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ARAPIRACA: ASPECTOS GERAIS DE ARAPIRACA EM ALAGOAS


Aspectos Gerais
Arapiraca, segunda maior cidade do Estado está localizada no coração de Alagoas na região Agreste, a 137 Km da capital, Maceió. Possui uma população de 225.300 habitantes (Projeção para 2012 IBGE). É uma das principais cidades do Nordeste e é passagem obrigatória para o escoamento de produtos da região, abrangendo a rota de grandes centros econômicos. Sua localização geográfica privilegiada interliga as demais regiões geo- econômicas do Estado e caracateriza-se como pólo de abastecimento agropecuário, comercial, industrial e de serviços. Arapiraca atende às necessidades regionais, minimiza as distâncias entre os centros de abastecimento e potencializa o desenvolvimento da região. O povo arapiraquense é uma de suas riquezas, além da garra e competência, é generoso e receptivo com seus visitantes.



História
Arapiraca é uma árvore da família das Leguminosas Mimosáceas - Piptadênia (Piteodolobim), uma espécie de angico branco muito comum no Agreste e no Sertão. Foi embaixo da Arapiraca, localizada a margem do Riacho Seco, que Manoel André Correia dos Santos descansava, enquanto desmatava as terras em procura de uma fonte de água doce onde pudesse se instalar para tomar posse da propriedade Alto do Espigão do Simão de Cangandú adquirida em 1848, por seu sogro Capitão Amaro da Silva Valente Macedo, que residia no então Povoado Cacimbinhas, município de Palmeira dos Índios.

A aconchegante sombra da arvore fez com que Manoel André tivesse uma idéia: construir uma cabana de madeira coberta com cascas de angico, onde depois fez sua casa, numa distância de cerca de cem metros, onde se instalaria com a família que viera de Cacimbinhas. Aos poucos seus irmãos e irmãs, cunhados e cunhadas, sobrinhos e parentes se instalaram no local, transformando os arredores daquela árvore em um povoado.

Estes foram os primeiros povoadores, cujas famílias cresceram Assim, alguns remanescentes de Manoel André como os filhos de Maria Rosa Correia dos Santos e Lúcio Roberto da Silva, passaram a usar o sobrenome Lúcio; os filhos de José Veríssimo dos Santos foram assim registrados: Manoel Antonio Pereira de Magalhães, Antonio Leite da Silva, Esperidião Rodrigues da Silva, José Nunes de Magalhães, Joana Umbelina de Magalhães, entre outros.

Em 1864, Manoel André construiu a capela de Santa Cruz e escolheu como padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho (padroeira até hoje). Sua inauguração foi com uma Missa celebrada pelo Padre Otávio de Oliveira em 02 de fevereiro de 1865.

Com o falecimento de Manoel André, no ano de 1890, o major Esperidião Rodrigues continuou sua obra, assumindo a liderança política da localidade. Associou-se com Florêncio Apolinário e criam a primeira casa de negócio no povoado, no ramo de estivas e tecidos. Em 1884, Esperidião Rodrigues da Silva, cria a feira. Pelo Decreto Lei nº 12 de 1º de maio de 1890, foi criada uma escola mista no povoado de Arapiraca, mas somente no governo de Barão de Traipú, em 1891, foi nomeada a primeira professora Marieta Peixoto Rodrigues. Ainda no governo do Barão de Traipú, por iniciativa de Esperidião Rodrigues da Silva, foi criado o Distrito de Sub-delegacia de polícia.

Com a fabricação da melhor farinha da região, e o franco progresso da feira, e a posição central do povoado, com a trilha aberta comdestino ao Rio São Francisco, tornou-se o povoado, centro mais adiantado que a própria sede do município (Limoeiro de Anadia), que até esta data não tinha estradas para evacua seus produtos.

Na eleição de 1892, Manoel Antônio Pereira Magalhães, sobrinho de Manoel André Correia, é eleito para o cargo de intendente do município de Limoeiro de Anadia. Durante a sua gestão, construiu o açude público, localizado em cacimbas (atualmente Lago da Perucaba). Foi durante o governo de Gabino Besouro criado o Cartório do Registro Civil. A partir de 1892, povoado começou a se desenvolver, com a construção de mais casas. Em 1908, foi criada a Sociedade Musical União Arapiraquense, ficando como seu primeiro presidente o comerciante Esperidião Rodrigues da Silva. Todo instrumental da Banda foi comprado em Paris. No dia 02 de fevereiro de 1909, pela primeira vez, a Banda tocou a retreta da festa da padroeira, sob a regência do amestro Vieira.



