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VILHENA (RONDÔNIA) - HISTÓRIA, POLÍTICA, GEOGRAFIA, ECONOMIA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTES, COMUNICAÇÃO, CULTURA, RELIGIÃO E ESPORTES DE VILHENA

Vilhena é um município brasileiro do estado de Rondônia. Sua população, de acordo com o IBGE/2009 é de 96.866 habitantes, sendo assim a 3ª cidade mais populosa de Rondônia e a 34ª mais populosa da Região Norte do Brasil. A cidade possuí também o melhor IDH do estado de Rondônia, e o 9º melhor da Região Norte do Brasil.

O município é conhecido como Portal da Amazônia por estar situado no local de entrada para a região Amazônica Ocidental e também é conhecida como Cidade Clima da Amazônia por ter uma temperatura menor, comparada a outras cidades da Região Norte. Nos tempos de sua colonização também recebeu a alcunha de Eldorado Amazônico. O termo fazia referência à cidade de Eldorado que, segundo a lenda de índios, seria feita de ouro maciço.

O nome "Vilhena" foi denominado por Cândido Rondon em homenagem ao engenheiro maranhense chefe da Organização Telegráfica Pública, Álvaro Coutinho de Melo Vilhena. Este, em 1908 foi nomeado pelo Presidente da República, Diretor Geral dos Telégrafos.

Vista aérea de Vilhena
Bandeira e Brasão de Vilhena



História
A história de Vilhena tem algo em comum com muitos outros municípios de Rondônia. Sua história teve início no começo do século XX, por volta de 1910, quando o Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon construiu nos campos do Planalto dos Parecis um posto telegráfico, onde ligaram várias cidades entre Cuiabá e Porto Velho, fazendo com que surgissem vilas ao redor dos postos.

A Comissão Rondon realizou a obra de ligação telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio do Rio Madeira, promovendo a ruptura do isolamento do oeste amazônico. Os trabalhos iniciaram no ano de 1907, no governo Afonso Pena e foram concluídas no ano de 1912 no Governo Hermes da Fonseca. As picadas abertas na mata, serviriam anos depois para a trilha da Br - 029 (atual 364) e proporcionou o surgimento de povoados que transformaram-se em municípios do Estado (Vilhena, Pimenta Bueno e Jarú). O ponto Final da linha telegráfica ultrapassou Santo Antônio do Rio Madeira e chegou a Porto Velho, em Rondônia. Em 1909, o tenente coronel Candido Mariano da Silva Rondon, que atuava como chefe da comissão e construção da linha telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, liderou uma expedição de 42 homens por regiões amazônicas. Em determinado ponto, ergueu um acampamento, visando realizar estudos sobre o ecossistema e também sobre o comportamento dos povos indígenas. Naquela região começava a ser desenhado o esboço que viria a ser a cidade de Vilhena, no Estado de Rondônia. O trabalho de Rondon seria completado alguns meses mais tarde, com o estabelecimento de uma estação telegráfica, nas margens do rio Piraculino. A região da atual cidade de Vilhena distancia-se cerca de cinco quilômetros desse rio. Tal região, porém, já havia sido desbravada cerca de 200 anos antes, quando bandeirantes como Antonio Pires e Paz de Barro, denominaram a área como Chapadão dos Parecis. Concluída a obra da estação telegráfica, Rondon homenageou o antigo engenheiro chefe da Organização da Carta Telegráfica da República, Ilvaro Coutinho de Melo Vilhena, que havia falecido ha pouco tempo. A estação, desse modo, foi batizada de Vilhena. Em 1910 a estação começou efetivamente a funcionar e pessoas começaram a ser atraídas para a região.

Em 1938, o posto telegráfico de Vilhena tinha como habitantes apenas duas famílias. Abandonadas pela administração de linha telegráfica havia 8 anos, viviam da criação de bodes e cabras. Esse é o testemunho de Claude Lévi-Strauss, que relatou sua passagem pela região em seu livro Tristes Trópicos.

