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ARAPIRACA: ASPECTOS GERAIS DE ARAPIRACA EM ALAGOAS


Aspectos Gerais
Arapiraca, segunda maior cidade do Estado está localizada no coração de Alagoas na região Agreste, a 137 Km da capital, Maceió. Possui uma população de 225.300 habitantes (Projeção para 2012 IBGE). É uma das principais cidades do Nordeste e é passagem obrigatória para o escoamento de produtos da região, abrangendo a rota de grandes centros econômicos. Sua localização geográfica privilegiada interliga as demais regiões geo- econômicas do Estado e caracateriza-se como pólo de abastecimento agropecuário, comercial, industrial e de serviços. Arapiraca atende às necessidades regionais, minimiza as distâncias entre os centros de abastecimento e potencializa o desenvolvimento da região. O povo arapiraquense é uma de suas riquezas, além da garra e competência, é generoso e receptivo com seus visitantes.



História
Arapiraca é uma árvore da família das Leguminosas Mimosáceas - Piptadênia (Piteodolobim), uma espécie de angico branco muito comum no Agreste e no Sertão. Foi embaixo da Arapiraca, localizada a margem do Riacho Seco, que Manoel André Correia dos Santos descansava, enquanto desmatava as terras em procura de uma fonte de água doce onde pudesse se instalar para tomar posse da propriedade Alto do Espigão do Simão de Cangandú adquirida em 1848, por seu sogro Capitão Amaro da Silva Valente Macedo, que residia no então Povoado Cacimbinhas, município de Palmeira dos Índios.

A aconchegante sombra da arvore fez com que Manoel André tivesse uma idéia: construir uma cabana de madeira coberta com cascas de angico, onde depois fez sua casa, numa distância de cerca de cem metros, onde se instalaria com a família que viera de Cacimbinhas. Aos poucos seus irmãos e irmãs, cunhados e cunhadas, sobrinhos e parentes se instalaram no local, transformando os arredores daquela árvore em um povoado.

Estes foram os primeiros povoadores, cujas famílias cresceram Assim, alguns remanescentes de Manoel André como os filhos de Maria Rosa Correia dos Santos e Lúcio Roberto da Silva, passaram a usar o sobrenome Lúcio; os filhos de José Veríssimo dos Santos foram assim registrados: Manoel Antonio Pereira de Magalhães, Antonio Leite da Silva, Esperidião Rodrigues da Silva, José Nunes de Magalhães, Joana Umbelina de Magalhães, entre outros.

Em 1864, Manoel André construiu a capela de Santa Cruz e escolheu como padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho (padroeira até hoje). Sua inauguração foi com uma Missa celebrada pelo Padre Otávio de Oliveira em 02 de fevereiro de 1865.

Com o falecimento de Manoel André, no ano de 1890, o major Esperidião Rodrigues continuou sua obra, assumindo a liderança política da localidade. Associou-se com Florêncio Apolinário e criam a primeira casa de negócio no povoado, no ramo de estivas e tecidos. Em 1884, Esperidião Rodrigues da Silva, cria a feira. Pelo Decreto Lei nº 12 de 1º de maio de 1890, foi criada uma escola mista no povoado de Arapiraca, mas somente no governo de Barão de Traipú, em 1891, foi nomeada a primeira professora Marieta Peixoto Rodrigues. Ainda no governo do Barão de Traipú, por iniciativa de Esperidião Rodrigues da Silva, foi criado o Distrito de Sub-delegacia de polícia.

Com a fabricação da melhor farinha da região, e o franco progresso da feira, e a posição central do povoado, com a trilha aberta comdestino ao Rio São Francisco, tornou-se o povoado, centro mais adiantado que a própria sede do município (Limoeiro de Anadia), que até esta data não tinha estradas para evacua seus produtos.

Na eleição de 1892, Manoel Antônio Pereira Magalhães, sobrinho de Manoel André Correia, é eleito para o cargo de intendente do município de Limoeiro de Anadia. Durante a sua gestão, construiu o açude público, localizado em cacimbas (atualmente Lago da Perucaba). Foi durante o governo de Gabino Besouro criado o Cartório do Registro Civil. A partir de 1892, povoado começou a se desenvolver, com a construção de mais casas. Em 1908, foi criada a Sociedade Musical União Arapiraquense, ficando como seu primeiro presidente o comerciante Esperidião Rodrigues da Silva. Todo instrumental da Banda foi comprado em Paris. No dia 02 de fevereiro de 1909, pela primeira vez, a Banda tocou a retreta da festa da padroeira, sob a regência do amestro Vieira.



Economia
Indústrias - O setor secundário conta com 394 indústrias, sendo 40 de grande porte - o que vem impulsionado o desenvolvimento econômico, tornando-se um fator marcante na receita tributária. São, em geral, agro-indústrias de beneficiamento do fumo, indústrias de alimentos, beneficiadoras de madeira, produtos minerais não metálicos, produção de confecções além dos Arranjos Produtivos Locais da mandioca e de móveis. Para atrair a instalação de indústrias em solo arapiraquense foram realizados investimentos em infra-estrutura, a exemplo do Distrito Industrial que procura ordenar o uso e ocupação do solo, o poucas unidades disponíveis. A atual gestão já trabalha na identificação da área e todo processo qual se encontra com de ampliação deste núcleo visando firmar Arapiraca como pólo industrial e logístico de Alagoas, visto que o município está interligado às demais cidades nordestinas e aos principais centros econômicos do país. Associado a isto, há vantagens de localização, como a pequena distância do centro da cidade (5km), e a proximidade da rodovia AL-485 que a liga à capital e ao sul do país.



Agropecuária - Arapiraca tem sua economia agropecuária fudamentada na exploração de pequenos propriedades, basicamente em regime de economia familiar. É o mais importante município da região Agreste do Estado de Alagoas e, em virtude da sua estrutura fundiária ser caracterizada pela predominância do minifúndio, verifica-se uma expressiva diversidade de cultivos e criações. Destacam-se a produção de mandioca, hortaliças, fumo em corda, frutas e a criação de aves de corte e postura, caprinos, ovinos e bovinos de corte e leite. Abastecemos hoje 90% das hortaliças folhosas vendidas no CEASA da capital.

Comércio - A atividade comercial, especialmente o comércio varejista, é um dos setores mais importantes da cidade devido à grande diversidade de artigos e mercadorias que oferece. A área urbana é a mais representativa onde se pode encontrar uma boa quantidade de opções de estabelecimentos comerciais, como: supermercados, distribuidoras de alimentos, revendedoras de veículos, lojas de material de construção, farmácias, lojas de confecção, tecidos, papelarias, eletrodomésticos, móveis, panificadoras, entre outras. Praticamente todas as cidades circunvizinhas que integram a região são abastecidas pelo comércio de Arapiraca.

Em virtude do seu potencial empreendedor, a cidade possui um expressivo número de micro e pequenas empresas, significativamente diversificadas em sua produção, que se encontram hoje, em sua maioria, buscando o mercado competitivo. Uma característica marcante de Arapiraca são as feiras livres que acontecem semanalmente em vários bairros, em especial a das segundas feiras, importante historicamente por ser considerada uma das maiores da região Nordeste.

Serviços - A prestação de serviços, também considerada como uma das principais vocações do município, tem ocupado um lugar de grande destaque na região. Além da telefonia fixa, possui três grandes operadoras de telefonia móvel. Conta com a sucursal de três jornais alagoanos, além de jornais locais, bem como um informativo municipal elaborado pela própria Prefeitura. Conta ainda com cinco emissoras de rádio e diversas rádios comunitárias. Há, ainda, estabelecimentos bancários que atendem não só o município, como também a demanda de cidades vizinhas. Quanto à rede hoteleira, encontram-se instalados 15 hotéis e pousadas,sendo disponibilizados 1.130 leitos, que de terça a sexta são lotados em função do grande número de pessoas que se instalam em Arapiraca para efetuarem seus negócios. Outro seguimento que está em forte consolidação é a gastronomia, com implantação de novos restaurantes, pizzarias, sorveterias e outros. Possui uma Empresa de Correios e Telégrafos que mantém agências locais que atendem os bairros e povoados. Possui prerrogativas que a caracterizam como pólo de turismo de negócios de Alagoas. Conta com instituições como SEBRAE, SENAI, SENAT, SESI, SESC e SENAC, reconhecidas pelo conjunto da sociedade empresarial brasileira e comunidade internacional. Possui representação em todos os níveis de entidades de classe como: CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). ACISA (Associação Comercial Industrial, Serviços e Agropecuária), AMPEC (Associação das Micro e Pequenas Empresas de Arapiraca), ADEDIA (Associação Empresarial Industrial de Arapiraca), SINDILOJAS, STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais), Sindicato Rural Patronal, FACOMAR (Federação das Associações Comunitárias de Arapiraca), entre outras.

