Com 76.481 hectares que estão divididos em dois fragmentos, um ao norte e outro ao sul, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena possui como cenário de fundo uma formação de montanhas de rochas calcárias que a difere das demais montanhas da região. O parque ainda possui áreas compostas campos alagados, cerrados, floresta estacional e o maior trecho de Mata Atlântica do estado de Mato Grosso.
O parque oferece muitos atrativos e um deles é o Rio Perdido, que corta um pedaço da área do parque e que tem esse nome porque percorre alguns trechos se perdendo no meio do caminho, por baixo da rocha e por cavidades naturais, ressurgindo em outro local.
Aspectos culturais e históricos
Colonizada há mais de um século, esta Serra se manteve na sua maioria bem conservada. Recomendações para criar o Parque surgiram desde a década de 80 e foi definida como área prioritária para a conservação da biodiversidade do cerrado e pantanal.
Aspectos naturais
Devido ao seu arcabouço, a Serra da Bodoquena apresenta encostas diferentes em suas porções leste e oeste. Na porção leste ocorrem encostas suaves e morros residuais de rochas carbonáticas, enquanto na porção oeste as encostas são mais íngremes e escarpadas. A presença de rochas carbonáticas na região possibilitou a formação de inúmeras feições cársticas, tais como colinas, sumidouros, ressurgências, além da formação das cavernas. Esse relevo cárstico se desenvolve sobre as rochas carbonáticas do Grupo Corumbá, abrangendo a maior parte do relevo montanhoso. Com predominância de rochas carbonáticas, a região é altamente favorável ao desenvolvimento de cavernas e abismos.
A vegetação é arbórea densa, com remanescentes da Mata Atlântica e transição para Cerrado/Floresta estacional decidual.
A fauna é exuberante. Na Avifauna destacam-se, Arara azul, vermelha e canindé, gavião real; entre os canídeos, raposa, lobinho, lobo guará; felinos, jaguatirica, suçuarana e onça pintada. Existem outros animais como a paca, capivara, cutia, anta, queixada, cateto, além de riquíssima fauna de invertebrados.
Clima
Possui características das savanas tropicais com verão úmido e inverno seco. O período de chuva dá-se entre outubro e abril. No inverno a temperatura varia entre 15º C e 20º C.
Atrações
O Parque está sendo implantado com a regularização fundiária. Não possui Plano de Manejo e ainda não está aberto à visitação pública. As atividades ecoturísticas exploradas na região são as atividades de contemplação (observação de flora e fauna), esportes radicais (rapel, parapente, mergulho em cavernas, bóia cross, rafting, mountain bike, trekking, entre outros).
Infra-estrutura
O parque não possui infra-estrutura, mas conta com a cidade de Bonito, que possui ótimos hotéis, pousadas e restaurantes.
Objetivos específicos da unidade
Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
O parque oferece muitos atrativos e um deles é o Rio Perdido, que corta um pedaço da área do parque e que tem esse nome porque percorre alguns trechos se perdendo no meio do caminho, por baixo da rocha e por cavidades naturais, ressurgindo em outro local.
Aspectos culturais e históricos
Colonizada há mais de um século, esta Serra se manteve na sua maioria bem conservada. Recomendações para criar o Parque surgiram desde a década de 80 e foi definida como área prioritária para a conservação da biodiversidade do cerrado e pantanal.
Aspectos naturais
Devido ao seu arcabouço, a Serra da Bodoquena apresenta encostas diferentes em suas porções leste e oeste. Na porção leste ocorrem encostas suaves e morros residuais de rochas carbonáticas, enquanto na porção oeste as encostas são mais íngremes e escarpadas. A presença de rochas carbonáticas na região possibilitou a formação de inúmeras feições cársticas, tais como colinas, sumidouros, ressurgências, além da formação das cavernas. Esse relevo cárstico se desenvolve sobre as rochas carbonáticas do Grupo Corumbá, abrangendo a maior parte do relevo montanhoso. Com predominância de rochas carbonáticas, a região é altamente favorável ao desenvolvimento de cavernas e abismos.
A vegetação é arbórea densa, com remanescentes da Mata Atlântica e transição para Cerrado/Floresta estacional decidual.
A fauna é exuberante. Na Avifauna destacam-se, Arara azul, vermelha e canindé, gavião real; entre os canídeos, raposa, lobinho, lobo guará; felinos, jaguatirica, suçuarana e onça pintada. Existem outros animais como a paca, capivara, cutia, anta, queixada, cateto, além de riquíssima fauna de invertebrados.
