O nome antigo de Ribeirópolis, quando ainda era povoado de Itabaiana, era Saco do Ribeiro, em homenagem a um certo Ribeiro que viveu no povoado nos anos 30. Existem várias versões na cidade sobre quem era Ribeiro. Sabe-se apenas que ele era um forasteiro que carregava sempre um saco nas costas e depois foi embora deixando o saco embaixo de uma mangueira.
Alguns dizem que se tratava de um cigano natural de Alagoas. Outros afirmam que Ribeiro poderia ser um comerciante que trazia suas mercadorias de outras localidades. Mas há ainda quem acredite que ele era um criminoso e que carregava uma arma dentro do seu saco.
De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, a primeira referência histórica da região de Ribeirópolis data de 1637. Época em que os povoados começaram a ser formados provavelmente por holandeses. O Povoado Saco do Ribeiro desenvolveu-se quando a população começou a se reunir semanalmente para realizar a feira às segundas. Em 1915, ela foi transferida para a Praça da Bandeira, onde continua sendo realizada até hoje.
Conforme o livro ‘Saco do Ribeiro, Pedaços de Sua História’, do advogado José Gilson dos Santos, dentre os comerciantes da época o de maior destaque era Antônio Nilo. Ele trouxe da cidade de Maruim, em 1918, um pedreiro chamado Pedro Magno para construir um barracão com o objetivo de concentrar os feirantes. Pedro Magno deixou muitas obras bem acabadas, inclusive a Igreja Matriz, e também ministrou aulas de construção para a comunidade.
No início da década de 20, Saco do Ribeiro já começava a ter estrutura de povoado, mas somente em 29 de outubro de 1927 a lei estadual nº 997 criou o Distrito de Paz de Saco do Ribeiro, pertencente a Itabaiana. Seis anos depois, o interventor federal em Sergipe, major Augusto Maynard Gomes, chegou à conclusão de que o povoado apresentava condições que permitiam sua elevação à categoria de município.
A autonomia de Saco do Ribeiro, que passou a se chamar Ribeirópolis, veio com o decreto estadual nº 188, de 18 de dezembro de 1933. O município foi instalado solenemente no dia 1º de janeiro de 1934, tendo como primeiro prefeito Felino Bomfim, nomeado pelo interventor.
A primeira obra de Felino Bomfim foi o Talho Municipal, construído em 1934, para comercialização de carne verde. Ele substituiu o antigo barracão existente no centro da praça da feira, construído por Antônio Nilo.
Segundo José Gilson, o erário não tinha recursos suficientes e o intendente teve de se valer de um empréstimo particular através do próprio pai, Rosendo Monteiro. “Na ocasião circulavam rumores de que se os novos municípios não edificassem logo alguns prédios públicos, a autonomia seria tornada sem efeito”, informa ele.
Calendário cultural e Festivo
Sergipe é rico por natureza de gente que canta, dança, sapateia e mostra sua arte na força da dança, no colorido das roupas, na pintura, no artesanato, na culinária, na arquitetura, nas belezas de nossas praias, na voz de quem canta e encanta. Tem servido de cartão-postal, tem sido inspiração para belas canções.
Ele é orgulho de um povo hospitaleiro cuja história se reúne em museus, revistas e se propaga na imprensa falada, escrita e televisiva. Elas vendem o que temos e produzimos de melhor: nossos valores culturais.
O turismo, por exemplo, é um meio que movimenta a cidade, o comércio formal e informal; traz renda, gera emprego direto e indireto.
No calendário festivo do município, em janeiro, abrimos com a tradicional Festa de Reis e apresentação do Grupo Folclórico “As Caretas”, tradição de mais de meio século, a qual ocorre na semana que antecede o carnaval. Após esta festa, em março ou início de abril, acontece apresentação do Bloco Esperança “Só para baixinhos”; um evento direcionado às crianças e adolescentes da cidade. Este evento vem crescendo a cada ano e se destacando dentre as demais festas de crianças na região agreste de Sergipe.
No mês de abril, acontece a festa pós-carnavalesca denominada: Ribeirópolis Folia. Neste dia, milhares de foliões dão brilho à avenida principal arrastados pelo som baiano. Já no mês seguinte, acontece a Festa Vamp, um evento semelhante à Festa das Bruxas, porém com aspectos diferentes como: cenários mal assombrados e decoração em ambiente fechado com morcegos e tudo em tom preto, exótico, uma espécie de Castelo mal assombrado.
