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PARQUE NACIONAL DA ILHA GRANDE

PARQUE NACIONAL DA ILHA GRANDE

O Parque Nacional de Ilha Grande está localizada no Rio Paraná entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Possui 78.875 hectares e foi fundado em 30 de setembro de 1997. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do Parque e o bem estar das populações abrangidas; proteger o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da a diversidade biológica, especialmente às espécies da fauna e da flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e os sítios arqueológicos, além disso contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.


DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto s/n de 30.09.1997

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
As propostas de proteção ambiental da região datam do século passado. A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao Século XVII, insuficientemente estudados e carentes de proteção. O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, no caso a Ilha Grande ou de Sete Quedas.

Aspectos históricos do parque
A área hoje ocupada pelo parque possui sítios arqueológicos de alta relevância para o estudo do local. Sabe-se que o local outrora foi habitado por índios Guaranis e Xetás.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de aproximadamente 78.875 ha. Está localizado na divisa dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, nos municípios de Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Vila Alta e Icaraima, no Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Naviraí e Itaquiraí no Mato Grosso do Sul. O acesso à região Norte da unidade (sede) é feito através da PR-498 (Vila Alta-Porto Figueira), continuação da PR-485 ou da BR-487. Seguindo do eixo Londrina/Maringá até Umuarama, e daí, em direção a Vila Alta e Icaraíma. Para a região Sul, pela BR-272 ou BRs 467 / 163, pelo eixo Cascavel/Toledo até Guaíra. Todas as rodovias mencionadas estão asfaltadas, acessíveis a partir de Curitiba. O acesso à unidade também pode ser feito através do estado do Mato Grosso do Sul e por via fluvial.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
A unidade é aberta durante todo o ano, todos os dias da semana. Não há cobrança de ingressos na unidade. As maiores atrações são suas belezas cênicas. No interior do Parque existem praias com infra-estrutura rústica. As ilhas maiores contam com trilhas. Os passeios de barco são excelente opção de lazer.

RELEVO
A unidade possui um relevo plano, formado por um arquipélago com centenas de ilhas e ilhotas que se associam a regiões pantanosas, de várzeas e planícies de inundação.

VEGETAÇÃO
A unidade constitui-se num ecótono (zona de transição) entre a Floresta Estacional Semi-decícua, o Cerrado e o Pantanal.

FAUNA
Possui várias espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. Dentre a fauna terrestre foram registradas espécies como o cervo-do-pantanal (Blastocelus Dichotomus), o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman Latorostris), a onça-pintada (panthera onça), a anta (Tapirus terestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophata trydoctyla). Da fauna aquática podemos citar: pintado (Pseudoplatystoma corruscans), jaú (paulicea luetkeni), armado (Pterodoras granulosos), dourado (salminus maxillosus), pacu (piractus mesopotamicus); e da avifauna cita-se: jaburu (Jabiru mycteria), jaó (Cryptrellus undulatus), mutum (Crax fasciolata), colheiro (Jaia ajaja) e jacanâ (Jacana jacana).

ACORDOS E PARCERIAS
IAP, CORIPA, Itaipú Binacional, Exército Brasileiro, Universidade Paranaense, Universidades Estaduais de Maringá, Londrina e Mato Grosso do Sul, Universidade Federal do Paraná, Fundação Verde (FUNVERDE) E IDAAC.

Fonte: www.brasilturismo.com
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PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Garantia de representatividade dos ecossistemas regionais, proteção e valorização da biodiversidade da área protegida, fomento e desenvolvimento de pesquisas científicas, implementação de atividades de educação ambiental, divulgação de suas belezas cênicas e desenvolvimento de atividades de recreação e lazer em áreas destinadas ao uso público dentro da unidade.

ÁREA DA UNIDADE
169.765,00 (ha)

Vista Aéra das Cataratas
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais

André Rebouças, engenheiro do Império (II Reinado), já em 1876 sugeriu a criação de um Parque Nacional que contemplasse desde as Sete Quedas d Paraná até as Cataratas d Iguaçu, abrigando uma grande e importante área de florestas do oeste paranaense. "Desde a foz do rio Ivaí até do Iguaçu, rio Paraná reúne toda as gradação possível do bel a sublime, do pitoresco ao assombroso! Formando uma prodigiosa escala de menor a maior e de maior a menor até o magnífico salto do Iguaçu" escreveu Rebouças. No ano de 1916, Santos Dumont, impressionado com a beleza das cataratas, solicitou pessoalmente ao presidente da Província do Paraná a transformação do local em área pública. Nesse mesmo ano, um decreto estadual declarou a área de utilidade pública. Em 1930, outro decreto ampliou a área desapropriada e repassou-a ao governo federal com o objetivo expresso de transformá-la em Parque Nacional. Baseado neste decreto, o presidente Getúlio Vargas, em 1939, criou o Parque Nacional do Iguaçu com ínfimos 3.300 ha, porém, logo em 1944, o parque foi ampliado abrangendo praticamente os limites atuais, os quais estabelecidos em definitivo pelo Decreto Nº86.676 em dezembro de 1981.

