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ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO (ARIE) SERRA DA ABELHA E RIO DA PRATA

Araucárias centenárias preservadas na Serra da Abelha.
Foto: Miriam Prochnow - 2007

A Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Abelha está localizada no município de Vitor Meirelles (SC). Possui uma área de 4.251 hectares e tem milhares de araucárias centenárias.

A ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) da Serra da Abelha foi criada por motivação da Apremavi, através da Resolução 005 de 17.10.90 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente e referendada por Decreto Presidencial publicado no Diário Oficial da União no dia 28 de maio de 1996.

Localizada no município de Vitor Meirelles, é uma área de 4.251 hectares de Mata Atlântica. Abrange uma zona de transição entre as florestas ombrófila mista e ombrófila densa, o que lhe confere grande importância científica, por sua biodiversidade e características fitos sociológicas.

Na área existem aproximadamente 8.000 araucárias adultas, com idade superior a 200 anos. O sob bosque é formado por espécies como a canela sassafrás, canela amarela, canela fogo, canela preta, canela garuva, cedro, palmito, pau óleo, pindabuna, angico, casca danta, andrade, e nos locais onde já houve interferência humana surgem vassourões, canela guaica e bracatinga. Essas características lhe conferem o status de inigualável banco de sementes, que podem ser usadas para repovoar com espécies nativas, áreas já degradadas em toda a região do entorno.

Araucária - Araucaria angustifolia

Na área existem centenas de nascentes que abastecem vários ribeirões com belas cachoeiras, dentre os quais se destacam o Rio Deneke, o Rio da Prata e o Rio Varaneira, que desembocam no Rio Itajaí do Norte. A altitude varia de 400 a 800 metros, com a existência de vales estreitos e profundos, além de pequenas cavernas. Existem também áreas planas, principalmente nas margens dos rios e no planalto onde ocorre a araucária.

A ARIE é rica em fauna, abriga algumas espécies ameaçadas de extinção como o papagaio de peito roxo (Amazona vinacae), gavião pombo (Leucopternis polionata), tesourinha do mato (Phibalura flavirostris) e pavó (Pyroderus scutatus). Além destes podem ainda ser observados na região, ouriços, pacas, quatis, cachorros do mato, e dezenas de outras espécies de aves, répteis e anfíbios.

A ARIE da Serra da Abelha faz parte dos remanescentes de Mata Atlântica de Santa Catarina e é um dos últimos redutos da Araucaria angustifolia, da qual restam apenas 3% da área que existia originalmente. A região foi considerada como uma das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade brasileira, nos workshops realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, em Atibaia (1999) e Florianópolis (2006).

Na ARIE da Serra da Abelha residem 42 famílias que praticam a agricultura familiar e fazem a coleta do pinhão para subsistência. As famílias estão organizadas na Associação de Agricultores José Valentim Cardoso (Ajovacar), fundada em 1997. Algumas dessas famílias residem na área desde 1948, época em que desmataram pequenas áreas, para a prática da agricultura de pousio. As atividades agrícolas e de coleta de pinhões, praticadas ao longo dos anos pelos moradores da ARIE, apresentaram reduzido impacto ambiental, fato que contribuiu para a conservação da floresta até os dias atuais.

Características da região
A bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, também denominada Vale do Itajaí, abrange 15.000 Km2 do Estado de Santa Catarina e é caracterizada por pequenas cidades – 2 a 60 mil habitantes - e pequenas propriedades agrícolas – 10 a 30 ha em média . O Vale é habitado por descendentes de alemães e italianos e, em menor número, portugueses e poloneses. O município de Vitor Meirelles localiza-se no Alto Vale do Itajaí, na região central de Santa Catarina. Sua área territorial é de 423 Km2 e sua população, é de 6.206 habitantes, a maioria na área rural. A altitude varia de 370 a 870 metros acima do nível do mar, com relevo de superfícies planas, onduladas e montanhosas.

Tem um clima mesotérmico temperado, úmido, sem estação seca, com verões quentes, onde a média anual da temperatura é de 180C. A precipitação pluviométrica anual varia entre 1.300 e 1.900 milímetros, com cerca de 100 a 120 dias de chuva e a umidade do ar gira em torno de 75 a 80%.

Os principais rios do município são o Rio Denecke, Rio da Prata, Rio Bruno, Rio Faxinal, Rio das Frutas, Ribeirão Gabiroba, Rio Tigre e Rio Dollmann, afluentes do Rio Hercílio, também chamado de Itajaí do Norte.

O município de Vitor Meirelles fica na área de abrangência da Mata Atlântica, apresentando como característica principal a transição, ou seja, o encontro entre as fito fisionomias: Floresta Ombrófila Densa (floresta do litoral) e a Floresta Ombrófila Mista (floresta com predominância de araucárias, que ocorre no planalto). A Mata Atlântica é um dos Biomas mais ricos do planeta em diversidade biológica, possuindo cerca de 20.000 espécies de plantas, 36% das existentes no país, sendo que 50% delas são endêmicas, isto é, não são encontradas em nenhum outro lugar da Terra.

Por apresentar relevo com ondulações e montanhas e uma infinidade de rios e riachos, o município é rico em cachoeiras, algumas com mais de 80 metros de queda d’água, que oferecem um belo espetáculo e grande potencial para o desenvolvimento do eco turismo.

A economia do município gira em torno da agricultura, onde se destacam as pequenas propriedades agrícolas, com menos de 30 ha., com produção diversificada. Vitor Meirelles pertence à microrregião da AMAVI - Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí e limita-se ao Norte com Itaiópolis e Santa Terezinha, ao Sul com Witmarsun, a Leste com José Boiteux e a Oeste com Rio do Campo e Salete.
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PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

O Parque Nacional de São Joaquim se destaca por sua invulgar beleza paisagística. Situado numa das poucas regiões do Brasil em que a temperatura média anual não passa dos 140C, e onde muitas vezes há a ocorrência de neve. Apresenta também sugestivas elevações, como o morro da Igreja, com 1.822 metros de altitude, localizado no centro do Parque, e que é o ponto culminante de todo o Estado de Santa Catarina.

Seu relevo apresenta duas unidades distintas: uma área montanhosa encravada na Serra Geral e outra suavemente ondulada, na região denominada Planalto das Araucárias. Na vegetação predomina a savana gramínea, ou campos, que se desenvolve em altitudes superiores a 800 metros.


Destaca-se aí o capimcaninha (Andropon lateralis), enquanto entre as espécies arbóreas é comum o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Nos capões ocorrem ainda a casca-d'anta (Drimys brasiliensis), pinheiro-bravo (Pynus silvestris), pau-de-bugre (Lithraea brasiliensis) e carne-de-vaca (Clethra scabra).

Nas florestas-de-galeria encontram-se exemplares de branquilho (Sebastiana klotzchiana), guamirim (Gomidesia sellowiana), murta (Blepharocalvx salicifolius), congonha (llex theezans) e cambui (Siphoneugena reitzii), enquanto na floresta atlântica densa ocorrem espécies como a canela-preta (Ocotea catharinensis), pau-óleo (Copaifera trapezifolia) e canela-sassafrás (Ocotea pretiosa).