Durante quase 50 anos, foi o Posto Telegráfico da passagem do homem civilizado por esta região e, somente a passar do final da década de 1950, a sua presença tornou-se mais efetiva. No ano de 1959, o Presidente Juscelino Kubitscheck iniciou a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais Regiões do País. Vilhena é à entrada da Amazônia Ocidental, o que permite receber a denominação "Portal da Amazônia Ocidental" e teve seu povoamento caracterizado por vários fatores:

Fluxo migratório das regiões mais populosas do País (sudeste/sul), a procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento econômico. · A existência de um clima saudável, próprio da Região do Planalto; · A riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e · A construção da verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre) BR-364, pelo Presidente Juscelino Kubitscheck.

No ano de 1964, ocorreu através do Ibra (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), e depois do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a distribuição de terras da União aos colonos, dispostos a adquiri-los e se fixarem na Região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País. Nesta ocasião, que chegavam as primeiras cabeças de gado (80 rezes), instalavam-se aqui: o primeiro Posto de Gasolina; o primeiro Hotel e Restaurante; tudo de propriedade do pioneiro Ferreira Queiroz. Após a revolução de 1964, chega o 5º BEC (Quinto Batalhão de Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo a sua frente o Comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a primeira Igreja Católica. E Vilhena começa a se consolidar com a construção da atual rodovia BR 364. No inicio dos anos 1960, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a região para inaugurar a rodovia Brasília -Acre e vistoriar as obras da BR 364. Para tanto, uma pista de pouso teve de ser construída de forma urgente para receber o comitiva presidencial. Com os trabalhos sendo efetuados em ritmo de urgência, um número significativo de trabalhadores foi atraído para a região. A pista foi rapidamente construída e ela passou a ser uma referencia para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas amazônicas. Outro impulso vindo na esteira da construção da pista foi a instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno hospital militar.

A produção cafeeira na região começa a tomar impulso antes mesmo da criação do município. Em 1964, o governo federal incentiva um programa de colonização da região Amazônica. Assim, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária iniciam a distribuição de terras federais a colonos, sendo que a extração e o beneficiamento de madeira rapidamente ganham impulso. Em menor grau, atividades agrícolas - como o café e o cacau -, além da pecuária, também passam a ser desenvolvidas.

Desse modo, muitos trabalhadores que vieram construir a pista e a rodovia fixaram-se na região e um outro grande número de pessoas foi estimulado a buscar uma melhor sorte na nova cidade que se formava. A energia elétrica, na época era por meio de geradores próprios e o fornecimento de água era feito por caminhões, com tambores abastecidos nas águas dos Igarapés. Próximo ao local, instalou-se, em 1966, a primeira serraria (Berneck), e iniciou-se as obras da Embratel. Já, em 1968, instalaram-se a Delegacia de Polícia, a Caerd (Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia) e a Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), atual Eletrobás.

Em abril de 1969, Vilhena passa a Distrito de Porto Velho pelo Decreto nº 565, ficando criado o Cartório de Registro Civil e o Juizado de Paz, ocasião que Vilhena possuía 160 casas.e a partir daí não parou de crescer. Novas indústrias passaram a ver a localidade com potencial de crescimento e a região começou a figurar como um pólo de desenvolvimento industrial e comercial do Estado. Em 4 de outubro de 1973, o Incra criou o Pic Paulo de Assis Ribeiro em áreas da Gleba Guaporé, a 100 quilômetros da vila de Vilhena, na mesma distância da rodovia BR-364, com sede na localidade de Colorado d'Oeste. Em 1973, o distrito de Vilhena teve seu primeiro Administrador, Gilberto Barbosa de Lima (20 de março de 1973 a 21 de junho de 1977), Fiscal do Ibbd a disposição do Distrito. Na ocasião, esta localidade já contava com algumas Avenidas: Marechal Rondon, Major Amarante e Capitão Castro. Sua população era de 800 habitantes. Devido à existência de clima ameno, presença de matéria vegetal na região e à localização estratégica, em Vilhena instalaram-se várias serrarias e o apogeu da madeira deu-se no ano de 1974.

A produção integral em Vilhena é de café conillon. Na região existem pesquisas sobre o desenvolvimento da cultura sendo realizadas pela Emater e pela Embrapa, sendo que esta última possui na cidade um campo experimental. Com a instalação do projeto Integrado de Colonização "Paulo de Assis Ribeiro" (1974), com núcleo de apoio em Colorado do Oeste, ocorre um impulso populacional em Vilhena. Neste mesmo ano, instalou-se a pioneira seção eleitoral (104) no Distrito de Vilhena.