Aspectos Culturais e Históricos
Historicamente foi cenário das missões jesuítas para a catequese dos Tupi-Guaranis, posteriormente os Bandeirantes paulistas expulsaram os jesuítas espanhóis, permanecendo assim sob o domínio de Portugal toda aquela região. A área abriga grande quantidade de sítios arqueológicos. A origem da palavra Iguaçu é indígena-guarani e significa "água grande". . O Parque Nacional do Iguaçu foi incluído na "lista do Patrimônios Naturais da Humanidade", em Novembro de 1986.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Clima temperado (mesotérmico brando superúmido sem seca), com temperatura média anual entre 18 e 20°C. Sua temperatura máxima absoluta é de 34 a 36° e mínima absoluta de - 8 a 4°C. A média pluviométrica anual varia entre 1.500 e 1750mm.
Relevo
Está situado no Terceiro Planalto do estado, o planalto das araucárias. As características do relevo residem na formação da Serra Geral, que constitui o substrato litológico fundamental.

Vegetação
Maior unidade de conservação brasileiro no domínio da Mata Atlântica, é considerado um dos últimos remanescentes dessa vegetação no sul do país. É representada pela Floresta Estacional Semidecídua, Ombrófila Mista (Mata de Araucária) e Formações Pioneiras Aluviais.

Fauna
Abriga grande diversidade de espécies animais, muitas delas vulneráveis ou ameaçados de extinção. É refúgio da última população viável de onças-pintadas do sul do país. São registradas para a área pouco menos de 400 espécies de aves e aproximadamente 50 espécies de mamíferos. Outros táxons continuam sendo estudados a fim de se inventariar toda a fauna da unidade.


BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além da garantia de qualidade ambiental promovida pela unidade de conservação, protegendo uma grande quantidade de recursos hídricos, resguardando amostras de ecossistemas e de biodiversidade em geral, o Parque Nacional do Iguaçu abriga os principais atrativos turísticos da região, respondendo por uma grande quantidade de empregos diretor e indiretos. Especificamente em Foz do Iguaçu, mais de 70% dos empregos diretos e indiretos estão vinculados ao turismo. Aos municípios lindeiros ao parque são repassados anualmente mais de R$6 milhões via ICMS Ecológico, somente pela existência do Parque Nacional do Iguaçu. Representa também um incontestável potencial para o desenvolvimento de alternativas econômicas e sociais baseadas em relação harmoniosa com a natureza.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Caça de animais silvestres; exploração ilegal de palmito (Euterpe edulis), atropelamento de animais nas estradas que margeiam e no interior da unidade, uso de agrotóxicos nas propriedades rurais do entorno da unidade e pressões para a reabertura de uma estrada ilegal que corta a unidade - estrada do colono.


O Parque Nacional de Iguaçu é a unidade de conservação mais visitada do país. Recebe anualmente cerca de 700.00 visitantes nacionais e estrangeiros. Estes números proporcionam uma receita invejável, tornando o parque um dos melhores do Brasil em termos de infra-estrutura. O excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pela administração (anterior e atual), fazem do Iguaçu um parque nos moldes dos melhores parques do planeta. Não é exagero compara-lo ao Yosemite, na Califórnia, em termos de organização.As belíssimas cataratas do Iguaçu - Foto: Eduardo IssaComo minha última visita aqui havia sido em 1988, constatei uma mudança significativa. É claro que a beleza cênica e a magnitude destas maravilhosas cataratas continuam impressionando qualquer um. A partir do centro de visitantes, por sinal uma bela obra de arquitetura e muito bem planejado, ônibus do tipo “double deck” (dois andares) partem a todo o momento em direção às passarelas das cataratas. A entrada de veículos particulares no parque foi proibida e o ônibus é a única opção adentra-lo.

Nas passarelas ao longo da estrada do parque, a visão é magnífica. São 275 saltos, dependendo da vazão e da época do ano, com alturas de até 72 metros. No caminho, os quatis perambulam como doidos atrás de comida fácil. Cuidado com seus alimentos, eles são muito rápidos. E o mais importante: NÃO DÊ COMIDA A ELES. Centenas de borboletas voam nos arredores e fazem um show de cores pelo caminho.

Os passeios que partem da água, através de botes e barcos, são imperdíveis e espetaculares. A empresa Macuco, que tem a concessão para operar dentro do parque, realiza um trabalho de primeiro mundo, transmitindo toda a segurança aos usuários. A imagem das quedas por entre enormes paredes de rochas vulcânicas vai se solidificar na sua mente. Se você estiver disposto a gastar um pouco mais, faça um vôo de helicóptero sobre as cataratas, posso afirmar que será um dos mais belos vôos da sua vida!

Para o futuro, novas atividades repletas de emoção serão implantadas no parque, como trilhas ecológicas, paredes de escalada e passeios de bike, tudo dentro das normas do Plano de Manejo. O Iguaçu é um dos poucos parques do Brasil a ter seu plano aprovado e em atuação. Resumindo tudo, o Iguaçu, além de ser um espetáculo da natureza, é também um modelo de parque a ser seguido e deve ser conhecido por todos os brasileiros.
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA


O Parque Nacional da Serra da Bocaina localiza-se na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, na região Sudeste do Brasil. Criado por Decreto Federal em 1971, compreende uma área aproximada de 104 mil hectares e uma expressiva biodiversidade. A sede do parque fica na cidade de São José do Barreiro, no Estado de São Paulo.

