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MONTE CARMELO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MONTE CARMELO

População 2013: 47.300
Área da unidade territorial (Km²): 1.343,035
Densidade demográfica (hab/Km²): 34,08
Gentílico: Carmelitano

Histórico
Esta região era habitada por índios, conforme provas encontradas em diversos lugares, tais como: machados de pedra, potes, roletes, etc. Eram índios das tribos ″Caiapós″ e ″Araxás″. Os primeiros movimentos que deram origem ao nosso povoado tiveram início em 1840.

Moradores de São João Del Rei e Itapecerica, vieram para cá atraídos pela descoberta de garimpos diamantíferos em Estrela do Sul, que na época se chamava ″Bagagem″. Por causa do ambiente dos garimpos, pouco recomendado a famílias e também devido ao clima saudável e à excelente água de nossa região, os garimpeiros deixavam aqui suas famílias. Estas pessoas se instalaram às margens do ″Córrego Mumbuca″, onde é hoje o bairro Tamboril.

Havia aqui, uma generosa fazendeira, D. Clara Chaves, que doou um terreno de seis léguas quadradas aos moradores, para construírem uma capela para N. Sra. do Carmo, de quem era devota. Nesta área, onde hoje é a Praça da Matriz, os moradores fizeram suas casas em torno da primeira Igreja e assim formou-se o ″Arraial do Carmo da Bagagem″.

Em 1882, o ″Arraial″ foi elevado à categoria de ″Vila″, passando a chamar-se ″Nossa Senhora do Carmo da Bagagem″.

Em 1892,, a ″Vila″ é elevada à categoria de cidade e em , a cidade passou a denominar-se ″Monte Carmelo″.

Monte Carmelo é o nome de uma montanha existente no litoral de Israel, nas proximidades da cidade de Haifa. ″Carmelo″, em hebraico, significa ″uvas de Deus″, e como Carmo da Bagagem situa-se próximo a um monte semelhante ao da antiga Palestina, onde se encontra a sede da Congregação das Carmelitas, adotaram o nome de Monte Carmelo, em consideração ao local onde se fundou a Ordem de Nossa Senhora do Carmo e também ao monte nas proximidades da cidade.

Nessa ocasião o município de Monte Carmelo abrangia cinco distritos de paz: Monte Carmelo (sede), Douradoquara, Iraí de Minas, Nossa Senhora D′ Abadia de Água Suja e São Sebastião da Ponte Nova.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Carmo da Bagagem, pela Lei Provincial nº 1650, de de 14-09-1870, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Bagagem (mais tarde Estrela do Sul).

Pela Lei Provincial nº 1900, de 19-07-1872, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Água Suja e anexado ao município de Carmo da Bagagem.

Elevado á categoria de vila com a denominação de Carmo da Bagagem, pela Lei Provincial nº 2972, de 06-10-1882. desmembrado de Bagagem. Sede na povoação de Carmo da Bagagem. Constituído do distrito sede. Instado em 07-01-1889.

Pela Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, forma criados os distritos de Espírito Santo do Cemitério e São Sebastião da Ponte Alta e anexados ao município de Carmo da Bagagem.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Carmo da Bagagem, pela Lei Estadual nº 23, de 24-05-1892.

Pela Lei Estadual nº 286, de 25-06-1900, o município de Carmo da Bagagem tomou o nome de Monte Carmelo.

Pela Lei Estadual nº 513, de 11-10-1909, o distrito de Espírito Santo do Cemitério passoua chamar-se Irai.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: Monte Carmelo (ex-Carmo da Bagagem), Água Suja, Boa, Irai (ex-Espírito Santo do Cemitério) e São Sebastião da Ponte Alta.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-I-1920.

Pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, é criado o distrito de Doradoquara e anexado ao município de Monte Carmelo.

Pela mesma Lei Estadual acima citado o distrito de Água Suja tomou a denominação de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Monte Carmelo, Doradoquara, Iraí, Nossa Senhora da Abadia da Água Suja e São Sebastião da Ponte Alta.

Assim em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo Decreto-Lei Estadual nº 148, de 17-12-1938, o distrito de Nossa Senhora da Abadia da água Suja tomou a denominação de Romaria. Pela mesma lei estadual acima citado o distrito de São Sebastião da Ponte Alta foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Nova Ponte.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Monte Carmelo, Doradoquara, Irai e Romaria (ex-Nossa Senhora da Abadia da Água Suja).

Pelo Decreto-Lei Estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Irai passou a denominar-se Bagagem.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município permanece constituído de 4 distritos: Monte Carmelo, Bagagem (ex-Iraí), Doradoquara e Romaria.

Pela Lei Estadual nº 1039, de 12-12-1953, o distrito de Bagagem passou a chamar-se Irai de Minas.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído 4 distritos: Monte Carmelo, Doradoquara, Irai de Minas (ex-Bagagem) e Romaria.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Lei Estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Monte Carmelo os distritos de Douradoquara (ex-Doradoquara), Irai de Minas e Ramaria elevandos á categoria de município.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Carmo da Bagagem para Monte Carmelo, alterado pela Lei Estadual nº 286, de 25-06-1900.

Fonte: www.montecarmelo.mg.gov.br, IBGE.
Foto: Robin Udi, via www.skyscrapercity.com
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MONTES CLAROS (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MONTES CLAROS


População 2013: 370.900
Área da unidade territorial (Km²): 3.568,935
Densidade demográfica (hab/Km²): 101,41
Gentílico: Montes-clarense

História
Tal como aconteceu a inúmeros Municípios do sertão brasileiro, Montes Claros deve sua origem aos bandeirantes.

Presume-se que o atual território desse Município tenha sido primeiramente devassado pela expedição denominada "Espinosa-Navarro", que partira de Porto Seguro a 13 de junho de 1553. Foi, no entanto, Antônio Gonçalves Figueira, expedicionário da "bandeira" de Matias Cardoso, adjunto do famoso "Governador das Esmeraldas" que era Fernão Dias Paes Leme, quem fundou Montes Claros.

Após estar por algum tempo estabelecido em Ituassu, dedicando-se ao cultivo da cana de­açúcar, Antônio Gonçalves Figueira lançou-se novamente à procura de metais e pedras preciosas. E foi assim que, desbravando as regiões incultas do Vale do São Francisco, fundou em princípios do século XVIII as fazendas de Jaíba, Olhos d'Água e Montes Claros. A situação desta última, à margem do Rio Verde Grande, próximo de montes calcáreos, despidos de vegetação e, por isso mesmo, sempre claros, teria sugerido o nome do atual Município.

Por Alvará de 12 de abril de 1707, foram concedidas sesmarias de uma légua de largura por três de comprimento, cada uma, a Antônio Gonçalves Figueira e aos Capitães Pedro Nunes De Cerqueira, Manoel Afonso De Siqueira, João Gonçalves Filgueiras e outros.

Com grande número de indígenas escravizados e, a seguir, com o escravo negro, procedeu-se ao cultivo da terra e à criação de gado, originando-se os primeiros núcleos de população. Formou-se, então, o povoado de Formigas, onde se erigiu uma capela, sob a invocação de Nossa Senhora e São José.