Política
Em 11 de outubro de 1977, o Presidente da República, Ernesto Geisel sancionou a Lei nº 6.448, criando o Município de Vilhena. E o governador de Rondônia, Humberto da Silva Guedes, nomeou e empossou o primeiro prefeito, Sr. Renato Coutinho dos Santos, no dia 3 de março de 1980. A Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena foi criada em 1979 e pelo Decreto-Lei nº 07 de 1982 foi restabelecida. Entre 1980 e 1983 Vilhena teve mais três gestões de prefeitos nomeados:

* Bonifácio Almodóvar (4 de abril de 1980 à 15 de maio de 1980);
* Arnaldo Lopes Martins (16 de maio de 1980 à 23 de março de 1982);
* Albino Afonso Wobeto (24 de março de 1982 à 31 de março de 1983).

Em 1 de fevereiro de 1983, foram empossados os vereadores da primeira Câmara Municipal (tendo como presidente Luiz Flávio Zamuner) e, também, o primeiro Prefeito Municipal, eleitos pelo voto popular.

Prefeitos Municipais:
* Vitório Abrão (1 de janeiro de 1984 à _____);
* Élcio Carlos Rossi(_____ à 31 de dezembro de 1988);
* Lourivaldo Renato Ruttmann (1 de janeiro de 1989 à 31 de dezembro de 1992);
* Ademar Alfredo Suckel (1 de janeiro de 1993 à 31 de dezembro de 1996);
* Melkisedek Donadon (1 de janeiro de 1997 à 3 de abril de 1998);
* Heitor Tinti Batista (3 de abril de 1998 à 31 de dezembro de 2000);
* Melkisedek Donadon (1 de janeiro de 2001 à 31 de dezembro de 2004);
* Marlon Donadon (1 de janeiro de 2005 à 31 de dezembro de 2008); e
* José (Zé) Rover (1 de janeiro de 2009 - Atualmente)

Distritos
* Nova Conquista
* São Lourenço
* Perobal
* Cascalheira
* Vista Alegre
* Santa Mônica

Geografia
Vilhena está localizada na porção sul-leste do estado, na microrregião de Vilhena e na mesorregião do Leste Rondoniense, numa área de baixo planalto, com uma pequena inclinação em direção aos cursos d'água.

Localiza-se a uma latitude 12º44'26" sul e a uma longitude 60º08'45" oeste, estando a uma altitude de 612 metros. Possui uma área de 11.519 km² representando 4,8% do estado, seu território tem como limite as cidades de: Espigão d'Oeste ao noroeste, Chupinguaia, Pimenta Bueno ao oeste e Colorado do Oeste ao sul.

O tipo de clima é o equatorial, quente e úmido, com friagens no meio do ano que chegam a 10°C. O período chuvoso vai de setembro a maio. A temperatura média anual é de aproximadamente 23°C. As precipitações pluviométricas anuais variam de 1.800 a 2.400 mm. A altitude elevada proporciona ventos constantes que mantém a sensação térmica baixa, mesmo com o céu aberto.

Solo e vegetação
O solo é classificado como lato-solo vermelho/amarelo(LVA), com areia distrófica. Grande parte é coberta por densa floresta equatorial, caracterizada pela mata de terra firme com árvores enormes sendo abundantes as madeiras aproveitadas, como: mogno, cerejeiras, itaúba, ipê, cedro e outros.

Além das florestas, cerrados e os campos limpos também fazem parte da vegetação, com tipos de vegetais característicos: a lixeira, a mangabeira, o pequizeiro, o pau-serra, o barbatimãos, o cajueiro, entre outros, para os cerrados; e plantas ásperas e duras, gramíneas e outras espécies, para os campos limpos.

Hidrografia
A Chapada dos Parecis, em Vilhena, constitui-se em um dos mais importantes centros dispersores de água do estado, nascendo os rios Iquê, Roosevelt (afluente do rio Aripuanã), Barão do Melgaço, Pimenta Bueno - Apediá, Vermelho, Ávila, Cabixi, Piracolino e Pires de Sá.

