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COLORADO DO OESTE - RO

O município está situado na porção sul do Estado de Rondônia, entre as coordenadas geográficas de 13º sul e 60º oeste. Possui área física de 1.451,06 Km² tendo como vizinhos, ao norte Vilhena; ao sul Cabixi; ao oeste Cerejeiras, ao Noroeste Corumbiara e ao Leste o Estado de Mato Grasso.

Com o fluxo migratório em grande escala para o Território Federal de Rondônia, no início da decada de setenta, migrantes originários da região sul do país ocuparam desordenadamente a região entre a cidade de Vilhena e o Rio Guaporé, obrigando o INCRA/RO a implantar, em 1975, o Projeto Integrado de Colonização Colorado, depois denominado Paulo Assis Ribeiro (PIC-PAR) e que teve sua sede estabelecida no núcleo de apoio rural que deu origem a cidade de Colorado do Oeste. A sede administrativa do Projeto transformou-se em pólo comercial com grande raio de influência e importância econômica, sendo o centro de comercialização e abastecimento das propriedades agropastoris de uma vasta área rural. Pelo desenvolvimento sócio-econômico alcançado, foi elevado em 1981 à categoria de município, com área desmembrada do município de Vilhena, recebendo em seu nome o acréscimo da expressão “do Oeste”, devido à existência de outros dois municípios com nome idêntico, um no Estado do Rio Grande do Sul e outro no Estado do Paraná. A denominação veio do nome Rio Colorado ou Vermelho, de águas barrentas causadas pela terra roxa da região e que é o principal rio da micro bacia local.

Segundo a nomenclatura de relevo estabelecida por Jurandir L. Ross (1998), as terras do município situam-se sobre duas unidades de relevo: o Planalto dos Parecis, onde é possível encontrar basaltos e diabásios intercalados com arenitos e outros tipos de rochas, formando patamar rebaixado limitado por escarpas estruturais e a Depressão do Guaporé, onde os processos de erosão truncaram indistintamente, litologias do Pré-cambriano ao Carbonífero.

Na área do município e seus vizinhos são encontrados os solos mais férteis de todo o Estado, o solo de terra roxa, provenientes da decomposição basáltica, o que torna a região de alto poder agricultável.

O clima da região é o AW (equatorial) quente e úmido com estiagem durante os meses junho, julho e agosto. Apresenta temperaturas médias anuais de 24ºC e máximas de 36ºC.

Segundo o IBGE a região apresenta uma população absoluta de 17.644 habitantes , em sua maioria oriunda da região sul do país e que levaram para a região seu modo de vida e produção do espaço geográfico. Dessa população 28,07% encontra-se no limite do índice da pobreza, apesar de o IBGE apresentar para o município um PIB per capta de R$ 7. 784,00 (2006). Tal disparidade se dá em virtude da elevada concentração de renda tornado-a má distribuída. A partir dessa análise o município é considerado pobre.

Colorado do Oeste tem economia baseada no setor de serviços e atividades agropecuárias, merecendo destaque para pequenas e médias propriedades. Conforme o Censo Agropecuário 2006 (IBGE), existem no município 1.608 propriedades, em sua maioria no padrão 100 ou 50 hectares ocupando um total de 128.090 hectares.

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ESTADO DE GOIÁS: ASPECTOS GERAIS

MAPA DE GOIÁS
BANDEIRA DE GOIÁS
 


GOIÁS
GEOGRAFIA – Área: 340.086,7 km². Relevo: planalto, chapadas e serras na maior parte e depressão a norte. Ponto mais elevado: chapada dos Veadeiros (1.691 m). Rios principais: Aporé, Araguaia, Claro, Corumbá, dos Bois, Paranã, Paranaíba, Maranhão, São Marcos. Vegetação: cerrado com faixas de floresta tropical. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Goiânia (1.300.000), Aparecida de Goiânia (450.000), Anápolis (350.000), Luziânia (200.000), Águas Lindas de Goiás (160.000), Rio Verde (150.000), Valparaíso de Goiás (130.000), Trindade (105.000), Planaltina (100.000), Novo Gama (95.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: goiano. 

POPULAÇÃO – 6.100.000 (est. 2009). Densidade: 17,2 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 2, % ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 89,9% (2009). 

DESCRIÇÃO
Goiás (GO) é o mais central dos estados brasileiros e o mais populoso do Centro-Oeste. Tem relevo marcado por amplos planaltos e chapadões, e a vegetação predominante é o cerrado. Sua fauna e flora permanecem razoavelmente resguardadas. No extremo nordeste do estado, o Distrito Espeleológico de São Domingos revela os maiores conjuntos de cavernas da América do Sul, como a de São Mateus, com 20,5 mil metros de extensão. Nas imediações fica o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, com cânions, vales, saltos e cachoeiras.

Turismo – A cidade de Caldas Novas e a vizinha Rio Quente formam a mais importante estância hidrotermal do país e o principal pólo turístico goiano. Abastecidas pelas águas quentes que afloram do subsolo, as piscinas chegam a atingir a temperatura de 37 °C. Em 2001, no entanto, o turismo de Goiás é afetado por algumas catástrofes. Na virada do ano, a cidade de Goiás, antiga capital do estado, sofre a maior enchente de sua história, menos de um mês após ser oficializada como patrimônio histórico da humanidade. As chuvas praticamente destroem o centro histórico, formado por sobrados coloniais e igrejas de arquitetura barroca. Até a casa da escritora Cora Coralina, um dos endereços mais famosos de Goiás, é alagada e tem a estrutura comprometida. Parte do acervo do museu ali instalado é destruída. A reconstrução começa na mesma semana. Durante o ano de 2002, grande parte do casario é recuperada. Símbolo do apogeu do ciclo do ouro, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis (a 100 quilômetros de Goiânia), é destruída por um incêndio em setembro de 2002. Apenas as paredes externas e duas torres ficam de pé. Construída por bandeirantes, entre 1728 e 1738, a paróquia é a mais antiga do estado e um dos últimos prédios com a estrutura inteira de taipa de pilão (barro e cascalho socados). Havia sido tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1941.

Economia – Com extensas áreas de pastagem e de plantação, Goiás apresenta enorme concentração de terra. As grandes propriedades rurais (com mais de mil hectares) representam menos de 5% dos estabelecimentos agrários, mas ocupam quase metade do território goiano. Com a economia baseada na agroindústria, Goiás é o quarto maior produtor de soja e milho do país e o segundo de algodão. A produção de carne e grãos impulsiona as exportações goianas. As vendas para o mercado externo saltam de 649,1 milhões de reais em 2003 para 3.2 bilhões de reais em 2009. Conciliar a expansão da agroindústria com a preservação do cerrado é um dos principais desafios do estado. Em 1995 a indústria respondia por 26% do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás. Em 2009, o índice atinge 35,6%. Esse crescimento se deve, além da expansão da agroindústria, à diversificação. Por meio de incentivos fiscais e formação de clusters (aglomerações de empresas do mesmo ramo para benefício mútuo), Goiás tem atraído investimentos em metalurgia, mineração e nos setores automobilístico, químico e farmacêutico, o que vem mudando seu perfil econômico.

