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PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger uma amostra de mata Pluvial Atlântica, que encontra-se em regeneração, dentro de uma região metropolitana. E ainda, as nascentes dos rios que abastecem a cidade do Rio de Janeiro, a fauna ameaçada ou em perigo de extinção como aves e mamíferos raros.

ÁREA DA UNIDADE
3.972,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
Antes da criação, do Parque Nacional da Tijuca, foram criadas as Florestas da Tijuca e das Paineiras (1861). O Parque tinha o nome de Parque Nacional do Rio de Janeiro, o qual foi alterado em 1967 para Parque Nacional da Tijuca, quando foi anexado a ele as áreas da Floresta da Tijuca, do Morro da Carioca (Trapicheiro, Sumaré, Corcovado e Paineiras), da Pedra da Gávea e da Pedra Bonita.

Aspectos Culturais e Históricos
Até meados do século XVII, a área do Parque Nacional da Tijuca permaneceu praticamente intocada. A partir daí teve a ocupação agrícola, com plantações de cana de açúcar no século XVII e café nos séculos XVIII e XIX. Ele representa hoje um exemplo concreto do processo de sucessão secundária e replantio heterogênio. É considerado a maior floresta urbana do mundo e tem grande importância ambiental e cultural para a cidade do Rio de Janeiro, sendo elevada a Reserva da Biosfera em 1991.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
O clima do Parque, devido à orientação do Maciço da Tijuca, apresenta abundantes precipitações com ausência de período seco no inverno. Locais situados até 500 m possuem clima de áreas tropicais e acima dos 500 m, a temperatura é do tipo climático temperado.

A Pedra da Gávea, uma das maiores elevações rochosas da cidade, é o maior bloco de pedra a beira mar do planeta, com 842 metros de altitude.

Relevo
O Parque está localizado no Maciço da Tijuca, incluindo as Serras dos Três Rios, da Carioca e o grupo Pedra da Gávea. Está em uma região acidentada, compreendendo um bloco falhado da Serra do Mar.

Flora do Parque Nacional da Tijuca.

Vegetação
Prevalece a vegetação de Mata Atlântica, que exibe uma série de fisionomias com características particulares, na sua composição florística e na sua estrutura fitossociológica. As espécies arbóreas de Mata Atlântica apresentam elevado endemismo (em torno de 50%). Infelizmente este exuberante bioma vem experimentando um crescente e irreversível processo de fragmentação.

Quati na Floresta da Tijuca.

Fauna
Desde a colonização, a fauna das proximidades da cidade do Rio de Janeiro, vem sofrendo grande pressão humana. Há muito já não são encontrados diversas espécies de mamíferos que antes ocorriam na região, tais como: onça-pintada, anta, queixada, caititu, bugio e o monocarvoeiro. O problema é a falta de corredores ligando a unidade com outras áreas florestais, que provoca a extinção local de tais espécies.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além de preservar um dos resquícios da Mata Atlântica, o Parque garante a proteção das nascentes e conservação de bacias, como a dos rios Carioca e Maracanã que abastecem parte da cidade do Rio de Janeiro.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
O Parque sofre com os poluentes, a chuva ácida e o crescimento das favelas que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro.

Criado em 6 de julho de 1961, compreende uma área de 3.972 hectares, na qual se inscreve a Floresta da Tijuca. Exerce papel de fundamental importância para cidade, prevenindo a erosão das encostas, enchentes e desabamentos e reduzindo a poluição atmosférica. Também detém diversas fontes de água que provêem o abastecimento urbano, ao mesmo tempo em que propiciam recreação e qualidade de vida aos habitantes, além de preservar a paisagem e fomentar o turismo. A preservação do parque está diretamente relacionada ao bem-estar, saúde e riqueza da cidade, sendo talvez o seu maior patrimônio.

O Parque Nacional da Tijuca foi declarado Reserva da Biosfera pela Unesco, em 1991.

É o menor parque nacional brasileiro e encontra-se na porção central do município, embora seu território não seja contínuo, misturando-se à área urbana. Divide-se fisicamente em quatro setores: o Setor A, que compreende a Floresta da Tijuca; o Setor B, com a Serra da Carioca, o Morro do Corcovado e a Vista Chinesa; o Setor C, que agrupa a Pedra Bonita, a Agulhinha da Gávea e a Pedra da Gávea, e o Setor D, com a Serra dos Pretos Forros e Covanca. Devido ao espalhamento de seus domínios e dependências, luta constantemente contra as ocupações ilegais.

Atualmente, é gerido conjuntamente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A participação da sociedade através de ONGs, como a Associação dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca, é incentivada.
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