Aqui você encontra de tudo um pouco, como: Historias, culturas, melhores praias, melhores hotéis, etc

Confira

COMPANHIAS AÉREAS INTERNACIONAIS - MUNDO

Aerolineas Argentinas
www.aerolineas.com.ar
0800-707-3313

Aeromexico
www.aeromexico.com
(11) 3253-3888 e 0800-891-7512

Air Canada
www.aircanada.com.br
0800-282-4411
(11) 3254-6630
(21) 2220-5343

Air China
www.air-china.co.uk 
www.airchina.com.cn
(11) 3186-8888 e (11) 64454989

Air France
www.airfrance.com.br
0800-891-6296

Alitalia
www.alitalia.com.br
(11) 2171-7610 (Săo Paulo)
(11) 6445-2005 (Aeroporto de Guarulhos)
0800-770-2344 (SAC)

American Airlines
www.aa.com.br
(11) 4502-4000 (São Paulo)
0300-789-7778 (demais localidades localidades)

Angola Airlines
www.taag.com
www.taag.com.br

Avianca
www.avianca.com.br
0800-891-8668 (Reservas)
(11) 2176-1111
(21) 2240-4413

British Airways
www.britishairways.com
(11) 4004-4440
0300-789-6140 (outros Estados)

Continental Airlines
www.continental.com
(11) 2122.7500
0800-702-7500

Copa Airlines
www.copaair.com
(11) 3549-2672 (Săo Paulo)
(21) 2541-2626 (Rio de Janeiro)

Cubana de Aviacion
www.cubana.cu
(11) 3214-4571

Delta Airlines
www.delta.com
4003-2121
0800-881-2121

Emirates Airlines
www.emirates.com
(11) 5503-5000

Iberia Airlines
www.iberia.com
(11) 3218-7130 (todo o Brasil)

JAL
www.jal.com.br
(11) 3175-2270 (São Paulo)
(11) 6445-2340 (Aeroporto de Guarulhos)

KLM
www.klm.com/travel/br_en
4003 1888 (capitais e áreas metropolitanas)
0800-888-1888 (demais localidades)

Lan Chile
www.lanchile.com
0800-761-0056

Lufthansa
www.lufthansa.com.br
(11) 3048-5800

SAA - South African
www.flysaa.com
(11) 3065-5115
0800-11-8383 (outros Estados)

Swiss
www.swiss.com
(11) 3049-2720

TAP
www.tap-airportugal.com.br
(11) 2131-1209 (Săo Paulo)
0300-210-6060 (outros Estados)

United Airlines
www.unitedairlines.com.br
0800-16-2323 (todo o Brasil)



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COMPANHIAS AÉREAS NACIONAIS - BRASIL

AZUL
www.voeazul.com.br
3003-2985 (Vendas e Reservas)
0800-702-1053 (Atendimento a Clientes – SAC)

GOL
www.voegol.com.br
0300-115-2121 (Vendas)
0800-704-0465 (Reservas)
0800-702-1053 (Atendimento a Clientes – SAC)
0800-704-0466 (Atendimento para deficiente auditivo)

Pantanal Airlines
www.pantanal-airlines.com.br
0800-602-5888

Rico Linhas Aéreas
www.voerico.com.br
(92) 4009-8333 (Reservas)
(92) 4009-8300 (Loja Manaus)

SETE Linhas Aéreas
www.voesete.com.br
(62) 3096-7070

TAM
www.tam.com.br
4002-5700 (Capitais)
0800-570-5700 (demais localidades)
0800-555-500 (Atendimento para deficiente auditivo)

Trip
www.voetrip.com.br
0300-789-8747

Varig
www.varig.com.br
4003-7000



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ALTO JEQUITIBÁ, ALTO RIO DOCE, ALVARENGA, ALVINÓPOLIS, ALVORADA DE MINAS, AMPARO DA SERRA, ANDRELÂNDIA, ANGELÂNDIA, ANTÔNIO CARLOS, ANTÔNIO DIAS - MINAS GERAIS

01 - Alto Jequitibá
02 - Alto Rio Doce
03 - Alvarenga
04 - Alvinópolis
05 - Alvorada de Minas
06 - Amparo da Serra
07 - Andrlêndia
08 - Angelândia
09 - Antônio Carlos
10 - Antônio Dias 

01 - Alto Jequitibá
02 - Alto Rio Doce
03 - Alvarenga
04 - Alvinópolis
05 - Alvorada de Minas
06 - Amparo da Serra
07 - Andrlêndia
08 - Angelândia
09 - Antônio Carlos
10 - Antônio Dias
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PARINTINS: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Parintins é uma cidade do estado do Amazonas, próximo ao estado do Pará, Região Norte do país. Está situado na mesorregião do Centro Amazonense e microrregião de mesmo nome e localiza-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 369 quilômetros. Sua população foi estimada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 107.700 habitantes, sendo o segundo mais populoso do estado do Amazonas.5 952 km², representando 0,3789% do estado do Amazonas, 0,1545% da região Norte brasileira e 0,0701% do território brasileiro8 Desse total 12 4235 km² estão em perímetro urbano.