Formação Administrativa
Por sanção da Regência e resolução da Assembléia-Geral Legislativa, tomada sobre outra do Conselho Geral da Província, foi a povoação de Formigas elevada à categoria de vila, em 13 de outubro de 1831, instalada a 16 de outubro do ano seguinte, com o nome de Vila de Montes Claros de Formiga. A 3 de julho de 1857, a vila recebeu foros de cidade, passando a denominar-se simplesmente Montes

De acordo com a divisão territorial vigente em 31 de dezembro de 1954, o Município de Montes Claros e constituído de 7 distritos: Montes Claros, Mirabela, Miralta, Patis, Santa Rosa de Lima, São João da Vereda e São Pedro da Garça.

Fonte: IBGE
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MARIANA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MARIANA


População 2013: 54.900
Área da unidade territorial (Km²): 1.194,207
Densidade demográfica (hab/Km²): 45,40
Gentílico: Marianense

Histórico
Explorando a região já anteriormente percorrida por outros expedicionários não menos audazes, bandeirantes paulistas chefiados pelo coronel Salvador Fernandes Furtado acamparam, em 16 de julho de 1696, dia da Virgem do Carmo, na margem de um pequeno rio onde o ouro aflorava abundante e a que foi dado o nome de ribeirão do Carmo. Fincado o marco da conquista em colina próxima, o capelão da bandeira, padre Francisco Gonçalves Lopes, rezou, no dia seguinte, em altar improvisado, a primeira missa.

Iniciou-se o povoamento, dando origem ao arraial de Cima do ribeirão do Carmo, onde, em 1701, Salvador Fernandes Furtado fêz construir uma capela. O modesto arraial adensava-se dia a dia, atraindo considerável multidão dos mais recuados pontos do País e da Metrópole.

A essa altura, já estavam praticamente localizadas as mais importantes jazidas auríferas de Minas, desenvolvendo-se o ciclo que durou por mais de um século e em cujo período floresceram numerosas localidades mineiras.

Os episódios da Guerra dos Emboabas levaram a Metrópole a desmembrar do Rio de Janeiro a capitania constituída por São Paulo e Minas Gerais, a fim de melhor policiar a região, enviando para o povoado, em 1709, o governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, que ali fixou residência, conseguindo, em pouco tempo, serenar os espíritos e estabelecer a ordem.

Em 1711, sendo já considerável o desenvolvimento do arraial, um ato do citado governador, de 8 de abril, elevou-o à categoria de vila, sob a denominação de vila de Albuquerque, nome que seria modificado, quando de sua confirmação por dom João V, em 14 de abril de 1712, para vila do Ribeirão do Carmo.

A vila, em pouco tempo, transformou-se em principal centro de comércio e instrução de Minas Gerais. O sucessor de Albuquerque, dom Brás Baltazar, encontrou várias dificuldades em solucionar a cobrança do quinto por bateia utilizada na exploração do ouro. Temendo uma guerra civil, comunicou­-se com o governo metropolitano, que ordenou fosse o imposto cobrado sobre o montante do metal extraído e sobre as indústrias e profissões. Essa providência acalmou momentaneamente os ânimos.

Retirando-se dom Baltazar e tendo assumido o governo dom Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, rompeu-se o equilíbrio penosamente mantido pelos seus antecessores, lavrando nos espíritos o incêndio da revolta. Até meados de 1720. A vila viveu dias agitados, culminando o mal-estar reinante no motim chefiado por Filipe dos Santos, sobre o qual recaiu implacável a justiça do governador. Como decorrência desse acontecimento foi criada, a 2 de dezembro do mesmo ano. a capitania independente de Minas Gerais.

Depois do conde de Assumar, os governadores passaram a residir em Vila Rica, onde, por volta de 1740, estava sendo construído o palácio do governo.

A partir de 1743, a expansão da localidade a pedido do governo português, subordinou-se à planta elaborada pelo sargento Alpoim.

Formação Administrativa
A Carta Régia de 23 de abril de 1745, expedida por dom João V, elevou a vila à categoria de cidade, com o nome de Mariana, em homenagem à rainha dona Maria Ana d'Áustria. Mariana foi a primeira vila de Minas Gerais e a primeira localidade da capitania a receber foros de cidade.

Em 6 de dezembro de 1745, foi criado o bispado, mediante bula do papa Bento XIV, sendo seu primeiro titular frei Manuel da Cruz, a quem se devem a conclusão da Sé, a fundação do seminário e o lançamento da pedra fundamental da igreja de São Francisco. O bispado, por onde passaram 10 titulares, foi elevado a arcebispado em 1906, com a posse de dom Silvério Gomes Pimenta.

Mariana ficou conhecida, através do tempo, como cidade dos bispos, distinção a que se acrescenta o fato de ser tradicionalmente o centro por excelência do comércio entre o norte e o sul de Minas, famoso pelas suas minas de ouro, cuja produção ainda hoje apresenta grande importância.

A comarca de Rio Piranga, criada pela Lei n.º 1.740, de 8 de outubro de 1870, passou a denominar-se, em face do disposto no Decreto n.º 7, de 8 de janeiro de 1890, comarca de Mariana. Atualmente, consoante a Lei estadual n.º 1.039, de 12 de dezembro de 1953, para vigorar no qüinqüênio 1954/1958, o Município de Mariana é têrmo judiciário único da comarca do mesmo nome.

Em 6 de julho de 1945, a cidade foi tornada monumento nacional.

De acordo com a divisão administrativa do País, vigente em 1.º de janeiro de 1958, o Município é composto de 12 distritos: Mariana, Acaiaca, Bandeirantes, Cachoeira do Brumado, Camargos, Cláudio Manuel, Diogo de Vasconcelos, Furquim, Monsenhor Horta, Padre Viegas, Passagem de Mariana e Santa Rita Durão.

Atualmente Acaiaca e Diogo de Vasconcelos não mais são distritos de Mariana; foram emancipados.

Atualmente a comarca de Mariana é de 2ª Entrância.

Fonte: IBGE
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MATEUS LEME (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MATEUS LEME

População 2013: 28.200
Área da unidade territorial (Km²): 302,773
Densidade demográfica (hab/Km²): 92,00
Gentílico: Mateus-lemense

Histórico
Seu nome é o de um grande bandeirante paulista, Mateus Leme, que fundou em Minas Gerais o arraial de Itatiaiaçu. A denominação primitiva do município, Arraial do Morro de Mateus Leme, já aponta suas origens históricas. Mateus Leme, bandeirante de linguagem paulista cuja vida e trajetória pelas regiões mineradoras é ainda mal definida, foi o iniciador do povoamento local ao instalar-se próximo a uma serra que tornou o nome, presumivelmente nos primeiros anos do século XVIII.

Já em 1710, uma carta Sesmaria refere-se ao local (Morro do Mateus Leme), comprovando a sua origem bem remota; outras fontes documentais, dos anos 1739 e 1745, referem-se ao arraial.

Segundo o estudioso Teophilo de Almeida, encontram-se no Morro de Mateus Leme vestígios de antigos aquedutos e lavrados, iniciados um trabalho vultoso de mineração aurífera no local. Disso podemos deduzir que a mineração ali apresentava-se muito lucrativa, pois compensava os gastos com obras bastantes onerosas.

Apesar destes indícios de riquezas, o arraial do Morro de Mateus Leme atravessa todo o século XVIII sem alcançar foros de freguesia, sendo capela curada de freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rei. Em 1822, o arraial contava com 2.358 ″almas″, segundo visita pastoral realizada neste ano.

