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ALTA FLORESTA d'OESTE - RONDÔNIA

Alta Floresta d'Oeste

Alta Floresta d'Oeste é um município brasileiro do estado de Rondônia. Localiza-se a uma latitude 11º58'05" sul e a uma longitude 61º57'15" oeste, estando a uma altitude de 350 metros. Sua população estimada pelo Censo 2010 é de 24.392 habitantes.

Possui uma área de 7.067 km².

O município foi criado em 20 de maio de 1986. Sua origem foi conseqüência do avanço da frente migratória rumo ao oeste em demanda ao Vale do Guaporé. O pequeno núcleo populacional evoluiu rapidamente transformando-se em importante pólo agrícola e comercial exigindo uma organização político-administrativa, sendo atendida com a elevação da região à categoria de município.

Hoje Alta Floresta D'Oeste, encontra-se em amplo desenvolvimento, sendo grande pólo de desenvolvimento pecuário, seja do gado de corte ou gado leiteiro.

Com atrativos naturais reconhecidos internacionalmente, como o Vale do Guaporé e suas belezas, atrai grande número de turistas, que buscam interação com a natureza e atividades como pesca esportiva e camping.

Cercada pela biodiversidade do Vale do Guaporé, Alta Floresta D'Oeste, conta com inúmeras aldeias indígenas nas áreas de reserva da Terra Indígena Rio Branco e Terra Indígena Massaco. Esta última, destaca-se por ser a primeira reserva nacional a ser demarcada, sem haver contato com os indígenas que ali se encontram.

Foi o primeiro município da região Norte a registrar uma vítima morta pela gripe suína.

História
O município de Alta Floresta d´Oeste foi criado em 1986. Sua origem foi conseqüência do avanço da frente migratória rumo ao Oeste em demanda ao Vale do Guaporé. O pequeno núcleo populacional evoluiu rapidamente transformando-se em importante pólo agrícola e comercial exigindo uma organização político-administrativa, sendo atendida com a elevação da região a categoria de município.

Wikipedia & MP/LM
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SANTA LUZIA d'OESTE - ASPECTOS GERAIS DE SANTA LUZIA d'OESTE - RO

Santa Luzia D'Oeste

Santa Luzia D'Oeste é um município brasileiro do estado de Rondônia. Localiza-se a uma latitude 11º51'20" sul e a uma longitude 61º47'00" oeste, estando a uma altitude de 260 metros. Sua população estimada em 2010 era de 8.886 Habitantes. Possui uma área de 1.187,75 km².



História
Em 1978 surgiu o loteamento da área urbana com o nome de "Vila Bambu", lançado pelo INCRA em outubro de 1978, Decreto Lei nº 80.511.



Em dezembro de 1979 a então "Vila Bambu" passou a chamar-se Santa Luzia. Denominação dada pelo Governador do Território Federal de Rondônia, o Sr. Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o qual ao se curar de uma moléstia acometida em sua visão, procurou homenagear a Santa Luzia, que é considerada a protetora dos olhos.

Em 1979 foi construído o primeiro prédio de pau-a-pique, para funcionar como igreja e escola, na qual trabalharam as primeiras professoras: Josefina Rodrigues Soares e Soeli Duarte Dias.

O Governador Cel. Jorge Teixeira de Oliveira nomeou o Sr. Catarino Cardoso o primeiro administrador da cidade.





Foto: José de Arimatéa dos Santos


Foto: José de Arimatéa dos Santos

O município de Santa Luzia do Oeste foi criado no dia 11 de maio de 1986, através da Lei Estadual nº 100, publicada no Diário Oficial do Estado em 14 de maio de 1986, sendo desmembrado de Rolim de Moura. Após a Emancipação do município, o primeiro administrador foi César Cassol.



Foto: José de Arimatéa dos Santos

Primeiro prefeito
Pedro de Lima Paz fora o primeiro prefeito eleito pelo voto popular, no dia 15 de novembro de 1986, para o biênio de 1987 e 1988, tomando posse no dia 31 de dezembro de 1986.Sendo seu vice-prefeito Armando Marcelino.

Primeiros vereadores
Valdemir Sebastião Constantino, Sebastião Cherubim Barbosa, Licério Geraldo Senn, Anael Ferreira Clara, Alberto Matte, Geovane Pereira Franco, Vilson Bacon Soares, Manoel Procópio de Souza, Luiz Vieira do Nascimento, Sebastião Barros da Silva e Emir Rodrigues.



Geografia

Hidrografia
A rede hidrográfica do município pertence à baicia do rio Ji-Paraná ou Machado, compondo-se por afluentes e subafluentes, dentre os quais destacam-se: rio Branco, rio Bambu, rio Córgão, rio Uimeerê e vários iguarapés permanentes e intemitentes, dentre os quais o iguarapé Anta Atirada, além do Córrego Bamburro e o ribeirão Antônio João.

Clima
O Clima da região é caracterizado por duas estações: o verão, que se estende entre os meses de abril a setembro e correspondem a um período seco, com baixa precipitação pluviométrica, e o inverno, caracterizado por elevados índices pluviométricos de outubro a março. A variação térmica na região é praticamente inexistente, onde a temperatura média anual é de 29°C, sendo que a média das mínimas é de 19°C e a média das máximas fica em 40°C. A umidade relativa do ar também é característica da região, cuja média anual atinge 90%.

Relevo
O relevo do município apresenta-se predominante ondulado com regiões de relevo acidentado. A área do município é porção integrante do Planalto dos Parecis, caracterizada por um relevo do tipo serrano, com morros ligeiramente abaulados e vales em forma de "U".

Vegetação
A floresta equatorial densa ocupa uma porção significativa da região, revestindo ambientes distintos como planícies e terraços quaternários, interfluviais terciários, assim como deficientes formas de relevo dos terrenos pré-cambarianos. Nas áreas próximas aos rios são observados tipos de vegetação nos estágios graminóide, arbustivo e arbóreo aberto.

Solo
Associação de podzólico vermelho-amarelado distrófico textura média/argilosa, fase floresta tropical, ou densa, relevo ondulado a suave ondulado, mais solos litólicos álico, textura indiscriminada, fase floresta senidecidual, relevo suave ondulado, todos (A) moderados. São solos regulares para a lavoura e recomenda-se cuidados com a erosão em área de relevo ondulado.