As primeiras viagens exploratórias da Coroa Portuguesa em Parintins foram registradas somente em 1796. Assim como as demais localidades da Amazônia, a região era habitada por diversas etnias indígenas, entre eles os Tupinambás, que deram origem ao nome da ilha em que se encontra o município, a ilha Tupinambarana. O primeiro nome recebido por Parintins, já na categoria de Freguesia, foi Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana, em 1833. O nome da Freguesia só foi alterado em 1880, quando a sede passou a chamar-se "Parintins", em homenagem aos povos indígenas Parintintins, um dos inúmeros que habitavam a região.


O município é conhecido principalmente por sediar o Festival Folclórico de Parintins, uma das maiores manifestações culturais preservadas da América Latina. Localiza-se à margem direita do rio Amazonas e tem como padroeira Nossa Senhora do Carmo. A vegetação, típica da região amazônica, é formada por florestas de várzea e de terra firme, tendo, ao seu redor, um relevo composto por lagos, ilhotes e uma pequena serra. A principal forma de transporte entre Parintins e os demais municípios é o fluvial, além do aéreo. A temperatura média registrada é de 26º C.

História
O município de Parintins, como quase todos os demais municípios brasileiros, foi, primitivamente, habitado por indígenas. Sua descoberta ocorreu em 1749, quando, descendo o rio Amazonas, o explorador José Gonçalves da Fonseca notou uma ilha que, por sua extensão, se sobressaía das outras localizadas à direita do grande rio.

A fundação da localidade só foi realizada em 1796, por José Pedro Cordovil, que veio com seus escravos e agregados para se dedicar à pesca do pirarucu e à agricultura, chamando-a Tupinambarana. A rainha D. Maria I deu-lhe a ilha de presente. Ali instalado, fundou uma fazenda de cacau, dedicando-se à cultura desse produto em grande escala. Ao sair dali, algum tempo depois, ofertou a ilha à rainha. Tupinambarana foi aceita e elevada à missão religiosa, em 1803, pelo capitão–mor do Pará, o Conde dos Arcos, que incumbiu sua direção ao frei José das Chagas, recebendo a denominação de Vila Nova da Rainha.

A eficiente atuação de frei José provocou um surto de progresso e desenvolvimento na localidade, mediante a organização da comarca do Alto Amazonas. Em 25 de julho de 1833, passa à freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana. Era ainda Tupinambarana simples freguesia quando iniciou a revolução dos Cabanos no Pará, e se alastrou por toda a província. O seu vigário, padre Torquato Antônio de Souza, teve atuação destacada durante a sedição, servindo de delegado dos legalistas no Baixo Amazonas. Tupinambarana, talvez porque estivesse bem defendida, foi poupada aos ataques dos Cabanos.

Em 24 de outubro de 1848, pela lei provincial do Pará nº 146, elevou a freguesia à categoria de vila, com a denominação de Vila Bela da Imperatriz, e constituiu o município até então ligado a Maués. Em 15 de outubro de 1852, pela lei nº 02, foi confirmada a criação do município. Em 14 de março de 1853, deu-se a instalação do município de Parintins. Em 24 de agosto de 1858 foi criada pela lei provincial a comarca, compreendendo os termos judiciários de Vila Bela da Imperatriz e Vila Nova da Conceição. Em 30 de outubro de 1880, pela lei provincial nº 499, a sede do município recebeu foros de município e passou a denominar-se Parintins. Em 1881 foi desmembrado do município de Parintins o território que constituiu o município de Vila Nova de Barreirinha.

A divisão administrativa de 1911, figurou o município com quatro distritos: Parintins, Paraná de Ramos, Jamundá e Xibuí. Em 1933, aparece no quadro da divisão administrativa com um distrito apenas – o de Parintins. Em 1 de dezembro de 1938, pelo decreto-lei estadual nº 176, é criado o distrito da Ilha das Cotias, passando assim o município a constituir-se de dois distritos: Parintins e Ilha das Cotias.

Em 24 de agosto de 1952, pela lei estadual nº 226, a comarca de Parintins perdeu os termos judiciários de Barreirinha e Urucará, que foram transformados em comarcas. Em 19 de dezembro de 1956, pela lei estadual nº 96, foi desmembrado do município de Parintins o distrito da Ilha das Cotias, que passou a constituir o município de Nhamundá. Em 10 de dezembro de 1981, pela emenda constitucional nº 12, o território de Parintins é acrescido do distrito de Mocambo.

Geografia
O município de Parintins está localizado no estado do Amazonas, na Mesorregião do Centro Amazonense, que engloba 31 municípios do estado distribuídos em seis microrregiões, sendo que a microrregião à qual o município pertence é a microrregião homônima, a mais ocidental do Amazonas e que reúne sete municípios: Parintins, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, São Sebastião do Uatumã e Urucará. Parintins está distante 369 km a leste da capital do estado.