Clima
Possui características das savanas tropicais com verão úmido e inverno seco. O período de chuva dá-se entre outubro e abril. No inverno a temperatura varia entre 15º C e 20º C.
Atrações
O Parque está sendo implantado com a regularização fundiária. Não possui Plano de Manejo e ainda não está aberto à visitação pública. As atividades ecoturísticas exploradas na região são as atividades de contemplação (observação de flora e fauna), esportes radicais (rapel, parapente, mergulho em cavernas, bóia cross, rafting, mountain bike, trekking, entre outros).
Infra-estrutura
O parque não possui infra-estrutura, mas conta com a cidade de Bonito, que possui ótimos hotéis, pousadas e restaurantes.
Objetivos específicos da unidade
Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
Decreto e data de criação
Decreto s/n de 21 de setembro de 2000
SERRA DA BODOQUENA
A Serra da Bodoquena, situada na borda sudeste do Complexo do Pantanal, Estado de Mato Grosso do Sul é um dos mais interessantes ecossistemas do Pantanal. Formada pelas cidades de Bonito, Jardim e Bodoquena, conta com o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, criado em novembro de 2000, com 76.400 ha, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Tufas calcárias modernas e antigas, estas últimas situadas em canais de drenagem abandonados, apresentam excelentes moldes de folhas, os quais, juntamente com estudos de isótopos de carbono e oxigênio, possibilitam interpretações paleoclimáticas e paleohidrológicas. Além deste interesse científico, as tufas calcárias formam conjuntos paisagísticos de inusitada beleza, muito procurados pelos turistas, motivos estes que implicam na necessidade de preservação deste depósitos e atenção especial para a qualidade das águas de seus rios, do que depende a continuidade do processo de formação destes depósitos.
Há mais de um bilhão de anos, formas primitivas de vida habitavam um antigo mar que existia na região.Alguns desses seres eram algas que proporcionaram a formação de sedimentos calcários.Com o tempo esses sedimentos se depositaram no fundo do mar, que secará e hoje esses sedimentos deram origem as pedras cinzas que podem ser avistadas nas cavernas da região, cuja idade é de 650 milhões de anos.
Rios
Os rios da região são conhecidos por suas águas muito cristalinas e bicarbonatas de gosto salobro.Tal transparência deve-se a fatores como, saírem da nascente com pouquíssima turbidez, não adquirindo argila em seu movimento, nas nascentes rochas calcárias muito puras evitam a presença de argila.Este calcário calcário presente nos rios que vem de tais rochas presentes nas nascentes age como um filtro, depositando as impurezas no fundo, onde rochas encontram-se em permanente dissolução e através de fraturas no solo formam cavernas, abismos e condutos subterrâneos
Flora
Além do cerrado, vegetação típica do Brasil Central, encontra-se nos topos de morros, solos calcários e afloramentos rochosos onde ocorre a Floresta Estacional Decidual, onde as plantas perdem todas as folhas na época da estiagem. Em outros ambientes está presente a Floresta Estacional Semidecidual, que perde apenas parte das folhas no neste mesmo período.As matas ciliares presentes nas beiras dos rios e cursos dágua, perdem poucas folhas , possibilitando que a umidade seja grande em toda mata.Além, disso a mata ciliar faz papel de em grande protetor das águas cristalinas dos rios, protegendo o solo das chuvas fortes e evitando que o rio seja assoreado por montes de terra levados por estas.
Fauna
A fauna no Planalto da Bodoquena é interessante por seus hábitos.No período seco o agitos deles é sinal de que pra proporcionar o nascimento de seus filhotes no período da Primavera e cresçam quando a oferta de alimentos é maior.
Existe simbiose muito harmoniosa entre as espécies da Serra da Bodoquena.Pássaros e capivaras são um exemplo, afinal as pulgas viram alimentos para os pássaros e a capivara ganha limpeza.O mesmo ocorre com os jacarés do papo amarelo, comuns na região e as borboletas.
Até o momento se conhece mais de 340 espécies de aves, po de mamíferos e 50 de peixes.