Cachoeiras
* Salto Paraíso - Rio Iquê
* Cachoeira Noite de Abril - Rio Tenente Marques
* Cachoeira Uapuru - Rio Tenente Marques
* Cachoeira Aprigio - Rio Tenente Marques
* Cachoeira Quebra Cabo - Rio Roosevelt
* Cachoeira Simplício - Rio Roosevelt
* Cachoeira Centelhos - Rio Roosevelt
* Cachoeira Pedro Cai - Rio Roosevelt
* Cachoeira Quinze de Novembro - Rio Pimenta Bueno
* Cachoeira do Rio Ávila - Rio Ávila (Balneário Vale do Ávila)

Economia
As principais atividades econômicas são a agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. Oito agências bancárias funcionam na cidade.

Setor primário Agricultura
Possui vastos campos de produção, principalmente na área agrícola, e também grandes canteiros de horticultura e produtos de viveiro, cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas.

Embora muitas famílias e pessoas tenham deixado a zona rural, a agricultura ainda é um ponto fundamental no município.

A produção agrícola é bem diversificada, com plantações de milho, feijão, soja, arroz, trigo, dentre outros. Dentre estes produtos, destacam-se o arroz, o milho e a soja, que são comercializados pelos grandes e médios produtores locais, diretamente com as empresas do Centro-Sul do país. O município, atualmente é o maior produtor de soja e milho de Rondônia, com uma produção de 121.600 e 41.600 toneladas, respectivamente, e é também o segundo maior produtor de arroz do estado, superado apenas por Cabixi.[5]

A central de armazenamento da Cibrazem (Companhia Brasileira de Armazenamento), conta com dois depósitos, sendo um com capacidade de 4 mil toneladas e outro com 10 mil toneladas.

Os órgãos ligados à agricultura na cidade são a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agrícolas) e a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) que dão auxílio aos agricultures.

Dentre os órgãos financiadores da produção agropecuária, o principal é o Banco da Amazônia, administrador do FNO - Fundo Constitucional do Norte - com juros subsidiado pelo Governo Federal. O Banco da Amazônia é responsável por mais de 90% dos financiamentos realizados no setor Agropecuário Vilhenense.

Pecuária
Predominam no setor primário grandes e médios proprietários, que priorizam a crição de gado bovino de corte. Em 2010, o rebanho bovino teve uma contagem de 172.400cabeças. No entanto, esse rebanho já chegou a ser de aproximadamente 900 mil em 1991, porém, as pastagens aos poucos foram subistituidas por plantações, principalmente para o cultivo da soja, fazendo com que a criação bovina deixe de ser a principal fonte de economia agropecuária. Na última vacinação contra aftosa no rebanho bovino da cidade, foram registrados mais de 90 mil cabeças de gado pela Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).

Setor secundário
Devido a escassez da madeira, o município procurou outras alternativas para conter o desemprego e uma delas foram as hidrelétricas, porém, mesmo com a baixa quantidade de madeira no mercado, a ativide ainda é significativa no setor industrial.

As indústrias de madeira se desenvolveramm tanto no setor de exploração como no de construção, e acabaram atraindo indústrias de móveis, que tem interesse pela madeira extraída, como o mogno e cerejeira.

Recentemente, indústrias e fábricas, como o frigorífico Friboi e a fábrica de colchões Portal também foram responsáveis pela absorção da mão de obra excedente.

Incentivos tributários
Há incentivos para empresas que estão interessadas na implantação, ampliação, modernização ou então relocalização de suas unidades produtivas, como algumas vantagens nos seguintes tributos:

* ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
* Taxas de Alvará de Localização e Funcionamento;
* IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano;
* Taxa de Contribuição de Melhorias;
* Outros impostos ou taxas que eventualmente venham a ser criados.

Vigência
O prazo de vigência dos referidos incentivos será de 10 anos, podendo ser renovados por mais 10 anos, desde que seja requerido pelo beneficiário e aprovado pelo conselho.

Apoio técnico
Prestação de apoio técnico na elaboração de estudos e projetos de caráter geral bem como a participação preferencial nas linhas de financiamento e na execução de obras e serviços e demais benefícios priorizáveis pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento, através do Fundo Municipal de Desenvolvimento.

Concessão de áreas
Concessão de áreas com infra-estrutura que inclui a disponibilidade de energia elétrica, água, rede telefônica, abertura de ruas, serviços de topografia, demarcação e obras e serviços complementares, à indústrias interessadas em se instalarem na cidade.

