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BOM JESUS DO ARAGUAIA - MATO GROSSO

População 2012: 5.314
Área da unidade territorial (Km²): 4.274,205
Densidade demográfica (hab/Km²): 1,24
Gentílico: bom-jesuense

Histórico
O município de Bom Jesus do Araguaia foi criado através da lei nº 7.174, de 29 de setembro de 1999, de autoria do deputado Humberto Bosaipo e com território desmembrado dos municípios de Ribeirão Cascalheira e Alto Boa Vista.

Quando era distrito o deputado Bosaipo enviou projeto de lei nº 155/95 à Assembléia Legislativa onde, em sua justificativa, mostrava a urgência da criação da nova unidade municipal. ″... o movimento pela sua emancipação política cresce dia a dia com adesão de todas as forças políticas e sociais daquela comunidade".

Houve de fato uma forte manifestação comunitária em prol da emancipação. Um documento assinado por centenas de pessoas com firma reconhecida, encabeçada pelos líderes e endossada pelo povo apressou a decisão dos parlamentares mato-grossenses em criar esta nova unidade municipal.

No dia 2 de setembro de 1999, o desembargador Orlando de Almeida Perri, então presidente do TRE/MT, enviou ofício de nº 218/99 ao presidente da Assembléia, deputado José Riva, onde comunicava que aquele Tribunal havia homologado o resultado da consulta plebiscitária para a criação do município de São Bom Jesus do Araguaia, que havia ocorrido em 29 de agosto daquele mesmo ano ″... o qual foi favorável à emancipação da referida localidade", disse o desembargador.

A denominação Bom Jesus do Araguaia é homenagem ao santo padroeiro e à região onde está inserido o município - o Araguaia. Nas eleições municipais de 03 de outubro de 2000, a primeira do município, foi eleito o Sr. Marco Aurélio Fullin, como o primeiro prefeito da localidade.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Bom Jesus do Araguaia, pela lei estadual nº 7174, de 29-09-1999, desmembrado de Alto Boa Vista e Ribeira Cascalheira. Sede no atual distrito de Bom Jesus do Araguaia (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-2001.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE
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APIACÁS (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE APIACÁS


População 2012: 8.780
Área da unidade territorial (Km²): 20.379,906
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,42
Gentílico: apiacaense

Histórico
A denominação Apiacás, no plural, é de origem geográfica, em referência ao rio Apiacás e à serra dos Apiacás. Por convenção de antropólogos, ao se grafar nome de tribo ou nação indígena, nunca se usa o termo no plural, e sim no singular.

A denominação dada ao núcleo de origem do atual município de Apiacás, além da serra e do rio, também homenageia o povo indígena apiaká, de fala do tronco linguístico tupi, atualmente estabelecido na área indígena apiaká-kayabi, aldeia mairobi, no município de Juara. O povo apiaká aprecia a pintura corporal, notadamente a facial.

O território do povo indígena apiaká limitava-se com os povos munduruku, kayaby e rikbatsa. Por ser uma região extremamente bela, de recursos naturais infinitos, era muito disputada por estes povos.

Em 07 de julho de 1891, no auge da economia da borracha, o governador coronel João Nepomuceno de Medeiros Mallet criou no território do atual município uma agência de arrecadação fiscal.

A história da economia seringueira declinou. A colonização efetiva de Apiacás deu-se através da INDECO, empresa de Ariosto da Riva.

Em 06 de julho de 1988, pela lei estadual nº 5.322, foi criado o município com a denominação de Apiacás.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Apiacás, pela lei estadual nº 4978, de 30-04-1986, subordinado ao município de Alta Floresta.

Em divisão territorial datada de 1988, o distrito de Apiacás figura no município de Alta Floresta.

Elevado à categoria de município com a denominação de Apiacás, pela lei estadual 5322, de 06-07-1988, desmembrado do município de Alta Floresta. Sede no atual distrito de Apiacás, (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Município, IBGE
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ARENÁPOLIS (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ARENÁPOLIS

População 2012: 10.500
Área da unidade territorial (Km²): 416,448
Densidade demográfica (hab/Km²): 24,77
Gentílico: arenapolitano

Histórico
A movimentação garimpeira na região do ribeirão Areias, que deu nome ao município, é tão antiga quanto o desenvolvimento histórico de Diamantino. Remonta ao século XVIII.

A formação da cidade propriamente dita iniciou-se a partir de ações desencadeadas em 1936, quando garimpeiros devassaram a área da margem direita do rio Santana, abaixo da confluência com o ribeirão Areias, descobrindo formações favoráveis à cata do diamante. primeiras gemas às margens do Areias. Propagada a descoberta, afluíram à região novos garimpeiros.

Em face dos primeiros contingentes humanos se transferirem em massa para o local, logo se formou um arranchamento pioneiro, uma corrutela garimpeira a que se deu o nome de Areias, em referência ao ribeirão Areias.

Os primeiros ranchos foram construídos ao sabor dos acidentes naturais. Com o surgimento das primeiras casas comerciais, com novas construções não tão provisórias, houve uma sensível melhoria no arruamento urbano do povoado.

A lei estadual nº 704, de 15 de dezembro de 1953, criou o município. A denominação foi alterada para Arenápolis, por entenderem ser mais adequado. No entanto, não tiraram o sentido maior da origem do nome do município que é referência ao rio Areias.

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Arenápolis, pela lei estadual nº 704, de 15-12-1953, desmembrado de Barra dos Bugres. Sede no atual distrito de Arenápolis (ex-povoado de Areias). Constituído do distrito sede. Instalado em 05-02-1954.

No quadro fixado para vigorar no período de 1954/1958, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2069, de 14-12-1963, é criado o distrito de Marilândia e anexado ao município de Arenápolis.

Pela lei estadual nº 3785, de 30-09-1976, é criado o distrito de Santo Afonso e anexado ao município de Arenápolis.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Arenápolis, Marilândia e Santo Afonso.

