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SANTA LUZIA d'OESTE - ASPECTOS GERAIS DE SANTA LUZIA d'OESTE - RO

Santa Luzia D'Oeste

Santa Luzia D'Oeste é um município brasileiro do estado de Rondônia. Localiza-se a uma latitude 11º51'20" sul e a uma longitude 61º47'00" oeste, estando a uma altitude de 260 metros. Sua população estimada em 2010 era de 8.886 Habitantes. Possui uma área de 1.187,75 km².



História
Em 1978 surgiu o loteamento da área urbana com o nome de "Vila Bambu", lançado pelo INCRA em outubro de 1978, Decreto Lei nº 80.511.



Em dezembro de 1979 a então "Vila Bambu" passou a chamar-se Santa Luzia. Denominação dada pelo Governador do Território Federal de Rondônia, o Sr. Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o qual ao se curar de uma moléstia acometida em sua visão, procurou homenagear a Santa Luzia, que é considerada a protetora dos olhos.

Em 1979 foi construído o primeiro prédio de pau-a-pique, para funcionar como igreja e escola, na qual trabalharam as primeiras professoras: Josefina Rodrigues Soares e Soeli Duarte Dias.

O Governador Cel. Jorge Teixeira de Oliveira nomeou o Sr. Catarino Cardoso o primeiro administrador da cidade.





Foto: José de Arimatéa dos Santos


Foto: José de Arimatéa dos Santos

O município de Santa Luzia do Oeste foi criado no dia 11 de maio de 1986, através da Lei Estadual nº 100, publicada no Diário Oficial do Estado em 14 de maio de 1986, sendo desmembrado de Rolim de Moura. Após a Emancipação do município, o primeiro administrador foi César Cassol.



Foto: José de Arimatéa dos Santos

Primeiro prefeito
Pedro de Lima Paz fora o primeiro prefeito eleito pelo voto popular, no dia 15 de novembro de 1986, para o biênio de 1987 e 1988, tomando posse no dia 31 de dezembro de 1986.Sendo seu vice-prefeito Armando Marcelino.

Primeiros vereadores
Valdemir Sebastião Constantino, Sebastião Cherubim Barbosa, Licério Geraldo Senn, Anael Ferreira Clara, Alberto Matte, Geovane Pereira Franco, Vilson Bacon Soares, Manoel Procópio de Souza, Luiz Vieira do Nascimento, Sebastião Barros da Silva e Emir Rodrigues.



Geografia

Hidrografia
A rede hidrográfica do município pertence à baicia do rio Ji-Paraná ou Machado, compondo-se por afluentes e subafluentes, dentre os quais destacam-se: rio Branco, rio Bambu, rio Córgão, rio Uimeerê e vários iguarapés permanentes e intemitentes, dentre os quais o iguarapé Anta Atirada, além do Córrego Bamburro e o ribeirão Antônio João.

Clima
O Clima da região é caracterizado por duas estações: o verão, que se estende entre os meses de abril a setembro e correspondem a um período seco, com baixa precipitação pluviométrica, e o inverno, caracterizado por elevados índices pluviométricos de outubro a março. A variação térmica na região é praticamente inexistente, onde a temperatura média anual é de 29°C, sendo que a média das mínimas é de 19°C e a média das máximas fica em 40°C. A umidade relativa do ar também é característica da região, cuja média anual atinge 90%.

Relevo
O relevo do município apresenta-se predominante ondulado com regiões de relevo acidentado. A área do município é porção integrante do Planalto dos Parecis, caracterizada por um relevo do tipo serrano, com morros ligeiramente abaulados e vales em forma de "U".

Vegetação
A floresta equatorial densa ocupa uma porção significativa da região, revestindo ambientes distintos como planícies e terraços quaternários, interfluviais terciários, assim como deficientes formas de relevo dos terrenos pré-cambarianos. Nas áreas próximas aos rios são observados tipos de vegetação nos estágios graminóide, arbustivo e arbóreo aberto.

Solo
Associação de podzólico vermelho-amarelado distrófico textura média/argilosa, fase floresta tropical, ou densa, relevo ondulado a suave ondulado, mais solos litólicos álico, textura indiscriminada, fase floresta senidecidual, relevo suave ondulado, todos (A) moderados. São solos regulares para a lavoura e recomenda-se cuidados com a erosão em área de relevo ondulado.

