sua criação confirmada pela Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891.

A composição administrativa do Município passou por várias alterações. Na divisão fixada pela Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, figurava com 4 distritos: o da sede e os de Arcos, Pains e Pôrto Real de São Francisco. Essa situação somente foi modificada em 1938 quando. em virtude do Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro, foram desmembrados os distritos de Arcos e Pôrto Real (ex-Pôrto Real do São Francisco), que passaram a integrar o novo Município de Arcos. Restaram o distrito-sede e Pains, constituição mantida durante o qüinqüênio 1939/1943.

Por fôrça do Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943. Formiga perdeu o distrito de Pains, elevado à categoria de Município. Por outro lado, foram criados os novos distritos de Albertos, Baiões e Pontevila. Êstes e mais o distrito-sede compõem o Município atualmente, segundo a divisão administrativa vigente em 31-I-1958.

Formiga é sede de Comarca, que abrange ainda o têrmo de Pimenta.

Fonte: IBGE
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ESPINOSA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ESPINOSA

População 2012: 31.340
Área da unidade territorial (Km²): 1.868,965
Densidade demográfica (hab/Km²): 16,65
Gentílico: Espinosense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Lençóis ex-povoado, pela lei provincial nº 1905, de 19-07-1872 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Boa Vista do Tremendal.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Lençois, figura no município de Boa Vista do Tremendal.

Nos quadro do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o distrito de Lençóis aparece com a denominação de Lençóis do Rio Verde.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Espinosa, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembrado de Tremendal ex-Boa Vista do Tremendal. Sede na povoação de São Sebastião dos Lençóis. Constituído de 3 distritos: Espinosa, São Sebastião dos Lençóis, Santo Antônio das Mamonas e Itamirim ex-Santa Rita. Desmembrado do município de Tremendal. Instalado em 09-03-1924.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Espinosa, pela lei estadual nº 885, de 27-01-1925.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Espinosa ex-São Sebastião dos Lençóis, Itamirim e Santo Antônio de Mamonas.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII­1937. Pelo decreto-lei estadual nº 448, de 17-12-1938, o distrito de Santo Antônio das Mamonas passou a denominar-se simplesmente Mamonas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3

distritos: Espinosa, Itamirim e Mamonas ex-Santo Antônio das Mamonas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963.

Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, é criado o distrito de Barrinha e anexado

ao município de Espinosa. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 4 distritos: Espinosa, Barrinha, Itamirim e Mamonas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991. Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município de Espinosa os distritos de Mamonas e Barrinho. Para formar o novo município de Mamonas. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Espinosa e Itamirim. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Alterações toponímicas municipais

Lençóis para Lençóis do Rio Verde em divisão administrativa de 1911.

Lençóis do Rio Verde para São Sebastião de Lençóis alterado, pela lei estadual nº 843, de

07-09-1923.

São Sebastião dos Lençóis para Espinosa pela lei estadual nº 885, de 27-01-1925.

Fonte: IBGE
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CURVELO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE CURVELO


População 2012: 75.715
Área da unidade territorial (Km²): 3.298,789
Densidade demográfica (hab/Km²): 22,50
Gentílico: Curvelano

Histórico
Início séc. XVIII - Curvelo foi fundada há mais de 250 anos pelo Padre Redentorista Ávila Corvelo. Povoamento da região, em torno da capela, por viajantes vindos do Rio ou de Piratininga com destino à Bahia.Formação de sítios de lavouras e criação de gado, nos limites do futuro Julgado do Papagaio,feita pelos primeiros habitantes, (Portugueses e Baianos).

Em 1714 o lugarejo fora denominado "Santo Antônio da Estrada", pelo Padre Antônio Corvelo de Ávila. Aos 16 de Março de 1720 criou-se o Distrito de Curvelo. Em 1749 morre o Padre Corvelo.

Em 1731 o Distrito de Santo Antonio do Curvelo possuía uma área de 19.510 Km, ou seja, quatorze vezes maior do que o antigo Estado da Guanabara; mais de três vezes o atual Distrito Federal. Maior do que três países da América Central; um da América do Sul; seis da Europa; três da Ásia; dois da África e dois da Oceania.

Aos 13 de Outubro de 1831 Curvelo é elevada a categoria de Vila.

Aos 30 Julho de 1832, em seção solene, instala-se a primeira Câmara de Vereadores.

A partir dos anos subsequentes deu-se inicio a fase da cultura algodoeira e o inicio da industrialização do lugarejo.

Em 1865 instalou-se a primeira fábrica de tecidos e primeira sociedade anônima do estado de Minas Gerais a Cedro & Cahoeira.

Em 1867 - Curvelo sofre a primeira mutilação em seu área, ao perder o território do Curato de Taboleiro Grande, anexado ao Município de Sete Lagoas

Em 1875 instalou-se a 2ª fábrica da Cedro & Cachoeira. Neste mesmo ano, Curvelo foi elevada à categoria de Cidade.