Pela lei estadual nº 5900, de 19-12-1991, desmembra do município de Arenápolis o distrito de Nova Marilândia (ex-Marilândia). Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5909, de 20-12-1991, desmembra do município de Arenápolis o distrito de Santo Afonso. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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ARIPUANÃ (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ARIPUANÃ

População 2012: 18.980
Área da unidade territorial (Km²): 24.612,987
Densidade demográfica (hab/Km²): 0,76
Gentílico: aripuanense

História
Foi ponto de desbravamento na década de 40 pelo Projeto Rondon, e possui área territorial preservada em vários pontos, mas a exploração madeireira devastou boa parte da área do território do município.

Foi fundado e emancipado em 31 de dezembro de 1943 (véspera de ano novo de 1944), tendo sua área territorial inteiramente desmembrada do município de Santo Antonio do Rio Madeira (extinto em 1945 e incorporado ao município de Porto Velho-RO).

Até a criação dos municípios de Rondolândia e Colniza em 1998, possuia uma área de 65 936,9 km², até então uma das maiores áreas territoriais do Centro-Oeste. Com a criação desses municípios sua área diminuiu para 25 048,965 km².

A chegada de Getúlio Vargas ao poder com a Revolução de 1930, transformou o quadro administrativo do país, e uma dessas mudanças foi a nomeação de interventores para governar os Estados da federação, no período de 1930 até 1945. Diante desse quadro, Mato Grosso, teve vários interventores administrando o Estado, e um desses foi Júlio Strübing Müller, que realizou várias obras em Mato Grosso, inclusive a criação de vários municípios, entre eles Aripuanã.

O Interventor Julio Strübing Muller, formou o novo quadro territorial do Estado de Mato Grosso, a partir da publicação no Diário Oficial do Estado.

Publica o diário oficial do Estado o decreto-lei nº 545, de 31 de dezembro de 1943, que fixa o novo quadro territorial do Estado (...) pelo decreto-lei 545, que fica o Estado dividido, quanto à organização judiciária, em 15 comarcas, e 23 termos, e quanto à organização administrativa em 23 municípios (...) três distritos passaram a municípios: Barra do Bugres, Ribas do Rio Pardo( ex- Rio Pardo) e Aripuanã, este último no extremo norte do Estado.

Segundo o autor Pe. José de Moura e Silva, em sua pesquisa sobre a Genealogia dos Municípios de Mato Grosso, existem alguns dados sobre a criação do município de Aripuanã de suma importância para o nosso trabalho, ele descreve:

O decreto-lei 545, de 31 de dezembro de 1943, cria Aripuanã, tornando-o desmembrado de Alto Madeira, município com denominação alterada do antigo Santo Antônio do Madeira. O Estado de Mato Grosso firmava, formalmente, a jurisdição sobre a região. Entretanto, já antes, fora criado o Território Federal de Guaporé (Decreto-lei Federal 5812, de 13 de dezembro de 1943). Mato Grosso administrava medidas transitórias. Legalmente, no ato de criação do Território Federal de Rondônia, a jurisdição sobre o Distrito de Aripuanã voltava à fonte de Villa Bella da Santíssima Trindade, agora com a denominação alterada para Mato Grosso. A extinção de Alto Madeira em favor de Porto Velho cede lugar a Mato Grosso, tornando agora o município gerador.

As pesquisas sobre Aripuanã, ainda estão longe de terminar, buscar no passado essas informações é reviver a memória daqueles que fundaram e construíram com muito sofrimento, a história desse município, que acolheu e ainda acolhe pessoas de várias regiões de nosso país.

A partir de dados extraídos de documentos da Secretaria de Educação, vamos informar alguns aspectos relevantes desse município.

O município de Aripuanã foi criado em 31 de dezembro de 1943, mas durante muitos anos ficou à margem da movimentação do Estado de Mato Grosso, vivendo mais na dependência de Manaus-AM.

Tendo em vista o momento histórico no qual foi criado, caracterizado por total ausência de infra-estrutura e baixíssima densidade demográfica, registra-se que da década de 60 até 1985, os prefeitos foram nomeados pelo Governo do Estado e residiam em Cuiabá ou em outros Municípios e se deslocavam, intermitentemente, até Aripuanã para desempenhar suas funções político-administrativas.

O primeiro prefeito, nomeado para esta função, pela sua grande experiência como funcionário da Delegacia fiscal do Norte do Alto Madeira, foi Salustiano Alves Correa, que navegou pelo Rio Marmelo, a procura de um lugar para a fundação da sede municipal. Entretanto, ao transportar a Cachoeira Paricá, acidentou-se vindo a falecer no local.

O primeiro lugar escolhido para a instalação da sede municipal foi Angustura, à margem esquerda do rio Ji-Paraná ou Machado. Mas não foi possível assentar a sede ali, porque pertencia ao Território de Guaporé (atual Estado de Rondônia). Posteriormente, exploraram outras áreas, optando finalmente pelo entreposto seringueiro de Panelas, a margem direita do Rio Roosevelt, a 180Km da divisa de mato Grosso com Amazonas, para instalara a sede do município, Aripuanã (que anos mais tarde é transferida para as margens do Rio Aripuanã).

Por volta de 1966, após 23 anos da sua criação, quando a administração municipal, por incentivos político funcionava em Cuiabá e não mais no amazonas, o governador Pedro Pedrossian resolveu integrar Aripuanã à vida política e econômica do Estado. Para levar avante seu projeto, designou para prefeito Amauri Furquim, experiente piloto de táxi aéreo, profundo conhecedor dos sertões. Foi esse prefeito quem escolheu o novo local e providenciou a transferência da sede do município, de Panelas paras as margens do Rio Aripuanã, junto às belíssimas cachoeiras Dardanellos e Andorinhas, onde foi aberto uma pequena pista de pouso, para de vez em quando dar a mínima assistência aos moradores da localidade, que eram constituídos de seringueiros em sua totalidade. Para chegar ao local escolhido, foi necessário 3 meses de viagem, partindo de Cuiabá, viajando por terra, enfrentando todo tipo de adversidade que se possa imaginar.

