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TERRA NOVA DO NORTE (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TERRA NOVA DO NORTE

População 2012: 11.600
Área da unidade territorial (Km²): 2.716,993
Densidade demográfica (hab/Km²): 4,16
Gentílico: Terra-novense

Histórico

A formação histórica do nome de Terra Nova do Norte vem da migração de sem-terras da região gaúcha de Nonoai, Planalto, Tenente Portela, Miraguaí e Guarita. Expulsos das terras indígenas Kaingang, os posseiros foram atendidos pelo Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com o governo federal.

Em 1978, a solução foi levar os desabrigados para a região do futuro município de Terra Nova do Norte, em Mato Grosso.

O trabalho de abertura prévia da região, preparação das infraestruturas e transporte, nos primeiros dias, foram confiados à Cooperativa Agrária de Canarana, com sede em Canarana. Foram destinados 435 mil hectares de terras para os assentamentos. A Coopercana abriu 1.062 lotes em 9 agrovilas.

O pastor luterano Norberto Schwantes utilizou de um eficiente serviço de orientação aos colonos, dispondo de equipe técnica em agropecuária. Mas a precariedade do lugar de abertura e o clima ainda estranho dificultaram os primeiros dias de migração, tumultuada pela pressa do socorro. A BR-163, única via de acesso, se encontrava então em fase de abertura.

O núcleo central dos assentamentos tomou a denominação de "Terra Nova", para mostrar o ambiente de novidade dos assentamentos: a região amazônica. Era uma descoberta que se processava. O termo "Norte" servia para distinguir a cidade nova, em formação, de outros municípios já criados nos Estados de Pernambuco e Bahia.

Apareceu ouro na nova terra. Os garimpos desmantelaram as frágeis estruturas colonizadoras ainda em fase de montagem. É notória a desorganização garimpeira. A malária ceifou vidas de forma avassaladora.

Em 1981, a agrovila Esteio ficou reduzida a 16 famílias, e a 3 a de Xanxerê. No entanto, novas levas de colonos foram chegando e a experiência foi ensinando a viver com território desmembrado do município de Colíder.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Terra Nova (ex-povoado), pela lei estadual nº 4397, de 24-11-1981, com terras desmembradas dos distritos de Colíder e Itaúba, subordinado ao município de Colíder.

Em divisão territorial datada de territorial 1-VII-1983, o distrito de Terra Nova figura no município de Colíder.

Elevado à categoria de município com a denominação de Terra Nova do Norte, pela lei estadual nº 4995, de 13-05-1986, desmembrado do município de Colíder. Sede no atual distrito de Terra Nova do Norte (ex-Terra Nova). Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 4 distritos: Terra Nova do Norte, Miraguaí do Norte, Nonoai do Norte e Nona Agrovila.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica distrital

Terra Nova para Terra Nova do Norte, alterado pela lei estadual nº 4995, de 13-05-1986.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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TAPURAH (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TAPURAH


População 2012: 10.760
Área da unidade territorial (Km²): 4.510,646
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,30
Gentílico: Tapuraense

Histórico
As origens do povoamento vêm da colonização de Benedito M.Tenuta, Sérgio Leão Monteiro e Filinto Corrêa da Costa, que fundaram a Colonizadora Tapurah.

O nome Tapurah se deve a José Tapurá, chefe da tribo indígena Iránxe. Este cacique participou ativamente do primeiro encontro do povo Iránxe do rio Cravari com o povo Iránxe do Escondido.

Tenuta pretendeu adquirir terras do povo Iránxe do Escondido, à margem do córrego do Escondido, afluente do rio Papagaio. No entanto, Tenuta perdeu a questão. Mas a família ficou conhecendo o cacique José Tapurá. O chefe indígena deixou a região do Cravari e passou a viver com o povo do Escondido.

Tapurá morava na região oeste do rio Sangue e a colonização de Tenuta encontrava- se na região da margem direita. A amizade indígena desse chefe representava o reconhecimento ao valor dos povos indígenas.

A família Tenuta prezava o cacique, assim, deu o nome dele à nascente colonização. Os primeiros trabalhos de colonização ficaram por conta de Libertino Lourenço da Silva e José Roberto, em 1969. As primeiras famílias estabelecidas na localidade foram as de Silvino Barella e Silvino Sette.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Tapurah, pela lei estadual nº 4407, de 30-11-1981, subordinado ao município de Diamantino.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Tapurah figura no município de Diamantino.

