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BOM DESPACHO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA


População 2012: 46.600
Área da unidade territorial (Km²): 1.223,864
Densidade demográfica (hab/Km²): 37,28
Gentílico: Bom-despachense

Histórico
Foi um português chamado Manuel Picão, quem primeiro se internou nas terras que constituem o atual município de Bom Despacho, por volta de 1730. Em 1775, outros povoadores também portugueses, ali chegaram e foram apossando-se das terras que lhes parecerem mais propícias à criação de gado e a lavoura de subsistência.

Esses portugueses e seus descendentes edificaram, por volta de 1790, uma ermida dedicada a Nossa Senhora do Bom Despacho. Era o arraial que nascia. Mais tarde, a velha capela de capim cedia lugar à outra, coberta de telhas, e passou a constituir o mais importante instrumento de sociabilidade, ligação e intercâmbio da população. A criação e a pecuária deram bases estáveis para a ocupação do território, e sobre elas pode fixar a economia do arraial.

A origem do topônimo "Bom Despacho" deve-se à invocação religiosa na consagração da ermida pioneira, cujo fundador foi grande devoto de Nossa Senhora do Bom Despacho. i

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Bom Despacho, pelo decreto de 14-07-1832, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Santo Antônio do Monte.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Bom Despacho, pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembrado de Santo Antônio do Monte. Sede na antiga povoação de Bom Despacho. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1912.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.

Assim permanecendo nos quadros do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, é criado o distrito de Moema (ex-povoado Doce de Cima) e anexado a vila de Bom Despacho.

Elevado á condição de cidade com a denominação de Bom Despacho, pela lei estadual nº 893, de 10-09-1933.

Em divisão administrativa referente ao ano 1933, o município é constituído de 2 distritos: Bom Despacho e Moema.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei nº 148, 17-12-1938, é criado o distrito de Araújos e anexado ao município de Bom Despacho.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Bom Despacho, Araújos e Moema.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Engenho do Ribeiro e anexado ao município de Bom Despacho.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Bom Despacho, Araújos, Engenho do Ribeiro e Moema.

Pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, desmembra do município de Bom Despacho os distritos de Araújos e Moema, ambos elevados á categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Bom Despacho e Engenho do Ribeiro.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE
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ARAXÁ (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA


População 2012:  95.600
Área da unidade territorial (Km²): 1.164,358
Densidade demográfica (hab/Km²): 80,45
Gentílico: Araxaense

Histórico
Os primeiros relatos sobre a região em que se encontra a cidade de Araxá, iniciam no ano de 1669 , onde foram encontrados os primeiros habitantes Índios Arachás, descendentes dos Cataguás que viviam nas cercanias de Bambuí. De acordo com os relatos, um grupo de índios Cataguás, chefiado pelo guerreiro Andaia-Aru teria se desvinculado da tribo e rumado para as terras ao norte da Serra da Canastra, onde se instalou e viveu tranqüilo até a vinda do homem branco, em meados do século XVII.

As terras férteis, cobertas de florestas, onde habitavam os índios Arachás e as águas minerais nela existentes, constituíram uma poderosa atração para o desbravador branco. Para que este obtivesse o controle daquele território, muitas tentativas de ocupação foram feitas, na primeira metade do século XVII.

Mas foi somente em 1766 com o sucesso da expedição comandada pelo mestre de Campo Inácio Correia de Pamplona, foi vencida a tenaz resistência que o índio opunha ao invasor. Conseguiu assim, a Capitania de Minas Gerais o controle efetivo, por pouco tempo, da região. Pois, a região do Desemboque e todo o então chamado Sertão da Farinha Podre (Região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba) passam a Capitania de Goiás.

Em 1770, Araxá recebe seus primeiros habitantes atraídos pela fertilidade das terras da região, pelas águas e pelo sal mineral da região do Barreiro. Surgem ali, as primeiras fazendas de gado.

Em 1778 teve início da fundação da cidade de Araxá, data em que foi celebrada a primeira missa do território.

Em 1791 foi elevada à condição de Freguesia de São Domingos de Araxá, em honra a São Domingos de Gusmão (Santo originário da Espanha, fundador da Ordem dos Pregadores).

Em 1795 teve início a construção da primeira Igreja Matriz de São Domingos de Gusmão, por um rico fazendeiro da época, Alexandre Gondim.

Em 1811 foi elevado à condição do Julgado de São Domingos do Araxá, a partir de então, um juiz passou a residir permanentemente na vila, que permanecia sob a administração da Comarca da Villa Boa de Goyaz.

Em 1815, os moradores de São Domingos do Araxá, por meio de Requerimento à Coroa, solicitam a passagem do domínio da mesma para a Capitania de Minas Gerais.

Sua integração em Minas Gerais se reveste de aspectos interessantíssimos, envolvendo de forma decisiva a figura de D. Beija, personagem importante da história e hoje da lenda do munícipio.

Conforme a informação de Eduardo Frieiro, citado no livro de Leopoldo Correia "Achegas à História do Oeste de Minas", em 1815, estando em Araxá o Ouvidor-Geral da Comarca, Joaquim Inácio Silveira da Mota, viu ele, certa tarde, passar a jovem Ana Jacinta de São José, também conhecida como D. Beija. Tomado de grande paixão pela moça, fê-la raptar, pelo seus lacaios, aquela mesma noite.