Aos 13 de Novembro de 1891, dar-se a denominação da Comarca de Curvelo.1911 - Curvelo sofre a sua segunda mutilação ao perder o território de Pirapora, elevado à categoria de cidade.

O Município ainda sofreu mais mutilações em seu território em 1923, 1938, 1948 e por último em 1962, quando perdeu os Distritos de Inimutaba, Morro da Garça e Presidente Juscelino.

Década 60 - profunda transformação nos processos e métodos aplicados na agropecuária local, propiciando uma utilização mais intensa do solo agrário.

Após 1960 - Curvelo tornou-se no tocante a superfície reflorestada, um dos principais municípios de MG, predominando o reflorestamento de eucalipto

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Curvelo, por Ordem Régia, de 16-03-1720, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Sabará.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Curvelo, pelo Decreto de 13-10-1831, desmembrado de Sabará. Sede na antiga vila de Curvelo. Instalado em 30-07-1832.

Pela Lei Provincial nº 121, de 12-03-1839, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Andrequicé e anexado a vila de Curvelo.

Pela Lei Provincial nº 471, de 01-06-1850, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Traíras e anexado a vila de Curvelo.

Pela Lei Provincial nº 905, de de 08-06-1858, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Piedade do Bagre e anexado a vila de Curvelo.

Pelas Leis Provinciais nºs 1272, de 02-01-1866 e1635, de 15-09-1870 e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Livramento do Papagaio e anexado a vila de Curvelo.

Pela Lei Provincial nº 1272, de 02-01-1866, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Morro da Garça e anexado ao vila de Curvelo.

Pela Lei Provincial nº 1881, de 05-07-1872, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Ponte do Baraúna e anexado ao vila de Curvelo.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Curvelo, pela Lei Provincial nº 2153, de 15-11-1875.

Pelo Decreto nº 2968, de 30-11-1880, é criado o distrito de Monteiros e anexado ao município de Curvelo.

Pelo Decreto nº 296, de 22-02-1890, o distrito de Monteiros passou a chamar-se Santo Antônio da Lagoa.

Pelo Decreto Estadual nº 30-A, de 24-03-1890, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Cedro e anexado ao município de Curvelo.

Pelo Decreto Estadual nº 111, de 17-06-1890, e Lei Estadual nº 2 de 14-09-1891, é criado o distrito de Ipiranga e anexado ao município de Curvelo.

Pela Lei Estadual nº 556, de 30-08-1911, o Curvelo adquiriu o município de Curralinho o distrito de Corinto.

Pela Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Almas e anexado ao município de Curvelo.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 12 distritos: Curvelo, Almas, Andrequice, Cedro, Santo Antônio da Lagoa (ex-Monteiros), Corinto, Ipiranga, Piedade do Bagre, Ponte do Paraúna, Silva Jardim, Traíras e Morro da Garcia.

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 12 distritos: Curvelo, Almas, Andrequice, Cedro, Bagre (ex-Piedade do Bagre), Corinto, Ipiranga, Paraúna (ex-Ponte do Paraúna), Morro da Garça, Santa Rita do Cedro (ex-Cedro), Santo Antônio da Lagoa, Silva Jardim e Traíras .

Pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Curvelo os distritos de Corinto e Andrequice, para formar o município de Corinto.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de município de 10 distritos: Curvelo, Almas, Morro da Garça, Ipiranga, Piedade do Bagre (ex-Bagre), Santa Rita do Cedro, Santo Antônio da Lagoa, São Sebastião do Paraúna (ex-Paraúna), Silva Jardim e Traíras

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo Decreto-Lei estadual nº 148, de 17-12-1938, os distritos de Traíras e Santo Antônio da Lagoa (atual Lagoa) foram transferidos do município de Curvelo para formar o novo município de Cordisburgo. Pela referida lei o distrito de São Sebastião do Paraúna tomou a denominação de Paraúna.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 8 distritos: Curvelo, Almas, Morro da Garça, Ipiranga, Paraúna (ex-São Sebastião do Paraúna), Piedade do Bagre, Santa Rita do Cedro, e Silva Jardim.

Pelo Decreto-Lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, os distrito de Almas passou chamar-se Angueretá, Silva Jardim a denominar-se Tomaz Gonzaga, Ipiranga tomou o nome de Inimutaba e Paraúna teve sua denominação alterada para Ponte de Paraúna.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 8 distritos: Curvelo, Angueretá (ex-Almas), Inimutaba (ex-Ipiranga), Morro da Garça, Piedade do Bagre, Ponte do Paraúna (ex-Paraúna), Santa Rita do Cedro e Tomáz Gonzaga (ex-Silva Jardim).