Elevado à categoria de município com a denominação de Tapurah, pela lei estadual nº 5316, de 04-07-1988, desmembrado do município de Diamantino. Sede no atual distrito de Tabapurah (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Tabapurah e Novo Eldorado

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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TANGARÁ DA SERRA, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TANGARÁ DA SERRA



População 2012: 86.400
Área da unidade territorial (Km²): 11.391,314
Densidade demográfica (hab/Km²): 7,32
Gentílico: Tangaraense

História de Tangara da Serra
Na década de 60: os caminhos eram íngremes, obstáculos de difícil travessia, animais ferozes espreitando junto às picadas abertas por pioneiros para ligar suas terras ao povoado. Chegavam caravanas de toda parte, trazendo consigo famílias inteiras, a maioria procedente do Paraná, São Paulo e Minas. Desembarcavam, abriam uma clareira e erguiam um rancho, plantavam o essencial à subsistência e iniciavam a derrubada da mata para o cultivo do milho, auxiliar indispensável na criação de suínos.

Agrimensores embrenhados nas matas com os demais funcionários da Companhia de Terras descobriram, a cada dia, um novo riacho, aos quais lhes davam nomes; localidades que até hoje mantém as mesmas designações daquele tempo.

A tarefa era difícil, mas havia alegria no semblante de todos. Trabalho árduo que sempre culminava com algum tipo de festa, pois estavam eles construindo o futuro sem saber iam deixando, oralmente, narrativas como foram os primeiros anos de Tangará da Serra e quais eram os precursores.

Tangará da Serra, como outras cidades da região, viveu alguns ciclos importantes da economia nacional, e a lavoura cafeeira teve sua importância no seu desenvolvimento, além do milho, arroz e depois da soja, à qual se proliferou pela região e acabou se tornando, anos mais tarde parte do mundo que mais produz esse cereal. Décadas de 70 e 80: época da criação da maioria dos municípios mato-grossenses e abertura de vastas fazendas que impulsionaram o progresso e a ocupação definitiva das terra dos Parecis.

Desde o primeiro pioneiro até os acontecimentos mais recentes, Tangará da Serra preza-se por ter sua trajetória traçada por homens que souberam valorizar sua terra e sua gente, não esquecendo jamais os valores humanos e sem deixar de contar sempre com a disposição de seus moradores.

Tanto na vida política como religiosa a cidade teve inúmeras celebridades. Homens simples tinham censo aguçado de responsabilidade, que ergueram sua comunidade e levantaram monumentos que hoje a enobrecem.

Além disso, o maior patrimônio tangaraense é seu próprio povo: um legado de famílias que, ao longo dos anos, desde 1959, quando Joaquim Aderaldo de Souza iniciou a colonização das terras adquiridas pela SITA, até o último ato, que continua acontecendo em todo momento. È com homens e muito trabalho que se constrói uma cidade.

O Município de Tangará da Serra, no exuberante divisor das águas das bacias Amazônica e do Prata, originou-se em 1959, emergente do antigo povoado surgido pelo loteamento das glebas Santa Fé, Esmeralda e Juntinho, localizadas no município de Barra do Bugres.

Os senhores Júlio Martinez, Dr. Fábio Licere e Joaquim Oléa findaram a SITA- Sociedade Imobiliária Tupã para a agricultura que, atraídos pela excelente condição de clima e solo fértil, implantaram o loteamento Tangará da Serra.

Antes, porém, o Marechal Cândido Rondon já havia palmilhado a região em 1913, auxiliado pelos índios Parecis e Nhambiquaras, quando implantou o telégrafo, estudou a Flora e a Fauna presentes, para fornecer subsídios que seriam utilizados no futuro. Rondon abriu a rodovia que sobe os chapadões dos Parecis, cujas marcas ainda estão presentes: a exemplo de sua casa e uma ponte construída sobre o Rio Sepotuba, no interior do Município de Tangará da Serra, ainda preservadas.

Depois chegaram os extrativistas, atraídos pela Mata de Poaia: planta com propriedades medicinais, que cobria as encostas da Chapada dos Parecis; onde os tributários do Rio Paraguai têm suas nascentes.

Logo após chegaram os madeireiros, devastando a região para ceder lugar aos colonos que derrubaram o cerrado e se iniciaram na agropecuária, atividade ainda tão presente no município: base forte da economia tangaraense.

Inspirados pelo canto macio, cheio, vivo e sonoro do pássaro Tangará ( uma das aves brasileiras mais famosas) foi que os primeiros visitantes da região aliaram o nome do gracioso pássaro à majestosa Serra de Itapirapuã e batizaram a localidade como Tangará da Serra.

