Municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.
Superfície
10.653 hectares.
O Parque Nacional dos Orgãos protege florestas de encosta e campos de altitude entre 200 m de altitude e os 2.263 m da Pedra do Sino, ponto culminante da Serra dos Órgãos. A grande e brusca variação de altitude criou ambientes únicos e grande diversidade biológica. O parque protege mais de 465 espécies de aves, 83 de mamíferos e um grande número de espécies endêmicas (que só ocorrem nesta região).
Entre as diversas atrações do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destacam-se:
Açu
Com 2.216 m de altitude, a Pedra do Açu é uma formação rochosa que forma uma espécie de gruta, onde é possível acampar. Um pouco acima do Açu pode-se subir uma outra pedra, com o auxílio de cordas, de onde se tem uma vista maravilhosa da serra.
Morro do Marco
Desse morro obtém-se uma paradisíaca vista composta pela Baía de Guanabara, Pedra do Garrafão, Pedra do Sino, Pedra do Açu e Dedo de Deus. Um cenário praticamente completo com as principais atrações da Serra dos Orgãos.
Pedra do Sino
Este é o ponto mais alto de toda travessia. São 2.263 m de altitude. Em dias abertos, pode-se ver a cidade de Teresópolis e o Garrafão.
Dedo de Deus
Dependendo do ângulo que se olha pode-se ver claramente o formato de um dedo indicador apontando para cima.
Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.
Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).
Superfície
10.653 hectares.
O Parque Nacional dos Orgãos protege florestas de encosta e campos de altitude entre 200 m de altitude e os 2.263 m da Pedra do Sino, ponto culminante da Serra dos Órgãos. A grande e brusca variação de altitude criou ambientes únicos e grande diversidade biológica. O parque protege mais de 465 espécies de aves, 83 de mamíferos e um grande número de espécies endêmicas (que só ocorrem nesta região).
Entre as diversas atrações do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destacam-se:
Açu
Com 2.216 m de altitude, a Pedra do Açu é uma formação rochosa que forma uma espécie de gruta, onde é possível acampar. Um pouco acima do Açu pode-se subir uma outra pedra, com o auxílio de cordas, de onde se tem uma vista maravilhosa da serra.
Atrás dele, o Morro do Marco e à esquerda o Morro da Luva.
Morro do Marco
Desse morro obtém-se uma paradisíaca vista composta pela Baía de Guanabara, Pedra do Garrafão, Pedra do Sino, Pedra do Açu e Dedo de Deus. Um cenário praticamente completo com as principais atrações da Serra dos Orgãos.
Pedra do Sino
Este é o ponto mais alto de toda travessia. São 2.263 m de altitude. Em dias abertos, pode-se ver a cidade de Teresópolis e o Garrafão.
Dedo de Deus
Dependendo do ângulo que se olha pode-se ver claramente o formato de um dedo indicador apontando para cima.
Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.
Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar e proteger amostra do ecossistema da floresta primitiva da Serra do Mar, e do ecossistema de "campo de altitude", onde encontra-se grande parte dos casos de endemismo do Parque e promover a pesquisa e a educação ambiental na unidade
ÁREA DA UNIDADE
10.527,00 (ha)
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
Pode-se dizer que a idéia de criação do Parque foi devido à estudos cartográficos feitos por uma missão da qual participaram militares belgas. Por isso a área passou a despertar maiores interesses para a criação de uma Reserva.
Aspectos Culturais e Históricos
A área onde se localiza o Parque abrange a região de Petrópolis à Friburgo, tem origem ocupacional antiga, datando de 1788 num primeiro documento cartográfico produzido para a área de Teresópolis.
ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Situa-se numa faixa climática variando entre o quente, sub-quente e super-úmido; porém com período de sub-seca intermediário. A porção do Parque acima das cotas altimétricas de 800 m possui um clima denominado de Mesotérmico brando com temperaturas entre 18 e 19° C.
Relevo
Está na faixa de dobramento remobilizado formado por escarpas e reversos da Serra do Mar; também denominada "frente dissecada do bloco falhado", sendo que esse bloco falhado se apresenta dividido em dois grupos aparentemente distintos. O Parque está na província biogeográfica da Serra do Mar e no domínio morfoclimático Tropical Atlântico.
Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.
Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).
BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
A manutenção da área inalterada assegura a proteção da paisagem, incluindo as formações geológicas e geomorfológicas e a proteção dos mananciais, através da minimização da erosão, garantindo o fornecimento de água potável para as populações do entorno.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Poluição hídrica, desmatamentos, erosão dos solos, lixo, ação dos palmiteiros, perturbações humanas, vandalismo, poluição do ar pelo tráfego intenso na BR-116, caça ilegal, ventos poluidos e riscos constantes de afogamentos no Parque.
Conservar e proteger amostra do ecossistema da floresta primitiva da Serra do Mar, e do ecossistema de "campo de altitude", onde encontra-se grande parte dos casos de endemismo do Parque e promover a pesquisa e a educação ambiental na unidade
ÁREA DA UNIDADE
10.527,00 (ha)
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
Pode-se dizer que a idéia de criação do Parque foi devido à estudos cartográficos feitos por uma missão da qual participaram militares belgas. Por isso a área passou a despertar maiores interesses para a criação de uma Reserva.
Aspectos Culturais e Históricos
A área onde se localiza o Parque abrange a região de Petrópolis à Friburgo, tem origem ocupacional antiga, datando de 1788 num primeiro documento cartográfico produzido para a área de Teresópolis.
ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Situa-se numa faixa climática variando entre o quente, sub-quente e super-úmido; porém com período de sub-seca intermediário. A porção do Parque acima das cotas altimétricas de 800 m possui um clima denominado de Mesotérmico brando com temperaturas entre 18 e 19° C.
Relevo
Está na faixa de dobramento remobilizado formado por escarpas e reversos da Serra do Mar; também denominada "frente dissecada do bloco falhado", sendo que esse bloco falhado se apresenta dividido em dois grupos aparentemente distintos. O Parque está na província biogeográfica da Serra do Mar e no domínio morfoclimático Tropical Atlântico.
Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.
Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).
BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
A manutenção da área inalterada assegura a proteção da paisagem, incluindo as formações geológicas e geomorfológicas e a proteção dos mananciais, através da minimização da erosão, garantindo o fornecimento de água potável para as populações do entorno.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Poluição hídrica, desmatamentos, erosão dos solos, lixo, ação dos palmiteiros, perturbações humanas, vandalismo, poluição do ar pelo tráfego intenso na BR-116, caça ilegal, ventos poluidos e riscos constantes de afogamentos no Parque.
Os paredões imponentes e majestosos encantaram o imperador D. Pedro I que logo na sua primeira visita providenciou a aquisição de terras nesta região. A origem do nome Petrópolis foi uma homenagem a este visitante nobre que em meados de 1830 passou a freqüentar o lugar, construindo sua casa de verão para curtir os ares da montanha. No outro lado desta cadeia de montanhas está Teresópolis, nome também vindo da realeza, uma homenagem à imperatriz Dona Teresa Cristina. Homenagens à parte, o que estas duas cidades têm em comum é o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que além destes dois municípios ainda abrange áreas das cidades de Guapimirim e Magé, todas no Rio de Janeiro.
A origem do nome, apesar de muitos visitantes acharem que se refere às rochas que se parecem com órgãos do corpo humano, na visão dos primeiros portugueses que passaram pela região, os diferentes picos e suas alturas lembravam tubos de órgãos encontrados nas igrejas da Europa. Não há como não se encantar com este conjunto de rochas que saltam da paisagem formando desenhos e figuras no horizonte.
O parque foi criado em novembro de 1939, sendo o terceiro mais antigo do país e possui uma área de 10.527 hectares protegendo uma faixa do pouco de Mata Atlântica que ainda resta no Brasil. Quando os primeiros exploradores aportaram na costa brasileira, encontraram uma longa e extensa faixa de mata exuberante. Com o passar dos anos o desmatamento, a ocupação desordenada e predatória foi reduzindo este que é considerado um dos biomas de maior biodiversidade do país. Atualmente, a faixa de Mata Atlântica foi reduzida a pequenas ilhas espalhadas entre o Rio Grande do Sul e o Rio Grande do Norte e lamentavelmente correspondem a apenas 7 % de toda cobertura original.
A unidade é recheada de atrativos que agradam todos os tipos de visitantes, dos que gostam de caminhar por bosques, tomar banhos nas cachoeiras, ler um bom livro ao som dos pássaros ou para os mais radicais que se arriscam nas centenas de vias de escaladas abertas nas rochas. Falando nisso, a Serra dos Órgãos sempre foi considerada um dos ícones do alpinismo brasileiro e picos como o Dedo de Deus, que pode ser visto de vários ângulos, sempre atraiu escaladores de todo Brasil.
