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TRANSPORTE RODOVIÁRIO BRASILEIRO


Evolução rodoviária

As estradas brasileiras, como dissemos, sofreram um colapso entre 1860-1920. Com a introdução dos automo­tores, a situação inverteu-se, vivendo o país, até os dias atuais, uma verdadeira "era de rodovias".

Aquelas antigas estradas transitáveis só no período de estiagem passaram a ser melhoradas, enquanto outras surgiam rapidamente, em diferentes regiões do país. A partir de 1937, com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), iniciaram-se melhora­mentos referentes à pavimentação, que se intensifica ain­da hoje, e à produção do asfalto e cimento, por parte das indústrias brasileiras. Mesmo assim, os custos operacio­nais são altos.

Em 1993, a extensão de nossas rodovias era de 1.824.363 km, o que dá uma média de 185 m/km2 aproxima­damente.

- Do total, 9% da extensão rodoviária brasileira ain­da está na fase de planejamento.

- Das atuais rodovias em tráfego, a distribuição se faz da seguinte maneira:

Jurisdição federal - 6%

Jurisdição estadual - 10%

Jurisdição municipal - 84%

Sendo que 90% ainda se encontram não pavimenta­das.

Quanto à distribuição pelo território, a Região Su­deste é a que possui a maior extensão, com 30% do total, demonstrando mais uma vez os desequilíbrios regionais.

Acompanhando o aumento na extensão das rodovi­as, a frota nacional de veículos também vem crescendo rapidamente, atendida quase que totalmente pela produ­ção brasileira.

Os veículos de passeio representam 70% da frota nacional, enquanto os de transporte coletivo representam pouco mais de 1%.

As rodovias federais estão divididas em 5 tipos, a partir de 1967.

a) Rodovias radiais ................ (de BR-1 a BR-100)

b) Rodovias longitudinais ........... (de BR-101 a BR-200)

c) Rodovias transversais ............ (de BR-201 a BR-300)

d) Rodovias diagonais ............... (de BR-301 a BR-400)

e) Rodovias de ligação .......... (de BR-401 em diante)

As Rodovias Radiais saem todas de Brasília. A sua numeração é contada a partir do sentido Norte, aumentando no sentido horário.

RODOVIAS RADIAIS

Número

Ligação

Extensão

BR-10

BR-20

BR-30

BR-40

BR-50

BR-60

BR-70

BR-80

Brasília-Belém (PA)

Brasília-Fortaleza (CE)

Brasília-Campinho (BA)

Brasília-Campos (RJ)

Brasília-Santos (SP)

Brasília-Bela Vista (MS)

Brasília-Cáceres (MT)

Brasília-Manaus

1.091 (km)

1.882 (km)

1.111 (km)

1.154 (km)

1.051 (km)

1.281 (km)

-

3.604 (km)

As Rodovias Longitudinais são traçadas no senti­do dos meridianos, isto é, cruzam o país na direção norte­sul. A sua numeração aumenta de leste para oeste, como os meridianos.

Rodovias Longitudinais

Número

Ligação

Extensão

BR-101

BR-116

BR-153

BR-156

BR-158

BR-163

BR-172

BR-174

Fortaleza (CE) – Osório (RS)

Fortaleza (CE) – Jaguarão (RS)

Tucuruí (PA) – Aceguá (RS)

Macapá (AP) – Oiapoque (AP)

Félix (MT) – Livramento (RS)

Cuiabá (MT) – Santarém (PA)

Canumã (AM) – Vilhena (RO)

Manaus (AM) – Sta. Helena (RR)

4.085 (km)

4.403 (km)

3.749 (km)

686 (km)

2.714 (km)

1.618 (km)

1.120 (km)

970 (km)

As Rodovias Transversais cruzam o Brasil na dire­ção leste-oeste. A sua numeração aumenta de norte para sul.

Rodovias Transversais

Número

Ligação

Extensão

BR-210

BR-230

BR-236

BR-251

BR-262

BR-273

BR-277

BR-290

Perimetral Norte-Macapá (AP) – Cruzeiro do Sul (AC)

Transamazônica: Recife (PE) e João Pessoa (PB) – Taumaturgo (AC)

Abunã (RO) – Vila Japim (Peru)

Ilhéus (BA) – Cuiabá (MT)

Vitória (ES) - Corumbá (MS)

Campinas (SP) – Campo Grande (MS)

Paranaguá (PR) – Foz do Iguaçu (PR)

Osório (RS) – Uruguaiana (RS)

3.300 (km)

5.400 (km)

4.189 (km)

1.108 (km)

2.199 (km)

2.253 (km)

1.097 (km)

730 (km)

São Rodovias Diagonais

Número

Ligação

Extensão

BR-307

BR-316

BR-319

BR-364

Benjamin Constant (AM) – Taumaturgo (AC)

Belém (PA) – Maceió (AL)

Porto Velho (RO) – Manaus (AM)

Porto Velho (RO) – Cuiabá (MT)

705 (km)

2.032 (km)

1.107 (km)

1.416 (km)

As Rodovias de Ligação são aquelas que unem duas rodovias entre si. São numeradas de BR-401 a BR-­500, como, por exemplo, a BR-401, que vai de Boa Vista (RR) até a fronteira com a Guiana, como uma extensão de 140 km.

Conformc se percebe no mapa, as rodovias prestam-­se à integração nacional, lado a lado, com as torres metá­licas de Embratel - Empresa Brasileira de Telecomunica­ções, que interligam, cada vez mais, os pontos mais dis­tantes do país com telefone e televisão.

Observação

Em 1982, o DNER deu início à execução do Agrovias (Programa Nacional de Rodovias Alimentadoras). Esse programa destina-se a permitir a construção de rodovias integrantes das redes: Federal, Estadual e Municipal, que tenham como função básíca assegurar o transporte e o escoamento de carga do meio rural para pólos urbanos ou para vias de transportes de longa distância.

Rodovia inaugurada em maio de 1982, ligando, ini­cialmente, SP a Guararema, passou a se chamar Rodovia Ayrton Senna. Além de acabar com o congestionamento da Via Dutra, próximo à Metrópole Paulista, possibilitou o rápido escoamento da produção agrícola de toda a região do Vale do Paraíba, facilitando ainda o acesso ao litoral norte e ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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