Em 1878, Pedro Torquato Leite e sua família, vindos de Cuiabá, fixaram-se junto à barra do Rio Bugres. Ali começou a explorar economicamente uma variedade de planta por nome poaia, cujas raízes possuem alto valor medicinal.

O lugar era ocupado pela tribo indígena Bororó Umutína, atualmente em extinção. Como a investigação pelas cercanias foi satisfatória, ergueu o primeiro rancho e, nas imediações, iniciou o cultivo de lavouras de subsistência. No ano seguinte, assim como Torquato, instalou-se no local junto com a família e alguns camaradas poaeiros, outros aventureiros como Nicolau Gomes da Cruz, Major José Cassiano Corrêa, Capitão Tibúrcio Valeriano de Figueiredo (ex-combatente da Guerra do Paraguai), além de Manoel de Campos Borges e muitos outros.

A partir de então, seguiram-se is ciclos normais de uma localidade, assim como acontece em quase toda colonização. As instituições foram surgindo, como Paróquia local, criada pela Lei nº 145, de 8 de abril de 1896, e ainda as edificações mais apropriadas conforme aumentava o contigente de moradores.

O extrativismo da poaia, borracha e madeira eram a base econômica de Barra do Bugres até então, atividade que exigia a abertura de picadões pela floresta, que fez surgir várias estradas pelo interior.

Diz-se que, em 1908, já havia muitos moradores na localidade, todas empenhadas em iniciar seus próprios negócios, diversificando as atividades econômicas, mesmo antes do Marechal Cândido Rondon instalar uma linha do telégrafo, a qual possibilitou comunicação com o resto do país.

Em 20 de novembro de 1926, passava por Barra do Bugres a Coluna Prestes, quando os moradores resolveram enfrentar os soldados, mas sem armas e adestramento, sucumbiram.

A exploração da madeira e outras riquezas naturais da região estendia-se até a Serra de Itapirapuã, que além dos poaeiros, poucos se arriscavam em concentrar seus afazeres além dela. E assim, Nova Olímpia era localidade derradeira antes da Serra, mas não prosperava devida a falta de infra-estrutura adequada.

Por ocasião da imigração japonesa ao Brasil, através de um acordo Brasil- Japão, uma vasta área de terras foi requerida por Kimoto Fugissawa e outros, que compreendia entre o Rio Sepotuba e a Serra de Itapirapuã ou Bocaiuval, no município de Barra do Bugres, território esse que consta como a planta inicial do Município de Tangará da Serra. Tal área era dividida em 25 glebas, cada uma destinada a uma família japonesa, com exceção de alguns brasileiros.

Ocorreu que, por ocasião da Segunda Guerra, ficando o Brasil e Japão em situações adversas, o projeto de colonização da referida área fora desativada com o requerimento indeferido para os japoneses, ficando apenas os brasileiros credenciados a prosseguiram com suas terras, sendo dessas glebas que se originou a colonização do território tangaraense, a partir de 1954.

Após a corrida pioneira, que se deu entre 1959 e 1963, a região que compreendia as glebas: Juntinho, Santa Fé e Santa Cândida começou a experimentar o sabor do progresso através da convergência de inúmeras famílias para a região continuou fluindo em bom ritmo.

As primeiras rodovias foram abertas manualmente, pois não havia tratores de nenhuma ordem. No cerrado, os próprios pneus dos pequenos carros se encarregaram de demarcar estradas e, com o fluxo constante de veículos no mesmo lugar, estradas acabaram sendo abertas. Tais caminhos interligavam Tangará, Progresso e Afonso, descendo a Serra de Itapirapuã até Nova Olímpia.

A liderança política era exercida por militantes de Nova Olímpia e Barra do Bugres, tendo como líder maior o então Prefeito Wilson de Almeida, residente no Distrito de Nova Olímpia.

Fonte: IBGE
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SINOP (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SINOP


População 2012: 116.120
Área da unidade territorial (Km²): 3.942,224
Densidade demográfica (hab/Km²): 28,69
Gentílico: Sinopense

Histórico
As origens do município de Sinop vêm do Núcleo de Colonização Celeste, de Jorge Martins Phillip, com área inicial de 198 mil hectares de terras destinadas à colonização.

Em 1971, Ênio Pipino, que representava a Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná — SINOP, adquiriu as terras de Phillip.