A família de Beija - gente pobre - queixou-se ao governador de Goiás, inimigo que era do Ouvidor-Geral. Este último, para livrar-se da situação, intercedeu junto a D. João VI, conseguindo que os julgados de Araxá e Desemboque passassem para Minas, onde seu julgamento não teria maior importância. O rapto de D. Beija, deslocou, desta forma, para Minas Gerais a extensa área do Triângulo Mineiro, com a subordinação de São Domingos de Araxá à Vila de Paracatu. Essa mudança também se deve por conta de um grande movimento popular ocorrido no julgado de Araxá.

Em 1831 foi elevada à condição de Município, desmembrado do município de Paracatu.

Topônimo, Araxá, pelo que diz a Revista do Archivo Público Mineiro, com o escritor mineiro Lafayette de Toledo e Cônego U. Pennafort, seria em referência aos planaltos ou taboleiros de região descampada, em elevada altitude. Entretanto, diz ainda a revista, com cientista Theodoro Sampaio e Gal. Couto de Magalhães, com a melhor compreensão do topônimo, de origem tupi-guarani, vem a ser, portanto, "a região elevada d'onde primeiro se observa o despontar do Sol".

Formação Administrativa
Freguesia de São Domingos do Araxá, criado em 20-10-1791, pelo alvará de 04-04-1816, transfere a freguesia da antiga Província de Goiás, a qual pertencia desde sua criação, para Minas Gerais.

Elevado à categoria de vila com a denominação de São Domingos do Araxá, pelo decreto de 13-10-1831, desmembrado do município de Paracatu. Sede no antigo distrito de São Domingos do Araxá. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-01-1833.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Araxá, pela lei provincial nº 1259, de 19-12-1865.

Pela lei provincial nº 1819 ou 819 de 02-10-1871, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santo Antônio do Pratinha e anexado ao município de Araxá.

Pela lei provincial nº 2153, de 15-11-1875, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, São criados os distritos de São Domingos do Araxá e Dores de Santa Juliana e anexados ao município de Araxá.

Pela lei provincial nº 2594, de 03-01-1880, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Nossa Senhora da Conceição e anexado ao município de Araxá.

Pela lei provincial nº 2980, de 10-10-1882, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Pedro de Alcântara e anexado ao município de Araxá.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: Araxá, Dores de Santa Juliana, Nossa Senhora da Conceição, São Pedro de Alcântara e Santo Antônio da Pratinha.

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-09-1920, o município é constituído de 5 distritos: Araxá, Dores de Santa Juliana, Nossa Senhora da Conceição, São Pedro de Alcântara e Pratinha (ex-Santo Antônio da Pratinha).

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Araxá o distrito de São Pedro de Alcântara e Pratinha, para formar o novo município de Ibiá (ex-São Pedro de Alcântara). Pela referida lei estadual são criados os distritos de Argenita (ex-povoado de São João do Araxá) e Tapira ex-povoado e anexado ao município de Araxá.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Araxá, Argenita, Dores de Santa Juliana, Nossa Senhora da Conceição e Tapira.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Araxá os distritos de Nossa Senhora da Conceição. Elevado á categoria de município com a denominação de Perdizes e Dores de Santa Juliana com a denominação de Santa Juliana.

Pelo referido decreto-lei os distritos de Argenita deixa de pertencer a Araxá para ser anexado ao município de Ibiá e Tapira a pertencer ao município de Sacramento.

Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2008.

Alteração toponímica distrital:

São Domingos do Araxá para simplesmente Araxá alterado, pela lei provincial nº 1259, de 19-12-1863.

Fonte: IBGE; Revista do Archivo Público Mineiro, da Secretaria de Cultura de Minas Gerais; Assembléia Legislativa de Minas Gerais e Fundação Cultural Calmon Barreto, de Araxá.
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ANDRADAS (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ANDRADAS


População 2012: 37.900
Área da unidade territorial (Km²): 469,370
Densidade demográfica (hab/Km²): 79,40
Gentílico: Andradense

Histórico
Data de 1790 a ocupação do território de Andradas. Felipe Mendes do Prado e o Guarda-Mor Antonio Rabelo de Carvalho, explorando outras regiões, atravessaram o rio das Antas, cruzaram a cachoeira Grande Córrego do Tamanduá e foram fixar-se às margens do Córrego do Cipó, um à margem direita e outro à margem esquerda, com o gado que traziam de Baependi, onde eram fazendeiros.

A serra, seu principal acidente geográfico, deu origem ao nome Caracol.

O nome Andradas veio da homenagem que a cidade prestou a Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, Governador do Estado.

Em 1848, foi feita a doação, por Candido José Mendes, de um alqueire de terra ao patrimônio da igreja .

Anos após, com a abolição da escravatura, Andradas recebeu os primeiros colonos italianos, a maioria dedicada à viticultura, ramo que mais tarde conferiu ao município a posição de bom produtor de vinho do país.

Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de São Sebastião de Jaguari, pela lei provincial nº 1098, de 07-10-1860, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Caracol, pela lei estadual nº 3656, de 01-09-1888, desmembrado de Caldas. Sede na povoação de São Sebastião do Jaguari.

