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LAVRAS (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LAVRAS


População 2013: 95.200
Área da unidade territorial (Km²): 564,743
Densidade demográfica (hab/Km²): 163,26
Gentílico: Lavrense

Lavras é um município brasileiro da região do Campo das Vertentes, no sul do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 21° 14' 30 sul e a uma longitude 44° 00' 10 oeste, estando a uma altitude de 919 metros e possuindo uma área de 564,5 km².

História
Lavras começou a povoar-se em 1729, sendo então, seu território, pertencente à Freguezia de Carrancas, Comarca do Rio das Mortes que tinha por cabeça Vila de São João Del Rei. Indubitavelmente, Lavras deve sua origem à exploração aurífera. Para cá, foram atraídos os paulistas, seus primitivos povoadores, em busca do metal precioso, em demanda de riquezas. A estes desbravadores, agregaram-se muitos dos moradores da então Província das Minas Gerais, os quais, aplicando-se ao cultivo das terras, vendiam por altopreço aos mineiros, os víveres de que necessitavam. Esgotadas as minas, os habitantes do incipiente arraial dedicaram-se à agricultura e à atividadepastoril, atividade que muito prosperaram e que se contituíram, em realidade, com om correr do tempo, na mola propulsora de desenvolvimento do pequeno povoado, e em fator importantíssimo de fixação do elemento humano. Pela provisão de 18/09/1751, obtiveram, os moradores das Lavras do funil, licensa para erigir uma capela em honra e em invocação da Senhora Sant'Ana. Em torno daquela capela, hoje denominada, Igreja do Rosário e tombada ao Patrimônio Histórico, cresceu rapidamente o arraial.

Emancipação.
O arraial de Sant'Ana das Lavras do Funil foi erigido em célula independente, desligando-se do município de São João Del Rei. A vila de Lavras do Funil foi criada em 1831 e em 1868 foi elevada à categoria de cidade, já com o nome atual.

Geografia
Lavras está ligada a grandes capitais por duas rodovias principais: pela Fernão Dias, conectando-a a Belo Horizonte, a 230 quilômetros, e a São Paulo, a 370 quilômetros, e pela , BR 265 chega-se a BR 040 que dá acesso ao Rio de Janeiro, a 420 quilômetros.

Na região de Lavras predominam terrenos antigos, com duas litologias dominantes, a primeira constituída por rochas gnáissicas, graníticas e magtíticas, com eventuais diques metabásicos, e a segunda representada pelos micaxistos e quartzitos. Junto ao DNPM verifica-se que quase todo o subsolo lavrense encontra-se requerido, mostrando o potencial de exploração mineral da área, embora ainda seja explorado timidamente.

Seu clima é classificado como tropical de altitude pelo IBGE. Inserida no Planalto do Sudeste, o relevo dominante pode ser caracterizado como ondulado, com altitudes que variam entre 1259 e 822 metros em pontos extremos. A vegetação natural da região faz parte do complexo do cerrado e pode ser caracterizada como gramíneo-lenhosa, embora esteja atualmente bastante modificada pelas atividades agrícolas.

Indústria e comércio
A produção agropecuária se destaca especialmente pelo café e pelo gado leiteiro, apesar de ali constarem diversas culturas agrícolas.

O setor industrial se encontra em franco desenvolvimento, graças às condições favoráveis de que a cidade dispõe. Os setores têxtil, agroindustrial e metalúrgico são os principais ramos industriais de Lavras.

O Distrito Industrial 1, com 561.000 m², encontra-se quase totalmente ocupado.

A cidade, como pólo regional, possui um comércio bastante ativo e diversificado.

Segurança
A cidade é sede do 8.º Batalhão da Polícia Militar (8.º BPM) e do 6.º Comando Regional da Polícia Militar (6.º CRPM), contendo também uma unidade da Polícia Federal.

Educação
Um dos pontos fortes de Lavras é o bom nível educacional da sua população. O índice de analfabetismo levantado pelo IBGE, para a população com cinco anos de idade ou mais, é significativamente inferior ao encontrado na média de Minas Gerais.

Lavras conta com cerca de 65 mil estudantes, muitos de outras cidades, que freqüentam uma rede de 65 estabelecimentos de ensino, entre os quais quatro de nível superior: a Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Centro Universitário de Lavras (Unilavras), a Faculdade Adventista de Minas Gerais (FAD-MINAS) e a Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAM). Tanto a rede pública quanto a particular abrangem desde a educação infantil até o pós-doutorado, oferecendo cursos técnicos e de nível superior.

Cultura
Entre os principais museus de Lavras destacam-se o Museu Bi Moreira, onde podem-se encontrar vários objetos como móveis, fotos, documentos e utensílios em geral relacionados com a história da cidade, e o Museu Sacro de Lavras, igreja com várias obras sacras do século XVIII, quando a igreja foi construída.

A cidade conta com um Teatro Municipal, antiga ferroviária que se tornou o Patrimônio de Apresentação das Artes Cênicas da cidade. A Casa da Cultura, instalada desde 1984 em prédio do início do século XX, tem por finalidade abrigar diversas atividades artístico-culturais do povo lavrense.

Turismo
Além das opções culturais oferecidas pelos museus, teatros e campi das universidades locais, a cidade conta com diversas atrações culturais, tais como:

Igreja do Rosário: Construída no século XVII, constitui-se, para a cidade, em valoroso patrimônio histórico, marcando ponto alto nos primórdios da história do povoamento de Lavras. Está tombada no Patrimônio Histórico Nacional, sendo muito visitada.

Parque Florestal Quedas do Rio Bonito: reserva florestal mantida pela Associação Abraham Kasinski. A área do parque compreende muitas atrações, como cachoeiras, trilhas para caminhada e arena para apresentações.

Serra do Campestre (ou da Bocaina): ponto culminante do município, de onde se pode ter ampla visão da região. Dependendo da visibilidade é possível avistar a cidade de São Thomé das Letras.

Recanto do Sagrado Coração de Jesus: casa de retiro e eventos da paróquia de Santana de Lavras.

Feira de artesanatos: ocorre aos domingos, oferecendo diversos artesanatos e petiscos.

Fonte: wikipedia (revisada), IBGE.
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LEOPOLDINA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LEOPOLDINA


População 2013: 51.980
Área da unidade territorial (Km²): 943,075
Densidade demográfica (hab/Km²): 54,22
Gentílico: Leopoldinense

Histórico
A região foi primitivamente habitada pelos índios Puris. cujos aldeamentos se localizavam nas serranias dos Monos. O desbravamento do território teve início quando os primeiros brancos, em busca de terras férteis, acamparam às margens do córrego do Feijão Cru (origem dessa denominação: os exploradores que haviam improvisado uma cozinha se afastaram um pouco do rancho e, no regresso, encontraram o fogo apagado e o feijão ainda cru).

Em 1831, os fazendeiros Francisco Pinheiro de Lacerda e seu sogro Joaquim Ferreira de Brito, em cujas terras se achava o pouso de "Feijão Cru", fizeram doações para a construção de uma capela. Em torno desta se erigiu o povoado, que passou à categoria de Vila em 27 de abril de 1854, ao ser criado o Município, com o nome de Leopoldina, em homenagem à segunda filha de D. Pedro II.

O Imperador, por ocasião de sua demorada visita à Província de Minas Gerais, encerrou sua jornada em Leopoldina, a 30 de abril de 1881.

