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PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA - MG

Cachoeira Porta do Céu
Localização
O Parque Estadual do Ibitipoca está localizado na Zona da Mata, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca. Ocupa o alto da Serra do Ibitipoca, uma extensão da Serra da Mantiqueira.

Superfície
Com uma área de 1.488 hectares, a unidade de conservação está no local onde se dividem as bacias do Rio Grande e do Rio Paraíba do Sul.
‘Ibitipoca’, palavra tupi-guarani, significa "Serra Fendida".
É o Parque mais visitado do Estado, um dos mais conhecidos do Brasil e a principal atração da região.

A Ponte de Pedra, a Janela do Céu, a Gruta dos Três Arcos e o Pico do Pião são apenas alguns dos atrativos de Ibitipoca que abriga ainda mirantes, grutas, praias, piscina natural, cachoeiras, picos e as belas cachoeiras e piscinas naturais formadas pelos Rios do Salto e Vermelho e o Córrego do Monjolinho.


O pico da Lambada, também conhecido como Ibitipoca, com 1.784 metros de altitude, oferece uma vista panorâmica inigualável.

Diversas espécies da flora são encontradas na unidade de conservação como orquídeas, bromélias, candeias, líquens e samambaias. Um traço marcante da vegetação no Ibitipoca são as "barbas-de-velho", uma espécie de líquen verde-água, que pende dos galhos das árvores, provocando um belo efeito visual. Os campos rupestres constituem uma grande extensão de vegetação do Parque.

A fauna é rica, com a presença de espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o primata guigó. Aparecem também os macacos barbado, sauá (sagui), o papagaio do peito roxo, o coati, o andorinhão-de-coleira falha, entre outros. Dentre os anfíbios encontra-se uma espécie de perereca, a "Hyla de Ibitipoca".

Cachoerinha
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PARQUE NACIONAL GRANDE SERTÃO VEREDAS - MG


Localização
O Parque Nacional Grande Sertão Veredas situa-se na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, com sede localizada no município de Chapada Gaúcha.

Superfície
Possui uma área de 231.668 ha. O perímetro do parque é de 282.341,956 metros.


O nome do parque é uma homenagem a João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira, cuja obra-prima foi Grande Sertão: Veredas, onde destaca a luta dos sertanejos. O parque preserva parte do planalto chamado Chapadão Central, que divide as bacias dos rios São Francisco e Tocantins.

Buritizal
Flora
A vegetação é dominada pelo cerrado, fazendo do parque o maior do país com essa predominância. Há mata de galeria nas margens dos rios, onde podem ser encontrados muitos buritis. São comuns o pacari e o ipê-amarelo.

Ema
Fauna
Entre as aves, destaca-se a presença de emas. Notam-se também a presença do tamanduá-bandeira, lobo-guará e do veado-campeiro.

ipê amarelo
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Promover trabalhos de educação ambiental para as populações locais; preservar um ecossistema típico da região e facilitar a pesquisa neste ecossistema.

Seriema - Parque Nacional Grande Sertão Veredas
Localização
O Parque Nacional Grande Sertão Veredas situa-se na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, com sede localizada no município de Chapada Gaúcha.

Superfície
Possui uma área de 231.668 ha. O perímetro do parque é de 282.341,956 metros.

ÁREA DA UNIDADE
231.668,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
As justificativas para a criação do Parque basearam-se na inexistência de Unidades de Conservação na área que contemplasse os ecossistemas que compõem os Gerais, o qual constitui a última grande fronteira de ocupação humana do Brasil extra-amazônico.

Aspectos Culturais e Históricos
O cenário do Parque Grande Sertão Veredas escapou por pouco de se transformar em monótona plantação de soja. A idéia de homenagear o escritor Guimarães Rosa e ao mesmo tempo proteger o ecossistema, formado por veredas e chapadões do cerrado, foram as premissas para a criação do Parque.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
TROPICAL DO BRASIL CENTRAL, QUENTE SEMI-ÚMIDO, COM QUATRO A CINCO MESES SECOS. TEMPERATURA MÉDIA ANUAL DE 20°C E PLUVIOSIDADE DE 1250 A 1500MM ANUAIS.

