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PERNAMBUCO - GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

GEOGRAFIA – Área: 98.311,6 km². Relevo: planície litorânea com várzeas e lagos, planalto no centro e depressões a oeste e a leste. Ponto mais elevado: serra da Boa Vista (1.195 m). Rios principais: Capibaribe, Ipojuca, Pajeú, São Francisco, Una. Vegetação: mangues no litoral, zona da mata de floresta tropical e agreste com caatinga. Clima: tropical atlântico no litoral e semi-árido no interior. Municípios mais populosos: Recife (1.610.800), Jaboatão dos Guararapes (670.000), Olinda (389.500), Paulista (301.000), Caruaru (295.100), Petrolina (263.300), Cabo de Santo Agostinho (180.280), Camaragibe (152.700), Garanhuns (140.140), Vitória de Santo Antão (133.130) (2012). Hora local: a mesma. Habitante: pernambuco.

POPULAÇÃO – 8.661.920 (est. 2012).

CAPITAL – Recife. Habitante: recifense. População: 1.610.800 (est. 2012).

Localizado na porção centro-leste da Região Nordeste, Pernambuco (PE) é marcado pela planície litorânea e pelo planalto no centro, com depressões a oeste e a leste. De clima tropical atlântico, no litoral, e semi-árido, no agreste e no sertão, o estado é um dos maiores centros turísticos do país. São 187 quilômetros de praias de areia fina e água esverdeada, com destaque para Tamandaré e Porto de Galinhas, ao sul do Recife, próprias para esportes náuticos, e para a ilha de Itamaracá, ao norte, que abriga uma antiga prisão. A 545 quilômetros da capital fica o arquipélago de Fernando de Noronha, considerado patrimônio natural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na música, o frevo e o maracatu são os ritmos tradicionais. Nos anos 1990, músicos pernambucanos misturam o rock, o pop, o rap, o funk e o hardcore aos ritmos locais e criam o mangue beat.

Economia – Nos últimos 30 anos, Pernambuco vem mudando seu perfil econômico: deixa de ser um estado agrícola e se transforma em grande centro de serviços, com destaque para o comércio e o turismo. O setor de serviços representa 63,8% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, enquanto a agricultura contribui com 8,8% das riquezas do estado.

Na indústria, entre 1998 e 2011 os maiores investimentos concentram-se nos setores químico, petroquímico, farmacêutico, metalúrgico, de transportes, de energia e naval. O mais alto deles é destinado à construção da refinaria de Suape, orçada em 2 bilhões de dólares. A indústria alimentícia é outro setor que apresenta bom desempenho nos últimos anos. Desde o século XVI, a cana-de-açúcar tem papel relevante na economia do estado. A cana, porém, começa a dar lugar a plantações de flores, como rosa, gladíolo e crisântemo, na Zona da Mata, e à fruticultura irrigada, sobretudo na região de Petrolina, onde se produzem uva, manga, melancia e banana. Além da agricultura oficial, em Pernambuco é feito também o cultivo clandestino de maconha. A maior parte das plantações está localizada na divisa com Bahia e Alagoas, no "polígono da maconha".Na capital pernambucana, um moderno pólo de informática atrai cada vez mais investimentos e seus negócios atingem cerca de 1% do PIB pernambucano.

Índices sociais – De 1990 a 2011, a taxa de mortalidade infantil cai de 77,6 por mil nascimentos para 29,1 por mil, mas ainda assim o índice é um dos mais altos do país. O analfabetismo atinge 12,2% da população. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pernambucano, de 0,768, abaixo da média nacional, é o mais alto do Nordeste. A grande concentração de terra faz de Pernambuco palco freqüente de violentos conflitos rurais.

Recife
Capital – Com suas praias, além da arquitetura que revela a presença holandesa nos tempos do Brasil colônia, o Recife, a capital, e a vizinha Olinda são as cidades mais visitadas pelos turistas e têm um dos três maiores Carnavais do país, rivalizando com os de Salvador e do Rio de Janeiro. No sábado de Carnaval desfila por Recife o Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do mundo, que reúne cerca de 1,8 milhão de pessoas. Na Quarta-Feira de Cinzas, o bloco Bacalhau do Batata fecha o Carnaval de Olinda. O garçom conhecido como Batata criou o bloco, há mais de 50 anos, porque trabalhava e não podia participar dos quatro dias da festa.

História
Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, toma posse do território em 1535 e funda a vila de Olinda. Ele é responsável pela instalação dos primeiros engenhos de açúcar. A produção açucareira transforma Pernambuco em um dos mais importantes centros exportadores do período colonial. A riqueza gerada pelo açúcar atrai colonos portugueses, que trazem grande número de escravos africanos para o trabalho nos engenhos. A capitania de Pernambuco se tornaria, em pouco tempo, o núcleo econômico de fato da colônia, talvez por ser mais próxima da metrópole do que as demais. No século XVII, durante as invasões holandesas, os pernambucanos assumem a luta em defesa de suas terras. Entre 1710 e 1712, na Guerra dos Mascates, os senhores de terra e de engenhos de Olinda enfrentam os mascates, como eram chamados os comerciantes portugueses do Recife.Durante o século XVIII se tornam visíveis os sinais de declínio da economia canavieira, acelerado pelo crescimento da mineração em outras regiões e pelos excessos fiscais da metrópole portuguesa.

Revolta Praieira – No século XIX, os pernambucanos, engajados nas lutas pela independência e na construção do Estado brasileiro, insurgem-se contra o empobrecimento econômico e a subordinação política da região. Na Revolta Pernambucana, em 1817, é organizado o primeiro governo brasileiro independente, de características republicanas. Os rebeldes voltam a se manifestar na Confederação do Equador, em 1824, que defende a autonomia regional contra o centralismo do Império. Em 1848 ocorre a Revolta Praieira, também de caráter liberal e federalista. Nessa luta, toda a extensa comarca do São Francisco é tirada de seu território original, sendo repartida entre as províncias da Bahia e de Minas Gerais.

Na República, até as décadas de 1930 e 1940, Pernambuco mantém o perfil social, econômico e político herdado em grande parte da colonização. Na Zona da Mata e no litoral predominam a monocultura canavieira tradicional e as atividades mercantis; no agreste e no sertão, mais vulneráveis à seca, permanece a agropecuária de subsistência. A modernização acelerada do país, a partir dos anos 1950 e 1960, traz poucas mudanças. Os contrastes e os conflitos internos da região acentuam-se. Em 1956 surgem as Ligas Camponesas, movimento em defesa da reforma agrária e dos direitos do homem do campo. Como todo o Nordeste, Pernambuco passa a contar com recursos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Recebe também investimentos da política de incentivos fiscais dos governos militares nos anos 1970, sobretudo para a agroindústria do açúcar e do álcool e para alguns setores industriais, como o têxtil e o turístico. O desenvolvimento da indústria, porém, é insuficiente para absorver a mão-de-obra egressa do campo, o que impulsiona grande fluxo migratório para outras regiões do país. Esse quadro socioeconômico não se altera significativamente nas duas últimas décadas. Pernambuco segue entre os estados brasileiros de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
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