Cachoeira das posses

Estima-se que 60% da vegetação seja composta por mata nativa (mata atlântica), e que o restante seja mata regenerada (secundária) há mais de 30 anos. Entre as espécies da flora destacam-se os pinheiros, araucárias, cedros, embaúbas, palmitos e bromélias.

Cachoeira dos pilhões
Entre a fauna do parque destacam-se felinos, preguiças, veados, macacos, cobras e aves.

O seu ponto mais elevado é o Pico do Tira o Chapéu, que alcança 2.088 metros acima do nível do mar, um dos pontos mais altos do Estado de São Paulo.

Cachoeira Santo Izidro

O parque oferece uma ampla gama de atrações turísticas naturais, tais como a Cachoeira Santo Isidro, a Cachoeira das Posses e mais no interior do parque, a Cachoeira dos Veados. A entrada do parque marca também o início do trecho final da Trilha do Ouro, com uma extensão de aproximadamente 73 quilômetros, e que termina na praia de Mambucaba, em Angra dos Reis.

SERRA DA BOCAINA - SP/RJ

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Preservar o pouco do que resta da Mata Atlântica (Serra do Mar), sua fauna e flora, seus mananciais enfim seus ecossistemas, tanto terrestres quanto marinhos. Desenvolver projeto de educação ambiental, ecoturismo e pesquisas.

MAPA DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA - SP/RJ

ÁREA DA UNIDADE
97.953,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
Devido à ação da SEMA-RJ/SP, Prefeituras Municipais e outras entidades que preocupadas com a possível devastação de espécies, ecossistemas e mananciais, se uniram e criaram o Parque, com apoio do INCRA e do antigo IBDF.

Aspectos Culturais e Históricos
A história da unidade é a própria história da colonização do Brasil. A região foi primeiramente explorada pela caça, depois, pelo ouro e diamantes (nas Entradas e Bandeiras), servindo com suas trilhas para envio destas riquezas à Portugal. Estas trilhas mais tarde foram usadas para a entrada de cana-de-açucar e café no Vale do Paraíba. Algumas delas foram alargadas e receberam calçamento feito pelos escravos, para permitir o escoamento da produção já em carretões de tração animal. Hoje estas trilhas constituem o grande atrativo deste Parque, cujo nome teve origem no entrecortado de numerosos caminhos que se estendem pelas depressões da Serra, por entre as elevações do terreno.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Quente, sub-quente e super úmido, pluviosidade variando de 1.500 a 2.000 mm por ano, temperatura média anual de 23ºC, podendo chegar a 0º C nos meses mais frios (Junho e Julho).

Relevo
É representado por um conjunto de superfícies elevadas formando cristalinas e serras bem definidas. As altitudes se apresentam em média entre 800 m e 950 m.

Vegetação
A formação vegetal dominante é a Floresta Tropical Pluvial Atlântica Perenifolia, riquíssima em espécies, seguida por Florestas de Latitude. No planalto encontramos espécies nativas como a araucária e o pinheiro-bravo. Várias epífitas ocorrem na área, em especial nas margens dos rios, tais como as micro-orquídeas.

Fauna
A rica fauna das florestas da região atlântica é bem representada no Parque. Podem ser encontrados: o sagui, o bugio, o tamanduá-mirim, a lontra, a capivara, o ouriço, o veado-mateiro, que são caçados furtivamente. A avifauna conta como o macuco e inhambús e numerosos Falconiformes.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Pode-se citar como principais benefícios a conservação da fauna e flora para servirem como banco de germoplasma futuramente e a proteção e conservação dos mananciais da região.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Construções em propriedade particular localizadas dentro do Parque; aventureiros (jipes); caça; desmatamentos na unidade e no seu entorno e ainda o extrativismo predatório do palmito.

Poucas pessoas sabem mas a Praia do Meio e o Cachadaço, em Trindade, município de Paraty, pertencem ao Parque Nacional da Serra da Bocaina, o único do Estado de São Paulo. Criado em 1971, o parque está localizado entre as duas maiores metrópoles do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo, e seus limites abrangem os municípios de São José do Barreiro, Areias, Cunha, Ubatuba, Paraty e Angra dos Reis, ocupando uma área de 110 mil hectares.

Por estar praticamente no “quintal” da minha cidade natal, Guaratinguetá, já estive várias vezes perambulando pela região e, a cada visita, descubro novos segredos da imensa Serra da Bocaina, sempre acompanhado de grandes amigos que conheci há 15 anos atrás, quando fui pela primeira vez. José Milton da MW Trekking é um deles, e conhece a Bocaina como poucos. Sempre desbravando novas trilhas, com seriedade e consciência, José Milton tem mostrado estas belezas para visitantes do Brasil e de outros países.

As paisagens variam muito neste parque, você pode ver desde uma enseada com praias arenosas, uma ilha oceânica (Ilha do Tesouro), despenhadeiros, grotões, vales profundos e campos de altitude que podem atingir cotas acima de 1.800 metros. A serra é repleta de belas cachoeiras entre elas a Cachoeira do Veado, uma seqüência de 3 quedas que despencam proporcionando um espetáculo único. Outro grande atrativo vai te levar de volta ao rico passado desta região.