A unidade está dividida em 3 regiões distintas, a sede principal em Teresópolis, a parte baixa em Guapimirm e na outra ponta a entrada via Petrópolis. Na primeira, onde está a administração, piscinas, cachoeiras e trilhas ecológicas. Na segunda, descendo alguns quilômetros pela serra, em direção a Guapimirim, você chega na subsede onde está o belíssimo Poço Verde, águas cristalinas e ótimas para se refrescar. O Museu Von Martius, também na parte baixa do parque, abriga gravuras e desenhos do naturalista alemão que esteve nesta região por volta de 1817, e se hospedou numa fazenda que hoje está nas dependências do parque. Von Martius produziu um grande acervo que ainda hoje é considerado por pesquisadores como um dos mais completos sobre a flora brasileira. A trilha da igrejinha, também na parte baixa do parque, leva até a pequena capela que foi construída em 1713 e mantém as características da época.Na terceira região, está a portaria de Petrópolis, mas precisamente no distrito de Correias, normalmente utilizada por aventureiros que sobem a trilha da Pedra do Açu ou aqueles que fazem a travessia Petrópolis-Teresópolis uma caminhada pesada pelos cumes que pode ser feita em 3 dias percorrendo um trecho de 42 quilômetros.
Voltando a sede principal, na barragem tem início à trilha da Pedra do Sino, a mais procurada pelos visitantes que gostam de caminhadas mais longas. São 11 quilômetros morro acima, feito em cerca de 4 horas, mas é bom estar preparado, pois apesar da trilha ser bem definida há muitas subidas longas. O ideal mesmo é fazer esta caminhada até o cume e dormir no Abrigo 4, uma ótima estrutura construída em 2001 no alto da montanha que oferece facilidades como banheiro, banho quente e cozinha. Para pernoitar no abrigo há duas opções, beliches ou com seu saco de dormir (bivac), nas duas formas é necessário pagar uma taxa e fazer a reserva antecipadamente, informações mais completas podem ser obtidas pelos telefones do parque.
A vantagem de dormir no abrigo é poder curtir momentos mágicos no cume da Pedra do Sino, como apreciar o nascer do sol ao lado dos três picos e o pôr-do-sol de cores vibrantes, tendo como pano de fundo a beleza estonteante da baía de Guanabara. O frio no topo é de arrepiar, leve luva, gorro e blusas para baixas temperaturas. Do topo você uma visão espetacular dos principais pontos de escalada da serra como o Escalavrado, Garrafão, Agulha, Dedo Deus e muitos outros. Para Seu Alexandre, um dos responsáveis pelo bom funcionamento do abrigo, todos os aventureiros devem respeitar as normas do parque e não devem deixar lixo pelas trilhas. Alguns montanhistas mal-educados utilizam a cozinha do abrigo e deixam o lixo de lado, escondido, sobrando para o funcionário do parque caminhar cerca de duas horas montanha abaixo com todo este entulho nas costas.
O parque tem uma infinidade de atrações que valem a pena, vai depender do preparo físico para escolher a melhor opção. Não se esqueça de obter informações com a administração sobre reservas e horários de funcionamento da unidade.
Considerando a situação geral de vários parques do Brasil, onde muitos enfrentam problemas como falta de recursos, de estrutura e de pessoas com vontade de trabalhar, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um exemplo de bom funcionamento, pois a excelente estrutura da unidade faz com que seus visitantes deixem o lugar ainda mais fascinados.
A origem do nome, apesar de muitos visitantes acharem que se refere às rochas que se parecem com órgãos do corpo humano, na visão dos primeiros portugueses que passaram pela região, os diferentes picos e suas alturas lembravam tubos de órgãos encontrados nas igrejas da Europa. Não há como não se encantar com este conjunto de rochas que saltam da paisagem formando desenhos e figuras no horizonte.