Apesar da criação e instalação de uma sede, a administração municipal continuou funcionando em Cuiabá, ainda por mais 12 anos, vindo a ser transferida apenas no último ano do mandato do então prefeito Sebastião Otoni de Carvalho, em 02/12/78, fato histórico que marca, também, a ligação por rodovia (MT-170) com o resto do país. Aripuanã contou ainda com mais dois prefeitos nomeados: Antonio Paulo da Costa Bilego e José Idalberto da Cunha.Com a abertura de estradas, intensifica-se o processo de povoamento, e Aripuanã conhece um outro momento histórico, o de ter seus prefeitos eleitos.

A primeira eleição ocorreu em 1985, sendo eleito prefeito o Sr. Almiro Petersen Willig, comerciante proveniente de Santa Catarina. O segundo prefeito eleito em 1988 foi o empresário também de Santa Catarina o Sr. Darcy Vaz Laux. Na terceira eleição em 1993, foi eleito para prefeito o Sr. Alceu Antonio Veronese, comerciante, proveniente do rio Grande do Sul. Na quarta e quinta eleição- 1997 e 2000, foi eleito para prefeito o médico, proveniente de Goiás, Dr. Agostinho Carvalho Teles. E na sexta eleição em 2004, temos como atual prefeito o Sr. Ednilson Luiz Faitta, empresário, proveniente de Santa Catarina.

O município de Aripuanã, atualmente tem uma área de 24.603,13Km2, no passado chamou a atenção pela sua dimensão territorial, que em 1943, ao ser criado, passou a ser um dos maiores municípios do mundo com uma área de 145.510Km2, abrangendo os territórios dos atuais municípios de Alta Floresta, Apiacás, Nova Bandeirante, Castanheira, Cotriguaçú, Juina, Juruena, Nova Monte Verde, Paranaíta, Rondolândia e Colniza.

Atualmente, carrega poucas características dos difíceis anos passados, sendo considerado um ótimo lugar para se viver, registrando um grande desenvolvimento sócio-econômico e reconhecidas melhorias de infra-estrutura básica, principalmente, na saúde, na educação e estradas.

Sua base econômica esta alicerçada na indústria extrativa, principalmente a madeireira, na agropecuária e no turismo ( em desenvolvimento) pois temos belíssimas cachoeiras em nosso município.

A origem do nome Aripuanã é indígena Apiacá, que significa Água de Pedra.

O município se localiza ao noroeste do Estado de Mato Grosso. altitude de 240 metros, temperatura média é de 26º C, o clima é equatorial quente e úmido. A vegetação predominante é floresta amazônica. O tipo de solo é argilo-arenoso. Os principais rios são: Aripuanã, Roosevelt, Guariba, Canamã, Capitari, Furquim e Rio Branco.

Geografia
Localiza-se a uma latitude 10º10'00" sul e a uma longitude 59º27'34" oeste, dentro da Amazônia, estando a uma altitude de 105 metros. Sua população estimada em 2004 era de 17 759 habitantes.

Possui belíssimas cachoeiras, vegetação densa na margem norte do rio Aripuanã e fartura de peixes. As cachoeiras de Andorinhas e Dardanellos são pontos turísticos imperdíveis para quem visita a região. Possui balneários para banho e escorregadores naturais onde não só as crianças se divertem, mas os adultos também.

Está distante de Cuiabá 900 km, e possui vôos diários desde agosto de 2007, pois a implantação da hidrelétrica Dardanellos pela Eletronorte movimentou novamente a economia da cidade, bem como a chegada de mineradoras na região.

Fonte: Secretaria de ação social da Prefeitura Municipal, IBGE
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ALTO TAQUARI (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALTO TAQUARI

População 2012: 8.160
Área da unidade territorial (Km²): 1.416,528
Densidade demográfica (hab/Km²): 5,70
Gentílico: taquariense

Histórico
A primeira denominação da localidade foi Cabeceira, após alguns anos, passou a ser chamada de Taquari em referência à nascente do rio Taquari, que fica muito próxima à sede municipal.

Povos indígenas, antigos habitantes da área, usavam a haste da taquara, abundante na região do rio Taquari, para fabricar cachimbos e flechas. A denominação Alto Taquari foi escolhida através da Associação de Amigos, depois de ampla discussão com os moradores da cidade. Cogitou-se, também, a possibilidade do nome da cidade ser São José do Taquari, em homenagem ao santo padroeiro São José, e ao rio Taquari.

A cabeceira do ribeirão Furnas, tributário do rio Taquari, que contribui para a Bacia do Prata, é o ponto mais meridional de Mato Grosso.

Em 07 de maio de 1938, foi criado o distrito policial de Alto Taquari, e o distrito de Paz, em 17 de outubro de 1958. No dia 13 de maio de 1986, pela Lei nº 4.993, foi criado o município de Alto Taquari.

Gentílico: taquariense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Taquari (ex-povoado), pela lei estadual nº 1118, de 17¬-10-1958, subordinado ao município de Alto Araguaia.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Taquari figura no município de Alto Araguaia.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.

Elevado à categoria de município com a denominação de Alto Taquari, pela lei estadual nº 4993, de 13-05-1986, desmembrado do município de Alto Araguaia. Sede no atual distrito de Alto Taquari. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica distrital
Taquari para Alto Taquari, alterado pela lei estadual nº 4993, de 13-05-1986.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE
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ALTA FLORESTA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALTA FLORESTA

População 2012: 51.230
Área da unidade territorial (Km²): 9.212,450
Densidade demográfica (hab/Km²): 5,34
Gentílico: alta-florestense

Histórico
A cidade de Alta Floresta foi fundada pelo colonizador Ariosto da Riva, apelidado pelo jornalista David Nasser de "O Último Bandeirante", por ter a ousadia de penetrar na floresta amazônica e implantar um projeto de colonização.