Índices sociais – Goiás tem a menor renda per capita do Centro-Oeste e o mais baixo índice de alfabetização da região. A rede de esgoto alcança pouco mais de um terço dos domicílios. Mas a mortalidade infantil é de 20,7 por mil nascidos vivos, inferior à taxa do estado de Minas Gerais, no Sudeste. Goiânia, a capital, concentra 1 milhão de habitantes e as principais indústrias de transformação do estado. Anápolis, onde há um pólo farmacêutico, é a mais importante cidade do interior.

História
As primeiras notícias da região vêm de expedições enviadas ao interior da colônia e das andanças dos bandeirantes no século XVI. Nos primeiros anos do século XVII, as bandeiras paulistas eram escassas e bem espaçadas. Elas se tornam mais freqüentes a partir de 1650 e atingem o auge no início do século seguinte. Essas bandeiras capturavam índios para abastecer o mercado de trabalho colonial, mas seu principal objetivo era a descoberta de ouro e de pedras preciosas. A Guerra dos Emboabas afasta os paulistas de Minas Gerais e os lança à procura de ouro no interior de Goiás. Eles partem de São Paulo rumo ao noroeste pelas trilhas dos índios, o caminho dos goiases. O ouro é encontrado com fartura em rios, córregos e encostas de Goiás e Mato Grosso por volta de 1720. O bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o filho, o segundo Anhangüera, funda o primeiro povoado goiano, o Arraial da Barra, na confluência dos rios Vermelho e Bugre. Nas décadas seguintes, milhares de aventureiros, mineradores e comerciantes são atraídos para as lavras. Os arraiais transformam-se em vilas, e Goiás torna-se capitania independente em 1748. O nome da sede, antes Vila Boa, muda para Goiás, tradicionalmente chamada de Goiás Velho. No fim do século XVIII, a capitania responde por cerca de 20% da produção de ouro da colônia, o que representa uma média anual de 500 arrobas (entre 6 e 7,5 toneladas). Com o esgotamento das jazidas, no início do século XIX, a economia goiana volta-se para a agropecuária de subsistência.

Investimentos – No fim do século XIX, o estado volta a receber migrantes de outras regiões. Entre 1890 e 1920, a população dobra e ultrapassa meio milhão de habitantes. A agropecuária amplia-se, principalmente com a criação de gado e com as plantações de arroz e café. A Revolução de 1930 provoca importantes transformações no estado, como a construção da cidade planejada de Goiânia, que em 1942 passa a ser a capital. A construção de Brasília, em 1960, em um quadrilátero cedido por Goiás ao Distrito Federal, contribui para o desenvolvimento da região, que recebe mais investimentos em infra-estrutura. O estado torna-se grande produtor nacional de cana-de-açúcar, soja, algodão, arroz, carne e leite. Em 1988, Goiás é dividido, e sua porção norte passa a constituir o estado do Tocantins. O objetivo é estimular o desenvolvimento na Região Norte, onde estão as maiores carências sociais e as principais disputas pela posse de terras provocadas pela concentração da propriedade fundiária.

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PODER EXECUTIVO NO BRASIL



PODER EXECUTIVO NO BRASIL

A Constituição brasileira de 1988 estabelece que o Brasil é uma República Federativa de caráter presidencialista. O sistema político baseia-se na atuação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nas esferas estadual, municipal e federal. Os três poderes possuem atribuições específicas e são independentes entre si. No regime presidencialista, o presidente é ao mesmo tempo chefe de Estado e de governo – isso significa que, além de representar o país diante de outras nações, ele administra a União com o auxílio dos ministros. O presidente tem um mandato de quatro anos e pode se reeleger uma vez. Cabe a ele conduzir a política econômica, aplicar as leis, vetar total ou parcialmente os projetos de lei e editar medidas provisórias. Também são suas responsabilidades: Submeter anualmente ao Congresso o plano plurianual e o projeto de lei que diz como o orçamento vai ser gasto naquele ano. Nomear e afastar do cargo os ministros de Estado e indicar os substitutos dos ministros do Supremo Tribunal Federal

e dos tribunais superiores em caso de morte ou aposentadoria, o procurador-geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e o advogado-geral da União.Comandar a política externa do país, celebrando tratados e, como chefe supremo das Forças Armadas, declarar guerra (se autorizado pelo Congresso Nacional), estado de sítio e de defesa.Quando o presidente viaja para o exterior ou fica impedido de governar, o vice o substitui. Caso esse esteja impedido, assumem o cargo o presidente da Câmara, o do Senado ou o do Supremo Tribunal Federal, nessa ordem.

A estrutura político-administrativa estadual e municipal não é muito diferente da federal. Nos 26 estados e no Distrito Federal, o Poder Executivo é exercido pelo governador (auxiliado pelos secretários estaduais) e regido pelas Constituições estaduais. No plano municipal, os municípios são administrados por prefeitos com o auxílio dos secretários municipais. O mandato de prefeitos e governadores tem duração de quatro anos e é permitida uma reeleição. A Constituição garante a separação entre as esferas federal, estadual e municipal de governo e a autonomia de cada uma delas. Mas elas se misturam, especialmente por causa da distribuição dos recursos públicos. Parte das verbas dos municípios vem da União e dos governos estaduais. Uma das principais fontes de recursos das prefeituras mais pobres é o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que distribui verbas às cidades com maior dificuldade de arrecadação. O governo federal também é responsável por boa parcela do dinheiro de que os governadores podem dispor para gastar em seu estado. Como prefeitos e governadores têm autonomia para emprestar dinheiro para obras e investimentos, muitos acabam endividando o município e o estado e praticamente inviabilizam a administração de seu sucessor.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: ASPECTOS GERAIS

MAPA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
BANDEIRA

ESPIRITO SANTO

GEOGRAFIA – Área: 46.077,5 km². Relevo: baixada litorânea (40% do território) e serras (interior). Ponto mais elevado: pico da Bandeira, na serra do Caparaó (2.891,9 m). Rios principais: Doce, Itapemirim, Itaúnas, Jucu, São Mateus. Vegetação: floresta tropical, vegetação litorânea. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Vila Velha (410.000), Serra (400.000), Cariacica (380.000), Vitória (340.000), Cachoeiro de Itapemirim (215.000), Linhares (130.000), Colatina (120.000), Guarapari (115.000), São Mateus (105.000), Aracruz (80.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: capixaba.

POPULAÇÃO – 3.600.000 (est. 2009). Densidade: 74,7 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 1.5% ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 82,5% (2009).