Presume-se que a população , com a decadência da exploração aurífera, tenha voltada para outras atividades econômicas como a agricultura e a pecuária.

A freguesia (povoação) foi criada em 1832, com a denominação do Santo Antônio do Morro de Mateus Leme, tendo como filiais, Itatiaiuçu e Patafufo.

Em termos administrativos, a população passou por diversas mudanças: tendo pertencido aos municípios de Sabará e Pintagui, foi posteriormente incorporado aos municípios de Pará de Minas, antigo Patafufo (1848), Bonfim (1850) e (1870) e novamente Pará de Minas (1877). A autonomia foi adquirida em 1938, quando foi criado o município.

O povoado que posteriormente, daria origem ao atual município de Mateus Leme, foi fundado ao início do século XVIII, na vaga que, buscando metais e pedras preciosas, levaria ao deslocamento de todo o eixo econômico brasileiro para Minas Gerais, formando inúmeras novas comunidades.

A denominação original da região, Arraial do Morro de Mateus Leme, já aponta suas origens históricas. Mateus Leme bandeirante de linguagem paulista, cuja vida e trajetória pelas regiões mineradoras é ainda mal definida, foi o pioneiro do povoamento na localidade, ao instalar-se nas proximidades de uma serra que, anos mais tarde, receberia o seu nome. Já no ano de 1710 uma carta de sesmaria refere-se ao local do Morro do Mateus Leme, comprovando sua origem bem remota.

Outras fontes documentais datadas dos anos de 1739 e 1745, referem-se ao arraial.

Existem no Morro de Mateus Leme vestígios de antigos aquedutos e lavrados, que

teriam da início a um vultuoso trabalho de mineração aurífera na região.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Mateus Leme, pelo Decreto de 14-07-1832, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Pará.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Mateus Leme, figura no município de Pará.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.

Pela Lei Estadual nº 806, 22-09-1921, o município de Pará passou a denominar-se Pará de Minas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Mateus Leme, figura no município de Pará de Minas (ex-Pará).

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Mateus, pelo Decreto-Lei Estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado de Pará de Minas.

Sede no antigo distrito de Mateus Leme. Constituído de 3 distritos: Mateus Leme, Igarape, desmembrado de Pará de Minas e Serra Azul desmembrado de Itaúna.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Mateus Leme, Igarapé e Serra Azul.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, é criado o distrito de Azurita e anexado ao município de Mateus Leme. Pelo mesmo Decreto-Lei o distrito de Serra Azul tomou a denominação de Boturobi

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Mateus Leme, Azurita, Boturobi (ex-Serra Azul) e Igarapé.

Pela Lei nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Juatuba ex-povoado e anexado ao município de Mateus Leme.

Em divisão territorial territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: . Mateus Leme, Azurita, Boturobi, Igarapé e Juatuba.

Pela Lei nº 1039, de 12-12-1953, é criado o distrito de São Joaquim de Bicas ex-povoado, criado com terras desmembradas do distrito de Igarapé e anexado ao município de Mateus Leme. Pela mesma lei o distrito de Boturobi voltou a chamar-se Serra Azul.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 6 distritos: Mateus Leme, Azurita, Igarapé, Juatuba, São Joaquim de Bicas e Serra Azul (ex-Boturobi).

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Lei Estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Matues Leme os distritos de Igarapé e São Joaquim de Bicas, para formar o novo município de Igarapé.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Mateus Leme, Azurita, Juatuba e Serra Azul.

Assim permanecendo em divisão territorial datada 1991.

Pela Lei Estadual nº 10.704, de 27-04-1992, desmembra do município de Mateus Leme o distrito de Juatuba. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 3 distritos: Mateus Leme, Azurita e Serra Azul.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: www.mateusleme.mg.gov.br
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MATOZINHOS (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MATOZINHOS


População 2013: 34.560
Área da unidade territorial (Km²): 252,280
Densidade demográfica (hab/Km²): 134,59

Histórico
Os remanescentes da antiga bandeira de Dom Rodrigo de Castelo Branco foram primeiros habitantes civilizados que chegaram à região onde hoje se localiza Matozinhos. Após a morte do bandeirante, seus companheiros dispersos procuraram se instalar, apossando-se das terras ao redor de onde se encontravam. Há vestígios comprovantes de que toda a região fora anteriormente habitada por indígenas, muito embora não se conheça ao certo suas tribos e costumes característicos.

As terras de Matozinhos saíram das que compunham três antigas sesmarias doadas ao tenenteJosé de Souza Viana, a Dona Isabel Maria Barbosa de Ávila Lôbo Leite Pereira e ao tenente Antônio de Abreu Guimarães.

O povoado, que foi denominado Matozinnho, iniciou se ao redor da capela do Senhor Bom Jesus, que foi edificada no local onde fora descoberta uma imagem do santo, entre ruínas de antigo acampamento. O senhor Bom Jesus, passou então a ser o padroeiro do lugar e até hoje, multidões de fiéis fazem romaria à cidade, no mês de setembro.

Em 23 de agosto de 1823 o povoado foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de "Freguesia do Senhor Bom Jesus de Matozinhos", e até 1943, pertenceu sucessivamente a Sabará, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. Em 1º de janeiro de 1944 foi elevado a município, com nome de Matozinhos, sendo elevado a Sede de Comarca em junho de 1955.

A inaguração da estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1895, produziu novos reflexos progressistas, como a instalação da primeira fábrica de tecidos de lã em Minas Gerais, em 1908, na localidade denominada Periperi. Matozinhos está situado em um planalto, por isso o aspecto geral do seu território é montanhoso, sendo o Pico da Roseira seu ponto mais elevado, com

1.011 metros de altitude. Outras atrações compõem o cenário turístico de Matozinhos. A formação de rocha calcário revelam a grande riqueza arqueológica e espeleológica da região, onde se destacam as grutas "Cerca Grande", "Poções e "Ballet", sendo que nesta última encontra-se o painel de pintura rupestre denominado "Ritual de Fecundidade".

Construções antigas como as da igrejinhas de São José, construída em arquitetura colonial, no século XVIII, são também relíquias da cidade. Referência especial merece a Fazenda de Jaguara, sede do chamado "Vinculo da Jaguara", que se constituiu em importante estabelecimento rural do período colonial.

Filhos ilustres ajudaram a criar parte da história, tais como Bento Gonçalves, Caio Martins e Agripa de Vasconcelos, Cavalgadas, Jubileu do Senhor Bom Jesus, congados, folia de reis, enfim, as festas mais típicas do interior mineiro também são acontecimentos na cidade. Bons restaurantes, hóteis e um povo acolhedor estão de braços abertos para receber você e sua família. Venha conhecer um pouco da história de Minas e suas belezas naturais em Matozinhos, a 47 km da capital mineira.

Gentílico:  Matozinhense

Formaçao Administrativa
Distrito criado com a denominação de Matozinhos, pelo alvará de 25-08-1823, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Santa Luzia dos Rios das Velhas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Matozinhos figura no município de Santa Luzia dos Rio das Velhas.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Matozinhos deixa de pertencer ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas para ser anexado ao novo município de São Leopoldo.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Matozinhos figura no município de São Leopoldo.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Matozinhos, pela lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembrado de São Leopoldo. Sede no antigo distrito de Matozinhos. Constituído de 3 distritos: Matozinhos, Capim Branco e Prudente de Morais, todos desmembrados de São Leopoldo. Não temos a data de instalação.

