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ESTADO DE SÃO PAULO: ASPECTOS GERAIS

MAPA DE SÃO PAULO
BANDEIRA DE SÃO PAULO

DADOS GERAIS

GEOGRAFIA – Área: 248.209,4 km². Relevo: planície litorânea estreita limitada pela serra do Mar, planaltos e depressões no resto do território. Ponto mais elevado: pedra da Mina, na serra da Mantiqueira (2.798,4 m). Rios principais: Grande, Mogi-Guaçu, Paraíba do Sul, Paraná, Paranapanema, Pardo, do Peixe, Piracicaba, Ribeira de Iguape, Tietê, Turvo. Vegetação: mangues no litoral, mata Atlântica e floresta tropical no resto do território. Clima: tropical atlântico no litoral, tropical de altitude no interior. Municípios mais populosos: São Paulo (11 milhões), Guarulhos (1.280.000), Campinas (1.120.000), São Bernardo do Campo (800.000), Osasco (720.000), Santo André (690.000), São José dosCampos (502.000.), Sorocaba (560.000), Ribeirão Preto (550.000), Santos (425.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: paulista.

POPULAÇÃO – 42 milhões (est. 2009). Densidade: 162,5 hab./km² (est. 2009).

CAPITAL – São Paulo. Habitante: paulistano. População: 11.000.000 (est. 2009). Veículos: 6.000.000(2009). Jornais diários: 18 (2009).Data de fundação: 25/1/1554.

DESCRIÇÃO

São Paulo (SP) é o estado mais populoso e com o maior parque industrial, responsável por sua liderança na produção econômica do país. Marcado pela imigração, recebeu italianos, portugueses, espanhóis, japoneses, judeus, sírios e libaneses que ajudaram a construir sua riqueza, sua história e seus costumes. Da mistura dos povos ibéricos com indígenas vem as maiores influências na culinária. Os índios contribuem com a farinha de milho e a de mandioca e o peixe defumado. Os europeus, com a horticultura, o pastoreio, o trigo e a galinha. Os escravos africanos deixam também sua marca, dando novos sabores, cheiros e cores à mesa paulista, como o uso da pimenta e do coco. Os pratos típicos são o virado à paulista, cuscuz paulista, pirão, farofa e a pizza, herança dos italianos.

Meio ambiente – São Paulo é o integrante da União que mais investe em meio ambiente. Com apenas 13,9% da cobertura vegetal original, o estado consegue nos últimos dez anos aumentar sua área preservada em 3,8%. É a primeira vez em quatro décadas de monitoramento da área verde que o estado registra inversão na tendência de desmatamento. A maior parte dos ganhos é na mata Atlântica, principalmente no Vale do Paraíba (no leste do estado), e no litoral, regiões em que houve maiores investimentos ambientais. O cerrado paulista, no norte e noroeste de São Paulo, continua a ser devastado. Resta menos de 1% desse ambiente que cobriu um quinto do estado e deu lugar a pastagens e canaviais. No sul do estado, um conjunto de 25 áreas litorâneas preservadas nos municípios de Iguape, Cananéia e Peruíbe é declarado, em 1999, patrimônio natural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Economia – O vigoroso parque industrial paulista, que abastece grande parte do país, é duramente afetado pelas recentes crises econômicas. A participação do estado no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que era de 37% em 1990, cai para menos de um terço em 2009. Depois do baixo crescimento econômico nos dez anos anteriores, o estado dá indícios de recuperação em 2009. Nesse ano, a indústria paulista, ao lado da amazonense, é a que mais cresce (até setembro). O bom desempenho concentra-se principalmente nos setores automobilístico, eletroeletrônico, metal-mecânico e de equipamentos de telecomunicações. As indústrias química, aeronáutica, de alimentos e de informática têm também peso importante na economia do estado. Os elevados índices de desemprego apresentam ligeiro recuo. Em outubro de 2009, a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) registram na região metropolitana de São Paulo taxa de desemprego de 12% da população economicamente ativa, quase 3 pontos percentuais abaixo da média registrada no período anterior à crise de 2008. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o emprego formal na região também melhora, com 41,8% da população ocupada trabalhando com carteira assinada em setembro de 2009 – 2,6% a mais em relação ao mesmo período da crise. Embora a região metropolitana da capital – que inclui as cidades do ABCD – ainda concentre boa parte das indústrias do estado, há grande crescimento industrial no interior a partir dos anos 1980. Uma das áreas que mais se beneficiam com essa tendência é a região de Campinas. Ali se instalam empresas de informática, telecomunicações e petroquímica que convivem com centros de pesquisa e boas universidades. Outro grande pólo industrial fica no Vale do Paraíba. A indústria é bem diversificada, produzindo desde itens de higiene até carros e aviões. Em São José dos Campos está localizada a Embraer, uma das mais importantes fábricas de jatos regionais do mundo. A agropecuária paulista, que ocupa 70% do estado, é diversificada e de bom padrão tecnológico. São Paulo detém a liderança no cultivo de cana-de-açúcar e laranja, além de ser um dos maiores produtores de grãos, café, leite, aves e ovos. O perfil econômico nas grandes cidades se modifica e o setor de serviços avança na Grande São Paulo, na Baixada Santista, no Vale do Paraíba, em Campinas e em Ribeirão Preto.