Economia
Indústrias - O setor secundário conta com 394 indústrias, sendo 40 de grande porte - o que vem impulsionado o desenvolvimento econômico, tornando-se um fator marcante na receita tributária. São, em geral, agro-indústrias de beneficiamento do fumo, indústrias de alimentos, beneficiadoras de madeira, produtos minerais não metálicos, produção de confecções além dos Arranjos Produtivos Locais da mandioca e de móveis. Para atrair a instalação de indústrias em solo arapiraquense foram realizados investimentos em infra-estrutura, a exemplo do Distrito Industrial que procura ordenar o uso e ocupação do solo, o poucas unidades disponíveis. A atual gestão já trabalha na identificação da área e todo processo qual se encontra com de ampliação deste núcleo visando firmar Arapiraca como pólo industrial e logístico de Alagoas, visto que o município está interligado às demais cidades nordestinas e aos principais centros econômicos do país. Associado a isto, há vantagens de localização, como a pequena distância do centro da cidade (5km), e a proximidade da rodovia AL-485 que a liga à capital e ao sul do país.



Agropecuária - Arapiraca tem sua economia agropecuária fudamentada na exploração de pequenos propriedades, basicamente em regime de economia familiar. É o mais importante município da região Agreste do Estado de Alagoas e, em virtude da sua estrutura fundiária ser caracterizada pela predominância do minifúndio, verifica-se uma expressiva diversidade de cultivos e criações. Destacam-se a produção de mandioca, hortaliças, fumo em corda, frutas e a criação de aves de corte e postura, caprinos, ovinos e bovinos de corte e leite. Abastecemos hoje 90% das hortaliças folhosas vendidas no CEASA da capital.

Comércio - A atividade comercial, especialmente o comércio varejista, é um dos setores mais importantes da cidade devido à grande diversidade de artigos e mercadorias que oferece. A área urbana é a mais representativa onde se pode encontrar uma boa quantidade de opções de estabelecimentos comerciais, como: supermercados, distribuidoras de alimentos, revendedoras de veículos, lojas de material de construção, farmácias, lojas de confecção, tecidos, papelarias, eletrodomésticos, móveis, panificadoras, entre outras. Praticamente todas as cidades circunvizinhas que integram a região são abastecidas pelo comércio de Arapiraca.

Em virtude do seu potencial empreendedor, a cidade possui um expressivo número de micro e pequenas empresas, significativamente diversificadas em sua produção, que se encontram hoje, em sua maioria, buscando o mercado competitivo. Uma característica marcante de Arapiraca são as feiras livres que acontecem semanalmente em vários bairros, em especial a das segundas feiras, importante historicamente por ser considerada uma das maiores da região Nordeste.

Serviços - A prestação de serviços, também considerada como uma das principais vocações do município, tem ocupado um lugar de grande destaque na região. Além da telefonia fixa, possui três grandes operadoras de telefonia móvel. Conta com a sucursal de três jornais alagoanos, além de jornais locais, bem como um informativo municipal elaborado pela própria Prefeitura. Conta ainda com cinco emissoras de rádio e diversas rádios comunitárias. Há, ainda, estabelecimentos bancários que atendem não só o município, como também a demanda de cidades vizinhas. Quanto à rede hoteleira, encontram-se instalados 15 hotéis e pousadas,sendo disponibilizados 1.130 leitos, que de terça a sexta são lotados em função do grande número de pessoas que se instalam em Arapiraca para efetuarem seus negócios. Outro seguimento que está em forte consolidação é a gastronomia, com implantação de novos restaurantes, pizzarias, sorveterias e outros. Possui uma Empresa de Correios e Telégrafos que mantém agências locais que atendem os bairros e povoados. Possui prerrogativas que a caracterizam como pólo de turismo de negócios de Alagoas. Conta com instituições como SEBRAE, SENAI, SENAT, SESI, SESC e SENAC, reconhecidas pelo conjunto da sociedade empresarial brasileira e comunidade internacional. Possui representação em todos os níveis de entidades de classe como: CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). ACISA (Associação Comercial Industrial, Serviços e Agropecuária), AMPEC (Associação das Micro e Pequenas Empresas de Arapiraca), ADEDIA (Associação Empresarial Industrial de Arapiraca), SINDILOJAS, STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais), Sindicato Rural Patronal, FACOMAR (Federação das Associações Comunitárias de Arapiraca), entre outras.