A área territorial total do município de Parintins é de 5.952,333 km², o que corresponde a 0,3789% da área do Amazonas, 0,1545% da Região Norte e 0,0701% do Brasil. Parintins é o quinquagésimo maior município do estado do Amazonas em extensão territorial, sendo ainda o ducentésimo quinquagésimo maior do país.

Seus municípios limítrofes são Nhamundá ao norte; Barreirinha ao sul, Urucurituba ao leste e os municípios de Terra Santa e Juruti, no estado do Pará. O limite territorial entre Parintins e Nhamundá se inicia na margem esquerda do rio Amazonas, subindo este rio até a Barreira do Paurá. A Serra de Parintins é usada para delimitar o fim dos limites territoriais deste município com Nhamundá. Para delimitar os limites territoriais entre Parintins e Barreirinha, usa-se o divisor de águas dos rios Andirá-Uaicupará, juntamente com a linha geodésica que limita os estados do Amazonas e Pará. Já os limites territoriais com Urucurituba é iniciado no lago Arapapá, no paraná de Urucurituba. Com o estado do Pará, o limite tem início na boca do igarapé do Valério, na margem direita do rio Amazonas.

O município possui dois distritos: Vila Amazônia e Mocambo.
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REVOLTA DA “RUSGA” E A MAÇONARIA EM MATO GROSSO

O Estado de Mato Grosso esta inserido com méritos na história da Maçonaria brasileira, tanto por antiguidade, como por efetiva participação, levantando Templos á virtudes desde há tempos, e criando Lojas para contribuir com o progresso e a felicidade do gênero humano. Vamos rebuscar as poeiras do tempo, focando o segundo quarto do século XIX, quando a Maçonaria já espargia seus princípios e ensinamentos em terra mato-grossense.   

Quando da fundação do Grande Oriente Nacional Brasileiro, posteriormente chamada de “Grande Loja do Passeio”, motivado pelo local onde se instalara no Rio de Janeiro, em 1830, portanto, antes da abdicação de Dom Pedro I, tendo sido instalada somente em 24 de Junho de 1831, a Loja Razão de Cuiabá foi uma das signatárias no evento, seu delegado estivera presente á instalação do Grande Oriente Nacional Brasileiro.

Quando da reinstalação do Grande Oriente Brasílico, ou Brasiliano fechado em Outubro de 1822 pelo seu Grão-Mestre e Imperador do Brasil, Dom Pedro I, com o nome de Grande Oriente do Brasil em 23 de Novembro de 1831, a Loja Razão sai da obediência do Grande Oriente Nacional Brasileiro e adere ao Grande Oriente do Brasil, sendo a quarta a fazê-lo, as anteriores foram “União”, “Vigilância da Pátria” e “Sete de Abril”. 


Para que melhor possamos mensurar a importância maçônico-histórico destes fatos e datas, diremos que a primeira Loja maçônica fundada na cidade de São Paulo, foi a Loja “Amizade”, em 13 de Maio de 1832, a segunda na Província de São Paulo, haja vista que a primeira foi a Loja “Inteligência”, na cidade de Porto Feliz, fundada em 19 de agosto de 1831.

A Rusga
A história da Loja Razão se funde ao movimento nativista “Rusga” em Cuiabá. Para não cometermos equívocos na exposição deste movimento, vamos nos socorrer com um dos baluartes da cultura mato-grossense, o Dr. Lenine de Campos Póvoas, que nos narra esse momento histórico em seu livro “História Geral de Mato Grosso”

“Governo de Antonio Corrêa da Costa – A RUSGA - Para substituir José Saturnino da Costa Pereira, que fora eleito para a lista tríplice e escolhido por Dom Pedro I para representar Mato Grosso no Senado do Império, foi nomeado, já pela Regência Interina, o Dr. Antonio Corrêa da Costa, o primeiro mato-grossense elevado á Presidência da Província, que tomou posse a 21 de Julho de 1831.

O fato de maior relevância ocorrido durante o seu governo foi o movimento nativista conhecido em nossa história como a “Rusga”. A instabilidade política nacional, nascida das lutas pela independência e que tinha também raízes econômicas e sociais teve reflexos em Mato Grosso. Estouraram sedições no Pará e no Rio Grande do Sul; lavrava por toda parte o descontentamento social, a luta dos pobres contra ricos, a rebelião contra a carestia dos gêneros alimentícios e a ira contra os negociantes, cuja maioria era português.

Virgilio Corrêa Filho assim via o panorama daqueles dias: “A indisposição contra os adotivos alastra-se tomando vulto. Rema nascentes dos tempos coloniais, em que dominaram, eram eles que ocupavam os melhores cargos públicos. Eles, os que tinham açambarcados o comércio da Província. Eles, os que, sebastianistas de nova espécie, constituíram o grosso do Partido Caramuru, que suspirava pela restauração de Dom Pedro I. Se a Corte e a Regência procuravam defender-se, expurgando o funcionalismo nacional de elementos estrangeiros, porque se conservar Mato Grosso alheio á reação de xenofobia?”