Relevo
PRESERVA PARTE DO PLANALTO DENOMINADO CHAPADÃO CENTRAL, QUE DIVIDE AS BACIAS DOS RIOS SÃO FRANCISCO E TOCANTINS. COM TOPOS RELATIVAMENTE PLANOS, A SUA ALTITUDE VARIA ENTRE 600 E 1200M, ENQUANTO OS VALES, LIMITADOS POR MARGENS BEM DEFINIDAS, TÊM ÁREAS SUJEITAS À INUNDAÇÕES.

Vegetação
O QUE DISTINGUE ESSA VASTA ÁREA DE CERRADO, SÃO AS VASTAS VEREDAS , AMPLAS ÁREAS COM VEIOS PERENES DE ÁGUA QUE CORREM ENTRE AS ÁRVORES. A VEGETAÇÃO É DOMINADA PELA SAVANA, OU CERRADO, COM MATA DE GALERIA NAS MARGENS DOS RIOS. SÃO COMUNS O PACARI E O IPÊ-AMARELO, NA MATA DE GALERIA PODEM SER ENCONTRADOS O BURITI E AS BURITIANAS.

Fauna
ENTRE AS AVES, REINA SOBERANA A EMA. ENTRE OS MAMÍFEROS ESTÃO PRESENTES O ESGUIO E MARROM-AVERMELHADO LOBO-GUARÁ, O TAMANDUÁ-BANDEIRA E O VEADO-CAMPEIRO.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Preserva um ecossistema das regiões secas do País, rico em espécies medicinais de grande valor, além de ter potencial para promover a educação ambiental e a pesquisa neste ecossistema.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Caça, presença de carvoarias e desmatamentos constantes caracterizam os principais problemas do Parque, conjuntamente com posseiros que estão na área do Parque.

A descrição de sertão para a grande maioria das pessoas está sempre ligada à secura, pobreza e escassez de vida, um significado equivocado quando se conhece um pouco mais a fundo algumas regiões sertanejas do Brasil. No Norte de Minas Gerais, nas bordas do município de Chapada Gaúcha, o Parque Nacional Grande Sertão Veredas transborda vida e retrata o dia-a-dia de bravos sertanejos que por anos viveram aproveitando o que a paisagem escondia. Nesta região é possível perceber que no sertão há uma infinidade de vida e muita água serpenteando o solo castigado pelo sol. O parque foi criado em 1989 e atualmente, após ter sua área ampliada passou a proteger uma região com 230.000 hectares, sendo o maior parque de Cerrado do Brasil, resguardando este refúgio contra as plantações de soja que vêm destruindo e desmatando grande parte do cerrado brasileiro.O nome do parque é uma justa homenagem a João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira, que se embrenhou no verdadeiro sertão, acumulando subsídios e extraindo dos sertanejos a essência que se tornou à alma de seus livros. O escritor que nasceu na pequena cidade de Cordisburgo, perto de Belo Horizonte, era médico e poliglota, viajou pelos quatro cantos do mundo e por volta de 1951 decidiu participar de uma caravana de bois. O escritor passou 45 dias perambulando em lombo de mula, com seu chapéu de palha e convivendo com os sertanejos, onde ouviu centenas de histórias e foi anotando tudo em seu pequeno caderno. Destes relatos recheados de emoção e sabedoria surgiu a mais importante obra do escritor, o clássico `Grande Sertão: Veredas`. Andando pelos caminhos deste sertão dourado é fácil perceber que a maior riqueza deste ambiente é a cultura do povo, onde pessoas simples conseguiram ao longo do tempo se adaptar e desvendar os segredos de como sobreviver neste cenário aparentemente tão árido e hostil.