Nessa formação nota-se gradativa diminuição do palmito (Eu terpe edulis), bem como de epifitas e lianas. No alto dos pinheiros, entre maio e junho diversas espécies de aves buscam alimento nos pinhões, destacando-se entre essas o caxinguelê (Sciurus sp.), gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), curicacas (Theristicus spp.) e o colorido surucuáde-barriga-vermelha (Trogon curucui). Como essas aves geralmente não comem os pinhões no próprio local ao transportá-los acabam deixando cair a semente promovendo a dispersão desse vegetal.

Nos rios que cortam o Parque podem-se observar lontras (Lontra longicaudis), um mustelídeo ameaçado de extinção e sob a copa dos pinheirais, porcos-do-mato (Tayassu spp.) e pacas (Agouti paca).

Com acesso pelas rodovias BR-430 e BR-438, que ligam diversas localidades a Florianópolis, o Parque ainda não dispõe de infra-estrutura para a hospedagem de visitantes. O período mais chuvoso é de agosto a outubro.

PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM

JustificarOBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar ecossistemas existentes na unidade e promover educação ambiental, pesquisa e visitação pública.

ÁREA DA UNIDADE
42.837,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
Com o surgimento do ciclo da madeira nas décadas de 50 e 60, surgiu a necessidade da criação de uma unidade na região, para preservar as matas de araucária ainda existentes. Houve uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina e o IBDF para criação do Parque Nacional de São Joaquim.

Aspectos Culturais e Históricos
A exploração florestal contínua reduziu à pequenos fragmentos florestais a área do parque, restando a paisagem rara em beleza e que anualmente oferece um espetáculo ímpar no território nacional: a brancura de neve nos mais elevados píncaros da Serra do Mar.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
O parque situa-se em uma das poucas regiões em que a temperatura média anual varia entre 14° C a 12° C, e com ocorrência de neve anualmente.

Relevo
Um dos aspectos interessantes do Parque, são suas elevações, com altitudes superiores a 2.000 m acima do nível do mar, como o Morro da Igreja, bastante conhecido e procurado pelos montanhistas.

Vegetação
Este Parque possui 3 tipos de vegetação: os Campos Gerais, as Matas de Araucárias, localizadas mais comumente nas encostas e nos vales, e a Floresta Pluvial Subtropical que ocupa o fundo dos vales. A espécie dominante nos cenários do Parque é o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Ocorrem também a jibuia (Ocotea porosa), a canela-sassafrás, a caviúna e o cedro (Cedrela fissilis).

Fauna
A fauna do Parque Nacional de São Joaquim é pouca variada, em decorrência às suas formações vegetais menos ricas, e principalmente, devido aos efeitos negativos do fogo e da caça ilegal seletiva, implicando em pressão de caça sobre determinadas espécies, principalmente perdizes e codornas.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além da preservação de seu ecossistema o Parque é importante por ter características singulares dentre as unidades de conservação do país, e portanto permite a pesquisa e a visitação em uma área de especial interesse ecológico.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
A caça praticada na região de forma desordenada, bem como o fogo de origem criminosa caracterizam-se por serem os principais problemas que afetam a unidade.

O IBAMA, atualmente, não permite que parques nacionais tenham nomes de cidades, portanto, em breve, o nome desta unidade de conservação deverá ser mudado. O Morro da Igreja, um conjunto de montanhas rochosas onde está situada a Pedra Furada, com certeza está entre as mais belas imagens vistas até agora nestas visitas aos parques.

Urubici, município de 10.000 habitantes, disputa o título de cidade mais fria do Brasil com a cidade vizinha de São Joaquim. Na verdade, as duas cidades têm temperatura e climas parecidos, a diferença é que, em São Joaquim, no auge do frio, há incidência de neve na cidade, já em Urubici, a neve cai nos arredores. Em contra-partida, Urubici dá um show em cima de São Joaquim no que se refere às atrações.

As belezas cênicas da cidade são majestosas. Belas cachoeiras como a do Véu da Noiva e do Avencal dão uma pequena mostra do que Urubici pode proporcionar. Pinturas Rupestres, campos de araucárias, rios e trilhas para aventureiros também circundam a área do parque. Na região do parque mais visitada, o Morro da Igreja, o acesso é muito bom e se chega no ponto mais alto de toda a região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), com seus 1822 metros de altitude, numa estrada asfaltada.

Cachoeira do Véu da Noiva

Cachoeira do Véu da Noiva - No caminho, está a cachoeira do Véu da Noiva. Para terminar a visita ao município, 3 caminhos te levam de volta ao nível do mar, isto é, se for este o seu destino. A Serra do Panelão, o mais fácil e mais curto, não tem novidades. A Serra do Rio do Rastro, é uma espécie de Serra de Ubatuba com mais “cotovelos”, mais curvas e é um pouco mais longa.

À noite a estrada está iluminada e, com tempo bom, é um espetáculo de luzes, que pode ser visto de um mirante. A terceira opção é a Serra do Corvo Branco, uma serra com curvas fechadas, construída de forma interessante, que lembra a famosa Lombard Street em São Francisco, nos Estados Unidos. O início da estrada é de terra. Para os mais aventureiros, este é o caminho. Faça sua opção e aproveite.

Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ

PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ

ÁREA DA UNIDADE
57.475,00 (ha)

Um verdadeiro oásis de Mata Atlântica, incrustado e salvo em Santa Catarina.

A consciência dos moradores da região é fácil percebida quando se aproxima da cidade de Blumenau. As enormes montanhas verdes circundam e protegem a bela cidade com forte influência alemã. Até o início do século XX, praticamente toda esta área era de matas primárias, ou seja, mata virgem sem nunca ter sofrido alteração.

Nos relatos históricos consta que apenas em meados de 1896, surgiu ali uma Mina de Prata, mas que não durou muito. A partir daí algumas ações ameaçaram o futuro desta região, como a instalação de serrarias que exploraram a concentração de árvores centenárias daquela mata. Estas serrarias acabaram encerrando suas atividades na década de 70, após uma delas se incendiar e as famílias abandonarem a região. A natureza agradece, pois é neste ambiente agradável e bem preservado que foi criado em junho de 2004, o Parque Nacional da Serra do Itajaí.


Com uma área de 57.374 hectares, o parque abrange além de Blumenau, os municípios de Ascurra, Apiúna, Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos, todos em Santa Catarina. Apesar de recente, a unidade já conta com uma estrutura para receber visitantes por ter incorporado em sua área, o antigo parque Municipal das Nascentes, que foi decisivo para essa conquista, pois a reserva municipal é tida como a pedra fundamental do parque atual.