Pela Lei Estadual nº 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Curvelo o distrito de Piedade do Bagre. Elevado à categoria de município com a denominação de Felixlândia.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 7 distritos: Curvelo, Angueretá, Inimutaba, Morro da Garça, Ponte do Paraúna, Santa Rita do Cedrro e Tomáz Gonzaga.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Lei Estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Curvelo, os distritos de Inimutaba, Morro da Garça e Presidente Juscelino (Ponte do Paraúna), todos elevados à categoria de município. Sob a mesma lei é criado o distrito de J.K e anexado ao município de Curvelo.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Curvelo, Angueretá, JK, Santa Rita do Cedro, Tomáz Gonzaga.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007

Fonte: www.curvelo.mg.gov.br, IBGE.
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DIAMANTINA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE DIAMANTINA


População 2012: 45.880
Área da unidade territorial (Km²): 3.891,654
Densidade demográfica (hab/Km²): 11,79
Gentílico: Diamantinense

Histórico
O auge aurífero verificado na região do Ivituri, em fins do século XVII, motivou uma expedição com o fito de explorar as minas do território. Fracassada a mineração nas terras do vale do Jequitinhonha, o grupo rumou para oeste orientado pelo pico de Itambé até a confluência de dois rios: Pururuca (em tupi-guarani, "cascalho grosso") e o rio Grande acampando (1691) nas margens de um riacho a que denominaram Tijuco e do qual originou o arraial do mesmo nome, mais tarde cidade de Diamantina. Não existia, naquele sítio, abundância de ouro, como a princípio se supôs. Este fracasso inicial ameaçava o desenvolvimento da povoação, quando a descoberta de diamantes por Bernardo da Fonseca Lobo fez convergir (1729), para as áreas do Tijuco, a cobiça de habitantes das terras vizinhas, transformando o arraial em lugar de esplendor e grande luxo. O progresso local durante esta época esteve conjugado com o comércio diamantífero.

Chegando a notícia da descoberta à Corte Portuguesa, D. João V começou por proibir as minerações, através da ordem Régia de 16 de março de 1731, ao Governador das Minas D. Lourenço de Almeida. Em 1732, no entanto, ante reiteradas petições ao governador, foram restabelecidas com a condição de não serem praticadas por escravos ou fora do arraial; dois anos depois, foi criada a Real Intendência, com o objetivo de evitar que os garimpeiros se subtraíssem à fiscalização da Coroa, o que desencadeou uma ação terrorista contra eles. Em vista disso, a Real Coroa, em 1738, resolveu implantar o regime de contratos para a extração de diamante.

Nomeado contratador, pouco tempo depois, João Fernandes de Oliveira estimulou construções, o comércio floresceu, surgiram as primeiras igrejas, ensejando a que o arraial conhecesse tempos de grande prosperidade.

Os garimpeiros, todavia, viveram dias de grande opressão durante o regime dos contratos; o poderio dos contratadores era tão atuante que os transformava em verdadeiros carrascos na execução dos atos impostos pela Real Coroa. É desta época o célebre Livro da Capa Verde, código que controlava os atos da população sob seus vários aspectos. Os intendentes cumpriam fielmente os artigos despóticos do livro. Depois de luta incansável, os tijucanos conseguiram, em 1821, a reforma do código, fazendo diminuir o poderio dos intendentes.

Por esta época, o arraial do Tijuco foi visitado por diversas figuras de nomeada internacional: Spix, Von Martius, Saint-Hilaire, Eschwege, John Mawe, dentre outros, lá estiveram.

A partir de 1828, a povoação, ultrapassado o período inicial de seu crescimento, livre da simples ambição de riqueza, teve amplo desenvolvimento; a sociedade se organiza, definem-se as classes sociais e surge o interesse pela cultura Em conseqüêcia Diamantina se tornou um dos centros mais florescentes da época.

A elevação do arraial do Tijuco á categoria de vila, com o nome de Diamantina, ocorrido em 1831, a criação da cidade do mesmo nome, passados sete anos, foram, dentre outros, fatos que contribuíram decisivamente para o progresso daquela região.

Formação Administrativa
O Distrito foi criado por Alvará de 17 de outubro de 1819, é o Município, por Decreto de 13 de outubro de 1831, com território desmembrado do termo da vila do Serro e sede no povoado de Tijuco. Instalado a 4 de junho de 1832, teve a sede municipal elevada à categoria de cidade, em face da Lei provincial n.° 93, de 6 de março de 1838.

A Lei estadual n.° 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do distrito-sede de Diamantina que, segundo a divisão administrativa de 1911, era constituída de 17 distritos: Diamantina, Curralinho, Mendanha, Rio Manso, Chapada, Datas, Gouvêa, Inhaí, Rio Preto Pouso Alto, Mercês de Araçuaí Curimataí, Glória, Campinas de São Sebastião, Guinda, Varas e Tábua.

No Censo de 1920, os distritos continuam os mesmos, apresentando-se, porém, alguns com outras designações. Assim, o de Chapada transformou-se em São João da Chapada; Varas, em Conselheiro Mata, e Tábua, em Joaquim Felício.