Ênio trazia consigo a experiência da formação de 18 cidades no Paraná e montou uma estrutura mista de colonização: atividade agropecuária e indústria de transformação. A estrutura agropecuária constava de seções: Vera, Sinop (Gleba Celeste), Santa Carmem e Cláudia. Cada uma delas teria um centro populacional. Em volta do centro, a curta distância, chácaras. Mais ao longe, lotes rurais. A estrutura industrial teria a sede em Sinop.

Quatrocentos homens, tendo à frente o topógrafo Benedito Spadoni e o gerente geral da empresa, Ulrich Grabert, abriram a picada para chegar ao lugar de destino. Sinop foi fundada a 14 de setembro de 1974. O nome adotado foi o da sigla da firma: SINOP - Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná.

O maior contingente de migrantes ocorreu em 1975.

Ênio Pipino enveredou para a produção de álcool, a partir da mandioca, importando técnica de uma universidade da Suécia. Tornou-se uma novidade na América Latina. No entanto, a cultura da mandioca não rendeu o esperado devido à grande quantidade de água no solo arenoso e nivelado. Por isto a usina de álcool não prosperou.

O colonizador Ênio Pipino tinha por hábito dar nomes femininos às suas colonizações em Mato Grosso. A única exceção foi Sinop. No entanto, em Sinop, se não o fez no termo toponímico, Ênio Pipino homenageou as mulheres ao nominar os bairros rurais do município: Angélica, Eunice, Mônica e Lídia.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Sinop, pela lei estadual nº 3754, de 29-06-1976, subordinado ao município de Chapada dos Guimarães.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Sinop figura no município de Chapada dos Guimarães.

Elevado à categoria de município com a denominação de Sinop, pela lei estadual nº 4156, de 17-12-1979, desmembrado do município de Chapada dos Guimarães. Sede no atual distrito de Sinop (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 22-03-1981.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei estadual nº 5045, de 01-09-1986, é criado o distrito de Claudia e anexado ao município de Sinop.

Pela lei estadual nº 5319, de 04-07-1988, desmembra do município de Sinop o distrito de Claudia. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS (MT), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

População 2012: 19.560
Área da unidade territorial (Km²): 1.289,090
Densidade demográfica (hab/Km²): 14,74
Gentílico: Quatro-marquense

História
As origens do município vêm dos projetos de colonização implantados por particulares. Em 1962, Zeferino José de Matos adquiriu extensa área de terras da Imobiliária Mirassol, tornando-se o grande pioneiro do lugar.

Devido aos quatro marcos no centro do loteamento, o lugar tomou o nome de Quatro Marcos, sendo acrescentado, posteriormente, o nome de São José, o santo da devoção da comunidade.

A Lei nº 3.934, de 4 de outubro de 1977, criou o distrito de São José dos Quatro Marcos. A Lei Estadual nº 4.154, de 14 de dezembro de 1979, criou o município, com a denominação simplificada para Quatro Marcos. A população, incentivada pelo padre Jorge, interviu e exigiu o nome completo, São José dos Quatro Marcos, conseguindo o objetivo através da Lei nº 4.637, de 10 de janeiro de 1984.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada de Mato Grosso, Autor: João Carlos vicente Ferreira - Cuiabá: Buriti, 2004. Anuário Estatístico de Mato Grosso 2005, Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM, IBGE.
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SÃO JOSÉ DO XINGU (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO JOSÉ DO XINGU


População 2012: 5.240
Área da unidade territorial (Km²): 7.459,635
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,70
Gentílico: São-xinguano

Histórico
A colonização do núcleo que deu origem ao município de São José do Xingu deu-se a partir da fixação da nova fronteira agrícola brasileira, o Estado de Mato Grosso, na década de setenta. Os incentivos fiscais permitiram que novas áreas fossem povoadas, aumentando o contingente populacional estadual e criando novas unidades de colonização.

O núcleo original de povoamento surgiu na Fazenda Bang Bang, do Sr. Maurin, de Goiânia, que tinha este nome em função dos inúmeros casos resolvidos à bala. Consta na história oral pelos mais antigos moradores que qualquer pendenga se resolvia em tiros. Lembrava os filmes de "bang-bang" - daí o nome que se deu ao lugar: Povoado do Bang Bang.

Com o passar dos tempos, a comunidade incorporou o nome do santo, ficando São José do Bang Bang. Não ficava bem o nome do orago ao lado de lembranças desagradáveis que a palavra "bang-bang" sugeria.

No início da década de noventa, optou-se pela alteração da denominação. Em 20 de dezembro de 1991, através da lei estadual nº 5.904, foi criado o município de São José do Xingu.