Aspectos econômicos
A economia está centrada na população agrícola e pecuária. Na safra 98/99, no contexto estadual, o município contribuiu com a 3ª maior produção de milho, 4ª maior produção de feijão e expressiva produção de café está sendo intensificada por iniciativa dos próprios produtores e a CEPLAC contribuindo com a ampliação da plantação do cacau, que esperava-se expandir até 100ha de plantação do produto para o ano 2000.

A maioria dos lotes do município são minifúndios localizados em linhas desde a época do assentamento promovido pelo INCRA.

Apesar de sua população ser predominante rural e suas terras consideradas de alta e média fertilidade, próprias de qualquer tipo de cultura, o município vem reduzindo sua população, por vários fatores, dentre eles a distância entre os grandes centros, as dificuldades de escoamento dos produtos, a falta de armazenagem e a falta de apoio dos órgãos oficiais aos produtos do município. Essa situação inclusive está levando um crescente números de famílias a emigrar para outras localidades, principalmente para o município de Buritis e para os municípios do estado do Amazonas que fazem fronteira com o estado de Rondônia.

No aspecto da pecuária, o plantel bovino está em franco crescimento, notadamente a pecuária de leite que abastece os dois laticínios existentes no município.

A não ser pela existência de 2 laticínios, que empregam 42 pessoas, as madeireiras e fábrica de móveis que empregam 80 pessoas e 3 cerealistas que empregam 26 pessoas, o município não industrializa duas matérias-primas, praticamente inexistindo agroindústrias, que poderiam alavancar seu desenvolvimento econômico.

O setor terciário é indicipiente e deficiente e, em grande parte, depende do comércio e serviços de Rolim de Moura, principalmente, para onde se dirige grande parte da população quando necessita de bons serviços, bom atendimento, melhor preço, variedade de produtos e condições de pagamento, conforme levantamento efetuado junto aos domicílios urbanos e rurais.

Salienta-se que o setor primário (agricultura e pecuária) é de longe o maior empregador do município, concentrando 50,33% (1.278 empregados em 1999) da mão de obra disponível.

Agricultura
A agricultura ao lado da pecuária se constitui na principal atividade econômica do município.

Dentre os produtos cultivados, destacam-se o milho, o feijão, a mandioca, a banana e a crescente produção de café. O cultivo do cacau está sendo impulsionado pela CEAPLAC que espera dobrar dobrar a atual área plantada do município ainda este ano (2000).

A qualidade do solo da região, considerado de alta e média fertilidade, poderá transformar o município em um importante pólo produtor agrícola da região.

Além da ampliação dos investimentos nas culturas já existentes, podem ser implantados outros tipos de culturas, a exemplo do que já vem ocorrendo com as frutas e hortaliças, já praticadas em termos de manutenção e subsistência, cuja a comercialização já é efetuada no mercado principal do produtor, localizado na zona urbana do município.

O maior entrave nos desenvolvimentos das culturas agrícolas é a falta de apoio e de incentivos oficiais, tanto na infra-estrutura para escoamento e armazenagem da produção, quento para a comercialização e acesso ao crédito diferenciado para pequenos produtores.

Ressalta-se também que existem projetos na Prefeitura, beneficiando as 15 associações de produtores rurais para o cultivo da pupunha para extração do palmito e construção de um viveiro municipal, com o objetivo de fornecer ao produtor mudas de café e mudas para reflorestamento, além de consórcios agroflorestais com pupunha e teca.

Pecuária
É outro setor de suporte da economia de Santa Luzia d'Oeste, aparada principalmente pelos dois laticínios existentes no município que absorvem toda sua produção leiteira e estimulam o aumento da produção. Os produtos derivados do leite, basicamente queijo, destinam-se a mercado de fora do Estado de Rondônia.

Da mesma maneira que na área agrícola, observa-se também nesse segmento produtivo a falta de apoio oficial, seja em infra-estrutura, seja em crédito ou em comercialização (tanto "boi em pé" quanto de seus derivados).

Entretanto, a própria conscientização de produtores torna-se necessária, tanto na implantação de novas tecnologias que melhorem a qualidade mantendo a produtividade bovina, quanto na absorção de métodos administrativos eficientes baseados principalmente na efetiva atuação da associação comunitária.

Constatou-se nos levantamentos e pesquisas realizadas que a Prefeitura Municipal dispõe de projeto para construção de 90 tanques de piscicultura, procurando diversificar a produção primária do produto, principalmente o tambaqui, além de contribuir para o equilíbrio ecológico.

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GEOGLIFOS EM RONDÔNIA

Geoglifos da Via-Láctea

Foi descoberto e registrado no cartório de Rolim de Moura, um sítio arqueológico composto de geoglifos, elevações artificiais de terra, escadas de pedra, artefatos de pedra (inclusive esmeraldas) e de cerâmica indígena, que fica numa região a 402 quilômetros de Porto Velho.

Tudo tem mais de mil anos e faz parte de um conjunto de achados que se configuram patrimônio arqueológico da humanidade. Ao revelar a existência do sitio arqueológico localizado entre Rolim de Moura, Alta Floresta do Oeste e Alto Parecis, o pesquisador, farmacêutico, bioquímico e perito criminal voluntário, Joaquim Cunha da Silva, de 53 anos, seu descobridor, alertou estudiosos, o Ministério Público e o Governo Federal sobre a necessidade de uma discussão com base científica e antropológica.

"Quero proteger isso tudo do avanço cada vez maior das queimadas e do desmatamento indiscriminado feito por tratores, para extração de madeiras, criação de áreas de pastagens e para a construção de usinas hidrelétricas", justifica ele.No documento registrado em cartório ele praticamente repetiu os dados sobre as mais recentes descobertas e fez considerações a respeito do perigo iminente da devastação. Apelou ainda à Polícia Federal e à Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e já antecipou a fatalidade, caso não sejam tomadas as devidas providências em relação à conservação dessas descobertas: "Nas áreas entre os geoglifos tem ocorrido queimadas e derrubadas com tratores, ambas com o fim de ampliação das pastagens", disse Cunha ao Ministério Público Federal.