Naquele tempo, abrir estradas era um ato de coragem e determinação, o trabalho marchava lento, enfrentando árvores gigantes de angelins, mogno, castanha-do-pará dentre outras. Em maio de 1976, três anos após o começo da abertura da estrada, é que se acabou de desmatar a primeira clareira onde a cidade de Alta Floresta iria ser construída.

O nome de Alta Floresta deu-se em função da própria natureza da região, com mata alta e densa, já que o local se encontrava na região da Amazônia mato-grossense.

Empresa de caráter privado, o chefe, Ariosto da Riva sempre dava a última palavra. Mas pela prática de colonizações, Riva se fazia assessorar por pessoas tarimbadas em serviços de emergência e imprevistos. Os apodos altissonantes dados a Riva provinham do projeto duplo: ao mesmo tempo colonizar e pesquisar a Amazônia. Para o êxito da colonização eram necessários conhecimentos cabais da natureza local, a fim de lhe tirar o máximo proveito. Enquanto abria espaço para o estabelecimento de infraestrutura, abria também canteiro de pesquisas agrícolas.

O município foi criado a 18 de dezembro de 1979, através da Lei Estadual nº 4.157. Em 3 de junho de 1980, o Presidente da República, João Figueiredo, visitou Alta Floresta e escutou de Ariosto da Riva a seguinte frase "...Alta Floresta terá o direito de se orgulhar por ter sido a cidade que em tempo recorde - apenas quatro anos - se tornou município, fato esse certamente único na história do País".


Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Alta Floresta, pela lei estadual nº 3921, de 19-09¬1977, subordinado ao município de Aripuanã.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Alta Floresta, figura no município de Aripuanã.

Elevado à categoria de município com a denominação de Alta Floresta, pela lei estadual nº 4157, de 18-12-1979, desmembrado do município de Aripuanã. Sede no atual distrito de Alta Floresta. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-02-1981.

Pela lei estadual nº 4352, de 04-10-1981, é criado o distrito de Paranaíta e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 4983, de 30-04-1986, é criado o distrito de Nova Bandeirantes e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 4978, de 30-04-1986, é criado o distrito de Apiacás e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 5004, de 13-05-1986, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Paranaíta. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5111, de 09-04-1987, é criado o distrito de Carlinda e anexado ao município de Alta Floresta

Pela lei estadual nº 5113, de 09-04-1987, é criado o distrito de Alto Paraíso e anexado ao município de Alta Floresta.

Pela lei estadual nº 5122, de 18-05-1987, é criado o distrito de Monte Verde e anexado ao município de Alta Floresta

Pela lei estadual nº 5322, de 06-07-1988, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Apiacás. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído é constituído de 5 distritos: Alta Floresta, Alto Paraíso, Carlinda, Monte Verde e Nova Bandeirantes.

Pela lei estadual nº 5903, de 20-12-1991, desmembra do município de Alta Floresta o distrito Nova Bandeirantes. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 5915, de 20-12-1991, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Monte Verde. Elevado à categoria de Nova Monte Verde.

Pela lei estadual nº 6594, de 19-12-1994, desmembra do município de Alta Floresta o distrito de Carlinda. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 2 distritos: Alta Floresta e Alto Paraíso.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Município,IBGE
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ÁGUA BOA (MATO GROSSO), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ÁGUA BOA


População 2012: 21.210
Área da unidade territorial (Km²):  7.537,949
Densidade demográfica (hab/Km²): 2,77
Gentílico: água-boense

Histórico
Água Boa recebeu este nome no período da abertura da BR-158, que corta a região. Ao canalizar um córrego, fazendo a água passar pela frente de seu rancho, às margens da estrada em construção. Sr. Manoel utilizava-se do recurso de canalização de água para uso doméstico e para a criação de galinhas, porcos e gado.

Com o tempo, o Sr. Manoel passou a oferecer sua residência aos viajantes que por ali demandavam, mais por ser a única opção de hospedagem do que pela vocação comercial do bom homem.

O local passou a ser conhecido como Pousada dos Viajantes, e o dono do lugar passou a ser conhecido como Mané da Água Boa, em referência à excelente qualidade da água oferecida aos hospedes.

A estalagem foi sendo ampliada e melhorada, tornando-se um bom comércio, inclusive, com posto de combustíveis. Todas as pessoas que demandavam a essa região conheciam a pousada e comércio do Mané da Água Boa.


Desta forma, o lugar passou a ser conhecido regionalmente, sendo referência obrigatória aos que viajavam pelas bandas dos atuais municípios de Água Boa e Canarana.

Na década de setenta um grande fluxo migratório atingiu a região, ocupando e preenchendo grandes vazios demográficos, dando importância econômica e geográfica ao lugar, permitindo, inclusive, a inclusão de seu nome em mapas cartográficos de Mato Grosso.

A fundação oficial do núcleo deu-se em 9 de julho de 1976. O município foi criado a 26 de dezembro de 1979, pela Lei Estadual

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Água Boa, pela lei estadual 4166, de 26-12-1979, desmembrado do município de Barra do Graças. Sede no atual distrito de Água Boa. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-01-1981.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 3 distritos: Água Boa, Jangada e Serrinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios, IBGE

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CUIABÁ - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE CUIABÁ, CAPITALDE MATO GROSSO


População 2012: 560.120
Área da unidade territorial (Km²): 3.362,755
Densidade demográfica (hab/Km²): 163,88
Gentílico: cuiabano (papa peixe)

Histórico
Sobre a origem do nome do Município, diz Carlos Drumond concordar com os jesuitas, quando admitem ser o topônimo oriundo do tupi. Segundo ele, Cuiabá derivar-se-ia de Icúia, espécie de flecha para pesca, feita de cana brava e pá, partícula locativa: lugar, pouso. Icuiapá designaria, por conseguinte, lugar onde se faz alguma coisa.

