Aqui você encontra de tudo um pouco, como: Historias, culturas, melhores praias, melhores hotéis, etc

Confira

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
Superfície
36.900 hectares.

Bioma
Amazônia 100%
Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 100%

Distante 822 km de Manaus, a Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos representa um complexo paisagístico singular, com evidências da última era glacial e cachoeiras, e tem um alto potencial para o desenvolvimento de atividades de ecoturismo. Também, é uma importante área para a vida de muitos mamíferos, e apresenta uma alta hidrodiversidade. Possivelmente, abriga endemismos.

Fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina. Contém o maior depósito de nióbio (metal utilizado em ligas de alta tecnologia) do mundo. Possui lagos rodeados por formações rochosas minerais, fazendo a coloração da água variar de lago para lago entre o azul, o verde e o marrom. Com flora e fauna ricas, é habitat de onças, jaguatiricas e do pássaro capitão-do-mato. Visitas podem ser realizadas apenas para efeito de pesquisas ou escolares.

RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
RESERVA BIOLÓGICA MORRO DOS SEIS LAGOS - AM
Share:

PARQUE NACIONAL DO JAÚ

PARQUE NACIONAL DO JAÚ - AM
O Parque Nacional do Jaú é a quarta maior reserva florestal do Brasil e o terceiro maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta. Localiza-se na Floresta Amazônica, abrangendo os municípios de Novo Airão e Barcelos, no estado do Amazonas, Brasil. Possui uma área de 2.377.889,00 (ha) (23.377 km2). O perímetro do parque é de 1.213.791 metros (1.213 km) de extensão. É administrado pelo ICMBio.

Objetivos específicos do parque
Preservar os ecossistemas naturais englobados contra quaisquer alterações que os desvirtuem, destinando-se a fins científicos, culturais, educativos e recreativos.

Atrativos
Conta com a exuberância da Floresta Amazônica e toda sua biodiversidade de flora e fauna. O parque é ótimo para a prática de caminhada e canoagem e, claro, para contemplação das suas belezas naturais. Há fluxo de visitas ao rio Carabinani.

A riqueza da Floresta Tropical e o maior lago amazônico, o Amaná, são os chamativos do parque. O local é representado por um maciço de vegetação, sendo composto por Floresta Densa Tropical ou Florestas Abertas. Uma curiosidade: no parque existe aproximadamente um jacaré por quilômetro, em todos os habitats.

O período ideal para visitas é entre julho e novembro. O clima é constantemente úmido devido às florestas tropicais, mas a época mais chuvosa compreende os meses de dezembro e abril.

A partir de Manaus, pode-se viajar por de lancha ou barco pelo Rio Negro até Novo Airão, o que leva de 6 a 18 horas. Em Novo Airão, deve-se alugar outro barco e seguir pelo Rio Jaú até a área do Parque. Por via terrestre, deve-se ir através da estrada Manacapuru/Novo Airão. O parque fica aberto das 7h às 18h. O valor do ingresso é de R$ 3,00.

Pode-se procurar hospedagem em Novo Airão, ao sul do parque, e em Barcelos, ao norte. Dentro do parque existe centro de visitantes e alojamento para pesquisadores, com atracadouro de barcos e dois alojamentos flutuantes.

Antecedentes legais
A criação do Parque foi proposta pelo IBAMA, com apoio dos estudos realizados pelo INPA (Instituto de Pesquisa da Amazônia), considerando a área valiosa para preservação de recursos genéticos.

O Parque foi criado em 24 de setembro de 1980. Em 2000, o parque foi inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio Mundial.

Aspectos culturais e históricos
A região do Parque foi o primeiro polo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território. Por outro lado tem-se relatos de achados de cerâmica e pretoglifos escritos em pedra.

A bacia do rio Jaú, que banha o parque, recebeu o nome graças a um dos maiores peixes brasileiros. A palavra Jaú, que vem do Tupi, também acabou nomeando o maior parque nacional do Brasil, que ainda é o maior do mundo em floresta tropical úmida e intacta.

Uma das peculiaridades mais extraordinárias do Parque Nacional do Jaú é o fato de ser esta a única Unidade de Conservação do Brasil que protege totalmente a bacia de um rio extenso e volumoso: a do rio Jaú, de aproximadamente 450 km. Dessa forma, preserva-se o ecossistema de águas pretas.

Aspectos físicos e biológicos Clima
Clima constantemente úmido (florestas tropicais). A temperatura média anual varia em torno de 26 C° e 26,7 C°, com máximas de 31,4 e 31,7C° e as mínimas entre 22 C° e 23 C° (DMPM, 1992). O período chuvoso compreende os meses de dezembro e abril e menos chuvoso entre julho e setembro. Fenômeno climático é o Blowdown (queda de vento) 100 km/ hora.

