A atual sede do município de Moita Bonita, na região central do Estado de Sergipe, originou-se de um local denominado Alto do Coqueiro, que não passava de uma pequena aglomeração de sítios, localizada num terreno elevado, onde existiam muitos coqueiros. O seu nome, por sua vez, teve influência de outro povoado vizinho, denominado Moita de Cima, que teve seu nome alterado para Moita Bonita.
Mas os relatos mais antigos sobre o início do povoamento naquele local datam da administração de Manuel de Miranda Barbosa, que se estendeu de abril de 1600 a abril de 1602, quando a colonização de Sergipe se endereçou para o centro. Foram encontradas nesse período as primeiras notícias de terras doadas a alguns lavradores, para colonizar as circunvizinhanças de Itabaiana.
O crescimento desde então foi lento. Para se ter uma idéia, em 1950 a localidade possuía como moradores apenas quatro famílias. Mesmo assim foi elevada à categoria de vila pela Lei Estadual nº 823, de 25/07/1957, como sede do 2º Distrito de Paz do Município de Itabaiana, ao qual pertencia.
Nessa época a comunicação com outras regiões se dava por estradas precárias, que ficavam quase intransitáveis nos períodos chuvosos. O transporte era feito à pé, carro de bois ou através de animais, pois não existiam veículos e estradas apropriadas.
A PADROEIRA
No primitivo Alto do Coqueiro, onde viviam os primeiros moradores, foi construída uma capelinha, da qual os fiéis resolveram consagrar Santa Terezinha como padroeira. Aos poucos o local foi se desenvolvendo, aumentando o número de casas. Mas, como pertencia a Itabaiana, tinha sua vida influenciada pelas brigas políticas.
No início da década de 60, Itabaiana tinha como chefe político Euclides Paes Mendonça, originário do povoado vizinho Serra do Machado, pertencente, atualmente, ao município de Ribeirópolis. Seu irmão e adversário político, Pedro Paes Mendonça, tinha muita influência na região que era conhecidamente seu ‘curral eleitoral’.
Como o então deputado estadual Pedro Paes Mendonça não conseguia bater seu irmão em outras regiões de Itabaiana, decidiu lutar pela independência política de sua região. Após muito jogo de influência, a Lei Estadual nº 1.165, de 12/03/63, cria o município de Moita Bonita, com sede no antigo Alto do Coqueiro, que enfrentou a concorrência da localidade denominada Capunga, que pleiteava o direito de ser a sede do município, por ser maior e mais antiga. Capunga perdeu a possibilidade de ser a sede do município por influência de Euclides Paes Mendonça.
DISPUTA ENTRE IRMÃOS
Antigos moradores do Capunga contam que a povoação foi fundada em 1843 pelo português Antônio Brito, que depois de muitas brigas com os índios, possivelmente xocós, dominou as terras da região. O nome ‘Capunga’ é explicado através da junção de duas palavras: capanga e mapurunga, árvores comuns na localidade. Era embaixo delas que os índios faziam tocaias a Antônio Brito e seus comandados.
Nas primeiras eleições municipais, que aconteceram em 6 de outubro de 1963, Pedro Paes Mendonça saiu vencedor, batendo seu adversário Josias Costa, que futuramente iria ser uma figura muito importante na região.
Pedro Paes Mendonça exerceu o cargo de prefeito de 24 de novembro de 1963 até 27 de maio de 1964 quando, usando seu direito de opção, retorna ao Legislativo estadual. Assumiu em seu lugar o presidente da Câmara de Vereadores, José Costa, irmão e adversário político de Josias Costa.
Já na segunda eleição municipal, ocorrida em 12 de março de 1967, Josias apontou José Barbosa de Oliveira para candidato a prefeito e venceu seus adversários, tornando-se o maior líder político da região e chegando a ser prefeito em dois mandatos, de 1971 a 1973 e de 1977 a 1983.