Em junho, realizam-se os Festejos Juninos com arraiás de todas as escolas, apresentação de quadrilhas, apresentações características da época, shows artísticos, além de uma belíssima decoração na cidade.
No mês de setembro, temos a mais tradicional festa de rua da cidade, a Festa do Vaqueiro, a qual acontece no último final de semana do mês e reúne centenas de cavalos e uma multidão de pessoas e empresários da área agrícola.
Em outubro, realizam-se a Festa do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus, a maior festa católica da cidade e a mais tradicional manifestação religiosa do município. Há quem diga que seja festa campeã em número de visitantes e a que mais manifesta o comércio local. E, finalmente, em dezembro, no dia 18, ocorre o aniversário da cidade. Pretendemos não parar por aí, porque nosso povo cria, inventa, faz história e se destaca na música, na literatura, na dança, na pintura, na arte, na comunicação e tem evoluído bastante.
Assim, o nosso propósito é difundir e fazer redescobrir os valores culturais de nosso povo, afinal, nós fazemos parte desta história.
Fevereiro
AS CARETAS: Uma tradição de mais de meio século.
O Grupo Folclórico, AS CARETAS, surgiu em meados da década de 50, tendo como fundador o Sr. José Robustiano de Menezes (Seu Robusto) e permanece até os dias atuais resgatando o que há de mais rico em nossa cultura, porque tudo que o homem produz é cultura e, com certeza, “AS CARETAS” tornou-se a identidade cultural de nosso povo. Nesse evento, homens caracterizados com trajes femininos desfilam pelas ruas da cidade, esbanjando alegria e mostrando a mais rica cultura de nosso município.
Abril
Festa das crianças – Bloco Esperança
O evento foi idealizado por Luciano Paulista e é realizado na segunda quinzena de março ou primeira de abril. A quarta edição aconteceu este ano e já demonstra um número significativo de participantes. A festa tem como objetivo principal trazer uma nova opção de lazer, em estilo carnavalesco, uma vez que na cidade já existe o Bloco pós-carnavalesco para adultos. Além disso, as crianças se somam-se a cada ano fazendo com que o evento torne-se de maior porte e semelhante aos grandes blocos mirins.
Maio Ribeirópolis Folia
Em seguida, no mês de Maio, acontece o Ribeirópolis Folia, evento idealizado por Jorge Andrade. Essa festa tem cerca de oito anos e surgiu para comemorar o aniversário do então idealizador.
Caracterizada pela estrutura das grandes micaretas, o Ribeirópolis Folia é apresentado com apenas um bloco, ou seja, o Bloco da Paz. Esta festa atrai milhares de pessoas que dançam e pulam ao som de vários artistas e bandas. Geralmente, ocorre em dois dias e favorece o aumento nas vendas comerciais da cidade, além de gerar alguns empregos indiretos.
Vamp Fantasy Fest
O evento é exclusivo na região e caracterizado, principalmente, pelas fantasias inéditas dos participantes. Também pelo suspense no ambiente em que é realizado, pelo tom das cores, enfim, pelo requinte e organização dos personagens e dos shows no evento.
A população sempre fica curiosa em saber qual a inovação e como serão as apresentações dos respectivos personagens. A festa se assemelha ao Halloween, porém tem um estilo diferente no aspecto predominante que não é a bruxa, mas sim o morcego. Além disso, os cenários com vampiros e com pouca iluminação dão idéia de um baile num castelo abandonado.
Junho Histórico do São João
Das comemorações brasileiras, as festas juninas estão entre as mais antigas e mais recheadas de histórias. Em nosso país, figuram ao lado do Natal e do Carnaval em popularidade. Assim, deve ser ressaltado seu caráter tão festivo; a animação, os costumes e rituais. Fogueiras, bandeiras, danças, fogos de artifício, comidas, quermesses, pau-de-sebo, correio elegante, casamento caipira, balões, quentão, mil superstições e muito mais.
No Brasil, trazidas pelos Portugueses com seus costumes Europeus, as festas ganham ares de regozijo igualmente pelo período das colheitas, início do ano agrícola. O solstício de verão dos lusitanos torna-se o nosso solstício de inverno. A isso, somam-se aos poucos os sentidos religiosos introduzido pelo Cristianismo; costumes dos indígenas e dos escravos africanos. Assim, as Festas Juninas constituem um produto único, resultado de toda essa mistura de influências.