Fonte: www.arapiraca.al.gov.br
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MACEIÓ - ALAGOAS

Maceió



Maceió é um município brasileiro e a capital do estado de Alagoas. Localizada no Nordeste do país, tem uma população de 950.100 habitantes (2011) e um território de, aproximadamente, 503 km². Integra, com outros dez municípios, a Região Metropolitana de Maceió, totalizando cerca de 1.210.384 milhão de habitantes (IBGE/2011). Sua altitude média é de sete metros acima do nível do mar, e tem uma temperatura média de 30 °C. O município situa-se entre o oceano Atlântico e a lagoa Mundaú, que tem grande importância econômica para os povoados de pescadores que vivem em sua margem. É sede da Universidade Federal de Alagoas. Considerada a capital mais fria do nordeste com temperaturas médias de 25º até 29°C durante o ano inteiro, no inverno temperaturas caem para até 18°C.



História



Período colonial


No início da colonização, no século XVII, navios portugueses atracavam onde hoje é o porto e bairro do Jaraguá, local em que eram carregadas as madeiras das florestas litorâneas. Este Porto também serviu, mais tarde, para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades da cidade.



Antes de sua fundação, morava onde hoje é o bairro da Pajuçara Manoel Antônio Duro que recebeu em 1609 uma sesmaria de Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena.



Mais tarde em 1673 as terras foram mudadas de dono, o rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena a construção de um forte no bairro do Jaraguá.



O pequeno povoado havia uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres.



A vila de Maceió foi desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, tendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.



Geografia

Por centenas de anos formaram-se terrenos alagados, devido ao acúmulo de sedimentos oriundos dos rios Mundaú e Paraíba do Meio. O mar também contribuiu com sedimentos, fechando as fozes dos respectivos rios, formando assim o que hoje conhecemos por Lagoas Mundaú e Manguaba, um dos maiores complexos estuarinos do Brasil.



Foi sobre esses alagadiços e restingas que a cidade de Maceió cresceu. Dois bairros da capital abrigam pouco menos da metade da população, são eles: Benedito Bentes e Jacintinho, ambos com 200 mil habitantes cada. O Jacintinho é um bairro próximo ao centro da cidade, cercado por grotas e, apesar de ser vizinho da área mais valorizada da cidade, possui habitantes com baixa renda em sua maior parte. Já o Benedito Bentes é um conjunto habitacional criado há mais de vinte anos que, atualmente, abriga muitos outros conjuntos ao seu redor, que juntos às favelas e grotas formam o bairro. Já tramitou na Câmara Municipal de Maceió uma proposta para o desmembramento do Benedito Bentes de Maceió, transformando-o em uma nova cidade, porém, sem sucesso. Maceió possui sete Regiões Administrativas.



Situa-se na faixa costeira do Nordeste oriental, inserida nos domínios da Mata Atlântica. Estende-se por uma área de aproximadamente 500 km², dos quais 212 km² compõem sua área urbana.



Sua altimetria varia entre 0 metro ao nível do mar e 20 metros na planície litorânea, passando entre 20 e 180 metros nas encostas e nos topos dos tabuleiros e 300 metros no topo da serra da Saudinha, extremo norte do município.



Fonte: Wikipédia
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MACEIÓ - CAPITAL DE ALAGOAS

Maceió

Maceió é um município brasileiro e a capital do estado de Alagoas. Localizada no Nordeste do país, tem uma população de 950.100 habitantes (2011) e um território de, aproximadamente, 503 km². Integra, com outros dez municípios, a Região Metropolitana de Maceió, totalizando cerca de 1.210.384 milhão de habitantes (IBGE/2011). Sua altitude média é de sete metros acima do nível do mar, e tem uma temperatura média de 30 °C. O município situa-se entre o oceano Atlântico e a lagoa Mundaú, que tem grande importância econômica para os povoados de pescadores que vivem em sua margem. É sede da Universidade Federal de Alagoas. Considerada a capital mais fria do nordeste com temperaturas médias de 25º até 29°C durante o ano inteiro, no inverno temperaturas caem para até 18°C.

História

Período colonial

No início da colonização, no século XVII, navios portugueses atracavam onde hoje é o porto e bairro do Jaraguá, local em que eram carregadas as madeiras das florestas litorâneas. Este Porto também serviu, mais tarde, para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades da cidade.

Antes de sua fundação, morava onde hoje é o bairro da Pajuçara Manoel Antônio Duro que recebeu em 1609 uma sesmaria de Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena.

Mais tarde em 1673 as terras foram mudadas de dono, o rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena a construção de um forte no bairro do Jaraguá.

O pequeno povoado havia uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres.

A vila de Maceió foi desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, tendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.

Geografia
Por centenas de anos formaram-se terrenos alagados, devido ao acúmulo de sedimentos oriundos dos rios Mundaú e Paraíba do Meio. O mar também contribuiu com sedimentos, fechando as fozes dos respectivos rios, formando assim o que hoje conhecemos por Lagoas Mundaú e Manguaba, um dos maiores complexos estuarinos do Brasil.

Foi sobre esses alagadiços e restingas que a cidade de Maceió cresceu. Dois bairros da capital abrigam pouco menos da metade da população, são eles: Benedito Bentes e Jacintinho, ambos com 200 mil habitantes cada. O Jacintinho é um bairro próximo ao centro da cidade, cercado por grotas e, apesar de ser vizinho da área mais valorizada da cidade, possui habitantes com baixa renda em sua maior parte. Já o Benedito Bentes é um conjunto habitacional criado há mais de vinte anos que, atualmente, abriga muitos outros conjuntos ao seu redor, que juntos às favelas e grotas formam o bairro. Já tramitou na Câmara Municipal de Maceió uma proposta para o desmembramento do Benedito Bentes de Maceió, transformando-o em uma nova cidade, porém, sem sucesso. Maceió possui sete Regiões Administrativas.

Situa-se na faixa costeira do Nordeste oriental, inserida nos domínios da Mata Atlântica. Estende-se por uma área de aproximadamente 500 km², dos quais 212 km² compõem sua área urbana.

Sua altimetria varia entre 0 metro ao nível do mar e 20 metros na planície litorânea, passando entre 20 e 180 metros nas encostas e nos topos dos tabuleiros e 300 metros no topo da serra da Saudinha, extremo norte do município.

Fonte: Wikipédia
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DELMIRO GOUVEIA - ALAGOAS

Delmiro Gouveia

Delmiro Gouveia (anteriormente Pedra) é um município e cidade do Estado de Alagoas, Brasil, localizado na Mesorregião do Sertão Alagoano, Microrregião Alagoana do Sertão do São Francisco. Latitude 9,38° S e Longitude 37,99° O. Área de 605,395 km². Faz fronteira com Água Branca, Olho D´Água do Casado, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Está localizada a 256 metros acima do mar. Foi elevado a município em 1952. É o único município de Alagoas que faz divisa com a Bahia, Pernambuco e Sergipe ao mesmo tempo.

Tem um clima quente e seco, uma população acima de 47.000 habitantes, a economia se baseia na industria textil, comércio, agricultura e pecúaria.