DESCRIÇÃO

O litoral do Espírito Santo (ES) apresenta paisagens recortadas por serras e morros, características do Sul e do Sudeste, e regiões planas, com dunas e palmeiras, típicas do Nordeste do país. A capital, Vitória, fica em uma ilha costeira. Pouco mais ao sul está Guarapari, conhecida pelas praias de areia monazítica. No extremo norte localiza-se Itaúnas, no município de Conceição da Barra, famosa pelas grandes dunas.É na faixa litorânea que se concentram os descendentes dos primeiros colonizadores e sua culinária típica, como a moqueca capixaba, feita com tintura de urucum, de origem indígena. Nas serras predominam os descendentes de imigrantes alemães, suíços, holandeses e açorianos. O pico da Bandeira, com 2.891,9 metros, o terceiro ponto mais alto do Brasil, fica na divisa com Minas Gerais.

Economia – O estado tem aumentado sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Mas, com uma base industrial modesta, essa participação ainda é pequena, de 1,8% em 2009. O comércio é a principal atividade econômica do Espírito Santo, que está entre os sete primeiros estados exportadores do país. A capital do estado abriga o porto de Vitória – o segundo mais importante do Brasil, responsável por 16% dos embarques do país – e o de Tubarão.Entre os produtos locais de exportação destacam-se celulose, café e granito. De Minas Gerais são escoados minério de ferro, veículos e aço. Do Centro-Oeste, produtos agrícolas. Entram pelo Espírito Santo automóveis, grãos, máquinas agrícolas e carvão siderúrgico. Com a descoberta de grandes reservas petrolíferas a partir de 2002, o estado passa da sexta para a segunda posição entre os detentores das maiores reservas do país. A indústria, apoiada principalmente no aumento contínuo da extração de petróleo e gás natural, é a que mais cresce em 2008 e 2009. Na agricultura, o destaque são as lavouras de café, cuja produção só é menor que a de Minas Gerais. Nas áreas litorâneas plantam-se banana, abacaxi, mamão, maracujá e limão, enquanto nas montanhas são cultivados morango e uva. O estado possui a segunda maior fábrica de chocolates do país, a Garoto, com sede em Vila Velha. Em 2004, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) veta a compra da empresa pela multinacional Nestlé, que já vinha controlando sua produção desde 2002. O Cade determina que a Garoto seja vendida novamente, sob protestos da Nestlé, que decide recorrer judicialmente. O governo estadual teme pelo destino dos 3 mil funcionários da empresa e por impactos negativos na economia da cidade.

Índices sociais – A renda per capita do Espírito Santo é idêntica à média nacional: 9.000 reais. Embora seja o estado menos desenvolvido da Região Sudeste, apresenta indicadores sociais superiores aos demais. A taxa de mortalidade infantil é de 20,9 para cada mil nascidos vivos. Mais de 80% da população tem acesso à água, ao passo que um terço não possui serviços de coleta de esgoto. Dados do Ministério da Justiça indicam que o Espírito Santo apresenta taxa de homicídios de 57,1 por mil habitantes, a maior do país.

Capital – Ao mesmo tempo que Vitória tem um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as capitais do país, apresenta também uma das maiores taxas de homicídio do Brasil. Segundo especialistas, é o resultado do desemprego, do crescimento desordenado, do tráfico de drogas e das desigualdades sociais.

História

Criada em 1534, a capitania do Espírito Santo começa a ser ocupada no ano seguinte. Seu donatário, Vasco Fernandes Coutinho, constrói os primeiros engenhos, transformando a produção e a exportação de açúcar na principal atividade econômica da capitania. A vida nos engenhos e povoados, no entanto, é prejudicada pela constante presença de corsários franceses e pela hostilidade dos índios goitacás e aimorés. Para melhor resistir a essa situação, a sede da capitania, Vila Velha, é abandonada, e uma nova é construída na ilha de Santo Antônio, com o nome de Vila Nova, atual Vitória. A mudança para a ilha não resolve o problema dos ataques indígenas. A situação só melhora com a ida do primeiro contingente de jesuítas, para a catequização dos índios, em 1551.

Anchieta – O padre José de Anchieta, que faria o trabalho mais cuidadoso nesse sentido, chega em 1552. A luta contra os franceses prossegue ao longo do litoral, até o Rio de Janeiro. Um índio da região, Araribóia, chefe dos temiminós, amigo dos portugueses e da família do governador-geral Mem de Sá, desempenha papel importante nessa disputa. Ele se desloca com as tropas portuguesas até o Rio de Janeiro, onde luta contra os franceses liderados por Nicolau Durand de Villegaignon. No século XVII e no XVIII, a capitania vive o declínio da economia canavieira. Enfrenta outras guerras, contra os holandeses, de 1625 a 1640. Na segunda metade do século XVII, cresce a busca de ouro. O governador Gil de Araújo envia, a partir de 1676, 14 expedições à serra das Esmeraldas, rio Doce acima. As tentativas fracassam, pois a pequena quantidade de ouro encontrada não é suficiente para apontar uma alternativa econômica para a região. O crescimento da mineração de ouro e diamante em Minas Gerais também contribui para essa retração.

Expansão cafeeira – O Espírito Santo começa a se recuperar apenas durante o Império, com a expansão da lavoura cafeeira e com o incremento da imigração européia. Italianos, alemães, portugueses, holandeses e suíços instalam-se nas colônias e nas vilas do interior. No início da República, o café chega a representar mais de 90% da receita do estado e possibilita investimentos em infra-estrutura na capital e nas principais cidades. Nessa época, o porto de Vitória torna-se um dos mais importantes do Brasil. Com a economia baseada na exportação de produtos agrícolas até meados da década de 1960, o Espírito Santo se beneficia, a partir dos anos 1970, da instalação de grandes projetos industriais, como as empresas estatais Companhia Vale do Rio Doce e Companhia Siderúrgica de Tubarão, depois privatizadas.


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DISTRITO FEDERAL : ASPECTOS GERAIS

MAPA DO DISTRITO FEDERAL
BANDEIRA DO DISTRITO FEDERAL

DISTRITO FEDERAL

GEOGRAFIA – Área: 5.801,9 km². Relevo: planalto de topografias suaves. Ponto mais elevado: pico do Roncador, na serra do Sobradinho (1.341 m). Rios principais: Descoberto, Paranoá, Preto, São Bartolomeu. Vegetação: cerrado. Clima: tropical. Município mais populoso: Brasília (2.500.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: brasiliense.

POPULAÇÃO – 2.500.000 (est. 2009). Densidade: 400,3 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 2, % ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 98,6% (2009).