Setor terciário
A cidade foi contemplada pela Embratur, por quatro anos consecutivos com o Selo de Potencialidade Turística. Suas belezas naturais e pelo fato de possuir uma infra-estrutura para recepção de turistas (hotéis, restaurantes, aeroporto, rodoviária e comércio) a cidade recebe muitos turistas do Brasil e de outras partes do mundo. Contudo, tal potencialidade não é aproveitada ao máximo. Diversos locais da cidade que poderiam atrair turistas estão abandonados ou nas mãos de particulares.

Reservas indígenas
* Parque Aripuanã
* Parque Tubarões
* Posto Roosevelt

Saúde
As condições físicas e sanitárias da rede de saúde são regulares, sendo comum o atendimento de doentes vindos de outros locais do cone sul do estado e cidades próximas do estado do Mato Grosso.

A situação da saúde do município é delicada, devido ao grande número de atendimentos realizados pela rede física, mantida exclusivamente pela prefeitura de Vilhena.

A rede de saúde pública é formada pelo Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira (Serviço U.T.I.) (fundação Sesp), Centro de Atendimento Emergencial Neo-Natal, vários postos e centros de saúde, dentre outros.

No entanto, a modernização do atendimento e a ampliação da rede física na área de saúde, têm sido o principal motivo para a procura da população de outros municípios, causando grandes problemas devido ao excesso de paciêntes, pois o sistema de saúde público não consegue dar conta da demanda.

Educação
A rede pública teve investimentos na educação, como a criação de escolas, reformas, ampliações, contratações e investimentos na capacitação dos profissionais de educação para melhorar a qualidade de ensino. Vilhena possui o centro de reabilitação "Ensina-me a Viver", para crianças de jovens com dificuldades especiais.

Ensino básico, fundamental e médio

Dentre as escolas municipais, estaduais e particulares, destacam-se:

* Escola Estadual Álvares de Azevedo — pública (ensino fundamental e médio) (Prêmio Internacional / Washington-EUA - Prêmio de Referência em Gestão Escolar); (Prêmio Nacional: Prêmio Professores do Brasil- 2009 / Professora Nidiane Latocheski); (Prêmio Municipal: (Língua Portuguesa) Prêmio Rondon de Redação 1º e 3º Lugar/ IESA 2009 - 1º: André Luis Grégio),(Prêmio de Matemática Onda Sul FM, entre outros).
* Escola Estadual Marechal Rondon — pública (ensino fundamental e médio) (prêmios nacionais: Professor Nota 10 e Ciências no Ensino Médio);
* Colégio Sírio-Libanês (Objetivo) - particular (educação infantil, fundamental e médio);
* Insolina Ruttmann / Sesi — particular (ensino infantil, fundamental e médio);
* Centro de Educação Integrada - Anglo — particular (educação infantil, ensino fundamental e médio);
* Cooperativa Educacional de Vilhena (Coopevi - Coc) — particular (ensino infantil, fundamental e médio);
* Escola Estadual Machado de Assis — pública (ensino fundamental e médio);
* Escola Estadual Zilda da Frota Uchôa - pública (ensino fundamental e médio);
* Escola Estadual Maria Arlete Toledo - pública (ensino fundamental e médio);
* Escola Municipal Castelo Branco — pública (ensino fundamental);
* Escola Municipal Angelo Mariano Donadon - pública ("ensino fundamental");
* Colégio Santa Lúcia Filippini - particular (Ensino infantil, fundamental e médio).
* Escola Estadual de Ensino Fundamental Marizeti Mendes de Oliveira que tem o melhor IDEB (5.4) no Estado de Rondônia; e foi reconhecida em 2009 com o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar indo representar o Estado nos Estados Unidos da América.
* Instituto Estadual de Educação Wilson Camargo - pública ("Ensino fundamental e médio").

Ensino superior Vilhena possui duas faculdades uma Universidade e um Instituto Federal:

* Associação Vilhenense de Educação e Cultura (Avec) — particular;
* Instituto de Ensino Superior da Amazônia (Iesa) ou Faculdade da Amazônia (Fama) — particular;
* Universidade Federal de Rondônia (Unir) — pública.
*Ifro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) - pública.