Segundo ele, as queimadas anuais não respeitam nem as margens dos rios. "Uma nova queimada seria desastrosa, porque destruiria os geoglifos", levando-se em conta a característica peculiar destes geoglifos de Rondônia, alertou o pesquisador no termo de declaração.

Cunha alerta para a destruição de geoglifos, principalmente no entorno da Reserva Biológica do Guaporé, no distrito de Izidrolândia, em Alta Floresta do Oeste.

Assim, estão diretamente ameaçados os geoglifos dos sítios arqueológicos Pirâmide do Condor e painel da Via Láctea, ambos localizados em Alta Floresta do Oeste.

A Descoberta dos Geoglifos
Sobrevôo e expedições terrestres permitiram ao pesquisador chegar aos geoglifos por ele descritos, dentro da tese de serem evidências de que o local foi parte do Eldorado-Paititi, o lendário Reino do Gran Moxo, do povo inca.

Cunha que acompanhado por um grupo de proprietários rurais, também já percorreu toda área a pé, documentando e fotografando cada uma das evidências arqueológicas, explicou que, além da pesquisa de campo e sobrevôos, suas descobertas também se basearam em imagens do satélite CBER2 e do Google Earth.

Em todas as suas pesquisas se confirmou a existência de evidências da cultura inca, porem, dentre suas descobertas a que mais se destaca são os geoglifos, que ao contrário dos encontrados em outros locais, como Acre, Rio Grande do Sul e outros países, que foram construídos com pedras ou através de sulcos no terreno, em Rondônia os geoglifos possuem característica ímpar, pois foram elaborados utilizando-se da técnica de paisagismo vegetal, dando origem a grandes desenhos, normalmente de animais com centenas de metros, resultante do contraste provocado pela utilização de diferentes tipos de vegetação, sobre relevo (levantamento de terra ou ilha artificial), existentes no meio da mata, o que faz com que só sejam perceptíveis do alto.

Baléia e gato, supostamente é uma das marcas dos sobreviventes incas que teriam habitado a região, procedentes da Amazônia Peruana. A Baleia mede um km. A imagem de satélite foi feita por Gilberto Glowaski e georreferenciada por Cunha

O Paititi ou El Dorado é aqui
A crença de Joaquim Cunha de que o Paititi existiu em Rondônia muito antes de ser Rondônia é a cópia de um mapa do século XVII, encontrado no Museu Eclesiástico de Cuzco. Nele está descrito o "país do Paititi", possivelmente identificado como o Paraíso.

Mas esse mapa é puramente simbólico, ele reconhece. Porque não indica nomes reais de acidentes geográficos. Aponta apenas 'monte' e 'rio'. Algumas expedições em terras de Rolim de Moura, Izidrolândia, Alta Floresta do Oeste, Alto Parecis e Porto Rolim permitiram-lhe examinar os vestígios de uma parte da civilização Inca na região. "Todos os pesquisadores iam o Peru, quando a história me levou a pensar que as localidades de Paititi e Moxos estavam juntas, no Reino Gran Moxos", explica.

Se o Paititi existiu mesmo em Rondônia, já está no Google e nas centenas de fotos feitas por ele, com explicações minuciosas a respeito de coincidências com relatos feitos por pesquisadores internacionais, que já estiveram na Amazônia Peruana e talvez, também por aqui.

Uma das várias evidências do Paititi, segundo seus estudos, está no geoglifo Cabeça do Condor, inédito e nunca anteriormente fotografado ou relatado. "Na imagem da cabeça, a lhama mãe está bem visível. No contorno há o capim Peabiru. Fazem parte do conjunto de geoglifos da Via Láctea a lhama mãe, que mede cerca de um quilômetro; a cabeça do Condor, de 300 metros. Isso existe há séculos", ele explica.

Cemitério Inca
Próximo à cabeça do geoglifo da Lhama existe um cemitério arqueológico com cerâmicas e ossadas. Segundo Cunha o curral da antiga Fazenda Glovaski foi construído sobre esse local. A descoberta acidental, já que o curral surgira anteriormente à descoberta do cemitério, só foi possível por ocasião da queda de uma árvore, quando então apareceram as urnas funerárias.

Cunha lembra a importância de se conservar as áreas com vestígios da antiga civilização em território brasileiro. "Entre outras informações que comprovam o conhecimento avançado destes povos, posso citar o fato de os nativos da América já terem calendário de 365 dias há mais de dois mil anos. Eles usavam esse calendário no planejamento de suas atividades, inclusive na agricultura.”

Domesticação de plantas, especialidade indígena
"Os índios se apresentavam como especialistas na movimentação de terra – earthmovers, na denominação em inglês – e criaram um grande laboratório de domesticação de plantas na região que compreende os Andes, provavelmente nesta parte da Amazônia Brasileira também.

"É possível que a mandioca, amendoim e mesmo a goiaba, tenham sido domesticadas nesta região", comentou o pesquisador Evandro Ferreira, do Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A mandioca, com certeza, conforme exame de DNA feito pela Embrapa Biotecnologia, de Brasília. O pesquisador Luiz Joaquim Castelo Branco Carvalho, estima que a planta-mãe da mandioca tenha entre 10 mil e 12 mil anos e é originária de terras bolivianas, rondonienses e acreanas.

Estudos indicam a existência, no mundo, de oito centros de domesticação e difusão de plantas que estão na base alimentar do homem. O mapa de Vavilov sugere que esta região da Amazônia foi um desses centros.

Origem da Lenda do Paititi ou El Dorado
Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobriu o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma. Este relatório falava acerca da misteriosa cidade de Paititi, ou talvez Eldorado – um reino perdido situado nos lados inexplorados das florestas peruanas, na região abrangida pelas densas e hostis selvas amazônicas.