Anteriormente denominado Pedra, teve seu nome alterado para Delmiro Gouveia em homenagem ao empreendedor e industrial que ali residiu no início do século XX, tendo fundado uma importante indústria de linhas de costura, a Cia Agro Fabril Mercantil, e construído a Vila Operária Padrão. O povoado se criou graças a construção de uma estrada de ferro da Great-Western, denominada Ferrovia Paulo Affonso.

História
Quando Delmiro Gouveia chegou à Pedra, em 1903, existia ali apenas uma pequena estação da Ferrovia Paulo Affonso e umas poucas casas de taipa. Até a água precisava vir de trem. Quando Delmiro morreu assassinado, em 1917, a então Pedra já contava com cerca de 6.000 moradores. Em 1916 a Cia Agro Fabril Mercantil produzia, com algodão seridó plantado na região, 518.400 carretéis de linha de costura por dia, de qualidade igual ou superior aos melhores produtos importados, sem descuidar do bem estar dos operários.

Para minorar o problema de falta d'água que chegava de longe, no trem semanal, Delmiro logo construiu o açude do Desvio, no córrego Paricônia, e no ano de 1907 fez a barragem no Riacho de Mosquita, para construir o açude de Pedra Velha.

Em grande parte graças às ações pioneiras de seu afamado morador Delmiro hoje o município que leva seu nome tornou-se uma das mais importantes cidades do interior de Alagoas.

Turismo
A principal atração do município é sua própria história, que pode ser pesquisada no Museu Delmiro Gouveia. Como beleza natural, a cidade ostenta parte do cânion do São Francisco. Entre as festividades, estão a festa da padroeira (outubro) e o carnaval.

Fonte: Wikipédia
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GEOGLIFOS EM RONDÔNIA

Geoglifos da Via-Láctea

Foi descoberto e registrado no cartório de Rolim de Moura, um sítio arqueológico composto de geoglifos, elevações artificiais de terra, escadas de pedra, artefatos de pedra (inclusive esmeraldas) e de cerâmica indígena, que fica numa região a 402 quilômetros de Porto Velho.

Tudo tem mais de mil anos e faz parte de um conjunto de achados que se configuram patrimônio arqueológico da humanidade. Ao revelar a existência do sitio arqueológico localizado entre Rolim de Moura, Alta Floresta do Oeste e Alto Parecis, o pesquisador, farmacêutico, bioquímico e perito criminal voluntário, Joaquim Cunha da Silva, de 53 anos, seu descobridor, alertou estudiosos, o Ministério Público e o Governo Federal sobre a necessidade de uma discussão com base científica e antropológica.

"Quero proteger isso tudo do avanço cada vez maior das queimadas e do desmatamento indiscriminado feito por tratores, para extração de madeiras, criação de áreas de pastagens e para a construção de usinas hidrelétricas", justifica ele.No documento registrado em cartório ele praticamente repetiu os dados sobre as mais recentes descobertas e fez considerações a respeito do perigo iminente da devastação. Apelou ainda à Polícia Federal e à Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e já antecipou a fatalidade, caso não sejam tomadas as devidas providências em relação à conservação dessas descobertas: "Nas áreas entre os geoglifos tem ocorrido queimadas e derrubadas com tratores, ambas com o fim de ampliação das pastagens", disse Cunha ao Ministério Público Federal.

Segundo ele, as queimadas anuais não respeitam nem as margens dos rios. "Uma nova queimada seria desastrosa, porque destruiria os geoglifos", levando-se em conta a característica peculiar destes geoglifos de Rondônia, alertou o pesquisador no termo de declaração.

Cunha alerta para a destruição de geoglifos, principalmente no entorno da Reserva Biológica do Guaporé, no distrito de Izidrolândia, em Alta Floresta do Oeste.

Assim, estão diretamente ameaçados os geoglifos dos sítios arqueológicos Pirâmide do Condor e painel da Via Láctea, ambos localizados em Alta Floresta do Oeste.

A Descoberta dos Geoglifos
Sobrevôo e expedições terrestres permitiram ao pesquisador chegar aos geoglifos por ele descritos, dentro da tese de serem evidências de que o local foi parte do Eldorado-Paititi, o lendário Reino do Gran Moxo, do povo inca.

Cunha que acompanhado por um grupo de proprietários rurais, também já percorreu toda área a pé, documentando e fotografando cada uma das evidências arqueológicas, explicou que, além da pesquisa de campo e sobrevôos, suas descobertas também se basearam em imagens do satélite CBER2 e do Google Earth.

Em todas as suas pesquisas se confirmou a existência de evidências da cultura inca, porem, dentre suas descobertas a que mais se destaca são os geoglifos, que ao contrário dos encontrados em outros locais, como Acre, Rio Grande do Sul e outros países, que foram construídos com pedras ou através de sulcos no terreno, em Rondônia os geoglifos possuem característica ímpar, pois foram elaborados utilizando-se da técnica de paisagismo vegetal, dando origem a grandes desenhos, normalmente de animais com centenas de metros, resultante do contraste provocado pela utilização de diferentes tipos de vegetação, sobre relevo (levantamento de terra ou ilha artificial), existentes no meio da mata, o que faz com que só sejam perceptíveis do alto.

Baléia e gato, supostamente é uma das marcas dos sobreviventes incas que teriam habitado a região, procedentes da Amazônia Peruana. A Baleia mede um km. A imagem de satélite foi feita por Gilberto Glowaski e georreferenciada por Cunha

O Paititi ou El Dorado é aqui
A crença de Joaquim Cunha de que o Paititi existiu em Rondônia muito antes de ser Rondônia é a cópia de um mapa do século XVII, encontrado no Museu Eclesiástico de Cuzco. Nele está descrito o "país do Paititi", possivelmente identificado como o Paraíso.

Mas esse mapa é puramente simbólico, ele reconhece. Porque não indica nomes reais de acidentes geográficos. Aponta apenas 'monte' e 'rio'. Algumas expedições em terras de Rolim de Moura, Izidrolândia, Alta Floresta do Oeste, Alto Parecis e Porto Rolim permitiram-lhe examinar os vestígios de uma parte da civilização Inca na região. "Todos os pesquisadores iam o Peru, quando a história me levou a pensar que as localidades de Paititi e Moxos estavam juntas, no Reino Gran Moxos", explica.

Se o Paititi existiu mesmo em Rondônia, já está no Google e nas centenas de fotos feitas por ele, com explicações minuciosas a respeito de coincidências com relatos feitos por pesquisadores internacionais, que já estiveram na Amazônia Peruana e talvez, também por aqui.

Uma das várias evidências do Paititi, segundo seus estudos, está no geoglifo Cabeça do Condor, inédito e nunca anteriormente fotografado ou relatado. "Na imagem da cabeça, a lhama mãe está bem visível. No contorno há o capim Peabiru. Fazem parte do conjunto de geoglifos da Via Láctea a lhama mãe, que mede cerca de um quilômetro; a cabeça do Condor, de 300 metros. Isso existe há séculos", ele explica.

Cemitério Inca
Próximo à cabeça do geoglifo da Lhama existe um cemitério arqueológico com cerâmicas e ossadas. Segundo Cunha o curral da antiga Fazenda Glovaski foi construído sobre esse local. A descoberta acidental, já que o curral surgira anteriormente à descoberta do cemitério, só foi possível por ocasião da queda de uma árvore, quando então apareceram as urnas funerárias.

Cunha lembra a importância de se conservar as áreas com vestígios da antiga civilização em território brasileiro. "Entre outras informações que comprovam o conhecimento avançado destes povos, posso citar o fato de os nativos da América já terem calendário de 365 dias há mais de dois mil anos. Eles usavam esse calendário no planejamento de suas atividades, inclusive na agricultura.”

Domesticação de plantas, especialidade indígena
"Os índios se apresentavam como especialistas na movimentação de terra – earthmovers, na denominação em inglês – e criaram um grande laboratório de domesticação de plantas na região que compreende os Andes, provavelmente nesta parte da Amazônia Brasileira também.