Fonte: www.arapiraca.al.gov.br
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MACEIÓ - CAPITAL DE ALAGOAS

Maceió

Maceió é um município brasileiro e a capital do estado de Alagoas. Localizada no Nordeste do país, tem uma população de 950.100 habitantes (2011) e um território de, aproximadamente, 503 km². Integra, com outros dez municípios, a Região Metropolitana de Maceió, totalizando cerca de 1.210.384 milhão de habitantes (IBGE/2011). Sua altitude média é de sete metros acima do nível do mar, e tem uma temperatura média de 30 °C. O município situa-se entre o oceano Atlântico e a lagoa Mundaú, que tem grande importância econômica para os povoados de pescadores que vivem em sua margem. É sede da Universidade Federal de Alagoas. Considerada a capital mais fria do nordeste com temperaturas médias de 25º até 29°C durante o ano inteiro, no inverno temperaturas caem para até 18°C.

História

Período colonial

No início da colonização, no século XVII, navios portugueses atracavam onde hoje é o porto e bairro do Jaraguá, local em que eram carregadas as madeiras das florestas litorâneas. Este Porto também serviu, mais tarde, para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades da cidade.

Antes de sua fundação, morava onde hoje é o bairro da Pajuçara Manoel Antônio Duro que recebeu em 1609 uma sesmaria de Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena.

Mais tarde em 1673 as terras foram mudadas de dono, o rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena a construção de um forte no bairro do Jaraguá.

O pequeno povoado havia uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres.

A vila de Maceió foi desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, tendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.

Geografia
Por centenas de anos formaram-se terrenos alagados, devido ao acúmulo de sedimentos oriundos dos rios Mundaú e Paraíba do Meio. O mar também contribuiu com sedimentos, fechando as fozes dos respectivos rios, formando assim o que hoje conhecemos por Lagoas Mundaú e Manguaba, um dos maiores complexos estuarinos do Brasil.

Foi sobre esses alagadiços e restingas que a cidade de Maceió cresceu. Dois bairros da capital abrigam pouco menos da metade da população, são eles: Benedito Bentes e Jacintinho, ambos com 200 mil habitantes cada. O Jacintinho é um bairro próximo ao centro da cidade, cercado por grotas e, apesar de ser vizinho da área mais valorizada da cidade, possui habitantes com baixa renda em sua maior parte. Já o Benedito Bentes é um conjunto habitacional criado há mais de vinte anos que, atualmente, abriga muitos outros conjuntos ao seu redor, que juntos às favelas e grotas formam o bairro. Já tramitou na Câmara Municipal de Maceió uma proposta para o desmembramento do Benedito Bentes de Maceió, transformando-o em uma nova cidade, porém, sem sucesso. Maceió possui sete Regiões Administrativas.

Situa-se na faixa costeira do Nordeste oriental, inserida nos domínios da Mata Atlântica. Estende-se por uma área de aproximadamente 500 km², dos quais 212 km² compõem sua área urbana.

Sua altimetria varia entre 0 metro ao nível do mar e 20 metros na planície litorânea, passando entre 20 e 180 metros nas encostas e nos topos dos tabuleiros e 300 metros no topo da serra da Saudinha, extremo norte do município.

Fonte: Wikipédia
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DELMIRO GOUVEIA - ALAGOAS

Delmiro Gouveia

Delmiro Gouveia (anteriormente Pedra) é um município e cidade do Estado de Alagoas, Brasil, localizado na Mesorregião do Sertão Alagoano, Microrregião Alagoana do Sertão do São Francisco. Latitude 9,38° S e Longitude 37,99° O. Área de 605,395 km². Faz fronteira com Água Branca, Olho D´Água do Casado, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Está localizada a 256 metros acima do mar. Foi elevado a município em 1952. É o único município de Alagoas que faz divisa com a Bahia, Pernambuco e Sergipe ao mesmo tempo.

Tem um clima quente e seco, uma população acima de 47.000 habitantes, a economia se baseia na industria textil, comércio, agricultura e pecúaria.