Queria Virgilio Corrêa referir-se á Portaria de 18 de Agosto, da Regência, que recomendava a demissão dos empregados estrangeiros, não sendo poupado, aqui em Mato Grosso, nem mesmo Frei José Maria de Macerata, pessoa tão estimada pela população, que foi dispensado da administração eclesiástica da Prelazia de Cuiabá, “por ser estrangeiro”.

Em Mato Grosso a “Sociedade dos Zelosos da Independência”, fundada em Agosto de 1833, “se encarregava de insuflar o ânimo popular contra os “brasileiros adotivos”, como eram chamados os portugueses, “comerciantes apatacados, com resquícios, no trato da prepotência trazida dos tempos coloniais”. {Virgilio Corrêa Filho}.

Liderava o movimento chamado “nativista” os integrantes daquela sociedade, Pascoal D. de Miranda, seu Presidente, Luis Patrício da Silva Manso, Cirurgião; Braz Pereira Mendez, Professor de Lógica; José Jacinto de Camargo, Promotor Público, Joaquim de Almeida Falcão, Presidente da Câmara Municipal; Eusébio Luiz de Brito, Professor de primeiras letras e José Alves Ribeiro.

Conforme informou Aquilino do Amaral Coutinho ao Visconde de Taunay, realizavam-se passeatas nas quais figurava uma “bandeira levada a várias localidades, toda vermelha e com a seguinte quadrinha em letras brancas:

“Embarca, bicudo, embarca,
Embarca, canalha vil,
Que os brasileiros não querem
Bicudos no seu Brasil”.

Foi o ambiente que o Dr. Antonio Corrêa da Costa encontrou ao assumir o Governo da Província em Julho de 1831. Procurando exercer uma ação conciliatória, viu entretanto, o Presidente baldado os seus esforços, de vez que os ânimos se acirravam cada vez mais.

O Visconde de Taunay, em seu livro “A Cidade do ouro e das ruínas”, do qual dedica nada menos que sete Capítulos aos sucessos da “Rusga” em Mato Grosso, estudando as “causas plausíveis do morticínio de Maio”, escreve: “Desde os primeiros tempos da Independência os portugueses, numerosos em Mato Grosso e sobretudo concentrados na cidade de Cuiabá, se haviam tornado alvo de inveja e de malquerença, já pela indispensável preponderância comercial, já por vexatória influência política, confirmada e ampliada pela Constituição de 25 de Março de 1824, que lhes dera a feição de brasileiros adotivos com todas as regalias de cidadãos natos.

A prosperidade de alguns deles, como o Tenente-Coronel José Joaquim Ramos, José Teixeira de Carvalho, Francisco Manoel Vieira, José Coelho Lopes, Manoel José Moreira, Major Joaquim Duarte Ribeiro e outros, particularmente excitava a cobiça e o rancor de não poucos filhos do País, também negociantes, sendo o sentimento de odiosidade aumentado pela imprudência dos adotivos, habituados ao mando dos tempos coloniais duro e áspero, sobretudo nas capitais mais distantes”.

Sobre essa questão, na segunda edição revisada do livro ‘O Processo Histórico de Mato Grosso’, dos professores Elizabeth Madureira Siqueira – Lourenço Alves da Costa – Cathia Maria Coelho Carvalho, eles nos contam assim: “O ideário político foi comungado pela camada mais baixa da população que, pelo seu estado de insatisfação e pobreza,almejava engajar-se na rebelião. Esta camada era formada de homens livres, porém, pobres e até miseráveis, que percebiam baixos salários, na sua grande maioria.Essa pobreza tornava-se ainda maior pelas dívidas contraídas aos armazéns, boticas e lojas, pois com o atraso dos salários, não dispunham os trabalhadores de numerário para adquirir, á vista, o mínimo necessário á sua subsistência e de sua família.

Desta forma, a participação da camada socialmente inferior representou mais a oportunidade de demonstrar sua insatisfação e a possibilidade de obter algum ganho material do que uma luta por um ideal político-partidário, pois a situação da província de Mato Grosso, nesse momento, era de extrema dificuldade, com os cofres públicos vazios e sem perspectivas, a curto prazo de regularizá-los, oferecendo uma situação propícia ás rebeldias e demonstrações evidentes de insatisfação.”  

Encontrando-se doente, após dois anos e meio de governo o Dr. Antonio Corrêa da Costa envia ofício á Regência, solicitando que se lhe dê um substituto. A escolha recai na pessoa de Antonio Pedro Alencastro, nomeado a 04 de Janeiro de 1834, mas que só tomaria posse a 29 de Setembro. Sentindo que a borrasca era iminente, o Presidente Antonio Corrêa da Costa desiste de esperar o seu substituto e resolve deixar o governo.