Pelo disposto na Lei estadual n.° 843, de 7 de setembro de 1923, Diamantina perdeu o distrito de Glória, desligado para fazer parte do novo Município de Corinto e teve suprimido o de Mendanha, cujo território foi anexado aos de Diamantina, Inhaí, Campinas (ex-Campinas de São Sebastião), Rio Manso e Extração (ex-Curralinho). Ainda em face da mesma lei, foi criado o distrito de Buenópolis, desmembrado do de Joaquim Felício, o distrito de São Gonçalo do Rio Preto (ex-Rio Preto) tomou o nome de Felisberto Caldeira; e o de Pouso Alto, o de Tijucal.

Segundo a divisão administrativa de 1933, o distrito de Calabar (ex-Mercês de Araçuaí) teve seu topônimo alterado para Mercês de Diamantina.

De acordo com o texto do Decreto-lei n.° 148, de 17 de dezembro de 1938, perdeu Diamantina os distritos de Buenópolis, Curimataí e Joaquim Felício para o novo Município de Buenópolis e voltou a abranger o de Mendanha, já agora instituído com terras desmembradas apenas do de Couto de Magalhães (ex-Rio Manso).

A Lei n.° 1.058, de 31 de dezembro de 1943 alterou a denominação de Campinas para Senador Mourão, e pela de n.° 336, de 27 de dezembro de 1948, o distrito de Gouvêa passou a Município e foi criado o distrito de Monjolos, com território desmembrado do de Conselheiro Maia.

Na divisão estabelecida pela Lei n. 1.039, de 12 de dezembro de 1953, Diamantina contou com mais um distrito, o de Felício dos Santos, criado com parte dos de Felisberto Caldeira e Mercês de Diamantina. Assim permaneceu na Divisão Territorial de 1.° de julho de 1960.

Em 30 de dezembro de 1962, segundo a Lei n.° 2.764, perdeu os distritos de Couto de Magalhães Datas, Felício dos Santos, Felisberto Caldeira, Monjolos, os quais, com os mesmos nomes, foram elevados à categoria de Município, e os de Tijucal e Mercês de Diamantina que passaram a constituir os municípios de Presidente Kubitschek e Senador Modestino Gonçalves, respectivamente.

Criados na mesma data, os distritos de Desembargador Otoni, Planalto de Minas e Sopa.

Constituição atual: Diamantina (sede), Conselheiro Mata, Desembargador Otoni, Extração Guinda, Inhaí, Mendanha, Planalto de Minas, São João da Chapada, Senador Mourão e Sopa, a mesma existente no Censo Demográfico de 1970.

Diamantina é sede de Comarca de 3.ª entrância e tem jurisdição sobre os municípios de Couto de Magalhães de Minas, Felício dos Santos, Felisberto Caldeira, Gouvêa, Monjolos, Presidente Kubitschek e Senador Modestino Gonçalves.

Fonte
: IBGE
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COROMANDEL (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE COROMANDEL


População 2012: 28.100
Área da unidade territorial (Km²):  3.313,115
Densidade demográfica (hab/Km²): 8,31
Gentílico: Coromandelense

Histórico
Consagra a tradição, como ponto pacífico, a fundação do arraial por aventureiros portugueses que teriam vindo da costa oriental da Índia, chamada ″Costa do Coromandel″. Teriam vindos atraídos pela fama de minas diamantíferas e dado este nome ao local em princípios do século XIX. A origem do nome parece assim definitivamente explicada. A única dúvida mantida por alguns baseia-se no fato de haver, numa escritura de doação de patrimônio para a Paróquia, em dezembro de 1823, figurado a futura paróquia com a denominação de ″Paróquia de Nossa Senhora de Santana do Curimandela″, o que pode ter ocorrido por em erro de grafia.

Fixados os primeiros moradores, o local passou a servir de pouso obrigatório para os viajantes que vinham de Paracatu ou de Goiás. Nessa altura, foram descobertos garimpos de diamantes e o antigo pouso recebeu algumas famílias oriundas de Paracatu, surgindo, então, um povoado que prosperou, não só pela afluência de garimpeiros, como também, pelo desenvolvimento da pecuária.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Coromandel, pela lei provincial nº 1670, de 17-09-1870, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891,

Elevado á categoria de vila com a denominação de Coromandel, pela lei Provincial nº 2930, de 06-10-1882.

Pela lei estadual nº 11, de 13-11-1891, a vila de Coromandel é extinta, sendo seu território anexado ao município de Patrocínio, como simples distrito.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Coromandel, figura no município de Patrocínio.

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o distrito se denomina

Elevado à categoria de município com a denominação de Coromandel, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembrado de Patrocínio. Sede no atual distrito de Coromandel (ex-Santana do Pouso Alegre do Coromandel). Constituído de 2 distritos: Coromandel e Abadias dos Dourados, ambos desmembrados de Patrocínio. Instalado em 19-10-1924.