Segundo esse relatório, os missionários Jesuítas daqueles tempos, liderados pelo Padre Andrea Lopez, teriam encontrado Paititi, ou Eldorado (segundo descreveram uma cidade adornado pelo ouro, prata e pedras preciosas) e pediram, então, a devida permissão ao Papa para evangelizar os seus habitantes, o que foi de pronto negado e abafado pela Igreja Católica, escondendo ainda a sua localização, de modo a "evitar uma corrida do ouro ao local, e ainda, a eventual ocorrência de uma histeria em massa". (Wikipédia)

■ Paitíti (em castelhano, Paytiti ou Paititi) ou Candire é uma cidade lendária supostamente oculta a leste dos Andes, em alguma parte da selva tropical do sudeste do Peru (Madre de Dios), nordeste da Bolivia (Beni ou Pando) ou noroeste do Brasil (Acre, Rondônia ou Mato Grosso), capital de um reino chamado Moxos (em castelhano, Mojos) ou Grande Paitíti (em castelhano, Gran Paititi), governado por um soberano conhecido como Gran Moxo, descendente de um irmão mais novo de Huáscar e Atahuallpa.

■ Outros nomes dados à cidade oculta em alguma parte do sul da Amazônia ou norte do Prata incluem Waipite, Mairubi, Enim, Ambaya, Telan, Yunculo, Conlara, Ruparupa, Picora, Linlín, Tierra dos Musus, Los Caracaraes, Tierra de los Chunchos, Chunguri, Zenú, Meta, Macatoa, Candiré, Niawa, Dodoiba e Supayurca.

■ O mito é semelhante ao de Manoa ou Eldorado, que também seria uma cidade cheia de riquezas que teria servido de refúgio a incas que escaparam da conquista espanhola, mas costuma ser localizada muito mais ao norte, entre a Colômbia e as Guianas. Os dois mitos têm origem comum no sonho de conquistadores de enriquecer repetindo a façanha de Francisco Pizarro, o conquistador dos incas, e influenciaram-se mutuamente, mas o de Paitíti associou-se, em tempos mais recentes, com a nostalgia de povos andinos pelo antigo Império Inca, ganhando conotações nativistas e associando-se ao mito de Inkarri.

Quem já procurou Paititi
Estes são alguns dos mais conhecidos exploradores que fizeram expedições em busca do Paititi: Carlos Neuenschwander Landa (Peru), médico; Juan Carlos Polentini Wester (Argentina), padre; Gregory Deyermenjian (EUA), psicólogo; Paulino Mamani (Peru), cartógrafo. Estas são as áreas exploradas, como possíveis localizações: a zona fronteiriça entre a Bolívia e o Brasil e a parte oriental do Peru, a leste do rio Vilcanota.

Para o historiador Francisco Matias, sobreviventes incas correram para a Amazônia Ocidental brasileira, na vã tentativa de fugir ao degolamento a que haviam ido condenados pelos espanhóis. "No coração da floresta amazônica, eles construíram um templo e um grande cemitério para onde os sobreviventes levavam os corpos daqueles que eram assassinados".

Ainda conforme Matias, os incas exploravam o minério de estanho (cassiterita), com o qual fabricavam seus ornamentos e peças. Ou seja: há séculos os povos, maia e inca, conheciam a técnica de produzir estanho e cobre. "Também produziam ouro, prata, bronze, rubis, esmeraldas e outras gemas preciosas, e conheciam a técnica de lapidação. Conheciam 144 elementos químicos e a técnica de embalsamar cadáveres".

Quem sabe, os vestígios encontrados entre Rolim de Moura e Alto Alegre dos Parecis evidenciem que tenha sido mesmo aqui o novo território inca, pós-massacre.

Avança estudos sobre geoglifos na Zona da Mata, em Rondônia

Rica em pedras, minérios e geoglifos, a Zona da Mata Rondoniense já não é mais desconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A presença de pesquisadores vindos de Brasília atende ao pedido do pesquisador, farmacêutico e bioquímico Joaquim Cunha da Silva, descobridor dos geoglifos, artefatos e outras evidências arqueológicas na região, cujo estudo de coordenadas, localização e georreferenciamento já foi colocado no programa Google Earth.

“Não há dúvida, isso é milenar”, afirmou o geólogo Amilcar Adamy, ao examinar admirado cada uma das peças. Em Alto Alegre dos Parecis e Santa Luzia, a mais de 500 quilômetros de Porto Velho, a equipe encontrou peças de quartzo e argila em profusão e algumas cuscuzeiras usadas há pelo menos dois mil anos. Em algumas áreas existem amostras de cobre.

Anteriormente, Cunha encontrara uma calculadora de pedra, correspondente naqueles primórdios às máquinas de somar nos escritórios de contabilidade e lojas nos anos 1950, 60 e 70. Ele brinca: “Se precisarem de provas materiais, além das que já existem, vamos continuar procurando oficinas de cobre do tempo inca; se pesquisarem, um dia ela será encontrada, com certeza”.

Trabalhando desde 1972 em Rondônia, desde a época da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM), Adamy participa desse reconhecimento. “O que me preocupa é o vandalismo a cada curva dessas estradas”, disse. Com o que concordou o pesquisador do Centro Nacional de Arqueologia do Iphan, Francisco Pugliese.

Mulheres das tribos Ajuru, Sakariabiá e Tupari apontaram-lhes Alta Floresta do Oeste como destino das peças arrancadas sem técnica, voluntária ou involuntariamente – resultantes da abertura de pastagens e roçados.

Não houve ainda conclusões definitivas a respeito das elevações com geoglifos batizadas de Pirâmides do Condor e da Via Láctea, no município de Alta Floresta do Oeste, tampouco dos morros, das hoakas (supostamente oráculos) e dos objetos de imensurável valor histórico existentes nesta região.

A equipe começou a sobrevoar a região agora e até o momento definiu apenas um geoglifo, num dos trechos da rodovia BR-429.

Em Alto Alegre dos Parecis a equipe visitou o paranaense Ademir Carraro, na Linha P42, num sítio agrícola, que agora é um sítio arqueológico também.

Em 2009, ao gradear as terras, muitas pedras e cerâmicas vieram à flor da terra, entre as quais um pote inteiro com ossos queimados, de procedência indígena. Posteriormente em outro local, ou seja na linha 36, descobriu uma grande vala, “Um buracão que é só cobre”, segundo ele.
Iphan espera mais evidências
O Iphan recolheu o resumo dos estudos feitos por Joaquim Cunha, fundamentado principalmente na cosmologia inca, mas ainda tem dúvidas a serem esclarecidas nas próximas pesquisas. Pugliese prometeu retornar à região em 2011 para um trabalho de campo.