O fato que precipitou os acontecimentos foi a nomeação do adotivo José Joaquim Vaz Guimarães, indicado pela Regência para o cargo de Procurador Fiscal do Tesouro da Fazenda. Houve reação á sua posse por parte dos “Zelosos da Independência”. O caso foi levado pelo Presidente Corrêa da Costa ao exame do Conselho da Província, reunido na sede do Governo. Na votação, os favoráveis á sua posse e os contrários empataram e o Presidente desempatou mandando que se desse posse ao nomeado, por ser casado com brasileira e ter filhos brasileiros.

A Sociedade dos Zelosos da Independência não se conforma e promove manifestações, entre as quais um comício na praça da Matriz. Corrêa da Costa decide definitivamente sair e convoca o Vice-Presidente Gaudie Levy para assumir o cargo; este se recusa. Diante dessa atitude do Vice, Corrêa da Costa passa o poder nos termos da Lei de 20/10/1823, ao mais votado dos membros do Conselho, Capitão José de Mello Vasconcellos que nele permaneceu apenas dois dias, transferindo-o ao Coronel João Poupino Caldas, após a recusa de dois outros Conselheiros, José da Silva Guimarães e Albano Osório, pela ordem de votação dos mesmos.

Assim chega ao exercício da Presidência, a 28 de Maio de 1834, João Poupino Caldas, tido como um dos inspiradores do movimento contra os “bicudos”, pejorativa alcunha dada aos portugueses. Era o que faltava aos “Zelosos da Independência” para acenderem o estopim do conflito. Quarenta e oito horas depois que Poupino assume o poder, os conspiradores que arquitetavam os mais tenebrosos planos, sentiram-se garantidos pela “cobertura” que lhes significava a ascensão daquele caudilho ao governo. E passaram á execução da chacina que, segundo se dizia era comandada pelo Dr. Antonio Luiz Patrício da Silva Manso, cientista baiano que residia em Cuiabá e que, em virtude dos trágicos acontecimentos, recebeu o apelido de “Tigre de Cuiabá”.

Ao anoitecer do dia 30 de Maio, reuniram-se no Campo d’Ourique, hoje Praça Moreira Cabral, (Centro Geodésico da América do Sul) em Cuiabá, no exato lugar em que se encontra o Palácio Filinto Muller, que abriga atualmente a sede da Câmara Municipal da capital, 67 Guardas Nacionais, prontos para o levante, aos quais se somaram muitos outros, horas depois. Tomado de assalto o Quartel dos Municipais, na Praça da Matriz, apoderaram-se de armas e munições. Por volta de meia noite ouviu-se o toque de corneta, tiros de arcabuzes e gritos de morram os “bicudos”. E começou o arrombamento e saque das casas dos portugueses com o assassínio dos que eram encontrados.

O Visconde Taunay, no seu já citado livro, assim descreve a tragédia: “Com efeito, em Cuiabá, nas trevas da noite e á primeira badalada das 12 horas dada pelos sinos ao findar o dia 30 de Maio de 1834, levantou-se possessa de inexplicável fúria parte da população e aos brados de mata bicudo começou a trucidar, sem dó nem piedade, infelizes e imberbes portugueses, excitados pelos boatos de que por eles fora chamado Dom Pedro I e de que em todos ao pontos do Império se procedia a igual morticínio”

Vendo a extensão da chacina, que talvez ele próprio jamais imaginara, pede João Poupino Caldas a ajuda do Bispo Dom José dos Reis que sai á rua, de crucifixo em punho, tentando acalmar a turba desenfreada, sem nada conseguir. Não chegou a apurar ao certo, o número de vítimas de tão dramática ocorrência, nem há acordo de números entre os informantes, mesmo porque o motim se estendeu a outras localidades da Província”.

Motivado pela “Rusga”, a Loja “Razão” que era formada quase que totalmente pelos portugueses abateu sua colunas em Cuiabá, seus membros sobreviventes do levante fugiram para Goiás Velho, então capital do Estado de Goiás, e ali em 1835 fundaram a Loja “Asylo da Razão”, numa clara intenção de honrar e homenagear a Augusta Oficina abandonada as pressas na distante Cuiabá, por isso a lembrança viva, tendo Goiás Velho abrigado os que lá chegaram, “asylando os da Razão”! 

Bibliografia
 CASTELLANI, José. Do pó dos arquivos, V. II. Ed. A Trolha. Londrina.1996.
CASTELLANI, José. História do Grande Oriente do Brasil – A Maçonaria na História do Brasil. Ed. GOB. Brasília. 1993.
PÓVOAS, Lenine de Campos. História Geral de Mato Grosso: dos primórdios á queda do império. V. I. Ed. Resenha. São Paulo. 1995.
PROBER, Kurt. Cadastro Geral das Lojas Maçônicas do Brasil, Ativas, Abatidas e Inativas. Ed. Kurt Prober. Paquetá. 1975.
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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DE SERRA DA MANTIQUEIRA

A APA da Serra da Mantiqueira é uma Unidade de Conservação Federal e que é controlada pelo Ibama. Corte de árvores, movimentação de terra, construção ou qualquer tipo de intervenção dentro dessa área, somente é permitida com a autorização do IBAMA.