Formação Administrativa e Judiciária
O município e o distrito, com sede na povoação de São Sebastião do Feijão Cru e a denominação de Leopoldina, foram criados pela Lei provincial nº 666, de 27 de abril de 1854, aquele com território desmembrado do Município de Mar de Espanha.

Data de 20 de janeiro de 1855 a instalação do Município. Sua sede recebeu foros de cidade pela Lei provincial n° 1.116, de 16 de outubro de 1861.

A Lei estadual n° 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do distrito-sede.

No quadro da Divisão Administrativa de 1911, o Município figura com 10 distritos - Leopoldina, Rio Pardo (depois Argirita), Piedade de Leopoldina, Tebas, Campo Limpo, Conceição da Boa Vista, Providência, Recreio, Santa Isabel e São Joaquim. Esta situação foi mantida até 1938, quando perdeu os distritos de Conceição da Boa Vista, São Joaquim e Recreio (Lei estadual de 17 de dezembro).

Pela Lei estadual n° 2.764, de 30 de dezembro de 1962, o Distrito de Argirita foi emancipado.

Atualmente, o Município é constituído de seis distritos: Leopoldina (sede), Abaíba (ex-Santa Isabel), Piacatuba (ex-Piedade de Leopoldina), Providência, Ribeiro Junqueira (ex-Campo Limpo) e Tebas.

Deve-se a criação da Comarca à Lei provincial n° 1.867, de 15 de julho de 1872.

Fonte: IBGE
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MACHADO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MACHADO


População 2013: 39.800
Área da unidade territorial (Km²): 585,958
Densidade demográfica (hab/Km²): 66,03
Gentílico: Machadense

História
Município teve origem em 1750

Até então Município pertencia ao estado de São Paulo

Os primeiros registros históricos relativos a Machado datam de 1750, quando suas terras passaram ao domínio definitivo da capitania de Minas Gerais, depois de muitas lutas com os paulistas. Nesta época ainda era apenas ponto de parada de tropeiros e boiadeiros, que passavam por aqui.

Com a notícia de que as terras eram de excelente qualidade, gente disposta a plantar logo apareceu por aqui, mas a história de Machado propriamente dita iniciou-se entre 1810 e 1815, quando instalaram-se na região o tenente Antônio Moreira de Souza e Joaquim José dos Santos, que organizaram duas fazendas, desenvolvendo a agricultura e pecuária, formando um pequeno povoado.

Com o crescimento deste povoado, a fazendeira Ana Margarida Josefa de Macedo acabou por doar um terreno de 9 alqueires para a construção de um capela, após a licença concedida em 1818 por Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo. Considerou-se aí fundada a povoação, dentro das normas eclesiásticas da época.

Primeiramente, o lugar era conhecido como Região do Jacutinga, depois Campos do Machado, Jacutinga, Sacra Família e Santo Antônio do Machado, Santo Antônio do Machado e, finalmente, Machado.

O nome atual foi oficializado em 7 de setembro de 1923, pela Lei Estadual 843. A origem de seu nome tem duas histórias. A primeira conta que grupo de bandeirantes que teria perdido um machado às margens do rio que corta a cidade.

O povo acabou por batizar o rio como "Rio do Machado" e logo o povoado ficou conhecido pelo mesmo nome. Outra explicação é de que grande parte das terras do povoado pertencia a uma família de sobrenome Machado, originária da cidade de Caldas. O local teria então adotado o nome dos fazendeiros.

No Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, encontram-se referências sobre esta família.

Emancipação deveu-se ao Deputado Astolpho Pio

A povoação pertenceu, sucessivamente, às cidades de Cabo Verde, Jacuí, Caldas e Alfenas. Por provisão bispo D. Antônio Martiniano de Oliveira, de 5 de agosto de 1852, tornou-se curato independente.

De curato passou à freguesia por Lei Provincial 809, de 3 de julho de 1857. A Lei Provincial 2.684, de 30 de novembro de 1880, elevou a freguesia à vila. Finalmente, no dia 13 de setembro de 1881, foi decretada a emancipação político-administrativa de Machado, separando-a de Alfenas(MG).

A medida foi oficializada pela Lei Provincial 2.766, graças ao empenho do deputado Astopho Pio, do Partido Republicano Mineiro.

Fonte: Prefeitura municipal, IBGE.
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JUÍZ DE FORA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JUÍZ DE FORA


População 2013: 525.220
Área da unidade territorial (Km²):  1.435,664
Densidade demográfica (hab/Km²): 359,59

Histórico
O "CAMINHO NÔVO", iniciado por Garcia Rodrigues Pais em 1701 e concluído por Domingos Rodrigues Fonseca, ligando a Borda do Campo à Raiz da Serra, foi o primeiro passo para a rápida comunicação da corte com as Minas Gerais. As primeiras notícias a esse respeito podem ser encontradas no livro Cultura e Opulência do Brasil, de Antonil (1705/8), onde se lê minuciosa exposição sobre as pousadas existentes. Grande parte do território citado nessa obra iria, mais tarde, fazer parte do atual município. Ao longo do caminho distribuir-se-iam vendas e roças, entre as quais a tradição arrola como importante as de Garcia Rodrigues, em Paraibuna. Pouco tempo depois de concluída a picada (1714), o governador Brás Baltazar da Silveira, naturalmente para facilitar o desenvolvimento das terras dividiu a região em quatro comarcas: a de Vila Rica de Ouro Prêto, a de Vila Real de Sabará do Rio das Velhas, a de Serro frio e a do Rio das Mortes. Esta última abrangia toda a extensão de terras desde Paraopeba e Congonhas, rumo do sul, até Paraibuna e a Sera da mantiqueira. Apesar de tudo, a medida parece não ter atingido o objetivo, pois Alexandre Caldcleug, um século depois, esclarecia que a localidade tinha duas ou três choças apenas. Saint-Hilaire, todavia, escrevendo sobre as províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais em 1816/7, já descreve uma fazenda do Juiz de fora, que é elemento importante nos primórdios do povoado. Essa mesma propriedade, na antiga estrada do Piau, por falecimento dos Tostes (1841) foi desmembrada e partilhada entre os herdeiros; um destes, Dona Cândida Maria Carlota, casada com o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld, que construiu a Estrada Nova, vendeu a prestações parte do que lhe coubera, concorrendo para o aumento do povoado, que do alto da Boiada se foi transferindo para a Vargem da Fazenda.

Em 1850 foi criado o município e três anos depois instalada a vila, que teve o nome de Santo Antônio de Paraibuna, pois anteriormente os Tostes haviam doado terrenos destinados a construção de uma igreja sob essa invocação. O topônimo se reduziu a Paraibuna, quando da elevação da vila à categoria de cidade, em 1856, e só mudando para Juiz de Fora em 1865. Assinale-se que há controvérsias de ordem histórica entre os estudiosos: não quanto a origem do termo, pois é evidente que a denominação está ligada ao primeiro magistrado – juiz-de-fora – que fundou sua fazenda naquela paragem, mas quanto a identificação desse juiz.

Posteriormente, com a abertura da estrada de rodagem União e Indústria (1855­1861) por Mariano Procópio Ferreira Lage, o transporte tornou-se mais fácil, contribuindo decisivamente para o progresso do município. Paralelamente, cumpre mencionar as iniciativas de Bernardo Mascarenhas, como incentivador da indústria e introdutor da luz elétrica na cidade (1889). Deve-se a esse impulso a transformação de Juiz de Fora num dos principais centros econômicos e sociais do estado, verdadeira metrópole, progressista em todos os sentidos.