Em divisão administrava referente ao ano de 1933, o município é constituído dos distritos: Coromandel e Abadias dos Dourados.

Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XIIX-1937.

Pela lei estadual 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Coromandel o distrito de Abadias dos Dourados. Elevado á categoria de município. Pela mesma lei estadual é criado o distrito de Alegre ex-povoado e anexado ao município de Coromandel.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Coromandel e Alegre.

Pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, é criado o distrito de Santa Rosa dos Dourados e anexado ao município de Coromandel.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Coromandel, Alegre e Santa Rosa dos Dourados.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001,

Pela lei municipal nº 044, de 24-12-2002, é criado o distrito de Pântano de Santa Cruz (ex-povoado) e anexado ao município de Coromandel.

Pela lei municipal nº 2778, de 13-04-2004, foram criados os distritos de Lagamar dos Coqueiros e Mateiro, ambos (ex-povoados) e anexados ao município de Coromandel.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 6 distritos: Coromandel, Alegre, Lagamar dos Coqueiros, Mateiro, Pântano de Santa Cruz e Santa Rosa dos Dourados.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE. Enciclopedia dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro, 1958. vol.XXIV.
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CORONEL FABRICIANO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIADE CORONEL FABRICIANO


População 2012: 105.600
Área da unidade territorial (Km²):  221,252
Densidade demográfica (hab/Km²): 468,67
Gentílico: Fabricianense
História
Destemidos desbravadores, muitos dos quais heróis anônimos que arrostando o endêmico impaludismo, em meio selvagem e hostil, abriram picadões, rasgaram clareiras, mata virgem adentro sertões afora, para que a ferrovia Vitória a Minas pudesse estender as suas paralelas de aço em direção a Itabira, em demanda do riquíssimo minério de ferro do fabuloso Cauê, hoje fonte principal de uma das maiores divisas acarretadas para a Pátria Brasileira.

Aqueles humildes e valorosos trabalhadores, foram os fidedignos bandeirantes da civilização e povoamento das selvas riodocenses. Foram eles que plantaram no sertão bravo do Rio Doce, dantes habitado pelos temíveis e antropófagos aimorés, vilas e cidades em terras mineiras e capixabas. Foi do arroio daqueles heróicos operários, que surgiu a atual cidade Coronel Fabriciano, que até o princípio de 1922 não passava de uma floresta virgem, não violada pelo machado e pelo fogo inclemente, sem uma aberta sequer.

Já nos fins daquele ano, com a chegada da turma de topografia incumbida de fazer a locação da via férrea Vitória-Minas em construção, começaram os primeiros movimentos da embrionária cidade de Ce. Fabriciano, que a 9 de julho de 1924, nascia com a inauguração de sua estação ferroviária de CALADO, seu primitivo nome.

O primeiro civilizado a pisar solo que pertencia a Coronel Fabriciano, foi JOSÉ DE ASSIS VASCONCELOS, vindo em 1752 de Sant'ana do Alfié, pela Serra da Vista Alegre, atravessou o rio Piracicaba, abrindo na margem esquerda do dito Rio, uma posse no lugar hoje conhecido por Sítio Velho, nas cercanias da Usiminas, não tendo prosseguido por ter sido assassinado por um escravo que ele alugara de Dona Ana Matos. Mais tarde FRANCISCO DE PAULA E SILVA, vulgo Chico Santa Maria, por ser ele natural de Santa Maria de Itabira, em 11 de setembro de 1831, estabelecerá com sua família e numerosos escravos, onde achasse hoje a Fazenda do Alegre, de propriedade de Dona Maria Nazareth Lelles Ferreira Maia, para ter direito a uma concessão de uma sesmaria de terra, conforme requererá em 1832, aí estabelecendo a sua fazenda que conserva até hoje o mesmo nome de Fazenda do Alegre.

Mais tarde, outros dos primeiros moradores da cidade que chegaram foram: FRANCISCO ROMÃO, vulgarmente conhecido por Chico Romão, morou numa aberta que ele fizera na foz do Ribeirão do Calado. Ele tinha uma canoa, na qual fazia a travessia dos moradores de ambas as margens do rio Piracicaba, ficando o lugar que residia conhecido por BARRA nome da cidade de Coronel Fabriciano, quando mata virgem ainda. Outro que merece menção justa é o nome do português Manoel Domingos, natural da cidade lusitana de Caudeiras, que a 1º de julho de 1910, entrou nas matas até então desabitada da sede do município, vindo falecer no dia 17 de fevereiro de 1973, na cidade que ele ajudara construir. Para assumir a gerência de uma farmácia que a estrada de ferro vitória a Minas mantinha no lugar denominado Córrego Nossa Senhora, na ocasião fina da linha férrea, a 27 de setembro de 1922, vindo de são Pedro dos Ferros, chegava o Farmacêutico RAIMUNDO ALVES DE CARVALHO, o primeiro a se estabelecer com a farmácia na hoje cidade de Cel. Fabriciano.

