População 2013: 145.710
Área da unidade territorial (Km²): 3.189,769
Densidade demográfica (hab/Km²): 43,49
Histórico
Origem do nome do Município provém da enorme quantidade de patos que existiam no território, encontrados habitualmente em uma grande lagoa, a três quilômetros da margem do rio Paranaíba. Atraídos pela caça abundante e variada, os tropeiros que levavam suas tropas pelo interior de Minas Gerais faziam pouso a beira dessa lagoa, construindo ranchos em que se abrigavam. Neste tempo, todo o oeste de Minas estava coberto de matas, atravessadas apenas por estreitas trilhas, que tinham em alguns pontos, a léguas de distância, vestígios de civilização. Com o correr dos tempos, alguns tropeiros se fixaram no local, formando um povoado.
Há ainda outra versão segundo a qual negros fugidos das senzalas de Paracatu e Goiás ali também se localizaram, estabelecendo-se de modo a levarem de corrida, como não raro teria acontecido, aqueles que tentaram tange-los de novo para as cadeias do cativeiro.
Documento também ligado as origens da cidade e no qual se fez referência aos negros fugidos é a Carta de Sesmaria, de 29 de maio de 1770, que concedeu a "Manoel Afonso Pereira, homem viandante do caminho do Rio de Janeiro, uma, faixa de terra nos sertões das margens do rio chamado Paranaíba, terra de campos e matas devolutas servindo as mesmas de asilo aos negros fugidos dos moradores de Paracatu e Goiás.
Vinte e três anos depois, em Carta de 20 de julho de 1793, dirigida pela então Câmara de Tamanduá a Rainha D.Maria I, acerca dos limites entre Minas e Goiás, fez-se referência ao fato de que, em Babilônia (hoje Lagoa Formosa), Aragão (na entrada da cidade) e Onça, povoados por Manoel Afonso Pereira de Araújo, depois de matarem dois escravos, roubaram-lhe seis mil e tantos cruzados e algum ouro em Pó.
Admite-se que os nomes citados nos documentos refiram-se a mesma pessoa, considerada assim como do primeiro povoador da atual cidade, sendo a hipótese reforçada pela existência até hoje conhecida, de duas das localidades citadas: Babilônia e Aragão. Quanto ao nome do provável Povoador, nenhuma outra referência a ele se encontra em documentos posteriores, não se sabendo se teria falecido sem deixar herdeiros ou abandonado a região em busca de outras terras.
Em escritura particular, datada de 19 de julho de 1826, Antônio da Silva Guerra e sua mulher Luíza Corrêa de Andrade, doaram, conforme reza o aludido documento, "uma gleba de terras de cultura e campos na fazenda denominada "Os Patos" ao glorioso Santo Antônio, a fim de se lhe edificar um templo e também para cômodos dos povos". Esta a origem do patrimônio da antiga paroquia de Santo Antônio de Patos, a qual foi criada em 1850.
Em 1866, foi criado o Município, com a denominação de Santo Antônio dos Patos, com terras dos Municípios de Patrocínio, Paracatu e São Francisco das Chagas de Campo Grande. O Município recebeu os topônimos de Santo Antônio dos Patos (simplificado, mais tarde, para Patos); Guaratinga contrariando a opinião dos munícipes); e, finalmente, Patos de Minas.
Gentílico: Patense
Formação Administrativa
A criação do Distrito, com território do Município de Patrocínio, foi levada a efeito pela Lei Provincial nº.472, de 31 de março de 1850. Em face da Lei Provincial nº.1291, de 30 de outubro de 1866, criou-se o Município, com a denominação de Santo Antônio dos Patos. A instalação verificou-se a 29 de fevereiro de 1868.
A Lei Estadual nº.2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do Distrito que, por força da Lei Estadual nº.23, de 24 de maio de 1892, recebeu foros de cidade. Pela Lei nº.2764, de 30 de dezembro de 1962, sofreu reformulação administrativa, perdendo os Distritos de Guimarânia e Lagoa Formosa, que se constituíram em novos municípios. Foram criados dois Distritos: Bonsucesso de Patos e Major Porto. Assim, Patos de Minas tem sete Distritos. Além dos acima citados, contam-se: o Distrito-sede (Patos de Minas), Chumbo , Santana de Patos , Pindaíbas e Pilar.