"É possível que a mandioca, amendoim e mesmo a goiaba, tenham sido domesticadas nesta região", comentou o pesquisador Evandro Ferreira, do Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A mandioca, com certeza, conforme exame de DNA feito pela Embrapa Biotecnologia, de Brasília. O pesquisador Luiz Joaquim Castelo Branco Carvalho, estima que a planta-mãe da mandioca tenha entre 10 mil e 12 mil anos e é originária de terras bolivianas, rondonienses e acreanas.

Estudos indicam a existência, no mundo, de oito centros de domesticação e difusão de plantas que estão na base alimentar do homem. O mapa de Vavilov sugere que esta região da Amazônia foi um desses centros.

Origem da Lenda do Paititi ou El Dorado
Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobriu o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma. Este relatório falava acerca da misteriosa cidade de Paititi, ou talvez Eldorado – um reino perdido situado nos lados inexplorados das florestas peruanas, na região abrangida pelas densas e hostis selvas amazônicas.

Segundo esse relatório, os missionários Jesuítas daqueles tempos, liderados pelo Padre Andrea Lopez, teriam encontrado Paititi, ou Eldorado (segundo descreveram uma cidade adornado pelo ouro, prata e pedras preciosas) e pediram, então, a devida permissão ao Papa para evangelizar os seus habitantes, o que foi de pronto negado e abafado pela Igreja Católica, escondendo ainda a sua localização, de modo a "evitar uma corrida do ouro ao local, e ainda, a eventual ocorrência de uma histeria em massa". (Wikipédia)

■ Paitíti (em castelhano, Paytiti ou Paititi) ou Candire é uma cidade lendária supostamente oculta a leste dos Andes, em alguma parte da selva tropical do sudeste do Peru (Madre de Dios), nordeste da Bolivia (Beni ou Pando) ou noroeste do Brasil (Acre, Rondônia ou Mato Grosso), capital de um reino chamado Moxos (em castelhano, Mojos) ou Grande Paitíti (em castelhano, Gran Paititi), governado por um soberano conhecido como Gran Moxo, descendente de um irmão mais novo de Huáscar e Atahuallpa.

■ Outros nomes dados à cidade oculta em alguma parte do sul da Amazônia ou norte do Prata incluem Waipite, Mairubi, Enim, Ambaya, Telan, Yunculo, Conlara, Ruparupa, Picora, Linlín, Tierra dos Musus, Los Caracaraes, Tierra de los Chunchos, Chunguri, Zenú, Meta, Macatoa, Candiré, Niawa, Dodoiba e Supayurca.

■ O mito é semelhante ao de Manoa ou Eldorado, que também seria uma cidade cheia de riquezas que teria servido de refúgio a incas que escaparam da conquista espanhola, mas costuma ser localizada muito mais ao norte, entre a Colômbia e as Guianas. Os dois mitos têm origem comum no sonho de conquistadores de enriquecer repetindo a façanha de Francisco Pizarro, o conquistador dos incas, e influenciaram-se mutuamente, mas o de Paitíti associou-se, em tempos mais recentes, com a nostalgia de povos andinos pelo antigo Império Inca, ganhando conotações nativistas e associando-se ao mito de Inkarri.

Quem já procurou Paititi
Estes são alguns dos mais conhecidos exploradores que fizeram expedições em busca do Paititi: Carlos Neuenschwander Landa (Peru), médico; Juan Carlos Polentini Wester (Argentina), padre; Gregory Deyermenjian (EUA), psicólogo; Paulino Mamani (Peru), cartógrafo. Estas são as áreas exploradas, como possíveis localizações: a zona fronteiriça entre a Bolívia e o Brasil e a parte oriental do Peru, a leste do rio Vilcanota.

Para o historiador Francisco Matias, sobreviventes incas correram para a Amazônia Ocidental brasileira, na vã tentativa de fugir ao degolamento a que haviam ido condenados pelos espanhóis. "No coração da floresta amazônica, eles construíram um templo e um grande cemitério para onde os sobreviventes levavam os corpos daqueles que eram assassinados".

Ainda conforme Matias, os incas exploravam o minério de estanho (cassiterita), com o qual fabricavam seus ornamentos e peças. Ou seja: há séculos os povos, maia e inca, conheciam a técnica de produzir estanho e cobre. "Também produziam ouro, prata, bronze, rubis, esmeraldas e outras gemas preciosas, e conheciam a técnica de lapidação. Conheciam 144 elementos químicos e a técnica de embalsamar cadáveres".

Quem sabe, os vestígios encontrados entre Rolim de Moura e Alto Alegre dos Parecis evidenciem que tenha sido mesmo aqui o novo território inca, pós-massacre.

Avança estudos sobre geoglifos na Zona da Mata, em Rondônia

Rica em pedras, minérios e geoglifos, a Zona da Mata Rondoniense já não é mais desconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A presença de pesquisadores vindos de Brasília atende ao pedido do pesquisador, farmacêutico e bioquímico Joaquim Cunha da Silva, descobridor dos geoglifos, artefatos e outras evidências arqueológicas na região, cujo estudo de coordenadas, localização e georreferenciamento já foi colocado no programa Google Earth.

“Não há dúvida, isso é milenar”, afirmou o geólogo Amilcar Adamy, ao examinar admirado cada uma das peças. Em Alto Alegre dos Parecis e Santa Luzia, a mais de 500 quilômetros de Porto Velho, a equipe encontrou peças de quartzo e argila em profusão e algumas cuscuzeiras usadas há pelo menos dois mil anos. Em algumas áreas existem amostras de cobre.

Anteriormente, Cunha encontrara uma calculadora de pedra, correspondente naqueles primórdios às máquinas de somar nos escritórios de contabilidade e lojas nos anos 1950, 60 e 70. Ele brinca: “Se precisarem de provas materiais, além das que já existem, vamos continuar procurando oficinas de cobre do tempo inca; se pesquisarem, um dia ela será encontrada, com certeza”.

Trabalhando desde 1972 em Rondônia, desde a época da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM), Adamy participa desse reconhecimento. “O que me preocupa é o vandalismo a cada curva dessas estradas”, disse. Com o que concordou o pesquisador do Centro Nacional de Arqueologia do Iphan, Francisco Pugliese.

Mulheres das tribos Ajuru, Sakariabiá e Tupari apontaram-lhes Alta Floresta do Oeste como destino das peças arrancadas sem técnica, voluntária ou involuntariamente – resultantes da abertura de pastagens e roçados.

Não houve ainda conclusões definitivas a respeito das elevações com geoglifos batizadas de Pirâmides do Condor e da Via Láctea, no município de Alta Floresta do Oeste, tampouco dos morros, das hoakas (supostamente oráculos) e dos objetos de imensurável valor histórico existentes nesta região.

A equipe começou a sobrevoar a região agora e até o momento definiu apenas um geoglifo, num dos trechos da rodovia BR-429.

Em Alto Alegre dos Parecis a equipe visitou o paranaense Ademir Carraro, na Linha P42, num sítio agrícola, que agora é um sítio arqueológico também.

Em 2009, ao gradear as terras, muitas pedras e cerâmicas vieram à flor da terra, entre as quais um pote inteiro com ossos queimados, de procedência indígena. Posteriormente em outro local, ou seja na linha 36, descobriu uma grande vala, “Um buracão que é só cobre”, segundo ele.
Iphan espera mais evidências
O Iphan recolheu o resumo dos estudos feitos por Joaquim Cunha, fundamentado principalmente na cosmologia inca, mas ainda tem dúvidas a serem esclarecidas nas próximas pesquisas. Pugliese prometeu retornar à região em 2011 para um trabalho de campo.

Prossegue assim a expectativa a respeito da constatação de que a Zona da Mata e o Vale do Guaporé abrigavam civilizações expulsas do Peru pelos espanhóis há mais de um milênio e que aqui teriam erguido o lendário Reino Gran-Moxo, ou o Paititi.