DESCRIÇÃO

No Distrito Federal (DF) localiza-se Brasília, a capital do país e o centro do poder político da União. Dividido em 19 regiões administrativas, com cidades-satélites no entorno da capital, o Distrito Federal está encravado no estado de Goiás, no Planalto Central, a uma altitude média de 1,1 mil metros. Brasília abriga as sedes do Executivo federal (Palácio do Planalto) e do Poder Legislativo (Congresso Nacional, composto de Câmara dos Deputados e Senado Federal). Na capital ficam também as mais altas cortes judiciais do país, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), além dos ministérios, dos órgãos públicos e das embaixadas.Cidade projetada pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e inaugurada em 1960, Brasília tem a forma de um avião, com duas asas unidas por um eixo central.

Economia – O setor de serviços responde por mais de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do Distrito Federal, com quase dois terços dos recursos vindos da administração pública. A agropecuária, com menos de 1%, e a indústria, com cerca de 6%, têm a menor participação no PIB entre todas as unidades da Federação. Na indústria, destacam-se a da construção civil, a de transformação e a gráfica. A força do setor de serviços é ilustrada pelo fato de que a região, com apenas 5.801 quilômetros quadrados, mantém 291 agências bancárias. Esse número supera o de 15 estados brasileiros, sendo, por exemplo, o dobro do existente em Sergipe e nove vezes maior que o do Acre. Os medicamentos respondem por mais da metade das importações feitas pelo Distrito Federal. O motivo são as compras feitas pelo Ministério da Saúde para distribuição em todo o país. Drogas do coquetel anti-aids e vacinas, como as de prevenção de paralisia infantil e da hepatite, representam boa parte dos produtos trazidos do exterior. Por isso, o Distrito Federal apresenta déficit anual de mais de 500 milhões de dólares. Os investimentos do governo federal em tecnologia da informação e a chegada de grandes grupos de telecomunicações estimulam o surgimento de um pólo de informática com mais de mil empresas em Brasília. Conhecida como cidade movida pelo funcionalismo público, a capital federal passa por transformações nos últimos anos, e, atualmente, o setor privado contrata mais funcionários que o governo.

Índices sociais – Após a explosão demográfica verificada em 1960 e 1970, o crescimento populacional do Distrito Federal decai nos últimos anos. Mesmo assim, na década de 1990, a população salta de 1,6 milhão para 2 milhões de habitantes, o que representa um crescimento de 2,8%, superado apenas pelos estados da Região Norte. O Distrito Federal ostenta o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e os melhores indicadores do país: cerca de 90% das casas com rede de esgoto, 96% com coleta de lixo e 89% com rede de água. Na área educacional, registra os melhores índices de escolaridade, com taxa de alfabetização de quase 95%. O peso do governo federal no PIB local contribui para que o Distrito Federal tenha também a maior renda per capita do Brasil. A concentração de renda, porém, é grande. O rendimento mensal do 1% mais rico atinge 40,7 mil reais, o maior do país. O Distrito Federal lidera ainda em número de telefones celulares por habitante: quase 90% da população possui um aparelho móvel. Por outro lado, o crescimento desenfreado tem gerado problemas de urbanização nas cidades-satélites, com aumento da criminalidade, redução da qualidade de vida e do transporte, desemprego e processo de formação de favelas.

Capital – Brasília é a principal atração do Distrito Federal. Em 1987, é declarada patrimônio cultural da humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em razão de seu valor arquitetônico e por ter sido a primeira cidade construída no século XX para ser uma capital.Brasília recebe constante afluxo de pessoas de todos os estados brasileiros e de outras nações. Atrai também místicos: muitos construíram, nas imediações da cidade, templos de diversas religiões. Essa diversidade cultural, que permite o encontro com estrangeiros de vários países, os mais diferentes sotaques, costumes e comidas típicas, é uma característica brasiliense marcante.Depois de fechado ao público por sete anos, o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, é reaberto em 2002 para visitação.

História

A idéia da transferência da capital do país para o interior é antiga. Os participantes da Conjuração Mineira, em 1789, acalentavam esse sonho. Logo após a independência, José Bonifácio apresenta à Assembléia Constituinte uma proposta de transferência da capital do Império do Rio de Janeiro para o interior do país. Uma capital com essa localização garantiria a ocupação de terras quase despovoadas e abriria novas frentes de desenvolvimento, além de ser menos vulnerável a ataques externos. Em 1877, o historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, defensor do projeto, viaja para o Planalto Central e indica a região ao ministro da Agricultura, Tomás Coelho. A idéia é incorporada pela Constituição republicana de 1891. No ano seguinte, o lugar para o novo Distrito Federal é demarcado. Em 1954, um trecho dessa área é escolhido para sediar a capital.Trinta mil operários constroem Brasília em 41 meses, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Com projeto urbanístico de Lúcio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer, a nova capital é inaugurada em 21 de abril de 1960, data escolhida em homenagem a Tiradentes. No ano de fundação, a cidade já conta com 150 mil habitantes. No Plano Piloto, moram funcionários públicos. Nas cidades-satélites, estão os candangos – como são chamados os operários migrantes, a maioria nordestinos, que trabalharam na construção da capital.A população aumenta rapidamente à medida que a estrutura político-administrativa do governo federal se transfere para lá. Em 30 anos, o Distrito Federal alcança 1,6 milhão de habitantes, uma das mais altas taxas de crescimento demográfico do país. Em 1988, com a nova Constituição, ganha plena autonomia e passa a eleger seu governador e seus parlamentares.

Regiões administrativas – O Distrito Federal constitui uma unidade atípica na federação: não é um estado nem possui municípios. Consiste em um território autônomo, dividido em regiões administrativas. Exceto Brasília, capital federal e sede do governo do Distrito Federal, as demais regiões administrativas são conhecidas como cidades-satélites, com certa autonomia administrativa. Em 1961 criam-se as primeiras subprefeituras: Planaltina, Taguatinga, Sobradinho, Gama, Paranoá, Brazlândia e Núcleo Bandeirante. Em 1964 são substituídas por regiões administrativas. Surgem mais quatro dessas unidades em 1989: Ceilândia, Guará, Cruzeiro e Samambaia. Em 1993, acrescentam-se outras quatro: Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo. As três últimas regiões administrativas são criadas em 1994: Lago Sul, Lago Norte e Candangolândia.


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ESTADO DO MARANHÃO: ASPECTOS GERAIS

MAPA DO MARANHÃO
BANDEIRA DO MARANHÃO

MARANHÃO

GEOGRAFIA – Área: 331.983,3 km². Relevo: costa recortada e planície litorânea com dunas e planaltos no interior. Ponto mais elevado: chapada das Mangabeiras (804 m). Rios principais: das Balsas, Gurupi, Itapecuru, Mearim, Parnaíba, Pindaré, Tocantins, Turiaçu. Vegetação: mata de cocais a leste, mangues no litoral, floresta Amazônica a oeste, cerrado ao sul. Clima: tropical. Municípios mais populosos: São Luís (1.050.000), Imperatriz (250.000), Caxias (160.000), Timon (150.000), São José de Ribamar (135.000), Codó (120.000), Açailândia (110.000), Bacabal (100.000), Paço do Lumiar (98.000), Santa Luzia (85.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: maranhense.