O profundo conhecimento da língua indígena dá ao Padre Albisetti, a certeza de ser este o significado de Cuiabá: lugar em que os bororós costumavam pescar com a icúia.

A fundação da cidade é uma conseqüência do arrojo dos bandeirantes paulistas que, empenhados a princípio na captura de índios para os trabalhos da lavoura, e atraídos depois pelas minas de ouro e diamantes, vieram a desbravar os sertões brasileiros.

É incerto o nome do primeiro chefe bandeirante que visitou o Estado. Consta, no entanto, ter sido o valente Manoel Corrêa, seguido de outros não menos ousados, como Antônio Pires de Campos e Pascoal Moreira Cabral.

Segundo José Barbosa de Sá, na "Relação das Povoações de Cuiabá e Mato Grosso", foi Antônio Pires de Campos o primeiro a alcançar a chapada cuiabana.

Coube, porém, a Pascoal Moreira Cabral, imprimir novo rumo ao nomadismo bandeirante, quando, partindo de Araritaguaba, em 1716, teve conhecimento, através de Antônio Pires de Campos, da existência de aldeamentos de índios coxiponés. Arribou até o afluente do Cuiabá, a que denominavam Coxipó, em cujo leito descobriu, por acaso, o ouro, em meio aos cascalhos. Repentinamente transformou-se o "modus vivendi" dos bandeirantes, que não mais andariam exclusivamente à caça de silvícolas.

Mais tarde abandonaram o arraial, em que de início se estabeleceram, surgindo o da "Forquilha", com a sua primeira igreja, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha de França. Celebrou a primeira missa o Padre Jerônimo Botelho.

Nesse local, a 8 de abril de 1719, convocados os homens de bem, lavrou-se o têrmo de fundação do arraial, sendo Pascoal Moreira Cabral nomeado guarda-mor regente. Seguiu, na ocasião, para São Paulo, o Capitão Antônio Antunes Maciel, incumbido de levar as amostras do ouro encontrado ao Governador da Capitania, D. Pedro de Almeida Portugal.

A mudança de Cuiabá para o sítio atual se deve ao sorocabano Miguel Sutil de Oliveira, João Francisco Barbado e seus companheiros, que chegaram até à embocadura do córrego "Prainha" onde, guiados pelos aborígines, encontraram maior abundância do precioso metal. Estabeleceram-se nas fraldas da elevação de Nossa Senhora do Rosário, na "Lavra do Sutil", hoje Cuiabá, atraindo os moradores da antiga povoação.

O afluxo de gente a esse novo Eldorado foi extraordinário e, apesar das dificuldades de comunicação, espantoso foi o seu desenvolvimento. Tanto que, em 1° de janeiro de 1726, o Capitão-General de São Paulo, Rodrigo Cesar de Menezes, mandou erigir em vila o povoado, sob a invocação de Nosso Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Difícil se tornava à Capitania de São Paulo a administração dos distritos de Cuiabá e Mato Grosso, que foram por fim desanexados, por Alvará de 9 de maio de 1748, por força do qual se criava a Capitania de Mato Grosso e Cuiabá. Foi seu primeiro governador D. Antônio Rolim de Moura Tavares, que ali aportou em 1751, com a recomendação de transferir para Mato Grosso a sede do governo. Mais tarde, em 19 de março de 1752, foi erigida em capital a recém-fundada Vila Bela da Santíssima Trindade.

Dada a sua posição geográfica central, Cuiabá conservou sua hegemonia, apesar de destituída dos foros de capital. Elevada à categoria de cidade, em 17 de setembro de 1818, passou a Capital em 1825, porém, só em 19 de agôsto de 1835 foi confirmada a predominância política que historicamente lhe cabia. A sobrevivência de Cuiabá é verdadeiro milagre de resistência e combatividade do seu povo contra todos os fatores adversos que a empolgaram, até o advento da sua atual transformação em metrópole progressista.

Sua evolução sócio-econômica foi tolhida durante mais de um século por agitações internas e dificuldades de toda a espécie, das quais a menor era a distancia que a separava da capital do País. O problema de comunicação só foi solucionado em 1857, com a chegada do primeiro navio a vapor, sob o comando de Antônio Cláudio Soído.

Gentílico: cuibano (papa peixe)

Fonte: IBGE
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FEIJÓ (ACRE), HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE FEIJÓ

População 2012: 32.600
Área da unidade territorial (Km²): 27.974,551
Densidade demográfica (hab/Km²): 1,16
Gentílico: feijoense

Histórico
Habitavam as terras do atual município de Feijó as tribos Jaminauás e Chacauás.

A primeira penetração de civilização data de 1879, com a chegada, à foz do rio Envira, do navio Munducurus, que trouxe para a região grande número de imigrantes nordestinos. Houve lutas com os naturais, mas, aos poucos, os nordestinos desbravaram o lugar. Subindo os rios e igarapés, começaram a demarcar seus "domínios". Surgiram os atuais seringais. Entre eles, o denominado "Porto Alegre", de propriedade de Francisco Barroso Cordeiro, em cuja sede foram, gradativamente, surgindo casas, novos moradores se instalando até que o General Taumaturgo de Azevedo, então Prefeito do Departamento de homenagem ao grande vulto de nossa Pátria. O decreto-lei nº 968, de 1928, concedeu foro de Cidade à citada Vila. O município de Feijó, entretando, só veio a ser instalado no ano seguinte, 1939, com terras desmembradas dos município acreanos de Santa Madureira e Tarauacá, sendo seu primeiro Prefeito e organizador Raimundo Augusto Araújo.