Gentílico: juiz-forano ou juiz-forense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, por lei províncial nº 472, 31-05-1850 e nº 2, de 14-09-1891, no município de Barbacena.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, pela lei províncial nº472, de 31-05-1850, desmembrado de Barbacena. Sede na Povoação de Santo Antonio de Juiz de Fora. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1853. Sob a mesma lei é criado o distrito de São José do Rio Prêto, e anexado ao município de Juiz de Fora.

Por lei províncial nº 759, de 02-05-1856, o município de Santo Antonio de Paraibuna passou a denominar-se simplesmente Paraibuna.

Pela lei províncial nº 865, de 14-05-1858 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Francisco de Paula e anexado ao município de Juiz de Fora.

Por lei provincial nº 1262, de 19-12-1865, o município de Paraibuna passou a denominar-se Juiz de Fora.

Por alvará de 1752 e por lei províncial nº 576, de 05-05-1852, confirmado por lei estadual nº 2, de 14-09-1891é criado o distrito de são Pedro de Alcântara e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 2627, de 07-01-1880 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Sarandi e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 2921, de 26-09-1882 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado os distritos de Rosário e Vargem Grande e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 3276, de 30-10-1884 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Chácara e anexado aomunicípio de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 3302, de 27-08-1885 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Matias Barbosa e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei provincial nº 3720, de 13-08-1889 e Por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santana do Deserto e anexado ao município de Juiz de Fora.

Por Alvará de 1810, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Chapéu d'Uvas e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pelo decreto estadual nº 442, de 24-03-1891, o distrito de Chapéu d'Uvas passou a denominar-se Paula Lima.

Pelo decreto estadual nº 158, de 31-07-1890 e Por lei estadual nº 2, de 14-09-1891,é criado o distrito de Água Limpa e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pelo decreto estadual nº 64, de 12-05-1890 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Pôrto das Flores, e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, é criado o distrito de Mariano Procópio e anexado ao município de Juiz de Fora.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de15 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Paula Lima, Rosário, São Francisco de Paula, Pôrto das Flores, São José do Rio Prêto, Vargem Grande, Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara, Chácara, Sarandi, Santana do Deserto, Benfica e Mariano Procópio.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o município é constituído com os mesmos distritos citados da divisão de 1911. Excluindo o distrito de Benfica.

Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara e Santana do Deserto. Para formaro novo município de Matias Barbosa

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 10 distritos: Juiz de Fora, Chacára, Mariano Procópio, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário, São Francisco de Paula, São José das Tres Ilhas (ex-São José do Rio Prêto), Sarandi e Vargem Grande.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII­1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do Município de Juiz de Fora o distrito de Rosário. Para formar o novo o município de Bias Fortes. Sob o mesmodecreto, transfere o distrito de Água Limpa do município de Juiz de Fora para o de Rio Novo.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído com 2 Zonas: 1º Juiz de Fora e 2º Mariano Procópio, Chácara, Paula Lima, Pôrto das Flores, São Francisco de Paula, Sarandi, Três Ilhas (ex-São José das Três Ilhas) e Vargem Grande.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Água Limpa é transferido do município de Rio Novo e volta a pertencer ao município de Juiz de Fora. Sob

o mesmo Decreto o distrito de Vargem passou a denominar-se Ibitiguaia. O distrito de Sarandi passou a denominar-se Sarandira. O distrito de São Francisco de Paula passou a denominar-se Torreões.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o distrito de Água Limpa passou a denominar-se Coronel Pacheco. Sob a mesma lei transfere o distrito de Augusto Franco do município de Bias Fortes para o de Juiz de Fora.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituídodos distritos Juiz de Fora (2 subdistritos) Chácara Coronel Pacheco (ex-Água Limpa) Augusto Franco, Ibitiguaia (ex-Vargem Grande), Paula Lima, Pôrto das Flores, Rosário de Minas (ex-Augusto Franco), Sarandira (ex-Sarandi) Torreões e Três Ilhas.

Em divisão territorial datada de 1VII-1955, o município é constituído de 10 distritos: Juiz de Fora, Chácara, Coronel Pacheco, Ibitiguaia, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário de Minas, Sarandira, Torreões e Três Ilhas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Belmiro Braga (ex-Ibitiguaia), Pôrto das Flores e Três Ilhas. Para formar o novo município de Belmiro Braga. Sob a mesma lei é criado o distrito de Benfica de Minas e anexado ao município de Juiz de Fora.

Pela lei estadual nº 4935, de 10-09-1968, o distrito de Benfica de Minas é extinto passando seu territóro a pertencer ao 3º subdistrito do distrito Sede de Juiz de Fora. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, o distrito de Paula Lima é extinto passando seu territorio a pertencer ao 4º subdistrito do distrito Sede de Juiz de Fora. Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído de 4 distritos: Juiz de Fora, Rosário de Minas, Sarandira e Torreões. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.

Alteração Toponímica Municipal:
- Santo Antônio de Paraibuna para Paraibuna alterada, pela lei províncial nº 759, de 02-05-1856.

Alterações Toponímicas Distritais:

-Chapéu d'Uvas para Paula Lima alterada, pelo decreto estadual nº 442, de 24-03­1891.

-Vargem Grande para Ibitiguaia alterada, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31­12-1943.

-Sarandi para Sarandira alterada, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

-São Francisco de Paula para Torreões alterada, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943.

-Água Limpa para Coronel Pacheco alterada, pela lei estadual nº 336, de 27-12­1948.

Transferência distritais:
Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, transfere o distrito de Água Limpa do município de Rio Novo para o de Juiz de Fora.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, transfere o distrito de Augusto Franco do município de Bias Fortes para o de Juiz de Fora.

Distritos Extintos:
Pela lei estadual nº 4935, de 10-09-1968, o distrito de Benfica de Minas é extinto. Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, o Distrito de Paula Lima é Extinto

Formação Administrativa
Em 31 de maio de 1850, segundo Lei provincial n.° 472, foram criados o Município e distrito de Santo Antônio do Paraibuna, com território desmembrado de Barbacena, e instalados a 7 de abril de 1853.

A sede do Município, por força da Lei provincial n.º 759, de 2 de maio de 1856, recebeu foros de cidade. sob a designação de Paraibuna e passou a denominar-se Juiz de Fora, em razão da Lei provincial n.º 1.262, de 19 de dezembro de 1865.

A Lei estadual n.º 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do distrito-sede do Município, que em 1911 se subdividia em 15 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Paula Lima, Rosário, São Francisco de Paula, Porto das Flores, São José do Rio Preto, Vargem Grande, Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara, Chácara, Sarandira, Santana do Deserto, Benfica e Mariano Procópio.

O Município sofreu diversas alterações territoriais e administrativas, além de modificações toponímicas, chegando ao Censo de 1960 com os seguintes distritos: Juiz de Fora (sede), Chácara, Coronel Pacheco, Ibitiguaia, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário de Minas. Sarandira, Torreões e Três Ilhas.

Com os desmembramentos subseqüentes, possui hoje os distritos de Juiz de Fora (com 3 subdistritos), Paula Lima, Rosário de Minas, Sarandira e Torrões.

A Comarca, criada pela Resolução de 30 de junho de 1833, com a denominação de Rio Paraibuna, passou a chamar-se Juiz de Fora, por efeito da Lei estadual n.° 11, de 13 de novembro de 1891, figurando em 1936 com um só Têrmo, o da sede, constituído pelos municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa.