O parque de Itajaí conta com um grande potencial turístico, caminhar pela Trilha do Sapo que leva ao topo do morro com o mesmo nome é imperdível, pois no mirante do topo é possível perceber por todos os lados a importância de preservar este bioma que resta muito pouco no Brasil. Outra trilha que faz parte do roteiro de quem quer visitar o parque é a subida ao Morro Spitzkopf (em alemão cabeça pontuda) que em dias claros tem-se uma vista estupenda de Blumenau e das cidades vizinhas envoltas pela mata. O morro tem 936 metros de altitude e o início do trecho pode ser feito com veículos 4x4, restando apenas o final da trilha para subir a pé. Para os mais preparados a trilha total de 6 quilômetros é um bom exercício em contato com a natureza.

No meio de uma vegetação densa, no coração da mata, formam-se ainda cachoeiras deslumbrantes que atrai um grande número de visitantes especialmente no verão, onde é possível se refrescar nas diferentes quedas. Os rios e saltos localizados ao lado da sede são os mais freqüentados, mas leve repelente, pois os borrachudos também adoram a região.
Uma das mais belas quedas do parque é a Cachoeira da Espingarda, apesar do nome, o local é de muita paz e tranqüilidade. Após caminhar por quase duas horas numa trilha úmida, cruzando por dentro do rio por mais de 10 vezes, se chega a uma seqüência de quedas que se desmancham nas rochas negras e seguem seu curso desenhando a paisagem.

SERRA DO ITAJAÍ

A consciência dos moradores da região é fácil percebida quando se aproxima da cidade de Blumenau. As enormes montanhas verdes circundam e protegem a bela cidade com forte influência alemã. Até o início do século XX, praticamente toda esta área era de matas primárias, ou seja, mata virgem sem nunca ter sofrido alteração. Nos relatos históricos consta que apenas em meados de 1896, surgiu ali uma Mina de Prata, mas que não durou muito. A partir daí algumas ações ameaçaram o futuro desta região, como a instalação de serrarias que exploraram a concentração de árvores centenárias daquela mata. Estas serrarias acabaram encerrando suas atividades na década de 70, após uma delas se incendiar e as famílias abandonarem a região. A natureza agradece, pois é neste ambiente agradável e bem preservado que foi criado em junho de 2004, o Parque Nacional da Serra do Itajaí.

SERRA DO ITAJAÍ

Com uma área de 57.374 hectares, o parque abrange além de Blunemau, os municípios de Ascurra, Apiúna, Botuverá, Visto de cima, as flores nas copas da mata parece um formoso bouquetGaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos, todos em Santa Catarina. Apesar de recente, a unidade já conta com uma estrutura para receber visitantes por ter incorporado em sua área, o antigo parque Municipal das Nascentes, que foi decisivo para essa conquista, pois a reserva municipal é tida como a pedra fundamental do parque atual.

O parque de Itajaí conta com um grande potencial turístico, caminhar pela Trilha do Sapo que leva ao topo do morro com o mesmo nome é imperdível, pois no mirante do topo é possível perceber por todos os lados a importância de preservar este bioma que resta muito pouco no Brasil. Outra trilha que faz parte do roteiro de quem quer visitar o parque é a subida ao Morro Spitzkopf (em alemão cabeça pontuda) que em dias claros tem-se uma vista estupenda de Blumenau e das cidades vizinhas envoltas pela mata. O morro tem 936 metros de altitude e o início do trecho pode ser feito com veículos tracionados, restando apenas o final da trilha para subir a pé. Para os mais preparados a trilha total de 6 quilômetros é um bom exercício em contato com a natureza.

No meio de uma vegetação densa, no coração da mata, formam-se ainda cachoeiras deslumbrantes que atrai um grande número de visitantes especialmente no verão, onde é possível se refrescar nas diferentes quedas. Os rios e saltos localizados ao lado da sede são os mais frequentados, mas leve repelente, pois os borrachudos também adoram a região. Uma das mais belas quedas do parque é a Cachoeira da Espingarda, apesar do nome, o local é de muita paz e tranquilidade. Após caminhar por quase duas horas numa trilha úmida, cruzando por dentro do rio por mais de 10 vezes, se chega a uma seqüência de quedas que se desmancham nas rochas negras e seguem seu curso desenhando a paisagem.

A Cachoeira da Espingarda, uma sequência de quedas se desmancham sobre as rochas negrasO trabalho sério e dedicado do chefe da unidade, aliados à competência dos funcionários mostra que uma boa gestão traz resultados. Para Fábio Faraco, atual chefe do parque, há muito que ser feito, desde indenizar os proprietários que possuem terra dentro do parque, implantar a nova sinalização, melhorar os acessos e muito mais. É muito bom encontrar pessoas dispostas a trabalhar, tendo em vista que em outras unidades do Brasil o ostracismo aliado a falta de recursos e equipamentos resultam em parques em total estado de abandono. Operações de fiscalização também vêm sendo executadas em Itajaí para coibir a ação de palmiteiros e de caçadores, problemas antigos e comuns em áreas de Mata Atlântica.

Parcerias com a ACAPRENA (Associação Catarinense de Preservação da Natureza) uma ONG fundada em 1973 em Blumenau, sendo a terceira mais antiga do país, tem gerado ótimos resultados. A instituição tem atuado em várias frentes de conservação da natureza, desde trabalhos pontuais, como palestras, e atualmente está diretamente ligada ao parque no desenvolvimento de ações relacionadas ao plano de manejo e na implantação de fato da unidade.

A cidade de Blumenau já chamava à atenção no passado para a sua exuberante mata e sua rica biodiversidade. A região já Entre as aves da Mata Atlântica, o Saíra de 7 cores é uma das mais belasfoi local de estudos e pesquisas do notável Fritz Müller, conhecido cientista e naturalista alemão, amigo próximo de Charles Darwin, que viveu e estudou a fauna e a flora da região. Fritz Müller era apaixonado pela natureza e sempre dedicado ao seu trabalho e suas convicções. Em cartas escritas aos irmãos, Müller dizia estar imensamente feliz pela opção que havera feito de vir morar no Brasil e poder levar uma vida simples como colono e roceiro em meio a mata. Ele gostava tanto da natureza que, às vezes, passava dias no meio do mato fazendo suas pesquisas. O reconhecimento ao morador ilustre veio através de um interessante museu criado em sua homenagem, na casa onde viveu seus últimos anos de vida.

Após uma trilha puxada, a recompensa é a vista geral do Mirante do SapoA ocupação de estrangeiros foi uma constante no sul do país. Foram alemães, austríacos, e italianos entre outros, que vieram da Europa tentar a sorte por aqui. Dentro do perímetro do parque, mais precisamente num local conhecido como Faxinal dos Bepe, uma família italiana vive a décadas mantendo as tradições e conversando entre si só no dialeto de Veneto. A família vive da agricultura e do gado, e a simpática Dona Fortunata, faz doces e geléias caseiras deliciosos e vende as guloseimas aos visitantes. Jadi, que já faz parte da terceira geração dos Bepe, apóia a criação do parque mas fala com emoção quando o assunto é deixar suas terras, que vem passando de geração em geração. Jadi espera que as indenizações saiam rápido para que ele, seus pais e outros familiares, alguns com mais de 70 anos de vida, possam comprar novas terras e recomeçar a vida em breve.