Sebastião Rodrigues, antigo morador da região e que atualmente trabalha como vigilante do parque, conta que água nunca faltou, as veredas de buritis sempre guardavam uma grande quantidade de água, mesmo na seca e que eles abriam canais que redirecionavam aquela água acumulada nas veredas para as pequenas plantações. No interior do parque as praias formadas ao longo do rio Carinhanha são repletas de buritis e os visitantes podem nadar e contemplar a paisagem nas suas margens. A área do parque ainda tem nos seus limites algumas corredeiras e cachoeiras, onde é possível se refrescar com um bom banho. A cachoeira do Mato Grande é uma delas e uma seqüência de quedas que vão se transformando em pequenos poços se tornou um dos principais atrativos do parque. Para Anderson Santana, guia experiente da região e poeta nas horas vagas, conhece como poucos a área do parque, Anderson relata que a cachoeira ficou famosa pelo episódio envolvendo um jagunço chamado Antônio Dó, uma espécie de justiceiro do sertão, que matou o fazendeiro dono das terras em volta da cachoeira.

De longe a paisagem confunde e parece difícil imaginar que bem no meio do sertão uma linda cachoeira se esconde por entre as árvores e rochedos. É neste oásis onde grande parte dos bichos vem matar a sede, entre eles a onça parda, o lobo guará e os veados. As grandes veredas de buritis são os locais preferidos das araras, que passam horas se alimentando do fruto desta palmeira tão abundante nesta região. O buriti é uma espécie de palmeira, muito utilizada pelos moradores, dele se extrai o fruto para a confecção de doces e vinhos, a palha das folhas serve como cobertura de telhados e também na produção de artesanato como redes, esteiras e bijuterias.

A vegetação do cerrado realmente impressiona pela variedade de plantas que os moradores, mais do que ninguém, sabem para que fim elas podem ser usadas. Remédio para dor de estômago, antiinflamatório, cicatrizante, o sertanejo reconhece com destreza na vegetação a cura de seus males. Uma das plantas mais conhecidas por aqui é a `favela` ou `favadanta`, que além de servir de alimento para as antas, da sua casca é extraído a rutina em forma de um pó que é exportado para a Alemanha e se transforma num excelente remédio para a circulação. O pequi também é muito usado na alimentação, pratos regionais, farinha, geléias são produzidos e comercializados por moradores e tudo com o apoio da FUNATURA, uma organização não-governamental que é a principal parceira do parque.

O parque que apesar das dimensões, padece com a falta de recursos, de veículos e de pessoas. Para o chefe da unidade, o incansável Kolbe, o parque necessita de muitas coisas, mas a falta de gente compromete a unidade. Kolbe não mede esforços para combater focos de incêndio dentro da unidade e trabalha de segunda a segunda controlando a brigada de incêndio para que os focos de fogo não virem uma queimada de grandes proporções. A visitação ainda não está regulamentada, os acessos são difíceis e praticamente só carros com tração nas 4 rodas conseguem transitar com segurança. Entrar nestas estradas sem um guia é arriscado e perigoso, portando, é sempre bom estar acompanhado de alguém que conheça a região. Pelos caminhos que levam a cachoeira do Mato Grande há uma pequena placa de madeira, estilo oeste americano, com os dizeres `ponto de informação`. É lá onde você vai encontrar o `Nizão`, sujeito simpático e extrovertido que oferece entre uma cachaça e outra um bom papo e muitos causos engraçados. Nizão faz do seu bar um ponto de encontro, onde sertanejos e viajantes param para prosear. Na verdade, contadores de causos não faltam por aqui, o sertanejo, apesar do jeito simples e pacato, depois de alguns minutos de conversa espalha alegria por onde passa.

Para quem pretende visitar o parque, é preciso comunicar com antecedência a direção e contratar um guia local. A estrutura para receber visitante é precária, quase não existe, tente programar sua visita no período da festa do `Encontro dos Povos do Grande Sertão`, uma ótima oportunidade para vivenciar e conhecer de perto as danças, tradições e comidas dos sertanejos, uma chance única de perceber toda riqueza cultural dos povos que vivem nas entrelinhas do grande sertão descrito pelo mestre Guimarães Rosa.
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA - MG


Localização
A serra da Canastra é uma cadeia montanhosa localizada no centro-sul do estado de Minas Gerais, nas proximidades dos municípios de Delfinópolis, Sacramento e São Roque de Minas. Está a cerca de 310 quilômetros de distância da capital mineira, Belo Horizonte e a cerca de 350 km de São Paulo.