Constituído do distrito sede. Instalado em 22-02-1890.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila de Caracol é constituído do distrito sede.

Elevado à condição de cidade com a denominação Caracol, pela lei estadual nº 893, de 10-09-1925.

Pela lei estadual nº 1035, de 20-09-1928, o município de Caracol passou a chamar-se Andradas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Andradas (ex-Caracol) é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto estadual nº 148, de 17-12-1938, é criado o distrito de Grama e anexado ao município de Andradas.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Andradas e Grama.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Grama passou a denominar-se Gramínea.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Andradas e Gramínea (ex-Grama).

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1971.

Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, é criado o distritos de Campestrinho e anexado ao município de Andradas.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Andradas, Campestrinho e Gramínea

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital

São Sebastião do Jaguari para Caracol alterado, pela lei provincial nº 3656, de 01-09-1988.

Alteração toponímica municipal

Caracol para Andradas alterado, pela lei estadual nº 1035, de 20-09-1928.

Fonte: IBGE
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ALFENAS (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALFENAS


População 2012: 75.700
Área da unidade territorial (Km²): 850,446
Densidade demográfica (hab/Km²): 86,75
Gentílico: Alfenense

Histórico
Por volta de 1800, procedentes de Campanha da Princesa da Beira, São Gonçalo, Caldas e Jacuí, aproximaram-se da região do atual município, os primeiros habitantes.

Embora não se tenha notícia de descobertas auríferas no local, a abundância de água, fartura de pastagens e o clima, atraíram os faiscadores em busca de descanso. Alguns se fixaram, iniciando o povoamento. Ao mesmo tempo, o sítio passou a interessar aos criadores, desenvolvendo-se as fazendas.

Em 1805, Francisco Siqueira Ramos e sua mulher, Floriana Ferreira de Araújo, doaram terras para a construção de uma capela, consagrada a São José e a Nossa Senhora das Dores, em área da Fazenda Pedra Branca.

A construção do templo teve no alferes Domingos Vieira e Silva, o principal impulsionador que, com outros amigos, traçaram os arruamentos, localizando as praças e iniciando diversas edificações.

Em 1832, através da resolução do Imperador D. Pedro II, criou-se a paróquia de São José dos Alfenas, depois, em 1939, Freguesia de Alfenas e, ainda, São José e Dores de Alfenas.

Com a criação da vila, em 1860, passou a denominar-se Vila Formosa, sendo elevada à categoria de cidade, em 1869, como Vila Formosa de Alfenas. A partir de 1871, chamou-se apenas Alfenas, por força de Legislação que proíbe a duplicidade de topônimos.

A designação do município, originou-se da expressão "Vamos nos Alfenas", usada pelos habitantes da região ao se dirigirem ao povoado, em virtude dos membros da família Martins Alfenas serem os moradores mais próximos.

Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Vila Formosa de Alfenas, pelo decreto de 14-07-1832 e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila Formosa de Alfenas, pela lei provincial nº 1090, de 07-10-1860, desmembrado dos municípios de Caldas, Jacuí e Campanha ou somente Caldas. Sede na povoação de Vila Formosa de Alfenas. Constituído de 2 distritos: Vila Formosa de Alfenas e Serra Negra, ambos desmembrados de Caldas. Instalado em 14-10-1861.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Vila Formosa de Alfenas, pela lei provincial nº 1611, de 15-10-1869.

Pela lei provincial nº 1788, de 22-09-1871, é criado o distrito de São Sebastião do Areado e anexado ao município de Vila de Formosa de Alfenas.

Pela lei provincial nº 1791, de 23-09-1871, o município de Vila Formosa de Alfenas passou a chamar-se simplesmente Alfenas.

Pela lei provincial nº 2087, de 24-12-1874, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891 é criado o distrito de São João do Barranco e anexado ao município de Alfenas.

Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, são criados os distritos de Fama e Serrania e anexados ao município de Alfenas. Sob a mesma lei desmembra de Alfenas o distrito de São Sebastião do Areado. Elevado à categoria de município com a denominação de Vila Gomes, atual Areado.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: Alfenas, Fama, São João Barranco, Serra Negra e Serrania.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Serra Negra passou a chamar-se São Joaquim da Serra Negra. Sob a mesma lei o distrito de Fama deixa de pertencer ao município de Alfenas para ser anexado ao de Paraguassu.

Pela lei estadual nº 860, de 09-09-1924, o distrito de São João do Barranco alto passou a chamar-se simplesmente Barranco Alto.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Alfenas, Barranco Alto (ex-São José do Barranco Alto), São Joaquim da Serra Negra (ex-Serra Negra) e Serrania.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, desmembra do município de Alfenas o distrito de Serrania. Elevado à categoria de município. E, ainda pela mesma lei desmembra do município de Alfenas o distrito de São Joaquim da Serra Negra. Elevado à categoria de município com a denominação de Serra Negra, atual Aterosa.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Alfenas, Barranco Alto.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Alfenas, Barranco Alto.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Vila formosa de Alfenas para simplesmente Alfenas alterado, pela lei provincial nº 1791, de 23-09-1871.