A histórica “Trilha do Ouro”, uma caminhada que pode levar de 2 a 3 dias, corta a Bocaina e registra o trabalho árduo dos escravos, que colocavam pedras com centenas de quilos, retiradas do Rio Mambucaba e utilizadas como calçamento. Pela trilha, mulas, cavalos e escravos transportavam o ouro que vinha de Minas Gerais e que seria embarcado no porto de Mambucaba, com destino à Europa.

O acesso ao parque é feito por São José do Barreiro, partindo do centro da cidade pela SP-221, são 27 Km de estrada de terra até a portaria principal. É sempre bom consultar os moradores sobre as condições da estrada. A partir da portaria, o visitante segue a pé ou de bike, chegando à algumas cachoeiras como a de Santo Isidro (600 mts) e a das Posses (11 km). De carro, só com autorização da direção do parque.

Os melhores meses para conhecer a Serra da Bocaina são junho, julho e agosto, quando chove pouco e você vai sentir o clima gostoso do inverno. O parque é formado por grandes trechos de Mata Atlântica e, portanto, cabe a todos nós proteger e conservar este ecossistema que está em constante ameaça.
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PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger uma amostra de mata Pluvial Atlântica, que encontra-se em regeneração, dentro de uma região metropolitana. E ainda, as nascentes dos rios que abastecem a cidade do Rio de Janeiro, a fauna ameaçada ou em perigo de extinção como aves e mamíferos raros.

ÁREA DA UNIDADE
3.972,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
Antes da criação, do Parque Nacional da Tijuca, foram criadas as Florestas da Tijuca e das Paineiras (1861). O Parque tinha o nome de Parque Nacional do Rio de Janeiro, o qual foi alterado em 1967 para Parque Nacional da Tijuca, quando foi anexado a ele as áreas da Floresta da Tijuca, do Morro da Carioca (Trapicheiro, Sumaré, Corcovado e Paineiras), da Pedra da Gávea e da Pedra Bonita.

Aspectos Culturais e Históricos
Até meados do século XVII, a área do Parque Nacional da Tijuca permaneceu praticamente intocada. A partir daí teve a ocupação agrícola, com plantações de cana de açúcar no século XVII e café nos séculos XVIII e XIX. Ele representa hoje um exemplo concreto do processo de sucessão secundária e replantio heterogênio. É considerado a maior floresta urbana do mundo e tem grande importância ambiental e cultural para a cidade do Rio de Janeiro, sendo elevada a Reserva da Biosfera em 1991.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
O clima do Parque, devido à orientação do Maciço da Tijuca, apresenta abundantes precipitações com ausência de período seco no inverno. Locais situados até 500 m possuem clima de áreas tropicais e acima dos 500 m, a temperatura é do tipo climático temperado.

A Pedra da Gávea, uma das maiores elevações rochosas da cidade, é o maior bloco de pedra a beira mar do planeta, com 842 metros de altitude.

Relevo
O Parque está localizado no Maciço da Tijuca, incluindo as Serras dos Três Rios, da Carioca e o grupo Pedra da Gávea. Está em uma região acidentada, compreendendo um bloco falhado da Serra do Mar.

Flora do Parque Nacional da Tijuca.

Vegetação
Prevalece a vegetação de Mata Atlântica, que exibe uma série de fisionomias com características particulares, na sua composição florística e na sua estrutura fitossociológica. As espécies arbóreas de Mata Atlântica apresentam elevado endemismo (em torno de 50%). Infelizmente este exuberante bioma vem experimentando um crescente e irreversível processo de fragmentação.

Quati na Floresta da Tijuca.

Fauna
Desde a colonização, a fauna das proximidades da cidade do Rio de Janeiro, vem sofrendo grande pressão humana. Há muito já não são encontrados diversas espécies de mamíferos que antes ocorriam na região, tais como: onça-pintada, anta, queixada, caititu, bugio e o monocarvoeiro. O problema é a falta de corredores ligando a unidade com outras áreas florestais, que provoca a extinção local de tais espécies.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
Além de preservar um dos resquícios da Mata Atlântica, o Parque garante a proteção das nascentes e conservação de bacias, como a dos rios Carioca e Maracanã que abastecem parte da cidade do Rio de Janeiro.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
O Parque sofre com os poluentes, a chuva ácida e o crescimento das favelas que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro.

Criado em 6 de julho de 1961, compreende uma área de 3.972 hectares, na qual se inscreve a Floresta da Tijuca. Exerce papel de fundamental importância para cidade, prevenindo a erosão das encostas, enchentes e desabamentos e reduzindo a poluição atmosférica. Também detém diversas fontes de água que provêem o abastecimento urbano, ao mesmo tempo em que propiciam recreação e qualidade de vida aos habitantes, além de preservar a paisagem e fomentar o turismo. A preservação do parque está diretamente relacionada ao bem-estar, saúde e riqueza da cidade, sendo talvez o seu maior patrimônio.

O Parque Nacional da Tijuca foi declarado Reserva da Biosfera pela Unesco, em 1991.

É o menor parque nacional brasileiro e encontra-se na porção central do município, embora seu território não seja contínuo, misturando-se à área urbana. Divide-se fisicamente em quatro setores: o Setor A, que compreende a Floresta da Tijuca; o Setor B, com a Serra da Carioca, o Morro do Corcovado e a Vista Chinesa; o Setor C, que agrupa a Pedra Bonita, a Agulhinha da Gávea e a Pedra da Gávea, e o Setor D, com a Serra dos Pretos Forros e Covanca. Devido ao espalhamento de seus domínios e dependências, luta constantemente contra as ocupações ilegais.