Transporte

Aeroporto
O Aeroporto Brigadeiro Camarão (BVH/SBVH) é administrado pela prefeitura municipal de Vilhena. Os serviços de navegação aérea são prestados pela Infraero com cerca de vinte profissionais que atuam como Operadores de Estações Aeronáutica, Técnicos em Informações Aeronáuticas, Profissionais de Meteorologia, Profissionais de Serviçoes Aeroportuários e Profissionais de Engenharia e Manutenção. Possui uma pista de dimensões internacionais com 2.600 metros de comprimento por 30 metros de largura (cabeceiras 03 e 21), possui equipamentos eletrónicos e luminosos de auxílio à navegação em pleno funcionamento tais como: VOR, DME, NDB, balizamento de pista, estação de comunicação VHF Frq. 125,90 MHz, Estação Meteorológica de Superfície Automática, Estação Meteorológica de Altitude. Pela sua localização geográfica, Vilhena é considerada um ponto estratégico para a aviação. Atendida por vôos diários civis e militares, a cidade possui um dos poucos aeroportos do Estado, com capacidade para receber aeronaves de grande porte. Vilhena já foi servida pela Vasp que inaugurou em 25 de maio de 1988 a rota Guarulhos/Vilhena, numa escala do vôo para Belém, via Campo Grande e Cuiabá realizado pelo Boeing 737-200, rota essa extinguida mais tarde em um processo de reestruturação aérea da Vasp. Logo Depois veio TAM e diversas outras companhias de menor porte. Hoje, o transporte aéreo do município é realizado pela empresa Trip Linhas Aéreas. O aeroporto Também possui um DTCEA-VH (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Vilhena) do comando da Aeronáutica, Cindacta IV, subordinado ao Ministério da Defesa.

Rodovias
O município tem como acesso as rodovias BR-174, pavimentada apenas no perímetro urbano, e a BR-364, que corta o estado sentido Sul-Norte, ligando Mato Grosso à capital Porto Velho. As principais empresas de transportes rodoviários intermunicipais e interestaduais que ligam a cidade a outras regiões do país são: Eeucatur e Andorinha.

Comunicação
Na área de comunicação o serviço de telefonia é realizado através da Brasil Telecom, com ligações direta a todas as cidades do país.

* Televisão: as emissoras locais existentes são: TV Vilhena (Rede Amazônica de Televisão), TV Allamanda (SBT), TV Meridional (Band) e RedeTV.
* Jornal: os principais jornais impressos semanalmente são: Jornal Folha do Sul, Jornal Correio de Notícias e Jornal Folha de Vilhena; e os de circulação estadual são: O Estado do Norte, Diário da Amazônia e Folha de Rondônia.

Entre os sites de notícias mais populares estão os sites:
www.extraderondonia.com.br
www.folhadevilhena.com.br
www.vilhenahoje.com.br
www.vilhenaagora.com.br
www.correiodenoticiasonline.com.br
www.visitevilhena.com.br
www.vejavilhena.com.br.
Existem também sites de festas e eventos, tais como:
www.vilhenacity.com.br
www.vilhenanet.com
www.vilhenaup.com.br.

* Telefonia fixa: existem apenas duas telefonias fixas, são elas: Brasil Telecom e Embratel.
* Telefonia móvel: a cidade conta com cinco operadoras para telefone celular, que são: Brasil Telecom, Oi (telefonia móvel) (Á partir de 17 de maio de 2009), Vivo, Claro e TIM.
* Internet: os serviços de banda larga tem como principal fornecedor a Brasil Telecom através de linhas ADSL e os serviços discados gratuitos oferecidos pelo iBest, iG, dentre outros e serviços pagos prestados pelos provedores Terra ,UOL e internet via rádio de provedores como a VIP Internet.