Fonte: IBGE
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VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE (MT), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

População 2012: 14.490
Área da unidade territorial (Km²): 13.420,990
Densidade demográfica (hab/Km²): 1,08
Gentílico: Vila-belense

Primeira capital de Mato Grosso, a pequena Vila Bela da Santíssima Trindade é um dos municípios com maior potencial turístico de Mato Grosso.

No centro de Vila Bela , estão as ruínas de uma catedral do período colonial. Ela é um símbolo da cidade e constitui o marco de uma história que começa em 1752 . Naquela época, a descoberta de riquezas minerais na região do Rio Guaporé, fez com que Portugal se apressasse em povoá-la, temendo que os vizinhos espanhóis fizessem o mesmo. Foi então criada a Capitania de Mato Grosso e sua capital instalada em 19 de março de 1752, com o nome de Vila Bela da Santíssima Trindade.

Enquanto foi capital, a cidade obteve um progresso muito grande devido aos investimentos em infra-estrutura e incentivos fiscais para os novos moradores. No entanto, as dificuldades de povoar a região (distância, doenças, falta de rotas comerciais) e o estabelecimento de um importante centro comercial em Cuiabá acabaram forçando a transferência da capital, em 1835. Como uma cidade qualquer, Vila Bela não resistiria. Os moradores abandonaram a região, deixando casas, estabelecimentos comerciais e escravos para trás. Num dos episódios mais fascinantes de toda essa história, são estes escravos abandonados que garantem a sobrevivência da cidade, constituindo no local uma comunidade negra forte, unida e fiel às suas tradições.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada de Mato Grosso, Autor: João Carlos vicente Ferreira - Cuiabá: Buriti, 2004. Anuário Estatístico de Mato Grosso 2005, Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM, IBGE.

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VERA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VERA

População 2012: 10.670
Área da unidade territorial (Km²): 2.963,490
Densidade demográfica (hab/Km²): 3,45
Gentílico: Verense

Histórico
A denominação Vera surgiu como forma de homenagear o primeiro topônimo pátrio, dado por Pedro Álvares Cabral, Terra de Vera Cruz, ″... o Capitam pos nome o monte Pascoal, e a tera de Vera Cruz", na forma original da carta de Pero Vaz de Caminha.

Na verdade, pretenderam também, os colonizadores da região, tendo à frente o Sr. Ênio Pipino, homenagear com nomes de mulheres as cidades que fundaram Santa Carmem e Cláudia, excluindo-se Sinop, que é a sigla da empresa povoadora - Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná e Vera.

Coincidentemente, dois diretores da colonizadora tinham sobrinhas com o nome de Vera, segundo o Sr. Ascânio, antigo funcionário da companhia, não se tratou de homenagem familiar. A empresa não pretendeu seguir a tradição toponímica brasileira, que, mormente, dá nomes dos santos do dia, de origem indígena, de acidentes geográficos ou de vegetais aos sítios urbanos.

Em Vera, também nos bairros rurais os nomes foram dados homenageando mulheres; Nair, Rosa e Marta.

A colonização da cidade Vera deu-se oficialmente a partir 27 de julho de 1972.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Vera, pela lei estadual nº 5003, de 13-05-1986, desmembrado do município de Sinop, Paranatinga e Nobres. Sede no antigo distrito de Vera. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 4 distritos: Vera, Feliz Natal, Novo Mato Grosso e Santo Antônio do Rio Bonito.

Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído de 3 distritos: Vera, Novo Mato Grosso e Santo Antônio do Rio Bonito.

Pela lei estadual nº 6684, de 17-11-1995, desmembra do município Vera o distrito de Feliz Natal. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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VÁRZEA GRANDE (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VÁRZEA GRANDE


População 2012: 262.500
Área da unidade territorial (Km²): 888,004
Densidade demográfica (hab/Km²): 284,45
Gentílico: Várzea-grandense

Histórico
A denominação Várzea Grande se deve à extensa planície, na qual o núcleo se originou e se desenvolveu, abrangendo enormes várzeas.

As origens históricas do lugar se perdem nos primeiros dias de Cuiabá. Registra-se como data oficial da fundação de Várzea Grande o dia 15 de maio de 1867. Nesta ocasião, governava a Província de Mato Grosso o Dr. José Vieira Couto de Magalhães.

Com o correr do tempo, formou-se uma estrada, ligando Cuiabá a Livramento e Poconé, passando por Várzea Grande.

A formação ativa da localidade retroage à criação do campo de concentração para abrigar paraguaios, no tempo da Guerra do Paraguai, pois era necessário protegê-los do ódio dos cuiabanos, nascido de notícias divulgadas das atrocidades de Solano Lopes contra brasileiros. Os presos paraguaios, hábeis no corte e secagem da carne bovina, e também na fabricação de arreios e curtume, atraíram compradores e tornaram Várzea Grande uma povoação famosa pela melhor carne-seca da Província.

Terminada a guerra, tanto os paraguaios como os soldados brasileiros, os vaqueiros, os carniceiros e os lavradores, permaneceram em Várzea Grande. A povoação cresceu com a procura por produtos agrícolas e pecuários. A rede de dormir várzea-grandense era a mais procurada, tinha estilo próprio.