É nessa região dos Bepe onde ainda observamos faixas extensas de matas preservadas, no alto das montanhas árvores frondosas e quedas d’água ainda desconhecidas. Aos pouco a região vem sendo conhecida, e para os pesquisadores que já estudam a região a décadas, não cuidar do parque é um verdadeiro crime para a humanidade.

Por tudo isso, o Parque Nacional da Serra do Itajaí trouxe com a sua criação, uma nova contribuição para a preservação do que resta deste importante ambiente. Sorte dos pássaros, dos bichos e de todos os seres vivos que ainda sobrevivem neste bioma ameaçado e um dos mais ricos em biodiversidade do nosso planeta.

Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS


PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS - SC/PR/RS

A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos.

Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.

A área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites.

No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública.

O parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado.

Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.

A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio.

Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.

PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS - SC/PR/RS

A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos. Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.

PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS - SC/PR/RS
Cachoeiras espetaculares ainda estão sendo descobertas no interior do parqueA área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites. No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública. Para o analista Helen José, responsável pela unidade, seria necessário a vinda de mais funcionários, veículos e equipamentos para o desenvolvimento das atividades básicas.

A curicaca é frequentadora assídua das copas das araucáriasO parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado. Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.

A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio. Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.

Nas bordas da unidade, o pinus vem devastando o precioso remanescente de araucárias Devido à qualidade da madeira da araucária, leve e sem falhas, a espécie foi muito procurada por madeireiras a partir do início do Século XX. Estima-se que, entre 1930 e 1990, cerca de cem milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Entre 1950 e 1960, foi a principal madeira de exportação do País. Hoje, a floresta com araucárias está praticamente extinta, restando menos de 3% de sua área original em bom estado de conservação.

As unidades de conservação criadas em Santa Catarina nos últimos anos continuam a gerar polêmica no estado. Mesmo com a intenção de proteger matas, campos nativos, nascentes, rios e córregos e ainda auxiliar na recuperação da araucária, esta árvore ameaçada de extinção, a resolução desagradou em cheio os empresários do setor de papel e celulose da região, que costumam derrubar as araucárias e plantar pinus no seu lugar. Neste miunicípios ao redor do parque, por todos os lados é possível ver milhares de plantações de pinus invandindo as florestas de araucárias.

No coração do parque, um alento, florestas densas estão agora protegidasPara o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA ( Ministério do Meio Ambiente), João Paulo Capobianco, a criação das novas reservas catarinenses é uma vitória de todos os setores envolvidos na preservação do pinheiro brasileiro, que auxiliará em muito na proteção dos remanescentes da espécie. “Salvar a araucária é emergencial e também uma obrigação constitucional do ministério, dos governos estaduais e municipais”.

Por outro lado, um grande fantasma ainda ronda as criações de unidades de conservação, a falta de bom senso e de organização dos últimos governos que transformam áreas particulares em parques sem a devida verba de indenização aprovada. Esta tem sido a grande briga entre proprietários de terras e o governo, uma preocupação pertinente, já que até hoje os donos das terras de vários parques nacionais ainda não foram indenizados. Como exemplo, em Santa Catarina, há o Parque de São Joaquim, que foi criado em 1961 e 47 anos depois os proprietários ainda esperam pelas indenizações.

Voltando ao parque, além das araucárias há muito o que ser apreciado pelo visitante. Alguns rios abrigam cachoeiras espetaculares que só agora estão sendo descobertas e vão se transformar em ótimos atrativos da unidade. Montanhas dividem espaços com árvores centenárias e formam belas paisagens. Os moradores das cidades de Ponte Serrada e Passos Maia são simpáticos e atenciosos e não é difícil encontrar contadores de “causos” ou até mesmo da história da cidade. O município de Ponte Serrada mesmo, teve a origem do nome na época em que tropeiros passaram pela região. Quando chegaram onde é a cidade, tiveram que cruzar um rio com a tropa e serraram troncos a mão para vencer um vão de cerca de 8 metros. Já perto dali, um outro município, conhecido com “Água Doce”, tem esse nome por um acidente de percurso onde as mulas que transportavam o açucar da tropa cairam no rio deixando a água doce com toda carga.

A falta de estrutura, de pessoal e de equipamentos ainda é uma caracterísitca comum em alguns parques novos no Brasil, uma situação que esbarra na recente divisão ocorrida no IBAMA no final do ano passado. A partir de agora as unidades de conservação passaram a ser administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o que agravou o repasse de verbas e de recursos para estas reservas.

Esperamos que esta fase de transição seja rápida, para que unidades como o Parque Nacional das Araucárias e muitos outros possam receber os recursos necessários para as tarefas básicas como monitoramento e fiscalização, alem de todas as outras funções pertinentes a conservação e manutenção dos nossos mais valiosos tesouros, os parques nacionais brasileiros.

Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DA ILHA GRANDE

PARQUE NACIONAL DA ILHA GRANDE

O Parque Nacional de Ilha Grande está localizada no Rio Paraná entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Possui 78.875 hectares e foi fundado em 30 de setembro de 1997. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do Parque e o bem estar das populações abrangidas; proteger o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da a diversidade biológica, especialmente às espécies da fauna e da flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e os sítios arqueológicos, além disso contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.


DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto s/n de 30.09.1997

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
As propostas de proteção ambiental da região datam do século passado. A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao Século XVII, insuficientemente estudados e carentes de proteção. O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, no caso a Ilha Grande ou de Sete Quedas.

Aspectos históricos do parque
A área hoje ocupada pelo parque possui sítios arqueológicos de alta relevância para o estudo do local. Sabe-se que o local outrora foi habitado por índios Guaranis e Xetás.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de aproximadamente 78.875 ha. Está localizado na divisa dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, nos municípios de Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Vila Alta e Icaraima, no Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Naviraí e Itaquiraí no Mato Grosso do Sul. O acesso à região Norte da unidade (sede) é feito através da PR-498 (Vila Alta-Porto Figueira), continuação da PR-485 ou da BR-487. Seguindo do eixo Londrina/Maringá até Umuarama, e daí, em direção a Vila Alta e Icaraíma. Para a região Sul, pela BR-272 ou BRs 467 / 163, pelo eixo Cascavel/Toledo até Guaíra. Todas as rodovias mencionadas estão asfaltadas, acessíveis a partir de Curitiba. O acesso à unidade também pode ser feito através do estado do Mato Grosso do Sul e por via fluvial.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
A unidade é aberta durante todo o ano, todos os dias da semana. Não há cobrança de ingressos na unidade. As maiores atrações são suas belezas cênicas. No interior do Parque existem praias com infra-estrutura rústica. As ilhas maiores contam com trilhas. Os passeios de barco são excelente opção de lazer.

RELEVO
A unidade possui um relevo plano, formado por um arquipélago com centenas de ilhas e ilhotas que se associam a regiões pantanosas, de várzeas e planícies de inundação.