Relevo
Situado no planalto rebaixado da Amazônia Ocidental, tem relevo aplainado e altitudes em torno de 100 metros. Assenta-se sobre interflúvios tabulares, geralmente separados por vales periódica ou permanentemente alagados. Acompanhando os leitos dos rios ocorrem aluviões do quaternário, formados por areias, siltes e argilas.

Vegetação
Na vegetação há a predominância de floresta ombrófila densa, onde são freqüentes os grupos de castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa), angelim-rajado (Pithecelobium racemosum), quaruba (Vochysia maxima), sucupiras (Diplotropis spp), ucuubas (Virola spp), breus (Protim spp) e maçaranduba (Manilkara huberi). É também freqüente na área um cipó que fornece água de excelente qualidade: o Daliocarpus rolandri.

Em plano mais elevado, a nordeste do Parque, encontra-se uma porção de floresta densa submontana, onde os arbustos mais representativos são o amapá-doce (Parahancornia amapa), mangarana (Microphalis guianensis), sorva (Couma guianensis) e jarana (planta) (Holopyxidium jarana).

Ao longo das planícies aluviais dos rios Carabinani e Jaú, periodicamente inundadas, ocorrem os agrupamentos de palmeiras, como as paxiúbas (Iriartea spp), açaí (Euterpe oleraceae) e jauaris (Astrocaryon spp). E em áreas aluviais mais antigas, raramente atingidas por inundações, ocorre a floresta aberta aluvial, também com forte predominância de palmeiras, como o buriti e caranãs (Mauritia spp).

Fauna
Típicos da fauna equatorial, são encontrados no Parque mamíferos de hábitos crepusculares e noturnos, como as já raras ou ameaçadas onça-pintada (Panthera onca), suçuarana ou onça-parda (Puma concolor), além de felinos menores, como a jaguatirica (Leopardus pardalis), jaguarundi (Herpailurus yagouaroudi) e gato-do-mato (Leopardus sp).

Há também o peixe-boi (Trichechus inunguis), a ariranha ou lontra gigante (Pteronura brasiliensis), botos (Inia sp, Sotalia sp), guariba-vermelho (Alouata seniculus), macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) e anta (Tapirus terrestris).

Entre os peixes, encontra-se o pirarucu (Arapaima gigas), tucunaré (Cichla sp) e tambaquis (Colossoma spp).

Há uma grande variedade de répteis: jabutis (Geochelone spp), jacaré-açu (Melanosuchus niger), sucuri (Eunectes murinus) e tartarugas. Entre as aves, há garças, araras, papagaios e bacuraus, entre outras.
Share:

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ARAÇÁ

Parque Estadual da Serra do Araça
Localização
Localizado na Floresta de Altitude das Guianas, na bacia do Demini, afluente do Rio Negro. Destacam-se unidades de relevo como o Planalto de Roraima, a Depressão Amazônica Setentrional e a Depressão do Rio Branco-Rio Negro e Planície Fluvial.

Superfície
1.818.700 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 2%
Floresta Ombrófila Densa 98%.

Acesso
O acesso é por via aérea ou fluvial no trecho Manaus-Barcelos. O Parque fica a 200 km da sede do município, sendo possível percorrer esta distância de voadeira, seguindo pelo Rio Cuieiras, tributário do rio Aracá.

Relevo
O maior atributo natural do parque é a Serra do Aracá, com platô de formato tabular, resíduo da formação geológica do Monte Roraima, que chega a uma altura de 2000 metros, sendo o Tepuí mais ao Sul, dentro da Região Amazônica.

Parque Estadual da Serra do Araça
Flora
A vegetação se divide em Floresta Ombrófila Densa (Monta e Submontana) e Campinaranas, além de Campos Rupestres e sua vegetação associada. Algumas espécies de plantas novas para a ciência foram coletadas no parque, e existe a presença de espécies andinas registradas ali, como o Podocarpus sp., além de duas espécies desconhecidas de Lauraceae.

Fauna
Fauna típica de regiões de montanha, com destaque para espécies de beija-flor.

Beija-flor do papo branco
Beija-flor do papo verde
Parque Estadual da Serra do Araça
Share:

RIO BRANCO, CAPITAL DO ACRE - GEOGRAFIA, HISTÓRIA E CULTURA DE RIO BRANCO


Vista parcial de Rio Branco.
Rio Branco é um município brasileiro, capital do estado do Acre. Localizado no Vale do Acre, na região Norte do Brasil, é o mais populoso município do Estado, com 308.965 habitantes, segundo Censo de 2010 ― quase metade da população estadual.