Com a inauguração da Estação de Calado, começaram a ser levantadas as primeiras moradias, verdadeiros barracos. Somente em 1928 é que foi construída, a não ser a estação, a primeira casa coberta com cerâmica e assoalhada; o sobrado do Sr. Rotildino Avelino, que ainda existe na atual rua Pedro Nolasco. Até aquela data não havia cemitério local. Os morto eram sepultados onde se acha hoje a Praça Juscelino Kubitschek ou então no cemitério que existia no Patrimônio de Santo Antônio, e não raras vezes eram lançados nas pontas dos aterros da Estrada Ferro Vitória a Minas, em construção sendo soterrados pelas carroçadas de terras que iam sendo despejadas. Quando então o Sr. José Zacarias da Silva Roque, promoveu a construção de um cemitério, sob a invocação de Santa Rita em terras marginais do Rio Piracicaba doadas pelo Sr. Rotildino Avelino, cujo cemitério por se achar na barranca do rio e próximo a Zona Boêmia em 1963, foi interditado pelo então prefeito Raimundo Alves, que providenciou a construção do atual cemitério municipal.

O primeiro nome do lugar quando mata virgem, era BARRA, por achar-se localizado na confluência do ribeirão CALADÃO, passando a denominar-se CALADO, com a inauguração da Estação Ferroviária. Por pouco tempo, foi denominado Raul Soares, voltando novamente o nome de CALADO. Por ocasião das festas comemorativas do centenário do nascimento de Cel. Fabriciano Felisberto Carvalho, realizadas a 25 de abril de 1960, na cidade de Antônio Dias, o prefeito Sr. Valdemir de Castro, querendo homenagear a família Carvalho de Brito, lavrou um simples decreto-lei dando a denominação de CORONEL FABRICIANO, a Estação de Calado, passando assim a povoação a chamar-se CORONEL FABRICIANO.

Em virtude da Lei Estadual nº 843, de 17 de novembro de 1926, foi criado o distrito, instalando-se a 7 de maio de 1927 no então patrimônio de Santo Antônio, que passou a chamar-se Melo Viana, tendo sido nomeado seu primeiro juiz de paz o cidadão Manoel Camilo da Fonseca, que deu posse ao seu primeiro escrivão de paz, o Sr. João Batista Pereira. Os primeiros registros civis feitos foram: o batismo das gêmeas Duraci de Distaneta,, filhas do casal Antônio Viana e o casamento do Sírio Maron Abibi com Geralda Honrata de Souza.

A 1º de março de 1930, foi realizada no novo distrito a primeira eleição, presidindo o ato o Sr. Eugênio dos Santos, tendo como secretário o Sr. Manuel Joaquim Pires, no pleito para presidente da República disputaram os candidatos Getúlio Vargas pela Aliança Liberal que obteve 336 votos, enquanto o situacionista Júlio Prestes conseguiu 144 votos. Mais tarde, residindo o juiz de paz e o escrivão a seu cargo, no povoado do CALADO, o escrivão José Zacarias transferiu o cartório para sua residência, perdendo assim Melo Viana o foro de distrito.

Sendo instalado a 1º de janeiro de 1949, para governar o município até a posse do seu primeiro prefeito eleito, foi nomeado o intendente Sr. Antônio Gonçalves Gravatá, que ocupou a chefia municipal até 27 de março de 1949, quando foi empossado o Dr. Rubem Siqueira Maia, o primeiro prefeito de Cel. Fabriciano, escolhido pelo voto soberano do povo. Na gestão do Dr. Rubem Maia, foi instalado o serviço de força e luz na sede e em Melo Viana.

Por força da Lei Estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1954, foi criada a comarca, realizando a instalação no dia 5 de agosto de 1955, para a qual foi nomeado o 1º juiz de Direito Dr. José Grossi, e 1º promotor de Justiça, Dr. Orlando Milanez.

1- Como anteriormente foi dito, a atual cidade de Coronel Fabriciano nasceu com a inauguração da sua estação ferroviária, a 4 de julho de 1924, quando começou o seu povoamento.

2- A segunda fase deu-se com o estabelecimento no pequeno povoado do ex-empreteiro da Cia. Vitória a Minas, o capitalista Cel. Silvino Pereira, que deu certo impulso ao incipiente Calado, instalando máquinas para beneficiar café, arroz, algodão, e uma pequena usina termoelétrica para iluminação pública.

Foi quando a Cia Siderúrgica Belo Mineira em 1930 criou uma superintendência para incrementar e prover o seu serviço de fabricação de carvão vegetal na região, construindo as primeiras casas de alvenaria para seu escritório e para seus funcionários e bem assim o seu hospital siderúrgico.