MAPA APA DE SERRA DA MANTIQUEIRA

As áreas de proteção ambiental (APAs) foram criadas pela Lei 6.902 de 27/04/81, juntamente com as estações ecológicas. Segundo seu principal idealizador, Dr. Paulo Nogueira Neto, as APAs foram criadas com o objetivo de serem um instrumento mais adequado para a proteção do entorno de unidades de conservação de uso indireto, auxiliando a composição de mosaicos de unidades de conservação - UCs (Urban, 1998), mas também com o objetivo de criar uma categoria de UC de uso direto que buscasse compatibilizar proteção dos recursos naturais com seu uso econômico. No Brasil, atualmente, as APAs são as segundas maiores UCs em número (128) e em área (18.665.185 ha, equivalente a 29,7% do total da área coberta por UCs) (Côrtes, 2003).

Nas APAs permite-se a permanência da propriedade privada, sendo, contudo, impostas ações de controle do uso dos recursos naturais de acordo com objetivos de proteção previamente estabelecidos nos decretos de criação de cada UC. De fato, as APAs são as únicas categorias presentes no Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC em que a propriedade não é vista como um empecilho ao desenvolvimento de esforços para a conservação do meio ambiente.

A Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira*

Criada pelo Decreto Federal n° 91.304, em 3 de junho de 1985, a APA envolve uma área total de 422.873 ha (equivalente a 422.000 campos de futebol!). sendo, gerida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - Ibama (www.ibama.gov.br).

Segundo seu decreto de criação, a APA Serra da Mantiqueira objetiva:
além de garantir a conservação do conjunto paisagístico e da cultura regional […] proteger e preservar:

a) parte de uma das maiores cadeias montanhosas do sudeste brasileiro;
b) a flora endêmica e andina;
c) os remanescentes dos bosques de araucária;
d) a continuidade da cobertura vegetal do espigão central e das manchas de vegetação primitiva;
e) a vida selvagem, principalmente as espécies ameaçadas de extinção (Decreto 91.304/85, Artigo 2º).

Uma vez que a APA ainda não possui um plano de manejo, as principais restrições impostas às propriedades são aquelas colocadas pelo Código Florestal, Lei no 4.771, que vale para todo o território brasileiro. O Código Florestal veta o uso dos recursos naturais em áreas de proteção permanente (APPs): margens de rio, áreas acima de 1.800 m de altitude, topos de morro e encostas com declividade maior que 45º.

A única restrição específica às propriedades internas à APA Serra da Mantiqueira é a colocada pelo Artigo 6º de seu decreto de criação, que rege:

A abertura de vias de comunicação, de canais, a implantação de projetos de urbanização, sempre que importarem na realização de obras de terraplanagem, bem como a realização de grandes escavações e obras, que causem alterações ambientais, dependerão de autorização prévia da SEMA (atual Ibama), que somente poderá concedê- la: a) após estudo do projeto, exame das alternativas possíveis e a avaliação de suas consequências ambientais; b) mediante a indicação das restrições e medidas consideradas necessárias à salvaguarda dos ecossistemas atingidos (Decreto 91.304/85, Artigo 6º).

Dessa forma, pela interpretação feita por analistas ambientais do Ibama, ficam sujeitas à autorização do órgão gestor da APA todas as atividades que movimentem mais de 100 m3 de terra.
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COLORADO DO OESTE - 2013


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VÁRZEA DA PALMA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VÁRZEA DA PALMA

População 2013: 36.800
Área da unidade territorial (Km²): 2.220,276
Densidade demográfica (hab/Km²): 16,13

Histórico
Em meados do século XIX surgiu às margens do Rio das Velhas o lugarejo de Porto da Palma, local onde havia uma balsa que fazia a travessia dos tropeiros que vinham de Curvelo (MG) rumo a Montes Claros(MG). O nome Porto da Palma foi dado devido ao local ser muito plano e cheio de palmeiras, além de possuir várias espécies de pinhas e samambaias que davam uma beleza natural ao lugar.

Com a vinda da Estrada de Ferro rumo a Pirapora, no início do século XX, houve um problema com a construção da estação em Porto da Palma, e em decorrência desse empecilho resolveram mudar o local da estação para uma planície ao lado da estrada dos tropeiros que seguiam à Goiás, onde hoje ainda existe o prédio da Estação.

A inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil aconteceu no dia 1º de fevereiro de 1910. Tal ato impulsionou a migração dos moradores de Porto da Palma para o local e assim formou-se a Vila que atendeu durante 2 anos pelo nome de Vargem das Palmas.