Rio Branco foi também um dos primeiros povoados a surgir nas margens do rio Acre. Em 1913, tornou-se município. Em 1920, capital do território do Acre e, em 1962, capital do estado. O município de Rio Branco é adotante da cultura da faixa prefeital.

É o centro administrativo, econômico e cultural da região.

A capital ganhou este nome em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, que tornou-se amplamente conhecido pelo seu título nobiliárquico: Barão do Rio Branco.[5] Antes estabalecida no Seringal Volta do Empreza, a prefeitura teve sua sede transferida em 1909 para onde se localizava o Seringal Empreza. Em 1912 a Vila Pennápolis, que se chamava assim em homenagem ao então Presidente do Brasil, Afonso Pena teve seu nome alterado para Rio Branco, em homenagem ao diplomata que anexara o Acre ao Brasil.

O Barão do Rio Branco nasceu em 20 de Abrill de 1845 no Rio de Janeiro. Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Assumiu o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Além de diplomata, foi geográfo e historiador. Junto com Assis Brasil e José Plácido de Castro, teve papel de destaque na Questão do Acre, que culminou com a assinatura do Tratado de Petrópolis, entre Brasil e Bolívia, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais.

Palácio Rio Branco, sede do Governo do Acre.
História
A capital do estado do Acre (o nome Acre origina-se de Aquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã), surgiu a partir do seringal fundado em 28 de dezembro de 1882, pelo cearense Neutel Maia.

Segundo a tradição, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa gameleira chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir um seringal ali mesmo. Tratava-se do seringalista Neutel Maia, que, com sua família e trabalhadores, chegava à região do Acre.

Maia fundou o seu primeiro seringal, Seringal Volta da Empresa, à margem direita do rio Acre, ao longo da grande curva do rio, onde ainda hoje está a gameleira - no local em que hoje se encontra o Segundo Distrito. Ali foi iniciada a construção de barracões, em terras antes ocupadas pelas tribos indígenas Aquiris, Canamaris e Maneteris.

Em seguida, Maia abriu um outro seringal, na margem esquerda do rio Acre - onde atualmente está instalado o Palácio do Governo do Acre - com o nome de Seringal Empresa.

Anos depois, a mesma gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta da Empresa, entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas, durante o crítico período da Revolução Acreana, que tornou o Acre parte do Brasil, no início deste século.

Terminada a Revolução Acreana, após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, e a anexação definitiva do Acre - agora Território Federal do Acre - ao Brasil, Rio Branco foi elevada à categoria de vila, tornando-se sede do departamento do Alto Acre.

Cunha Matos, a mando do governo federal, chegou ao Acre em 18 de agosto de 1904, para governar, como prefeito, o departamento do Alto Acre, cargo que exerceu até 1905. No dia 19 de agosto de 1904, Cunha Matos decidiu estabelecer a sede provisória de sua prefeitura no povoado criado em torno do seringal Volta da Empresa, onde hoje está o Segundo Distrito da capital, à margem direita do rio Acre. A povoação passou a ser chamar-se Vila Rio Branco no dia 22 de agosto de 1904.

A "Villa Rio Branco" afirmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território.

Em 13 de junho de 1909, o então prefeito do Departamento do Alto Acre, coronel Gabino Besouro, mudou a sede da prefeitura para a margem esquerda do rio Acre, onde hoje funcionam os principais órgãos públicos como o Palácio do Governo, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Palácio das Secretarias, nas terras do Seringal Empresa, recebendo o nome de Penápolis (em homenagem ao então Presidente Afonso Pena) , onde a terra era mais alta, não sujeita às alagações do rio Acre. Foi uma instalação definitiva.

Em 1910, o prefeito Leônidas Benício de Melo, assinou uma Resolução criando o município de Empresa, juntando a Vila Rio Branco (no Seringal Volta da Empresa, do lado direito do rio Acre) e a localidade de Penápolis (Seringal Empresa, do lado esquerdo do rio Acre).

Em fevereiro de 1911, o prefeito Deocleciano Coelho de Sousa, adotou novamente o nome de município de Penápolis. De forma definitiva, em 1912, os dois lados da cidade passam a se chamar "Rio Branco", em homenagem ao Barão de Rio Branco, chanceler brasileiro cuja ação diplomática resultou no Tratado de Petrópolis. Em 1920 o município de Rio Branco passa a ser a capital do então Território do Acre - depois Estado do Acre.

Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida em torno da Gameleira, na margem direita do rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade; ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto. Ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.