Atualmente, é gerido conjuntamente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A participação da sociedade através de ONGs, como a Associação dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca, é incentivada.
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PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS

Serra dos Orgãos
Localização
Municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.

Superfície
10.653 hectares.

O Parque Nacional dos Orgãos protege florestas de encosta e campos de altitude entre 200 m de altitude e os 2.263 m da Pedra do Sino, ponto culminante da Serra dos Órgãos. A grande e brusca variação de altitude criou ambientes únicos e grande diversidade biológica. O parque protege mais de 465 espécies de aves, 83 de mamíferos e um grande número de espécies endêmicas (que só ocorrem nesta região).

Entre as diversas atrações do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destacam-se:

Pedra do Açu
Açu
Com 2.216 m de altitude, a Pedra do Açu é uma formação rochosa que forma uma espécie de gruta, onde é possível acampar. Um pouco acima do Açu pode-se subir uma outra pedra, com o auxílio de cordas, de onde se tem uma vista maravilhosa da serra.

Parque Nacional da Serra dos Órgãos - No centro está o Pico do Alicate.
Atrás dele, o Morro do Marco e à esquerda o Morro da Luva.

Morro do Marco

Desse morro obtém-se uma paradisíaca vista composta pela Baía de Guanabara, Pedra do Garrafão, Pedra do Sino, Pedra do Açu e Dedo de Deus. Um cenário praticamente completo com as principais atrações da Serra dos Orgãos.

Pedra do Sino
Pedra do Sino
Este é o ponto mais alto de toda travessia. São 2.263 m de altitude. Em dias abertos, pode-se ver a cidade de Teresópolis e o Garrafão.

Dedo de Deus, com 1.692 metros de altitude
Dedo de Deus
Dependendo do ângulo que se olha pode-se ver claramente o formato de um dedo indicador apontando para cima.

Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.

Jacutinga
Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).

o Dedo de Deus
o Dedo de Deus e as montanhas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar e proteger amostra do ecossistema da floresta primitiva da Serra do Mar, e do ecossistema de "campo de altitude", onde encontra-se grande parte dos casos de endemismo do Parque e promover a pesquisa e a educação ambiental na unidade

MAPA DO PARQUE
ÁREA DA UNIDADE
10.527,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS Antecedentes Legais
Pode-se dizer que a idéia de criação do Parque foi devido à estudos cartográficos feitos por uma missão da qual participaram militares belgas. Por isso a área passou a despertar maiores interesses para a criação de uma Reserva.

Aspectos Culturais e Históricos
A área onde se localiza o Parque abrange a região de Petrópolis à Friburgo, tem origem ocupacional antiga, datando de 1788 num primeiro documento cartográfico produzido para a área de Teresópolis.

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS Clima
Situa-se numa faixa climática variando entre o quente, sub-quente e super-úmido; porém com período de sub-seca intermediário. A porção do Parque acima das cotas altimétricas de 800 m possui um clima denominado de Mesotérmico brando com temperaturas entre 18 e 19° C.

Relevo
Está na faixa de dobramento remobilizado formado por escarpas e reversos da Serra do Mar; também denominada "frente dissecada do bloco falhado", sendo que esse bloco falhado se apresenta dividido em dois grupos aparentemente distintos. O Parque está na província biogeográfica da Serra do Mar e no domínio morfoclimático Tropical Atlântico.

Vegetação
O Parque possui uma Floresta Tropical Pluvial Atlântica rica em palmeiras, cipós, epífitas, e árvores de elevado tamanho. As formas florestais, apesar de apresentarem aparência primitiva são na verdade matas secundárias bem evoluídas com respeito à sucessão florestal. Entretanto alguns trechos do Parque apresentam cobertura original.

Fauna
A fauna do parque é semelhante a de outros parques situados na região, com grande número de pequenos mamíferos. A avifauna é muito rica em formas de diferentes grupos, entre as aves ameaçadas, encontramos o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o bicudo (Oryzoborus crassirostris) e a jacutinga (Pipile jacutinga).

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
A manutenção da área inalterada assegura a proteção da paisagem, incluindo as formações geológicas e geomorfológicas e a proteção dos mananciais, através da minimização da erosão, garantindo o fornecimento de água potável para as populações do entorno.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Poluição hídrica, desmatamentos, erosão dos solos, lixo, ação dos palmiteiros, perturbações humanas, vandalismo, poluição do ar pelo tráfego intenso na BR-116, caça ilegal, ventos poluidos e riscos constantes de afogamentos no Parque.

Os paredões imponentes e majestosos encantaram o imperador D. Pedro I que logo na sua primeira visita providenciou a aquisição de terras nesta região. A origem do nome Petrópolis foi uma homenagem a este visitante nobre que em meados de 1830 passou a freqüentar o lugar, construindo sua casa de verão para curtir os ares da montanha. No outro lado desta cadeia de montanhas está Teresópolis, nome também vindo da realeza, uma homenagem à imperatriz Dona Teresa Cristina. Homenagens à parte, o que estas duas cidades têm em comum é o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que além destes dois municípios ainda abrange áreas das cidades de Guapimirim e Magé, todas no Rio de Janeiro.

