População 2013: 36.200
Área da unidade territorial (Km²): 258,726
Densidade demográfica (hab/Km²): 136,31
Gentílico: Ouro-branquense
A região foi desbravada por ex-integrantes da Bandeira chefiada por Borba Gato, atraídos pela existência de ouro. Consta que em fins do século XVII, aqueles antigos bandeirantes, subindo o rio das Velhas até as suas nascentes, transpuseram os altos da Cachoeira de Itabira do Campo e localizaram-se ao pé da Serra de Ouro Branco.
Ouro Branco nasceu no caminho do ouro e foi uma de suas fronteiras. A primeira mina das Minas Gerais foi encontrada em Itaverava, uma cidade próxima. Não demorou para que os aventureiros percebessem que toda a região era um grande depósito aurífero, que se estendia até os fabulosos veios de Ouro Preto e Mariana. Estava nos leitos dos rios, na beira do caminho, aos olhos de todos. Ouro Branco era um desses lugares.
Miguel Garcia rumou para oeste, descendo um rio da serra. Lá ele encontrou Ouro de cor amarela, ficando assim conhecido como branco, "ouro branco". Nascia o ciclo do ouro no arraial de Santo Antônio de Ouro Branco e data desta época a Matriz de Santo Antônio, construída no período de 1717 a 1779, consagrando-se como uma das mais antigas de Minas Gerais. Grande patrimônio histórico e religioso, a igreja passou por reformas introduzidas por Aleijadinho. Também recebeu o talento, retratado nas pinturas do mestre Manoel da Costa Ataíde. Apesar de ser um monumento de importância para a cidade, são poucas as informações e documentos existentes sobre a matriz.
O arraial ficava no trajeto da "Estrada Real" e viu de perto o desenrolar de importantes acontecimentos históricos de Minas. Nas margens do caminho, hoje uma rodovia asfaltada, fica um prédio conhecido "Casa de Tiradentes", que fazia parte da fazenda das Carreiras. O antigo casarão, construído em pedra e madeira de lei, serviu para hospedar ilustres visitantes. Há quem afirme que os inconfidentes se reuniram na "Casa de Tiradentes" por diversas vezes. Entretanto esta teoria gera controvérsia. O local era pouso de tropas, portanto pouco apropriado e discreto para reuniões em que se discutia a libertação do Brasil de Portugal.
O mais provável é que os inconfidentes se reuniam na Estalagem Varginha (município vizinho de Conselheiro Lafaiete). Tanto é assim que Tiradentes, depois de morto e esquartejado, teve sua perna direita pendurada numa gameleira, que existe lá até hoje ao lado das ruínas da antiga estalagem.
A Lei Estadual nº 556 de 30 de agosto de 1911 estabelece que o distrito de Ouro Branco também fizesse parte do Município de Ouro Preto.
A Lei Estadual 1039 de 12 dezembro de 1953 elevou-o a status de Município, desmembrando-se assim de Ouro Preto.
Ouro Branco é composto de um único distrito: Ouro Branco.
Fonte: IBGE - SERDIB (Serviço de Divulgação e Biblioteca).
Área da unidade territorial (Km²): 258,726
Densidade demográfica (hab/Km²): 136,31
Gentílico: Ouro-branquense
A região foi desbravada por ex-integrantes da Bandeira chefiada por Borba Gato, atraídos pela existência de ouro. Consta que em fins do século XVII, aqueles antigos bandeirantes, subindo o rio das Velhas até as suas nascentes, transpuseram os altos da Cachoeira de Itabira do Campo e localizaram-se ao pé da Serra de Ouro Branco.
Ouro Branco nasceu no caminho do ouro e foi uma de suas fronteiras. A primeira mina das Minas Gerais foi encontrada em Itaverava, uma cidade próxima. Não demorou para que os aventureiros percebessem que toda a região era um grande depósito aurífero, que se estendia até os fabulosos veios de Ouro Preto e Mariana. Estava nos leitos dos rios, na beira do caminho, aos olhos de todos. Ouro Branco era um desses lugares.
Miguel Garcia rumou para oeste, descendo um rio da serra. Lá ele encontrou Ouro de cor amarela, ficando assim conhecido como branco, "ouro branco". Nascia o ciclo do ouro no arraial de Santo Antônio de Ouro Branco e data desta época a Matriz de Santo Antônio, construída no período de 1717 a 1779, consagrando-se como uma das mais antigas de Minas Gerais. Grande patrimônio histórico e religioso, a igreja passou por reformas introduzidas por Aleijadinho. Também recebeu o talento, retratado nas pinturas do mestre Manoel da Costa Ataíde. Apesar de ser um monumento de importância para a cidade, são poucas as informações e documentos existentes sobre a matriz.
O arraial ficava no trajeto da "Estrada Real" e viu de perto o desenrolar de importantes acontecimentos históricos de Minas. Nas margens do caminho, hoje uma rodovia asfaltada, fica um prédio conhecido "Casa de Tiradentes", que fazia parte da fazenda das Carreiras. O antigo casarão, construído em pedra e madeira de lei, serviu para hospedar ilustres visitantes. Há quem afirme que os inconfidentes se reuniram na "Casa de Tiradentes" por diversas vezes. Entretanto esta teoria gera controvérsia. O local era pouso de tropas, portanto pouco apropriado e discreto para reuniões em que se discutia a libertação do Brasil de Portugal.
O mais provável é que os inconfidentes se reuniam na Estalagem Varginha (município vizinho de Conselheiro Lafaiete). Tanto é assim que Tiradentes, depois de morto e esquartejado, teve sua perna direita pendurada numa gameleira, que existe lá até hoje ao lado das ruínas da antiga estalagem.
A Lei Estadual nº 556 de 30 de agosto de 1911 estabelece que o distrito de Ouro Branco também fizesse parte do Município de Ouro Preto.
A Lei Estadual 1039 de 12 dezembro de 1953 elevou-o a status de Município, desmembrando-se assim de Ouro Preto.
Ouro Branco é composto de um único distrito: Ouro Branco.
Fonte: IBGE - SERDIB (Serviço de Divulgação e Biblioteca).
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