Em 1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.° 88, de 30 de março de 1938, a mencionada comarca compreendia os termos de Juiz de Fora e Matias Barbosa, compostos pelos municípios de idêntica denominação.

Observou-se o mesmo até 1948. No quadro relativo a 1949-1953, a Comarca figurava sem o termo de Matias Barbosa, o qual passou a constituir comarca de igual nome. Atualmente abrange também os municípios de Belmiro Braga, Chácara e Coronel Pacheco.

Fonte: IBGE
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LAGOA DA PRATA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LAGOA DA PRATA


População 2013: 46.300
Área da unidade territorial (Km²): 439,984
Densidade demográfica (hab/Km²): 104,51

Histórico
Por volta de 1850, o viajante Tenente Francisco Bernardes adquiriu grande extensão de terra, à margem do Rio São Francisco, e ali se fixou, estabelecendo um comércio em local denominado Escorropicho.

Após sua morte, a fazenda foi adquirida por seu sobrinho, o Coronel Carlos José Bernardes Sobrinho, que transferiu a sede da fazenda para as proximidades de uma lagoa, localizada em uma região pantanosa, onde a fazenda passou a ser chamada "do Pântano".

Em pouco tempo, nas cercanias da Fazenda do Pântano, em terrenos doados pelo Coronel Carlos Bernardes, formou-se aos poucos um povoado que, em 1896, passou a chamar-se São Carlos do Pântano, cujo nome prevaleceu até o ano de 1916.

A origem do topônimo "Lagoa da Prata" formou-se a partir de um açude construído por um português de nome Novais para acionar moinhos e monjolos. Com a ampliação de seu aterro e a afluência das águas do pântano adjacente, o pequeno açude transformou-se em uma lagoa de águas límpidas e cristalinas.

O nome foi dado quando alguns missionários visitantes exclamaram ao verem a lagoa ''bela como se fosse uma lagoa de prata''.

Gentílico: lagopratense

Formação Administrativa
Distrito criado pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, sediado ao município de Santo Antônio do Monte.

Pela Lei Estadual nº 148, de 27-12-1938, foi criado o município de Lagoa da Prata.

Em divisão territorial datada de 2007, o município é constituído de 2 distritos: Lagoa da Prata e Martins Guimarães.

Fonte: Prefeitura Municipal de Lagoa da Prata; IBGE
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LAGOA SANTA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE LAGOA SANTA


População 2013: 54.320
Área da unidade territorial (Km²): 230,082
Densidade demográfica (hab/Km²): 228,27

Histórico
O primeiro morador da região foi Felipe Rodrigues de Macedo que, após se desentender com seu sócio na exploração de ouro nos arraiais próximos, surgiu pelo leito do rio das velhas, acampando às margens da Lagoa Grande, em 1733. Portador de feridas generalizadas, cicatrizadas com banhos diários nas águas da lagoa, ali fixou residência, erguendo o primeiro engenho para beneficiamento de cana de açúcar.

A notícia da cura se espalhou pelos arredores e o povo, sempre a cata de remédios para seus males, acorreu para Lagoa Grande, dando o início ao povoamento. A maioria permaneceu na exploração agrícola, surgindo, depois, a pecuária. Outros iniciaram a comercialização da própria água da lagoa e, na diversificação dos ramos de exploração, foram surgindo novos moradores. Expandiu-se o plantio da cana-de-açucar e do café, intensificou-se a exploração da agropecuária e o desenvolvimento do arraial.

Lagoa Grande, primeiro nome do lugar, teve seu topônimo mudado para Lagoa Santa, por terem sido consideradas santas as suas águas.

Gentílico: lagoassantense

Formaçao Administrativa
Distrito criado com a denominação de Lagoa Santa, por alvará de 01-08-1823, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas.

Em divisão administrativa referente ao ano 1911, o distrito de Lagoa Santa figura no município de Santa Luzia do Rio das Velhas.

Pela lei estadual nº 860, de 09-09-1924, o município da Santa Luzia do Rio das Velhas passou a denominar-se simplesmente Santa Luzia.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Lagoa Santa figura no município de Santa Luzia

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Lagoa Santa, pela lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado dos municípios de Santa Luzia e Pedro Leopoldo. Sede no antigo distrito de Lagoa Santa. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, são criados o distrito Confins e Lapinha e anexados ao município de Lagoa Santa.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Lagoa Santa, Confins e Lapinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.

Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Lagoa Santa o distrito de Confins elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Lagoa Santa e Lapinha.

Pela lei nº 1334, de 11-11-1996, é criado o distrito de Lagoinha de fora e anexado ao município de Lagoa Santa

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 3 distritos: Lagoa Santa, Lagoinha de Fora e Lapinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE
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JOÃO MONLEVADE (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JOÃO MONLEVADE


População 2013: 73.610
Área da unidade territorial (Km²):  99,158
Densidade demográfica (hab/Km²): 742,35
Gentílico: Monlevadense

Histórico
João Monlevade teve origem no início do século XIX, quando chega ao Brasil, vindo da França, o engenheiro de minas Jean Antoine Felix Dissendes de Monlevade, depois de aportar no Rio de Janeiro em 14 de maio de 1817, aos 28 anos de idade. A sua paixão pela mineralogia e geologia o levara a aceitar missão do governo francês na região das Minas Gerais, onde estudaria os seus recursos minerais.

Depois de percorrer diversas comarcas, como São João Del Rei e Vila Rica, o engenheiro francês chegou a São Miguel do Piracicaba, lugar com o qual teria se encantado com a extraordinária riqueza mineral. Jean Monlevade decidiu investir na região e adquiriu, próximo do então arraial de São Miguel, algumas sesmarias de terras. Ali, o pioneiro francês construiu uma forja catalã que, inicialmente, produzia trinta arrobas diárias de ferro. Providenciou também a construção, em 1818, de uma sede para a fazenda, o belíssimo Solar de Monlevade, uma edificação imponente que dominou a paisagem do Vale do Piracicaba.

Depois de passar por várias fases de crescimento, declínio e decadência, trocando de proprietários por diversas vezes, a fábrica de ferro do pioneiro se transformou no embrião da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira. A CSBM foi implantada em definitivo em 1935, através do trabalho incansável de outro pioneiro, o engenheiro Louis Jacques Ensch, que veio com a missão de desativar a fábrica, mas acabou por consolidar a empresa.

Nas primeiras décadas do século XX, não muito distante da fábrica formou-se um povoado, com uma população constituída de pequenos agricultores, já que o terreno bastante fértil era cortado por diversos córregos. A povoação recebeu o nome de Carneirinhos, que dali para frente passaria a significar o futuro e a esperança para inúmeras famílias que ali se instalaram, entre elas os Bicalhos, os Paula Santos, os Loureiros, os Gomes Lima, os Pereira Lima, os Martins, os Bragas, os Cândidos, entre outras, sob as asas protetoras da siderúrgica.

Até a década de 60, as antigas terras de Jean Monlevade, então centro industrial do distrito de Rio Piracicaba, e Carneirinhos irão progredir de forma surpreendente, com a construção civil aquecida, um comércio emergente, nova paróquia e a construção do moderno Colégio Kennedy. Toda esta movimentação suscitou o empenho das grandes lideranças locais em prol da emancipação político-administrativa do distrito de João Monlevade. A partir da emancipação o município progrediu de maneira significativa, transformando-se na época atual em uma das mais importantes cidades mineiras.

1911 - Rio Piracicaba se torna sede de João Monlevade.

1935 - Implantação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira.

