População 2013: 39.800
Área da unidade territorial (Km²): 585,958
Densidade demográfica (hab/Km²): 66,03
Gentílico: Machadense
História
Município teve origem em 1750
Até então Município pertencia ao estado de São Paulo
Os primeiros registros históricos relativos a Machado datam de 1750, quando suas terras passaram ao domínio definitivo da capitania de Minas Gerais, depois de muitas lutas com os paulistas. Nesta época ainda era apenas ponto de parada de tropeiros e boiadeiros, que passavam por aqui.
Com a notícia de que as terras eram de excelente qualidade, gente disposta a plantar logo apareceu por aqui, mas a história de Machado propriamente dita iniciou-se entre 1810 e 1815, quando instalaram-se na região o tenente Antônio Moreira de Souza e Joaquim José dos Santos, que organizaram duas fazendas, desenvolvendo a agricultura e pecuária, formando um pequeno povoado.
Com o crescimento deste povoado, a fazendeira Ana Margarida Josefa de Macedo acabou por doar um terreno de 9 alqueires para a construção de um capela, após a licença concedida em 1818 por Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo. Considerou-se aí fundada a povoação, dentro das normas eclesiásticas da época.
Primeiramente, o lugar era conhecido como Região do Jacutinga, depois Campos do Machado, Jacutinga, Sacra Família e Santo Antônio do Machado, Santo Antônio do Machado e, finalmente, Machado.
O nome atual foi oficializado em 7 de setembro de 1923, pela Lei Estadual 843. A origem de seu nome tem duas histórias. A primeira conta que grupo de bandeirantes que teria perdido um machado às margens do rio que corta a cidade.
O povo acabou por batizar o rio como "Rio do Machado" e logo o povoado ficou conhecido pelo mesmo nome. Outra explicação é de que grande parte das terras do povoado pertencia a uma família de sobrenome Machado, originária da cidade de Caldas. O local teria então adotado o nome dos fazendeiros.
No Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, encontram-se referências sobre esta família.
Emancipação deveu-se ao Deputado Astolpho Pio
A povoação pertenceu, sucessivamente, às cidades de Cabo Verde, Jacuí, Caldas e Alfenas. Por provisão bispo D. Antônio Martiniano de Oliveira, de 5 de agosto de 1852, tornou-se curato independente.
De curato passou à freguesia por Lei Provincial 809, de 3 de julho de 1857. A Lei Provincial 2.684, de 30 de novembro de 1880, elevou a freguesia à vila. Finalmente, no dia 13 de setembro de 1881, foi decretada a emancipação político-administrativa de Machado, separando-a de Alfenas(MG).
A medida foi oficializada pela Lei Provincial 2.766, graças ao empenho do deputado Astopho Pio, do Partido Republicano Mineiro.
Fonte: Prefeitura municipal, IBGE.
Área da unidade territorial (Km²): 585,958
Densidade demográfica (hab/Km²): 66,03
Gentílico: Machadense
História
Município teve origem em 1750
Até então Município pertencia ao estado de São Paulo
Os primeiros registros históricos relativos a Machado datam de 1750, quando suas terras passaram ao domínio definitivo da capitania de Minas Gerais, depois de muitas lutas com os paulistas. Nesta época ainda era apenas ponto de parada de tropeiros e boiadeiros, que passavam por aqui.
Com a notícia de que as terras eram de excelente qualidade, gente disposta a plantar logo apareceu por aqui, mas a história de Machado propriamente dita iniciou-se entre 1810 e 1815, quando instalaram-se na região o tenente Antônio Moreira de Souza e Joaquim José dos Santos, que organizaram duas fazendas, desenvolvendo a agricultura e pecuária, formando um pequeno povoado.
Com o crescimento deste povoado, a fazendeira Ana Margarida Josefa de Macedo acabou por doar um terreno de 9 alqueires para a construção de um capela, após a licença concedida em 1818 por Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo. Considerou-se aí fundada a povoação, dentro das normas eclesiásticas da época.
Primeiramente, o lugar era conhecido como Região do Jacutinga, depois Campos do Machado, Jacutinga, Sacra Família e Santo Antônio do Machado, Santo Antônio do Machado e, finalmente, Machado.
O nome atual foi oficializado em 7 de setembro de 1923, pela Lei Estadual 843. A origem de seu nome tem duas histórias. A primeira conta que grupo de bandeirantes que teria perdido um machado às margens do rio que corta a cidade.
O povo acabou por batizar o rio como "Rio do Machado" e logo o povoado ficou conhecido pelo mesmo nome. Outra explicação é de que grande parte das terras do povoado pertencia a uma família de sobrenome Machado, originária da cidade de Caldas. O local teria então adotado o nome dos fazendeiros.
No Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, encontram-se referências sobre esta família.
Emancipação deveu-se ao Deputado Astolpho Pio
A povoação pertenceu, sucessivamente, às cidades de Cabo Verde, Jacuí, Caldas e Alfenas. Por provisão bispo D. Antônio Martiniano de Oliveira, de 5 de agosto de 1852, tornou-se curato independente.
De curato passou à freguesia por Lei Provincial 809, de 3 de julho de 1857. A Lei Provincial 2.684, de 30 de novembro de 1880, elevou a freguesia à vila. Finalmente, no dia 13 de setembro de 1881, foi decretada a emancipação político-administrativa de Machado, separando-a de Alfenas(MG).
A medida foi oficializada pela Lei Provincial 2.766, graças ao empenho do deputado Astopho Pio, do Partido Republicano Mineiro.
Fonte: Prefeitura municipal, IBGE.
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