Gentílico: feijoense

Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Feijó, por decreto do prefeito nº 31, de 03-05-1906, sede na vila de Feijó. Constituído do distrito sede.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Pela resolução nº 15, de 14-05-1913, do prefeito do departamento do Tarvacá, dividindo o dito departamento em 15 distritos.

Elevado à condição de cidade, pelo decreto-lei nº 968, de 1928.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Pelo decreto territorial nº 43, de 29-03-1938, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Seabra ex-Taraucá.

Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Feijó, pelo decreto-lei Federal nº 968, de 21-12-1938. Desembrado de Seabra.

No antigo distrito de Feijó. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1939.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede. Composto das zonas de Feijó, Ajubim, Bom Sucesso, Califórnia, Foz do Jurupari, Porto Brasil e Porto Rubim.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE

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MACAPÁ, CAPITAL DO AMAPÁ


Histórico
O litígio entre Portugal e França, por questões de fronteiras, vinha de longa data e se prolongou por muito tempo, até o laudo arbitral de Berna.

No início do século XVIII, Francisco Xavier de Mendonça Furtado foi enviado pelo governo português para a direção do Extremo Norte com o fim de solucionar o problema de fortificação do Cabo Norte, então denominado Costa do Macapá, pois a coroa portuguesa vivia temerosa de ataque dos corsários franceses.

Mendonça Furtado tinha, no entanto, outra preocupação: o povoamento do território. Nisto encontrava sérias dificuldades, mas nada abatia seu ânimo inicial. Voltando ao Rio Negro para os trabalhos de demarcação e estabelecimento da Capitania de São José do Rio Negro, Mendonça Furtado dirigiu-se a Macapá, instalando aí em 4 de fevereiro de 1758 a Vila de São José de Macapá; três léguas além, surgia a aldeia de Santana.

Para defender a região contra novas ameaças dos franceses, coube a Fernando da Costa Ataíde Teive, em 29 de janeiro de 1764, o lançamento da pedra fundamental da fortaleza de São José do Macapá, o que constitui nos dias atuais um dos mais belos monumentos históricos do País. A 19 de março de 1782, dia de São José, o orago da praça, promoveu-se a inauguração oficial, cabendo a guarnição do baluarte dedicado àquele Santo as honras de dar a primeira salva. Era governador João Pereira Caldas.

Erguida a imponente fortaleza, a vila começou a desenvolver-se, sempre gozando das vantagens inerentes à sua qualidade de centro militar, até os dias que precederam à proclamação da Independência do Brasil.

Macapá cresceu à sombra desta fortaleza, testemunho do esforço luso-brasileiro na conquista, colonização e manutenção da Amazônia e representa a mais vigorosa afirmação do domínio português no Território do Amapá. Teve papel relevante no laudo arbitral de Berna, em 1º de dezembro de 1900.

Em 1943 é criado o Território Federal do Amapá, tendo como capital o Município de Macapá, condição conservada quando da elevação do território à categoria de Estado, em 1988.

Gentílico: macapaense

Formação Administrativa
O Município de Macapá foi criado pela Lei nº 281, de 06 de setembro de 1856, constituído de 05 distritos: Macapá, Bailique, Carapanatuba, Fazendinha e São Joaquim do Pacuí.

Fonte: IBGE
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GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO DE ALAGOAS

Geografia de Alagoas
Localização Geográfica: região Nordeste
Limites geográficos: Pernambuco (Norte e Noroeste); Sergipe (Sul); Bahia (Sudoeste); e o oceano Atlântico (Leste).
Área: 27.767,661 km²
Fronteiras com os seguintes estados: Pernambuco, Bahia e Sergipe.
Clima: tropical (costa) e semi-árido (interior).
Relevo: planícei litorânea, planalto (norte) e depressão (centro).
Vegetação: mangues litorâneos, floresta tropical, e caatiga (semi-árido)
Praias principais: praia do Gunga, praia de Pajuçara e Praia dos Sete Coqueiros, Guaxuma, Ipioca, Ponta Verde, Pontal da Barra, praia de Cruz das Almas.

Ponto mais alto: Serra Santa Cruz (844 metros)

Cidades mais populosas: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios e Rio Largo.

Principais recursos naturais: petróleo, gás natural e sal-gema.

Principais rios: Ipanema, Moxotó Mundaú, Paraíba do Meio e São Francisco.

Principais problemas ambientais: Poluição do ar na capital (Maceió), erosão do solo, poluição de rios e córregos.

O nome Alagoas é derivado dos numerosos lagos que se comunicam uns com os outros e também com os diversos rios que banham a região.

Localizado na Região Nordeste do Brasil, ocupa uma área de 27 mil km2, limitado ao norte e noroeste com o Pernambuco, ao sul com o Sergipe, a sudoeste com a Bahia e a leste com o Oceano Atlântico.

Divide-se em três regiões naturais:
- o Litoral arenoso com suas praias cobertas de coqueirais e numerosas lagoas costeiras;

- a Zona da Mata, estreita faixa paralela à anterior, coberta pela Mata Atlântica no passado e hoje transformada em zona agrícola;

- e o Agreste, região caracterizada por altitudes maiores, que chegam a alcançar 600 metros no planalto da Borborema em sua porção norte.

O clima é tropical, com temperatura média anual de 24º C, chuvas abundantes na faixa do litoral atlântico e mais escassas no interior, onde se caracteriza como semi-árido. Quase todos os rios da bacia hidrográfica do Estado nascem no planalto da Borborema e correm para o rio São Francisco, ou diretamente para o oceano Atlântico. Entre os principais, se destacam o Mundaú e o Paraíba do Meio.