No dia 4 de julho de 1874, entre festa e foguetório, a primeira balsa deu início à travessia do rio entre Cuiabá e Várzea Grande. O que permitiu o aumento do volume de transporte da capital rumo ao norte, assim como rumo a oeste. A primeira igreja foi a de Nossa Senhora da Guia, construída devido a um movimento histórico liderado por Elesbão Pinto, obra concluída em 1892.

A Várzea do boiadeiro sempre mostrou vocação para ser cidade grande, de porte, e parecia haver nos primeiros moradores uma exagerada autoconfiança em relação ao futuro da pequena vila, que viria transformar-se na cidade industrial de Mato Grosso.

A vocação industrial ganhou notável impulso. Inúmeras doações de áreas e incentivos fiscais permitiram a atração de grupos empresariais. Disseminou-se a industrialização.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Várzea Grande, pela lei estadual nº 145, de 08-04-1896, subordinado ao município de Cuiabá.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Várzea Grande figura no município de Cuiabá.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Várzea Grande permanece no município de Cuiabá.

Assim permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943.

Elevado à categoria de município com a denominação de Várzea Grande, pela lei estadual nº 126, de 23-09-1948, desmembrado do município de Cuiabá e Nossa Senhora do Livramento. Sede no antigo distrito de Várzea Grande. Constituído do distrito sede. Instalado em 27-07-1949.

Pela lei estadual nº 126, de 23-09-1948, é criado o distrito de Bom Sucesso (ex-povoado) e anexado ao município de Várzea Grande.

Pela lei estadual nº 370, de 31-07-1954, o distrito de Passagem Conceição foi transferido do município de Cuiabá para o de Várzea Grande.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Várzea Grande, Bom Sucesso e Passagem da Conceição.

Pela lei estadual nº 2131, de 21-01-1964, é criado o distrito de Porto Velho e anexado ao município de Várzea Grande.

Pela lei estadual nº 3701, de 14-05-1976, é criado o distrito de Capão Grande e anexado ao município de Várzea Grande.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 distritos: Várzea Grande, Bom Sucesso, Capão Grande, Passagem da Conceição e Porto Velho.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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TERRA NOVA DO NORTE (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TERRA NOVA DO NORTE

População 2012: 11.600
Área da unidade territorial (Km²): 2.716,993
Densidade demográfica (hab/Km²): 4,16
Gentílico: Terra-novense

Histórico

A formação histórica do nome de Terra Nova do Norte vem da migração de sem-terras da região gaúcha de Nonoai, Planalto, Tenente Portela, Miraguaí e Guarita. Expulsos das terras indígenas Kaingang, os posseiros foram atendidos pelo Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com o governo federal.

Em 1978, a solução foi levar os desabrigados para a região do futuro município de Terra Nova do Norte, em Mato Grosso.

O trabalho de abertura prévia da região, preparação das infraestruturas e transporte, nos primeiros dias, foram confiados à Cooperativa Agrária de Canarana, com sede em Canarana. Foram destinados 435 mil hectares de terras para os assentamentos. A Coopercana abriu 1.062 lotes em 9 agrovilas.

O pastor luterano Norberto Schwantes utilizou de um eficiente serviço de orientação aos colonos, dispondo de equipe técnica em agropecuária. Mas a precariedade do lugar de abertura e o clima ainda estranho dificultaram os primeiros dias de migração, tumultuada pela pressa do socorro. A BR-163, única via de acesso, se encontrava então em fase de abertura.

O núcleo central dos assentamentos tomou a denominação de "Terra Nova", para mostrar o ambiente de novidade dos assentamentos: a região amazônica. Era uma descoberta que se processava. O termo "Norte" servia para distinguir a cidade nova, em formação, de outros municípios já criados nos Estados de Pernambuco e Bahia.

Apareceu ouro na nova terra. Os garimpos desmantelaram as frágeis estruturas colonizadoras ainda em fase de montagem. É notória a desorganização garimpeira. A malária ceifou vidas de forma avassaladora.

Em 1981, a agrovila Esteio ficou reduzida a 16 famílias, e a 3 a de Xanxerê. No entanto, novas levas de colonos foram chegando e a experiência foi ensinando a viver com território desmembrado do município de Colíder.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Terra Nova (ex-povoado), pela lei estadual nº 4397, de 24-11-1981, com terras desmembradas dos distritos de Colíder e Itaúba, subordinado ao município de Colíder.

Em divisão territorial datada de territorial 1-VII-1983, o distrito de Terra Nova figura no município de Colíder.

Elevado à categoria de município com a denominação de Terra Nova do Norte, pela lei estadual nº 4995, de 13-05-1986, desmembrado do município de Colíder. Sede no atual distrito de Terra Nova do Norte (ex-Terra Nova). Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 4 distritos: Terra Nova do Norte, Miraguaí do Norte, Nonoai do Norte e Nona Agrovila.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica distrital

Terra Nova para Terra Nova do Norte, alterado pela lei estadual nº 4995, de 13-05-1986.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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TAPURAH (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TAPURAH


População 2012: 10.760
Área da unidade territorial (Km²): 4.510,646
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,30
Gentílico: Tapuraense

Histórico
As origens do povoamento vêm da colonização de Benedito M.Tenuta, Sérgio Leão Monteiro e Filinto Corrêa da Costa, que fundaram a Colonizadora Tapurah.