Superfície
71.525 ha.

O Parque Nacional da Serra da Canastra é um dos mais importantes parques nacionais brasileiros, criado em 1972 através do decreto 70.355.

Nascente Rio São Francisco

Aqui se encontra a nascente do rio São Francisco.
Previsto com uma área inicial de 200.000 hectares o Parque Nacional só se efetivou em uma área de 71.525 ha e isto até hoje é causa de muito conflito na região, devido à intenção do IBAMA de desapropriar o restante da área originalmente prevista.

Bioma
O Parque protege um cenário de rara beleza, sua vegetação de transição entre a "borda da Mata Atlântica" e o "início do Cerrado", com predominância de Campos de Altitude que abrigam inúmeras espécies da fauna e da flora do cerrado, como o lobo guará, o tamanduá-bandeira, o veado-campeiro, diversos gaviões e espécies ameaçadas de extinção como o pato mergulhão e o tatu-canastra.

A área reúne basicamente dois maciços: a Serra da Canastra e a Serra das Sete Voltas, com o vale dos Cândidos no meio. As altitudes variam entre 900 e 1.496 (torre da Serra Brava) e a vegetação predominante são os campos rupestres, com manchas de cerrado e matas ciliares.

A Serra da Canastra tem o formato de um baú, daí a origem do nome, pois canastra é um tipo de baú antigo. A cachoeira Casca d'Anta com aproximadamente 186 metros de altura é um dos principais atrativos do Parque, saindo de um corte natural da Serra de aproximadamente 144 metros, ou seja, a altura da Serra chega a 330 metros. O Rio São Francisco nasce 14 quilômetros antes desta sua queda principal.

Tamanduá-bandeira
Fauna
Os animais são uma das maiores atrações da Serra da Canastra, especialmente na área do Parque Nacional. A fauna típica da região reúne várias espécies ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro, que podem ser vistos com relativa facilidade.

Outros bichos também ameaçados que, havendo um pouco de sorte, os turistas podem ver, são a lontra, o macaco sauá e as três maiores e mais fascinantes raridades: o tatu-canastra, o pato-mergulhão e a onça parda. As áreas de campos e cerrados da Canastra exibem também o cachorro-do-mato, a seriema, a ema, o gavião carcará e o magnífico gavião-caboclo. Nas matas ciliares e nas fazendas, o show é do mico-estrela, dos quatis, do bonito e imponente urubu-rei, do jacu, do tucano-açu e do canário-da-terra.

Serra da Canastra
Flora
A Serra da Canastra está na região do cerrado mineiro, mas apresenta uma vegetação bem mais variada, que inclui campos, campos rupestres e florestas. O cerrado brasileiro é caracterizado por árvores de pequeno e médio porte, de cascas grossas e galhos retorcidos, bem adaptadas ao solo pobre e resistentes à seca e ao fogo.

São mais de 6 mil espécies vegetais, mais de oitocentas espécies de aves e quase duzentas espécies de mamíferos, números superiores, por exemplo, aos do Pantanal. Na Serra da Canastra, porém, o cerrado ocupa uma parte inferior à dos campos e campos rupestres (ou de altitude, localizados em áreas com altitude superior a 900 metros).

Nesses campos, a ausência de vegetação de grande porte e os contrastes do relevo formam imensas vistas panorâmicas, onde a paisagem exibe, no detalhe, imensos canteiros de flores. Nas áreas mais baixas e úmidas, formam-se os capões (matas) de formas arredondadas, com exuberante vegetação atlântica.