VEGETAÇÃO
A unidade constitui-se num ecótono (zona de transição) entre a Floresta Estacional Semi-decícua, o Cerrado e o Pantanal.

FAUNA
Possui várias espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. Dentre a fauna terrestre foram registradas espécies como o cervo-do-pantanal (Blastocelus Dichotomus), o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman Latorostris), a onça-pintada (panthera onça), a anta (Tapirus terestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophata trydoctyla). Da fauna aquática podemos citar: pintado (Pseudoplatystoma corruscans), jaú (paulicea luetkeni), armado (Pterodoras granulosos), dourado (salminus maxillosus), pacu (piractus mesopotamicus); e da avifauna cita-se: jaburu (Jabiru mycteria), jaó (Cryptrellus undulatus), mutum (Crax fasciolata), colheiro (Jaia ajaja) e jacanâ (Jacana jacana).

ACORDOS E PARCERIAS
IAP, CORIPA, Itaipú Binacional, Exército Brasileiro, Universidade Paranaense, Universidades Estaduais de Maringá, Londrina e Mato Grosso do Sul, Universidade Federal do Paraná, Fundação Verde (FUNVERDE) E IDAAC.

Fonte: www.brasilturismo.com
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PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA

PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA

O Parque Estadual de Vila Velha situa-se na cidade brasileira de Ponta Grossa, estado do Paraná. O parque está à vinte quilômetros a sudeste do centro de cidade e à cem quilômetros de Curitiba, capital do Estado. O governo estadual criou um parque pelo motivo de proteger 18 km2 de formações rochosas.

Com uma área de 3.122 ha, em 12/10/1953, pela Lei nº 2.192, foi criado o Parque Estadual de Vila Velha. Em 1966 o conjunto Vila Velha foi tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.

Geograficamente, Vila Velha se localiza a 25° 15' de latitude Sul e 50° 00' de longitude Oeste, altitude de 917 m. A área apresenta vegetação de campo e capões de mato esparsos, onde se destacam os Pinheiros do Paraná. O clima é mesotérmico com verões frescos e a topografia ondulada com escarpas, possuindo vários cursos d'água. Que deságuam no Rio Tibagi. Abriga uma fauna variada: Lobos Guará (raros), jaguatiricas, quatis, gatos-do-mato, iraras, furão, catetos, veados, tatus, pica-paus, pombas, perdizes, tamanduás bandeira e mirins, diversos tipos de aves. A 18 Km de Ponta Grossa, é integrado pelas formações areníticas, furnas e Lagoa Dourada, distando de Curitiba 80 Km.

Este conjunto de formações lembra uma cidade medieval em ruínas, com torres, castelos e formações diversas, que sob certo ponto de vista e dependendo da imaginação do observador lembram à animais, como cavalos, camelos, seres mitológicos como dragões, unicórnios, além das mais estranhas figuras que muitas vezes parecem flutuar no ar desafiando as leis da gravidade.

As exóticas formações em arenito da Vilha Velha foram erodidas pela ação das chuvas e pelo forte vento sempre presente na região. A coloração das rochas é avermelhada semelhante a tijolos.


As alturas médias das colunas de pedra e muralhas chega a vinte metros. Em alguns pontos, estas podem chegar a trinta metros ou mais em função do terreno acidentado. Os arenitos de Vila Velha com sua coloração avermelhada, dependendo da hora do dia da luz do Sol e da época do ano, ficam com uma aparência e coloração semelhante à mostrada em fotografias pelas naves norte-americanas que pousaram em Marte.

ARENITOS
A 18 Km de Ponta Grossa, figuras gigantescas esculpidas pela ação das chuvas e dos ventos. A sua formação arenítica é o resultado do depósito de um grande volume de areia há aproximadamente 340 milhões de ano, no período carbonífero, quando esta região estava coberta por um lençol de gelo. Com o degelo, esse material foi ali abandonado e, com a erosão normal e as águas dos riachos da frente glassiária engrossando, esses depósitos foram retalhados, originando os arenitos de Vila Velha. A transformação continua. Vila Velha está exposta à ação atmosférica e suas formações sugerem variadas figuras como: camelo, índio, noiva, garrafa, bota, esfinge, taça, etc.

No topo, arenito avermelhado, grosseiro, feldspático, em parte amarelado, apresentando fina carapaça cinza esbranquiçada de 3 mm, silicificada ou com crosta pardo-escura de óxido de ferro, o que dá maior dureza, formando blocos verticais com cabeças mais resistentes à erosão. Espessura 10 m.

Observando-se sob diversos pontos de vista, facilmente se identificam monoblocos cuja aparencia lembra a diversas figuras. As mais conhecidas são: o "Cálice",a "Bota", a "Cabeça de camelo" e a "Esfinge".

Existem ainda formações que lembram cogumelos dos mais diversos tipos e tamanhos, cabeças semelhantes às cabeças de índios, tartarugas, fendas cujo formato interno lembram à garrafas, paredes de pedra que lembram muralhas de Castelos, torres de diversos formatos e alturas de geometria variável. Formações estranhas que não parecem ser deste planeta.

LENDA DE VILA VELHA
Itacueretaba, antigo nome do local onde conhecemos pro Vila Velha, significa "cidade extinta de pedras". Este recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para se Abaretama, "terra dos homens", onde esconderiam o precioso tesouro Itainhareru. Tendo proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos Apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos.

Os Apiabas desfrutavam, de todas as regalias, porém era-lhes vedado o contato com as mulheres. A tradição dizia que as mulheres, estando de posse do segredo de Abaretama, revelariam aos quatro ventos e, chegando a notícia aos ouvidos do inimigo, estes tomariam o tesouro para si. Se o tesouro fosse perdido, Tupã deixaria de resguardar o seu povo e lançaria sobre ele as maiores desgraças. Dhui (Luís), fora escolhido chefe supremo dos Apiabas, entretanto, não desejava seguir esse destino, pois se tratava de um chunharapixara (mulherengo).

As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram a bela Aracê Poranga (aurora da manhã), para tentar seduzir o jovem guerreiro e tomar-lhe o segredo do tesouro. A escolhida logo conquistou o coração de Dhui. Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de Uirucur (licor de butiás), para embebedá-lo. No entanto, o amor já havia tomado conta de seu coração não conseguindo assim completar a trição. Decidiu então, tomar a bebida junto com o seu amado, e os dois se amaram a sombra de um ipê. Tupã logo descobriu a traição do seu guerreiro e furioso provocou um terremoto sobre toda a região.

A antiga planície fora transformada em um conjunto de suaves colinas. Abaretama, transformou-se em pedra, o solo rasgou-se em alguns pontos, dando origem as Furnas, o precioso tesouro fora derretido formando a Lagoa Dourada. Os dois amantes ficaram petrificados e entre os dois a taça ficou como o símbolo da traição. Diz a lenda, que as pessoas mais sensíveis à natureza e ao amor, quando ali passa ouvem a última frase de Aracê: xê pocê o quê (dormirei contigo).