Em 1928 já com o surgimento dos primeiros veículos, foi necessário a construção da ponte sobre o Rio das Velhas. Ela foi edificada com cimento da Inglaterra, que veio em barricas de madeira. Com a construção da ponte foi desativada a Balsa de Porto da Palma e o lugar passou a ser chamado de Palma Velha.



Gentílico: Varzeapalmense

Formação Administrativa
Em 27 de dezembro de 1948, o lugarejo foi elevado à condição de Distrito de Pirapora pela Lei nº 336.

Pelo Decreto-lei nº 1.039, Várzea da Palma foi elevada à condição de cidade. O ato foi decretado pelo Governador do Estado de Minas Gerais, em 12 de dezembro de 1953.

O nome de Várzea da Palma foi dado devido às planícies, às vargens e palmeiras nativas que haviam no local.

O município possui um distrito chamado Barra do Guaicuí.

Fonte: Vieira Neto, Moisés. Monografia de Várzea da Palma. 2.ed.
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TURMALINA (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE TURMALINA

População 2013: 18.165
Área da unidade territorial (Km²): 1.153,109
Densidade demográfica (hab/Km²): 15,66

Histórico
Segundo a tradição, os primeiros primitivos habitantes do município foram os bandeirantes paulistas, tendo a frente Sebastião Leme do Prado por volta de 1750/1760, devido a descoberta e exploração de ouro, ás margens do rio Araçuai.

Em decorrência da falta de alimentos para os mineradores, muitos dos colonos das minas se dedicaram á lavoura rural e foram estabelecendo ás margens do rio Araçuai, Ribeirão do Lourenço e rio Itamarandiba, respectivamente; e como ficaram muito distante da Vila, levantaram em alguns destes lugares várias capelas fora do povoado para o seu recurso espiritual, cuja a fé jamais abandonavam.

A formação do arraial de Nossa Senhora da Piedade resultou da construção de uma capela em honra de Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem, conforme lenda corrente entre os moradores, teria sido encontrada no próprio local. Fundado por volta de 1750/1760 o arraial da Piedade teve como primeiros moradores os fazendeiros Luiz Machado, João Cordeiro e Canuto Quaros, que ali se fixaram com o objetivo de dedicar-se á agricultura e a criação de gado. Deve-se a esses pioneiros a construção da capela que resultou na formação do arraial de Nossa Senhora da Piedade.

A povoação de piedade era uma região essencialmente agrícola, sendo os principais produtos cultivados: milho, feijão e algodão. Os habitantes locais comercializavam seus produtos com os garimpeiros de Minas Novas, Água Suja e etc.



Gentílico: Turmalinense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Piedade, pela lei n° 148, de 03-04-1840, pertencente ao município de Minas Novas.

Sua denominação foi alterada posteriormente, pela lei estadual n° 843, de 07-10-1923, passando- se a chamar Turmalina.

Pela lei n° 336, de 27-12-1948 passou a condição de cidade, compreendendo os distritos de Turmalina, Caçaratiba e Veredinha, desmembrados então do município de Minas Novas.

Pela lei estadual n° 12.030, de 21-12-1995 o distrito de Veredinha é elevado a condição de cidade, desmebrado então do município de Turmalina.

O município é constituido de 2 distritos: Turmalina e Caçaratiba.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

População
De acordo com os dados IBGE 2000, a população rural era de 5.497 habitantes e urbana de 10.158, totalizando 15.655 habitantes. Segundo os dados do IBGE 2007 o município possui na cidade (sede): 5.479 homens e 5.538 mulheres; no distrito de Caçaratiba possui na área urbana: 423 homens e 411 mulheres e na área rural: 174 homens e 140 mulheres, totalizando no distrito 1.148 habitantes. Em todo o município existem 17.219 habitantes, sendo que totalizam na área urbana: 5.902 homens e 5.949 mulheres e na área rural: 2.824 homens e 2.544 mulheres.

Fonte: IBGE
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UBÁ (MINAS GERAIS), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE UBÁ

População 2013: 106.500
Área da unidade territorial (Km²): 407,452
Densidade demográfica (hab/Km²): 249,16

