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TEÓFILO OTONI (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TEÓFILO OTONI



População 2013: 141.700
Área da unidade territorial (Km²):  3.242,263
Densidade demográfica (hab/Km²): 41,56
Gentílico: Teófilo-otonense

Histórico
Os primeiros habitantes das terras do Município de Teófilo Otoni foram indígenas descendentes dos Tapuias. Em 1922 havia uma derradeira taba de índios Machacalis, localizada nas nascentes do Ribeirão Imburanas, habitada por quinze a dezoito famílias. Sua origem se deve à criação da Companhia de Comércio e Navegação do Rio Mucuri, fundada pelo grande brasileiro Teófilo Otoni, com o objetivo de estabelecer comunicação mais fácil entre o nordeste de Minas e o Rio de Janeiro, por via fluvial e terrestre, e, posteriormente, o estabelecimento de um porto de mar para o escoamento da produção da Provincial.

A abertura de estradas, o estabelecimento da navegabilidade do Rio Mucuri, em cuja rota a Campanhia estabelecia pontos de colonização, e a vinda de numerosos colonos portugueses, holandeses, belgas, franceses, chineses e alemães marcaram o início do desenvolvimento de Teófilo Otoni. Dos colonos que ali chegaram, somente os alemães se fixaram. Até fins de 1858 o número de colonos já ascendia a 2091 na localidade então denominada Filadéfia.

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia, pela lei provincial nº 808, de 03-06 ou 03-07-1857, confirmada sua criação pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Minas Novas.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Teófilo Otoni, pela lei provincial nº 2486, de 09-11-1878, desmembrado de Minas Novas. Sede na povoação de Nossa Senhora da Conceição de Filadélfia. Instalado em 25-03-1881.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Teófilo Otoni é constituído de 10 distritos: Teófilo Otoni, Aimorés, Concórdia, Itambacuri, Itaipé, Pampan, Poté, Malacacheta, Setubinha e Urucu.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município de Teófilo Otoni permanece constituído dos 10 distritos: os mesmos citados na divisão de 1911.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Itambacuri. Elevado à categoria de município. A mesma lei acima citada desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Malacacheta e Setubinha. Para formar o novo município de Malacacheta. Ainda pela mesma lei o distrito de Pampan passou a denominar-se Águas Belas e o distrito de Aimorés a denominar-se Indiana.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7distritos: Teófilo Otonili, Indiana, ex-Aimorés, Concórdia, Itaipé, Águas Belas, ex-Pampan, Poté e Urucu.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Poté e Ladainha, ex-Concórdia. Para formar o novo município de Poté, a mesma lei desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de CarlosChagas, ex-Urucu e Águas Belas. Para formar o novo Município de Carlos Chagas, ainda sob a mesma lei são criados os distritos de Jardinópolis, Marambainha e Pavão e anexados ao município de Teófilo Otoni.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otoni, Itaipé, Jardinópolis, Marambainha e Pavão.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Teófilo Otoni os distritos de Itaipé e Marambainha. Para formar o novo município de Novo Cruzeiro, no mesmo decreto acima são criados os distritos de Crispim Jaques, Frei Gonzaga e Pedro Versiani e anexados ao município de Teófilo Otoni. E ainda Sob este mesmo decreto, o distrito de Jardinópolis passou a denominar-se Topázio.

No quadro anexo para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani, Pavão e Topázio ex-Jardinópolis.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Pavão. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Teófilo Otono, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Pedro Versiani e Topázio.

Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, são criados os distritos de Mucuri e Rio Pretinho e anexado ao município de Teófilo Otoni.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 7 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Frei Gonzaga, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio.

Pela lei estadual nº 10703, de 27-04-1992, desmembra do município de Teófilo Otoni o distrito de Novo Oriente ex-Frei Gonzaga. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 6 distritos: Teófilo Otoni, Crispim Jaques, Mucuri, Pedro Versiani, Rio Pretinho e Topázio.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007 .

Alteracão toponímica distrital

Nossa Senhora da Conceição da Filadélfia para Teófilo Otoni alterado, pela lei províncial nº 2486, de 09-11-1878.