Pela lei nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Mocambeiro com terras desmembradas do distrito de sede de Matozinho e anexado ao município de Matozinhos.

Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Matozinhos, Capim Branco, Mocambeiro e Prudente de Morais.

Pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, desmembra do município de Matozinhos o distrito de Capim Branco. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Matozinhos, Mocambeiro e Prudente de Morais.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Matozinhos o distrito de Prudente de Morais. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Matozinhos e Mocambeiro.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Transferência distrital Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, transfere o distrito de Matozinhos do município de Santa Luzia do Rio das Velhas para o de São Leopoldo.

Fonte: IBGE
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MANHUAÇU (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MANHUAÇU


População 2013: 82.500
Área da unidade territorial (Km²): 628,318
Densidade demográfica (hab/Km²): 126,65

Histórico
Acredita-se que os primitivos habitantes do atual município tenham sido os índios tupis, posteriormente, cognominados puris, pelos pioneiros da região.

O topônimo originou-se de mayguaçu palavra indígena que significa rio grande, usada pelo gentios para designar o rio local. Mais tarde, a região ficou conhecida por Sertão do Manhuaçu.

Os primeiros desbravadores procedentes do litoral, à procura de ouro e poáia - erva da família das rubiáceas que fornece a ementina - penetram o vale do Manhuaçu através dos rios Doce e Manhuaçu.

Fixando-se às margens do rio São Luís, afluente do rio Manhuaçu, o Guarda-Mor Luís Nunes de Carvalho e o Alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno, vindos de Ponte Nova e de Abre Campo, implantaram os primeiros estabelecimentos agrícolas.

A animosidade entre silvícolas e desbravadores fez com que o Curador Nicácio Brum da Silveira fundasse, em 1843, um aldeamento para os índios no local hoje conhecido por Ponte da Aldeia, cabendo-lhes também, as vertentes que desaguam no rio São Luís.

Muitos estabelecimentos agrícolas foram surgindo e o povoamento progrediu. Em 1846, Antônio Dutra de Carvalho, autorizado pelo Curador de Manhuaçu, alugou os índios para abertura das primeiras estradas da região, beneficiando a criação de suínos e o cultivo do café.

Gentílico: Manhuaçuense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de São Lourenço do Manhuassu, pela lei estadual nº 2165, de 20-11-1875, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Elevado à categoria de vila com a denominação de São Simão, pela lei provincial nº 2407, de 05-11-1877, desmembrado de Ponte Nova. Sede na povoação de São Simão. Constituído de 4 distritos: São Simão, São Lourenço, Santa Helena e Santa Margarida.

Pela lei provincial nº 2463, de 21-10-1878, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Sebastião do Sacramento e anexado a vila de São Simão.

Pela lei provincial nº 2557, de 03-01-1880, transfere a sede da povoação de São Simão para a de São Lourenço. Instalado em 30-10-1880.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Manhuassu, pela lei provincial de nº 2766, de 30-09-1881.

Pelo decreto estadual nº 78, de 22-05-1890, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, são criados os distritos de Santana do Manhuassu e São João do Manhuassu e anexados ao município de Manhuassu.

Pela lei municipal nº 26, de 24 ou 25-10-1901, é criado o distrito de São Luís e anexado ao município de Manhuassu.

Pela lei estadual nº 391, de 18-02-1891, o distrito de São Sebastião do Alto Carangola deixa de pertenecer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Carangola.

Pelo decreto estadual nº 418, de 11-03-1891, o município de Manhuassu adquiriu do município de Caratinga o distrito de Santo Antônio do Rio José Pedro.

Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santo Antônio do Rio José Pedro. Elevado à categoria de município. Pela lei supracitada são criados os distritos de Alegria e Passagem do Manhuassu e Santana do Rio José Pedro e anexados ao município de Manhuassu.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 13 distritos: São Lourenço do Manhuassu (sede), Alegria, Dores do Rio José Pedro, Passagem do Manhuassu, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Rio José Pedro, São João do Manhuassu, São Luís, São Sebastião do Sacramento e São Simão.

Pela lei estadual nº 590, de 03-09-1912, o distrito de Passagem (ex-Passagem do Munhuassu) deixa de pertencer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Rio José Pedro (ex-Santo Antônio do Rio José Pedro).

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 10 distritos: Manhuassu, Alegria, Dores do Rio José Pedro, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São Luís, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento, São Simão.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de São Lourenço passou a denominar-se Manhuassu. Pela lei supracitada desmembra do município de Manhuassu os distritos de Pirapetinga e Dores do Rio José Pedro, para formar o novo município com a denominação de Manhumirim (ex-Pirapetinga). E, ainda o distrito de São Luís passou a chamar-se Luisburgo e o distrito de Santa Helena tomou a denominação de Amazonita.

Pela lei estadual nº 948, de 29-08-1927, o distrito de Amazonita volta a denominar-se Santa Helena.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 9 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo (ex-São Luís), Santa Helena (ex-Amazonita), Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santa Helena e Santa Margarida, para formar o novo município de Matipó.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 7 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de

Manhuassu, os distritos de São Simão, Alegria e Santana do Manhuassu, para formar o novo município com a denominação de Simonésia (ex-São Simão).

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Manhuassu, Luisburgo, São João do Manhuassu e São Sebastião do Sacramento.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Manhuassu passa a ser grafado Manhuaçu. Sob a mesma lei acima citado são criados os distritos de Reduto e São Pedro do Avaí e anexados ao município de Manhuaçu.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu ex-Manhuassu, Luisburgo, Reduto, São João do Manhuaçu, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento.

Assim permanecendo em divisão territorial datada 1991.

Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município Manhuaçu o distrito de São João do Manhuaçu. Elevado á categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de 5 distritos: Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento.

Pela lei municipal nº 1923, de 26-04-1995, é criado o distrito de Realeza e anexado ao município de Manhuaçu.

Pela lei municipal nº 1928, de 23-05-1995, é criado o distrito de Palmeiras do Manhuaçu (ex-povoado de Palmeira) e anexado ao município de Manhuaçu.

Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município Manhuaçu os distritos de Luisburgo e Reduto, ambos elevados á categoria de município.

Pela lei municipal nº 1982, de 25-03-1996, é criado o distrito de Dom Corrêa e anexado ao município de Manhuaçu.

Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento.

Pela lei nº , de , é criado o distrito de Vilanova e anexado ao município de Manhuaçu.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 7 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí, São Sebastião do Sacramento e Vilanova.

Pela lei nº , de , é criado o distrito de Ponte do Silva e anexado ao município de Manhuaçu.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 8 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Ponte do Silva, Realeza, São Pedro do Avaí, ao Sebastião do Sacramento e Vilanova.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Transferências de sede
Pela lei provincial nº 2557, de 03-10-1880, transfere a sede da vila da vila de São Simão para a de São Lourenço.

Pela lei provincial nº 2766, de 30-09-1881, transfere novamente a sede da vila de São Lourenço para o município de Manhuassu.

Ratificação de grafia
Manhuassu para Manhuaçu teve sua grafia alterada, pela nº 336, de 27-12-1948.

Fonte: IBGE
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MANHUMIRIM (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MANHUMIRIM


População 2013: 21.600
Área da unidade territorial (Km²): 182,899
Densidade demográfica (hab/Km²): 116,91
Gentílico: Manhumiriense

Histórico
A cidade teve sua origem em 1808, quando recém chegado ao Brasil, D. joão VI mandou abrir uma estrada ligando Vitória, no Espirito Santo, à então capital mineira Vila Rica para facilitar a passagem por entre as matas, serras e rios.