O nome Tapurah se deve a José Tapurá, chefe da tribo indígena Iránxe. Este cacique participou ativamente do primeiro encontro do povo Iránxe do rio Cravari com o povo Iránxe do Escondido.

Tenuta pretendeu adquirir terras do povo Iránxe do Escondido, à margem do córrego do Escondido, afluente do rio Papagaio. No entanto, Tenuta perdeu a questão. Mas a família ficou conhecendo o cacique José Tapurá. O chefe indígena deixou a região do Cravari e passou a viver com o povo do Escondido.

Tapurá morava na região oeste do rio Sangue e a colonização de Tenuta encontrava- se na região da margem direita. A amizade indígena desse chefe representava o reconhecimento ao valor dos povos indígenas.

A família Tenuta prezava o cacique, assim, deu o nome dele à nascente colonização. Os primeiros trabalhos de colonização ficaram por conta de Libertino Lourenço da Silva e José Roberto, em 1969. As primeiras famílias estabelecidas na localidade foram as de Silvino Barella e Silvino Sette.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Tapurah, pela lei estadual nº 4407, de 30-11-1981, subordinado ao município de Diamantino.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Tapurah figura no município de Diamantino.

Elevado à categoria de município com a denominação de Tapurah, pela lei estadual nº 5316, de 04-07-1988, desmembrado do município de Diamantino. Sede no atual distrito de Tabapurah (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Tabapurah e Novo Eldorado

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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TANGARÁ DA SERRA, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TANGARÁ DA SERRA



População 2012: 86.400
Área da unidade territorial (Km²): 11.391,314
Densidade demográfica (hab/Km²): 7,32
Gentílico: Tangaraense

História de Tangara da Serra
Na década de 60: os caminhos eram íngremes, obstáculos de difícil travessia, animais ferozes espreitando junto às picadas abertas por pioneiros para ligar suas terras ao povoado. Chegavam caravanas de toda parte, trazendo consigo famílias inteiras, a maioria procedente do Paraná, São Paulo e Minas. Desembarcavam, abriam uma clareira e erguiam um rancho, plantavam o essencial à subsistência e iniciavam a derrubada da mata para o cultivo do milho, auxiliar indispensável na criação de suínos.

Agrimensores embrenhados nas matas com os demais funcionários da Companhia de Terras descobriram, a cada dia, um novo riacho, aos quais lhes davam nomes; localidades que até hoje mantém as mesmas designações daquele tempo.

A tarefa era difícil, mas havia alegria no semblante de todos. Trabalho árduo que sempre culminava com algum tipo de festa, pois estavam eles construindo o futuro sem saber iam deixando, oralmente, narrativas como foram os primeiros anos de Tangará da Serra e quais eram os precursores.

Tangará da Serra, como outras cidades da região, viveu alguns ciclos importantes da economia nacional, e a lavoura cafeeira teve sua importância no seu desenvolvimento, além do milho, arroz e depois da soja, à qual se proliferou pela região e acabou se tornando, anos mais tarde parte do mundo que mais produz esse cereal. Décadas de 70 e 80: época da criação da maioria dos municípios mato-grossenses e abertura de vastas fazendas que impulsionaram o progresso e a ocupação definitiva das terra dos Parecis.

Desde o primeiro pioneiro até os acontecimentos mais recentes, Tangará da Serra preza-se por ter sua trajetória traçada por homens que souberam valorizar sua terra e sua gente, não esquecendo jamais os valores humanos e sem deixar de contar sempre com a disposição de seus moradores.

Tanto na vida política como religiosa a cidade teve inúmeras celebridades. Homens simples tinham censo aguçado de responsabilidade, que ergueram sua comunidade e levantaram monumentos que hoje a enobrecem.

Além disso, o maior patrimônio tangaraense é seu próprio povo: um legado de famílias que, ao longo dos anos, desde 1959, quando Joaquim Aderaldo de Souza iniciou a colonização das terras adquiridas pela SITA, até o último ato, que continua acontecendo em todo momento. È com homens e muito trabalho que se constrói uma cidade.

O Município de Tangará da Serra, no exuberante divisor das águas das bacias Amazônica e do Prata, originou-se em 1959, emergente do antigo povoado surgido pelo loteamento das glebas Santa Fé, Esmeralda e Juntinho, localizadas no município de Barra do Bugres.

Os senhores Júlio Martinez, Dr. Fábio Licere e Joaquim Oléa findaram a SITA- Sociedade Imobiliária Tupã para a agricultura que, atraídos pela excelente condição de clima e solo fértil, implantaram o loteamento Tangará da Serra.

Antes, porém, o Marechal Cândido Rondon já havia palmilhado a região em 1913, auxiliado pelos índios Parecis e Nhambiquaras, quando implantou o telégrafo, estudou a Flora e a Fauna presentes, para fornecer subsídios que seriam utilizados no futuro. Rondon abriu a rodovia que sobe os chapadões dos Parecis, cujas marcas ainda estão presentes: a exemplo de sua casa e uma ponte construída sobre o Rio Sepotuba, no interior do Município de Tangará da Serra, ainda preservadas.