Todo o chapadão da serra onde está o Parque Nacional alterna essas áreas de campos e campos rupestres, com variações intermediárias que os especialistas chamam de campo cerrado, campo sujo e campo limpo. Além disso, há pequenos trechos de floresta e cerrado típico.

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA - MG

Criado em 1972, o Parque Nacional da Serra da Canastra tem 71.525 hectares demarcados e parte do território de 3 municípios: São Roque de Minas, Sacramento e Delfinópolis, no sudoeste de Minas Gerais.Mapas do Parque da Serra da Canastra
A área reúne basicamente dois maciços: a Serra da Canastra e a Serra das Sete Voltas, com o vale dos Cândidos no meio. As altitudes variam entre 900 e 1.496 (torre da Serra Brava) e a vegetação predominante são os campos rupestres, com manchas de cerrado e matas ciliares.

O relevo acidentado e a vegetação rasteira produzem uma paisagem única, com grandes vistas panorâmicas e muitas cachoeiras com altura acima dos 100 metros.

As características do relevo e da vegetação favorecem também a observação de animais selvagens, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro
(ver flora/fauna).

As temperaturas são amenas. A média fica em torno de 17 graus no inverno e 23 graus no verão. O índice pluviométrico anual varia entre 1.300 e 1.700 mm, com a maior parte das chuvas concentrada no período de dezembro a fevereiro.

O grande objetivo da criação do Parque foi a proteção das nascentes do rio São Francisco, o curso d’água mais conhecido que brota no imenso chapadão em forma de baú ou canastra. A Serra da Canastra é uma espécie de berçário de rios situado bem no divisor de duas bacias hidrográficas: a do rio Paraná e a do rio São Francisco. Da bacia do Paraná, um dos rios mais conhecidos que nascem no chapadão é o Araguari, também chamado de Rio das Velhas na parte inicial. Foi às margens dele que no século 18 surgiu o garimpo de ouro que deu origem à histórica vila de Desemboque, marco de toda a ocupação do Brasil Central.

A área originalmente prevista para o Parque Nacional era muito maior: mais de 200 mil hectares, como consta do Decreto número 70.355, de 3 de abril de 1972 e incluía toda a região da Serra da Babilônia. A área foi reduzida devido ao custo das desapropriações, mas agora está sendo objeto de uma revisão que o iniciou em 2001.

Outros dois decretos que complementavam a criação do Parque, um deles reduzindo a área para pouco mais de 100 mil hectares, foram revogados em 1991. Com isso, embora por enquanto somente no papel, o que está valendo é o decreto original, com a área de 200 mil hectares (ver abaixo: Legislação/Parque Nacional). A Ampliação do Parque está sendo analisada no Congresso Nacional, pois acarreta uma série de mudanças sócio-econômicas para a população local. Um Plano de Manejo* foi publicado pelo Ibama no início de 2005 e prevê a desapropriação de cerca de 130mil hectares, mas a legalidade desta desapropriação está sendo questionada pelos proprietários de terra da região. Veja o mapa com a área da futura ampliação.

Para visualizar o arquivo feito pelo IBAMA sobre o Plano de Manejo, é necessário ter o Adobe Reader instalado em seu computador. Caso você não o tenha, clique no link ao lado e faça o download do programa. Obter Adobe Reader

A implantação do Parque foi traumática para a região, porque a área desapropriada tinha dezenas de fazendas, uma delas praticamente em cima das nascentes do "velho Chico". Os fazendeiros foram resistindo e protelando a saída até serem retirados à força pela Polícia Federal, dez anos mais tarde. Alguns fazendeiros discutem na justiça até hoje o valor das indenizações.

O Ibama administra o Parque através do escritório mantido em São Roque de Minas, a cidade mais próxima (8 km da portaria 1). Praticamente todos os funcionários são moradores de São Roque de Minas e Sacramento. Uma estrada de 60 km corta o Parque de fora a fora e vias secundárias dão acesso a algumas das principais atracões, como o Retiro de Pedras (área da primeira fazenda instalada na região), a parte alta da cachoeira dos Rolinhos, o cânion do rio São Francisco e a parte alta da Cachoeira Casca D’Anta.