3- Uma das mais importantes foi a implantação em território do município do ex-distrito de Timóteo, da Cia Aços Especiais de Itabira "ACESITA", em 1945, cuja companhia foi fundada em 31 de outubro de 1944, surgida como resultado dos estudos da Itabira Iron, feitos por volta de 1920, sob a orientação de Percival Faguar, um americano radicado no Brasil. Não obtendo a concessão de Itabira Iron, na ocasião fortemente combatida no Congresso pelo então deputado federal Dr. Artur Fernandes, o grupo chefiado por Percival Faguar, conseguiu assumir o controle da E.F. Vitória a Minas, construindo um ramal a fim de atingir as reservas das jazidas de minério de ferro que pertenciam à Itabira Iron e à Brasil Iron Steel. Então Percival Faguar, Amintas Jaques de Morais, Atos de Leme Rache e outros, fundaram a "Cia Mineração Siderúrgica" pouco depois encampada por decreto Federal, surgindo assim a "Cia Vale do Rio Doce". Passando todas as jazidas de minério de ferro a Itabira, que pertenciam a estrangeiros, para o governo federal do Brasil, com a celebração do acordo de WASHINGTON, de 8 de março de 1942, tendo sido também criado o código de águas e minas pelo eminente estadista Getúlio Vargas, segundo o qual ficavam canceladas e proibidas as concessões de jazidas minerais e quedas d´águas a estrangeiros só podendo ser feitas a brasileiros, aproveitando o ensejo, o Dr. Amintas Jaques, com a colaboração de seu irmão Luciano Jaques de Morais, na época alto funcionário do Ministério da Agricultura, conseguiu obter as concessões de algumas jazidas de minério de ferro e a queda do Salto do Município de Antônio Dias.

Apesar de perderem o controle do transporte por vias férreas, Percival Faguar, Minstas Jaques de Morais e Atos de Leme Rache, fundaram como já foi dito a Cia. Que a princípio recebeu o nome de "AÇOS EINOS", passando para Cia. Aços Especiais Itabira, com a sigla ACESITA, que conserva.

Com o advento da Acesita, para o município, não houve contribuição direta para o desenvolvimento da cidade, a não ser o afluxo de famílias em busca de trabalho, porque durante anos, gozou a dita Cia. De isenção tributária municipal em virtude das Leis municipais nº 104 de 6 de abril de 1951, e 171, de 27 de fevereiro de 1953, no fim das quais o distrito de Timóteo emancipara-se.

5- Foi com a entrada das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A - USIMINAS no ex-distrito de Ipatinga, cuja Cia surgiu dos entendimentos havidos entre Governo Brasileiro e industriais Japoneses. A 22 de abril de 1957, o Sr. HORISKOSHI, chefe da missão japonesa, para a fundação das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A, declara à imprensa que sua missão é assinar um contrato para a criação de uma sociedade de capital misto brasileiro e japonês até cerca de 10 bilhões de cruzeiros para montar e explorar uma indústria siderúrgica em Minas Gerais, cabendo ao Japão 40% de investimento. Assim em 3 de junho de 1957, na Embaixada Japonesa no Rio de Janeiro, realizou-se a assinatura entre a missão siderúrgica Japonesa e o grupo do conselho de Desenvolvimento, do convênio relativo à cooperação de capitais para a construção da Usiminas.

Fonte: IBGE.
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CONSELHEIRO LAFAIETE (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA


População 2012: 118.580
Área da unidade territorial (Km²): 370,245
Densidade demográfica (hab/Km²): 314,69
Gentílico: Lafaietense

História
Quando a primeira expedição paulista penetrou a região dos cataguás, em 1681, ali encontrou, nos altos de um contraforte da Mantiqueira, um aldeamento de índios carijós que poucos anos antes emigraram da baixada do Rio de Janeiro fugindo à perseguição dos brancos. A esse agrupamento indígena, localizado na parte alta da atual cidade, foi dada pelos bandeirantes a denominação de Campo Alegre dos Carijós.

Outras bandeiras devassaram a região, merecendo destaque a chefiada por Bartolomeu Bueno de Siqueira, que em 1694 se deteve em Itaverava, onde realizou plantações, para mais tranqüilamente explorar as redondezas, em busca de Itacolomi. Essa bandeira constituiu-se no ponto de partida oficial da descoberta de ouro nas "Gerais" - nome que com o tempo substituiu o de Cataguás, pelo qual eram conhecidos os primitivos habitantes -, e trouxe , em conseqüência , o povoamento in tenso de uma grande área.

Situado justamente no ponto de intercessão das regiões dos Cataguas e das Congonhas, foi o aldeamento carijó, durante anos, a entrada obrigatória pare quem demandava Itaverava, mete dos bandeirantes que se seguiram a Bartolomeu Bueno de Siqueira. Dada a sua posição excepcional, transformou-se em ponto de atração de aventureiros de toda espécie, predominantemente paulistas, pioneiros das descobertas.