Clima
O clima tropical, com temperatura média variando de 25 a 30° C no verão e15 a 20º C no inverno, podendo atingir 0 a 40 º C.O verão é chuvoso, e o inverno seco são as duas estações presentes no Planalto da Bodoquena.A média pluviométrica varia de 1200 a 1500 mm anuais e o período seco dura 3 a 4 meses com breves estiagens de maio a agosto. No Planalto da Bodoquena, situado na borda sudeste do complexo do Pantanal, Estado de Mato Grosso do Sul, encontram-se em desenvolvimento inúmeros depósitos de tufas calcárias ao longo da drenagem atual na forma de cachoeiras e barragens naturais. A turbidez das águas dos rios é praticamente nula, e isto se deve ao fato de suas cabeceiras, que cortam o planalto e desembocam na margem esquerda do Rio Miranda, situarem-se em áreas de exposição de calcários muito puros.
Tufas calcárias modernas e antigas, estas últimas situadas em canais de drenagem abandonados, apresentam excelentes moldes de folhas, os quais, juntamente com estudos de isótopos de carbono e oxigênio, possibilitam interpretações paleoclimáticas e paleohidrológicas. Além deste interesse científico, as tufas calcárias formam conjuntos paisagísticos de inusitada beleza, muito procurados pelos turistas, motivos estes que implicam na necessidade de preservação deste depósitos e atenção especial para a qualidade das águas de seus rios, do que depende a continuidade do processo de formação destes depósitos.
Há mais de um bilhão de anos, formas primitivas de vida habitavam um antigo mar que existia na região.Alguns desses seres eram algas que proporcionaram a formação de sedimentos calcários.Com o tempo esses sedimentos se depositaram no fundo do mar, que secará e hoje esses sedimentos deram origem as pedras cinzas que podem ser avistadas nas cavernas da região, cuja idade é de 650 milhões de anos.
Rios
Os rios da região são conhecidos por suas águas muito cristalinas e bicarbonatas de gosto salobro.Tal transparência deve-se a fatores como, saírem da nascente com pouquíssima turbidez, não adquirindo argila em seu movimento, nas nascentes rochas calcárias muito puras evitam a presença de argila.Este calcário calcário presente nos rios que vem de tais rochas presentes nas nascentes age como um filtro, depositando as impurezas no fundo, onde rochas encontram-se em permanente dissolução e através de fraturas no solo formam cavernas, abismos e condutos subterrâneos
Flora
Além do cerrado, vegetação típica do Brasil Central, encontra-se nos topos de morros, solos calcários e afloramentos rochosos onde ocorre a Floresta Estacional Decidual, onde as plantas perdem todas as folhas na época da estiagem. Em outros ambientes está presente a Floresta Estacional Semidecidual, que perde apenas parte das folhas no neste mesmo período.As matas ciliares presentes nas beiras dos rios e cursos dágua, perdem poucas folhas , possibilitando que a umidade seja grande em toda mata.Além, disso a mata ciliar faz papel de em grande protetor das águas cristalinas dos rios, protegendo o solo das chuvas fortes e evitando que o rio seja assoreado por montes de terra levados por estas.
Fauna
A fauna no Planalto da Bodoquena é interessante por seus hábitos.No período seco o agitos deles é sinal de que pra proporcionar o nascimento de seus filhotes no período da Primavera e cresçam quando a oferta de alimentos é maior.
Existe simbiose muito harmoniosa entre as espécies da Serra da Bodoquena.Pássaros e capivaras são um exemplo, afinal as pulgas viram alimentos para os pássaros e a capivara ganha limpeza.O mesmo ocorre com os jacarés do papo amarelo, comuns na região e as borboletas.
Até o momento se conhece mais de 340 espécies de aves, po de mamíferos e 50 de peixes.
Clima
O clima tropical, com temperatura média variando de 25 a 30° C no verão e15 a 20º C no inverno, podendo atingir 0 a 40 º C.O verão é chuvoso, e o inverno seco são as duas estações presentes no Planalto da Bodoquena.A média pluviométrica varia de 1200 a 1500 mm anuais e o período seco dura 3 a 4 meses com breves estiagens de maio a agosto. No Planalto da Bodoquena, situado na borda sudeste do complexo do Pantanal, Estado de Mato Grosso do Sul, encontram-se em desenvolvimento inúmeros depósitos de tufas calcárias ao longo da drenagem atual na forma de cachoeiras e barragens naturais. A turbidez das águas dos rios é praticamente nula, e isto se deve ao fato de suas cabeceiras, que cortam o planalto e desembocam na margem esquerda do Rio Miranda, situarem-se em áreas de exposição de calcários muito puros.
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