Fonte: IBGE
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TIMÓTEO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TIMÓTEO



População 2013: 85.200
Área da unidade territorial (Km²): 144,381
Densidade demográfica (hab/Km²): 562,70
Gentílico: Timotense

Histórico
Diz a tradição que um tal de Manuel Timóteo, vendo boas perspectivas em abrir uma vendinha nas proximidades da mineração de ouro, denominada Barrinha, pertencente a Cláudio de Andrade, fez uma pequena abertura na cabeceira de um córrego, confinando com a dita mineração justamente onde se acha hoje localizada a cidade de Timóteo, onde abrira sua vendinha. Quando algum escravo conseguia dar uma escapadela até a vendinha, dizia para seu parceiro, na sua linguagem simples, que tinha ido no ?Timóteo? nascendo aí oi nome do lugar e do córrego que o banha. Não é de todo desprovido de certa base a acima referida tradição porque em 1946, quando se fazia o esgotamento de um brejo que existe na antiga rua do canto fora encontrada uma garrafa enterrada na dita, lama, cujo conteúdo não fora visto e que diziam ser ouro em pó, talvez roubado por escravo da mineração da Barrinha.

Como a área territorial do atual município de Timóteo está dentro da Sesmaria Alegre, fez-se mister conhecer algo a respeito.

O imperador D. Pedro II, vendo a necessidade de povoar e cultivar o imenso sertão do Rio Doce, expediu alvará autorizando o governador da província de Minas Gerais conceder por exceção Sesmarias de terras devolutas, a quem se obrigasse a habitá-las, povoá-las e cultivá-las. Para usufruir desse direito, segundo um relatório existente no arquivo público mineiro, escrito pelo alferes Francisco de Paula Mascarenhas, encarregado pelo governador da província de Minas, Manoel Inácio de Melo e Souza de fazer o levantamento cadastral do Rio Doce, ele declarava que a 17 de junho de 1832, pernoitava no sítio do Alegre de Francisco de Paula e Silva, que ali residia desde 11 de setembro de 1831, com sua família e numerosos escravos.

Assim, em 1832, Francisco de Paula e Silva, requeria uma sesmaria de terras no córrego de Timóteo que deságua no Piracicaba; sobra da sesmaria de seu concunhado Felício Moreira da Silva, onde construiu a sua Fazenda do Alegre, onde é atualmente a Fazenda de D. Maria Nazaré Lelles Ferreira.

Por falecimento de Chico Santa Maria e sua esposa D. Teodomira Correa de Assis coube a fazenda do Alegre, por herança, aos seus filhos Francisco, que ficou mais conhecido por Chico Santa Maria Moço, e a José também mais conhecido por Juca do Alegre.Esse último como residia fora, vendeu a sua parte para Antônio Malaquias, ficaram como legítimos herdeiros seus filhos: Manuel, Antônio, Sebastião, José e Francisco Malaquias. Esse último ficando tuberculoso e sabendo que o seu mal era incurável, fez doação do terreno que herdara para o patrimônio de São Sebastião do Alegre do Timóteo, onde começaram a ser levantadas as primeiras habitações, começando assim o povoamento da cidade de hoje Timóteo, que a princípio fez parte do território da Babilônia (Marliéria), incorporando-se em seguida a São José do Grama (Jaguaraçu).

Por volta de 1914, o cura de São José do Grama, padre João, celebrou a primeira missa em uma capelinha coberta com folhas de palmito no local, onde mais tarde foi construída a primeira matriz, hoje demolida, para a construção da qual muito se esforçaram os Srs. Jorge Dias, Benjamim Vieira, Manoel Mariano de Abreu, família Malaquias e outros.

Em 1922, sendo instalado distrito de São José do Grama, do Município de São Domingos do Prata, uma das providências tomadas pelo agente executivo do município, Dr. Edelberto de Lelles Ferreira, foi a criação de uma escola primária municipal no povoado de Timóteo, sob a direção de D. Maria Quintão de Miranda, que exerceu o cargo por pouco tempo, sendo substituída por D.Maria Chaves que alfabetizou várias gerações de timotenses.

Em 1º de novembro de 1938, Timóteo desmembrou-se do município de São Domingos do Prata, anexando-se ao de Antônio Dias, já como distrito autônomo, cuja instalação realizou-se a 1º de janeiro de 1939, sendo nomeado seu primeiro juiz de paz, o Sr. Joaquim Ferreira de Souza, que a 24 de junho do mesmo ano deu posse ao Sr. José Moreira de Castro, como escrivão de paz e notas interino, o qual foi efetivado pelo 1º juiz de paz, que dias depois sucedeu ao Sr. Joaquim Ferreira, o farmacêutico Raimundo Alves de Carvalho.