Prossegue assim a expectativa a respeito da constatação de que a Zona da Mata e o Vale do Guaporé abrigavam civilizações expulsas do Peru pelos espanhóis há mais de um milênio e que aqui teriam erguido o lendário Reino Gran-Moxo, ou o Paititi.

O Iphan ainda não se ateve ao aspecto das escadarias de pedra, cuja perfeição leva a crer terem sido feitas por mãos humanas. A visita inicial à Pirâmide do Condor, por exemplo, foi feita apenas num sobrevôo com o helicóptero do Ibama. Anteriormente, acompanhado por um grupo de proprietários rurais, Cunha percorrera toda área a pé, fotografando essas escadas, que se assemelham às de Cuzco e Machu-Picchu, no Peru.

Fonte
http://emerson-city.blogspot.com
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PIRÂMIDE HUACA DO CONDOR EM ALTA FLORESTA DO OESTE - RONDÔNIA EM

Huaca do Condor

A cada visita de estudiosos ao local surgem mais evidências de que foram as mãos do homem que edificaram muros e muretas no entorno das huacas e das pirâmides na Zona da Mata de Rondônia. No dia 18 de junho, por exemplo, uma equipe de pesquisadores visitou o muro de arrimo da Fazenda Central Modas, na Linha 100 do Distrito de Filadélfia, em Alta Floresta do Oeste, a 415 quilômetros de Porto Velho

Em análise preliminar, o geólogo Ivan Bispo, do Serviço Geológico do Brasil, diz acreditar que as pedras de arenito do muro de arrimo foram ali colocadas por mãos humanas. “Devido a sua formação de arenito e a distância do local aonde poderiam ter roladas naturalmente seria impossível ter acontecido, pois se esfacelariam”, explicou.

Essa situação também foi confirmada pelo geólogo Amilcar Adamy, que, recomenda mais estudos de campo, entre os quais o uso de trado para ver a natureza do subsolo e escavações.

Em 10 de abril deste ano, a Expedição Rondônia Inca saiu de Rolim de Moura para o Distrito de Filadélfia, a fim de observar geoglifos na região. São aqueles localizados via satélite, por imagens aéreas e visitados por pesquisadores. Na ocasião, os participantes se surpreenderam no sopé do morro denominado Huaka do Condor, onde um deles encontrou uma fileira de pedras semi–enterradas, em perfeito alinhamento formando um muro de arrimo, estas pedras todas cortadas em formato retangular. Pedras menores separam umas das outras.

Agora, o autor do pedido da criação de mais um sítio arqueológico na região, o pesquisador Joaquim Cunha da Silva aguarda a visita de outra equipe. Dessa vez serão arqueólogos que poderão estudar as pedras, os muros e confirmar a possibilidade do início de pesquisas para a descoberta da época da construção e quem seria o seu autor.

“O que observamos pode ser a ponta de uma grande descoberta arqueológica e que poderá transformar Alta Floresta e a Zona da Mata em um grande pólo ecoturístico e de estudos de uma história milenar”, comenta Silva.

O que são huacas
Com personalidade própria, huacas formam parte dos panteões locais das culturas incaicas e pré-incaicas peruanas, ao lado das divindades andinas "maiores", entre as quais Viracocha, Pacha Kamaq ou Pariacaca – explicam estudiosos do assunto.

pedras possivelmente colocadas por mãos humanas
nessa região mostram que a Zona da Mata teve outras civilizações

Estrada
Cerâmicas localizadas juntos ao local da Huaca do Condor

“A estreita relação entre o homem andino e as huacas pode ser atestada pela grande quantidade delas espalhadas em todo o território peruano, as mesmas que, em alguns casos, ainda são na atualidade objeto de veneração.”

Na condição de centro religioso, as huacas são também famosas por ser o local em que se depositavam oferendas. Por essa razão foram vítimas de saques durante os primeiros anos da invasão espanhola no Peru (século XVI), tanto por sua fama de conter tesouros, como ser o centro da religiosidade local nas províncias que conformavam o Tawatin Suyu.

Fonte
■Mestre em Geologia Amilcar Adamy, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
■Geólogo Ivan Bispo, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
■Walda Ajuru, representante do Povo Indígena Wajuru
■Especialista em Georreferenciamento Joaquim Cunha da Silva (Pesquisador independente)

Eldorado-Paititi
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CEREJEIRAS - RONDÔNIA: BRASIL

Cerejeiras

Cerejeiras, Cidade do Sul de Rondônia localizada a 830 quilômetros de Porto Velho, com cerca de 17.050 habitantes, comemora sua emancipação política no dia 05 de agosto. Possui uma área de 2 783,31 km².

Pioneiros Desenvolvimento começa com projeto de colonização

Segundo relatos dos moradores da cidade e historiadores, o desenvolvimento do município começou com o projeto integrado de Colonização Paulo Assis Ribeiro, inicialmente chamado de Colorado. Iniciou uma povoação no cruzamento da Linha Terceira Eixo com a Linha Três, onde antes existia a Fazenda Escondido. O núcleo urbano de apoio rural acabou recebendo o nome de Cerejeiras, devido à existência em abundância da árvore, conhecida como Cerejeiras. Como a população aumentou, o distrito de Cerejeiras foi elevado a município em 1983, com áreas desmembradas do município de Colorado do Oeste.

Economia - a economia da cidade gira em torno da pecuária – gado de corte e leite, hortifrutigranjeiros, agricultura – plantio de soja, milho e arroz, comércio local e funcionalismo público.
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ESPIGÃO FC É CAMPEÃO RONDONIENSE DE 2011 - TÍTULO INÉDITO



O Espigão Fc é Campeão do Rondoniense de 2011 de forma inédita. A grande vitória do Epigão veio nos pênaltis por 6 a 5 (03 de julho de 2011). Rob abre o placar aos 39 minutos de primeiro tempo para o Ariquemes FC.

O jogo termina em 1 a 0 para o Ariquemes e a final é decidida nos pênaltis, já que o Espigão tinha vencido a primeira partida da final pelo mesmo placar. Não há prorrogação porque o regulamento do campeonato determina que em caso de igualdade depois das duas partidas, será decidido nos pênaltis.