1948 - Promulgada a Lei Estadual número 336 que cria o DISTRITO DE JOÃO MONLEVADE, integrando as antigas terras do Senhor de Monlevade e as propriedades da localidade denominada Carneirinhos, desanexadas do distrito-sede de Rio Piracicaba.

1948 - Entrega à população pela CSBM da Matriz São José Operário. É nomeado como primeiro pároco do distrito o Cônego Dr. José Higino de Freitas.

1949 - Instalação do Cartório de Registro Civil.

1951 - Fundação do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de João Monlevade.

1952 - Inauguração do Hospital Margarida.

1955 - Criação do Ginásio Monlevade.

1958 - Formação da Comissão Pró-Emancipação de João Monlevade.

1964 - Em 29 de abril de 1964, finalmente João Monlevade consegue a sua emancipação político-administrativa. A Comissão vitoriosa era constituída por: Germin Loureiro (presidente), Randolfo Moreira de Souza, José Loureiro, Alberto Pereira Lima, Wander Wanderley de Lima e Carlos Caldeira. Colaboradores: Vereador Benedito Marcelino, Padre João Batista Gomes Neto, Geraldo de Paula Santos, Antônio Loureiro Sobrinho, Gentil Bicalho, Oswaldo Silva, Olímpio Carvalho Lage, José Pedro Machado, Astolfo Linhares, Alonso Leite, Raimundo José Caldeira e Pedro José Caldeira. Nomeação do intendente Dr. Bolívar Cardoso da Silva que instala o governo municipal.

1965 - Primeiras eleições municipais. Instalação da Primeira Câmara de Vereadores e posse do primeiro prefeito municipal, Wilson Alvarenga e vice-prefeito Josué Henrique Dias.

1969 - Criação da Fundação Educacional (futura FUNCEC)

1975 - Criação da Comarca de João Monlevade.

1979 - Instalação oficial da Comarca, com a nomeação do primeiro juiz da Comarca, o Dr. Jorge Franklin Alves de Felipe.

Origem do Topônimo
O nome da cidade, JOÃO MONLEVADE, foi a consequência natural dos nomes: Fazenda Monlevade, Solar Monlevade, Forja Monlevade, Fábrica Monlevade e Usina Monlevade. Uma vez que a designação MONLEVADE se encontrava já implantada para o lugar, nada mais justo do que prestar uma homenagem póstuma a seu fundador completando o nome para JOÃO MONLEVADE.

Gentílico
O cidadão nascido em João Monlevade é chamado, fruto do costume, apenas de MONLEVADENSE e não João Monlevadense, como serie supor.

Formação Administrativa
A partir de 1.948, pela lei nº 336, João Monlevade passou a pertencer a Rio Piracicaba, para onde se canalizavam todas as arrecadações e transações de toda espécie.

O velho sonho de emancipação tomava impulso, estando já tomadas as últimas providências junto aos governos Estadual e Federal, providências estas que culminaram, no dia 29 de abril de 1.964, com a Lei Nº 2.764, pela qual João Monlevade tornou-se independente de Rio Piracicaba.

Fonte: IBGE
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JOÃO PINHEIRO (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JOÃO PINHEIRO


População 2013: 46.260
Área da unidade territorial (Km²): 10.727,460
Densidade demográfica (hab/Km²): 4,22
Gentílico: Pinheirense

Histórico
Santana dos Alegres foi a denominação do primitivo povoado pertencente ao bispado de Pernambuco - que deu origem ao município.

Segundo a tradição oral, um boi curraleiro muito bravo que vivia nas adjacências do local, freqüentemente, ao anoitecer, ia para o arraial e lá permanecia durante toda a madrugada a mugir. O hábito daquele animal, chamado Alegre, intrigava a todos. Conta-se que esta foi a razão do nome do povoado, formado por volta de 1818 por pequenos fazendeiros e garimpeiros, que ali se fixaram atraídos pelas fartas pastagens e lavras de diamantes.

Em 1873, a vila de Santana dos Alegres foi elevada a município. Até 1902, o garimpo foi bastante explorado às margens do rio Santo Antônio e no leito de outros cursos d′água.

A Vila de Santana dos Alegres, em 1911, recebeu seu nome atual, numa homenagem ao ex-presidente do Estado. Em 1925 foram-lhe concedidos foros de cidade e sede de município

Formação Administrativa
Distrito criado com denominação de Santana dos Alegres, pela Lei Provincial nº 1993, de 13-11-1873, subordinado ao município de Paracatu.

Elevado à categoria de vila com a denominação de João Pinheiro, pela Lei Estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembrado de Paracatu.

Sede na antiga vila de Santana dos Alegres. Constituído de 6 distritos: João Pinheiro, Água Limpa, Benfica, Canabrava, Catinga e Veredas, os dois primeiros criados pela mesma lei de criação do município os outros quatros desmembrados de Paracatu. Instalado em 25-09-1911.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de 6 distritos: João Pinheiro, Água Limpa, Benfica, Canabrava, Catinga e Veredas.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.

Elevado à condição de cidade com a denominação de João Pinheiro, pela Lei Estadual nº 893, de 10-09-1925.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 6 distritos: João Pinheiro, Água Limpa, Benfica, Canabrava, Catinga e Veredas.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 4 distritos: João Pinheiro, Canabrava, Catinga e Veredas. Não figurando os distritos de Água Limpa e Benfica.

Pelo Decreto Lei Estadual nº 1058, 31-12-1943, o distrito de Catinga passou ser grafado Caatinga.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de João Pinheiro, Caatinga (ex-Catinga), Canabrava e Veredas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Lei Estadual nº 2764, de 30-12-1962, é criado o distrito de Olhos d`Água do Oeste e anexado ao município de João Pinheiro.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: João Pinheiro, Caatinga, Canabrava, Olhos d`Água do Oeste e Veredas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.

Pela Lei Estadual nº 8285, de 08-10-1982, foram criados os distritos de Luizlândia do Oeste e Santa Luzia da Serra ex-povoados e anexados ao município de João Pinheiro.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 7 distritos: João Pinheiro, Caatinga, Canabrava, Luizlândia, Olhos d`Água do Oeste, Santa Luzia da Serra e Veredas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital
Santana dos Alegres para João Pinheiro, alterado pela Lei Estadual nº 556, de 30-08-1911.

Fonte: www.citybrazil.com.br
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JANAÚBA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JANAÚBA


População 2013: 67.810
Área da unidade territorial (Km²): 2.181,315
Densidade demográfica (hab/Km²): 30,63
Gentílico: Janaubense

Histórico
Os primeiros habitantes da região do Vale do Gorutuba constituíam-se de uma mistura de índios Tapuias; mescla de um povo Cafuso ou Caburé, e quilombos negros. Pode-se considerar que eram fugitivos das senzalas da antiga Vila de Nossa Senhora da Soledade de São José do Gorutuba, onde havia grande escravatura, e/ou dos engenhos situados na recém emancipada cidade de Pai-Pedro. No entanto isso é improvável, dada a proximidade daquele antigo Vilarejo.

Segundo a tradição, a geografia da região guarda nomes de povoados como ″Mucambo″ tipo de habitação introduzida pelos negros cujo agrupamento tornou também a denominação de ″Quilombo″.

Este povo fincou moradia nas proximidades do Vale do Gorutuba. Conta-se que neste rio existia muitos sapos conhecidos como Kuruatuba — sapo grande ou sapo Kururu, dando origem a denominação do rio e do povo que vivia — Gorutubanos.