Pontos de apoio foram estabelecidos em determinados locais com a finalidade de servir de abrigo para diligências que passavam pelo local levando notícias e suprimentos. Esses pontos de apoio eram chamados de quartéis, e um deles ficava exatamente onde hoje se encontra a cidade de Manhumirim.

Manhumirim é um nome de origem indígena , mais precisamente tupi-guarani, que significa "rio pequeno" ou "chuva pequena"devido a baixa incidência de chuvas no local.

O primeiro núcleo desbravador surgiu em 1865, quando Manoel Francisco de Paula Cunha, português, desertor da guerra do Paraguai foi refugiar-se nessas terras até então desabitadas.

Manoel, muito devoto, fez uma doação de um terreno para a construção de uma igreja em homenagem ao Bom Jesus, ficando o povoado com o nome de Bom Jesus do Pirapetinga.

Formação Administrativa
Em 16 de março de 1924, emancipou-se de Manhuaçu, recebendo o nome de Manhumirim.

Fonte: História de Manhumirim - Município e Paróquia. v. I,II,III BOTELHO, Pe. Demerval Alves. O Lutador.
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MANTENA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MANTENA


População 2013: 27.800
Área da unidade territorial (Km²): 685,207
Densidade demográfica (hab/Km²): 39,57
Gentílico: Mantenense

 O topônimo Mantena significa terra boa, que se conserva farta, etc.

O município teve, anteriormente, dois nomes: o de "Barra do Córrego dos Ilhéus", em virtude sua localização nas margens do Córrego de propriedade do Sr. Cândido Ribeiro Gonçalves, vulgo, Cândido Ilhéus, e mais tarde, o de "Patrimônio de Benedito Quintino", em homenagem ao ilustre engenheiro Benedito Quintino dos Santos, que é considerado um grande explorador da região, e a quem deve Mantena grande parte de sua existência.

A região foi inicialmente desbravada pelos exploradores desejosos de se apossarem das terras e pelos padres capuchinhos, Frei Serafim de Gorizia, Frei Ângelo de Sassoferato, Frei Gaspar de Módica e Frei Inocêncio de Comiso.

O primeiro morador do local, onde hoje se ergue a cidade de Mantena, foi o Sr. Emiliano Ferreira Júnior, que partindo do município de Ipanema em 1933, e atravessando o Rio Doce na Pedra da Lorena, acima da cidade de Aimorés, em busca de matas, subiu a serra do Cuparaque e cruzou as águas do São José em plena mata virgem, atingindo a barra do ribeirão dos Ilhéus, onde fez a primeira derrubada. Seus Companheiros eram, Francisco Perigosa e Cândido Ribeiro Gonçalves, conhecido pela alcunha de "Cândido Ilhéu".

Emiliano Ferreira Júnior apossou-se da barra do Córrego dos Ilhéus até a confluência do Córrego do Turvo. Francisco Perigoso limitou sua posse com o Córrego do Turvo e Antônio Perigoso apossou-se das margens do ribeirão São Francisco.

No princípio de 1934, Emiliano Ferreira Júnior perdeu sua primeira filha, de nome Elisa, sepultada no local onde se encontra hoje a Igreja de Santo Antônio de Mantena e, desgostoso com esse acontecimento, vendeu sua posse para Cândido Ribeiro Gonçalves, que a doou mais tarde a Santo Antônio de Mantena.

A região do braço sul do São Mateus ou Cricaré, onde esta situado o município de Mantena, pertenceu, desde a fundação de Filadélfia, em 1852 até 1918, ao distrito de Itambacuri, do município de Teófilo Otoni. Com a emancipação de Itambacuri ficou, pertencendo aquela região ao novo município.

Em 1938 foi criado o distrito de Bom Jesus do Mantena, compreendendo toda a região do São Mateus do Sul.

Em 1943, o Decreto-Lei número 1.058, de 30 de dezembro, criou o município de Mantena, cuja instalação se verificou em 1º de janeiro de 1944.

Atualmente é a seguinte composição distrital do município: A sede, Barra do Ariranha e Limeira de Mantena.

Sentindo a necessidade da criação da Comarca de Mantena, o governo estadual baixou em 1944, o Decreto-Lei nº 1.011, de 30 de dezembro, que a instituiu, verificando-se sua instalação solene em 1º de janeiro de 1945.

A festa máxima é o dia 13 de Junho, festa do padroeiro de Mantena "Santo Antônio de Pádua", comemorado com procissão, durante a semana a partir do dia 4 de junho, funcionam barracas, palco para apresentação da danças "Folclóricas" das cidades vizinhas inclusive, outras atrações como bailes, vaquejadas, atletismo, etc.

Fonte: IBGE
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LAVRAS (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LAVRAS


População 2013: 95.200
Área da unidade territorial (Km²): 564,743
Densidade demográfica (hab/Km²): 163,26
Gentílico: Lavrense

Lavras é um município brasileiro da região do Campo das Vertentes, no sul do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 21° 14' 30 sul e a uma longitude 44° 00' 10 oeste, estando a uma altitude de 919 metros e possuindo uma área de 564,5 km².

História
Lavras começou a povoar-se em 1729, sendo então, seu território, pertencente à Freguezia de Carrancas, Comarca do Rio das Mortes que tinha por cabeça Vila de São João Del Rei. Indubitavelmente, Lavras deve sua origem à exploração aurífera. Para cá, foram atraídos os paulistas, seus primitivos povoadores, em busca do metal precioso, em demanda de riquezas. A estes desbravadores, agregaram-se muitos dos moradores da então Província das Minas Gerais, os quais, aplicando-se ao cultivo das terras, vendiam por altopreço aos mineiros, os víveres de que necessitavam. Esgotadas as minas, os habitantes do incipiente arraial dedicaram-se à agricultura e à atividadepastoril, atividade que muito prosperaram e que se contituíram, em realidade, com om correr do tempo, na mola propulsora de desenvolvimento do pequeno povoado, e em fator importantíssimo de fixação do elemento humano. Pela provisão de 18/09/1751, obtiveram, os moradores das Lavras do funil, licensa para erigir uma capela em honra e em invocação da Senhora Sant'Ana. Em torno daquela capela, hoje denominada, Igreja do Rosário e tombada ao Patrimônio Histórico, cresceu rapidamente o arraial.

Emancipação.
O arraial de Sant'Ana das Lavras do Funil foi erigido em célula independente, desligando-se do município de São João Del Rei. A vila de Lavras do Funil foi criada em 1831 e em 1868 foi elevada à categoria de cidade, já com o nome atual.

Geografia
Lavras está ligada a grandes capitais por duas rodovias principais: pela Fernão Dias, conectando-a a Belo Horizonte, a 230 quilômetros, e a São Paulo, a 370 quilômetros, e pela , BR 265 chega-se a BR 040 que dá acesso ao Rio de Janeiro, a 420 quilômetros.

Na região de Lavras predominam terrenos antigos, com duas litologias dominantes, a primeira constituída por rochas gnáissicas, graníticas e magtíticas, com eventuais diques metabásicos, e a segunda representada pelos micaxistos e quartzitos. Junto ao DNPM verifica-se que quase todo o subsolo lavrense encontra-se requerido, mostrando o potencial de exploração mineral da área, embora ainda seja explorado timidamente.