A comunidade optou por deixar o nome do santo protetor no nome da localidade, São José, e acrescentar "do Xingu", em homenagem ao rio Xingu, que passa a 42 quilômetros da sede municipal e ao Parque Nacional do Xingu, que faz divisa com o município.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José do Xingu, pela lei estadual nº 4295, de 26-05-1981, subordinado ao município de Luciara.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de São José do Xingu figura no município de Luciara.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.

Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Xingu, pela lei estadual nº 5904, de 20-12-1991, desmembrado do município de Luciara e São Félix do Araguaia. Sede no antigo distrito de São José do Xingu (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: São José do Xingu e Santo Antônio do Fontoura.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SÃO JOSÉ DO RIO CLARO (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

População 2012: 17.124
Área da unidade territorial (Km²): 4.536,203
Densidade demográfica (hab/Km²): 3,77
Gentílico: Rio-clarense

Histórico
Os habitantes que primeiro ocuparam o antigo território do município de São José do Rio Claro foram quatro povos indígenas: Paresi, Arino, Beiço-de-pau e Rikbakta. Tudo indica que os habitantes mais antigos da região foram o povo autodenominado Haliti, encontrado, esse povo recebeu a denominação de os Paracizes. Outras grafias sucederam para o nome Pareci, Paresi.

O território ocupado por esse povo, os Parecises, no dizer dos paulistas, eram os extensos chapadões bordados por suaves declives para os rios, denominados Chapada ou Planalto dos Parecis. Aparece também a denominação incorreta de ″Serra dos Parecis″. Incorreto, porque se trata de terreno plano contínuo, apenas o mais elevado da região.

O povo Pareci põe a origem mítica da tribo na região de Ponte de Pedra (hoje município de Nova Maringá). Diz o povo Paresi que de dentro de uma grande pedra, onde moravam seres humanos saíram os grupos paresí, pois o pica-pau-anão e a arara abriram a pedra e assim saiu Wazare chefiando os grupos de povo Paresi. O povo Paresi falava uma língua Arwak-nu-arwák.

Não restaram memórias maiores do povo Arino, sabendo-se apenas que esse povo deu origem à denominação do rio Arinos, pois os Paulistas diziam que o rio Arinos era dos Arinos. Tudo indica que o povo denominado Beiço-de-Pau tenha chegado à região de São José do Rio Claro no século passado. O que também pode ter acontecido com povo autodenominado Rikbakta, ocupando a parte norte do antigo território de São José do Rio Claro. Este povo, também denominado Canoeiros de Mato Grosso, pelos seringueiros do século passado, poderia ter sido os Apanauria, que constam em mapas com esta denominação, ocupando a mesma região.

Pelos anos de 1739, esta região teve movimentação de garimpo nas margens do rio Arinos que apareceu na história, a partir de 1746, com a descida de João de Souza Azevedo que, seguindo adiante, navegou até o Pará. E um século depois foi novamente utilizado como via de penetração pelos seringueiros e posteriormente os colonizadores.

O rio Arinos passou a ser um dos rios mais históricos de Mato Grosso.

Em 1953, houve a primeira tentativa de colonização da região partindo a iniciativa do deputado Anízio José Moreira e do Sr. Tarley Rossi Vilela proprietários de uma área territorial (hoje Fazenda Rio Parecis).

Em 1954, com lotes adquiridos do Estado, os Srs. Jacintos Borges e Anísio Castilho instalaram a Gleba Massapé. Pouco depois, a mesmo passou a se denominar São José do Rio Claro em virtude da devoção que ambas as famílias tinham por São José e pelo rio Claro que passa próximo a cidade. Quatro anos mais tarde (1958), iniciou-se o desmatamento da região, surgindo as primeiras construções locais. No ano seguinte, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Jacob Teodoro Weber.

Em 1966, os desbravadores paranaenses Domingos Briante e Pedro Coelho Portilho, incentivados pelo vigor da floresta Amazônica e a ocorrência de palmitais, foram procurar os donos da gleba e a adquiriram, onde delinearam e lotearam a área urbana. Com a comercialização desses lotes houve um sensível aumento populacional.

Em 17 de junho de 1972, foi criado e implantado na região o PROBOR — Programa de Incentivo à Produção de Borracha Natural, com larga aceitação pelos agricultores locais. Os vastos seringais que se formavam, acrescidos às árvores nativas, deram à cidade o título de ″Capital da Borracha″.