Atualmente, Moita Bonita é uma cidade pacata, agradável, que conseguiu conciliar o moderno com a vida tranqüila das pequenas cidades do interior, onde as famílias ainda costumam sentar-se em cadeiras nas calçadas ou nos bancos das praças para conversar com amigos e vizinhos.
FONTE: www.infonet.com.br
Mas os relatos mais antigos sobre o início do povoamento naquele local datam da administração de Manuel de Miranda Barbosa, que se estendeu de abril de 1600 a abril de 1602, quando a colonização de Sergipe se endereçou para o centro. Foram encontradas nesse período as primeiras notícias de terras doadas a alguns lavradores, para colonizar as circunvizinhanças de Itabaiana.
O crescimento desde então foi lento. Para se ter uma idéia, em 1950 a localidade possuía como moradores apenas quatro famílias. Mesmo assim foi elevada à categoria de vila pela Lei Estadual nº 823, de 25/07/1957, como sede do 2º Distrito de Paz do Município de Itabaiana, ao qual pertencia.
Nessa época a comunicação com outras regiões se dava por estradas precárias, que ficavam quase intransitáveis nos períodos chuvosos. O transporte era feito à pé, carro de bois ou através de animais, pois não existiam veículos e estradas apropriadas.
A PADROEIRA
No primitivo Alto do Coqueiro, onde viviam os primeiros moradores, foi construída uma capelinha, da qual os fiéis resolveram consagrar Santa Terezinha como padroeira. Aos poucos o local foi se desenvolvendo, aumentando o número de casas. Mas, como pertencia a Itabaiana, tinha sua vida influenciada pelas brigas políticas.
No início da década de 60, Itabaiana tinha como chefe político Euclides Paes Mendonça, originário do povoado vizinho Serra do Machado, pertencente, atualmente, ao município de Ribeirópolis. Seu irmão e adversário político, Pedro Paes Mendonça, tinha muita influência na região que era conhecidamente seu ‘curral eleitoral’.
Como o então deputado estadual Pedro Paes Mendonça não conseguia bater seu irmão em outras regiões de Itabaiana, decidiu lutar pela independência política de sua região. Após muito jogo de influência, a Lei Estadual nº 1.165, de 12/03/63, cria o município de Moita Bonita, com sede no antigo Alto do Coqueiro, que enfrentou a concorrência da localidade denominada Capunga, que pleiteava o direito de ser a sede do município, por ser maior e mais antiga. Capunga perdeu a possibilidade de ser a sede do município por influência de Euclides Paes Mendonça.
DISPUTA ENTRE IRMÃOS
Antigos moradores do Capunga contam que a povoação foi fundada em 1843 pelo português Antônio Brito, que depois de muitas brigas com os índios, possivelmente xocós, dominou as terras da região. O nome ‘Capunga’ é explicado através da junção de duas palavras: capanga e mapurunga, árvores comuns na localidade. Era embaixo delas que os índios faziam tocaias a Antônio Brito e seus comandados.
Nas primeiras eleições municipais, que aconteceram em 6 de outubro de 1963, Pedro Paes Mendonça saiu vencedor, batendo seu adversário Josias Costa, que futuramente iria ser uma figura muito importante na região.
Pedro Paes Mendonça exerceu o cargo de prefeito de 24 de novembro de 1963 até 27 de maio de 1964 quando, usando seu direito de opção, retorna ao Legislativo estadual. Assumiu em seu lugar o presidente da Câmara de Vereadores, José Costa, irmão e adversário político de Josias Costa.
Já na segunda eleição municipal, ocorrida em 12 de março de 1967, Josias apontou José Barbosa de Oliveira para candidato a prefeito e venceu seus adversários, tornando-se o maior líder político da região e chegando a ser prefeito em dois mandatos, de 1971 a 1973 e de 1977 a 1983.
Atualmente, Moita Bonita é uma cidade pacata, agradável, que conseguiu conciliar o moderno com a vida tranqüila das pequenas cidades do interior, onde as famílias ainda costumam sentar-se em cadeiras nas calçadas ou nos bancos das praças para conversar com amigos e vizinhos.
FONTE: www.infonet.com.br
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