Bioma: Ecossistemas Costeiros.
Área: 230.000 m2
Unidade de Proteção Integral.
lha Queimada Grande: numa área aproximada de 230.000 metros quadrados, distante da costa cerca de 8 Km.
As condições de atracabilidade são favoráveis para ancoragem.
Não possui praia, nem tampouco água potável, sendo que a vegetação é arbustiva e densa. É comum a prática de pesca amadora de arremesso e mergulho. Conta ainda com variadas espécies de peixes como garoupas, budiões e caranhas. Ao sul, no Parcel de Fora, com profundidades variando entre 3 e 30 m, circulam os peixes maiores, muito cobiçados pelos caçadores. Há, ainda, no local, um farol para auxílio à navegação, sendo a altitude máxima de 1,90 metros.
Esta ilha também é conhecida como Ilha das Cobras e o desembarque não é aconselhado devido ao elevado número de cobras Jararaca Ilhoa. É considerada, no meio científico, como o maior serpentário natural do mundo.
As águas do entorno da ilha são bastante claras e possibilitam uma visibilidade de 30 a 40 metros. Na face oeste existem dois navios naufragados. Próximo ao Saco das Bananas estão os destroços do Rio Negro, sendo encontrado em profundidades que variam de 8 a 20 m.
Em 17 de julho de 1893, naufraga na Ilha Queimada Grande o navio mercante a vapor chamado Rio Negro pertencente ao Lloyd Brasileiro. O navio, construído em 1872, era um vapor de pequeno porte, cerca de 450 toneladas, naufragou por ter se chocado com a ilha, devido ao mau tempo, ficando a uma profundidade de 12 a 18 metros.
Em 30 de agosto de 1933, naufraga na Ilha Queimada Grande o navio mercante inglês pertencente ao Lloyd Brasileiro, de nome Tocantins, construído em 1901, com 116 metros de comprimento e 4.113 toneladas de deslocamento.
Estas estruturas já foram incorporadas ao fundo e tornaram-se habitat de variada fauna, tornando ainda mais interessantes os mergulhos. A partir dos 6 m já dá para ver a popa e a casa das máquinas, a proa está a 24 m.
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