POPULAÇÃO – 6.400.000 (est. 2009). Densidade: 19,1 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 1,1% ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 61,5% (2009).

DESCRIÇÃO

Disputado por franceses, portugueses e holandeses no início da colonização brasileira, o Maranhão (MA) revela em sua culinária a mistura de influências dos colonizadores, dos índios que ali moravam e dos negros trazidos da África. Os doces portugueses dividem a mesa com os de frutas nativas, como maracujá, bacuri, jenipapo e tamarindo. No litoral são consumidos marisco, siri, caranguejo e peixes. Diferentemente da culinária do vizinho Pará, a cozinha maranhense é leve, com pouco tempero e gordura no preparo de peixes e carne. A principal manifestação popular é a festa do bumba-meu-boi, mas se destaca também o tambor-de-crioula. O Maranhão é o único estado da Região Nordeste com parte de seu território coberto pela floresta Amazônica. Uma importante área de proteção ambiental é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com dunas de até 50 metros de altura. O estado abriga importante sítio paleontológico. Na cidade de Itapecuru Mirim foram encontrados os fósseis do mais antigo saurópode (tipo de dinossauro herbívoro) já descoberto no país, o Amazonsaurus maranhensis, com 110 milhões de anos.

Economia – A participação maranhense no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil não chega a 1%. O comércio e os serviços respondem por 56,8% da economia do estado. Cerca de metade da movimentação de cargas em portos do Norte e do Nordeste passa pelo complexo portuário integrado pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar. Por ali, são exportados principalmente alumínio, ferro, soja e manganês. A indústria, que representa 25,2% do PIB maranhense, se apóia nos setores metalúrgico, alimentício e químico. Na agricultura, destacam-se a mandioca, o milho e a soja. Com uma costa de 640 quilômetros, a segunda mais extensa do país (a primeira é a da Bahia), o Maranhão tem na pesca importante atividade econômica.

Índices sociais – A renda per capita maranhense, de 3.125 reais em 2009, é a mais baixa do Brasil. O índice de mortalidade infantil é alto – 44,3 por mil nascidos vivos. Embora tenha melhorado muito, é a segunda pior taxa do país, só superada pela de Alagoas. O Maranhão, apesar do desenvolvimento alcançado em alguns setores econômicos, permanece como um dos mais pobres e carentes estados do país, ocupando a última posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro.A falta de ocupação e de perspectiva faz com que haja grande migração, especialmente para o vizinho Pará e para outros estados da Região Norte.

Base Espacial de Alcântara – A explosão do foguete VLS-1, que causa a morte de 21 técnicos em 2003, não impede o governo brasileiro de dar continuidade a seu programa espacial na Base de Alcântara. O lançamento bem-sucedido do foguete de exploração VSB-30, em outubro de 2004, dá novo ânimo ao Centro Técnico Espacial, que pretende

colocar em órbita uma nova versão do VLS até 2006. Há também projetos para lançamentos de foguetes russos e ucranianos. A base maranhense é alvo de interesse por sua localização próxima à linha do Equador. Isso permite que o foguete escape mais facilmente da gravidade terrestre, o que significa grande economia de combustível.

Capital – A cidade de São Luís, declarada patrimônio histórico da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1997, possui ruas estreitas e sobradões com fachada de azulejo e sacada de ferro, típicos do período colonial. Nos últimos anos, no entanto, os prédios do centro histórico estão ameaçados pela má conservação. A cidade é considerada também a capital brasileira do reggae.

História

A primeira capitania do Maranhão, criada em 1534 e dividida em duas, não chega a ser efetivamente ocupada. Seus próprios limites são estabelecidos apenas no início do século XVII, sob domínio francês. La Ravardière e Mazilly instalam uma colônia na região, em 1612, chamada França Equinocial, e fundam na baía de São Marcos a cidade de São Luís, que recebe esse nome em homenagem ao rei francês Luís XIII. Em 1615, os portugueses, comandados por Jerônimo de Albuquerque, expulsam os franceses e iniciam sua colonização na região. São Luís é invadida pelos holandeses em 1641, mas recuperada por Portugal três anos depois. A partir daí, torna-se a base de apoio à exploração e ocupação portuguesa da Amazônia e do norte do Brasil.Para estimular o desenvolvimento da capitania, apoiado na monocultura do açúcar e do algodão, é criada em 1682 a Companhia de Comércio do Maranhão. A iniciativa provoca protestos dos proprietários locais, pois o governo português chega a confiscar as lavouras de quem não planta cravo ou algodão, produtos que interessam comercialmente à metrópole. Em 1684, sob a liderança dos irmãos Manuel e Tomás Beckman, os donos de terras maranhenses se rebelam, mas são duramente reprimidos. Em 1755 é criada pelo governo do Marquês de Pombal a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Na segunda metade do século XVIII, com o começo da Revolução Industrial inglesa, as exportações de algodão têm forte crescimento, o que contribui para a prosperidade econômica e o aumento da população. Esse progresso econômico, porém, não se mantém. Após as lutas da independência, o Maranhão entra no século XIX com a economia em declínio. A estagnação perdura durante o Império, o que provoca revoltas populares, como a Balaiada, de 1838, ou, mais tarde, a migração de milhares de pessoas, a maioria camponeses, para os seringais da Amazônia. No início da República, a manufatura algodoeira e o beneficiamento de arroz, açúcar, óleo de babaçu e cera de carnaúba sustentam a economia, mas não impedem o empobrecimento de grande parte da população.

Desafios da modernização – A partir dos anos 1960 e 1970 são feitos investimentos nos setores de agropecuária e de extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Grandes projetos de criação de gado, de plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como o Carajás, trazem riqueza, mas aumentam a concentração fundiária e causam problemas ambientais. No fim dos anos 1970, quase a metade da formação original das matas de transição maranhense entre o cerrado e a floresta Amazônica já se havia perdido. Esses projetos também impulsionam disputas de terra e conflitos com a população indígena, causando tensão e violência.

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ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO BRASIL
















ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO BRASIL

São aquelas que ocupam os espaços existentes entre as rochas do subsolo e se movem pelo efeito da força da gravidade. Elas formam os aqüíferos, cujas reservas são estimadas em 112 trilhões de metros cúbicos em território brasileiro. Assim como os rios se dividem em bacias hidrográficas, as águas subterrâneas são classificadas em províncias – que geralmente abastecem os rios. No Brasil há dez províncias: Amazonas, Parnaíba, São Francisco, Paraná, Centro-Oeste, Costeira e as dos Escudos Setentrional, Central, Oriental e Meridional.