Entre fins do século XVIII e princípios do XIX, entrando em decréssimo o rendimento das lavras de Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração de ouro da então capitania de Minas Gerais, muitas famílias dali se retiraram, dirigindo-se para as regiões banhadas pelos rios Turvo, Xopotó, Pomba e outros, cujas terras, ainda devolutas, eram de grande fertilidade e prometiam larga compensação ao trabalho agrícola. Aí estabeleceram posses e fundaram fazendas que logo prosperaram, dando origem à formação de núcleos de população, hoje cidades florescentes, entre elas a atual cidade de Ubá. A região era habitada pelos índios Croatas e Puris, que investiam frequentemente contra as povoações nascentes, sendo criada, com o fim de protegê-las contra os ataques do gentio, a Junta de Colonização dos Índios e Navegação do Rio Doce, depois Junta da Conquista e Civilização dos Índios, que tinha, entre outros encargos, os de levantar igrejas e encontrar eclesiásticos para a educação dos silvícolas. Para o serviço dessa Junta, foram organizadas sete Divisões Militares, sob a direção geral do capitão Guido Tomás Marlieri, que estabeleceu o seu quartel de comando na Fazenda Guidoval, situada em região hoje pertencente ao atual município do mesmo nome. Dali desenvolveu ele grande atividade na colonização e catequese dos índios em toda a região, verificando-se com isto o rápido desenvolvimento das povoações, tal como ocorreu com a que se formou à margem do rio Ubá, do distrito de São João Batista do Presídio, hoje Visconde do Rio Branco. Em 1815, por Carta Régia de 3 de novembro, foi atendido um pedido de moradores da povoação para que fosse ali fundada uma capela, sob a invocação de São Januário. Não ficou, porém, registrada a data de sua construção, sabendo-se somente que em 1823 já estava construída, pois consta dos registros a visita que lhe fez em junho desse ano o Bispo de Mariana, D. Frei José da Santíssima Trindade. Os doadores do patrimônio foram o capitão-mor Antônio Januário Carneiro e sua mulher, D. Francisca Januário de Paula Carneiro, os quais mandaram vir do Guarapiranga, hoje Piranga, a imagem do padroeiro. Em torno da capela desenvolveu-se rapidamente a povoação, que foi elevada à frequesia, com o nome de São Januário de Ubá, pertencente ao município de São João Batista do Presídio, pela lei pronvincial nº 209, de 7 de abril de 1841. Pela lei nº 654, de 17 de junho de 1853, foi transferida a sede do município de São João Batista do Presídio para São Januário de Ubá, que recebeu os foros de vila, instalada a 12 de maio de 1854. Pela lei nº 806, de 3 de julho de 1857, foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Ubá. Suprimido mais tarde o município pela lei nº 1573, de 22 de julho de 1868, foi restaurado 3 (três)anos depois, pela lei nº 1755, de 30 de março de 1871, que restabeleceu o primitivo nome de São Januário de Ubá. Em 1911, apresentava-se o município com o nome novamente simplificado de Ubá, composto de seis distritos, que eram, além do da sede, os de Tocantins, Sapé, Marianas, Rodeiro e Divino. Pela lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, perdeu o distrito de Marianas, transferido para o município de Visconde do Rio Branco, e adquiriu o de Conceição do Turvo, desmembrado do município de Piranga. Pelo Decreto lei nº 148, de 17 de dezembro de 1938, foram desmembrados o distrito de Conceição do Turvo, elevando o município com o nome Senador Firmino, e uma parte do distrito de Rodeiro, incorporada ao distrito de Astolfo Dutra. Pelo Decreto-lei nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Sapé teve mudado o seu nome para Guidoval, sendo depois elevado a município, assim como Tocantins, pela Lei nº 336, de 27 de dezembro de 1948, que os desmembrou do município de Ubá, adquirindo este pela mesma lei outro distrito, criado com sede no povoado de Conventos e com o nome de Ubari. Finalmente, pela lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, foi criado o distrito de Diamante de Ubá, com território demembrado do de Rodeiro, ficando assim o município composto de cinco distritos: Ubá, Diamante de Ubá, Divino de Ubá, Rodeiro e Ubari. A comarca de Ubá foi criada pela Lei pronvincial nº 2212, de junho de 1876, compreendendo o território do próprio município e posteriormente os de Guidoval, Rodeiro e Tocantins, a partir de sua elevação a município.


Em 30.12.1962, pela lei nº 2 764, os distritos de Divino de Ubá e Rodeiro, alterando o nome do primeiro para Divinésia, foram elevados à categoria de município. Pela Lei nº 8.258, de 08.10.1982, foi criado o distrito de Miragaia.. Conta hoje o município com quatro distritos: Ubá, Diamante de Ubá, Miragaia e Ubari. E a comarca compreende os seguintes municípios: Ubá, Divinésia, Guidoval, Rodeiro e Tocantins.

Origem do topônimo: A origem de ?Ubá?, no idioma Tupi-Guarani, significa ?canoa?, porém, o nome, segundo a tradição, adveiu da gramínea (tipo cana) de folha estreita e longa, utilizada para feitura de cestos, gaiolas, etc., comumente conhecida pelo nome de Ubá, que se encontrava, abundantemente, nas margens do rio que atravessa a cidade.

Gentílico da cidade: Ubaense

Situado na Microrregião de Ubá, na Mesorregião da Zona da Mata, com 407,7 km2 de área, limita-se com os municípios de Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guidoval, Pirauba, Rodeiro, Senador Firmino, Tocantis e Visconde do Rio Branco.

Altitude na sede municipal(Praça São Januário)= 338 metros

Fonte: Informações Básicas(IBGE)
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