O Iphan ainda não se ateve ao aspecto das escadarias de pedra, cuja perfeição leva a crer terem sido feitas por mãos humanas. A visita inicial à Pirâmide do Condor, por exemplo, foi feita apenas num sobrevôo com o helicóptero do Ibama. Anteriormente, acompanhado por um grupo de proprietários rurais, Cunha percorrera toda área a pé, fotografando essas escadas, que se assemelham às de Cuzco e Machu-Picchu, no Peru.

Fonte
http://emerson-city.blogspot.com
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PIRÂMIDE HUACA DO CONDOR EM ALTA FLORESTA DO OESTE - RONDÔNIA EM

Huaca do Condor

A cada visita de estudiosos ao local surgem mais evidências de que foram as mãos do homem que edificaram muros e muretas no entorno das huacas e das pirâmides na Zona da Mata de Rondônia. No dia 18 de junho, por exemplo, uma equipe de pesquisadores visitou o muro de arrimo da Fazenda Central Modas, na Linha 100 do Distrito de Filadélfia, em Alta Floresta do Oeste, a 415 quilômetros de Porto Velho

Em análise preliminar, o geólogo Ivan Bispo, do Serviço Geológico do Brasil, diz acreditar que as pedras de arenito do muro de arrimo foram ali colocadas por mãos humanas. “Devido a sua formação de arenito e a distância do local aonde poderiam ter roladas naturalmente seria impossível ter acontecido, pois se esfacelariam”, explicou.

Essa situação também foi confirmada pelo geólogo Amilcar Adamy, que, recomenda mais estudos de campo, entre os quais o uso de trado para ver a natureza do subsolo e escavações.

Em 10 de abril deste ano, a Expedição Rondônia Inca saiu de Rolim de Moura para o Distrito de Filadélfia, a fim de observar geoglifos na região. São aqueles localizados via satélite, por imagens aéreas e visitados por pesquisadores. Na ocasião, os participantes se surpreenderam no sopé do morro denominado Huaka do Condor, onde um deles encontrou uma fileira de pedras semi–enterradas, em perfeito alinhamento formando um muro de arrimo, estas pedras todas cortadas em formato retangular. Pedras menores separam umas das outras.

Agora, o autor do pedido da criação de mais um sítio arqueológico na região, o pesquisador Joaquim Cunha da Silva aguarda a visita de outra equipe. Dessa vez serão arqueólogos que poderão estudar as pedras, os muros e confirmar a possibilidade do início de pesquisas para a descoberta da época da construção e quem seria o seu autor.

“O que observamos pode ser a ponta de uma grande descoberta arqueológica e que poderá transformar Alta Floresta e a Zona da Mata em um grande pólo ecoturístico e de estudos de uma história milenar”, comenta Silva.

O que são huacas
Com personalidade própria, huacas formam parte dos panteões locais das culturas incaicas e pré-incaicas peruanas, ao lado das divindades andinas "maiores", entre as quais Viracocha, Pacha Kamaq ou Pariacaca – explicam estudiosos do assunto.

pedras possivelmente colocadas por mãos humanas
nessa região mostram que a Zona da Mata teve outras civilizações

Estrada
Cerâmicas localizadas juntos ao local da Huaca do Condor

“A estreita relação entre o homem andino e as huacas pode ser atestada pela grande quantidade delas espalhadas em todo o território peruano, as mesmas que, em alguns casos, ainda são na atualidade objeto de veneração.”

Na condição de centro religioso, as huacas são também famosas por ser o local em que se depositavam oferendas. Por essa razão foram vítimas de saques durante os primeiros anos da invasão espanhola no Peru (século XVI), tanto por sua fama de conter tesouros, como ser o centro da religiosidade local nas províncias que conformavam o Tawatin Suyu.

Fonte
■Mestre em Geologia Amilcar Adamy, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
■Geólogo Ivan Bispo, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
■Walda Ajuru, representante do Povo Indígena Wajuru
■Especialista em Georreferenciamento Joaquim Cunha da Silva (Pesquisador independente)

Eldorado-Paititi
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CEREJEIRAS - RONDÔNIA: BRASIL

Cerejeiras

Cerejeiras, Cidade do Sul de Rondônia localizada a 830 quilômetros de Porto Velho, com cerca de 17.050 habitantes, comemora sua emancipação política no dia 05 de agosto. Possui uma área de 2 783,31 km².

Pioneiros Desenvolvimento começa com projeto de colonização

Segundo relatos dos moradores da cidade e historiadores, o desenvolvimento do município começou com o projeto integrado de Colonização Paulo Assis Ribeiro, inicialmente chamado de Colorado. Iniciou uma povoação no cruzamento da Linha Terceira Eixo com a Linha Três, onde antes existia a Fazenda Escondido. O núcleo urbano de apoio rural acabou recebendo o nome de Cerejeiras, devido à existência em abundância da árvore, conhecida como Cerejeiras. Como a população aumentou, o distrito de Cerejeiras foi elevado a município em 1983, com áreas desmembradas do município de Colorado do Oeste.

Economia - a economia da cidade gira em torno da pecuária – gado de corte e leite, hortifrutigranjeiros, agricultura – plantio de soja, milho e arroz, comércio local e funcionalismo público.
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POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE RONDÔNIA


* Alta Floresta d'Oeste (29.005 habitantes)
* Alto Alegre dos Parecis (15.454 habitantes)
* Alto Paraíso (16.510 habitantes)
* Alvorada d'Oeste (19.542 habitantes)
* Ariquemes (86.924 habitantes)
* Buritis (42.717 habitantes)
* Cabixi (7.421 habitantes)
* Cacaulândia (5.464 habitantes)
* Cacoal (76.422 habitantes)
* Campo Novo de Rondônia (18.619 habitantes)
* Candeias do Jamari (17.346 habitantes)
* Castanheiras (4.092 habitantes)
* Cerejeiras (17.215 habitantes)
* Chupinguaia (6.649 habitantes)
* Colorado do Oeste (18.342 habitantes)
* Corumbiara (9.409 habitantes)
* Costa Marques (11.735 habitantes)
* Cujubim (9.238 habitantes)
* Espigão d'Oeste (27.559 habitantes)
* Governador Jorge Teixeira (18.786 habitantes)
* Guajará-Mirim (42.082 habitantes)
* Itapuã do Oeste (8.699 habitantes)
* Jaru (56.242 habitantes)
* Ji-Paraná (113.453 habitantes)
* Machadinho d'Oeste (29.711 habitantes)
* Ministro Andreazza (11.223 habitantes)
* Mirante da Serra (14.152 habitantes)
* Monte Negro (16.881 habitantes)
* Nova Brasilândia d'Oeste (18.005 habitantes)
* Nova Mamoré (20.343 habitantes)
* Nova União (9.526 habitantes)
* Novo Horizonte do Oeste (12.916 habitantes)
* Ouro Preto do Oeste (40.735 habitantes)
* Parecis (3.204 habitantes)
* Pimenta Bueno (31.415 habitantes)
* Pimenteiras do Oeste (2.633 habitantes)
* Porto Velho (380.974 habitantes)
* Presidente Médici (25.313 habitantes)
* Primavera de Rondônia (4.393 habitantes)
* Rio Crespo (3.603 habitantes)
* Rolim de Moura (49.907 habitantes)
* Santa Luzia d'Oeste (11.067 habitantes)
* São Felipe d'Oeste (7.266 habitantes)
* São Francisco do Guaporé (17.610 habitantes)
* São Miguel do Guaporé (31.198 habitantes)
* Seringueiras (16.225 habitantes)
* Teixeirópolis (5.894 habitantes)
* Theobroma (14.326 habitantes)
* Urupá (17.761 habitantes)
* Vale do Anari (10.962 habitantes)
* Vale do Paraíso (10.442 habitantes)
* Vilhena (65.807 habitantes)
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MOISÉS AGRESTE E CANUDOS

Império de Belo Monte: diligências policiais foram expulsas da região do rio Vaza-Barris pelos seguidores do Conselheiro

Tensão entre o poder público e os sequazes do profeta Antônio Conselheiro no arraial de Canudos, na Bahia. O governo descarta uma invasão - pelo menos por enquanto

Barbas e cabelos em cachoeira, face escaveirada, olhar pungente. Hábito de brim azul macerado, cajado em punho, tal qual um Moisés agreste, pairando sobre o Império de Belo Monte. É Antônio Conselheiro, profeta de Quixeramobim, que desde 1893 atrai para Canudos, na região do rio Vaza-Barris, na Bahia, um séqüito de sertanejos que nele deposita a mais cega e ardorosa fé política e religiosa. Outrora visto apenas como o devaneio de um caboclo adoidarrado, o singular movimento nordestino, contudo, vem se tornando uma pontiaguda pedra no sapato da Igreja e do governo. Messiânico, o líder asceta alastra por seus seguidores uma imbatível sanha anti-republicana e o terror do fim do mundo. O Congresso Estadual da Bahia já chamou a atenção dos poderes públicos para a "parte dos sertões perturbada pelo indivíduo Antônio Conselheiro". E a tensão entre as forças do estado e os populares só tem feito aumentar: nos últimos meses, o exército de Conselheiro já bloqueou e expulsou duas diligências policiais, feito celebrado com êxtase pelos habitantes do até agora impenetrável arraial.