Embora a administração política do Território tivesse sido transferida para a margem esquerda do rio Acre, cujas terras eram mais altas e não inundáveis, as ruas do centro da cidade - ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro - permaneceriam como a principal zona comercial, sendo paulatinamente dominadas pelos imigrantes sírio-libaneses, a ponto de, em meados da década de 1930, a área ser também conhecida como "Bairro Beirute".

Porém, a partir da década de 1950, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamada Segundo Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o Primeiro Distrito da cidade, na margem esquerda do rio, onde já estavam instaladas as principais repartições públicas e as residências das mais importantes famílias do território.

Geografia
Rio Branco se localiza a 9°58'29" sul e a 67°48'36" oeste, numa altitude de 153 metros acima do nível do mar. A cidade é cortada pelo rio Acre, que divide a cidade em duas partes denominadas Primeiro e Segundo Distritos. Atualmente, o rio é atravessado por seis passarelas - a mais nova é a Passarela Joaquim Macedo.

O município localiza-se na microrregião de Rio Branco, mesorregião do Vale do Acre. Limita-se ao norte com os municípios de Bujari e Porto Acre e com o Amazonas, ao sul com os municípios de Xapuri e Capixaba, a leste com o município de Senador Guiomard e a oeste com o município de Sena Madureira.

Relevo
Rio Branco situa-se em ambas as margens do Rio Acre, sua topografia à direita (na região hoje denominada pelo Segundo Distrito) formada por imensa planície de aluvião, enquanto que o solo na margem esquerda (onde fica o centro da cidade), caracteriza-se por sucessão de aclives suaves.

Solo
Cerca de 90% dos sedimentos da Bacia do Acre são de idade terciária de origem continental fluvial, tendo sido estudados sob denominações diversas, como a Formação de Pebas Manaus, Puca e Rio Branco. Delas a mais conhecida é a Formação Solimões.

A Formação Solimões é composta por sedimentos típicos de planície de inundação, apresentando estratificações cruzadas, estrutura laminar em argilitos, siltitos acamados e em lentes, arenitos finos e grosseiros em lentes ou interditados com siltitos e argilitos, etc.

A análise feita pelo Radambrasil folha de Rio Branco evidência a presença de cinco associações de solos que recobrem os arredores de Rio Branco:

  • Latossolo vermelho amarelo distrófico com características marcantes de óxido hidratados de ferro, alumínio e variável proporção de argila. São solos concrecionários lateríticos de textura argilosa;
  • Podzólico vermelho amarelo eutrófico, tem como sedimentos predominantes, argilitos, siltitos argilosos carbonatados. Não são hidromorfos, e são caracterizados por apresentar um horizonte B textual com frações argilosas;
  • Podzólico vermelho amarelo álico, são solos de profundidade média, bem arenado e com grau de estrutura fraca e moderada, na forma geralmente granular. Possui alto grau de acidez e presença de alumínio;
  • Solos hidromórficos gleyzados eutróficos e álicos, são desenvolvidos sobre sedimentos recentes (quaternário) de textura argilo-siltosa, com cores influenciadas pelo processo de redução do ferro e pela saturação com a umidade;
  • Solos hidromórficos gleyzados eutróficos, solos que foram originários a partir dos sedimentos da Formação Solimões no período plio-pleistoceno.

Clima
O município é o que possui a menor média de temperatura anual dentre as capitais da Região Norte. O clima é equatorial, com temperaturas oscilando entre 25°C e 38°C nos dias mais quentes do ano. Situada a 153 metros de altitude, as menores temperaturas ocorrem à noite, com registros frequentes de 22°C nas madrugadas. O período compreendido entre os meses de dezembro e março corresponde à época mais quente do ano, com máximas de 38°C e ocorrência de queimadas (extremamente prejudiciais à saúde). Geralmente entre maio e agosto o município sofre o fenômeno da friagem, registrando temperaturas muito baixas (em torno de 15°C) para os padrões regionais. Em julho de 2010, devido ao fenômeno, foram registrados recordes de temperaturas mínimas do ano. Na tarde do dia 17 os termômetros não passaram dos 14,7°C com mínima de 12,1°C. Dia 19 destacou-se a mínima de 9,8°C. Porém a máxima chegou aos 28°C.

Vegetação
Sua vegetação natural é composta basicamente por floresta tropical aberta (baixos platôs e aluvial).

Hidrografia
No comum, os rios e igarapés de Rio Branco são bastante sinuosos, escoando em estreitas planícies fluviais de deposição, com o regime fluviométrico obedecendo ao regime pluviométrico alternando assim períodos de cheias e vazantes. Os períodos de cheias apresentam, conforme intensidade das chuvas, enchentes de diferentes magnitudes. A formação geológica e geomorfológica são indicadores de rios de águas brancas, com grande concentração de material sólido em suspensão, oriundos dos processos hidroerosivo da corrente sobre as margens.