Marcaram para o Ariquemes:
  1. Rob (+)
  2. Quintino (+)
  3. Guajará (+) goleiro defende juiz manda voltar cobrança e Guajará marca
  4. Guarati (+)
  5. Cesar (-) Bola na trave
  6. João Paulo (+)
  7. Abimael (-) Goleiro Charles defende (Espigão FC é Campeão)

Marcaram para o Espigão:
  1. Pereira (+)
  2. Junho (-) Goleiro Dida defende
  3. Lincoln (+)
  4. Lima (+)
  5. Tiago Henrique (+)
  6. Muniz (+)
  7. Gilmazinho (+)
Ariquemes e Espigão entraram em campo na busca do titulo inédito do estadual. O equilíbrio entre as duas equipes foi o ponto alto da disputa, são sete jogos desde 2009, com 4 vitorias do Espigão, 2 vitorias do time Auriverde do Vale do Jamari e dois empates. Nos oito jogos, o Ariquemes marcou 15 gols e sofreu 13 do Espigão.

Pela decisão, o Espigão entrou com a vantagem de jogar por um empate (venceu a primeira por 1 a 0), já o time ariquemense precisava vencer por uma diferença de dois (2) gols para conquistar o campeonato, venceu ppor apenas um gol, nas cobranças de pênaltis o Espigão venceu por 6 a 5.

Público pagante: 1.840
Renda: R$ 33.310,00

  1. Veja todos os Campeões de Rondônia
  • 1945 - Ypiranga Esporte Clube (Porto Velho)
  • 1946 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1947 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1948 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1949 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1950 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1951 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1952 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1953 - Ypiranga Esporte Clube (Porto Velho)
  • 1954 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1955 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1956 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1957 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1958 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho
  • 1959- Ypiranga Esporte Clube (Porto Velho)
  • 1960 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1961 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1962 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1963 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1964 - Ypiranga Esporte Clube (Porto Velho)
  • 1965 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1966 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1967 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1968 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1969 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1970 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1971 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1972 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1973 - São Domingos Esporte Clube (Porto Velho)
  • 1974 - Botafogo Futebol Clube (Porto Velho)
  • 1975 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1976 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1977 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1978 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1979 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1980 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1981 - Moto Clube (Porto Velho)
  • 1982 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1983 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1984 - Ypiranga Esporte Clube (Porto Velho)
  • 1985 - Clube de Regatas Flamengo (Porto Velho)
  • 1986 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1987 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1988 - não disputado
  • 1989 - Ferroviário Atlético Clube (Porto Velho)
  • 1990 - Não disputado
  • 1991 - Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 1992- Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 1993- Sociedade Esportiva Ariquemes (Ariquemes)
  • 1994 - Sociedade Esportiva Ariquemes (Ariquemes)
  • 1995- Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 1996 - Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 1997 - Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 1998 - Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 1999 - Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 2000 - Guajará Esporte Clube (Guajará-Mirim)
  • 2001 - Ji-Paraná Futebol Clube (Ji-Paraná)
  • 2002 - Centro de Futebol Amazônia - CFA (Porto Velho)
  • 2003 - Sociedade Esportiva União Cacoalense (Cacoal)
  • 2004 - Sociedade Esportiva União Cacoalense (Cacoal)
  • 2005 - Vilhena Esporte Clube (Vilhena)
  • 2006 - Sport Clube Ulbra (Ji-Paraná)
  • 2007 - Sport Clube Ulbra (Ji-Paraná)
  • 2008 - Sport Clube Ulbra (Ji-Paraná)
  • 2009 - Vilhena (VEC) (Vilhena)
  • 2010 - Vilhena (VEC) (Vilhena)
  • 2011 - Espigão FC (Espigão do Oeste)

2ª DIVISÃO

  • 2005- Sport clube Ulbra Ji-Paraná (Ji-Paraná)
  • 2006- Jaruense (Jaru)
  • 2007- SE Ariquemes (Ariquemes)
  • 2008 - EC Espigão (Espigão do Oeste)
  • 2009 - Moto Esporte Clube (Porto Velho)
  • 2010 - Não houve
  • 2011 -
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VALE DO GUAPORÉ E O RIO GUAPORÉ


O Rio Guaporé é um rio da bacia do Rio Amazonas, banha os estados do Mato Grosso e da Rondônia e faz divisa com a fronteira da Bolívia.

Curso

O Rio Guaporé nasce na Chapada dos Parecis – MT, a 630 metros de altitude ao encontrar o rio Mamoré (Bolívia). Na sua extensão de aproximadamente 1.400 km, sendo que 1.150 km são navegáveis a partir de Vila Bela da Santíssima Trindade. Em todo seu percurso no estado de Rondônia, e uma pequena parte de Mato Grosso, forma fronteira do Brasil com a Bolívia.

Biodiversidade/ Pesca

Devido a sua riquíssima biodiversidade, é muito procurado por pescadores de todo o país para a prática da pesca esportiva (pesque e solte) principalmente nas regiões da cidade de Cabixi-RO (Vila Neide) e em Pimenteiras do Oeste-RO, onde encontra-se várias pousadas e hotéis fazenda prontos para receber os turistas pescadores.



Os municípios brasileiros que situados às margens do rio Guaporé pelo lado brasileiro são:
  1. Pontes e Lacerda-MT
  2. Vila Bela da Santíssima Trindade-MT
  3. Comodoro-MT
  4. Cabixi-RO
  5. Alta Floresta D'Oeste - RO
  6. Pimenteiras D’Oeste-RO
  7. Costa Marques-RO
  8. Guajará-Mirim-RO
  9. Nova Mamoré-RO Situa-se junto a foz.

E pelo lado boliviano
  1. Guayaramerín

Afluentes do lado brasileiro
  1. Rio Galera
  2. Rio Escondido (RO)
  3. Rio Margarida
  4. Rio Cabixi(RO) que serve de fronteira entre os estados de Mato Grosso e Rondônia.

