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MALHADOR, SERGIPE: ESPECTOS SOCIOCULTURAIS DE MALHADOR

Igreja Matriz de Malhador
Etnia
A nossa população possui traços físicos predominantemente brancos, porém encontram-se traços culturais negros e mulatos resultante da miscigenação do branco, negro e índio.

Religiosidade
Em Malhador há predomínio das crenças baseadas no cristianismo, uma vez que a festa mais importante, se não a única, é a do padroeiro São José. As comemorações religiosas alusivas a São José, acontecem dia dezenove de março, mas há momentos em que essa data é alterada para o mês de abril.

Os povoados também têm suas comemorações religiosas, a exemplo do povoado Saco Torto que homenageia o seu padroeiro Senhor do Bomfim; o povoado Alecrim festeja com São Pedro; o povoado Tabua com Nossa Senhora Aparecida; e o povoado Palmeiras com Nossa Senhora da Conceição.
Festas Populares
Além das comemorações religiosas, comemoram-se os festejos juninos no município com o tradicional acorda vem ver. Os moradores se juntam para acordar a população de casa em casa anunciando a chegada do São João e pedindo bebidas, dinheiro e fogos para festejarem até amanhecer o dia. O criador desse elemento cultural foi o senhor João Piloto que também criou a queima de busca-pé e brinquedo de roda, manifestações que praticamente desapareceram.

No dia 24 de junho acontece o Casamento dos Tabaréus ou dos Caipiras que se desloca da sede do município com destino ao povoado Alecrim, retornando à cidade onde acontece um grande forró encerrando o ciclo junino do nosso município.

Filarmônica
Também possuímos a Filarmônica Jacinto Figueiredo a qual tem desenvolvido um importante trabalho com os jovens, oferecendo-lhes a iniciação musical. A referida Filarmônica sobrevive com doações daqueles que acreditam na força da cultura e dos próprios alunos, é administrada pelo Centro Social São José

A Feira
Nas cidades do interior do Nordeste, as feiras livres vão além do aspecto comercial onde estão a venda diversos produtos. Trata-se de um dia festivo, as pessoas se encontram, trocam informações, uma vez que durante os demais dias da semana ficam praticamente isoladas, cada um cuidando de suas atividades. Em Malhador não poderia ser diferente, a feira representava esse ponto de encontro. Além das tradicionais compras, todos aproveitavam para saber notícias de parentes, amigos e conhecidos que moram em outras regiões do município. Hoje, porém, este aspecto cultural está descaracterizado. Com a transferência da feira da Praça Coronel Tércio Veras para o novo mercado localizado na Av. Valter Franco, desapareceu a principal característica, ou seja, a feira tornou-se apenas local de exposição e venda de produtos, aquela convivência com aspecto festivo já não existe mais.

Bibliogrfia
  • FIGUEIREDO, Ariosvaldo. História de Malhador. S/editora. Aracaju. 1979.
  • GRAÇA, Tereza Cristina Cerqueira da, SOUZA, Josefa Eliana e FILHO, Manoel Luiz Cerqueira. Sociedade e Cultura Sergipana. Parâmetros Curriculares e Textos. Aracaju. 2002.
  • SANTOS, Maria Gorete da Rocha. História e Geografia de Sergipe. FTD. São Paulo. 1995.
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