Em 04 de junho de 1976, através da lei nº 3.734, São José do Rio Claro passou a distrito de Diamantino e três anos depois, em 20/12/79, pela lei nº 4.161 na gestão governamental do Dr. Frederico Campos, todavia, desagradou a população, ocasionando, em 19/11/86, a criação do decreto-lei nº 4.294, através do qual a cidade voltou a se chamar São José do Rio Claro.

A criação do município, contudo, não implicou em sua instalação, continuando sob jurisdição político-administrativa da Prefeitura Municipal de Diamantino. Em 31/01/81, o então Governador Frederico Campos nomeou o primeiro administrador da cidade, Sr. José Garcez Munhon, tomando posse em 02/02/81 e administrou até 31/01/83.

A prefeitura de São José do Rio Claro foi instalada em 02/05/81 e, já nas eleições nacionais de 15/11/82, São José do Rio Claro elegeu seu primeiro prefeito, Dr. Lourival Rezende Monteiro, que tomou posse em 15/03/83 e governou até 31 de dezembro de 1988.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José do Rio Claro, pela lei estadual nº 3784, de 04-06-1976, subordinado ao município de Diamantino.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de São José do Rio Claro figura no município de Diamantino.

Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Rio Claro, pela lei estadual nº 4161, de 20-12-1979, desmembrado do município de Diamantino. Sede no atual distrito de São José do Rio Claro (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 02-05-1981.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Prefeitura Municipal de São José do Rio Claro, IBGE.
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SANTO ANTÔNIO DO LESTE (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SANTO ANTÔNIO DO LESTE

População 2012: 3.900
Área da unidade territorial (Km²): 3.600,707
Densidade demográfica (hab/Km²): 1,04
Gentílico: Santo-antoniense-do-leste

Histórico
Em 5 de setembro de 1995, o decreto legislativo nº 2.888 autorizou a realização de uma consulta plebiscitária relativa à criação do município de Santo Antônio do Leste. No entanto, um ofício vindo da sala de sessões do Tribunal Regional Eleitoral, de 7 de dezembro de 1995, assinado pelo Desembargador Munir Feguri e pelo Procurador Regional Eleitoral Dr. Roberto Cavalcanti Batista, acordaram "...à unanimidade, em indeferir a realização da Consulta Plebiscitária em Santo Antônio do Leste".

O motivo exposto foi o não atendimento ao requisito exigido pelo inciso II do art. 2º da Lei Complementar nº 23/92, pois na época a população local era de 4.071 habitantes contra apenas 410 eleitores, o que configurava um eleitorado inferior a 20% da população.

Passou-se o tempo, e um trabalho de alistamento eleitoral foi realizado pelos líderes da comunidade. Em correspondência enviada pelo Ministério Público, processo nº 15/97, foi solicitada outra consulta plebiscitária, desta feita em nome dos deputados Moisés Feltrin e Nico Baracat, o plebiscito foi realizado com a anuência do Procurador Dr. Roberto Cavalcanti Batista, e do então presidente do TRE/MT, Dr. Salvador Pompeu de Barros Filho, que fixou a data de 30 de novembro de 1997 para a realização da consulta popular ″... assim como determina outras providências, e a Resolução nº 389/97, fixando o calendário eleitoral".

Nesta ocasião, houve intensa mobilização da comunidade que elaborou um abaixo-assinado pretendendo a autonomia política do lugar. Encabeçaram a lista as seguintes pessoas: Romão Hass, Inácio Sadi Arend, Valci dos Santos Luíz, Pedro Luíz Brunetta, Rosilene Vieira Braga Souza, Vanilson Cordeiro de Souza, Gidalva Almeida Barros, Rosivaldo Almeida Ferreira e dezenas de outras pessoas, que com muita garra ajudaram a fazer a história da cidade.

Por ocasião do plebiscito, muitos cidadãos prontificaram-se a colaborar com a criação da infraestrutura necessária à criação de um município. Registrou-se então que Benjamim Nunes da Mata, Wilson Batista Borges da Costa e Francisco Vieira Braga se dispuseram a ceder em forma de aluguel ou permuta imóveis de suas propriedades à nova comunidade.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Santo Antônio do Leste, lei estadual nº 6983, de 28-01-1998, desmembrado de Novo São Joaquim. Sede no atual distrito de Santo Antônio do Leste (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-2001.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA

População 2012: 10.800
Área da unidade territorial (Km²): 16.711,854
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,64
Gentílico: São-felixcense

Histórico

A efetiva colonização da região de São Félix do Araguaia ocorreu no início da década de quarenta, no tempo da Marcha para o Oeste, com Getúlio Vargas presidente.