O parque foi criado em novembro de 1939, sendo o terceiro mais antigo do país e possui uma área de 10.527 hectares protegendo uma faixa do pouco de Mata Atlântica que ainda resta no Brasil. Quando os primeiros exploradores aportaram na costa brasileira, encontraram uma longa e extensa faixa de mata exuberante. Com o passar dos anos o desmatamento, a ocupação desordenada e predatória foi reduzindo este que é considerado um dos biomas de maior biodiversidade do país. Atualmente, a faixa de Mata Atlântica foi reduzida a pequenas ilhas espalhadas entre o Rio Grande do Sul e o Rio Grande do Norte e lamentavelmente correspondem a apenas 7 % de toda cobertura original.
A unidade é recheada de atrativos que agradam todos os tipos de visitantes, dos que gostam de caminhar por bosques, tomar banhos nas cachoeiras, ler um bom livro ao som dos pássaros ou para os mais radicais que se arriscam nas centenas de vias de escaladas abertas nas rochas. Falando nisso, a Serra dos Órgãos sempre foi considerada um dos ícones do alpinismo brasileiro e picos como o Dedo de Deus, que pode ser visto de vários ângulos, sempre atraiu escaladores de todo Brasil.
A unidade está dividida em 3 regiões distintas, a sede principal em Teresópolis, a parte baixa em Guapimirm e na outra ponta a entrada via Petrópolis. Na primeira, onde está a administração, piscinas, cachoeiras e trilhas ecológicas. Na segunda, descendo alguns quilômetros pela serra, em direção a Guapimirim, você chega na subsede onde está o belíssimo Poço Verde, águas cristalinas e ótimas para se refrescar. O Museu Von Martius, também na parte baixa do parque, abriga gravuras e desenhos do naturalista alemão que esteve nesta região por volta de 1817, e se hospedou numa fazenda que hoje está nas dependências do parque. Von Martius produziu um grande acervo que ainda hoje é considerado por pesquisadores como um dos mais completos sobre a flora brasileira. A trilha da igrejinha, também na parte baixa do parque, leva até a pequena capela que foi construída em 1713 e mantém as características da época.Na terceira região, está a portaria de Petrópolis, mas precisamente no distrito de Correias, normalmente utilizada por aventureiros que sobem a trilha da Pedra do Açu ou aqueles que fazem a travessia Petrópolis-Teresópolis uma caminhada pesada pelos cumes que pode ser feita em 3 dias percorrendo um trecho de 42 quilômetros.
Voltando a sede principal, na barragem tem início à trilha da Pedra do Sino, a mais procurada pelos visitantes que gostam de caminhadas mais longas. São 11 quilômetros morro acima, feito em cerca de 4 horas, mas é bom estar preparado, pois apesar da trilha ser bem definida há muitas subidas longas. O ideal mesmo é fazer esta caminhada até o cume e dormir no Abrigo 4, uma ótima estrutura construída em 2001 no alto da montanha que oferece facilidades como banheiro, banho quente e cozinha. Para pernoitar no abrigo há duas opções, beliches ou com seu saco de dormir (bivac), nas duas formas é necessário pagar uma taxa e fazer a reserva antecipadamente, informações mais completas podem ser obtidas pelos telefones do parque.
A vantagem de dormir no abrigo é poder curtir momentos mágicos no cume da Pedra do Sino, como apreciar o nascer do sol ao lado dos três picos e o pôr-do-sol de cores vibrantes, tendo como pano de fundo a beleza estonteante da baía de Guanabara. O frio no topo é de arrepiar, leve luva, gorro e blusas para baixas temperaturas. Do topo você uma visão espetacular dos principais pontos de escalada da serra como o Escalavrado, Garrafão, Agulha, Dedo Deus e muitos outros. Para Seu Alexandre, um dos responsáveis pelo bom funcionamento do abrigo, todos os aventureiros devem respeitar as normas do parque e não devem deixar lixo pelas trilhas. Alguns montanhistas mal-educados utilizam a cozinha do abrigo e deixam o lixo de lado, escondido, sobrando para o funcionário do parque caminhar cerca de duas horas montanha abaixo com todo este entulho nas costas.
O parque tem uma infinidade de atrações que valem a pena, vai depender do preparo físico para escolher a melhor opção. Não se esqueça de obter informações com a administração sobre reservas e horários de funcionamento da unidade.
Considerando a situação geral de vários parques do Brasil, onde muitos enfrentam problemas como falta de recursos, de estrutura e de pessoas com vontade de trabalhar, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um exemplo de bom funcionamento, pois a excelente estrutura da unidade faz com que seus visitantes deixem o lugar ainda mais fascinados.
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