Cultura
A prefeitura promove a Cultura por órgãos culturais como a Academia Vilhenense de Letras (AVL), Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Fundação Cultura de Vilhena, Associação de Músicos de Vilhena, Centro de Treinamento (futura Casa da Cultura) e o Museu Marechal Rondon (atualmente abandonado). A Academia Vilhenense de Letras (AVL), fundada em dezembro de 2002, é fruto da vontade e perserverança dos poetas Átila Ibáñez (01), Castro Lima (10), Dilma Lessa (04), Antônio Mantelli (13). As tentativas de implantar uma academia de letras na cidade de Vilhena, ao Sul de Rondônia, ocorreram desde a última década do século XX. O poeta Ibáñez via seu projeto diluir-se nas dificuldades e, principalmente no desinteresse da comunidade literária. E tentava outra vez. E mais outra. Finalmente, com a participação decisiva de Mário Mileo (03), Newton Pandolpho (02), Julio Olivar (11), José Leocádio (08), Débora Lessa (09), Jacyr Rosa (07), Nilson Ferreira (06), Ivanir Aguiar (12) e Scalercio Pires (05), surgiu, então, a Academia Vilhenense de Letras. Os patronos são Vinicius de Moraes (Cadeira 01), Ruben Braga (Cadeira 02), Carlos Gomes (Cadeira 03), Origenes Lessa (Cadeira 04), Lauro Sodré (Cadeira 05), José de Alencar (Cadeira 06), Euzebio de Queiros (Cadeira 07), Manuel de Almeida (Cadeira 08), Pedro Lessa (Cadeira 09), Castro Alves (Cadeira 10), Drummond de Andrade (Cadeira 11), Manuel Bandeira (Cadeira 12) e Cecilia Meireles (Cadeira 13). Em 20 de março de 2004 foi eleita a poeta Núbia Rodrigues (07), em decorrência da renúncia do Acadêmico Jacyr Rosa. Em 8 de julho de 2006 a AVL teve seu Estatuto alterado para a criação de mais oito Cadeiras, sendo Patronos Vicente de Carvalho (Cadeira 14), Gonçalves Dias (Cadeira 15), Machado de Assis (Cadeira 16), Rachel de Queiroz (Cadeira 17), Álvares de Azevedo (Cadeira 18), Olavo Bilac (Cadeira 19), Guimarães Rosa (Cadeira 20), Fagundes Varela (Cadeira 21). Foram eleitos para as respectivas novas Cadeiras: Ana Claudia Vinter, Clóvis Brasil, Irondina Zoche, Genoli Kopp, Braz Divino, Gerino Alves, Edmar Ferreira e Valmir Flor. Por ocasião da renúncia de Nilson Ferreira foi eleito José Closs.

Visitas urbanas
* Museu Marechal Rondon; onde se encontra o primeiro posto telegráfico da região (se encontra abandonado)
* Zoológico Municipal (foi desativado)
* Expovil - festa com duração de nove noites voltada para exposição da pecuária;
* Festas Gauchescas no Centro de Tradições Gaúchas (CTG)

A população é composta por brancos, mestiços; índios; Os migrantes que se instalaram no município oriundos das regiões sul; sudeste; nordeste; e da Bolívia trouxeram uma diversidade cultural grande, contribuindo para o desenvolvimento comercial, industrial, sociolinguístico e outros.

Religião
A população é composta por cristãos em sua grande maioria (evangélicos e católicos).

Comidas Típicas
Massas diversas (pizzas; pães caseiros; macarronada; churrascos típicos do povo sulista; polenta); comida árabe; comida japonesa; chimarrão; tereré; peixes diversos e saladas verdes.

Esportes
Vilhena possui o clube de futebol profissional Vilhena Esporte Clube - VEC, fundado no dia 3 de junho de 1991. Este disputa o Campeonato Rondoniense de Futebol desde 1992, sendo Campeão no ano de 2005, 2009e2010 e Vice-Campeão em 2006 e 2008.

O Estádio Portal da Amazônia é o único estádio do município, onde o Vilhena Esporte Clube realiza seus treinos e as partidas de competição.

Existem também a Associação Vilhenense de Voleibol - AVV e a Associação Vilhenense de Basquetebol - AVB, as duas têm grande representação no esporte amador estadual.

* Sociedade Esportiva Industrial
* Sociedade Esportiva Comercial
* Clube da Associação dos Servidores Municipais - Asmuv
* Clube da Associação Atlética Banco do Brasil
* Clube da Associação Atlética do Banco Hsbc
* Clube da Associação da Polcia Civil de Vilhena - Aspocivi
* Clube da Associação dos Servidores da Ceron
* Clube da Polícia Militar
* Clube dos Funcionários da Embratel
* Estádio Municipal com Ginásio Poliesportivo
* Clube dos Estados
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