O rio era garantia de sobrevivência daquela gente fornecendo-lhes traíras, curumatãns, piaus, pirambelas etc...

Os Gorutubanos viviam dos produtos da terra. Dedicavam-se principalmente ao plantio do algodão e de porcos.

O regime pastoril foi grande favor de civilização de expansão geográfica e de posse definitiva da terra.

Nas estradas por onde os bois varavam os sertões, as pousadas mediam-se pela distância das aguadas, geralmente um dia de viagem, variando conforme bebedouros espalhados ao longo dos caminhos das matas e serras.

Nas constantes andanças, as rancharias, os bebedouros, eram o ponto de encontro e descanso dos boiadeiros dando origem a povoados e pequenos comércios, Janaúba era um desses pontos. Ambos, contribuíram assim para lançar os alicerces de Janaúba. O tropeiro com sua tropa formada de burros e cavalos levava as gibóias (toucinho salgado enrolado em mantas) guardadas nos jacás de talas ou nas bruacas de couro. Levavam com algodão para vender em Januária, cidade localizada às margens do São Francisco, cerca de 32 léguas distantes de Janaúba. Faziam comércio com Riacho dos Machados e de lá traziam os gêneros de primeira necessidade.

Contam os mais velhos, que em 1872, vindo do Sul da Bahia, chegava ao local Francisco Barbosa com sua família, esposa e dois filhos. Fundou uma fazenda nas terras da ″Caatinga Velha″, perto da Gameleira construiu sua casa, surgindo desse fato o nome do nascente povoado. Por isso é considerado o primeiro habitante do lugar. Mais tarde chegaram Antônio Catulé, Américo Soares de Oliveira, Santos Mendes, Mozart Mendes que se estabeleceram nas imediações do recém povoado. Montaram fazenda e fizeram comércio.

Conta-se que o fazendeiro Santos Mendes fez a doação de terras necessárias à formação do povoado; terras localizadas no município de Brejo das Almas, hoje Francisco Sá.

O então prefeito do município de Brejo das Almas, Sr.Bawde, mandou que se traçasse uma praça com quatro inícios de arruamento, dando princípio de urbanização ao novo núcleo, que veio a chamar-se mais tarde ″Gameleira″.

O município escreve sua história. Rodaram os anos, o arraial recebia gente nova que ia se misturando com os Gorutubanos para formar os princípios de uma sociedade rural, afeita ao trabalho sem preconceitos desagregantes. Em 1922, antiga Gameleira deixou de pertencer ao município de Brejo das Almas hoje, Francisco Sá.

As notícias espalhadas trouxeram vários outros aventureiros. Antônio Casemiro Sobrinho era um deles, falecido em 1944, foi fundador de uma fazenda perto da Gameleira, que mais tarde serviram como escritório e armazém do acampamento de obras da estrada de ferro.

Em 1943 veio a estrada de ferro impulsionou a urbanização do povoado e a opulenta Gameleira foi derrubada, jogando por terra quem a criou, deu nome e vida ao povoado.

Em setembro de 1926, o Dr Francisco Sá, então ministro da viação e obras públicas, fazia correr o primeiro trem para Montes Claros. Começou a se cuidar então ao prolongamento já planejado da linha, para entrosá-la na Rede Leste Brasileiro, em Contendas na Bahia. Com este propósito constituiu-se a comissão de construção, a cargo do engenheiro Demóstemes Rockert e Oton de Souza.

Os trabalhadores estiveram parados até 11 de novembro de 1941, quando recomeçaram na direção de Gameleira para concluírem esta etapa em 1947, trecho que foi oficialmente inaugurado.

No largo da Estação surgiu um pequeno comércio e até mesmo a hospedaria, pomposamente denominado ″Hotel Central″ de propriedade do Sr Clementino, teria sido o primeiro estabelecimento da espécie em Gameleira. Não tardou muito, encheu-se de casas o espaço vazio entre o primitivo núcleo e a ferrovia

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Janaúba, pela Lei Estadual nº 1058, de 31-12-1943, subordinado ao município de Francisco Sá.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Janaúba, figura no município de Francisco Sá.

Elevado à categoria de município com a denominação de Janaúba, pela Lei nº 336, de 27-12-1948, desmembrado de Francisco Sá. Sede no atual distrito de Janaúba ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1949.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.

Pela Lei Estadual nº 6769, de 13-05-1976, foram criados os distritos de Barreiro da Raiz e Quem-Quem e anexados ao município de Janaúba.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do distrito sede.

Pela Lei Estadual nº 8285, de 08-10-1982, foram criados os distritos de Barreiros do Rio Verde (ex-povoado) e Vila Nova dos Poções ex-povoado e anexado ao município de Janaúba.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 5 distritos: Janaúba, Barreiro da Raiz, Barreiro do Rio Verde, Quem-Quem e Vila Nova dos Poções.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.

Pela Lei Estadual nº 12030, de 21-12-1995, é extinto o distrito de Barreiro do Rio Verde, passando sua área a fazer parte do novo município de Verdelândia.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 4 distritos: Janaúba, Barreiro da Raiz, Quem-Quem e Vila Nova das Poções.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: www.janauba.mg.gov.br
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JANUÁRIA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JANUÁRIA


População 2013: 66.100
Área da unidade territorial (Km²): 6.661,653
Densidade demográfica (hab/Km²): 9,83
Gentílico: Januarense

História
Antes que a expansão paulista, na época do ouro, se conjugasse baiana e pernambucana, já os obscuros criadores de gado do leste superior e do nordeste, na sua marcha lenta mas incontida, plantavam currais no vale do São Francisco mineiro e de seus numerosos afluentes. O "rush" da mineração, quando vagas humanas de várias procedências convergiram para as Minas Gerais, apressou, incontestàvelmente, a ocupação do interior.

Longa é a lista das bandeiras e entradas que devassaram a região.

Fugindo à ação da justiça real, Borba Gato, após o atentado em que perdeu a vida o fidalgo espanhol D. Rodrigo de Castelo Branco, atinge, nas suas correrias pelos sertões, a região são­franciscana. Algumas de suas pousadas transformam-se, com o tempo, em núcleos de futuras cidades. Em seguida ao descobrimento das terras de São Simão, o bandeirante chega, com os seus homens, ao atual Brejo do Amparo, fundando uma aldeia no sítio onde hoje se ergue a igreja de Nossa Senhora do Amparo.

Vencida a tenaz resistência dos índios Caiapós, o povoado, que mais tarde foi denominado São João das Missões, transferiu-se, com o correr dos anos, para a beira do São Francisco. Assim, aos poucos, surgiu Januária.

Reza a história que, do casamento da índia Catarina com um dos antigos expedicionários, teriam surgido as primeiras famílias da região.

Pretende-se que a denominação do Município tenha representado, na época, homenagem à princesa imperial D. Januária, à maneira do que se verificou com outras localidades mineiras: Mariana e Leopoldina. Entretanto, a tradição popular liga a origem do topônimo ao nome de uma preta velha residente à beira-rio e por todos respeitada. O fato é que, quando o local em que ela residia ainda se chamava Pôrto do Salgado e o Brejo do Amparo era a sede do Município, os negociantes encarregavam-na de cuidar das mercadorias negociadas. Era, então, corrente a expressão: "Vai à casa da Januária", daí, por simplificação, ter-se-ia originado a denominação atual.

A produção da cana-de-açúcar, cereais, algodão e mamona, bem como a existência do pôrto fluvial, determinaram, desde cedo, intensa atividade comercial na região, fator favorável ao desenvolvimento do Município.