Em 1945, pela primeira vez, foi feito o serviço eleitoral no distrito de Timóteo, para o qual foi nomeado o juiz preparador, o 1º juiz de paz, o Sr. Raimundo Alves que empossou o cargo de escrivão e preparador o Sr. José Moreira de Castro.

Criado no município de Coronel Fabriciano, em virtude da lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, o distrito e Timóteo foi anexado ao novo município. Em 1945, com a implantação da Cia de Aços Especiais Itabira ?Acesita?, em seu território, grande impulso tomou Timóteo, começando os primeiros pruridos de emancipação.

Para a criação do Grupo escolar ?D. Angelina Alves?, em 1953, o farmacêutico Raimundo Alves, na ocasião exercendo também o cargo de inspetor escolar do município pôs à disposição um prédio de sua propriedade sem ônus para o Estado, no qual foi instalado o dito grupo escolar, tendo sido nomeada sua primeira diretora D. Eli Moreira Drumond.

Em dezembro de 1954, no governo municipal de Raimundo Alves, foi inaugurado o serviço de força e luz em Timóteo.

Durante anos, os fiéis de Timóteo foram assistidos pelo vigário da freguesia de São José do Grama, devendo-se a construção do seu cemitério ao virtuoso padre Antônio Araújo. Com a criação em 1950, da paróquia de Acesita pelo Arcebispo Metropolitano de Maria, D. Helvécio Gomes de Oliveira, que proveu seu primeiro vigário Monsenhor Rafael Arcanjo Coelho, o qual trouxe a congregação irmãos e Beneficência Popular, por ele criada em 1946.

Somente em 1959, que foi criada a paróquia São Sebastião de Timóteo, tendo sido nomeado seu primeiro pároco o padre Olau Bicalho.

Após dez anos de luta insana e tenaz é vencida batalha dos heróicos timotenses com a emancipação do município, que se instalou a 29 de abril de 1964, tendo sido nomeado intendente o Sr. Vinco da Fonseca, que governou o novo município até a posse do seu primeiro prefeito eleito, o Sr. José Antônio de Araújo.

Em 1944, iniciava-se a era do aço na região, com a implantação da Cia Aços Especiais Itabira ?Acesita? no antigo município de Coronel Fabriciano.

Fonte: Revista - Vale em Revista, IBGE
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TRÊS CORAÇÕES (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TRÊS CORAÇÕES



População 2013: 75.700
Área da unidade territorial (Km²): 828,038
Densidade demográfica (hab/Km²): 87,88
Gentílico: Tricordiano

O surgimento do município de Três Corações datam de 1760, quando o Alferes Tomé Martins Ribeiro, proprietário de uma grande fazenda às margens do Rio Verde, mandou erigir uma capela sob a invocação dos Santíssimos Corações de Jesus, Maria e José da Real Passagem do Rio Verde, dotando-a de respeitável patrimônio. Ficou esse ato, entretanto, sem efeito em virtude de se ter efetuado sem a assinatura da esposa do Alferes que, na ocasião da lavratura do termo, se encontrava em Portugal.

Em 1764, quando da passagem do então governador da Capitania Luís Diogo da Silva, que viajava pela sue província em demarcação de limites, foram encontrados, além da fazenda, alguns casebres ao derredor, e uma capela.

Em 1793, falecido o doador, seu genro, capitão Domingos Dias de Barros, vendeu o patrimônio, mandou demolir a capela e construir uma ermida sob o mesmo orago - Corações de Jesus, Maria e José. O templo, cujo altar-mor era obra do Mestre Ataíde, foi bento pelo Padre Antônio de Souza Monteiro Galvão, Vigário de Campanha, em 1801. Restaurado o patrimônio em 1809, foi declarada capela curada em junho de 1810.

A freguesia e paróquia foram instaladas em 1832, e em 1847, lançada a pedra fundamental da Igreja Matriz. Esta foi inaugurada em 1860, passando a ser Sagrada Família a padroeira da Paróquia, ficando a velha Ermida sob a proteção de Nossa Senhora das Dores.

Em 1873, o Presidente da Província de Minas Gerais sancionou lei incorporando à Vila dos Três Corações do Rio Verde o território pertencente à Freguesia de Conceição do Rio Verde.

Nessa época, por subscrição pública, é construído o prédio, chamado "Casa da Instrução", que por muitos anos foi o Teatro Municipal, servindo ainda de Paço Municipal, Forum e sede de escolas públicas.