Aqüífero Guarani – Na província do Paraná se localiza o Aqüífero Guarani, a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul . O Guarani estende-se pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e por partes do território do Uruguai, do Paraguai e da Argentina. Ele pode fornecer até 43 trilhões de metros cúbicos de água por ano, o suficiente para abastecer uma população de 500 milhões de habitantes.Uma camada de rocha basáltica protege o aqüífero das contaminações do solo. No entanto, uma pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 2002 apontou níveis de agrotóxicos próximos aos do limite de risco para a saúde humana na região de Ribeirão Preto (SP) e em outras quatro áreas: nas nascentes do rio Araguaia, no limite setentrional do aqüífero, na região de Lajes (SC), em Alegrete (RS) e no interior do Paraná. Nessas regiões, o risco de contaminação é grande porque o aqüífero não é protegido pela rocha basáltica.

Outros Aqüíferos – Embora não haja no Brasil dados precisos sobre as características e a capacidade da maioria desses reservatórios de água subterrâneos, sabe-se que outros aqüíferos importantes são o Serra Grande, o Cabeças e o Poti-Piauí, que ocupam uma área localizada entre o Piauí e o Maranhão; o São Sebastião, na Bahia; o Açu, no Rio Grande do Norte; o Solimões e o Alter do Chão, na Amazônia; além do Bauru e do Serra Geral, no Sudeste.

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BAHÍA: ESTADO DA BAHÍA

MAPA DA BAHÍA
BANDEIRA DA BAHÍA
BRASÃO DA BAHÍA

BAHIA

GEOGRAFIA – Área: 564.692,7 km². Relevo: planície no litoral, depressão a norte e a oeste e planície no centro. Ponto mais elevado: serra do Barbado (2.033,3 m). Rios principais: Carinhanha, de Contas, Grande, Itapecuru, Jequitinhonha, Pardo, Paraguaçu, São Francisco. Vegetação: floresta tropical, mangues litorâneos, caatinga e cerrado. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Salvador (2.800.000), Feira de Santana (600.000), Vitória da Conquista (300.000), Ilhéus (260.000), Itabuna (225.000), Juazeiro (210.000), Camaçari (210.000), Jequié (170.000), Alagoinhas (150.000), Lauro de Freitas (140.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: baiano.

POPULAÇÃO – 14.350.000 (est. 2009). Densidade: 25,2 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 1, % ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 69,1% (2009).

DESCRIÇÃO

Na Bahia (BA) reside o maior número relativo de negros e mulatos do Brasil, e a cultura africana tem grande influência na música, na culinária e no sincretismo religioso, celebrado nas festas de Nosso Senhor do Bonfim e de Iemanjá.A culinária é a mais mestiça do país. A moqueca de peixe à baiana é um exemplo: o peixe é preparado com o dendê, originário da África, e a cebola, que veio da Ásia, com base em uma técnica portuguesa. Vatapá, abará, mungunzá (conhecido como canjica no Sudeste) e acarajé são outros símbolos da cozinha local. A música e os ritmos baianos atraem visitantes do mundo todo, especialmente durante o Carnaval, o maior do país. O estado tem a mais extensa faixa litorânea do Brasil, e os turistas se espalham por suas praias famosas, como as do Forte, Itaparica, Morro de São Paulo, Ilhéus, Comandatuba, Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Alcobaça, Caravelas e o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, que reúne a maior variedade de corais do país.

Economia – De perfil predominantemente agrícola no passado, a Bahia abriga importante indústria petroquímica: um quarto de suas exportações é de petróleo e derivados. O turismo é outro segmento que cresce. Em 2000 é inaugurado o maior complexo hoteleiro do país, 60 quilômetros ao norte de Salvador: a Costa do Sauípe. Em Ilhéus cresce o pólo de informática. Disputando com outros estados uma acirrada guerra fiscal, os incentivos baianos atraem multinacionais em 2000 e 2001, como a montadora Ford, que alavanca a exportação de automóveis, e a empresa Monsanto, que instala na Bahia sua maior fábrica de herbicidas fora do território norte-americano. Os incentivos governamentais beneficiam também cerca de 15 mil agricultores do sul do estado, que voltam a investir no cacau, cultura seriamente prejudicada pela praga vassoura-de-bruxa. Surgida em 1989, a praga faz cair as safras de 300 mil toneladas na época para pouco mais de 110 mil toneladas em 2004. A queda leva 250 mil pessoas ao

desemprego. Em 2001, uma área de 50 mil hectares recebe mudas clonadas e modificadas para resistir à vassoura-de-bruxa. A meta é renovar os 300 mil hectares de lavoura em cinco anos. Os primeiros resultados começam a aparecer em 2003. Entre os principais produtos agrícolas estão a mandioca e o milho, mas novas fronteiras se abrem no oeste baiano, onde se destaca a produção de laranja, banana, tomate, fibras e mamona. A produção de cana-de-açúcar e soja também aumenta nos últimos anos. Na pecuária, a criação de caprinos adapta-se às condições do clima semi-árido e traz bom retorno econômico. O estado tem o maior rebanho de cabras do país e o segundo de carneiros e ovelhas. A Bahia abriga a única mina de urânio em atividade no Brasil. Localizada entre os municípios de Caetité e Lagoa Real, no sul do estado, a mina possui reservas estimadas em 100 mil toneladas e produz 400 toneladas por ano. Entretanto, sua segurança começa a ser questionada: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) exige a correção de falhas para que não haja riscos à população e ao meio ambiente.

Índices sociais – Em todo o estado, 40,4% dos domicílios não têm rede de esgoto. O índice de mortalidade infantil é de 35,7 mortes por mil crianças nascidas vivas. Na educação, a taxa de analfabetismo é de 21,7% entre os habitantes com 15 anos ou mais. Um quarto da população vive com até um salário mínimo, enquanto menos de 1% dos baianos recebe mais de 20 salários mínimos.