O Rio Acre, afluente direto do Rio Purus. Por sua extensão e pelo seu caudal, constitui-se no maior representante de drenagem nessa unidade. Tem uma dinâmica geomorfológica muito comum – o deslizamento das suas margens, o que está relacionado às variações de regime fluvial de cheias e vazantes. Este fenômeno ocorre, comumente, no período das enchentes. Quando as águas começam a baixar, a pressão hidrostática diminui e a água anteriormente retida nas margens é liberada. Com isso, o deslizamento que ocorre nas suas margens configura patamares desmoronados. Em Rio Branco estes contribuem para o assoreamento do leito normal do Rio Acre influenciando o regime e a extensão das cheias sazonais que caracterizam a inundação parcial das áreas urbanas da cidade.

O Igarapé São Francisco, com percurso de 115,6 km² e densidade de drenagem de 1,37 km/km², é de grande importância por ser, a exceção do Rio Acre, o principal coletor da bacia hidrográfica do sítio urbano de Rio Branco. Está bastante degradado devido o desmatamento de suas margens para a ocupação humana e também pela poluição de suas águas por estar servindo de depósito de lixo e esgoto a céu aberto.

O Igarapé Judia possui um percurso de 26 km, possui um escoamento de drenagem do tipo dentrítica. Encontra-se bastante poluído.

Canal da Maternidade encontra-se bastante poluído, por cortar a cidade é um grande coletor de águas pluviais.

A prefeitura de Rio Branco divide a cidade em 7 áreas urbanas, denominadas regionais.

Cada regional possui peculiaridades, já que foram definidas com base em fatores socioeconômicos, comprendendo bairros e conjuntos com características semelhantes. Elas são numeradas de I a VII, sendo que cinco delas se localizam no 1º distrito: II, III, IV, V, VI; e outras duas no 2º distrito: I, VII. As regionais são compostas por aproximadamente 110 bairros.

Demografia
A população do município em 2009 era estimada pelo IBGE em 305.954 habitantes, sendo o maior município do estado e o 81°mais populoso do Brasil, apresentando uma densidade populacional de 33,17 habitantes por km². Segundo o censo de 2000, 51,79% da população são homens e 48,2% mulheres, e 92,73% da população vive na zona urbana e 7,22% vive na zona rural. Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, a população de Rio Branco equivale a 0,16% da população nacional. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, Rio Branco possuía 201.966 eleitores em 2008.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Rio Branco é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor de 0,754. Considerando apenas a educação o valor do índice é de 0,860, enquanto o do Brasil é 0,849, o índice da longevidade é de 0,697 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,704 (o do Brasil é 0,723). Rio Branco possui a maioria dos indicadores médios segundo o PNUD. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,52, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 37,21% e a incidência da pobreza subjetiva é de 39,39%. Rio Branco tem melhorado todos os seus indicadores nos últimos anos, saindo de um quadro preocupante, para uma estabelecida qualidade de vida.
Share:

RIO BRANCO, CAPITAL DO ACRE

A bela passarela estiada Joaquim Macedo é exclusiva de pedestres e liga os dois distritos de Rio Branco, capital do Acre
Crédito: Sérgio Vale
O palácio Rio Branco, construído em 1930 para ser sede do governo, é uma dos principais marcos históricos de todo o estado
Crédito: Gleison Miranda
À noite existem várias opções de bares e restaurantes com comida tradicional amazônica próximos às margens do rio Branco
Crédito: Mauro Maciel
O parque da Maternidade, inaugurado em 2002, é um dos maiores de Rio Branco e perfeito para quem quer praticar esportes e fazer caminhadas Crédito: Acervo Secom
Com quase 6 mil metros quadrados de área, o parque da Maternidade tem de quadras poliesportivas a ciclovias
Crédito: Acervo Secom
Dizem os acreanos que a cidade nasceu por conta de uma imensa árvore, a gameleira. Hoje a árvore tem mais de 20 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro
Crédito: Sérgio Vale
A praça Plácido de Castro, também conhecida como da Revolução, é um dos pontos de encontro de Rio Branco
Crédito: J. Diaz
O Acre tem diversas pontes suspensas, entre elas a ponte Wilson Pinheiro Brasiléia, que liga o Brasil à Bolívia
Crédito: Acervo Secom
O rio Acre é atualmente cortado por seis pontes, entre elas a ponte que liga o Brasil ao Peru
Crédito: Acervo Secom