Três Corações também teve seu período de mineração, como atesta a existência, ainda hoje, de lavras de ouro, em atividade desde o tempo do Alferes.

Entretanto, o desenvolvimento do Município está diretamente relacionado à construção da Estrada de Ferro Minas a Rio, cujas obras foram iniciadas em 1881. Inaugurada oficialmente em 22 de junho de 1884, fazia conjunção em Cruzeiro com a Estrada de Ferro Pedro II. Outros motivos determinantes da expansão e progresso do Município foram: a sua Feira de Gado, criada por Cristiano José Lemos, a inauguração dos serviços postais regulares, a ponte metálica, com 78 m de extensão e 7 arcos; a instalação da rede de iluminação elétrica pública e domiciliar.

O Topônimo
Três versões correm sobre a origem toponímica: a primeira, segundo o historiador mineiro Alfredo Valadão, "o nome da localidade originou-se das voltas que o Rio Verde fez, ao se aproximar da mesma, nas quais se pretendiam ver desenhadas as figuras dos três corações", a segunda, de acordo com o Cônego Raimundo Trindade, "foi o Bispo de Mariana o primeiro a querer, em terras mineiras, fossem tributadas honras especiais ao Sagrado Coração de Jesus, associando-se aos corações de Maria e José" finalmente, a terceira, mais de ficção, segundo a qual três boiadeiros, a fim de rever suas amadas pernoitavam na localidade e a denominavam "Três Corações".

Formação Administrativa
O Distrito de Três Corações do Rio Verde deve sua criação ao Decreto datado de 14 de julho de 1832.

A Lei provincial n.° 3.197, de 23 de setembro de 1884, criou o Município com a denominação de Três Corações do Rio Verde e território desmembrado do de Campanha, tendo-se verificado a instalação a 10 de julho de 1885.

Em virtude da Lei provincial n.° 3.387, de 10 de julho de 1886, elevou-se à categoria de cidade a sede do Município e também do distrito que teve sua criação confirmada pela Lei estadual n.° 2, de 14 de setembro de 1891.

A Divisão Administrativa de 1911 e os quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1920 apresentaram, formado apenas por seu distrito-sede, o Município de Três Corações do Rio Verde que, por força da Lei estadual n.° 843, de 1923, passou a denominar-se simplesmente Três Corações, situação que ainda hoje conserva. A Comarca de Três Corações do Rio Verde foi criada pela Lei estadual n.° 11, de 13 de novembro de 1891, tendo ocorrido sua instalação a 20 de março do ano seguinte. Suprimida pela Lei estadual n.° 375, de 19 de setembro de 1903, foi restaurada por força da Lei estadual n.° 663, de 18 de setembro de 1915, e reinstalada em 12 de outubro de 1918.

Comarca de 2.ª entrância, é constituída apenas do Termo judiciário de Três Corações.

Fonte: IBGE
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TAIOBEIRAS (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TAIOBEIRAS


População 2013: 31.900
Área da unidade territorial (Km²): 1.194,524
Densidade demográfica (hab/Km²): 25,88
Gentílico: Taiobeirense

Histórico
O início de Taiobeiras situa-se no antigo Sítio Bom Jardim, local onde passavam estradas que ligavam Teófilo Otoni, em Minas Gerais, aos municípios do sertão da Bahia e outra que seguia em direção a Brejo das Almas (Francisco Sá) e Montes Claros. O sítio tornou-se, rapidamente, um entroncamento de tropeiros e viajantes, que iam e vinham destas localidades.

O povoado, propriamente dito, começou com a construção de uma capela e de um cemitério, mandados construir por Vitoriano Pereira da Costa. Com a bênção do cemitério pelo padre Esperidião Gonçalves dos Santos, da paróquia de Rio Pardo de Minas, um cruzeiro foi levantado no local em 1875.

Antevendo a possibilidade do surgimento do povoado, Vitoriano e sua esposa, Ana Severina de Jesus, conhecida como Naninha, doaram uma parte do Sítio Bom Jardim para o início das primeiras construções. Com a morte de Vitoriano em 1900, sua esposa vendeu parte das terras do sítio para Martinho Antônio Rego ( mascate vindo da Bahia que pretendia instalar-se na região ) em negociações efetuadas nos anos de 1901 e 1910.