A origem do nome, apesar de muitos visitantes acharem que se refere às rochas que se parecem com órgãos do corpo humano, na visão dos primeiros portugueses que passaram pela região, os diferentes picos e suas alturas lembravam tubos de órgãos encontrados nas igrejas da Europa. Não há como não se encantar com este conjunto de rochas que saltam da paisagem formando desenhos e figuras no horizonte.

O parque foi criado em novembro de 1939, sendo o terceiro mais antigo do país e possui uma área de 10.527 hectares protegendo uma faixa do pouco de Mata Atlântica que ainda resta no Brasil. Quando os primeiros exploradores aportaram na costa brasileira, encontraram uma longa e extensa faixa de mata exuberante. Com o passar dos anos o desmatamento, a ocupação desordenada e predatória foi reduzindo este que é considerado um dos biomas de maior biodiversidade do país. Atualmente, a faixa de Mata Atlântica foi reduzida a pequenas ilhas espalhadas entre o Rio Grande do Sul e o Rio Grande do Norte e lamentavelmente correspondem a apenas 7 % de toda cobertura original.

A unidade é recheada de atrativos que agradam todos os tipos de visitantes, dos que gostam de caminhar por bosques, tomar banhos nas cachoeiras, ler um bom livro ao som dos pássaros ou para os mais radicais que se arriscam nas centenas de vias de escaladas abertas nas rochas. Falando nisso, a Serra dos Órgãos sempre foi considerada um dos ícones do alpinismo brasileiro e picos como o Dedo de Deus, que pode ser visto de vários ângulos, sempre atraiu escaladores de todo Brasil.

A unidade está dividida em 3 regiões distintas, a sede principal em Teresópolis, a parte baixa em Guapimirm e na outra ponta a entrada via Petrópolis. Na primeira, onde está a administração, piscinas, cachoeiras e trilhas ecológicas. Na segunda, descendo alguns quilômetros pela serra, em direção a Guapimirim, você chega na subsede onde está o belíssimo Poço Verde, águas cristalinas e ótimas para se refrescar. O Museu Von Martius, também na parte baixa do parque, abriga gravuras e desenhos do naturalista alemão que esteve nesta região por volta de 1817, e se hospedou numa fazenda que hoje está nas dependências do parque. Von Martius produziu um grande acervo que ainda hoje é considerado por pesquisadores como um dos mais completos sobre a flora brasileira. A trilha da igrejinha, também na parte baixa do parque, leva até a pequena capela que foi construída em 1713 e mantém as características da época.Na terceira região, está a portaria de Petrópolis, mas precisamente no distrito de Correias, normalmente utilizada por aventureiros que sobem a trilha da Pedra do Açu ou aqueles que fazem a travessia Petrópolis-Teresópolis uma caminhada pesada pelos cumes que pode ser feita em 3 dias percorrendo um trecho de 42 quilômetros.

Voltando a sede principal, na barragem tem início à trilha da Pedra do Sino, a mais procurada pelos visitantes que gostam de caminhadas mais longas. São 11 quilômetros morro acima, feito em cerca de 4 horas, mas é bom estar preparado, pois apesar da trilha ser bem definida há muitas subidas longas. O ideal mesmo é fazer esta caminhada até o cume e dormir no Abrigo 4, uma ótima estrutura construída em 2001 no alto da montanha que oferece facilidades como banheiro, banho quente e cozinha. Para pernoitar no abrigo há duas opções, beliches ou com seu saco de dormir (bivac), nas duas formas é necessário pagar uma taxa e fazer a reserva antecipadamente, informações mais completas podem ser obtidas pelos telefones do parque.

A vantagem de dormir no abrigo é poder curtir momentos mágicos no cume da Pedra do Sino, como apreciar o nascer do sol ao lado dos três picos e o pôr-do-sol de cores vibrantes, tendo como pano de fundo a beleza estonteante da baía de Guanabara. O frio no topo é de arrepiar, leve luva, gorro e blusas para baixas temperaturas. Do topo você uma visão espetacular dos principais pontos de escalada da serra como o Escalavrado, Garrafão, Agulha, Dedo Deus e muitos outros. Para Seu Alexandre, um dos responsáveis pelo bom funcionamento do abrigo, todos os aventureiros devem respeitar as normas do parque e não devem deixar lixo pelas trilhas. Alguns montanhistas mal-educados utilizam a cozinha do abrigo e deixam o lixo de lado, escondido, sobrando para o funcionário do parque caminhar cerca de duas horas montanha abaixo com todo este entulho nas costas.

O parque tem uma infinidade de atrações que valem a pena, vai depender do preparo físico para escolher a melhor opção. Não se esqueça de obter informações com a administração sobre reservas e horários de funcionamento da unidade.

Considerando a situação geral de vários parques do Brasil, onde muitos enfrentam problemas como falta de recursos, de estrutura e de pessoas com vontade de trabalhar, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um exemplo de bom funcionamento, pois a excelente estrutura da unidade faz com que seus visitantes deixem o lugar ainda mais fascinados.
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PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA


Localização
  • Situa-se geograficamente entre os paralelos 22º19’ e 22º45’ latitude sul e os meridianos 44º15’ e 44º50’ de longitude oeste.
  • O parque está localizado no Maciço do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
  • No parque localiza-se a estrada mais alta do Brasil, pois atinge 2.450 m de altitude.