Capital – Salvador, a capital do estado e a primeira do Brasil, tem arquitetura marcada pelas construções do período colonial. São igrejas, fortes, palácios e os casarões do Pelourinho, considerado patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A área passa por um processo de revitalização, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

História

A Bahia é a primeira das capitanias hereditárias a ser retomada pela Coroa portuguesa e transformada em capitania real. Em 1549, o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, constrói a cidade de São Salvador, na Baía de Todos os Santos, para ser a capital da colônia. Além de sede política e administrativa, funciona como pólo de desenvolvimento econômico de toda a região, centralizando grande parte das exportações de açúcar, tabaco e algodão no século XVI e no XVII, de ouro e diamante no XVIII e do tráfico de escravos até meados do século XIX.Em 1763, com cerca de 60 mil habitantes, Salvador perde a condição de capital para o Rio de Janeiro. O declínio econômico da cidade e de todo o Recôncavo Baiano gera forte sentimento anticolonialista. Em 1798, a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, que conta com representantes das camadas populares e médias, propõe a independência da colônia e uma sociedade baseada nos ideais da Revolução Francesa.No século XIX, a província da Bahia sofre com a decadência da economia canavieira. Surgem depois novas áreas de prosperidade econômica, baseadas em monoculturas, como a zona cacaueira no sul do estado. Mas o empobrecimento é geral. Nos sertões do norte e do oeste, ao longo da bacia do São Francisco, a agropecuária de subsistência garante a sobrevivência da população, submetida ao poder das oligarquias e à influência de líderes messiânicos, como Antônio Conselheiro, fundador do arraial de Canudos.O arraial, visto pelo governo como ameaça à República e à ordem social, é destruído por tropas federais em 1897, após o envio de quatro expedições e de intensos combates. Antônio Conselheiro morre em conseqüência do jejum a que se entregara durante o conflito. Exumado dias depois, tem a cabeça decepada. O estado, como os demais da região, permanece à margem do poder durante a República Velha. Em 1912 sofre intervenção do governo federal, e Salvador é bombardeada. O ataque é uma represália ao apoio dado pelo governo baiano à oligarquia paulista, contrária ao governo do marechal Hermes da Fonseca. Em 1930, novamente a Bahia apóia os interesses da oligarquia paulista. Nesse ano, integra com Vital Soares a chapa encabeçada por Júlio Prestes na eleição presidencial. A chapa ganha nas urnas, mas perde para o movimento tenentista na Revolução de Outubro, que põe fim à República Velha.

Modernização do estado – O processo de modernização, a partir dos anos 1950, é marcado pela descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano e pelo início de sua exploração, pela construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (1954) e pela abertura da rodovia Rio-Bahia (1957). Na década seguinte, o estado passa a receber recursos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), destinados, sobretudo, à ampliação da agricultura irrigada na bacia do São Francisco. Nos anos 1970, incentivos fiscais favorecem a implantação do Pólo Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, que se consolida como o maior centro industrial do Nordeste.

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AMAZONAS: ASPECTOS GERAIS

MAPA DO ESTADO DO AMAZONAS

BANDEIRA DO ESTADO DO AMAZONAS



AMAZONAS

GEOGRAFIA – Área: 1.570.745,7 km². Relevo: depressão na maior parte e faixa de planície perto do rio Amazonas e planaltos a leste. Ponto mais elevado: pico da Neblina, na serra Imeri (2993,8 m). Rios principais: Amazonas, Icá, Japurá, Javari, Juruá, Madeira, Negro, Nhamundá, Purus, Solimões. Vegetação: floresta Amazônica. Clima: equatorial. Municípios mais populosos: Manaus (1.700.000), Parintins (115.000), Manacapuru (86.000), Coari (84.000), Itacoatiara (82.000), Tefé (74.000), Maués (47.000), Tabatinga (45.000), Iranduba (40.000), Manicoré (40.000) (2009). Hora local: -1h . Habitante: amazonense.

POPULAÇÃO – 3.400.000 (est. 2009). Densidade: 2.1 hab./km² (est. 2009). Cresc. dem.: 3, % ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 76% (2009).

DESCRIÇÃO

O Amazonas (AM) é o maior estado brasileiro em área e detém a maior biodiversidade do mundo. A bacia do rio Amazonas concentra um quinto de toda a água doce do planeta. No estado estão os pontos mais elevados do Brasil: o pico da Neblina, com 3.014 metros de altitude, e o 31 de Março, com 2.994 metros, ambos na fronteira com a

Venezuela.O território amazonense abriga ainda o maior número de índios do país: 101,8 mil, quase um quarto do total. Raízes indígenas e nordestinas estão presentes na culinária e na cultura da região, que tem no peixe a base de seus principais pratos, como a moqueca com postas de tucunaré ou de surubim. A maior festa do estado, o festival folclórico de Parintins, no mês de junho, atrai turistas de todo o Brasil.

Economia – O Amazonas é o único estado da Região Norte em que a indústria é o principal setor da economia. O Pólo Industrial de Manaus, que responde por 66,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, fabrica eletroeletrônicos, bens de informática, motos, bicicletas, químicos e concentrados de refrigerante. Entre 1994 e 2002, a economia amazonense tem o maior crescimento acumulado do país: 100%. De janeiro a setembro de 2009, a indústria do estado, com a de São Paulo, é a que apresenta o melhor desempenho no país, impulsionada principalmente pela produção de material eletrônico, equipamentos de comunicações, plástico e borracha.O ecoturismo é o segmento econômico que mais se expande no Amazonas. Com isso, cresce também o número de hotéis de selva no estado, a maioria nos arredores de Manaus, Manacapuru e Itacoatiara. O estado é o maior produtor de borracha do Brasil. Destaca-se também a exploração da madeira, mas o corte predatório ainda é um problema. Desde os anos 1970, pelo menos 600 mil quilômetros quadrados de mata foram derrubados, uma área superior à da França.Experiências de uso racional da floresta vêm sendo feitas na região de Tefé, em Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), que preservam a fauna e a flora sem expulsar os ribeirinhos. As reservas de Mamirauá e Amanã e o Parque Nacional do Jaú somam 57,4 mil quilômetros quadrados – quase duas vezes a área da Bélgica. Entretanto, o avanço da soja começa a ameaçar a floresta no sul do estado. A maior parte do movimento de passageiros e carga está concentrada nos rios Madeira, Negro e Amazonas. O transporte aéreo é caro e o rodoviário, precário. Com baixo potencial hidrelétrico, o estado produz petróleo e gás natural. Em 2002, a Petrobras descobre uma reserva de gás natural de 6 bilhões de metros cúbicos em Itapiranga, a 200 quilômetros de Manaus. O rebanho bovino do Amazonas é o que mais cresce no país entre 2002 e 2009. A produção de carne no estado destina-se apenas ao consumo local. Mesmo assim, em setembro de 2004, a Federação Russa proíbe a importação de carne brasileira, após a descoberta de um foco de febre aftosa no município amazonense de Careiro da Várzea. Em junho, o governo russo já vetara a importação de Mato Grosso, em virtude da aparição da doença em região vizinha, no Pará. O embargo russo é suspenso em novembro apenas para a carne de Santa Catarina.

Zona Franca e Pólo Industrial – Instalada em Manaus, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) incentiva o setor industrial. Cerca de 450 indústrias se fixam em Manaus, formando o Pólo Industrial.Após período de retração, provocado pelas crises econômica e energética nos últimos anos, o pólo retoma o crescimento e impulsiona a economia do estado. O faturamento de 2009 é estimado em 23 bilhões de dólares, 30% maior que o de 2008. Apesar do crescimento de mais de 500% no volume de exportações nos últimos seis anos, apenas um décimo da produção do pólo é vendido para o exterior.