Com as visitas periódicas do padre Espiridião, moradores das redondezas começaram a ser atraídos para a localidade. Alguns fazendeiros se cotizaram e abriram uma vala que conduzia água do córrego Bom Jardim ao povoado nascente. As primeiras casas foram construídas onde hoje é a avenida da Liberdade, no quarteirão entre a travessa Martinho Rego e a rua Bom Jardim. Os primeiros comércios eram simples ?vendas?, estabelecimentos precários que serviam cachaça e alguma comida.

Em 1924 o povoado foi transformado em distrito do município de Salinas, com o nome de Bom Jardim das Taiobeiras, nome ligado a uma raiz nativa da região, a taioba. Com o desenvolvimento crescente, a emancipação definitiva deu-se em 1953, com a instalação do novo município ocorrendo no ano seguinte.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Taiobeiras, pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Rio Pardo.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Taiobeiras figura no município de Rio Pardo.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral 1-IX-1920, o distrito de Taiobeiras figura no município de Rio Pardo.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Taiobeiras tomou a denominação de Bom Jardim de Taiobeiras e foi transferido do município de Rio Pardo para o de Salinas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Bom Jardim de Taiobeiras (ex-Taiobeiras) figura no município de Salinas.

Pela lei estadual nº 88, de 30-03-1938, o distrito de Bom Jardim de Taiobeiras voltou a chamar-se simplesmente Taiobeiras.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Taiobeiras (ex-Bom Jardim Taiobeiras) figura no município de Salinas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada 1-VII-1950.

Elevado à categoria de município com a denominação de Taiobeiras, pela lei nº 1039, de 12-12-1953, desmembrado de Salinas. Sede no antigo distrito de Taiobeiras. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1954.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, é criado o distrito de Berizal e anexado ao município de Taiobeiras.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Taiobeiras e Berizal.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.

Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Taiobeiras o distrito de Berizal. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponímicas distritais
Taiobeiras para Bom Jardim de Taiobeiras, alterado pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923.

Bom Jardim de Taiobeiras para Taiobeiras, alterado pela lei estadual nº 88, de 30-03-1938.

Fonte: Prefeitura Municipal < www.taiobeiras.mg.gov.br>
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SÃO LOURENÇO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO LOURENÇO


População 2013: 43.600
Área da unidade territorial (Km²): 58,019
Densidade demográfica (hab/Km²): 717,99
Gentílico: são-lourenciano

No início do século XIX as primeiras notícias das paragens em que se situa São Lourenço. O primeiro nome que registra a história e o de João Francisco Viana, proprietário de vasta fazenda em terras da freguesia do Carmo de Pouso Alto, Termo de Cristina.

Conhecidas a princípio como "Águas do Sítio do Viana" e "Águas da Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, próxima ao Rio Verde", suas virtudes ganharam fama e popularidade; aos poucos, forasteiros instalaram-se nas terras mais altas e as margens da antiga estrada do Carmo do Rio Verde e Pouso Alto, dando começo a povoação.

Depois de 1889, com o falecimento de João Francisco Viana, foram as terras divididas por seus filhos. O comendador Bernardo da Veiga, residente na cidade de Campanha, diretor do jornal Monitor Sul Mineiro e autor do Almanaque Sul Mineiro de 1874, incumbiu um sobrinho, Capitão José Pedro da Costa, de estudar as possibilidades de industrialização das águas, disto resultando a compra das terras de propriedade dos Senhores Manoel Dias Ferraz e Adolfo Schimidt, que concordaram em vender a propriedade ao Comendador Bernardo Saturnino da Veiga, onde se localizam as fontes e a constituição de uma empresa - a Companhia de Águas Minerais São Lourenço -formada pelo comendador Bernardo da Veiga e seus irmãos Saturnino da Veiga e Ângelo da Veiga (médicos). O nome da empresa prende-se a uma homenagem a memória do tenente-coronel Lourenço Xavier da Veiga, pai dos três irmãos associados.

Iniciaram-se imediatamente os trabalhos de saneamento, drenagem e aterro, surgiram as primeiras ruas, formou-se o esboço da futura cidade.

A 10 de agosto de 1891, dia consagrado a São Lourenço, erigiu-se no ponto mais alto dos terrenos uma grande cruz e em capela improvisada celebrou a primeira missa o cônego Antônio Gomes de Faria Nogueira, vigário de Carmo de Minas. Iniciou-se a construção de uma igreja, que fora primeiramente dedicada ao orago do Bom Jesus do Monte e, após sua conclusão, ao de São Lourenço.