Moisés agreste: 'águas em sangue'

No ano passado, uma missão apostólica enviada pelo arcebispado baiano a Canudos teve de voltar às canelas quando um enxame de prosélitos cercou a casa onde estavam os três sacerdotes visitantes para dizer que não necessitavam deles para obter a salvação eterna. No retorno, o frei João Evangelista entregou às autoridades um alarmante relatório que contabilizava, excluídas as mulheres, as crianças, os velhos e os enfermos, cerca de mil homens arrojados e robustos, "armados até os dentes". Além de seus doze apóstolos, o Conselheiro vive cercado por jagunços de primeira linha, como João Abade ou Pajeú, também atraídos pelas promessas de futuro de justiça e prosperidade pós-juízo final decantada pelo profeta. Ricos, pobres, doentes, comerciantes, bandidos e até índios fazem parte da paisagem de Canudos, que, a exemplo de seu mentor, ganhou contornos lendários na região. Diz-se que lá existe um rio de leite e uma ribanceira de cuscuz.

Profecias - Ainda que arroubos de expansionismo territorial não pareçam fazer parte do vade-mécum do imperador de Belo Monte, algumas de suas previsões não soam bem aos ouvidos do governo. Para este ano, Conselheiro vaticina que "rebanhos mil correrão da praia para o sertão; então o sertão virará praia e a praia virará sertão". Para 1897, o oráculo do Nordeste prevê que "haverá muito pasto e pouco rasto, e um só pastor e um só rebanho". Em 1898, "haverá muitos chapéus e poucas cabeças"; em 1899, "ficarão as águas em sangue", e finalmente, na chegada do ano 1900, "se apagarão as luzes". Coronéis da região há tempos têm manifestado desejos de uma invasão do arraial, mas até agora não encontraram respaldo no estado - mesmo que, a portas fechadas, muitos de seus integrantes acreditem ser esta a única solução para conter Antônio Conselheiro. O governo deve saber que uma incursão armada a Canudos é matéria para um colegiado de ponta. A fidelidade e a disposição dos paladinos do profeta exigiriam de qualquer manobra militar invasora simplesmente a perfeição. Afinal, aos sequazes do Conselheiro, o fim do mundo está mesmo perto, e não haverá problema algum em antecipá-lo em um par de anos.

Fonte: Veja na História
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COLORADO d'OESTE - RONDÔNIA

Política


O município de Colorado do Oeste Localiza-se no sul de Rondônia a uma latitude 13º07'00" sul e a uma longitude 60º32'30" oeste, estando a uma altitude de 460 metros.

Sua população estimada em 2011 é de 18.914 habitantes. Destes, 12.811 (67%) moram na área urbana e 6.103 (33%) na área rural e nos núcleos urbanos de Novo Colorado.

Aspectos Políticos
O município é pólo de referência da Microrregião de Colorado do Oeste, que abrange os municípios de Cabixi, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara e Pimenteiras do Oeste. Colorado do Oeste é, também, a sede da comarca, cuja jurisdição agrega o município de Cabixi/RO.

Implantado o núcleo urbano de Colorado, como distrito de Vilhena, em 1976, reservaram-se áreas para expansão e interiorização dos colonos, o que culminou no surgimento dos distritos de Cabixi e Cerejeiras, em 1979.

Em 16/06/1981, Colorado é emancipado, passando à categoria de município, tendo sido introduzido a expressão “Do Oeste”, por encontrar-se localizado a oeste da capital Porto Velho e para diferenciar-se de outros municípios brasileiros com o mesmo nome. Sua economia fundamentada na produção agrícola fez surgir novos povoados, tais como: Rondolândia, Alto Guarajus, Nova Esperança, Planalto São Luiz, Verde Seringal, Vitória da Uniãe recentemente Novo Colorado e Perobal.

Em 1983 o distrito de Cerejeiras alcançou a independência político-administrativa, passando á categoria de município. Em seguida, Cabixi em 1988, e Nova esperança em 1992 que a partir desta data passou a denominar-se Corumbiara.

Aspectos administrativos
No ano de 1978, foi nomeado como administrador do núcleo urbano de Colorado, o comerciante Jô Yutaka Sato. Em 1979 e 1980, administraram o distrito, nomeados pelo então prefeito de Vilhena, Renato Coutinho dos Santos, Ângelo Angelin e Reditário Cassol, pai de Ivo Cassol e foi quem, em sua gestão, fundou os núcleos urbanos de Cabixi e Cerejeiras. O último administrador do então distrito foi o Engenheiro Agrônomo Idevanir Ferrarini.

Com a emancipação político-administrativa, Colorado do Oeste teve seu 1º prefeito nomeado. Foi o funcionário do INCRA, João Nunes de Morais, nomeado pelo Governador do estado e do ex-território de Rondônia, Coronel Jorge Teixeira de Oliveira (Teixeirão). João Nunes assumiu no dia 16/06/1981, (data de emancipação) e governou até 05/10/1983.

O 1º prefeito eleito pelo povo, Marcos Donadon, tomou posse no dia 06/10/1983 e concluiu seu mandato em 31/12/1988.

Augusto Sérgio Carminato, 2º prefeito eleito, foi empossado no dia 01/01/1989 e administrou até 23/10/1989 quando teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal de Colorado do Oeste. O vice-prefeito de Carminato, Vilson Moreira, assumiu o poder executivo coloradense em 24/10/1989 e terminou o mandato em 31/12/1992.

No dia 01/01/1993, tomou posse o 3º prefeito eleito, Melki Donadon, que administrou o município até 02/10/1995, quando renunciou o mandato juntamente com o vice-prefeito Edson Lopes da Silva. O Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Antônio Valdeci da Silva, assumiu interinamente o cargo de prefeito no dia 02/10/1995. O então prefeito, conhecido como “Antônio da Farmácia” foi afastado do cargo, por liminar do MM. Juiz Eleitoral Dr. Glodner Luiz Pauletto em 06/09/1996, e foi reconduzido ao cargo após liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia em 11//09/1996, cumprindo o mandato em 31/12/1996.

Edson Lopes da Silva, 4º prefeito eleito, assumiu o cargo no dia 01/01/1997 e cumpriu seu mandato até 31/12/2000. O 5º prefeito de Colorado do Oeste foi o empresário Cereneu João Naue que administrou o município no período de 01/01/2001 a 31/12/2004.

A eleição de 2004 consagrou Mirian Donadon, a primeira prefeita de Colorado do Oeste e confirmou o poder político do clã Donadon que pela terceira vez comanda o poder executivo do município.

Nas eleições de 2008 Anedino Carlos Pereira Junior foi eleito o 9º Prefeito de Colorado do Oeste e ficará à frente do executivo até 31 de dezembro de 2012, podendo se reeleger para mandato de mais quatro anos, até 2016.

Emanicipação: – O Município foi criado pela Lei nº 6.921, de 16 de junho de 1981, assinada pelo Presidente da República João Batista Figueiredo.