Fonte
: Wikipédia
Fotos: © Décio B. Bernardi ( de Cabixi e Pimenteiras do Oeste em Rondônia)
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PARQUE NACIONAL DO MAPINGUARI - AMAZONAS E RONDÔNIA

Parque Nacional Mapinguari

Criação: Decreto N° 11.612/2008
Área: 1.572.000 hectares (28.000 Km²).
Perímetro: 1.175 quilômetros.

O Parque Nacional Mapinguari, no Estado do Amazonas e Rondônia, nos Municípios de Canutama, Lábrea e Porto Velho, tem como objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, com destaque para importantes encraves de savana do interflúvio Purus-Madeira, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

O Parque faz parte das antigas estações ecológicas Mujica Nava e Três Irmãos.

Localização
O Parque Nacional Mapinguari tem seus limites descritos a partir da confluência de dois tributários sem denominação do Igarapé Coari entre os Vales dos Rios Purus e Madeira, nos de Rondônia e Amazonas, nos Municípios de Canutama, Lábrea e Porto Velho.

Cabe ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes administrar o Parque Nacional Mapinguari, adotando as medidas necessárias à sua efetiva conservação.

Flora
Floresta Amazônica mesclada com savana, tendo grande heterogeneidade ambiental.

O Parque Possui diversos ecossistemas isolados e únicos com grande potencial para a pesquisa científica e visitação para o turismo ecológico e educação.

Origem do nome do Parque e a lenda do Mapinguari
Conforme as lendas indígenas, Mapinguari é um bicho parecido com o homem, mas seu corpo é coberto por pêlos e possui um só olho e uma boca enorme que termina na barriga. Este ser teria ainda os pés virados e mãos em forma de garras. E também conforme a lenda, é um ser que protege a floresta contra os que querem fazer mal a ela.

O Parque Nacional Mapinguari 4.000 indígenas.


Problemas Ambientais
O MPF/RO aponta que está ocorrendo degradação ambiental no Parque Nacional Mapinguari em decorrência da atividade garimpeira. Laudos elaborados pela Polícia Federal constatam enorme degradação causada pela Mineradora Xacriabá e Coogampa, bem como o descumprimento do plano de recomposição ambiental apresentado pela cooperativa junto à Sedam.
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HIDRELÉTRICAS DE RONDÔNIA

PCH Castaman I - Colorado do Oeste
PCH Castaman II - Colorado do Oeste
Hidrelétrica de Samuel - Porto Velho
PCH Eletro Primavera
PCH Rio Branco - Alta Floresta
Cachoeira de Santo Antônio
PCH Apertadinho - Vilhena
PCH Apertadinho - Vilhena
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RESERVA EXTRATIVISTA DO RIO OURO PRETO - RONDÔNIA

Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto

Decreto de Criação
Plano de Utilização
Base de Dados Geográficos, Econômicos e Ambientais

Histórico
Durante a década de 70, grandes mudanças aconteceram no antigo território de Rondônia, hoje Estado, motivadas principalmente pelas políticas e estratégias do Governo Federal visando a ocupação das áreas de fronteira na região norte do país.

Dentro dessa política, vários projetos de colonização foram implantados, modificando lentamente o sistema de produção até então empregados na região, cuja base era o extrativismo da borracha, castanha e outros produtos regionais. A modificação se dava porque os migrantes assentados tinham uma outra concepção de produção, precisando cada vez mais promover desmatamentos para implantação dos seus cultivos.

Em 1981, com a criação e implantação do Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste do Brasil - POLONOROESTE, Projeto financiado pelo Banco Mundial ( US$ 411 milhões ), e a consequente construção/pavimentação da BR 364, acelerou-se ainda mais o processo migratório, transformando radicalmente em menos de 10 anos, quase toda a estrutura social, cultural e ambiental naquele Estado, mesmo com o compromisso assumido em seu documento original, de orientar a colonização em uma área de 410 mil Km², entre os Estados de Mato Grosso e Rondônia. O Polonoroeste se propunha também a assentar comunidades de pequenos agricultores embasada na agricultura auto-sustentada, com atendimento básico nas áreas de saúde, educação, escoamento da produção, protegendo a floresta e garantindo a manutenção das terras e das culturas das comunidades indígenas.

Na sua vigência, esse Programa fomentou os mais altos índices de desmatamento de toda região. De uma área de 1.217 Km², em 1975, passou para 30.046 Km² em 1987, e apesar de todos os recursos financeiros investidos, esteve longe de atingir os objetivos propostos, e pode ser considerado um desastre tanto do ponto de vista ambiental quanto social.

A partir daí, diversas entidades não-governamentais lançaram uma campanha nacional e internacional exigindo sua paralisação, e foi nesse contexto que a proposta de criação da Reserva Extrativista ganhou força no Estado de Rondônia. Em julho de 1988, atendendo a uma forte pressão de várias organizações extrativistas e de assessoria, o Governo de Rondônia, através de Decreto, definiu uma política de ordenamento ambiental, visando a ocupação racional das terras estaduais - Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico.

Dentre as 06 Áreas definidas pelo Zoneamento, uma delas, a Zona IV, definiu as bases para o ordenamento e desenvolvimento do extrativismo, na ótica do Governo de Rondônia. Considerando que na sua concepção essa proposta não contemplava as principais reivindicações dos extrativistas, referido zoneamento veio a se transformar no principal instrumento de pressão, utilizado pelas organizações não-governamentais, para forçar o Governo do Estado a promover mudanças tanto na proposta quanto na forma de condução dessas políticas.

Nessa mesma época, os seringueiros do Acre, temendo que se repetissem os mesmos problemas acontecidos em Rondônia, iniciaram um movimento de oposição ao asfaltamento da BR-364, no trecho entre Porto Velho e Rio Branco, caso não fossem adotadas providências para garantir o acesso à terra aos seringueiros e o respeito às comunidades indígenas.

Fortalecidos pela experiência de resistir, através dos empates, aos desmatamentos promovidos pelos fazendeiros, começaram a se articular e ampliar o movimento tamébm no estado de Rondônia, fomentando as bases para a criação das Reservas Extrativistas.