Visita às populações do seringal Cachoeira são ótima maneira de ir à fundo na cultura local
Crédito: Sérgio Vale
Visitas à floresta amazônica fazem parte dos roteiros pelo Acre
Crédito: Sérgio Vale
A casa de Chico Mendes, localizada no município de Xapuri, é uma das paradas obrigatórias para quem visita o Acre
Crédito: Sérgio Vale
Share:

LISTA DE TODAS AS SECRETARIAS DO ESTADO DE RONDÔNIA


Governadoria
Vice-Governadoria
Casa Civil
Departamento de Comunicação
CGAC – Coordenadoria de Apoio a Governadoria
Imprensa Oficial
PROCON – Departamento de Defesa do Consumidor
Casa Militar
Corregedoria Fiscal

SEAS – Secretaria de Estado da Assistência Social
SEPLAN – Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral
SEAD – Secretaria de Estado de Administração
SEFIN – Secretaria de Estado de Finanças
SEDUC – Secretaria de Estado de Educação
SESAU – Secretaria de Estado de Saúde
SEAGRI – Secretaria de Estado da Agricultura Pecuária e Regularização Fundiária
SEDAM – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental
SECEL – Secretaria de Estado dos Esportes da Cultura e do Lazer
SEJUS – Secretaria de Estado de Justiça
SEAE – Secretaria Estadual de Assuntos Estratégicos
SEDES – Secetraria de Estado do Desenvolvimento Econômico Social
SESDEC – Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania

PGE – Procuradoria Geral do Estado
CGE – Controladoria Geral do Estado
SUCAP – Superintendência de Representação em Brasília
SUPEL – Superintendência de Licitações
CGAA – Coordenadoria Geral da Administração
GTO – Garagem de Transportes Oficiais
CGPI – Coordenadoria Geral de Almoxarifado e Patrimônio
IPERON – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia
CEPRORD – Centro de Processamento de Dados
CRE – Coordenadoria da Receita Estadual
BERON – Banco do Estado de Rondônia S/A
PC – Polícia Civil (Instituto de Identificação)
PM – Polícia Militar do Estado de Rondônia
DF - Defesa Civil
DETRAN – Departamento de Estado de Trânsito
HBAP – Hospital de Base Ary Pinheiro
HPJP II – Hospital de Pronto Socorro João Paulo II
CEMETRON – Centro de Medicina Tropical de Rondônia
FHEMERON – Fundação de Hermatologia e Hemoterapia de Rondônia
AGEVISA - Vigilância Sanitária
HICD – Hospital Infantil Cosme e Damião
POC – Policlínica Osvaldo Cruz
LACEN
DER – Departamento de Estradas e Rodagens e Transportes de Rondônia
DEOSP – Departamento de Estradas de Rodagens e Transportes de Rondônia
EMATER – Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural
CAERD – Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia
RONGÁS – Companhia de Gás do Estado de Rondônia
IPEM – Instituto de Pesos e Medidas de Rondônia
IDARON – Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia
JUCER – Junta Comercial do Estado de Rondônia
SOPH – Sociedade de Portos de Rondônia
CAGERO – Companhia de Armazéns Gerais de Rondônia
CMR – Companhia de Mineração de Rondônia
SETUR – Superintendência Estadual de Turismo
DPE – Defensoria Pública do Estado de Rondônia

Fonte: O Observador
Share:

FLORESTA ESTADUAL DO ARIPUANÃ


Floresta Estadual do Aripuanã
Localização
Contíguo aos Parque Nacional do Juruena e Parque Nacional dos Campos Amazônicos, num corredor de mais de 9 milhões de hectares de áreas protegidas conhecido como Corredor Meridional de conservação da Amazônia. Região de forte pressão de desmatamento pela expansão da fronteira agrícola sobre a Amazônia brasileira.

Superfície
336.040 hectares

Bioma
Amazônia 100%

Floresta Ombrófila Aberta 11%
Floresta Ombrófila Densa 89%

Esta unidade integra o Mosaico do Sul do Estado do Amazonas, cuja caracterização é: Composto por 9 unidades, totalizando 2.467.243 ha.

  • Parque Estadual do Guariba e Parque Estadual do Sucunduri.
  • Reservas de Desenvolvimento Sustentável Bararati e Aripuanã.
  • Reserva Extrativista do Guariba.
  • Floresta Estadual de Manicoré, Floresta Estadual do Apuí e Floresta Estadual do Sucunduri e Floresta Estadual do Aripuanã.
A variedade de hábitats do mosaico, com florestas de terra-firme, florestas alagadas, campos rupestres, campinas e campinaranas, e a enorme beleza cênica proporcionada pelos saltos e corredeiras.