Anteriormente denominado Pedra, teve seu nome alterado para Delmiro Gouveia em homenagem ao empreendedor e industrial que ali residiu no início do século XX, tendo fundado uma importante indústria de linhas de costura, a Cia Agro Fabril Mercantil, e construído a Vila Operária Padrão. O povoado se criou graças a construção de uma estrada de ferro da Great-Western, denominada Ferrovia Paulo Affonso.

História
Quando Delmiro Gouveia chegou à Pedra, em 1903, existia ali apenas uma pequena estação da Ferrovia Paulo Affonso e umas poucas casas de taipa. Até a água precisava vir de trem. Quando Delmiro morreu assassinado, em 1917, a então Pedra já contava com cerca de 6.000 moradores. Em 1916 a Cia Agro Fabril Mercantil produzia, com algodão seridó plantado na região, 518.400 carretéis de linha de costura por dia, de qualidade igual ou superior aos melhores produtos importados, sem descuidar do bem estar dos operários.

Para minorar o problema de falta d'água que chegava de longe, no trem semanal, Delmiro logo construiu o açude do Desvio, no córrego Paricônia, e no ano de 1907 fez a barragem no Riacho de Mosquita, para construir o açude de Pedra Velha.

Em grande parte graças às ações pioneiras de seu afamado morador Delmiro hoje o município que leva seu nome tornou-se uma das mais importantes cidades do interior de Alagoas.

Turismo
A principal atração do município é sua própria história, que pode ser pesquisada no Museu Delmiro Gouveia. Como beleza natural, a cidade ostenta parte do cânion do São Francisco. Entre as festividades, estão a festa da padroeira (outubro) e o carnaval.

Fonte: Wikipédia
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ESTADO DE ALAGOAS

MAPA DO ESTADO DE ALAGOAS
BANDEIRA DE ALAGOAS
BRASÃO DE ALAGOAS

ALAGOAS

GEOGRAFIA – Área: 27.767,7 km². Relevo: planície litorânea, planalto a norte e depressão no centro. Ponto mais elevado: serra Santa Cruz (844 m). Rios principais: Ipanema, Moxotó, Mundaú, Paraíba, São Francisco. Vegetação: floresta tropical, mangues litorâneos e caatinga. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Maceió (900.000), Arapiraca (202.000), Palmeira dos Índios (73.000), Rio Largo (68.000), Penedo (61.000), União dos Palmares (61.000), Coruripe (46.000), Santana do Ipanema (45.000), Delmiro Gouveia (45.000), São Miguel dos Campos (44.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: alagoano.

POPULAÇÃO – 3.100.000 (est. 2009). Densidade: 108,4 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 1,1% ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 69% (2009).

DESCRIÇÃO

Localizado na Região Nordeste, Alagoas (AL) tem um litoral recortado, rico em belezas naturais, com muitas áreas de mangue e lagoas. O traçado da rodovia BR-101 acompanha toda a costa, desde a foz do rio São Francisco, que desenha a divisa sul com Sergipe, até o norte, em direção ao estado de Pernambuco. O clima na maior parte do território alagoano é o tropical, com temperaturas entre 18 ºC e 26 ºC e maior concentração de chuvas no inverno. No interior do estado, há regiões com clima semi-árido, onde as poucas chuvas são distribuídas irregularmente.

Turismo – A atividade econômica que mais cresce em Alagoas é o turismo, apoiado na existência de belas praias, variedade de paisagens e diversidade cultural e gastronômica. Dos 101 municípios do estado, 40 têm potencial turístico e 32 se tornaram prioridade de investimentos do Programa de Ação para o Desenvolvimento Integrado do Turismo (Prodetur), uma iniciativa do governo federal, que criou os projetos Costa Dourada, para o litoral norte, e Paraíso das Águas, para o litoral sul. O Costa Dourada prevê o investimento de 32 milhões de reais em ações de gestão, informatização e treinamento. O Paraíso das Águas engloba a área das lagoas na região metropolitana de Maceió, municípios importantes, como Marechal Deodoro e Arapiraca, até o rio São Francisco, na divisa com o estado de Sergipe. A cidade de Marechal Deodoro, antiga capital alagoana, atrai pelo rico acervo arquitetônico do período colonial. Em seu litoral está localizada a praia do Francês, a mais conhecida do estado. Com águas azuis, a praia é parcialmente protegida por uma orla de recifes que deixam o mar calmo. Na área não protegida, as fortes ondas permitem a prática de surfe.