REGULAMENTO BÁSICO DO PARQUE

Horário de visitação:
8h00 às 18h00. Recomenda-se entrar até as 16h00 no máximo.

Velocidade de tráfego nas estradas:
40 km/hora.

Lixo:
Recomenda-se usar as lixeiras instaladas nos principais pontos ou de preferência recolher o lixo e entregá-lo em uma das portarias.

É proibido na área do Parque Nacional:
  • Entrada e consumo de bebidas alcoólicas.
  • Uso de equipamento coletivo de som.
  • Prática de esportes radicais como rapel, canioning, tirolesa, pêndulo e escalada.
  • Entrada de animais domésticos.
  • Uso de armas e material de caça e pesca.
  • Coleta de rochas, plantas e animais de qualquer tipo ou espécie.

Infrações:
As infrações ao regulamento podem resultar em punições para o visitante, desde a expulsão da área do Parque até o pagamento de multa ou prisão em flagrante.

Recomendações gerais:

  • Transitar somente por trilhas conhecidas e sinalizadas, de preferência na companhia de um guia local.
  • Levar sempre capa de chuva e agasalho em qualquer época do ano.
  • Usar boné ou chapéu e filtro solar para evitar queimaduras.
  • Não caminhar nas trilhas quando houver cerração.
  • Atenção para a trilha da Casca D’Anta (parte alta para parte baixa e vice-e-versa: reserve pelo menos 5 horas com luz solar para essa caminhada.
  • Usar calçado confortável, fechado e com solado antiderrapante.
  • Afastar-se dos rios e córregos ao primeiro sinal de chuva.

Legislação/Parque Nacional:

Decreto 70.355, de 3 de abril de 1972
Decreto 74.446 de 21 de agosto de 1974 (revogado)
Decreto 74.447,de 21 de agosto de 1974 (revogado)
Decreto 00.000 de 5 de setembro de 1991 (revogação)


Para se ter uma idéia de como é encantadora a paisagem, deve-se criar um quadro em sua imaginação, pintando com tudo que a natureza tem de mais delicado`, Estas foram às palavras usadas pelo naturalista francês Auguste Saint-Hilaire, quando visitou a Serra da Canastra no início do século 19. Nos dias de hoje, estas terras que tanto impressionaram o naturalista continuam arrancando suspiros de seus visitantes. O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em abril de 1972 com o principal objetivo de assegurar a proteção da nascente do Rio São Francisco e de outras nascentes contidas nesta região.Com uma área de 200.000 hectares, a vegetação é tipicamente de cerrado com algumas manchas de Mata Atlântica, sendo visível uma área de transição entre os dois biomas. O relevo do parque é formado por algumas serras e na parte alta se destacam a Serra da Canastra, Serra da Zagaia e a Serra do Cemitério, já nas encostas dos chapadões as descidas são íngremes e com precipícios. Numa destas encostas da Serra da Canastra está a Cachoeira Casca D`anta, a primeira queda do Rio São Francisco, que despenca 186 metros até um grande poço, já na parte baixa do parque.

Fonte: http://www.serradacanastra.com.br/
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ESTAÇÃO ECOLÓGICA RASO DA CATARINA

Estação Ecológica Raso da Catarina

Superfície
99.772 hectares.

Bioma
Caatinga

Esta unidade de conservação não esta voltada para a visitação publica, nem mesmo para ecoturismo. Apenas instituições de ensino podem visitá-la para educação ambiental, com prévia autorização do Gestor.


Localização
Está localizada no estado da Bahia, abrangendo parte dos municípios de Geremoabo e Paulo Afonso. Este último situa-se a 50 km da Estação pela rodovia BR-110, contando com linhas regulares de aviação comercial.

Localiza-se à margem esquerda do rio Vaza Barris e a margem direita do rio São Francisco, a oeste da cidade de Paulo Afonso.