Índices sociais – O estado possui a maior cobertura elétrica do país, com 98,48% dos domicílios ligados à rede. São Paulo assiste ao aumento da violência, que chega às cidades menores. A capital paulista está entre as cinco com as mais altas taxas de homicídio por 100 mil habitantes do Brasil. O estado tem também o maior número de presos: quase 100 mil, o que corresponde a 40% da população carcerária do país. A taxa de mortalidade infantil é de 15,4 mortes por mil nascidos vivos – nos países desenvolvidos, esse índice fica entre cinco e seis mortes por mil.

Capital – A região metropolitana de São Paulo está entre as mais populosas do mundo. O transporte é caótico, há déficit de hospitais, médicos, escolas, de coleta de lixo e de habitação.

História

Em 1532, Martim Afonso de Souza funda São Vicente, a primeira vila brasileira. Esse é o início da ocupação e do povoamento do futuro estado de São Paulo e da efetiva colonização portuguesa no Brasil.

Fundação da capital – Poucos anos depois, os colonizadores sobem do litoral para o planalto e fundam outros povoados. A vila de São Paulo de Piratininga, a atual capital do estado, é fundada em 25 de janeiro de 1554 pelos padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta. Os dois chegam ao planalto graças ao português João Ramalho, que vivia na região desde antes da fundação de São Vicente e era casado com Bartira, filha do chefe indígena Tibiriçá. A pequena cabana construída inicialmente deu origem a um colégio, e, em torno da escola, cresce o novo povoado. Nessa época, o progresso econômico é pequeno. A vila fica distante do litoral e não produz nada que seja importante para a metrópole.

Primeiras bandeiras – A produção e a exportação de açúcar não têm grande desenvolvimento, mas crescem outros cultivos, como o de trigo, mandioca e milho, além da criação de gado. Todas essas atividades são de subsistência local ou voltadas para o mercado colonial. A marca dominante de São Paulo é espalhar a colonização. Nas primeiras décadas do século XVII, os paulistas começam a organizar as bandeiras, que avançam pelo sertão em busca de mão-de-obra indígena e de minas de ouro. Na última década desse século, os bandeirantes descobrem ouro na região de Minas Gerais. Após os choques com os emboabas (portugueses e brasileiros que não nasceram em São Paulo) pelo direito de acesso às minas, os paulistas vão para o Centro-Oeste e, na década de 1720 e na de 1730, encontram minas de ouro em Goiás e em Mato Grosso. Essa intensa atividade dos bandeirantes contribui para a expansão territorial da colônia, mas não favorece diretamente a capitania de São Paulo, que atravessa longo período de estagnação econômica.

Expansão cafeeira – A província só passa para o primeiro plano da vida nacional com a rápida expansão cafeeira, na segunda metade do século XIX. Vindo do estado do Rio de Janeiro, o café é cultivado no Vale do Paraíba e em outras regiões do interior paulista. A mão-de-obra escrava é substituída por milhares de imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, eslavos e japoneses. Exportado para a Europa e para os Estados Unidos pelo Porto de Santos, o produto impulsiona também a construção de ferrovias. A riqueza proveniente dos cafezais e de uma incipiente indústria sustenta a liderança paulista no movimento republicano e na República, em seu primeiro período. Mas a opção pela defesa do café na ocasião da quebra da Bolsa de Nova York provoca o rompimento dos acordos entre as oligarquias tradicionais, especialmente o da política do café-com-leite entre São Paulo e Minas Gerais, e acaba por levar à Revolução de 1930.

Desenvolvimento industrial – O estado de São Paulo tenta reagir ao centralismo da Era Vargas, na Revolução Constitucionalista de 1932, mas é derrotado. Mantém-se, porém, como pólo econômico de maior potencial do país. Torna-se a vanguarda da industrialização e da modernização brasileira. Paralelamente à expansão da agricultura (café, cana-de-açúcar, soja, milho, feijão, trigo, banana, laranja), o estado tem extraordinário desenvolvimento industrial. Crescem a indústria de transformação (aço, cimento, máquinas e componentes) e, principalmente, a de bens de consumo não duráveis (tecidos, alimentos, remédios, higiene e limpeza) e duráveis (automóveis e eletrodomésticos). Com a concentração do grande fluxo de investimentos das multinacionais norte-americanas e européias, o estado de São Paulo atrai intensas correntes migratórias vindas especialmente da Região Nordeste do país. A população aumenta consideravelmente, e sua força econômica é consolidada. Graças a seu vigor industrial, o estado tem a maior participação no PIB nacional. Mas, desde o início da década de 1990, vem se reduzindo a intensidade do desenvolvimento industrial paulista. São Paulo perde investimentos, seja por causa da saturação de algumas áreas, como a região metropolitana da capital, seja pela melhor oferta de crédito e pela agressiva política de incentivos fiscais feita pelos demais estados.

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