Fonte: IBGE
Área da unidade territorial (Km²): 3.189,769
Densidade demográfica (hab/Km²): 43,49
Histórico
Origem do nome do Município provém da enorme quantidade de patos que existiam no território, encontrados habitualmente em uma grande lagoa, a três quilômetros da margem do rio Paranaíba. Atraídos pela caça abundante e variada, os tropeiros que levavam suas tropas pelo interior de Minas Gerais faziam pouso a beira dessa lagoa, construindo ranchos em que se abrigavam. Neste tempo, todo o oeste de Minas estava coberto de matas, atravessadas apenas por estreitas trilhas, que tinham em alguns pontos, a léguas de distância, vestígios de civilização. Com o correr dos tempos, alguns tropeiros se fixaram no local, formando um povoado.
Há ainda outra versão segundo a qual negros fugidos das senzalas de Paracatu e Goiás ali também se localizaram, estabelecendo-se de modo a levarem de corrida, como não raro teria acontecido, aqueles que tentaram tange-los de novo para as cadeias do cativeiro.
Documento também ligado as origens da cidade e no qual se fez referência aos negros fugidos é a Carta de Sesmaria, de 29 de maio de 1770, que concedeu a "Manoel Afonso Pereira, homem viandante do caminho do Rio de Janeiro, uma, faixa de terra nos sertões das margens do rio chamado Paranaíba, terra de campos e matas devolutas servindo as mesmas de asilo aos negros fugidos dos moradores de Paracatu e Goiás.
Vinte e três anos depois, em Carta de 20 de julho de 1793, dirigida pela então Câmara de Tamanduá a Rainha D.Maria I, acerca dos limites entre Minas e Goiás, fez-se referência ao fato de que, em Babilônia (hoje Lagoa Formosa), Aragão (na entrada da cidade) e Onça, povoados por Manoel Afonso Pereira de Araújo, depois de matarem dois escravos, roubaram-lhe seis mil e tantos cruzados e algum ouro em Pó.
Admite-se que os nomes citados nos documentos refiram-se a mesma pessoa, considerada assim como do primeiro povoador da atual cidade, sendo a hipótese reforçada pela existência até hoje conhecida, de duas das localidades citadas: Babilônia e Aragão. Quanto ao nome do provável Povoador, nenhuma outra referência a ele se encontra em documentos posteriores, não se sabendo se teria falecido sem deixar herdeiros ou abandonado a região em busca de outras terras.
Em escritura particular, datada de 19 de julho de 1826, Antônio da Silva Guerra e sua mulher Luíza Corrêa de Andrade, doaram, conforme reza o aludido documento, "uma gleba de terras de cultura e campos na fazenda denominada "Os Patos" ao glorioso Santo Antônio, a fim de se lhe edificar um templo e também para cômodos dos povos". Esta a origem do patrimônio da antiga paroquia de Santo Antônio de Patos, a qual foi criada em 1850.
Em 1866, foi criado o Município, com a denominação de Santo Antônio dos Patos, com terras dos Municípios de Patrocínio, Paracatu e São Francisco das Chagas de Campo Grande. O Município recebeu os topônimos de Santo Antônio dos Patos (simplificado, mais tarde, para Patos); Guaratinga contrariando a opinião dos munícipes); e, finalmente, Patos de Minas.
Gentílico: Patense
Formação Administrativa
A criação do Distrito, com território do Município de Patrocínio, foi levada a efeito pela Lei Provincial nº.472, de 31 de março de 1850. Em face da Lei Provincial nº.1291, de 30 de outubro de 1866, criou-se o Município, com a denominação de Santo Antônio dos Patos. A instalação verificou-se a 29 de fevereiro de 1868.
A Lei Estadual nº.2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a criação do Distrito que, por força da Lei Estadual nº.23, de 24 de maio de 1892, recebeu foros de cidade. Pela Lei nº.2764, de 30 de dezembro de 1962, sofreu reformulação administrativa, perdendo os Distritos de Guimarânia e Lagoa Formosa, que se constituíram em novos municípios. Foram criados dois Distritos: Bonsucesso de Patos e Major Porto. Assim, Patos de Minas tem sete Distritos. Além dos acima citados, contam-se: o Distrito-sede (Patos de Minas), Chumbo , Santana de Patos , Pindaíbas e Pilar.
Fonte: IBGE
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