A criação do distrito deve-se à Resolução Régia de 2 de janeiro de 1811. O Município foi criado, com sede na povoação de Brejo do Amparo, pela Resolução de 30 de junho de 1833. Segundo outra fonte, o referido Município, instituído em 20 dos mesmos mês e ano, teria por sede, entretanto, o povoado de Pôrto do Salgado.

Por longo tempo o Município teve sua sede constantemente mudada. Assim, a Lei provincial n° 54, de 9 de abril de 1836, localizou-a no povoado de Amparo do Brejo, que, consoante outros dados, teria a designação de Brejo do Salgado, ou ainda arraial de Nossa Senhora do Amparo do Brejo do Salgado, voltando, em face da Lei provincial n° 279, de 11 de abril de 1845, a situar-se em Pôrto do Salgado. Levada daí para Brejo do Amparo, em virtude da Lei provincial n° 472, de 31 de maio de 1850, retornou a Pôrto do Salgado, em razão da de n° 654, de 17 de junho de 1853.

Formação Administrativa
A Lei provincial n° 1 093, de 7 de outubro de 1860, concedeu foros de cidade à sede do Município, a qual, pelo disposto na Lei provincial n° 1 814, de 30 de setembro de 1871, novamente voltou a situar-se em Brejo do Amparo.

Todavia, o Município que, por efeito da Lei provincial n.° 3.194, de 13 de setembro de 1884, passou a chamar-se Januária, teve sua sede revertida a pôrto do Salgado, em cumprimento à de n° 3.297, de 27 de agôsto de 1885.

A Lei n° 2, de 14 de setembro de 1891, manteve o distrito de Januária.

Segundo a divisão administrativa do País, vigente a 1.° de janeiro de 1958, o Município é composto de 8 distritos: Januária, Brejo do Amparo, Cônego Marinho, Itacarambi, Levinópolis, Missões, Pedras de Maria da Cruz e Riacho da Cruz.

Fonte: IBGE
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JACUTINGA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JACUTINGA


População 2013: 22.910
Área da unidade territorial (Km²): 347,750
Densidade demográfica (hab/Km²): 65,48
Gentílico: Jacutinguense

Histórico
Já vão longe os tempos em que o capitão português Antonio Correia de Abranches Bizarro, natural de Sabugosa, participando do desbravamento de Jacutinga, tomou posse de terras em diversos pontos de nosso território, na divisa com Ouro Fino. Aliás, menciona-se que, bem antes da abertura de picadas, o povoamento já se iniciara pela vias naturais, os rios, sobretudo o rio Mogi, denominado na região Mogi Abaixo. Tambémo ribeirão de São Paulo (ao norte) e o rio Eleutério (ao sul) contribuíram para isso.

Relata-se que, por volta de 1.805, o povoamento já atingira as margens do Eleutério. Em 1.803, pelo que se diz, já havia moradores no Sitio Forquilha.

Entre os antigos povoadores de Jacutinga é citado Antonio Pessoa de Lemos, natural de Sabará, estabelecido com fazenda na barra do Ribeirão de São Paulo. Suas terras, englobavam a área onde hoje se situa Jacutinga. Ao falecer, a 12 de agosto de 1.811, deixou testamento e foi sepultado na Matriz de Ouro Fino.

Em razão de permuta feita por seus herdeiros, a fazenda passou a pertencer ao capitão Antonio Correia de Abranches Bizarro, que aumentou com posses feitas nos morros da Capetinga e da Baleia.

Depois, em 18 de agosto de 1.817, a propriedade foi vendida, através de escritura particular lavrada na barra do São Pedro, a José Francisco Fernandes, que viera de Pouso Alegre com sua família. Revela Orville Derby que o capitão Abranches Bizarro também tomou posse de terras na paragen denominada Poço Fundo, terras que vendeu a 16 de março de 1.826.

De acordo com a tradição, o mais antigo proprietário da fazenda do Poço Fundo foi o Cel. Emídio de Paiva Bueno, sendo admissível que a tenha adquirido do capitão Bizarro na data mencionada.

Mudou-se para a propriedade, tendo, segundo Orville Derby, exercido influência nas questões de limites que se seguiram. Com o passar do tempo, aumentando a população do bairro Mogi Abaixo, tornou-se necessário erigir uma capela, soba invocação de Santo Antonio. Encaminhou-se uma representação nesse sentido à Cúria Diocesana de São Paulo, representação encabeçada por José Francisco Fernandes. O bispo diocesano, Dom Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade, autorizou a ereção da capela. Entretanto, talvez devido a uma demanda entre José Francisco Fernandes e Manuel Carlos da Motta Bastos, seguida do falecimento do primeiro, a 21 de junho de 1.841, e de sua mulher, dona Joaquina Esmérica Ribeiro, a 3 de maio de 1.845, nada se fez ao longo de dez anos. Mas José Francisco Fernandes e sua mulher deixaram terras doadas para o patrimônio da capela. A localidade junto à qual se ergueria esta tomaria o nome de Ribeirão de Jacutinga.

Em agosto de 1.845 estava a capela edificada, tendo como zelador o capitão Emídio de Paiva Bueno. Jacutinga foi elevada a freguesia em 1.871, e, a vila e município em1901

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Jacutinga, pela Lei Provincial nº 1786, de 22-09-1871, e Lei Estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Ouro Fino.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Jacutinga, pela Lei Estadual nº 319, de 16-09-1901, desmembrado de Ouro Fino. Sede na antiga povoação de Jacutinga. Constituído do distrito sede. Instalado em 02-01-1902.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Jacutinga, pela Lei Estadual nº 663, de 18-09-1915.

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de I-IX-1920, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 2 distritos: Jacutinga e Albertina.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

Pela Lei nº 1039, de 12-12-1953, foram criados os distritos de São Sebastião dos Robertos e Sapucaí e anexados ao município de Jacutinga.

Em divisão territorial datada de I-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Jacutinga, Albertina, São Sebastião dos Robertos e Sapucaí.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Lei Estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Jacutinga o distrito de Albertina. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Jacutinga, São Sebastião dos Robertos e Sapucaí.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: www.citybrazil.com.br
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JAÍBA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE JAÍBA


População 2013: 33.690
Área da unidade territorial (Km²): 2.626,326
Densidade demográfica (hab/Km²): 12,79
Gentílico: Jaibense

Histórico
A região onde hoje se assenta o município era chamada de Mata do Jaíba.

A Colônia, ou o projeto de Colonização, teve seu início em 1949, quando ocorreram os primeiros assentamentos de colonos na região de Gado Bravo, na margem esquerda do Rio Verde Grande. Nessa ocasião foi lançado o Projeto Jaíba, projeto de irrigação, localizado no município de Jaíba, com água captada do Rio São Francisco, em sua margem direita.

No período de 1967 a 1976 houve grande avanço nas atividades econômicas do Projeto, que ocasionou o surgimento do Povoado de Novo Horizonte, na margem direita do Rio Verde Grande, município de Monte Azul.

Formação Administrativa
O povoado cresceu rapidamente e foi transformado em distrito, através da Lei nº 6.769, de 13/05/1976, com o nome de Otinolândia.

Em setembro de 1991 foi criado o Distrito de Jaibênia.

A Lei nº 10.704 criou o município de Jaíba.