Superfície
O Parque Nacional do Itatiaia é o mais antigo parque nacional do Brasil, fundado em 14 de junho de 1937, pelo então presidente Getúlio Vargas através do Decreto Federal nº 1713, com uma área atual de 30.000 hectares (300 km2).

O parque possui montanhas com quase 3.000 metros de altitude e mantém uma fauna e flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima variado. O nome Itatiaia é de origem tupi e significa "penhasco cheio de pontas".

Panorâmica do Planalto
O parque divide-se em dois ambientes distintos:
  • Sede do Parque (Parte baixa).
  • Planalto (Parte alta).
A Piscina Natural da Maromba está a 1.100 metros de altitude.

Geologia

As formações rochosas são consideradas raras, pouco encontradas no resto do país, parecido com granito, porém tratando-se de nefelino sienito. Encontram-se também rochas alcalinas e de origem eruptiva.

Hidrografia
Nascem no parque vários rios integrantes das bacias hidrográficas do Rio Paraíba do Sul e do Rio Grande. A rede hidrográfica é formada por rios de águas cristalinas, que formam piscinas naturais e cachoeiras de tirar o fôlego.

Seus principais rios são: Campo Belo, Maromba, Flores, Marimbondo, Preto e Aiuroca. No planalto (Parte alta) existem vários lagos, como por exemplo a lagoa Bonita ou a lagoa Dourada, entre outros menores, que podem ter a superfície congelada durante invernos rigorosos.

Clima
Durante o inverno brasileiro, nos meses de julho e agosto, a temperatura diminui em demasia e a pluviosidade também, deixando o clima seco e muito frio. Em consequência, num país com praticamente 93 % de área localizada na zona tropical, podem ocorrer fenômenos como o da geada sobre os campos e as plantas do parque e também os das precipitações de neve nos dias mais rigorosos do local, ocorrência, contudo, rara nos últimos anos.

Flora
Prevalece a vegetação de Mata Atlântica, que exibe uma série de fisionomias com características particulares, na sua composição florística e na sua estrutura fitossociológica. As espécies arbóreas de Mata Atlântica apresentam elevado endemismo (em torno de 50%). Infelizmente este exuberante bioma vem experimentando um crescente e irreversível processo de fragmentação.

Fauna
Desde a colonização, a fauna das proximidades da cidade do Rio de Janeiro, vem sofrendo grande pressão humana. Há muito já não são encontrados diversas espécies de mamíferos que antes ocorriam na região, tais como: onça-pintada, anta, queixada, caititu, bugio e o mono carvoeiro.
O problema é a falta de corredores ligando a unidade com outras áreas florestais, que provoca a extinção local de tais espécies.

Atrativos Naturais - Parte Baixa
  • Lagoa azul, lago natural formado pelo rio Campo Belo, que fica a aproximadamente 500 m do Centro de Visitantes.
  • Cachoeira Poranga (em tupi, Poranga significa beleza), é uma cachoeira com 10 metros de queda d'água e uma grande piscina natural formado pelo rio Campo Belo.

Cachoeira Maromba, cachoeira e grande piscina natural.

Cachoeira Itaporani
Cachoeira Itaporani, cachoeira e piscina natural.

Cachoeira Véu da Noiva
Cachoeira Véu de Noiva, cachoeira formada pelo rio Maromba formando uma queda d'água de 40 metros de altura, fica a 1.100 metros de altitude.

Rio Campo Belo - Mirante do último adeus
Três picos, local ao meio da Mata Atlântica a 1.662 metros de altitude, com vista para o vale do rio Paraiba, da Serra da Mantiqueira e da Serra do Mar.

Mirante do Último Adeus, vista panorâmica do vale do rio Campo Belo e da Serra do Mar.

Atrativos Naturais - Planalto
Na parte alta, região do Planalto do Itatiaia, encontram-se os campos de altitude, sendo seus pontos culminantes

Pico do Itatiaiaçu
O Pico do Itatiaiaçu localizado nas Agulhas Negras com 2.791,55 metros de altitude

A Serra do Maromba com 2.607 metros de altitude.

As Prateleiras com 2.548 metros de altitude formado por maciços blocos de rochas com vista para o Vale do Paraíba. Próximo às prateleiras existem diversos lagos e formações rochosas como a Pedra da Tartaruga, a Pedra da Maçã e a Pedra Assentada.

Pedra do Altar
A Pedra do Altar, é uma formação rochosa com 2.530 metros de altitude.

Cabeça do Leão e Pico do Papagaio
  • os Dois Irmãos com 2.500 metros de altitude.
  • a Cabeça do Leão com 2.408 metros de altitude.

O nome Itatiaia é de origem tupi e significa "penhasco cheio de pontas".

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger amostras da Floresta Pluvial Atlântica Montana e amostras de ecossistemas de campos de altitude; conservar as belezas cênicas naturais representativas da Serra da Mantiqueira e recuperar, conservar e proteger a área do altiplano do Itatiaia.

Mapa do Parque Nacional de Itatiaia

ÁREA DA UNIDADE
28.155,00 (ha)

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais
A idéia de transformar essas terras em Parque Nacional data de 1913 e foi aconselhada pelo botânico Alberto Lofgren, no mesmo ano através de uma Conferência na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. A idéia teve apoio da Sociedade de Geografia e Botânicos da época, e também do Barão Homem de Melo.