SEGUNDA LENDA
Caía à tarde no infinito horizonte, Itaqueretaba, a cidade velha de pedra nos Compôs Gerais de Tabapirussu. Quando povoavam a Terra das araucárias guaranis e tupis, os destemidos filhos de Tupã, que dominavam o Sul de Pindorama. Os maiorais da tribo guarani, que se fixaram ali, há muitas luas, sabiam da existência de fabuloso tesouro em Itaqueretaba, e por isso evitavam que gente estranha entrasse na região. Um índio tupi, que viera com intenções suspeitas, fora aprisionado e aguardava punição, porém conseguiu fugir e levar a notícia à sua tribo. O grande conselho de anciões guaranis resolveu formar uma legião de valentes guerreiros, sob o comando do grande chefe Tarobá para guardar todos os campos circunvizinhos. A morte seria o único castigo a quem se aproximasse da cidade de pedra. Todos sabiam que os inimigos tupis planejavam apossa-se de Itaqueretaba.

Os tupis armaram um plano de ação para o pretendido assalto. A princesa índia Nabopê recebera de sua tribo a missão de facilitar a invasão dos tupis, acampados no vale do Rio Tibagi. Deveria ela deixar-se cair prisioneira de Tarobá, contando-lhe o infortúnio de ser banida do meio de seus irmãos, por recusar casar-se com um guerreiro inimigo de seu falecido pai. Nabopê fora conduzida até os campos do Cambijú e dali, sozinha, dirigiu-se ao perigoso destino. Sob a noite escura de Itaqueretaba, temerosa de maus espíritos da cidade de pedra, fingiu que estava perdida e começou a gritar por socorro. Não tardou que um vigilante guerreiro guarani logo a capturasse, levando-a a seu chefe. A beleza de Nabopê impressionou aos olhos penetrantes de Tarobá. Ele não conseguiu trata-la como simples prisioneira sujeita a pena de morte. Nabopê permaneceu sob vigilância na gruta onde se alojava o chefe guarani. Com o passar dos dias conheceram-se melhor e daí nasceu um romance de amor. A princesa tupi passou a viver sob a proteção de Tarobá e por ele também se apaixonou, contrariando os planos que ali a levaram. Ambos foram forçados a esquecer a missão que lhes confiaram suas tribos. O amor fizera os dois amantes caírem na desgraça perante sua gente.
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PARQUE ESTADUAL CABEÇA DE CACHORRO

PARQUE ESTADUAL CABEÇA DE CACHORRO
Localização
São Pedro do Iguaçu - PR

Bioma
Floresta com Araucária.

Área
1.052,13 ha.

Unidade de Proteção Integral

Tamaduá - mirim
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PARQUE ESTADUAL PICO PARANÁ

PARQUE ESTADUAL PICO PARANÁ - PR

Tipo: Parque Estadual
Serra: Serra Ibitiraquire
Localização: Morretes, Antonina e Campina Grande do Sul - Paraná - Brasil - América do Sul
Lat/Lon: 25° 14' S 48° 48' W
Atividades: Caminhadas, Escaladas
Época do Ano: Verão, Primavera, Outono e Inverno
Altitude Máxima: 1.877,36 m (Pico do Paraná)

A região do Conjunto Ibitiraquire, que em tupi-guarani significa "Serra Verde", virou Parque Estadual do Pico Paraná, em 2002 pelo Decreto Estadual 5769. Ali estão localizadas algumas das maiores formações rochosas do Estado do Paraná, entre elas, o Pico do Paraná (1.877,36 m) que é o ponto culminante da Região Sul do País, o Ibitirati (1.876 m), Caratuva (1.85 6m), o Siririca (1.740 m), o Agudo da Cotia, o Itapiroca, o Taipabuçu, o Ferraria, o Tucum, o Camapuan.

O Parque Estadual do Pico do Paraná abrange parte dos municípios de Morretes e Campina Grande do Sul, totalizando 4.333,83 hectares. O Parque Estadual do Pico Paraná faz parte do conjunto de montanhas que compõe a Serra do Mar, dividindo o Primeiro Planalto Paranaense e a planície litorânea. A Mata Atlântica que cobre a Serra do Mar paranaense é uma das porções contínua mais preservada dessa formação no Brasil. Tem aproximadamente 500 mil hectares e a vegetação é composta em quase sua totalidade em Floresta Ombrófila Densa Montana e Alto-montana e de refúgios ecológicos, o parque abriga também mais de 2.500 espécies vegetais, além de diversos animais ameaçados de extinção, tais como a onça-pintada, o puma, a anta e aves como o gavião pega-macaco e o cuiu-cuiu, entre outros.

Altitude Máxima: 1.877,36 m (Pico do Paraná)
Área: 4.333,83 ha

Administração

Bioma: Floresta Atlântica

Atrações
Pico Paraná: O Pico é considerado o ponto culminante do estado e também de toda Região Sul do País. Foi conquistado em 13 de julho de 1941 por Rudolfo Stam, Alfredo Mysing, e Reinhard Maack. A vegetação do cume do Pico Paraná e de suas encostas não difere muito do restante das montanhas da Serra do Mar paranaense. É composta principalmente por bambus-anões, como a característica Caratuva (Chusquea pinifolia), arbustos e mata nebular de altitude, esta ocorrendo nos trechos mais úmidos.

Do alto dos seus quase dois mil metros de altitude, a visão que se descortina é magnífica. É possível avistar quase todo o litoral paranaense, as montanhas ao redor e cidades como Curitiba e sua região metropolitana, Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná. Nos límpidos dias de inverno é possível até mesmo avistar os navios em alto-mar aproximando-se do Porto de Paranaguá.

Localização
O parque fica nos municípios de Campina Grande do Sul e Antonina, região metropolitana de Curitiba e Litoral, respectivamente. Com seus mais de 4 mil hectares, o Parque Estadual Pico Paraná faz parte do conjunto de montanhas que compõe a Serra do Mar.

Como Chegar
Partindo da cidade de Curitiba pela rodovia BR-116 em direção ao estado de São Paulo, passa-se pelo posto de combustível 'Tio Doca', nas proximidades do quilômetro 47 da rodovia. Logo em seguida há uma ponte que passa sobre o rio Manuel José. Antes de chegar na segunda ponte, sobre o rio Tucum, mais à frente, há um acesso de estrada de terra à direita.

Dentro desta estrada de terra são aproximadamente 6 km até chegar na "Fazenda Pico Paraná". Deste ponto são aproximadamente seis (6) a oito (8) horas de caminhada ininterruptas para chegar ao cume.

Distâncias das Capitais
Curitiba (PR): 56km
São Paulo (SP): 382km

Fonte: Clube dos Aventureiros
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AREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DA SERRA DA ESPERANÇA

APA DA SERRA DA ESPERANÇA
Bioma
Floresta com Araucária.

Área
206.555,82 ha.

Unidade de Uso Sustentável.

A Serra da Esperança divide o Segundo do Terceiro Planalto Paranaense sendo que, corta a Costa Oeste Iratiense com o município de Inácio Martins.