Depois chegaram os extrativistas, atraídos pela Mata de Poaia: planta com propriedades medicinais, que cobria as encostas da Chapada dos Parecis; onde os tributários do Rio Paraguai têm suas nascentes.

Logo após chegaram os madeireiros, devastando a região para ceder lugar aos colonos que derrubaram o cerrado e se iniciaram na agropecuária, atividade ainda tão presente no município: base forte da economia tangaraense.

Inspirados pelo canto macio, cheio, vivo e sonoro do pássaro Tangará ( uma das aves brasileiras mais famosas) foi que os primeiros visitantes da região aliaram o nome do gracioso pássaro à majestosa Serra de Itapirapuã e batizaram a localidade como Tangará da Serra.

Em 1878, Pedro Torquato Leite e sua família, vindos de Cuiabá, fixaram-se junto à barra do Rio Bugres. Ali começou a explorar economicamente uma variedade de planta por nome poaia, cujas raízes possuem alto valor medicinal.

O lugar era ocupado pela tribo indígena Bororó Umutína, atualmente em extinção. Como a investigação pelas cercanias foi satisfatória, ergueu o primeiro rancho e, nas imediações, iniciou o cultivo de lavouras de subsistência. No ano seguinte, assim como Torquato, instalou-se no local junto com a família e alguns camaradas poaeiros, outros aventureiros como Nicolau Gomes da Cruz, Major José Cassiano Corrêa, Capitão Tibúrcio Valeriano de Figueiredo (ex-combatente da Guerra do Paraguai), além de Manoel de Campos Borges e muitos outros.

A partir de então, seguiram-se is ciclos normais de uma localidade, assim como acontece em quase toda colonização. As instituições foram surgindo, como Paróquia local, criada pela Lei nº 145, de 8 de abril de 1896, e ainda as edificações mais apropriadas conforme aumentava o contigente de moradores.

O extrativismo da poaia, borracha e madeira eram a base econômica de Barra do Bugres até então, atividade que exigia a abertura de picadões pela floresta, que fez surgir várias estradas pelo interior.

Diz-se que, em 1908, já havia muitos moradores na localidade, todas empenhadas em iniciar seus próprios negócios, diversificando as atividades econômicas, mesmo antes do Marechal Cândido Rondon instalar uma linha do telégrafo, a qual possibilitou comunicação com o resto do país.

Em 20 de novembro de 1926, passava por Barra do Bugres a Coluna Prestes, quando os moradores resolveram enfrentar os soldados, mas sem armas e adestramento, sucumbiram.

A exploração da madeira e outras riquezas naturais da região estendia-se até a Serra de Itapirapuã, que além dos poaeiros, poucos se arriscavam em concentrar seus afazeres além dela. E assim, Nova Olímpia era localidade derradeira antes da Serra, mas não prosperava devida a falta de infra-estrutura adequada.

Por ocasião da imigração japonesa ao Brasil, através de um acordo Brasil- Japão, uma vasta área de terras foi requerida por Kimoto Fugissawa e outros, que compreendia entre o Rio Sepotuba e a Serra de Itapirapuã ou Bocaiuval, no município de Barra do Bugres, território esse que consta como a planta inicial do Município de Tangará da Serra. Tal área era dividida em 25 glebas, cada uma destinada a uma família japonesa, com exceção de alguns brasileiros.

Ocorreu que, por ocasião da Segunda Guerra, ficando o Brasil e Japão em situações adversas, o projeto de colonização da referida área fora desativada com o requerimento indeferido para os japoneses, ficando apenas os brasileiros credenciados a prosseguiram com suas terras, sendo dessas glebas que se originou a colonização do território tangaraense, a partir de 1954.

Após a corrida pioneira, que se deu entre 1959 e 1963, a região que compreendia as glebas: Juntinho, Santa Fé e Santa Cândida começou a experimentar o sabor do progresso através da convergência de inúmeras famílias para a região continuou fluindo em bom ritmo.

As primeiras rodovias foram abertas manualmente, pois não havia tratores de nenhuma ordem. No cerrado, os próprios pneus dos pequenos carros se encarregaram de demarcar estradas e, com o fluxo constante de veículos no mesmo lugar, estradas acabaram sendo abertas. Tais caminhos interligavam Tangará, Progresso e Afonso, descendo a Serra de Itapirapuã até Nova Olímpia.

A liderança política era exercida por militantes de Nova Olímpia e Barra do Bugres, tendo como líder maior o então Prefeito Wilson de Almeida, residente no Distrito de Nova Olímpia.

Fonte: IBGE
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SINOP (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SINOP


População 2012: 116.120
Área da unidade territorial (Km²): 3.942,224
Densidade demográfica (hab/Km²): 28,69
Gentílico: Sinopense

Histórico
As origens do município de Sinop vêm do Núcleo de Colonização Celeste, de Jorge Martins Phillip, com área inicial de 198 mil hectares de terras destinadas à colonização.

Em 1971, Ênio Pipino, que representava a Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná — SINOP, adquiriu as terras de Phillip.