Seu clima é classificado como tropical de altitude pelo IBGE. Inserida no Planalto do Sudeste, o relevo dominante pode ser caracterizado como ondulado, com altitudes que variam entre 1259 e 822 metros em pontos extremos. A vegetação natural da região faz parte do complexo do cerrado e pode ser caracterizada como gramíneo-lenhosa, embora esteja atualmente bastante modificada pelas atividades agrícolas.

Indústria e comércio
A produção agropecuária se destaca especialmente pelo café e pelo gado leiteiro, apesar de ali constarem diversas culturas agrícolas.

O setor industrial se encontra em franco desenvolvimento, graças às condições favoráveis de que a cidade dispõe. Os setores têxtil, agroindustrial e metalúrgico são os principais ramos industriais de Lavras.

O Distrito Industrial 1, com 561.000 m², encontra-se quase totalmente ocupado.

A cidade, como pólo regional, possui um comércio bastante ativo e diversificado.

Segurança
A cidade é sede do 8.º Batalhão da Polícia Militar (8.º BPM) e do 6.º Comando Regional da Polícia Militar (6.º CRPM), contendo também uma unidade da Polícia Federal.

Educação
Um dos pontos fortes de Lavras é o bom nível educacional da sua população. O índice de analfabetismo levantado pelo IBGE, para a população com cinco anos de idade ou mais, é significativamente inferior ao encontrado na média de Minas Gerais.

Lavras conta com cerca de 65 mil estudantes, muitos de outras cidades, que freqüentam uma rede de 65 estabelecimentos de ensino, entre os quais quatro de nível superior: a Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Centro Universitário de Lavras (Unilavras), a Faculdade Adventista de Minas Gerais (FAD-MINAS) e a Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAM). Tanto a rede pública quanto a particular abrangem desde a educação infantil até o pós-doutorado, oferecendo cursos técnicos e de nível superior.

Cultura
Entre os principais museus de Lavras destacam-se o Museu Bi Moreira, onde podem-se encontrar vários objetos como móveis, fotos, documentos e utensílios em geral relacionados com a história da cidade, e o Museu Sacro de Lavras, igreja com várias obras sacras do século XVIII, quando a igreja foi construída.

A cidade conta com um Teatro Municipal, antiga ferroviária que se tornou o Patrimônio de Apresentação das Artes Cênicas da cidade. A Casa da Cultura, instalada desde 1984 em prédio do início do século XX, tem por finalidade abrigar diversas atividades artístico-culturais do povo lavrense.

Turismo
Além das opções culturais oferecidas pelos museus, teatros e campi das universidades locais, a cidade conta com diversas atrações culturais, tais como:

Igreja do Rosário: Construída no século XVII, constitui-se, para a cidade, em valoroso patrimônio histórico, marcando ponto alto nos primórdios da história do povoamento de Lavras. Está tombada no Patrimônio Histórico Nacional, sendo muito visitada.

Parque Florestal Quedas do Rio Bonito: reserva florestal mantida pela Associação Abraham Kasinski. A área do parque compreende muitas atrações, como cachoeiras, trilhas para caminhada e arena para apresentações.

Serra do Campestre (ou da Bocaina): ponto culminante do município, de onde se pode ter ampla visão da região. Dependendo da visibilidade é possível avistar a cidade de São Thomé das Letras.

Recanto do Sagrado Coração de Jesus: casa de retiro e eventos da paróquia de Santana de Lavras.

Feira de artesanatos: ocorre aos domingos, oferecendo diversos artesanatos e petiscos.

Fonte: wikipedia (revisada), IBGE.
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LEOPOLDINA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LEOPOLDINA


População 2013: 51.980
Área da unidade territorial (Km²): 943,075
Densidade demográfica (hab/Km²): 54,22
Gentílico: Leopoldinense

Histórico
A região foi primitivamente habitada pelos índios Puris. cujos aldeamentos se localizavam nas serranias dos Monos. O desbravamento do território teve início quando os primeiros brancos, em busca de terras férteis, acamparam às margens do córrego do Feijão Cru (origem dessa denominação: os exploradores que haviam improvisado uma cozinha se afastaram um pouco do rancho e, no regresso, encontraram o fogo apagado e o feijão ainda cru).

Em 1831, os fazendeiros Francisco Pinheiro de Lacerda e seu sogro Joaquim Ferreira de Brito, em cujas terras se achava o pouso de "Feijão Cru", fizeram doações para a construção de uma capela. Em torno desta se erigiu o povoado, que passou à categoria de Vila em 27 de abril de 1854, ao ser criado o Município, com o nome de Leopoldina, em homenagem à segunda filha de D. Pedro II.

O Imperador, por ocasião de sua demorada visita à Província de Minas Gerais, encerrou sua jornada em Leopoldina, a 30 de abril de 1881.

Formação Administrativa e Judiciária
O município e o distrito, com sede na povoação de São Sebastião do Feijão Cru e a denominação de Leopoldina, foram criados pela Lei provincial nº 666, de 27 de abril de 1854, aquele com território desmembrado do Município de Mar de Espanha.

Data de 20 de janeiro de 1855 a instalação do Município. Sua sede recebeu foros de cidade pela Lei provincial n° 1.116, de 16 de outubro de 1861.

A Lei estadual n° 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do distrito-sede.

No quadro da Divisão Administrativa de 1911, o Município figura com 10 distritos - Leopoldina, Rio Pardo (depois Argirita), Piedade de Leopoldina, Tebas, Campo Limpo, Conceição da Boa Vista, Providência, Recreio, Santa Isabel e São Joaquim. Esta situação foi mantida até 1938, quando perdeu os distritos de Conceição da Boa Vista, São Joaquim e Recreio (Lei estadual de 17 de dezembro).

Pela Lei estadual n° 2.764, de 30 de dezembro de 1962, o Distrito de Argirita foi emancipado.

Atualmente, o Município é constituído de seis distritos: Leopoldina (sede), Abaíba (ex-Santa Isabel), Piacatuba (ex-Piedade de Leopoldina), Providência, Ribeiro Junqueira (ex-Campo Limpo) e Tebas.

Deve-se a criação da Comarca à Lei provincial n° 1.867, de 15 de julho de 1872.

Fonte: IBGE
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MACHADO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MACHADO


População 2013: 39.800
Área da unidade territorial (Km²): 585,958
Densidade demográfica (hab/Km²): 66,03
Gentílico: Machadense

História
Município teve origem em 1750

Até então Município pertencia ao estado de São Paulo

Os primeiros registros históricos relativos a Machado datam de 1750, quando suas terras passaram ao domínio definitivo da capitania de Minas Gerais, depois de muitas lutas com os paulistas. Nesta época ainda era apenas ponto de parada de tropeiros e boiadeiros, que passavam por aqui.

Com a notícia de que as terras eram de excelente qualidade, gente disposta a plantar logo apareceu por aqui, mas a história de Machado propriamente dita iniciou-se entre 1810 e 1815, quando instalaram-se na região o tenente Antônio Moreira de Souza e Joaquim José dos Santos, que organizaram duas fazendas, desenvolvendo a agricultura e pecuária, formando um pequeno povoado.