De acordo com o Decreto Estadual nº 9905 de 27 de janeiro de 1992, a Serra da Esperança faz parte da APA (Área de Preservação Ambiental). Caracteriza-se por ser uma região montanhosa, e rica em nascentes formadoras dos rios importantes que abastecem as cidades próximas da Serra.

APA DA SERRA DA ESPERANÇA

Possui o Morro da Ordenança com 950 m. de altura e o Cerro de Nhá Cota, com 1.024 m. Na serra se encontram as principais cachoeiras da região e aves como: gavião-pombo e harpia.
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PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Garantia de representatividade dos ecossistemas regionais, proteção e valorização da biodiversidade da área protegida, fomento e desenvolvimento de pesquisas científicas, implementação de atividades de educação ambiental, divulgação de suas belezas cênicas e desenvolvimento de atividades de recreação e lazer em áreas destinadas ao uso público dentro da unidade.

ÁREA DA UNIDADE
169.765,00 (ha)

Vista Aéra das Cataratas
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais

André Rebouças, engenheiro do Império (II Reinado), já em 1876 sugeriu a criação de um Parque Nacional que contemplasse desde as Sete Quedas d Paraná até as Cataratas d Iguaçu, abrigando uma grande e importante área de florestas do oeste paranaense. "Desde a foz do rio Ivaí até do Iguaçu, rio Paraná reúne toda as gradação possível do bel a sublime, do pitoresco ao assombroso! Formando uma prodigiosa escala de menor a maior e de maior a menor até o magnífico salto do Iguaçu" escreveu Rebouças. No ano de 1916, Santos Dumont, impressionado com a beleza das cataratas, solicitou pessoalmente ao presidente da Província do Paraná a transformação do local em área pública. Nesse mesmo ano, um decreto estadual declarou a área de utilidade pública. Em 1930, outro decreto ampliou a área desapropriada e repassou-a ao governo federal com o objetivo expresso de transformá-la em Parque Nacional. Baseado neste decreto, o presidente Getúlio Vargas, em 1939, criou o Parque Nacional do Iguaçu com ínfimos 3.300 ha, porém, logo em 1944, o parque foi ampliado abrangendo praticamente os limites atuais, os quais estabelecidos em definitivo pelo Decreto Nº86.676 em dezembro de 1981.

Aspectos Culturais e Históricos
Historicamente foi cenário das missões jesuítas para a catequese dos Tupi-Guaranis, posteriormente os Bandeirantes paulistas expulsaram os jesuítas espanhóis, permanecendo assim sob o domínio de Portugal toda aquela região. A área abriga grande quantidade de sítios arqueológicos. A origem da palavra Iguaçu é indígena-guarani e significa "água grande". . O Parque Nacional do Iguaçu foi incluído na "lista do Patrimônios Naturais da Humanidade", em Novembro de 1986.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Clima temperado (mesotérmico brando superúmido sem seca), com temperatura média anual entre 18 e 20°C. Sua temperatura máxima absoluta é de 34 a 36° e mínima absoluta de - 8 a 4°C. A média pluviométrica anual varia entre 1.500 e 1750mm.
Relevo
Está situado no Terceiro Planalto do estado, o planalto das araucárias. As características do relevo residem na formação da Serra Geral, que constitui o substrato litológico fundamental.

Vegetação
Maior unidade de conservação brasileiro no domínio da Mata Atlântica, é considerado um dos últimos remanescentes dessa vegetação no sul do país. É representada pela Floresta Estacional Semidecídua, Ombrófila Mista (Mata de Araucária) e Formações Pioneiras Aluviais.

Fauna
Abriga grande diversidade de espécies animais, muitas delas vulneráveis ou ameaçados de extinção. É refúgio da última população viável de onças-pintadas do sul do país. São registradas para a área pouco menos de 400 espécies de aves e aproximadamente 50 espécies de mamíferos. Outros táxons continuam sendo estudados a fim de se inventariar toda a fauna da unidade.


BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além da garantia de qualidade ambiental promovida pela unidade de conservação, protegendo uma grande quantidade de recursos hídricos, resguardando amostras de ecossistemas e de biodiversidade em geral, o Parque Nacional do Iguaçu abriga os principais atrativos turísticos da região, respondendo por uma grande quantidade de empregos diretor e indiretos. Especificamente em Foz do Iguaçu, mais de 70% dos empregos diretos e indiretos estão vinculados ao turismo. Aos municípios lindeiros ao parque são repassados anualmente mais de R$6 milhões via ICMS Ecológico, somente pela existência do Parque Nacional do Iguaçu. Representa também um incontestável potencial para o desenvolvimento de alternativas econômicas e sociais baseadas em relação harmoniosa com a natureza.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Caça de animais silvestres; exploração ilegal de palmito (Euterpe edulis), atropelamento de animais nas estradas que margeiam e no interior da unidade, uso de agrotóxicos nas propriedades rurais do entorno da unidade e pressões para a reabertura de uma estrada ilegal que corta a unidade - estrada do colono.


O Parque Nacional de Iguaçu é a unidade de conservação mais visitada do país. Recebe anualmente cerca de 700.00 visitantes nacionais e estrangeiros. Estes números proporcionam uma receita invejável, tornando o parque um dos melhores do Brasil em termos de infra-estrutura. O excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pela administração (anterior e atual), fazem do Iguaçu um parque nos moldes dos melhores parques do planeta. Não é exagero compara-lo ao Yosemite, na Califórnia, em termos de organização.As belíssimas cataratas do Iguaçu - Foto: Eduardo IssaComo minha última visita aqui havia sido em 1988, constatei uma mudança significativa. É claro que a beleza cênica e a magnitude destas maravilhosas cataratas continuam impressionando qualquer um. A partir do centro de visitantes, por sinal uma bela obra de arquitetura e muito bem planejado, ônibus do tipo “double deck” (dois andares) partem a todo o momento em direção às passarelas das cataratas. A entrada de veículos particulares no parque foi proibida e o ônibus é a única opção adentra-lo.

Nas passarelas ao longo da estrada do parque, a visão é magnífica. São 275 saltos, dependendo da vazão e da época do ano, com alturas de até 72 metros. No caminho, os quatis perambulam como doidos atrás de comida fácil. Cuidado com seus alimentos, eles são muito rápidos. E o mais importante: NÃO DÊ COMIDA A ELES. Centenas de borboletas voam nos arredores e fazem um show de cores pelo caminho.

Os passeios que partem da água, através de botes e barcos, são imperdíveis e espetaculares. A empresa Macuco, que tem a concessão para operar dentro do parque, realiza um trabalho de primeiro mundo, transmitindo toda a segurança aos usuários. A imagem das quedas por entre enormes paredes de rochas vulcânicas vai se solidificar na sua mente. Se você estiver disposto a gastar um pouco mais, faça um vôo de helicóptero sobre as cataratas, posso afirmar que será um dos mais belos vôos da sua vida!