Economia – Alagoas contribui com apenas 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços corresponde a 59,1% da economia alagoana, boa parte apoiada nas atrações do turismo. A indústria responde por 32,6%. Apesar de ser um estado conhecido pelas plantações de cana destinadas à agroindústria do açúcar e do álcool, a agropecuária responde por apenas 8,2% da atividade econômica. Pobre e de baixa mecanização, a indústria do açúcar e do álcool depende das grandes plantações de cana-de-açúcar, que se estendem do litoral à Zona da Mata. Maior produtor de cana do Nordeste, com cerca de 25 milhões de toneladas, Alagoas só fica atrás de São Paulo e Paraná no ranking nacional. Açúcar e etileno respondem pela maior parte dos produtos exportados. Além da cana-de-açúcar, sobressai a produção de fumo, coco, algodão, arroz, feijão, milho, mandioca, mangaba, laranja, abacaxi, banana e leite.O estado produz petróleo e gás natural. Destacam-se também o pólo cloroquímico e os setores industriais de alimentos, tecidos e vestuário. Trigo e fertilizantes são os principais produtos importados. Mas o estado ainda é pobre, com renda per capita de 4.500 reais, menos da metade da média do país.

Índices sociais – Alagoas detém a maior taxa de mortalidade infantil do Brasil. A cada mil crianças nascidas vivas, 57,7 morrem antes de completar 1 ano, mais que o dobro da média do país, que é de 27,5 mortes por mil nascidos vivos. Um em cada cinco alagoanos com mais de 10 anos vive com até um salário mínimo. O saneamento básico é outro grave problema: menos de 30% dos domicílios do estado têm rede de esgoto. Em 1991, sete dos dez municípios brasileiros mais pobres, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), eram alagoanos. Em 2009, o IDH de Alagoas havia melhorado, mas continuava sendo o segundo menor do país. Nesse ano, o estado também apresentava a pior distribuição de renda. Com 31,2%, a taxa de analfabetismo é a mais alta do país.

Capital – O destino preferido dos turistas é a capital, Maceió, uma das cidades mais visitadas da Região Nordeste. A rica culinária, à base de frutos do mar, é um dos principais atrativos. O prato típico do litoral é o sururu, uma espécie de marisco. A maior atração, no entanto, são as praias da região. Entre elas destaca-se a de Pajuçara, onde, durante a maré baixa, se forma uma piscina natural a 2 quilômetros da costa. O passeio até lá pode ser feito de jangada. O bairro do Pontal da Barra oferece os mais variados tipos de renda, um dos mais conhecidos produtos de artesanato da capital.

História

A região do atual estado de Alagoas desenvolve e consolida sua economia no período colonial com a produção de açúcar e a criação de gado, atividades em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. No século XVI, piratas estrangeiros aportam no litoral e pilham o pau-brasil. No século seguinte, a região é submetida ao domínio holandês. Para manter o controle do território, os colonizadores portugueses entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas hostis, como os caetés. Alagoas e Pernambuco sediam, no decorrer do século XVII, o mais importante centro de resistência dos negros à escravidão, o Quilombo dos Palmares, comunidade fundada por volta de 1590 que logo se transformaria num pólo de atração para os escravos das plantações canavieiras. O quilombo é destruído em 1694, por Domingos Jorge Velho. Zumbi, o mais conhecido líder de Palmares, escapa do ataque e continua a luta. Em 1695 é traído e morre numa emboscada. Durante quase todo o período colonial, a região de Alagoas integra a capitania de Pernambuco. Torna-se comarca em 1711 e se separa em 1817, para se transformar em capitania autônoma. A separação é uma represália do governo central à Revolta Pernambucana. Com a independência do Brasil, em 1822, torna-se província. Em 1839, Maceió passa a ser a capital, em substituição à cidade de Alagoas. A antiga capital passa posteriormente a chamar-se Marechal Deodoro, homenagem a seu filho mais ilustre, que proclamou a República em 1889 e foi o primeiro presidente do país. No período republicano, Alagoas mantém as características econômicas e sociais de seu passado colonial: economia agrícola da Zona da Mata e do Agreste e pequena industrialização. A sociedade permanece dependente do poder e do clientelismo dos coronéis, latifundiários e chefes das oligarquias locais. Só a partir dos anos 1960 a economia alagoana começa a se diversificar, em virtude dos programas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para a exploração do sal-gema e da aplicação de recursos da Petrobras para a produção de petróleo. O estado tem se beneficiado dos investimentos em turismo, concentrados principalmente na capital.

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