Fonte: IBGE
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ITUIUTABA (MINAS GERAIS) - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ITUIUTABA


População 2013: 102.170
Área da unidade territorial (Km²): 2.598,046
Densidade demográfica (hab/Km²): 37,40
Gentílico:  ituiutabano

História
As paragens que hoje constituem o Município de Ituiutaba eram, primitivamente, habitadas por ameríndios do grupo Gê - os caiapós.

Segundo Alexandre Barbosa, uma das tribos que marcaram sua presença foi a dos panariás. Conforme assinala o historiador Edelweiss Teixeira deixaram os panariás vestígios abundantes às margens dos rios Tijuco e Prata. Além de igaçabas fez-se lembrada na toponímia regional: I - rio, TUIU ­barrento; TABA - povoação, cidade.

Entre os indígenas e o branco invasor não ocorreu, praticamente, luta pois, tão logo verificaram aqueles a superioridade de armas dos desbravadores ou se submeteram, agrupando-se na aldeia de São Francisco de Sales, ou se deslocaram para Goiás e Mato Grosso.

Os rios Prata e Tijuco, especialmente o primeiro, constituíram as principais artérias de penetração na zona de Ituiutaba. Homens de espírito forte afeiçoados à aventura, os povoadores iam sertão à fora, tomando posse de grandes extensões de território. Ainda segundo Edelweiss Teixeira, partiram do Desemboque várias expedições, com objetivo de desbravar o sertão entre os rios Grande e Paranaíba. A de 1807, na qual tomaram parte Januário Luiz da Silva, Pedro Gonçalves da Silva, José Gonçalves Heleno, Manuel Francisco, Manuel Bernardes Ferreira e outros, resultou no aparecimento de diversas cidades ora existentes. Após a bandeira de 1810, do Sargento-mor Eustáquio (depois Major), no ano seguinte outra se embrenhou na região margeando o Rio Grande, chefiada pelo sertanista João Batista Siqueira e pelo capelão Pe. Cláudio José da Cunha. Em 1812, o Major Eustáquio fez nova entrada, levando como capelão Pe. Hermógenes Cassimiro de Araújo Brunswick, que se tornaria um dos vultos mais destacados da região. Após essas investidas, constatando a transmigração dos caiapós para as margens do rio Grande e lado goiano do Paranaíba, a onda civilizadora avançou, pontilhando com sesmarias o território triangulino.

Nos limites de Ituiutaba e Prata, na foz do Douradinho e daí, rio abaixo, passando pelo Salto do Prata, Aldeia Velha até o córrego São Vicente, encontrava-se o primeiro núcleo de povoamento do atual Município, conforme cartas de sesmarias nos códices do Arquivo Público Mineiro. Em 1830, teria chegado a Ituiutaba o Pe. Antônio Dias de Gouveia, adquirindo, inicialmente, a sesmaria das Três Barras, as margens do Tijuco, e posteriormente diversas outras propriedades. Sua vida foi das mais agitadas, sendo apontado como fundador das cidades de Prata e Ituiutaba. Nesta, após a doação do patrimônio feita por Joaquim Antônio de Morais e José da Silva Ramos, o Pe. Gouveia conclamou os fazendeiros da redondeza para levarem avante o objetivo dos doadores. Em 1832, teria surgido a capela e um ano depois chegava o primeiro capelão Pe. Francisco de Sales Souza Fleury. 0 primeiro juiz de paz foi eleito em 1836.

As habitações surgiram em torno da capela. Esta, assim como o casario, ficava numa parte baixa, às margens do córrego Sujo. Mais tarde, por vontade popular, erigiu-se novo templo cuja conclusão se deu em 1839. A primeira residência edificada no "Largo da Capela" parece ter sido a do fazendeiro Antônio Inácio Franco.

Em 1839, era criada a paróquia de São José do Tijuco, compreendendo os curatos do Carmo, de Morrinhos da Prata e de São Francisco das Chagas de Monte Alegre. Tornada sem efeito sua criação, apenas em 7 de novembro de 1866 o povo tijucano viu surgir a freguesia de São José do Tijuco. desmembrada da de Nossa Senhora do Carmo do Prata.

No local da capela edificada em 1839, José Martins Ferreira e José Flausino Ribeiro, a frente da população de São José do Tijuco, construíram a Matriz, concluída em 1862.

Com a chegada do vigário, Pe. Ângelo Tardio Bruno, nomeado por provisão de 1883, o povoado tomou novo impulso e vários melhoramentos foram conseguidos: escola aberta e dirigida pelo vigário banda de música com oito figuras, organizada em 1886 por Francisco Vieira do Nascimento; Lira Congressista, com 20 integrantes, fundada em 1899 por Coleto de Paula; Clube Republicano de São José do Tijuco, cuja instalação, em 1887, repercutiu até no Rio de Janeiro; o Jornal Vila Platina, criado em 1910 e muitos outros.

No decorrer dos tempos, Ituiutaba cresceu, tornando-se centro econômico de uma área rica e bastante desenvolvida.

Formação Administrativa Com sede na antiga povoação de São José do Tijuco, foi criado o distrito desse nome pela Lei provincial n.º 138, de 3 de abril de 1839, confirmada pela Lei estadual n.º 2, de 14 de setembro de 1891.

Em 16 de setembro de 1901 a Lei estadual numero 319 instituiu, com território desmembrado do Município de Prata e sede na povoação de São José do Tijuco, o Município de Vila Platina, cuja instalação ocorreu a 2 de janeiro de 1902. Este, na divisão administrativa de 1911, compunha-se de um só distrito, de igual denominação.

Pela Lei estadual nº 663, de 18 de setembro de 1915, a sede de Vila Platina recebeu foros de cidade, passando a chamar-se Ituiutaba, tal como o distrito e o Município.

Nos quadros de apuração do Recenseamento de 1920, figurava ainda um só distrito. Em virtude porém, da Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o Município passou a abranger o distrito de Santa Vitória, criado com território desmembrado do de Ituiutaba, assim permanecendo até 1943.

Segundo o Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, que estabeleceu a divisão territorial em vigência no quinqüênio 1944-48, criaram-se os distritos de Capinópolis, com parte do território do distrito de Ituiutaba, e o de Gurinhatã, terras desmembradas daquele e do de Santa Vitória. Conseqüentemente, na mencionada divisão territorial, o Município compreendia os 4 distritos de Ituiutaba, Capinópolis, Gurinhatã e Santa Vitória.

Pela Lei nº 336, de 27-12-1948, perdeu este último distrito, elevado a Município. Em 11 de dezembro de 1953, a Lei estadual nº 1.039 criou o distrito de Ipiaçu, por desmembramento do distrito-sede de Ituiutaba, e emancipou o de Capinópolis.

Por ocasião do Censo de 1960 havia três distritos: Ituiutaba-sede, Gurinhatã e Ipiaçu. Estes últimos passaram a categoria de município em 30 de dezembro de 1962, por força de Lei estadual nº 2.746, voltando Ituiutaba a constituir-se de um só distrito.

Nos quadros de divisão territorial datados de 1936 e 1937, bem como no anexo ao Decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, Ituiutaba era termo judiciário único da Comarca de igual nome. Dá-se o mesmo nas divisões vigentes nos quinqüênios 1939-43 e 1944-48 fixadas, respectivamente, pelos decretos-leis estaduais nº 148, de 17 de dezembro de 1938 e 1.058, de 31 de dezembro de 1943.

É atualmente sede de Comarca de 3ª entrância, com jurisdição sobre os municípios de Cachoeira Dourada, Capinópolis, Ipiaçu, Santa Vitória e Gurinhatã.

Fonte: IBGE
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