De início nenhuma importância deram os desbravadores aos cascalhos e areias dos córregos Varginha, Ouro Branco, Soledade, Gagé e Maranhão, afluentes e sub afluentes do Paraopeba , dos quais seriam extraídas, já no século XVIII, grande quantidade de ouro. Quando tal ocorreu, os paulistas logo se apossaram das terras, sendo primeiros concessionários os mineradores Jerônimo Pimentel Salgado e Amaro Ribeiro. Por volta de 1790, quando a exploração aurífera se achava em franco declínio em outras regiões, aí florescia o trabalho da mineração.

A origem da vila prende-se às providencias da administração colonial no sentido de dirimir conflitos de jurisdição e confusões judiciárias resultantes da indeterminação inicial de limites de diversas vilas e comarcas. Atendendo a suplicas verbais e escritas de pessoas de destaque do povoado, o Governador da Capitania, Visconde de Barbacena, submeteu o assunto ao Conselho Ultramarino. Foi, assim, por ato da Rainha D. Maria I, determinada a criação da Vila Real de Queluz, nome escolhido por haver o documento sido assinado quando a Rainha se encontrava enferma no Palácio de Queluz.

Passou o Município de Queluz a denominar-se Conselheiro Lafaite, em homenagem ao jurisconsulto, político e estadista Conselheiro Lafaiete Rodrigues Pereira, ali nascido. Aliás, desde que a Estrada de Ferro Central do Brasil alcançou a cidade, foi a estação dessa via férrea denominada Lafaiete, em homenagem àquele vulto eminente. Com esse nome, também, ficou conhecida toda a parte baixa da cidade, onde se localiza a estação, ao passo que a parte alta passou a ser chamada Queluz. Pelo fato de existir cidade com igual nome em São Paulo, foi a denominação definitivamente abolida.

A cidade teve papel relevante nos acontecimentos do segundo Reinado, notadamente na Revolução Liberal de 1842, quando escreveu uma página de heroismo. Na era republicana, destacou-se durante a campanha civilista de Rui Barbosa, em 1910.

Conselheiro Lafaiete Rodrigues Pereira
Político e jurista brasileiro, nasceu em 1834 em Queluz, atual Conselheiro Lafaiete.

Formado em direito pela Faculdade de São Paulo, em 1857, foi promotor público em Ouro Prêto deputado geral (1878-1881); senador do Império, Ministro da Justiça (1878) e organizador e chefe do gabinete de 1883; presidente do Maranhão e Ceara. Teve o titulo de conselheiro do Imperador D. Pedro

II. Recebeu a gran-cruz da Ordem de Cristo e foi oficial da Ordem da Rosa. Publicou: Direito das Cousas (1877), Questão Comercial (1877), Proposta e Relatório apresentados pelo Ministro da Fazenda (1884); Direitos de Família (1869). 0 fim desta obra foi alinhar em quadros resumidos os princípios de direito que regem as relações de família, segundo a sue filiação lógica, travando-as com as razoes que as esclarecem e prendendo-as às fontes de que derivam, oferecendo assim uma obra aos que começam a dar os primeiros passos no direito civil. O autor empregou a classificação usada na Alemanha, não por mais perfeita, mas por mais acomodada para uma distribuição regular das diversas instituições do direito civil.

Formação Administrativa e Judiciária
O Distrito foi criado por Ordem Régia datada de 1752.

Em 19 de setembro de 1790, foi criado o Município com a denominação de Queluz, em território

desmembrado do termo da vila de São José del Rei, mais tarde Tiradentes. Pela Lei provincial n.° 1.276, de 2 de janeiro de 1866, concederam foros de cidade a sede municipal. Queluz e seu distrito-sede passaram a chamar-se Conselheiro Lafaiete pelo Decreto estadual n.° 11.274, de 27 de marco de 1934.

O Município sofreu varias reformulações administrativas, chegando a 1950 com 6 distritos: Conselheiro Lafaiete, Catas Altas da Noruega, Cristiano Otoni, Itaverava, Queluzita e Santana dos Montes. Em dezembro de 1953 sofreu nova reformulação administrativa com a criação dos distritos de Buarque de Macedo e Joselandia. Em 30 de dezembro de 1962, pela Lei estadual n.° 2.764, perdeu seis de seus distritos, pare formarem novos Municípios, ficando constituído do distrito-sede e Buarque de Macedo.

A comarca, com o nome de Queluz, foi criada em 30 de junho de 1833, sendo elevada à categoria de 2.ª entrância em 15 de julho de 1872, por efeito da Lei provincial n.° 1.867. De acordo com o Decreto-lei estadual n.° 667, de 14 de março de 1940, foi classificada de 3ª entrância.

Fonte: IBGE
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