O meio de transporte mais utilizado no Estado é o rodoviário. Existem 13 mil km de rodovias. A rede ferroviária é mais utilizada para o transporte de cargas do que de passageiros.

O Estado de Alagoas tem população de 2.604.049 habitantes, com densidade populacional de 93,22 habitantes por km2. As pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos representam 40,3 % do total da população; os habitantes na faixa etária de 15 a 59 anos respondem por 53,3% do total e aqueles de 60 anos ou mais representam apenas 6,4% da população. Um total de 58,3% da população vive nas zonas urbanas, enquanto 41,7% encontram-se na zona rural. A população de mulheres corresponde a 51,2% do total de habitantes e os homens somam 48,8%. O índice de mortalidade do Estado é de 6,2 por mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil é de aproximadamente 66 óbitos antes de completar um ano de vida, para cada mil crianças nascidas vivas.

O Estado de Alagoas está dividido em 100 municípios e sua cidade mais importante é Maceió, a capital. Destacam-se ainda com importância secundária, as cidades de Arapiraca, que tem 165 mil habitantes; Palmeira dos Índios, com 77 mil habitantes; União dos Palmares, com 57 mil habitantes; e Rio Largo, com população de 54 mil habitantes.

O índice de alfabetismo em Alagoas é de 74,8%.


Maceió - Capital do Estado de Alagoas, a cidade de Maceió ocupa área de 508 km2 na região litorânea, entre a lagoa de Mundaú e o oceano Atlântico. Sua população é de 669 mil habitantes. As mulheres representam 52,91%, enquanto os homens respondem por 47,09% da população. A cidade está ligada pela rodovia BR-101 a todas as cidades da costa atlântica brasileira, sendo que as capitais de estados mais próximas, as cidades de Recife e Aracaju, estão a 285 km e 305 km de distância, respectivamente. O município se desenvolveu a partir do século XVIII, principalmente em função das plantações de cana-de-açúcar. Em 1815, recebeu o status de vila e em 1839 tornou-se a capital do Estado.

A economia do município de Maceió baseia-se na atividade industrial, no comércio e no turismo. Além das praias, destacam-se entre os principais pontos de atração turística da cidade, a Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1840, o Teatro Deodoro e o Mercado Municipal, local onde podem ser encontrados artigos artesanais típicos da região. O Museu do Instituto Histórico constitui-se também uma das atrações da cidade, juntamente com o Palácio Floriano Peixoto, sede do Governo estadual, e do Museu Pierre Chalita, que é a Galeria de Arte do Estado. Nos arredores da cidade encontram-se algumas das mais lindas praias do litoral nordestino brasileiro. Em alguns locais as praias formam lagos a cerca de 2 km do litoral, oferecendo oportunidades para banhos de mar relaxantes e passeios de jangadas, o meio de transporte utilizado para se chegar aos lagos. Nas proximidades das lagoas de Mundaú e Manguaba, na parte oeste da cidade, há vilas de pescadores, entre as quais encontram-se centenas de canais navegáveis, onde são encontrados moluscos e crustáceos em grande quantidade. Na porção sul da cidade existem as praias da Avenida, a praia Sobral, as praias do Trapiche, do Pontal da Barra, todas com acesso a lagoas, além da praia do Francês, com uma pequena vila de pescadores, que recebeu este nome por causa dos inúmeros barcos franceses que ali aportaram para contrabandear madeira no século XVI.

Economia - As principais atividades econômicas no Estado de Alagoas relacionam-se à indústria, à agricultura, à pecuária e à extração de petróleo. Entre os principais produtos agrícolas cultivados no Estado encontram-se o abacaxi, o coco, a cana-de-açúcar, o feijão, o fumo, a mandioca, o arroz e o milho. Na pecuária, destacam-se as criações de eqüinos, bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Existem também no Estado, reservas minerais de sal-gema, gás natural, além do petróleo já mencionado. A atividade industrial tem como sub-setores predominantes o químico, a produção de açúcar e álcool, de cimento e o processamento de alimentos.

Formação Histórica - A região foi invadida por franceses no século XVI, sendo retomada pelos portugueses em 1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo. Incentivou a plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Os holandeses, em 1630, invadiram Pernambuco e ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses reconquistaram o controle da região. Alagoas é elevada à condição de comarca em 1706, primeiro passo para o alcance de sua autonomia. Em 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável prosperidade. A emancipação política ocorreu em 1817, quando foi elevada à condição de capitania. Em 11 de junho de 1891, a Primeira Constituição do Estado foi assinada, em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana.

Palmares - Aconteceu em Alagoas em 1630, a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação oficial em 1888.

Marechal Deodoro - Local de nascimento do Marechal Deodoro da Fonseca, que em 1889 proclamou a República e se tornou o primeiro presidente do Brasil. Localizada a 21 km do sudoeste de Maceió, nas margens da lagoa Manguaba, a cidade de Marechal Deodoro foi a antiga capital de Alagoas. Preserva alguns monumentos e prédios dos séculos XVII e XVIII, como o Largo do Pelourinho, com o Oratório da Forca, onde os condenados faziam suas últimas orações; o convento de São Francisco, construído entre 1684 e 1689, que se tornou o Museu de Arte Sacra de Alagoas; a igreja de Nossa Senhora da Conceição, construção com fachada barroca de 1755; a Igreja do Senhor do Bonfim, datada do século XVII; e algumas igrejas em ruínas também do século XVII, como a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, o convento das Carmelitas e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.Outra atração da cidade é a casa em estilo colonial onde nasceu Deodoro da Fonseca, hoje um museu.