A denominação de São Félix foi dada no dia 20 de novembro de 1942, por ocasião da visita do bispo D. Sebastião Thomas Câmara ao incipiente povoado.

A invocação a São Félix provinha do sofrimento do povo na conquista de uma terra povoada por nações indígenas, região de tensão social. Tomaram São Félix por padroeiro, acreditando que os protegeria contra os índios Xavantes, que habitavam a região e faziam incursões sobre o nascente povoado, pois não admitiam a ocupação de seu território.

Na margem direita do rio Araguaia, vivia o pacífico povo indígena Karajá. Com a descida do povo Xavante para o sul, a partir de 1945, registrou-se maior tranquilidade entre os colonos.

O termo "Araguaia", de origem geográfica, foi incorporado para distinguir o município mato-grossense de outro com a mesma denominação, no Estado da Bahia.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Félix (ex-povoado), pela lei estadual nº 163, de 25-10-1948, subordinado ao município de Barra do Garças.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de São Feliz figura no município de Barra do Garças.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1971.

Elevado à categoria de município com a denominação de São Félix do Araguaia, pela lei estadual nº 3689, de 13-05-1976, desmembra do município de Barra do Garças. Sede no atual distrito de São Felix do Araguaia (ex-São Felix). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-02-1977.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: São Félix do Araguaia e Espigão do Leste.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica distrital

São Félix para São Félix do Araguaia, alterado pela lei estadual nº 3689, de 13-05-1976.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SÃO JOSÉ DO POVO (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO JOSÉ DO POVO

População 2012: 3.800
Área da unidade territorial (Km²): 443,875
Densidade demográfica (hab/Km²):  8,09
Gentílico: Sãojoseenses-do-povo

Histórico

As origens do município de São José do Povo se associam à história de Rondonópolis. Parte integrante do contexto econômico e social desse lugar.

José Salmen Hanze chegou à região na década de sessenta, com a finalidade de desenvolver uma colonização. Os parcos recursos de que Hanze dispunha não permitiram uma infraestrutura de grande porte. Mesmo assim a povoação tomou certo impulso no final da década da pioneira colonização.

A denominação de São José do Povo se deve ao orago do lugar, São José, e a homenagem ao próprio povo da localidade, por própria conta e recurso levantou social e economicamente o município.

Hanze destinou 254 ha para a formação da sede do povoado. Mais tarde o colonizador arrependeu-se e diminuiu a área para 63 ha, contrariando os ideais dos moradores da localidade, que pretendiam outra sorte ao lugar.

A vida dos moradores de São José do Povo estabilizou-se a partir da chegada do asfalto, pois o lugar situava-se a sete quilômetros apenas da rodovia entre Rondonópolis e Guiratinga.

Um dos reflexos imediatos da ação pioneira foi a criação da Escola Agrícola de São José do Povo, conseguida por convênio federal.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José do Povo, pela lei estadual nº 3733, de 04-06-1976, subordinado ao município de Rondonópolis.

Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Povo, pela lei estadual nº 5486, de 04-07-1989, desmembrado do município de Rondonópolis. Sede no antigo distrito de São José do Povo (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: São José do Povo e Nova Catanduva.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SANTA TEREZINHA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SANTA TEREZINHA

População 2012: 7.680
Área da unidade territorial (Km²): 6.467,400
Densidade demográfica (hab/Km²): 1,14
Gentílico: Santa-terezinhense

Histórico
O povoamento original teve início em ponto distante cerca de cinco quilômetros do atual sítio urbano de Santa Terezinha, com o nome de Furo de Pedra, devido ao nome do córrego de mesmo nome que servia à região. Devido a problemas de inundações ocorridas no local, a população abandonou Furo de Pedra. O novo local de concentração passou a chamar-se Santa Terezinha, em área pertencente à Cia. de Desenvolvimento do Araguaia- Codeara.

A denominação Santa Terezinha adveio da devoção a esta santa, incentivada pelos padres franceses que atendiam à região.

Santa Terezinha é a padroeira dos missionários.

A Codeara era contrária à vinda de posseiros para sua área, e usou de todos os métodos para evitar a fixação daquele contingente em suas terras. Teria utilizado até mesmo tratores para demolir casas de posseiros.

A Codeara agiu impiedosamente. Foi quando a Prelazia de São Félix e a Prefeitura de Luciara se empenharam na defesa da população de Santa Terezinha, formada de gente pobre, peões e posseiros.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santa Terezinha, pela lei estadual nº 3758, de 29-06-1976, subordinado ao município de Luciara.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Santa Terezinha figura no município de Luciara.

Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Terezinha, pela lei estadual nº 4177, de 04-03-1980, desmembrado do município de Luciara. Sede no atual distrito de Santa Terezinha (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 31-01-1981.

Pela lei estadual nº 4381, de 12-11-1981, é criado o distrito de Via Rica e anexado ao município de Santa Terezinha.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 2 distritos: Santa Terezinha e Vila Rica.

Pelo decreto lei estadual nº 5001, de 13-05-1986, desmembra do município de Santa Terezinha o distrito de Vila Rica. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SANTA RITA DO TRIVELATO (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SANTA RITA DO TRIVELATO


População 2012: 2.620
Área da unidade territorial (Km²): 4.728,207
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,53
Gentílico: Trivelatenses

Histórico
O município de Santa Rita do Trivelato foi criado através da lei estadual nº 7.234, de 28 de dezembro de 1999, de autoria do deputado estadual Nico Baracat, com território desmembrado de Nova Mutum.

Em 25 de setembro de 1999, reuniram-se nas dependências do Clube Magester, moradores da localidade então denominada Santa Rita, e também da região leste do município de Rosário Oeste a fim de formar uma Comissão Pró-Criação do município de Santa Rita do Trivelato.

O presidente da reunião foi o Sr. Wilson Martinelli, sendo secretariado por Sra. Jaqueline Batistella Dürks e após ampla discussão ficou acertado que o presidente seria o Sr. Ilson Matschinske, tendo como colaboradores o próprio Martinelli e mais João Pedro Engelman, Egon Hoepers, Helga Ferreira, Luís Pedroso Soares, todos em prol de um ideal - a emancipação política de Santa Rita do Trivelato.

A condução do trabalho legislativo foi do deputado Nico Baracat, que em sua justificativa mostrou o porquê da necessidade de emancipação ″... dispondo dos requisitos exigidos e de um potencial sócio-econômico-financeiro capaz para garantir e assegurar a sobrevivência e a expansão de seu crescimento e desenvolvimento, com base numa pecuária de leite e de corte moderna; num comércio pleno, numa indústria de semi-transformação, com aproveitamento calcado no extrativismo vegetal, além de outras potencialidades capazes de gerar riquezas e impostos". O discurso convenceu os parlamentares, que passaram a conhecer melhor a realidade do lugar.

O nome da cidade foi sugerido por Petrônio Sobrinho, chefe de gabinete do deputado Nico Baracat, em outubro de 1999. Segundo Petrônio, a primeira denominação era Santa Rita e, ao ser criado o município, o desejo da comunidade era que fosse Santa Rita do Teles Pires, sugestão rejeitada por força de lei federal. O nome da cidade é homenagem à Colonizadora Trivelato, empresa que ajudou a povoar o local, a partir de meados da década de setenta, emprestando seu nome à localidade.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Rita do Trivelato, pela lei Estadual nº 7234, de 28-12-1999, desmembrado de Nova Mutum. Sede no atual distrito de Santa Rita do Trivelato (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-2001.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE.
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SALTO DO CÉU (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SALTO DO CÉU


População 2012: 3.990
Área da unidade territorial (Km²): 1.752,336
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,23
Gentílico: Saltense

História
As origens do município estão no desdobramento dos assentamentos de colonos da Colônia Rio Branco, a partir de 1960.

Dando prosseguimento à procura de glebas aptas para produção de cereais, João Augusto Capilé Filho, chefe da Comissão de Planejamento da Produção, penetrou em terreno de mata fechada acima do Rio Branco, tendo a impressão que entrava em região virgem, intocada, tal a imponência que apresentava a floresta. Subindo o Rio Branco, Capilé escutou o rumor de um salto. Procurou conhecê-lo e se deparou com uma enorme queda d?água. Impressionado pela altura denominou-o Salto do Céu.

Em homenagem à queda d'água, o lugar de assentamento dos colonos adotou o nome de Salto do Céu.

A chegada de João Carreiro de Sá e de Cipriano Ribeiro Sobrinho assinalou o início da ocupação da terra em Salto do Céu. Os dias de abertura foram todos árduos, pois o trabalho era feito com foice, facão e machado.

O município foi criado em 13 de dezembro de 1979, pela Lei nº 4.152.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada de Mato Grosso, Autor: João Carlos vicente Ferreira - Cuiabá: Buriti, 2004. Anuário Estatístico de Mato Grosso 2005, Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM, IBGE.
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