Aspectos econômicos
A economia está centrada na população agrícola e pecuária. Na safra 98/99, no contexto estadual, o município contribuiu com a 3ª maior produção de milho, 4ª maior produção de feijão e expressiva produção de café está sendo intensificada por iniciativa dos próprios produtores e a CEPLAC contribuindo com a ampliação da plantação do cacau, que esperava-se expandir até 100ha de plantação do produto para o ano 2000.

A maioria dos lotes do município são minifúndios localizados em linhas desde a época do assentamento promovido pelo INCRA.

Apesar de sua população ser predominante rural e suas terras consideradas de alta e média fertilidade, próprias de qualquer tipo de cultura, o município vem reduzindo sua população, por vários fatores, dentre eles a distância entre os grandes centros, as dificuldades de escoamento dos produtos, a falta de armazenagem e a falta de apoio dos órgãos oficiais aos produtos do município. Essa situação inclusive está levando um crescente números de famílias a emigrar para outras localidades, principalmente para o município de Buritis e para os municípios do estado do Amazonas que fazem fronteira com o estado de Rondônia.

No aspecto da pecuária, o plantel bovino está em franco crescimento, notadamente a pecuária de leite que abastece os dois laticínios existentes no município.

A não ser pela existência de 2 laticínios, que empregam 42 pessoas, as madeireiras e fábrica de móveis que empregam 80 pessoas e 3 cerealistas que empregam 26 pessoas, o município não industrializa duas matérias-primas, praticamente inexistindo agroindústrias, que poderiam alavancar seu desenvolvimento econômico.

O setor terciário é indicipiente e deficiente e, em grande parte, depende do comércio e serviços de Rolim de Moura, principalmente, para onde se dirige grande parte da população quando necessita de bons serviços, bom atendimento, melhor preço, variedade de produtos e condições de pagamento, conforme levantamento efetuado junto aos domicílios urbanos e rurais.

Salienta-se que o setor primário (agricultura e pecuária) é de longe o maior empregador do município, concentrando 50,33% (1.278 empregados em 1999) da mão de obra disponível.

Agricultura
A agricultura ao lado da pecuária se constitui na principal atividade econômica do município.

Dentre os produtos cultivados, destacam-se o milho, o feijão, a mandioca, a banana e a crescente produção de café. O cultivo do cacau está sendo impulsionado pela CEAPLAC que espera dobrar dobrar a atual área plantada do município ainda este ano (2000).

A qualidade do solo da região, considerado de alta e média fertilidade, poderá transformar o município em um importante pólo produtor agrícola da região.

Além da ampliação dos investimentos nas culturas já existentes, podem ser implantados outros tipos de culturas, a exemplo do que já vem ocorrendo com as frutas e hortaliças, já praticadas em termos de manutenção e subsistência, cuja a comercialização já é efetuada no mercado principal do produtor, localizado na zona urbana do município.

O maior entrave nos desenvolvimentos das culturas agrícolas é a falta de apoio e de incentivos oficiais, tanto na infra-estrutura para escoamento e armazenagem da produção, quento para a comercialização e acesso ao crédito diferenciado para pequenos produtores.

Ressalta-se também que existem projetos na Prefeitura, beneficiando as 15 associações de produtores rurais para o cultivo da pupunha para extração do palmito e construção de um viveiro municipal, com o objetivo de fornecer ao produtor mudas de café e mudas para reflorestamento, além de consórcios agroflorestais com pupunha e teca.

Pecuária
É outro setor de suporte da economia de Santa Luzia d'Oeste, aparada principalmente pelos dois laticínios existentes no município que absorvem toda sua produção leiteira e estimulam o aumento da produção. Os produtos derivados do leite, basicamente queijo, destinam-se a mercado de fora do Estado de Rondônia.

Da mesma maneira que na área agrícola, observa-se também nesse segmento produtivo a falta de apoio oficial, seja em infra-estrutura, seja em crédito ou em comercialização (tanto "boi em pé" quanto de seus derivados).

Entretanto, a própria conscientização de produtores torna-se necessária, tanto na implantação de novas tecnologias que melhorem a qualidade mantendo a produtividade bovina, quanto na absorção de métodos administrativos eficientes baseados principalmente na efetiva atuação da associação comunitária.

Constatou-se nos levantamentos e pesquisas realizadas que a Prefeitura Municipal dispõe de projeto para construção de 90 tanques de piscicultura, procurando diversificar a produção primária do produto, principalmente o tambaqui, além de contribuir para o equilíbrio ecológico.

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