Na direção norte de Maceió existem também praias muito procuradas por turistas, como a praia Pajuçara, onde jangadas levam visitantes para passeios pelas lagoas formadas por recifes de coral e bancos de areia que surgem quando a maré está baixa. Algumas jangadas foram convertidas em bares que servem bebidas e comidas típicas. Anexas à praia de Pajuçara encontram-se as praias de Sete Coqueiros e Ponta Verde. A 6 km de Maceió, a praia Jatiúca é o paraíso dos surfistas e pescadores. No local há pousadas para turistas e hotéis de luxo. Mais distante um pouco, 14 km ao norte, encontram-se as praias da Garça-Torta e Pratagi, onde existe uma colônia de pescadores e mangues repletos de plantas aquáticas que alimentam o peixe-boi, mamífero que pode pesar até 600 kg e está atualmente em perigo de extinção.

Porto Calvo - Localizado 105 km a nordeste de Maceió, o lugarejo surgiu durante a invasão holandesa do século XVII e nele se encontram construções coloniais da época, como as ruínas da igreja de Nossa Senhora da Apresentação, datada de 1630. Ali se encontra a fonte batismal de Domingos Calabar, o soldado brasileiro que passou para o lado dos holandeses durante o período da ocupação, no século XVII.

Indígenas - A região onde hoje se encontra o Estado de Alagoas foi, no passado, terra de índios valentes e guerreiros, que resistiram bravamente às incursões dos primeiros colonizadores que tentavam escravizá-los. Atualmente, a população indígena no Estado é de 6 mil habitantes, distribuídos em oito grupos, que ocupam área de 18.804 hectares. Destas áreas, três já estão definitivamente demarcadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), responsável pela questão indígena no País.
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ZORTÉA, CIDADE DE SANTA CATARINA


Zortéa é uma cidade e município do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 27º27'05" Sul e a uma longitude 51º33'19" Oeste, estando a uma altitude de 680 metros. Sua população estimada em 2012 era de 2.832 habitantes.

O Município de Zortéa possui uma área de 297,81 km2.

História
Na década 1930/1940, começa a história do Município de Zortéa, com a instalação de algumas famílias de fazendeiros vindas do município de Campos Novos. Descendentes de Paulistas, as famílias do Major Cipriano Rodrigues de Almeida, e a família de Felisberto dos Santos, foram as primeiras a habitar o município que já contava com alguns caboclos que moravam nas margens do Rio Pelotas, na divisa com o Rio Grande do Sul.

Estas famílias com a ajuda dos negros descendentes de escravos, foram desbravando as matas de pinheirais, transformando-as em rocios e fazendas. Trabalhavam com a agricultura de subsistência e criavam gado.

No ano de 1939, a família Dambrós instalou uma pequena serraria, e trouxe consigo algumas famílias sendo: Família Pazza, Família Mantovani, formada por José Mantovani e Antonio Ferreira Lopes (nico). No ano de 1946, aos Senhores Antonio Zortéa Primo e Guilherme Brancher, adquiriram a Serraria Dambrós, influenciado pelos pinheirais existentes. Formaram então a Industria que originou a Empresa Zortéa Brancher Indústria e Comércio Ltda. Esta indústria do ramo de Compensados, cresceu e surgiu uma liva operária, que com o passar dos anos começou a formar seu pequeno comércio. Com a vinda de particulares, e diretores da Empresa Zortéa, começou a instalação de lavouras no lugar da criação de gado e dos pinheirais.

Em 1980, foi criado o Distrito de Zortéa, através da Lei 1.112/80, de 1 de setembro de 1980. Passados alguns anos foram crescendo as dificuldades do Distrito, pela necessidade de atendimento a sua população que se aproximava dos 2.000 habitantes na sede, surge o movimento para emancipação, em 1990, porém por processo encaminhado sem fundamentos, foi arquivado pela Assembléia legislativa. Em 1994 o Sr. Alcides Mantovani, que era Vice-Prefeito do Município de Campos Novos, indicado pelo Distrito de Zortéa e eleito em 1992, juntamente com o Ex-Prefeito de Campos Novos Romildo Luiz Titon, resolvem retomar o movimento pela emancipação do Distrito de Zortéa.

Em 10/08/94, foi protocolado na Assembléia Legislativa, o requerimento da Comissão de emancipação. Requerido pelo Sr. Deputado Miguel Ximenes.

Emancipado, o município foi instalado em 1° de janeiro de 1997, com Prefeito Eleito Alcides Mantovani PMDB e Vice-Prefeito Remilton Andreoni – PMDB.

Hoje, Zortéa tem como potencialidade econômica a agricultura, industria e o comércio conta com diversificação, porém a maioria das empresas são micro-empresas.

Zortéa confronta ao Sul com o Estado do Rio Grande do Sul, ao Leste com o Município de Campos Novos, ao Norte com os Municípios de Campos Novos e Capinzal, e ao Oeste com o Município de Capinzal. A enconomia é baseada principalmente na Agropecuária e na Indústria Madeireira. As principais cultuas são: soja, milho e trigo. A Avicultura, gado leiteiro, matrizes de suínos e gado de corte fazem parte da nossa produção.

O lago da Barragem de Machadinho e as cascatas são atrações turísticas que começam a ser explorados e se tornarão grande fonte de riquezas.
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ZONA DA MATA MINEIRA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

A Zona da Mata é uma mesorregião administrativa ao sudeste do estado de Minas Gerais, Brasil, caracterizada pela existência, originalmente, de vastas quantidades de mata atlântica nativa e relevo rugoso com altos morros. Faz divisa com os estados de Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A Zona da Mata é subdividida nas seguintes Microrregiões: Ponte Nova, Manhuaçu, Viçosa, Muriaé, Ubá, Juiz de Fora e Cataguases.

A maior cidade da Zona da Mata é Juiz de Fora. Várias outras cidades pequenas do interior de Minas Gerais também fazem parte dela, como Bicas, Guarará, Mar de Espanha, Maripá, Pequeri, Cataguases, Ubá, Guarani, Visconde do Rio Branco, Muriaé, Viçosa, Ponte Nova, Lajinha, Coimbra, Carangola e muitas outras.
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