A região do Raso da Catarina situa-se na porção mais seca do território baiano, estando classificada em zona de transição entre os climas árido e semi-árido.

As temperaturas variam entre 27 e 30 ºC, apresentando um déficit hídrico constante, não havendo expediente hídrico anual. O regime de chuvas caracteriza-se por torrencialidade e irregularidade, com amplitudes anuais entre 400 a 600 mm, concentradas no período mais frio do ano.

O relevo é plano, em forma de tabuleiro, marcadamente cortado por vales secos e ravinas, sendo o suporte tabuleiro que deu à região a denominação de "Raso". Os entalhes profundos nos tabuleiros são os canyons.
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)
A periferia no platô, sobretudo nas porções sul e oeste, encontra-se fortemente erodida, por violenta erosão, facilitada pela natureza dos sedimentos de formação essencialmente arenosos.

A vegetação é típica de Caatinga arbustiva com abundância de xique-xique, bromeliáceas terrestres e grande densidade de mandacaru. Constituída principalmente de arvoretas e arbustos, a vegetação apresenta deciduidade durante a seca, não se verificando a presença de epífitas e cipós.

A fauna na região é diversificada, observando-se a existência de mamíferos, como veado do gênero Mazama, a onça parda, e aves como a ararinha-azul e a pomba-avoante.

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é considerada a espécie mais ameaçada de extinção do mundo, pois existe apenas o registro de um exemplar na natureza e em torno de 22 em cativeiro.



Fonte: Ibama
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PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA

Cachoeira da Fumaça
Malva dos Gerais
Trilha no Vale do Pati
Arte rupestre
Cachoeira das Andorinhas
Poço Encantado
Cachoeira do Sossego
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA - BA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger amostras dos ecossistemas da Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina, assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando oportunidades controladas para visitação, pesquisa científica e conservação de sítios e estruturas de interesse histórico-cultural.

MAPA DO PARQUE DA CHAPADA DIAMANTINA
ÁREA DA UNIDADE
152.575,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
A criação do Parque resultou de uma ampla mobilização de ambientalistas e comunidades dos municípios do entorno, conscientes da importância de preservar suas belezas cênicas.

Aspectos Culturais e Históricos
Com o surgimento do ciclo da mineração principalmente do diamante, na Chapada Diamantina, apareceram vários povoados. Na mesma época o plantio de café/algodão produziu o surgimento do coronelismo, o qual dominou a região e suscitou o surgimento de muitas lendas. Dentre estas as mais difundidas são a da Moça Loura e a do escravo "Pai Inácio".

Esta região viveu períodos de muita riqueza a partir da descoberta das jazidas de diamantes, em 1820. Esgotado o ciclo de diamantes, após décadas de exploração o marasmo tomou conta da cidade. Mas, atualmente, as antigas cidades históricas, antes ocupadas por garimpeiros, passaram a receber turistas que buscam a tranqüilidade e a beleza da natureza.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
O clima é tipicamente tropical, com precipitações pluviométricas variando entre 750 e 1000 mm anuais, com 4 a 6 meses sem chuva.

Relevo
O relevo apresenta-se bastante acidentado, com planaltos, serra quebradas e montanhas, as quais formam as margens do Parque. A altitude média fica em torno de 1.000 metros. O ponto mais elevado do PNCD tem aproximadamente 1600m.

Vegetação
A vegetação é constituída por campos rupestres (nas áreas pedregosas das serras), campos gerais, cerrado, matas e capões (nos vales profundos). A flora da Chapada apresenta-se riquíssima, com predominância de orquídeas (Orchidaceae), bromélias (Bromeliaceae) e sempre-vivas (Eriocaulaceae) e canelas-de-ema (Velloziaceae). Há, ainda, uma grande variedade de plantas medicinais.