Grande diversidade de espécies e paisagens.
As corredeiras de Monte Cristo e os saltos do Rio Sucunduri estão entre as paisagens mais conhecidas pelo encanto atrativo. Na porção oeste do mosaico há a formação geológica Domo do Sucunduri, um aglomerado de pequenas serras em disposição concêntrica, um afloramento rochoso do Paleozóico numa região submetida a um curioso clima de monções.

Fauna
Com uma das maiores biodiversidades da Amazônia, a região ficou famosa pela alta diversidade de primatas na região da bacia do Aripuanã. São conhecidas mais de 13 espécies de primatas endêmicas da região. Outra particularidade é a presença de espécies do Cerrado, que ocorrem associadas às grandes manchas de campos e campinas, como as populações de cervo encontradas no Parque Estadual do Guariba. Inventários na porção oeste do mosaico revelaram a ocorrência de 850 espécies de árvores, 46 mamíferos, mais de 300 aves, 27 répteis, 30 anfíbios e aproximadamente 100 espécies de peixes.

Fonte: Unidades de Conservação do Estado do Amazonas - Manaus (AM).
Share:

FLORESTA ESTADUAL DO APUÍ

FLORESTA ESTADUAL DO APUÍ - AM
Localização
Contíguo aos Parque Nacional do Juruena e Parque Nacional dos Campos Amazônicos, num corredor de mais de 9 milhões de hectares de áreas protegidas conhecido como Corredor Meridional de conservação da Amazônia. Região de forte pressão de desmatamento pela expansão da fronteira agrícola sobre a Amazônia brasileira.

Superfície
185.946 hectares

Bioma
Amazônia 100%

Unidade de uso sustentável.


Corredeiras de Monte Cristo - Floresta Estadual do Apuí

Esta unidade integra o Mosaico do Sul do Estado do Amazonas, cuja caracterização é: Composto por 9 unidades, totalizando 2.467.243 ha.

  • Parque Estadual do Guariba e Parque Estadual do Sucunduri.
  • Reservas de Desenvolvimento Sustentável Bararati e Aripuanã.
  • Reserva Extrativista do Guariba.
  • Floresta Estadual do Sucunduri, Floresta Estadual do Aripuanã, Floresta Estadual de Manicoré e Floresta Estadual do Apuí.
A variedade de hábitats do mosaico, com florestas de terra-firme, florestas alagadas, campos rupestres, campinas e campinaranas, e a enorme beleza cênica proporcionada pelos saltos e corredeiras.

Grande diversidade de espécies e paisagens.
As corredeiras de Monte Cristo e os saltos do Rio Sucunduri estão entre as paisagens mais conhecidas pelo encanto atrativo. Na porção oeste do mosaico há a formação geológica Domo do Sucunduri, um aglomerado de pequenas serras em disposição concêntrica, um afloramento rochoso do Paleozóico numa região submetida a um curioso clima de monções.

Fauna
Com uma das maiores biodiversidades da Amazônia, a região ficou famosa pela alta diversidade de primatas na região da bacia do Aripuanã. São conhecidas mais de 13 espécies de primatas endêmicas da região. Outra particularidade é a presença de espécies do Cerrado, que ocorrem associadas às grandes manchas de campos e campinas, como as populações de cervo encontradas no Parque Estadual do Guariba. Inventários na porção oeste do mosaico revelaram a ocorrência de 850 espécies de árvores, 46 mamíferos, mais de 300 aves, 27 répteis, 30 anfíbios e aproximadamente 100 espécies de peixes.

Fonte: Unidades de Conservação do Estado do Amazonas - Manaus (AM).
Share:

FLORESTA NACIONAL DO AMAZONAS

Floresta Nacional do Amazonas

Localização
Localizada no Alto do Rio Negro, fronteira do Brasil / Venezuela e divisa dos Estados do Amazonas / Roraima e ao lado do Parque Nacional Pico da Neblina.

Superfície
1.573.100 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Campinarana 2%
Floresta Ombrófila Aberta 2%
Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 3%
Floresta Ombrófila Densa 93%

Floresta Nacional do Amazonas
Floresta Nacional do Amazonas
Flora
Sua vegetação caracteriza-se como Floresta Amazônica e Áreas de Tensão Ecológica. Acesso a 600km de Manaus em linha reta, nos municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro. Floresta Ombrofila Densa (submontana e montana), Floresta Ombrofila Aberta (submontana), Áreas de Tensão Ecológica (campinarana/ floresta ombrófila) e Campinarana (floresta, arborizada e gramineo-lenhosa).