Setembro Festa do Vaqueiro
A Festa do Vaqueiro de Ribeirópolis, organizada por Tião Bila; “O Rei da Festa”, mantém a tradição com cavalgada pelas principais ruas da cidade e atrações no decorrer do último final de semana de setembro.
A vaqueirama de Ribeirópolis e região prestigia o evento que simboliza a cultura sertaneja e nordestina, a exemplo de outras cidades que realizam também seguindo os costumes, ou seja, fazendo um desfile com cavalos.
Outubro Festa do Sagrado Coração de Jesus
Desde a formação da cidade, uma das mais tradicionais festas católicas da região é a de Ribeirópolis. A cidade é conhecida por possuir um povo de muita fé e amor ao segmento.
No entanto, a festa reúne não só os ribeiropolenses como visitantes de diversos lugares do país. A imagem do padroeiro Sagrado Coração de Jesus é levada em desfile pelas principais ruas e em seguida abençoada pelo pároco. Sendo que, durante toda a semana, acontecem novenas na Igreja Matriz. Na verdade não é uma semana, mas um mês festivo para comunidade que reza, canta e também dança na festa social que ocorre durante a noite, neste mês de alegria.
A tradição da Festa do Padroeiro transborda nos cristãos a fé e alegria de comemorar em reunião com irmãos os atos religiosos e sociais.
Dezembro Aniversário da Cidade
A comemoração não é tradição devido à interrupção, ou seja, nem todos os anos as festividades em alusão ao aniversário da cidade têm ocorrido. Entretanto, em alguns anos, veio a realizar-se com pouco destaque, exceto quando comemorou 70 anos, pois nessa data ocorreu um grande evento na cidade.
A história do município foi encenada passo a passo com participação de todas as escolas da comunidade enfim, de todos os detalhes necessários para a simbolizar a nossa história. Nesse ano, a cidade pareceu apresentar uma grande escola de samba, mas não foi realmente uma merecedora homenagem às personalidades e aos momentos mais importantes de toda a história do município.
Assim, a cidade tem sido palco para a realização de pequenos e grandes shows em comemoração ao aniversário da cidade e outras festividades importantes no calendário cultural.
Fonte: Ribeiropolis.net
Alguns dizem que se tratava de um cigano natural de Alagoas. Outros afirmam que Ribeiro poderia ser um comerciante que trazia suas mercadorias de outras localidades. Mas há ainda quem acredite que ele era um criminoso e que carregava uma arma dentro do seu saco.
De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, a primeira referência histórica da região de Ribeirópolis data de 1637. Época em que os povoados começaram a ser formados provavelmente por holandeses. O Povoado Saco do Ribeiro desenvolveu-se quando a população começou a se reunir semanalmente para realizar a feira às segundas. Em 1915, ela foi transferida para a Praça da Bandeira, onde continua sendo realizada até hoje.
Conforme o livro ‘Saco do Ribeiro, Pedaços de Sua História’, do advogado José Gilson dos Santos, dentre os comerciantes da época o de maior destaque era Antônio Nilo. Ele trouxe da cidade de Maruim, em 1918, um pedreiro chamado Pedro Magno para construir um barracão com o objetivo de concentrar os feirantes. Pedro Magno deixou muitas obras bem acabadas, inclusive a Igreja Matriz, e também ministrou aulas de construção para a comunidade.
No início da década de 20, Saco do Ribeiro já começava a ter estrutura de povoado, mas somente em 29 de outubro de 1927 a lei estadual nº 997 criou o Distrito de Paz de Saco do Ribeiro, pertencente a Itabaiana. Seis anos depois, o interventor federal em Sergipe, major Augusto Maynard Gomes, chegou à conclusão de que o povoado apresentava condições que permitiam sua elevação à categoria de município.
A autonomia de Saco do Ribeiro, que passou a se chamar Ribeirópolis, veio com o decreto estadual nº 188, de 18 de dezembro de 1933. O município foi instalado solenemente no dia 1º de janeiro de 1934, tendo como primeiro prefeito Felino Bomfim, nomeado pelo interventor.
