O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº 1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência, tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe.
Depois que conquistou Sergipe em 1590, Cristóvão de Barros organizou a administração da nova Capitania, doa em sesmaria as terras do Norte para o seu filho Antônio Cardoso de Barros, esse território ia do Rio Sergipe ao Rio São Francisco.
No princípio do século XIX, na região onde hoje se encontra a sede do município, parentes de Antônio Cardoso de Barros implantaram uma fazenda de gado, algumas casas e também um cemitério, este cemitério situava-se bem próximo à estrada real que cortava o sertão indo até o Rio São Francisco, é bem provável que este cemitério servia para sepultar todas as pessoas que morriam na localidade e povoações próximas.
Sabe-se ainda que em frente ao cemitério existia uma frondosa árvore, onde o tronco servia para que senhores amarrassem escravos e mulatos desordeiros para os castigar. O referido cemitério localizava-se onde hoje está o centro comercial de Aquidabã, mais ou menos onde está localizada a praça de eventos.
O local ficou conhecido pelos que por ali passavam como Cemitério.
As instalações da fazenda de gado localizavam-se onde hoje está o Cemitério Paroquial e em frente a esta fazenda foi erguida uma Santa Cruz (capelinha) que depois fora ampliada, dando-se como padroeira Nossa Senhora Sant’Ana. Com isso a povoação passa a se chamar Sant’Ana do Cemitério.
Em 1857, o povoado achava-se desenvolvido ao ponto de contar com mais de 30 crianças em idade escolar, sendo criada a primeira Escola Pública de Ensino Primário, em sua sede pela Lei nº. 464 de 12 de março de 1857.
Já no ano de 1872, pela Resolução de nº. 93 de 11 de abril, a povoação deixava de ser eclesiasticamente dependente de Santo Antônio do Propriá e passava a ser elevada à categoria de Freguesia com o nome de Sant’Ana do Aquidaban.
Por que o nome Aquidabã?
De 1865 a 1870 o Brasil esteve em guerra com o país vizinho, Paraguai, foi um período de grande aflição para os brasileiros que acompanharam este triste episódio, pois de todos os cantos do país, homens foram recrutados para a guerra, e todos rezavam para que este conflito chegasse ao fim. A guerra terminou no dia 1º de março de 1870, quando o presidente do Paraguai Francisco Solano López foi morto por soldados brasileiros, neste momento o então presidente estava sentado à beira do Riacho Aquidaban. Com isso, os moradores da povoação de Sant’Ana do Cemitério, acharam por bem homenagear o Brasil colocando o nome Aquidaban a esta localidade, já que foi no riacho com esse nome que os brasileiros conquistaram a tão esperada “vitória”.
O nome do bairro Paraguai tem uma ligação também com essa guerra, pois segundo alguns, esse nome surgiu quando moradores da redondeza, ou melhor, do lugar onde se encontra o centro da cidade, que na época era conhecido como Malaca, despeitados com os primeiros moradores daquele bairro, diziam ironicamente que ali não era Brasil e sim o Paraguai. Era uma forma de hostilizá-los chamando o bairro pelo nome de “Nação Inimiga”. Graças a Deus que essa despeita acabou e hoje todos vivem na mais perfeita harmonia.
Aquidabã é uma palavra de origem indígena e significa “terra entre águas, rios, lagos, pantanal”.
Em 16 de abril de 1877, foi criada uma lei que regulamentava a feira, designando o dia e o local. A feira começava em frente à capela onde hoje está edificada a Matriz de Senhora Sant’Ana, e seguia em direção Sul, terminando mais ou menos onde funcionava o Cine-Teatro São José e o dia permanece até hoje, às segundas-feiras.
No dia 04 de abril de 1882, pela Lei nº. 1215 o distrito é elevado à categoria de Vila com a mesma denominação, seu território é desmembrado de Propriá e Capela, ou seja, Aquidabã consegue a tão sonhada emancipação e passa a ter o seu próprio governo, que na época era representado pela Câmara Municipal. Porém, por ocasião da Proclamação da República em 1889, a Câmara Municipal, não aderiu à mudança política da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção, nomeando um conselho composto pelos cidadãos: Antônio Inácio de Morais, Raimundo Ezequiel e Henrique Amaral Vieira dos Santos Maia.
Já no fim do século XIX, criou-se a Intendência – como era chamada a Prefeitura na época, tendo sido empossado Francisco Xavier Figueiredo como o 1º Administrador Municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe, ficando no poder até 1899.
Em 08 de outubro de 1935, no Governo Estadual de Eronides de Carvalho, Aquidabã deixa de ser Vila e passa à categoria de Cidade. Acelino José da Costa toma posse como o primeiro prefeito eleito de Aquidabã.