Floresta Nacional do Amazonas
Share:

FLORESTA NACIONAL DE TEFÉ

FLORESTA NACIONAL DE TEFÉ - AM

Localização
Sua grande superfície de 1.020.000 hectares está dividida entre os municípios de Tefé (47,3%), Alvarães (36,7%), Carauari (4,5%) e Juruá (11,5%), todos pertencentes ao estado do Amazonas. Seus limites hidrográficos são: ao norte, o rio Bauana; ao Sul, o rio Curumitá de Baixo; a oeste, o rio Andirá; e a leste, o rio Tefé.

Superfície
1.020.000 hectares.

Bioma
Amazônia 100%
Floresta Ombrófila Densa 100%

Mandioca - Um mecanismo fotossensitivo permite à folha da mandioca maximizar a intercepção da luz solar quando a transpiração é baixa. Por exemplo, no início da manhã e no fim da tarde as folhas tomam a direção do sol pelo movimento dos pecíolos.

Peixe no Rio Tefé - Floresta Nacional de Tefé

Na Floresta Nacional de Tefé vivem 359 famílias, agrupadas em 30 comunidades que se localizam nas calhas dos três principais rios: 124 famílias vivem em 11 vilas ao longo do rio Tefé; 74 famílias se espalham em oito povoados no rio Bauana; 161 famílias formam 11 agrupamentos no rio Curumitá de Baixo. Como a composição familiar média é de seis membros por unidade familiar, tem-se uma estimativa de 2.154 habitantes.

Acesso
O acesso até a Floresta Nacional de Tefé se dá exclusivamente por via fluvial, a partir da sede do município de Tefé, tendo o rio Tefé - afluente da margem direita do rio Solimões - como principal caminho. Nos transportes convencionais da região, com motores do tipo rabeta (5hp), demora-se em média três horas do centro urbano ao início da Floresta, marcado por um grande barranco conhecido como Ponta da Castanha.


As atividades econômicas dos moradores das comunidades da Floresta Nacional estão baseadas principalmente na agricultura familiar, com destaque ao cultivo de pequenas roças de mandioca, para a produção de farinha. Apenas o excedente produzido é comercializado em Tefé, seja diretamente ou por meio de atravessadores (que passam ou vivem nas comunidades em barcos recreios, conhecidos como regatões).

Floresta Nacional de Tefé
Share:

PARQUE ESTADUAL RIO NEGRO SETOR NORTE

Parque Estadual Rio Negro Setor Norte

O Parque Estadual Rio Negro Setor Norte fica no estado do Amazonas, região norte do Brasil, e possui uma área de 178.620 ha. Foi estabelecido pelo Decreto 16.497, de 2 de abril de 1995. O parque engloba 5 % da área do município de Novo Airão, que é de 37.771,246 km².

Localização
Distante 167 km de Manaus, o Parque Estadual do Rio Negro - Setor Norte tem importância biológica muito grande para aves, biota aquática e invertebrados, e limita-se com o Parque Nacional de Jaú.

Superfície
146.028 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Floresta Ombrófila Aberta 13%
Floresta Ombrófila Densa 87%

Diversidade de ambientes incluindo igapós de mata aberta e os de mata mais alta. As matas de Campinarana ocupam as regiões interfluviais dos rios Puduari e Carabinani e possuem vegetação heterogênea. Há predominância de Matas de igapós, Campinaranas interfluviais e Matas de Terra Firme.

Acesso
O principal acesso é por barco pelo Rio Negro.

Flora
Composição florística variada. Algumas plantas como o açaí-chumbinho (Euterpe catingae) e o marajá-preto (Bactris sp.) ocorrem de maneira pontual em alguns tipos de Campinarana. Nas Matas de Terra Firme há plantas de interesse econômico como a itaúba (Mezilaurus itauba) e o cipó-titica (Heteropsis flexuosa).

Fauna
A biota aquática apresenta grande diversidade de espécies que vão de peixes a algas. Há espécies como o pirarucu (Arapaima gigas) e o tucunaré (Cichla sp.) - menos abundantes no rio Puduari. A mais alta diversidade é vista no grupo de insetos. Cerca de 30 espécies de abelhas e 100 de formigas. Mais de 200 espécies de aves, incluindo algumas raras, como Dromoccocyx pavoninus, Nothocrax urumutum, Dolospingus friagilloides e Hemitriccus invratus.

Cerca de 30 famílias vivem no entorno do Parque, sendo as comunidades mais habitadas as do Castanho e Airão Velho, onde se encontram as ruínas da primeira cidade portuguesa no rio Negro, do séc. XVI.

Mutum - Nothocrax urumutum
Share:

Confira as novidades

Popular

Tecnologia do Blogger.

Total de visualizações

confira as novidades

Arquivo do blog