A primeira obra de Felino Bomfim foi o Talho Municipal, construído em 1934, para comercialização de carne verde. Ele substituiu o antigo barracão existente no centro da praça da feira, construído por Antônio Nilo.
Segundo José Gilson, o erário não tinha recursos suficientes e o intendente teve de se valer de um empréstimo particular através do próprio pai, Rosendo Monteiro. “Na ocasião circulavam rumores de que se os novos municípios não edificassem logo alguns prédios públicos, a autonomia seria tornada sem efeito”, informa ele.
Calendário cultural e Festivo
Sergipe é rico por natureza de gente que canta, dança, sapateia e mostra sua arte na força da dança, no colorido das roupas, na pintura, no artesanato, na culinária, na arquitetura, nas belezas de nossas praias, na voz de quem canta e encanta. Tem servido de cartão-postal, tem sido inspiração para belas canções.
Ele é orgulho de um povo hospitaleiro cuja história se reúne em museus, revistas e se propaga na imprensa falada, escrita e televisiva. Elas vendem o que temos e produzimos de melhor: nossos valores culturais.
O turismo, por exemplo, é um meio que movimenta a cidade, o comércio formal e informal; traz renda, gera emprego direto e indireto.
No calendário festivo do município, em janeiro, abrimos com a tradicional Festa de Reis e apresentação do Grupo Folclórico “As Caretas”, tradição de mais de meio século, a qual ocorre na semana que antecede o carnaval. Após esta festa, em março ou início de abril, acontece apresentação do Bloco Esperança “Só para baixinhos”; um evento direcionado às crianças e adolescentes da cidade. Este evento vem crescendo a cada ano e se destacando dentre as demais festas de crianças na região agreste de Sergipe.
No mês de abril, acontece a festa pós-carnavalesca denominada: Ribeirópolis Folia. Neste dia, milhares de foliões dão brilho à avenida principal arrastados pelo som baiano. Já no mês seguinte, acontece a Festa Vamp, um evento semelhante à Festa das Bruxas, porém com aspectos diferentes como: cenários mal assombrados e decoração em ambiente fechado com morcegos e tudo em tom preto, exótico, uma espécie de Castelo mal assombrado.
Em junho, realizam-se os Festejos Juninos com arraiás de todas as escolas, apresentação de quadrilhas, apresentações características da época, shows artísticos, além de uma belíssima decoração na cidade.
No mês de setembro, temos a mais tradicional festa de rua da cidade, a Festa do Vaqueiro, a qual acontece no último final de semana do mês e reúne centenas de cavalos e uma multidão de pessoas e empresários da área agrícola.
Em outubro, realizam-se a Festa do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus, a maior festa católica da cidade e a mais tradicional manifestação religiosa do município. Há quem diga que seja festa campeã em número de visitantes e a que mais manifesta o comércio local. E, finalmente, em dezembro, no dia 18, ocorre o aniversário da cidade. Pretendemos não parar por aí, porque nosso povo cria, inventa, faz história e se destaca na música, na literatura, na dança, na pintura, na arte, na comunicação e tem evoluído bastante.
Assim, o nosso propósito é difundir e fazer redescobrir os valores culturais de nosso povo, afinal, nós fazemos parte desta história.
Fevereiro
AS CARETAS: Uma tradição de mais de meio século.
O Grupo Folclórico, AS CARETAS, surgiu em meados da década de 50, tendo como fundador o Sr. José Robustiano de Menezes (Seu Robusto) e permanece até os dias atuais resgatando o que há de mais rico em nossa cultura, porque tudo que o homem produz é cultura e, com certeza, “AS CARETAS” tornou-se a identidade cultural de nosso povo. Nesse evento, homens caracterizados com trajes femininos desfilam pelas ruas da cidade, esbanjando alegria e mostrando a mais rica cultura de nosso município.
Abril
Festa das crianças – Bloco Esperança
O evento foi idealizado por Luciano Paulista e é realizado na segunda quinzena de março ou primeira de abril. A quarta edição aconteceu este ano e já demonstra um número significativo de participantes. A festa tem como objetivo principal trazer uma nova opção de lazer, em estilo carnavalesco, uma vez que na cidade já existe o Bloco pós-carnavalesco para adultos. Além disso, as crianças se somam-se a cada ano fazendo com que o evento torne-se de maior porte e semelhante aos grandes blocos mirins.