Os nascidos em Aquidabã são: aquidabãenses ou aquidabanenses.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá. Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944, que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado ao município de Aquidabã.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.
Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
No princípio do século XIX, na região onde hoje se encontra a sede do município, parentes de Antônio Cardoso de Barros implantaram uma fazenda de gado, algumas casas e também um cemitério, este cemitério situava-se bem próximo à estrada real que cortava o sertão indo até o Rio São Francisco, é bem provável que este cemitério servia para sepultar todas as pessoas que morriam na localidade e povoações próximas.
Sabe-se ainda que em frente ao cemitério existia uma frondosa árvore, onde o tronco servia para que senhores amarrassem escravos e mulatos desordeiros para os castigar. O referido cemitério localizava-se onde hoje está o centro comercial de Aquidabã, mais ou menos onde está localizada a praça de eventos.
O local ficou conhecido pelos que por ali passavam como Cemitério.
As instalações da fazenda de gado localizavam-se onde hoje está o Cemitério Paroquial e em frente a esta fazenda foi erguida uma Santa Cruz (capelinha) que depois fora ampliada, dando-se como padroeira Nossa Senhora Sant’Ana. Com isso a povoação passa a se chamar Sant’Ana do Cemitério.
Em 1857, o povoado achava-se desenvolvido ao ponto de contar com mais de 30 crianças em idade escolar, sendo criada a primeira Escola Pública de Ensino Primário, em sua sede pela Lei nº. 464 de 12 de março de 1857.
Já no ano de 1872, pela Resolução de nº. 93 de 11 de abril, a povoação deixava de ser eclesiasticamente dependente de Santo Antônio do Propriá e passava a ser elevada à categoria de Freguesia com o nome de Sant’Ana do Aquidaban.
Por que o nome Aquidabã?
De 1865 a 1870 o Brasil esteve em guerra com o país vizinho, Paraguai, foi um período de grande aflição para os brasileiros que acompanharam este triste episódio, pois de todos os cantos do país, homens foram recrutados para a guerra, e todos rezavam para que este conflito chegasse ao fim. A guerra terminou no dia 1º de março de 1870, quando o presidente do Paraguai Francisco Solano López foi morto por soldados brasileiros, neste momento o então presidente estava sentado à beira do Riacho Aquidaban. Com isso, os moradores da povoação de Sant’Ana do Cemitério, acharam por bem homenagear o Brasil colocando o nome Aquidaban a esta localidade, já que foi no riacho com esse nome que os brasileiros conquistaram a tão esperada “vitória”.
O nome do bairro Paraguai tem uma ligação também com essa guerra, pois segundo alguns, esse nome surgiu quando moradores da redondeza, ou melhor, do lugar onde se encontra o centro da cidade, que na época era conhecido como Malaca, despeitados com os primeiros moradores daquele bairro, diziam ironicamente que ali não era Brasil e sim o Paraguai. Era uma forma de hostilizá-los chamando o bairro pelo nome de “Nação Inimiga”. Graças a Deus que essa despeita acabou e hoje todos vivem na mais perfeita harmonia.
Aquidabã é uma palavra de origem indígena e significa “terra entre águas, rios, lagos, pantanal”.
Em 16 de abril de 1877, foi criada uma lei que regulamentava a feira, designando o dia e o local. A feira começava em frente à capela onde hoje está edificada a Matriz de Senhora Sant’Ana, e seguia em direção Sul, terminando mais ou menos onde funcionava o Cine-Teatro São José e o dia permanece até hoje, às segundas-feiras.
No dia 04 de abril de 1882, pela Lei nº. 1215 o distrito é elevado à categoria de Vila com a mesma denominação, seu território é desmembrado de Propriá e Capela, ou seja, Aquidabã consegue a tão sonhada emancipação e passa a ter o seu próprio governo, que na época era representado pela Câmara Municipal. Porém, por ocasião da Proclamação da República em 1889, a Câmara Municipal, não aderiu à mudança política da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção, nomeando um conselho composto pelos cidadãos: Antônio Inácio de Morais, Raimundo Ezequiel e Henrique Amaral Vieira dos Santos Maia.
Já no fim do século XIX, criou-se a Intendência – como era chamada a Prefeitura na época, tendo sido empossado Francisco Xavier Figueiredo como o 1º Administrador Municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe, ficando no poder até 1899.
Em 08 de outubro de 1935, no Governo Estadual de Eronides de Carvalho, Aquidabã deixa de ser Vila e passa à categoria de Cidade. Acelino José da Costa toma posse como o primeiro prefeito eleito de Aquidabã.
Os nascidos em Aquidabã são: aquidabãenses ou aquidabanenses.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá. Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944, que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado ao município de Aquidabã.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.
Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
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