Em 1905, Afonso Noronha França adquiriu o acervo da antiga empresa, introduzindo na exploração de suas águas minerais maquinaria moderna e construindo prédios adequados para engarrafamento, depósitos e oficinas. Construiu também linha de bondes a tração animal até a estação, para transporte da água, aumentada, mais tarde para tráfego de passageiros.

A concessão para exploração das fontes hidrominerais passou a outras empresas e bancos, até a atual Empresa de Águas de São Lourenço S.A., a partir de 1925.

Formação Administrativa A LEI estadual n.° 2, de 14 de setembro de 1891, criou o distrito de São Lourenço, integrante do Município de Silvestre Ferraz (atual Carmo de Minas).

Por Lei estadual n.° 843, de 7 de setembro de 1923, aquele distrito foi transferido para o Município de Pouso Alto, de cujo distrito adquiriu parte do território.

A emancipação de São Lourenço resultou do Decreto estadual n.° 7.562, de 1.° de abril de 1927. confirmado pela Lei estadual n.° 987, de 20 de setembro do mesmo ano. Entretanto, na divisão administrativa de 1933 figura ainda como distrito do Município de Pouso Alto, embora com autonomia administrativa e a indicação de ser sede da Prefeitura de São Lourenço.

Desde o Decreto-lei estadual n.° 88, de 30 de março de 1938, o Município aparece com um só distrito.

Fonte: IBGE
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SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DESÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO


População 2013:  66.900
Área da unidade territorial (Km²): 814,925
Densidade demográfica (hab/Km²): 79,74

Histórico
Os primeiros moradores procederam de Jacuí. Entre eles, veio a família Antunes Maciel, que se estabeleceu com atividades rurais. Em uma das propriedades foi doado, em 1821, terreno para a construção da Capela de São Sebastião, em torno da qual se desenvolveu o povoado. O lugar se tornou pouso obrigatório para os viajantes em trânsito para São Paulo, Jacuí e outros povoados sul mineiros.

Em 1855 foi criada a Freguesia e, três anos depois, o Curato de São Sebastião do Paraíso.

O intercâmbio comercial intensificou-se. As notícias da excelência das terras atraíram agricultores e pecuaristas, gerando grande surto de desenvolvimento, consubstanciado pela elevação a Vila e a Cidade, em 1870 e 1873, respectivamente.

Os naturais de São Sebastião do Paraíso são conhecidos como paraisenses.

Gentílico: paraisense

Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de São Sebastião do Paraíso, pela lei provincial nº 714, de 18-05-1855, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Elevado à categoria vila com denominação de São Sebastião do Paraíso, pela lei provincial nº 1641, de 13-09-1870. Sede na povoação de São Sebastião do Paraíso ex-Vila de Jacuí. Constituído do distrito sede. Instalada em 12-09-1871.

Pela lei provincial nº 2087, de 24-12-1874, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Espírito Santo do Prata e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Pela lei provincial nº 3042, de 23-10-1882, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Peixotos e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Pela lei estadual nº 54, de 06-05-1890, e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Tomaz de Aquino e anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: São Sebastião do Paraíso, Espírito Santo do Prata, Peixotos e São Tomaz de Aquino.

Pela lei estadual nº 622, de18-09-1914, o distrito de Peixotos passou a denominar­se Goianases.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 4 distritos: São Sebastião do Paraíso, São Tomaz de Aquino, Goianases ex-Peixoto e Espírito Santo do Prata.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso o distrito de São Tomaz de Aquino. Elevado à categoria de município e ainda sob a mesma lei são criados os distritos de Guardinha ex-povoado com território desmembrado do distrito sede São Sebastião do Paraíso e Capetinga ex­povoado com território desmembradado do distrito de Goianases. Ambos anexado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: São Sebastião do Paraíso, Capetinga, Espírito Santo do Prata, Guardinha e Gioanases.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII­1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso os distritos de Capetinga e Goianases, para formar o novo município de Capetinga e ainda sob a mesma lei o distrito de Espírito Santo da Prata passou a denominar-se Pratápolis.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: São Sebastião do Paraíso, Guardinha e Pratápolis ex-Espírito Santo do Prata.

Pelo decreto-lei estadual nº 1055, de 31-12-1943, desmembra do município de São Sebastião do Paraíso o distrito de Pratápolis. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: São Sebastião do Paraíso e Guardinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE
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