Com o crescimento deste povoado, a fazendeira Ana Margarida Josefa de Macedo acabou por doar um terreno de 9 alqueires para a construção de um capela, após a licença concedida em 1818 por Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo. Considerou-se aí fundada a povoação, dentro das normas eclesiásticas da época.

Primeiramente, o lugar era conhecido como Região do Jacutinga, depois Campos do Machado, Jacutinga, Sacra Família e Santo Antônio do Machado, Santo Antônio do Machado e, finalmente, Machado.

O nome atual foi oficializado em 7 de setembro de 1923, pela Lei Estadual 843. A origem de seu nome tem duas histórias. A primeira conta que grupo de bandeirantes que teria perdido um machado às margens do rio que corta a cidade.

O povo acabou por batizar o rio como "Rio do Machado" e logo o povoado ficou conhecido pelo mesmo nome. Outra explicação é de que grande parte das terras do povoado pertencia a uma família de sobrenome Machado, originária da cidade de Caldas. O local teria então adotado o nome dos fazendeiros.

No Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, encontram-se referências sobre esta família.

Emancipação deveu-se ao Deputado Astolpho Pio

A povoação pertenceu, sucessivamente, às cidades de Cabo Verde, Jacuí, Caldas e Alfenas. Por provisão bispo D. Antônio Martiniano de Oliveira, de 5 de agosto de 1852, tornou-se curato independente.

De curato passou à freguesia por Lei Provincial 809, de 3 de julho de 1857. A Lei Provincial 2.684, de 30 de novembro de 1880, elevou a freguesia à vila. Finalmente, no dia 13 de setembro de 1881, foi decretada a emancipação político-administrativa de Machado, separando-a de Alfenas(MG).

A medida foi oficializada pela Lei Provincial 2.766, graças ao empenho do deputado Astopho Pio, do Partido Republicano Mineiro.

Fonte: Prefeitura municipal, IBGE.
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JUÍZ DE FORA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JUÍZ DE FORA


População 2013: 525.220
Área da unidade territorial (Km²):  1.435,664
Densidade demográfica (hab/Km²): 359,59

Histórico
O "CAMINHO NÔVO", iniciado por Garcia Rodrigues Pais em 1701 e concluído por Domingos Rodrigues Fonseca, ligando a Borda do Campo à Raiz da Serra, foi o primeiro passo para a rápida comunicação da corte com as Minas Gerais. As primeiras notícias a esse respeito podem ser encontradas no livro Cultura e Opulência do Brasil, de Antonil (1705/8), onde se lê minuciosa exposição sobre as pousadas existentes. Grande parte do território citado nessa obra iria, mais tarde, fazer parte do atual município. Ao longo do caminho distribuir-se-iam vendas e roças, entre as quais a tradição arrola como importante as de Garcia Rodrigues, em Paraibuna. Pouco tempo depois de concluída a picada (1714), o governador Brás Baltazar da Silveira, naturalmente para facilitar o desenvolvimento das terras dividiu a região em quatro comarcas: a de Vila Rica de Ouro Prêto, a de Vila Real de Sabará do Rio das Velhas, a de Serro frio e a do Rio das Mortes. Esta última abrangia toda a extensão de terras desde Paraopeba e Congonhas, rumo do sul, até Paraibuna e a Sera da mantiqueira. Apesar de tudo, a medida parece não ter atingido o objetivo, pois Alexandre Caldcleug, um século depois, esclarecia que a localidade tinha duas ou três choças apenas. Saint-Hilaire, todavia, escrevendo sobre as províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais em 1816/7, já descreve uma fazenda do Juiz de fora, que é elemento importante nos primórdios do povoado. Essa mesma propriedade, na antiga estrada do Piau, por falecimento dos Tostes (1841) foi desmembrada e partilhada entre os herdeiros; um destes, Dona Cândida Maria Carlota, casada com o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld, que construiu a Estrada Nova, vendeu a prestações parte do que lhe coubera, concorrendo para o aumento do povoado, que do alto da Boiada se foi transferindo para a Vargem da Fazenda.

Em 1850 foi criado o município e três anos depois instalada a vila, que teve o nome de Santo Antônio de Paraibuna, pois anteriormente os Tostes haviam doado terrenos destinados a construção de uma igreja sob essa invocação. O topônimo se reduziu a Paraibuna, quando da elevação da vila à categoria de cidade, em 1856, e só mudando para Juiz de Fora em 1865. Assinale-se que há controvérsias de ordem histórica entre os estudiosos: não quanto a origem do termo, pois é evidente que a denominação está ligada ao primeiro magistrado – juiz-de-fora – que fundou sua fazenda naquela paragem, mas quanto a identificação desse juiz.

Posteriormente, com a abertura da estrada de rodagem União e Indústria (1855­1861) por Mariano Procópio Ferreira Lage, o transporte tornou-se mais fácil, contribuindo decisivamente para o progresso do município. Paralelamente, cumpre mencionar as iniciativas de Bernardo Mascarenhas, como incentivador da indústria e introdutor da luz elétrica na cidade (1889). Deve-se a esse impulso a transformação de Juiz de Fora num dos principais centros econômicos e sociais do estado, verdadeira metrópole, progressista em todos os sentidos.

Gentílico: juiz-forano ou juiz-forense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, por lei províncial nº 472, 31-05-1850 e nº 2, de 14-09-1891, no município de Barbacena.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, pela lei províncial nº472, de 31-05-1850, desmembrado de Barbacena. Sede na Povoação de Santo Antonio de Juiz de Fora. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1853. Sob a mesma lei é criado o distrito de São José do Rio Prêto, e anexado ao município de Juiz de Fora.

Por lei províncial nº 759, de 02-05-1856, o município de Santo Antonio de Paraibuna passou a denominar-se simplesmente Paraibuna.

Pela lei províncial nº 865, de 14-05-1858 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Francisco de Paula e anexado ao município de Juiz de Fora.

Por lei provincial nº 1262, de 19-12-1865, o município de Paraibuna passou a denominar-se Juiz de Fora.

Por alvará de 1752 e por lei províncial nº 576, de 05-05-1852, confirmado por lei estadual nº 2, de 14-09-1891é criado o distrito de são Pedro de Alcântara e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 2627, de 07-01-1880 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Sarandi e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 2921, de 26-09-1882 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado os distritos de Rosário e Vargem Grande e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 3276, de 30-10-1884 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Chácara e anexado aomunicípio de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 3302, de 27-08-1885 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Matias Barbosa e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 3720, de 13-08-1889 e Por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santana do Deserto e anexado ao município de Juiz de Fora.

Por Alvará de 1810, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Chapéu d'Uvas e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pelo decreto estadual nº 442, de 24-03-1891, o distrito de Chapéu d'Uvas passou a denominar-se Paula Lima.