Ênio trazia consigo a experiência da formação de 18 cidades no Paraná e montou uma estrutura mista de colonização: atividade agropecuária e indústria de transformação. A estrutura agropecuária constava de seções: Vera, Sinop (Gleba Celeste), Santa Carmem e Cláudia. Cada uma delas teria um centro populacional. Em volta do centro, a curta distância, chácaras. Mais ao longe, lotes rurais. A estrutura industrial teria a sede em Sinop.

Quatrocentos homens, tendo à frente o topógrafo Benedito Spadoni e o gerente geral da empresa, Ulrich Grabert, abriram a picada para chegar ao lugar de destino. Sinop foi fundada a 14 de setembro de 1974. O nome adotado foi o da sigla da firma: SINOP - Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná.

O maior contingente de migrantes ocorreu em 1975.

Ênio Pipino enveredou para a produção de álcool, a partir da mandioca, importando técnica de uma universidade da Suécia. Tornou-se uma novidade na América Latina. No entanto, a cultura da mandioca não rendeu o esperado devido à grande quantidade de água no solo arenoso e nivelado. Por isto a usina de álcool não prosperou.

O colonizador Ênio Pipino tinha por hábito dar nomes femininos às suas colonizações em Mato Grosso. A única exceção foi Sinop. No entanto, em Sinop, se não o fez no termo toponímico, Ênio Pipino homenageou as mulheres ao nominar os bairros rurais do município: Angélica, Eunice, Mônica e Lídia.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Sinop, pela lei estadual nº 3754, de 29-06-1976, subordinado ao município de Chapada dos Guimarães.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Sinop figura no município de Chapada dos Guimarães.

Elevado à categoria de município com a denominação de Sinop, pela lei estadual nº 4156, de 17-12-1979, desmembrado do município de Chapada dos Guimarães. Sede no atual distrito de Sinop (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 22-03-1981.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei estadual nº 5045, de 01-09-1986, é criado o distrito de Claudia e anexado ao município de Sinop.

Pela lei estadual nº 5319, de 04-07-1988, desmembra do município de Sinop o distrito de Claudia. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS (MT), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

População 2012: 19.560
Área da unidade territorial (Km²): 1.289,090
Densidade demográfica (hab/Km²): 14,74
Gentílico: Quatro-marquense

História
As origens do município vêm dos projetos de colonização implantados por particulares. Em 1962, Zeferino José de Matos adquiriu extensa área de terras da Imobiliária Mirassol, tornando-se o grande pioneiro do lugar.

Devido aos quatro marcos no centro do loteamento, o lugar tomou o nome de Quatro Marcos, sendo acrescentado, posteriormente, o nome de São José, o santo da devoção da comunidade.

A Lei nº 3.934, de 4 de outubro de 1977, criou o distrito de São José dos Quatro Marcos. A Lei Estadual nº 4.154, de 14 de dezembro de 1979, criou o município, com a denominação simplificada para Quatro Marcos. A população, incentivada pelo padre Jorge, interviu e exigiu o nome completo, São José dos Quatro Marcos, conseguindo o objetivo através da Lei nº 4.637, de 10 de janeiro de 1984.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada de Mato Grosso, Autor: João Carlos vicente Ferreira - Cuiabá: Buriti, 2004. Anuário Estatístico de Mato Grosso 2005, Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM, IBGE.
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SÃO JOSÉ DO XINGU (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO JOSÉ DO XINGU


População 2012: 5.240
Área da unidade territorial (Km²): 7.459,635
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,70
Gentílico: São-xinguano

Histórico
A colonização do núcleo que deu origem ao município de São José do Xingu deu-se a partir da fixação da nova fronteira agrícola brasileira, o Estado de Mato Grosso, na década de setenta. Os incentivos fiscais permitiram que novas áreas fossem povoadas, aumentando o contingente populacional estadual e criando novas unidades de colonização.

O núcleo original de povoamento surgiu na Fazenda Bang Bang, do Sr. Maurin, de Goiânia, que tinha este nome em função dos inúmeros casos resolvidos à bala. Consta na história oral pelos mais antigos moradores que qualquer pendenga se resolvia em tiros. Lembrava os filmes de "bang-bang" - daí o nome que se deu ao lugar: Povoado do Bang Bang.

Com o passar dos tempos, a comunidade incorporou o nome do santo, ficando São José do Bang Bang. Não ficava bem o nome do orago ao lado de lembranças desagradáveis que a palavra "bang-bang" sugeria.

No início da década de noventa, optou-se pela alteração da denominação. Em 20 de dezembro de 1991, através da lei estadual nº 5.904, foi criado o município de São José do Xingu.

A comunidade optou por deixar o nome do santo protetor no nome da localidade, São José, e acrescentar "do Xingu", em homenagem ao rio Xingu, que passa a 42 quilômetros da sede municipal e ao Parque Nacional do Xingu, que faz divisa com o município.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José do Xingu, pela lei estadual nº 4295, de 26-05-1981, subordinado ao município de Luciara.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de São José do Xingu figura no município de Luciara.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.

Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Xingu, pela lei estadual nº 5904, de 20-12-1991, desmembrado do município de Luciara e São Félix do Araguaia. Sede no antigo distrito de São José do Xingu (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: São José do Xingu e Santo Antônio do Fontoura.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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