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ESTADO DE SERGIPE: ASPECTOS GERAIS

MAPA DO ESTADO DE SERGIPE
BANDEIRA DE SERGIPE

SERGIPE
GEOGRAFIA – Área: 21.910,3 km². Relevo: planície litorânea com várzeas e depressão na maior parte do território. Ponto mais elevado: serra Negra (742 m). Rios principais: Jarapatuba, Piauí, Real, São Francisco, Sergipe, Vaza-Barris. Vegetação: mangues no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território. Clima: tropical atlântico no litoral e semi-árido. Municípios mais populosos: Aracaju (600.000), Nossa Senhora do Socorro (200.000), Lagarto (100.000), Itabaiana (95.000), São Cristóvão (78.000), Estância (70.000), Tobias Barreto (51.000), Simão Dias (43.000), Itabaianinha (40.000), Poço Redondo (31.000) (2010). Hora local: a mesma. Habitante: sergipano.
POPULAÇÃO – 2.100.000 (est. 2010). Densidade: 88,9 hab./km² (est. 2010). Cresc. dem.: 1,2% ao ano (1991-2009). Pop. urb.: 73,4% (2010).

DESCRIÇÃO
Menor estado brasileiro em área, Sergipe (SE) situa-se na Região Nordeste, entre a Bahia e Alagoas. O clima tropical é úmido na Zona da Mata e semi-árido na região do agreste. O acervo arquitetônico da época colonial mantém-se conservado nos municípios de São Cristóvão, a primeira capital do estado, tombada como patrimônio nacional, e de Laranjeiras, um dos maiores centros produtores de açúcar daquele período. Na culinária predominam pratos à base de peixes e crustáceos, entre os quais a moqueca de pitu, a caranguejada e o surubim na brasa. Destacam-se também os doces, como o de jenipapo. No interior do estado é famosa a paçoca, carne-seca desfiada e socada com farinha de mandioca.

Economia – A economia sergipana, que durante séculos se baseou no cultivo da cana-de-açúcar, começa a se diversificar a partir dos anos 1990. Apoiado em incentivos fiscais e na maior exploração de seu potencial energético – gerado pela usina de Xingó e pela exploração de petróleo e gás natural –, Sergipe aumenta sua produção industrial, cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual já supera o setor de serviços. Em 2002, a agropecuária responde por 6,6% da economia do estado; a indústria, por 51,6%; e o setor de comércio e serviços, por 41,9%. Os principais setores da indústria sergipana são o têxtil, o de cimento, o de calçados, o de fertilizantes, o da construção civil e o petroquímico. O suco de laranja é responsável por cerca de metade das exportações do estado. A extração de potássio e sal marinho também tem peso importante na economia.

Índices sociais – Sergipe é um dos estado nordestino cuja população mais aumenta entre 1991 e 2009, com crescimento médio de 1,3% ao ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Menos da metade dos habitantes tem acesso à rede de esgoto, 40% não contam com serviço de coleta de lixo e 35% não são abastecidos de água encanada. Um dos reflexos do déficit de saneamento é a alta taxa de mortalidade infantil, que chega a 32,3 em cada mil nascidos vivos.

Capital – Fundada em 1855, Aracaju situa-se na margem esquerda do rio Sergipe. A cidade foi a primeira capital planejada por um brasileiro construída no país. Com o formato de um tabuleiro de xadrez, foi projetada pelo engenheiro Sebastião Basílio Pirro, por volta de 1850.

História
Como ocorre nos demais estados nordestinos, o litoral de Sergipe também foi freqüentado por corsários franceses interessados no escambo de pau-brasil com os índios. Entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. A ocupação sistemática de Sergipe pelos portugueses tem início por volta de 1590. O desbravador Cristóvão de Barros, reunindo alguns milhares de homens, inicia o combate aos índios. Nascem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão, e os engenhos de açúcar. O engenho mais antigo é o de Santa Luzia, de 1592. Como as terras litorâneas são pouco adequadas à plantação de açúcar, surgem as primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, fornecedor de animais de tração e de couro para a Bahia e Pernambuco. Nessa época, passa a ser capitania independente, com o nome de Sergipe d’El Rey. Durante as invasões holandesas, sofre com a devastação econômica e volta a subordinar-se à capitania da Bahia. Em 1823, depois da independência, Sergipe recupera a autonomia como província do Império. Mas o progresso é pequeno, com exceção de um breve surto algodoeiro na segunda metade do século XIX. No primeiro período republicano, há um aumento da participação na exportação de tecido para atender à demanda provocada pela I Guerra Mundial. Setores das classes médias urbanas são as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como ocorre nas Revoltas Tenentistas da década de 1920. A modernização econômica é pequena, e os indicadores sociais continuam próximos aos dos demais estados nordestinos.
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