Maio Ribeirópolis Folia
Em seguida, no mês de Maio, acontece o Ribeirópolis Folia, evento idealizado por Jorge Andrade. Essa festa tem cerca de oito anos e surgiu para comemorar o aniversário do então idealizador.
Caracterizada pela estrutura das grandes micaretas, o Ribeirópolis Folia é apresentado com apenas um bloco, ou seja, o Bloco da Paz. Esta festa atrai milhares de pessoas que dançam e pulam ao som de vários artistas e bandas. Geralmente, ocorre em dois dias e favorece o aumento nas vendas comerciais da cidade, além de gerar alguns empregos indiretos.
Vamp Fantasy Fest
O evento é exclusivo na região e caracterizado, principalmente, pelas fantasias inéditas dos participantes. Também pelo suspense no ambiente em que é realizado, pelo tom das cores, enfim, pelo requinte e organização dos personagens e dos shows no evento.
A população sempre fica curiosa em saber qual a inovação e como serão as apresentações dos respectivos personagens. A festa se assemelha ao Halloween, porém tem um estilo diferente no aspecto predominante que não é a bruxa, mas sim o morcego. Além disso, os cenários com vampiros e com pouca iluminação dão idéia de um baile num castelo abandonado.
Junho Histórico do São João
Das comemorações brasileiras, as festas juninas estão entre as mais antigas e mais recheadas de histórias. Em nosso país, figuram ao lado do Natal e do Carnaval em popularidade. Assim, deve ser ressaltado seu caráter tão festivo; a animação, os costumes e rituais. Fogueiras, bandeiras, danças, fogos de artifício, comidas, quermesses, pau-de-sebo, correio elegante, casamento caipira, balões, quentão, mil superstições e muito mais.
No Brasil, trazidas pelos Portugueses com seus costumes Europeus, as festas ganham ares de regozijo igualmente pelo período das colheitas, início do ano agrícola. O solstício de verão dos lusitanos torna-se o nosso solstício de inverno. A isso, somam-se aos poucos os sentidos religiosos introduzido pelo Cristianismo; costumes dos indígenas e dos escravos africanos. Assim, as Festas Juninas constituem um produto único, resultado de toda essa mistura de influências.
Setembro Festa do Vaqueiro
A Festa do Vaqueiro de Ribeirópolis, organizada por Tião Bila; “O Rei da Festa”, mantém a tradição com cavalgada pelas principais ruas da cidade e atrações no decorrer do último final de semana de setembro.
A vaqueirama de Ribeirópolis e região prestigia o evento que simboliza a cultura sertaneja e nordestina, a exemplo de outras cidades que realizam também seguindo os costumes, ou seja, fazendo um desfile com cavalos.
Outubro Festa do Sagrado Coração de Jesus
Desde a formação da cidade, uma das mais tradicionais festas católicas da região é a de Ribeirópolis. A cidade é conhecida por possuir um povo de muita fé e amor ao segmento.
No entanto, a festa reúne não só os ribeiropolenses como visitantes de diversos lugares do país. A imagem do padroeiro Sagrado Coração de Jesus é levada em desfile pelas principais ruas e em seguida abençoada pelo pároco. Sendo que, durante toda a semana, acontecem novenas na Igreja Matriz. Na verdade não é uma semana, mas um mês festivo para comunidade que reza, canta e também dança na festa social que ocorre durante a noite, neste mês de alegria.
A tradição da Festa do Padroeiro transborda nos cristãos a fé e alegria de comemorar em reunião com irmãos os atos religiosos e sociais.
Dezembro Aniversário da Cidade
A comemoração não é tradição devido à interrupção, ou seja, nem todos os anos as festividades em alusão ao aniversário da cidade têm ocorrido. Entretanto, em alguns anos, veio a realizar-se com pouco destaque, exceto quando comemorou 70 anos, pois nessa data ocorreu um grande evento na cidade.
A história do município foi encenada passo a passo com participação de todas as escolas da comunidade enfim, de todos os detalhes necessários para a simbolizar a nossa história. Nesse ano, a cidade pareceu apresentar uma grande escola de samba, mas não foi realmente uma merecedora homenagem às personalidades e aos momentos mais importantes de toda a história do município.
Assim, a cidade tem sido palco para a realização de pequenos e grandes shows em comemoração ao aniversário da cidade e outras festividades importantes no calendário cultural.
Fonte: Ribeiropolis.net
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