Aspectos Culturais e Históricos
As terras que constituíram inicialmente o Parque do Itatiaia pertenciam ao Visconde de Mauá , e foram adquiridas pela Fazenda Federal em 1908 para criação de dois núcleos coloniais, que não foram bem sucedidos. Em 1929, criou-se no local uma Estação Biológica.Somente em 1937 foi criado o Parque Nacional do Itatiaia, o primeiro do Brasil. O nome Itatiaia é de origem indígena e significa "Penhasco Cheio de Pombas".

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima
Apresenta dois tipos de climas: nas regiões elevadas, acima dos 1.600 m de altitude, mesotérmico com verões brandos e chuvosos, enquanto nas regiões baixas das encostas serranas predomina o mesotérmico com verões brandos, mas sem uma estação seca definida.

Relevo
A região de Itatiaia apresenta relevo montanhoso que inclui encostas e o topo do planalto da Serra da Mantiqueira. Caracteriza-se também pela ocorrência de um tipo de rocha eruptiva, incomum no território nacional, denominada nefelino-sienito.

Vegetação
Em linhas gerais, pode-se distinguir três grandes formações vegetais no Parque do Itatiaia: formação da região Sul (Floresta Higrófila Subtropical) em altitudes entre 600 e 1.800 m; Campos de Altitude a partir de 1.600 m e formação da região Norte (situada na sombra dos ventos da Mantiqueira) entre 1.500 e 2.200m. Itatiaia possui elevado número de espécies endêmicas.

Fauna
A fauna do Itatiaia possui aspecto endêmico peculiar. As aves, com 294 espécies, representam o maior grupo faunístico do Parque, com 42 formas vivendo na região mais elevada. Os mamíferos totalizam 67 espécies e contribuem com 16 formas residentes no planalto do Itatiaia. A fauna do Itatiaia é o resultado das agressões sofridas pelo ambiente ao seu redor.

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO
O Parque do Itatiaia possui um patrimônio paisagístico de rara beleza cênica e com distintas formações naturais. É um refúgio de espécies animais, e uma forma de preservar remanescentes florestais e água para a região.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Sofre nos dias atuais impacto constante de incêndios, que continuam reduzindo cada vez mais a sua flora e fauna. Os riscos de ocorrência de fogo em áreas do Parque normalmente se verificam no período seco, de julho a setembro, decorrentes de prática de queimadas pelos vizinhos. Há também problemas com a extração de palmito dentro do Parque.

Criado em 1937, Itatiaia leva o título de primeiro Parque Nacional do Brasil e abriga o ponto culminante da região, o Pico de Agulhas Negras, com 2.787 metros de altitude. Pode-se dizer que esta unidade é composta por dois complexos diferentes, a parte baixa e a parte alta. Esta diferença é logo observada não só pela paisagem como pelos freqüentadores de cada local. Na parte baixa, onde está a portaria principal e toda parte administrativa do parque, o visitante tem acesso a cachoeiras exuberantes como a Véu da Noiva, lagos formados pelas águas que descem das montanhas e uma grande mostra de Mata Atlântica preservada.

O parque é muito bem sinalizado e as trilhas que dão acesso às atrações (na parte baixa) são seguras e algumas contam com passarelas e corrimões para facilitar a caminhada. O centro de visitantes, também na parte baixa, uma bela obra de arquitetura, conta com um interessante museu que exibe quase todos os animais que eram encontrados na área do parque, tecnicamente empalhados e que deixam as crianças impressionadas. O acervo de insetos, todos em caixas com vidro em cima, são facilmente visualizados e é um dos mais completos que já vi no Brasil.

As trilhas desta parte do parque são tranqüilas e podem ser feitas por qualquer pessoa que costuma fazer caminhadas. Um bom tênis ou bota especializados para esta modalidade são sempre benvindos. Apesar de ser o percursor dos parques no Brasil, há ainda muitas propriedades particulares como casas, sítios e algumas pousadas que não foram desapropriadas e estão dentro da unidade.

A parte alta do parque, chamada de planalto, é procurada, normalmente, por aventureiros mais experientes e alpinistas, e o acesso é feito através de outra estrada, entrando pelo município de Engenheiro Passos, seguindo para Itamonte e, no alto da serra, há uma entrada a direita com as indicações. Segundo alguns especialistas, o maciço de Agulhas Negras oferece escaladas de vários níveis, desde o básico até a graduação mais elevada, uma verdadeira escola. Durante minha estada na parte alta, pude escalar o pico de Agulhas Negras, as Prateleiras e caminhar ao redor dos imensos paredões rochosos. O cenário é arrebatador e diferente de tudo o que você já viu anteriormente, uma sensação de estar em outro planeta

Como as paisagens são parecidas, é fácil se perder em algumas “escalaminhadas”, que necessitam de cordas e outros equipamentos, portanto é essencial estar acompanhado de guias locais. São muitos os atrativos da parte alta: Asa de Hermes, Ovos da Galinha, Vale do Aiuruoca, Pedra da maçã e outros, vai depender de quanto tempo você tem para conhecer a região. Nos meses de junho, julho e agosto o frio é intenso na parte alta, vá preparado para baixas temperaturas. Se for no verão, se refresque nas cachoeiras e nos lagos da parte baixa.
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