Pelo decreto estadual nº 158, de 31-07-1890 e Por lei estadual nº 2, de 14-09-1891,é criado o distrito de Água Limpa e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pelo decreto estadual nº 64, de 12-05-1890 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Pôrto das Flores, e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, é criado o distrito de Mariano Procópio e anexado ao município de Juiz de Fora.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de15 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Paula Lima, Rosário, São Francisco de Paula, Pôrto das Flores, São José do Rio Prêto, Vargem Grande, Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara, Chácara, Sarandi, Santana do Deserto, Benfica e Mariano Procópio.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o município é constituído com os mesmos distritos citados da divisão de 1911. Excluindo o distrito de Benfica.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara e Santana do Deserto. Para formaro novo município de Matias Barbosa

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 10 distritos: Juiz de Fora, Chacára, Mariano Procópio, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário, São Francisco de Paula, São José das Tres Ilhas (ex-São José do Rio Prêto), Sarandi e Vargem Grande.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII­1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do Município de Juiz de Fora o distrito de Rosário. Para formar o novo o município de Bias Fortes. Sob o mesmodecreto, transfere o distrito de Água Limpa do município de Juiz de Fora para o de Rio Novo.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído com 2 Zonas: 1º Juiz de Fora e 2º Mariano Procópio, Chácara, Paula Lima, Pôrto das Flores, São Francisco de Paula, Sarandi, Três Ilhas (ex-São José das Três Ilhas) e Vargem Grande.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Água Limpa é transferido do município de Rio Novo e volta a pertencer ao município de Juiz de Fora. Sob

o mesmo Decreto o distrito de Vargem passou a denominar-se Ibitiguaia. O distrito de Sarandi passou a denominar-se Sarandira. O distrito de São Francisco de Paula passou a denominar-se Torreões.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o distrito de Água Limpa passou a denominar-se Coronel Pacheco. Sob a mesma lei transfere o distrito de Augusto Franco do município de Bias Fortes para o de Juiz de Fora.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituídodos distritos Juiz de Fora (2 subdistritos) Chácara Coronel Pacheco (ex-Água Limpa) Augusto Franco, Ibitiguaia (ex-Vargem Grande), Paula Lima, Pôrto das Flores, Rosário de Minas (ex-Augusto Franco), Sarandira (ex-Sarandi) Torreões e Três Ilhas.

Em divisão territorial datada de 1VII-1955, o município é constituído de 10 distritos: Juiz de Fora, Chácara, Coronel Pacheco, Ibitiguaia, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário de Minas, Sarandira, Torreões e Três Ilhas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Belmiro Braga (ex-Ibitiguaia), Pôrto das Flores e Três Ilhas. Para formar o novo município de Belmiro Braga. Sob a mesma lei é criado o distrito de Benfica de Minas e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei estadual nº 4935, de 10-09-1968, o distrito de Benfica de Minas é extinto passando seu territóro a pertencer ao 3º subdistrito do distrito Sede de Juiz de Fora. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, o distrito de Paula Lima é extinto passando seu territorio a pertencer ao 4º subdistrito do distrito Sede de Juiz de Fora. Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído de 4 distritos: Juiz de Fora, Rosário de Minas, Sarandira e Torreões. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.

Alteração Toponímica Municipal:
- Santo Antônio de Paraibuna para Paraibuna alterada, pela lei províncial nº 759, de 02-05-1856.

Alterações Toponímicas Distritais:

-Chapéu d'Uvas para Paula Lima alterada, pelo decreto estadual nº 442, de 24-03­1891.

-Vargem Grande para Ibitiguaia alterada, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31­12-1943.

-Sarandi para Sarandira alterada, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

-São Francisco de Paula para Torreões alterada, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

-Água Limpa para Coronel Pacheco alterada, pela lei estadual nº 336, de 27-12­1948.

Transferência distritais:
Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, transfere o distrito de Água Limpa do município de Rio Novo para o de Juiz de Fora.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, transfere o distrito de Augusto Franco do município de Bias Fortes para o de Juiz de Fora.

Distritos Extintos:
Pela lei estadual nº 4935, de 10-09-1968, o distrito de Benfica de Minas é extinto. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, o Distrito de Paula Lima é Extinto

Formação Administrativa
Em 31 de maio de 1850, segundo Lei provincial n.° 472, foram criados o Município e distrito de Santo Antônio do Paraibuna, com território desmembrado de Barbacena, e instalados a 7 de abril de 1853.

A sede do Município, por força da Lei provincial n.º 759, de 2 de maio de 1856, recebeu foros de cidade. sob a designação de Paraibuna e passou a denominar-se Juiz de Fora, em razão da Lei provincial n.º 1.262, de 19 de dezembro de 1865.

A Lei estadual n.º 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do distrito-sede do Município, que em 1911 se subdividia em 15 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Paula Lima, Rosário, São Francisco de Paula, Porto das Flores, São José do Rio Preto, Vargem Grande, Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara, Chácara, Sarandira, Santana do Deserto, Benfica e Mariano Procópio.

O Município sofreu diversas alterações territoriais e administrativas, além de modificações toponímicas, chegando ao Censo de 1960 com os seguintes distritos: Juiz de Fora (sede), Chácara, Coronel Pacheco, Ibitiguaia, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário de Minas. Sarandira, Torreões e Três Ilhas.

Com os desmembramentos subseqüentes, possui hoje os distritos de Juiz de Fora (com 3 subdistritos), Paula Lima, Rosário de Minas, Sarandira e Torrões.

A Comarca, criada pela Resolução de 30 de junho de 1833, com a denominação de Rio Paraibuna, passou a chamar-se Juiz de Fora, por efeito da Lei estadual n.° 11, de 13 de novembro de 1891, figurando em 1936 com um só Têrmo, o da sede, constituído pelos municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa.

Em 1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.° 88, de 30 de março de 1938, a mencionada comarca compreendia os termos de Juiz de Fora e Matias Barbosa, compostos pelos municípios de idêntica denominação.

Observou-se o mesmo até 1948. No quadro relativo a 1949-1953, a Comarca figurava sem o termo de Matias Barbosa, o qual passou a constituir comarca de igual nome. Atualmente abrange também os municípios de Belmiro Braga, Chácara e Coronel Pacheco.

Fonte: IBGE
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LAGOA DA PRATA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LAGOA DA PRATA


População 2013: 46.300
Área da unidade territorial (Km²): 439,984
Densidade demográfica (hab/Km²): 104,51

Histórico
Por volta de 1850, o viajante Tenente Francisco Bernardes adquiriu grande extensão de terra, à margem do Rio São Francisco, e ali se fixou, estabelecendo um comércio em local denominado Escorropicho.

Após sua morte, a fazenda foi adquirida por seu sobrinho, o Coronel Carlos José Bernardes Sobrinho, que transferiu a sede da fazenda para as proximidades de uma lagoa, localizada em uma região pantanosa, onde a fazenda passou a ser chamada "do Pântano".

Em pouco tempo, nas cercanias da Fazenda do Pântano, em terrenos doados pelo Coronel Carlos Bernardes, formou-se aos poucos um povoado que, em 1896, passou a chamar-se São Carlos do Pântano, cujo nome prevaleceu até o ano de 1916.

A origem do topônimo "Lagoa da Prata" formou-se a partir de um açude construído por um português de nome Novais para acionar moinhos e monjolos. Com a ampliação de seu aterro e a afluência das águas do pântano adjacente, o pequeno açude transformou-se em uma lagoa de águas límpidas e cristalinas.

O nome foi dado quando alguns missionários visitantes exclamaram ao verem a lagoa ''bela como se fosse uma lagoa de prata''.

Gentílico: lagopratense

Formação Administrativa
Distrito criado pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, sediado ao município de Santo Antônio do Monte.

Pela Lei Estadual nº 148, de 27-12-1938, foi criado o município de Lagoa da Prata.

Em divisão territorial datada de 2007, o município é constituído de 2 distritos: Lagoa da Prata e Martins Guimarães.

Fonte: Prefeitura Municipal de Lagoa da Prata; IBGE
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