Para o futuro, novas atividades repletas de emoção serão implantadas no parque, como trilhas ecológicas, paredes de escalada e passeios de bike, tudo dentro das normas do Plano de Manejo. O Iguaçu é um dos poucos parques do Brasil a ter seu plano aprovado e em atuação. Resumindo tudo, o Iguaçu, além de ser um espetáculo da natureza, é também um modelo de parque a ser seguido e deve ser conhecido por todos os brasileiros.
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA


O Parque Nacional da Serra da Bocaina localiza-se na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, na região Sudeste do Brasil. Criado por Decreto Federal em 1971, compreende uma área aproximada de 104 mil hectares e uma expressiva biodiversidade. A sede do parque fica na cidade de São José do Barreiro, no Estado de São Paulo.

Cachoeira das posses

Estima-se que 60% da vegetação seja composta por mata nativa (mata atlântica), e que o restante seja mata regenerada (secundária) há mais de 30 anos. Entre as espécies da flora destacam-se os pinheiros, araucárias, cedros, embaúbas, palmitos e bromélias.

Cachoeira dos pilhões
Entre a fauna do parque destacam-se felinos, preguiças, veados, macacos, cobras e aves.

O seu ponto mais elevado é o Pico do Tira o Chapéu, que alcança 2.088 metros acima do nível do mar, um dos pontos mais altos do Estado de São Paulo.

Cachoeira Santo Izidro

O parque oferece uma ampla gama de atrações turísticas naturais, tais como a Cachoeira Santo Isidro, a Cachoeira das Posses e mais no interior do parque, a Cachoeira dos Veados. A entrada do parque marca também o início do trecho final da Trilha do Ouro, com uma extensão de aproximadamente 73 quilômetros, e que termina na praia de Mambucaba, em Angra dos Reis.

SERRA DA BOCAINA - SP/RJ

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Preservar o pouco do que resta da Mata Atlântica (Serra do Mar), sua fauna e flora, seus mananciais enfim seus ecossistemas, tanto terrestres quanto marinhos. Desenvolver projeto de educação ambiental, ecoturismo e pesquisas.

MAPA DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA - SP/RJ

ÁREA DA UNIDADE
97.953,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
Devido à ação da SEMA-RJ/SP, Prefeituras Municipais e outras entidades que preocupadas com a possível devastação de espécies, ecossistemas e mananciais, se uniram e criaram o Parque, com apoio do INCRA e do antigo IBDF.

Aspectos Culturais e Históricos
A história da unidade é a própria história da colonização do Brasil. A região foi primeiramente explorada pela caça, depois, pelo ouro e diamantes (nas Entradas e Bandeiras), servindo com suas trilhas para envio destas riquezas à Portugal. Estas trilhas mais tarde foram usadas para a entrada de cana-de-açucar e café no Vale do Paraíba. Algumas delas foram alargadas e receberam calçamento feito pelos escravos, para permitir o escoamento da produção já em carretões de tração animal. Hoje estas trilhas constituem o grande atrativo deste Parque, cujo nome teve origem no entrecortado de numerosos caminhos que se estendem pelas depressões da Serra, por entre as elevações do terreno.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Quente, sub-quente e super úmido, pluviosidade variando de 1.500 a 2.000 mm por ano, temperatura média anual de 23ºC, podendo chegar a 0º C nos meses mais frios (Junho e Julho).

Relevo
É representado por um conjunto de superfícies elevadas formando cristalinas e serras bem definidas. As altitudes se apresentam em média entre 800 m e 950 m.

Vegetação
A formação vegetal dominante é a Floresta Tropical Pluvial Atlântica Perenifolia, riquíssima em espécies, seguida por Florestas de Latitude. No planalto encontramos espécies nativas como a araucária e o pinheiro-bravo. Várias epífitas ocorrem na área, em especial nas margens dos rios, tais como as micro-orquídeas.

Fauna
A rica fauna das florestas da região atlântica é bem representada no Parque. Podem ser encontrados: o sagui, o bugio, o tamanduá-mirim, a lontra, a capivara, o ouriço, o veado-mateiro, que são caçados furtivamente. A avifauna conta como o macuco e inhambús e numerosos Falconiformes.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Pode-se citar como principais benefícios a conservação da fauna e flora para servirem como banco de germoplasma futuramente e a proteção e conservação dos mananciais da região.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Construções em propriedade particular localizadas dentro do Parque; aventureiros (jipes); caça; desmatamentos na unidade e no seu entorno e ainda o extrativismo predatório do palmito.

Poucas pessoas sabem mas a Praia do Meio e o Cachadaço, em Trindade, município de Paraty, pertencem ao Parque Nacional da Serra da Bocaina, o único do Estado de São Paulo. Criado em 1971, o parque está localizado entre as duas maiores metrópoles do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo, e seus limites abrangem os municípios de São José do Barreiro, Areias, Cunha, Ubatuba, Paraty e Angra dos Reis, ocupando uma área de 110 mil hectares.

Por estar praticamente no “quintal” da minha cidade natal, Guaratinguetá, já estive várias vezes perambulando pela região e, a cada visita, descubro novos segredos da imensa Serra da Bocaina, sempre acompanhado de grandes amigos que conheci há 15 anos atrás, quando fui pela primeira vez. José Milton da MW Trekking é um deles, e conhece a Bocaina como poucos. Sempre desbravando novas trilhas, com seriedade e consciência, José Milton tem mostrado estas belezas para visitantes do Brasil e de outros países.

As paisagens variam muito neste parque, você pode ver desde uma enseada com praias arenosas, uma ilha oceânica (Ilha do Tesouro), despenhadeiros, grotões, vales profundos e campos de altitude que podem atingir cotas acima de 1.800 metros. A serra é repleta de belas cachoeiras entre elas a Cachoeira do Veado, uma seqüência de 3 quedas que despencam proporcionando um espetáculo único. Outro grande atrativo vai te levar de volta ao rico passado desta região.

A histórica “Trilha do Ouro”, uma caminhada que pode levar de 2 a 3 dias, corta a Bocaina e registra o trabalho árduo dos escravos, que colocavam pedras com centenas de quilos, retiradas do Rio Mambucaba e utilizadas como calçamento. Pela trilha, mulas, cavalos e escravos transportavam o ouro que vinha de Minas Gerais e que seria embarcado no porto de Mambucaba, com destino à Europa.

O acesso ao parque é feito por São José do Barreiro, partindo do centro da cidade pela SP-221, são 27 Km de estrada de terra até a portaria principal. É sempre bom consultar os moradores sobre as condições da estrada. A partir da portaria, o visitante segue a pé ou de bike, chegando à algumas cachoeiras como a de Santo Isidro (600 mts) e a das Posses (11 km). De carro, só com autorização da direção do parque.

Os melhores meses para conhecer a Serra da Bocaina são junho, julho e agosto, quando chove pouco e você vai sentir o clima gostoso do inverno. O parque é formado por grandes trechos de Mata Atlântica e, portanto, cabe a todos nós proteger e conservar este ecossistema que está em constante ameaça.
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