Geografia


Aspectos Geográficos
O clima da região onde Colorado do Oeste está localizado é quente e úmido, com temperatura média anual 23°C, máxima de 36°C, mínima 8°C, com amplitude térmica que pode chagar até 13°C. Média anual de precipitação pluviométrica é de 2.500 mm anuais, sendo os meses de Novembro a Março com maior precipitação durante o ano.

Colorado do Oeste ossui uma área de 1.442,4 km² que representa 0,65% do estado de Rondônia.

Limites: Ao Norte, Vilhena e Pimenta Bueno; ao Sul, Cabixi; a Leste, Estado do Mato Grosso e Vilhena; a Oeste, Cerejeiras e Corumbiara.

Distância à capital do Estado (Porto Velho) : 755 km.

Mapa do município de Colorado do Oeste
Bandeira de Colorado do Oeste
Selo de Colorado do Oeste
Mapa urbano de Colorado do Oeste

Relevo: Na área urbana é ondulado. Na zona rural, são evidentes ondulações mais acentuadas, com serras e morros altos.

Vegetação : Floresta Equatorial e Floresta de Transição (Cerradão)
Solo: Latossolo vermelho-amarelo distrófico (podzólico) com textura argilosa.

Hidrografia
Rios Perenes: Colorado, Escondido, Belo, Enganado, Corumbiara; todos compõem a Bacia do Rio Guaporé (este navegável) entre o Brasil e Bolívia.

Riachos: Hermes, Malacacheta, Sete Voltas (este responsável pelo abastecimento de água tratada na zona urbana).

Belezas naturais
A topografia acidentada de Colorado possibilitou a formação de belíssimas cachoeiras, sendo uma das maiores atrações turísticas do município, além de clubes, parque de exposições e etc.

Rios de Colorado do Oeste
  1. Rio Colorado
  2. Rio Belo
  3. Rio Escondido
  4. Rio Sete Voltas
  5. Rio Corumbiara
  6. Rio Hermes
  7. Rio Enganado
  8. Rio Malacacheta

Linhas e núcleos rurais de Colorado do Oeste

1. Linha Zero Eixo (Leste do Município)

2. Primeira Eixo (Paralela a BR 435 e a RO 399 sentido Cabixi)

3. Mini Eixo (Sudoeste do Município)

4. Segunda Eixo (Oeste do Município)

5. Linha 1 (Paralela a BR 435, sentido Vilhena)

6. Linha 01 (Nordeste do Município)

7. Linha 02 (Noroeste do Município)

8. Travessão Menino Deus (Nordeste do Município)

9. Travessão da 02 (Norte do Município)

10. Linha 01 – Escondido ((Norte do Município)

11. Linha Nova 1 (Noroeste do Município)

12. Linha 2 – Escondido (Oeste do Município)

13. Linha 3 – Colorado (Sudeste do Muncípio)

14. Linha 4 – Colorado (Sudeste do Muncípio)

15. Linha 5 – Colorado (Sudeste do Muncípio)

16. Linha 6 – Colorado (Sudeste do Muncípio)

17. Linha 3 – Escondido (Sudoeste do Muncípio)

18. Linha 4 – Escondido (Sudoeste do Muncípio)

19. Linha 5 – Escondido (Sudoeste do Muncípio)

20. Linha 6 – Escondido (Sudoeste do Muncípio)


Cultura
Festa Junina "Manézinho"

Eventos em Colorado do Oeste

1. Semana Espírita de Colorado do Oeste;

2. Exposição Agropecuária de Colorado do Oeste (16 de junho);

3. Movimento de Artes;

4. Amostra Agropecuária e Feira do Livro do IFRO – Campus Colorado do Oeste;

5. Festa Farroupilha (CTG);

6. Festa do Xarope;

7. 12 Outubro, Festa da Padroeira da Cidade,

8. Natal e

9. Ano Novo.

10. Festa Junina "Manézinho" (Escola Manuel Bnadeira)


História

Colorado do Oeste teve sua origem no ano de 1973, quando 36 colonos de diversas partes do país, atraídos pela terra fértil, se fixaram na região do Rio Colorado para exploração agrícola.

Criado o Projeto Paulo de Assis Ribeiro, inicia-se por meio do INCRA, o processo seletivo para o assentamento das famílias para ocuparem a terra. Em 1975 foram as primeiras 36 famílias, intensificando o processo de assentamento em 1976, com mais de 3.500 famílias atraídas do Sul do País, totalizando em 1979, 4.500 famílias, com módulos agrícolas de aproximadamente 100ha.

Uma curiosidade diz respeito à localização atual da cidade que difere alguns quilômetros do projeto inicial de fixação do município, fato justificado diante da recusa dos pioneiros em se afastar da região que era ricamente abastecida por recursos hídricos.

O município foi criado pela Lei nº6.921, de 16 de junho de 1981, assinada pelo Presidente da República João Baptista Figueiredo.

O início

No ano de 1969, Alfredo José Pires (in memorian) e sua família, através de picadas, chegou às margens do Rio Igarapé Raso. A partir de então, muitas outras famílias fizeram o mesmo trajeto e passaram a ocupar a região dos Rios Igarapé Raso, Corgão e Colorado.

No ano de 1973, 36 colonos atraídos pela terra fértil e convidativa para exploração agrícola, se fixaram na região do Rio Colorado e a oeste deste rio, surge uma cidade inicialmente com o nome de “21”. Atualmente no Km 21, encontra-se um relógio público na Avenida Paulo de Assis Ribeiro, esquina com a Avenida Marechal Rondon entre a Semec e a Seplac.


PANORAMA HISTÓRICO-POLÍTICO

02(dois) administradores
  • Jô Sato
  • Idevanir Ferrarini
Prefeito Tampão
  • João Nunes de Morais
Prefeitos eleitos pelo voto direto
  • 1º Marcos Donadon
  • 2º Sergio Carminato (cassado)
  • 3º Vilson Moreira
  • 4º Melki Donadon (afastou-se)
  • 5º Antonio Valdeci da Silva
  • 6º Edson Lopes
  • 7º Cereneu João Naue
  • 8º Mirian Donadon
  • 9° Anedino Carlos Pereira Junior

A cidade de Colorado teve origem na sede do Projeto Integrado de Colonização Paulo Assis Ribeiro, nome dado a este em memória ao ex-presidente do IBRA (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), anterior ao INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Este Projeto de Colonização implantado pelo Incra tinha por finalidade assentar os migrantes que chegavam à Vilhena.

A sede administrativa do Projeto transformou-se em pólo comercial com grande raio de influência e importância econômica, sendo o centro de comercialização e abastecimento das propriedades agropastoris de uma vasta área rural.

Pelo desenvolvimento sócio-econômico alcançado, foi elevado em 1981 à categoria de município, com a denominação de Colorado do Oeste, tendo por sede administrativa a cidade do mesmo nome.

Denominação dada ao município foi uma homenagem ao rio Colorado, no vale do qual ficam suas bases geográficas.

No ano de 1969, Alfredo José Pires (in memorian) e sua família, através de picadas, chegou às margens do Rio Igarapé Raso. A partir de então, muitas outras famílias fizeram o mesmo trajeto e passaram a ocupar a região dos Rios Igarapé Raso, Corgão e Colorado.

No ano de 1973, 36 colonos atraídos pela terra fértil e convidativa para exploração agrícola, se fixaram na região do Rio Colorado e a oeste deste rio, surge uma cidade inicialmente com o nome de “21”. Atualmente no Km 21, encontra-se um relógio público na Avenida Paulo de Assis Ribeiro, esquina com a Avenida Marechal Rondon entre a Semec e a Seplac.

O solo vermelho, com florestas exuberantes, apresentando plantas indicativas de solo fértil, também despertou interesse de grupos tais como: Terra Rica S.A (110.000 ha); Oscar Martines ( 48.000 ha) e João Arantes do Nascimento (38.000 ha) . Estes latifundiários instalaram-se na região visando assegurar as posses das terras com a implantação de agropecuárias. Inicia-se a disputa da terra entre o grupo Terra Rica S.A e colonos pioneiros.