Fauna
A fauna é constituída por espécies oriundas de diferentes ambientes, como felinos (onça-pintada e suçuarana), serpentes (jibóia, sucuri), capivara, veados, peixes, preás, mocós (roedores semelhantes a preás), cutias, coatis e antas. Esta última espécie é uma das mais ameaçadas de extinção na Chapada.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
A preservação dos ecossistemas da Serra do Sincorá permitirá a manutenção de um banco genético importantíssimo para a pesquisa científica e a manutenção da biodiversidade. Além disto, será possível impedir a desertificação, ao evitar-se a destruição de nascentes. Finalmente, a exploração racional e ordenada do ecoturismo dará a população local uma alternativa econômica sustentável a longo prazo.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Entre os principais problemas que afligem a Chapada estão: garimpos artesanais (principalmente de diamantes), incêndios, caça clandestina e comercialização de plantas ornamentais e cristais que são retirados da área do Parque. Além destes, o gado levado para os gerais em épocas de estiagem, causa sérios danos a vegetação.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985 e protege 152 mil hectares onde estão muitas atrações, bem como as cidades históricas. Tive a oportunidade de fazer algumas destas trilhas e fiquei impressionado com o cenário por onde se caminha. A Trilha do Pati é uma das mais longas, e também recebeu o título de melhor trilha do Brasil. Com toda a certeza, a visão do mirante do Vale do Pati é inigualável, de tirar o fôlego e, para mim, foi a imagem mais bonita que registrei. Durante 10 dias percorri todo o perímetro do parque, ao lado do guia Gustavo (Guga), que há 11 anos vive na chapada e conhece bem seus atrativos. Falando assim parece fácil, mas foram mais de 700 km, por estradas boas, outras terríveis, buracos, travessia de rios, longas caminhadas e muita coisa interessante.

A chapada que tem diamante no nome, é formada por várias facetas, e todas com brilhos particulares. O período intenso de chuvas neste imenso platô contribui para a formação de novos espetáculos. As águas esculpem cânions, criam cavernas e navegam por entre pedras e campos fazendo novos desenhos na natureza. A Cachoeira da Fumaça, a segunda maior do Brasil, é um destes espetáculos em que as águas levaram milhões de anos para formar. Na Fumaça, com seus 400 metros de altura, dependendo da freqüência das chuvas, as águas podem atingir o solo ou mesmo virar “fumaça” pairando no ar com suas gotas flutuando pela ação do vento.

É muito difícil indicar lugares para visitar: além de muitos, cada um tem suas características e todos são belíssimos, mas poderia dizer quais foram os que mais me impressionaram e que são imperdíveis. Vamos lá, não perca: a subida no Morro do Pai Inácio, a Cachoeira da Fumaça (pelo Vale do Capão), a Trilha do Pati, o Cachoeirão (no Pati), a Gruta da Torrinha, a Pratinha (com pouca gente !!), o Cemitério Bizantino de Mucugê, a pequena Vila de Igatu, os Poços Encantado e Azul e a Cachoeira do Buracão em Ibicoara (impressionante !!). A Chapada é enorme, percorrer esta relação acima já vai exigir um bom tempo mas compensa cada minuto.

Um trabalho que vale ressaltar é o combate a incêndios na região do parque e também em todo o seu entorno, feito por guias voluntários, que não ganham nada para executar este trabalho árduo e valioso. Pude acompanhar e registrar um destes combates e posso garantir que estes brigadistas são mesmo os verdadeiros heróis da Chapada. Segundo Humberto Barrios, diretor da unidade, sem a ajuda destes voluntários, o parque poderia sofrer danos irreparáveis.

Muitos atrativos da chapada estão no entorno da unidade mas, com relação à área do parque, há muita coisa a ser feita como colocação de placas indicativas, regulamentação de trilhas, fiscalização mais atuante e um trabalho preventivo em relação a incêndios. Esperamos que todos estes itens estejam inseridos na elaboração do Plano de Manejo do parque, para que estas preciosidades da chapada permaneçam preservadas para as futuras gerações.

Acesso
Distante a 425 km de Salvador, o acesso é feito pela rodovia BR-242. No município de Lençóis, há infra-estrutura para visitantes e guias especializados para a região do parque.
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