Índices sociais – O Amazonas tem baixa densidade demográfica. A maior parte dos municípios fica à beira dos rios, e nas áreas periodicamente alagadas é comum a construção de casas sobre palafitas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000 a mortalidade infantil registrada no estado é de 28,8 por mil crianças nascidas vivas.

Capital – Em Manaus, há marcos arquitetônicos do período áureo da borracha, como o Teatro Amazonas, construído com materiais nobres importados de várias partes do mundo, no fim do século XIX. Com a criação da Zona Franca de Manaus, a cidade se transforma em grande pólo de atração, abrigando metade dos habitantes do estado. Essa

concentração traz vários problemas sociais, como altos índices de violência e prostituição infantil, déficit de moradia e precariedade nos serviços de saúde.

História

Até meados do século XVIII, quase toda a atual Amazônia brasileira pertencia à América hispânica. Nessa época, é praticamente desconhecida, sendo visitada apenas por missionários e aventureiros, alguns enviados em expedições oficiais. Portugueses e espanhóis exploram apenas as "drogas do sertão" – madeiras, resinas, ervas e condimentos –, nenhuma delas de importância econômica significativa. Isso explica, em parte, por que a Espanha cede com relativa facilidade a imensa área a Portugal no Tratado de Madri, de 1750. Desde essa época até meados do século XX, o Amazonas tem dificuldade para romper o modelo extrativista que está na base de sua ocupação. Em 1669, o capitão português Francisco da Mota Falcão funda o pequeno forte de São José do Rio Negro, núcleo inicial do que é hoje a cidade de Manaus. Ele se torna o foco de expansão para o povoamento da Amazônia, com a possibilidade de subida do rio Negro. Em 1757, a região é transformada em capitania de São José do Rio Negro, e nas

décadas seguintes constroem-se fortalezas para sua defesa.Com a independência, a capitania integra-se à província do Pará e se envolve nas lutas da Cabanagem, entre 1835 e 1840. Em 1850, o governo imperial cria a província do Amazonas, com capital em Manaus.

Ciclo da borracha – Em 1866, quando cresce a importância da borracha para a economia local, o rio Amazonas é aberto à navegação internacional. Os seringais amazônicos atraem dezenas de milhares de migrantes, sobretudo nordestinos, para a coleta do látex. Tornam-se também objeto de interesse de grandes companhias estrangeiras. Entre 1890 e 1910, a produção de borracha do Amazonas corresponde a mais de 40% do total mundial. A população multiplica-se, a exportação da borracha chega a se igualar à do café e a economia cresce rapidamente. Em cerca de 50 anos, a população salta de 57.610 (Censo de 1872) para 1.439.052 habitantes (Censo de 1920). Chamada de Paris dos Trópicos, Manaus transforma-se em uma metrópole de estilo europeu – é a segunda cidade do país a instalar iluminação elétrica. Esse desenvolvimento não dura muito. Na década de 1910 e na de 1920, em razão da concorrência asiática, a borracha amazônica perde mercado, e a economia regional entra em rápido declínio.Depois do ciclo da borracha, a construção da rodovia Belém-Brasília, no fim dos anos 1950, é o primeiro passo para romper o isolamento e a estagnação econômica do estado. Em 1967 é instituída a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), com o objetivo de estabelecer um pólo industrial integrado ao mercado nacional, incentivado pela redução dos impostos de importação e exportação. Na esteira do Pólo Industrial da Zona Franca, desenvolvem-se o comércio, o turismo e a hotelaria, com a criação de aproximadamente 100 mil empregos.

Integração – No início da década de 1970 começa a ser estabelecido, por meio do Plano de Integração Nacional, um programa que prevê a construção de estradas, a ocupação planejada e o incentivo fiscal à instalação de empresas no estado. É dessa fase a criação de agrovilas ao longo das novas estradas, que atraem milhares de migrantes, especialmente das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul. A maioria dos projetos, porém, não dá certo. O solo da região, depois da retirada das árvores, raramente se mostra adequado à agricultura. Grande parte das estradas fica completamente abandonada e é engolida de novo pela floresta. É o caso da Transamazônica (BR-230), planejada para cruzar o estado de leste a oeste e conectá-lo à Região Nordeste. Atualmente, a rodovia fica transitável em apenas um pequeno trecho, durante a época da seca. A partir de meados dos anos 1980, a Zona Franca de Manaus começa a declinar, em decorrência do corte de incentivos, da queda de produção e da baixa demanda de mão-de-obra. Esse cenário se mantém nos anos 1990.



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MANAUS : CAPITAL DO ESTADO DO AMAZONAS

CENTRO CULTURAL POVOS DA AMAZÔNIA
CENTRO CULTURAL PALÁCIO RIO NEGRO
A CIDADE DE MANAUS
PRAIA DA PONTA NEGRA

Banhada pelo magnífico Rio Negro, Manaus é o portão de entrada para a maior floresta tropical do planeta. Capital do Estado do Amazonas, a cidade guarda um extraordinário estoque de recursos naturais, representado por 20% da reserva de água doce do mundo, um banco genético de inestimável valor e grandes jazidas de minérios, gás e petróleo.

Manaus surgiu na segunda metade do século XVII, com a construção do Forte de São José da Barra, cuja finalidade era proteger a região contra a invasão estrangeira.

Em 1832 foi denominada Vila da Barra. Em 24 de outubro de 1848 foi elevada à categoria de cidade da Barra do Rio Negro. Somente em 04 de setembro de 1856, foi denominada de Manaus, em homenagem à nação indígena dos Manaós o mais importante grupo étnico habitante da região.

A capital amazonense foi uma das primeiras cidades brasileira a contar com luz elétrica, galerias pluviais, tratamento de águas e esgotos e serviço de bondes elétricos. Em 1909, Manaus passou a abrigar a primeira instituição de ensino superior do País brasileira, hoje chamada Universidade Federal do Amazonas, que contribui decisivamente para a formação de cidadãos e o desenvolvimento da Amazônia.

Há mais de 100 anos, no auge do ciclo econômico da borracha foi construído o Teatro Amazonas que surpreendeu o mundo com seu luxo, requinte e beleza arquitetônica. É o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas. Esse templo de arte retomou seu apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera e com a apresentação em seu palco de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais.

Características

Ano de Criação: 1848

Lei de criação: Em 24 de outubro de 1848, a já denominada Vila de Manaós é elevada à categoria de cidade por força da lei nº 145, deste mesmo ano, batizada agora de Cidade da Barra do Rio Negro.

Toponímia: O topônimo Manaus originou-se de uma tribo indígena que primitivamente dominava o Vale do Rio Negro, a qual pertenceu o legendário guerreiro Ajuricaba.

Gentílico: manauense ou manauara

Contagem da População 2009 : 1.800.000

Densidade (hab/km2): 144,42

Área (Km2): 11.401,1

Código do Município: 1302603
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