Em 1973 e 1974, os colonos, pressionados pelo poderio do Grupo Terra Rica, organizaram-se através de abaixo-assinados reivindicando ao coordenador regional do INCRA, Capitão Silvio Gonçalves de Farias, a pose da terra. O INCRA, através de vistorias, constatou que os latifundiários não tinham documentos das áreas em litígio, o que possibilitou a implantação de um PIC (Projeto Integrado de Colonização), culminando com a portaria de 1.480 de 04/10/1973 e a criação do PIC Paulo de Assis Ribeiro.

Inicia-se através do INCRA, o processo seletivo para o assentamento das famílias para ocuparem a terra. Em 1973 foram as primeiras 36 famílias, intensificando o processo de assentamento em 1976, com mais de 3.500 famílias atraídas do Sul e Sudeste do País, totalizando em 1979, 4.500 famílias, com módulos agrícolas de aproximadamente 100ha ( 42 alqueires).

Economia

A base da economia do município é a agropecuária. O rebanho bovino de Colorado do Oeste, voltado para a produção de carne e leite, é de 225 mil cabeças. Na agricultura o município é produtor significativo de grãos como soja, milho, arroz, café e frutas como a banana, a laranja e outros.

O PIB do município é de R$ 201.521,800 milhões

O PIB per capita é: R$ 10.654,64

O setor de serviços é o principal responsável por 48%, correspondendo a R$ 98 milhões do PIB total

O setor bancária é constituído pelas agências do Banco do Brasil, Bradesco, um Casa Lotérica (Caixa Econômica), Sicredi, Colcredi (Cooperativa de Crédito Rural de Colorado do Oeste), um posto do BMG e outro do Banco Bonsucesso além da Agência dos Correios.

O potencial natural do Município está pautado com base no Zoneamento Agroflorestal do Estado, mostra solos com potenciais favoráveis a agricultura intensiva, devido a sua fertilidade, topografia e hidrografia. Há investimentos de créditos agropecuários no municipio de Colorado do Oeste através de custeio e investimento na agricultura, na pecuária e na infraestrutura das propriedades, formação e reforma de pastagem e melhoramento genético do rebanho bovino como tambem na agricultura intensiva com a introdução de sementes melhoradas.

Transportes

BR 435

A BR 435 é a principal rodovia que atravessa o território do Município de Colorado do Oeste, fazendo a ligação entre os dois principais municípios fronteiriços, que são Vilhena e Cerejeiras.

A RO 399 é a principal via de acesso entre Colorado do Oeste e a Cidade de Cabixi, tendo seu trecho inicial a partir do trevo entre a BR 435 na Linha 3 até a sede do Município de Cabixi.

A RO 485 (estrada de terra não pavimentada) liga Colorado do Oeste até os limites do Município de Corumbiara.

A maioria da frota do município é composta por motocicletas (53.9%).

Isso deve-se ao fato da geografia da cidade ser bem acidentada, de modo que o trânsito de bicicletas praticamente não existe. Dessa forma a alternativa mais acessível são as motocicletas.

Educação

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Manuel Bandeira”

O maior contigente das matrículas realizadas nas escolas de Colorado do Oeste em 2011 está centrada no ensino fundamental com um total de 3235 matrículas. O Colégio Paulo de Assis Ribeiro recebe o maior número de alunos no município.

Matrícula - Ensino pré-escolar– (2011): 352
Matrícula - Ensino fundamental – (2011): 3235
Matrícula - Ensino médio – (2011): 1210

Docentes - Ensino fundamental – (2011): 217
Docentes - Ensino médio – (2011): 96

  • Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Manuel Bandeira”

A princípio o município de Colorado do Oeste oferecia ensino regular em uma única escola, da qual onerou em superlotação, tendo em vista o grande fluxo migratório para a região.Além do grande número de alunos também havia necessidade de cursos profissionalizantes, principalmente na área de formação de professores. Esta problemática fundamentou a construção desta escola. Em 1980 foi implantado o curso magistério, formando os primeiros profissionais habilitados para atuar de 1ª a 4ª série, se estendendo esse direito nas 5ª e 6ª séries, caso houvesse necessidade.

Participaram desta 1ª turma 13 (treze) alunos, onde 12 concluíram o curso, e hoje pertencem ao quadro de funcionários do Estado de Rondônia, alguns lotados nesta escola.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Manuel Bandeira”, situada a Rua Mato Grosso nº 4298 na cidade de Colorado do Oeste - RO, foi criada pelo Decreto nº 1.222 de 16 de fevereiro de 1981 estando em funcionamento desde março de 1980, sendo aprovado seu funcionamento pelo Conselho Estadual de Educação em 15 de outubro de 1982, na pessoa de seu Presidente Álvaro Lustosa Pires.

O nome “Manuel Bandeira”, escolhido em homenagem ao emérito escritor e poeta modernista brasileiro que muito contribuiu com o seu trabalho e obras para a formação e o aprimoramento literário da juventude brasileira tornando-se assim, exemplo para a prosperidade.


Instituo Federal de Ciência e Tecnologia Campus Colorado do Oeste Rondônia


O Instituto conta com cursos técnicos, tecnológicos, licenciaturas e bacharéis.
Os cursos oferecidos pelo instituto são:

  • Técnico Agrícola – Integrado ao Ensino Médio
  • Técnico em Eventos
  • Técnico em Logística
  • Técnico em Meio Ambiente
  • Técnico em Reabilitação Dependentes Químicos
  • Técnico em Segurança do Trabalho
  • Tecnologia em Laticínios
  • Tecnologia em Gestão Ambiental
  • Licenciatura em Biologia
  • Bacharel em Engenharia Agronômica
Para desenvolver suas atividades didático-pedagógicas e projetos educativos de produção, a escola conta com laboratórios de Química, Física, Biologia, Informática, Desenho e Topografia, Biblioteca, Cooperativa-Escola, 10 salas ambiente, 22 salas de aula e 5 blocos de alojamento cada um com 12 apartamentos com capacidade para 8 alunos. Vestiário Masculino e Feminino para os semi-residentes, refeitório, ginásio de esportes, quadra descoberta, campo gramado para futebol e pátio coberto com televisor e antena parabólica.

A Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste-RO foi criada através da Lei n.º 8.670, de 30 de junho de 1993. Transformada em autarquia em 16 de novembro do mesmo ano, através da Lei n.º 8.731/93. Iniciou suas atividades didático-pedagógicas em 13/02/95, sob a direção do Prof. Francisco Aldivino Gonçalves. Hoje a Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste compõe o Campus Colorado do Oeste do Instituto Federal de Rondônia.

Localizada em solo privilegiado, à BR 435, Km 05 – Zona Rural, no município de Colorado do Oeste, Estado de Rondônia, a 70 Km da BR 364, a Escola dispõe de uma área de terras de 242 ha, sendo que 80 ha destes foram mantidos para reserva florestal.

Comunicações


  • RÁDIO
A cidade possui três emissoras de rádio, sendo uma delas comunitária:
Rádio Meridional FM – 94,1 mhz (a mais antiga)
Rádio Transamérica – 91,9 mhz (a mais nova)
Rádio Comunitária Integração FM – 105,9 mhz
  • JORNAIS
Os jornais periódicos (ou pelo menos quase) publicados no município são “Folha de Colorado” e “Tropical da Amazônia”.
Também há o “Folha do Cone Sul”, mas este tem publicação espaçadas demais para ser classificado de periódico.
As demais publicações que circulam no município são de Vilhena ou estaduais.

Curiosidades



Colorado do Oeste foi um dos três primeiros município brasileiros a implantar o sistema de identificação biométrico nas eleições, em 2008.

Em Colorado do Oeste fica localizado um dos campus do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), formado a partir da antiga Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste, à época uma das três únicas do Brasil.

Anualmente é realizado um torneio de futebol suíço diferente do demais do estado. É o Campeonato Barrão, que acontece em um campo secundário do estádio municipal durante o período chuvoso.
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