Crescia muito a mobilização dos seringueiros na busca do estabelecimento de novas premissas de uso e ocupação da terra, e principalmente da sua emancipação em relação ao sistema comercial vigente - o aviamento. Como consequência foi criado em 1985 o Conselho Nacional dos Seringueiros - CNS, que com a liderança de Chico Mendes, passaria a partir daí a congregar e todas as forças Políticas na busca do seu reconhecimento enquanto protetores da floresta.

Em continuidade ao movimento, e contando com apoio do Conselho Nacional dos Seringueiros-CNS, Instituto de Estudos Amazônicos - IEA e Instituto Estadual de Florestas - IEF/RO, foi realizado em fevereiro de 1989 o I Encontro Estadual de Seringueiros e Soldados da Borracha, que devido ao assassinato de Chico Mendes em outubro do ano anterior, foi coordenado por Raimundo Barros, primo de Chico Mendes. Nesse Encontro, realizado em Guajará-Mirim, foi reforçada a tese da necessidade dos seringueiros terem para sí áreas protegidas às comunidades indígenas. Referido Encontro, à exemplo de outros que aconteceram nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso e Acre, mobilizava sempre grandes contingentes tanto de seringueiros quanto de simpatizantes para nova proposta.

Assim, ainda durante o ano de 1989, o INSTITUTO DE TERRAS DE RONDÔNIA - ITERON, contando com o auxilio técnico de outras instituições estaduais e federais, realizou o Levantamento Sócio-Econômico, Fundiário e Edafo-Florístico da Bacia do Rio Ouro Preto, com a finalidade de criar uma Floresta Extrativista Estadual. Foi a base de estudos utilizada para a criação da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, em março de 1990.

Localização
A RESEX do Rio Ouro Preto, criada pelo Decreto N° 99.166 de 13/03/1990, está localizada no Estado de Rondônia, nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. A partir de Guajará-Mirim, chega-se à Reserva pelos rios Mamoré e Ouro Preto ou por estrada, através de um ramal de 40 Km que leva até o "Lago do Pompeu" às margens do rio Ouro Preto.

Com uma área aproximada de 201.334 ha, a RESEX do Rio Ouro Preto limita-se ao Norte com a Terra Indígena Lage e o Parque Estadual de Guajará-Mirim; a Leste com a Terra Indígena Uru-eu-wau-wau; a Sul e Oeste com a Reserva Biológica Estadual do Rio Ouro Preto e a Floresta Estadual Extrativista do Pacaás Novos.

Características
A área da Reserva é drenada pela bacia hidrográfica do Rio Ouro Preto, que tem como principais tributários os igarapés Concordia, Repartição e Amarelo. O Rio Ouro Preto tem suas nascentes na Serra do Pacaás Novos, desembocando no Rio Pacaás Novos, próximo à foz deste no Rio Mamoré. No inverno o Rio Ouro Preto é navegável por embarcações de pequeno e médio calados (15 a 30 tons), enquanto que no período seco (verão), apenas pequenas embarcações e canoas conseguem navegar.

A temperatura média anual é superior aos 24°C, com a máxima absoluta anual de 38°C e mínimas absoluta que podem descer aos 4°C, durante as "friagens" no mês de julho. A umidade relativa do ar tem média anual de 85 %. O clima da Reserva está condicionado por uma precipitação média anual da ordem de 2.200 mm, sendo os meses de Dezembro/Janeiro/Fevereiro, o trimestre mais chuvoso, e Junho/Julho/Agosto o mais seco.

O bioma dominante é a floresta tropical úmida. Em menor proporção ocorrem as formações de savanas e em trechos mais restritos formações pioneiras. As espécies de maior valor econômico encontradas na área são: ltaúba, Maçaranduba, Sorva, Caucho, Copaíba, Seringueira e Castanheira.

Levantamentos realizados pelo Projeto RADAMBRASIL indicam que os solos da área da Reserva são em sua grande maioria inaptos para o uso agrícola intensivo, compreendendo terras mais apropriadas para a preservação da flora e da fauna.

Fonte: Ibama
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BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RONDÔNIA


BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RONDÔNIA Rio Guaporé
Nasce na serra dos Parecis, região de Mato Grosso, seu percurso é de 1.716 km com direção inicial para o sul, seguindo depois para o oeste. Ao alcançar a cidade de Vila Bela, toma a direção norte-oeste entrando em terras rondonienses na cidade de Pimenteiras do Oeste, passando por Cabixi, Cerejeiras, São Miguel do Guaporé até Costa Marques. A 12o de latitude sul recebe as águas do rio Mamoré. Seu trecho navegável é de 1.500 quilômetros e se constitui em fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia.

Seus afluentes brasileiros são os rios Cabixi, Corumbiara, Mequéns, Colorado, São Miguel, Cautário e Cautarinho, todos com nascentes na Chapada dos Parecis;

Rio Mamoré
Nasce na Cordilheira dos Andes, em território boliviano com o nome Grande de La Plata, passando a ser designado Mamoré quando alcança a Serra dos Pacaás Novos, região de Guajará-Mirim. Constituindo-se em fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia, recebe as águas do rio Guaporé e, ao juntar-se ao Beni, outro rio boliviano, recebe a designação Mamoré e passa a formar a nascente do rio Madeira. Seu curso possui uma extensão de 1.100 quilômetros e é totalmente navegável. Tem como principais afluentes brasileiros os rios Sotério, pacaás Novos, Bananeiras e Ribeirão ou Lajes. Seus acidentes hidrográficos são as corredeiras Lages, Bananeiras, Guajará-Acu e Guajará-Mirim;

Rio Ji-Paraná ou Machado
Nasce da junção dos rios Barão de Melgaço, também chamado de Comemoração de Floriano, e Apediá, chamado de Pimenta Bueno, na chapada dos Parecis. Seu curso tem uma extensão de 800 quilômetros, atravessando a região central do Estado até desembocar no rio Madeira, região de Calama, no município de Porto Velho. Tem como afluentes pela margem direita os rios Riozinho, Lourdes, São João e Tarumã. Pela margem esquerda os afluentes são os rios Luiz de Albuquerque, Rolim de Moura, Ricardo Franco, Preto, Jaru, Boa Vista, Urupá e Machadinho. Seu principal acidente hidrográfico, dentre os vários existentes e que dificultam a navegação, é a cachoeira 02 de Novembro, localizada no município de Machadinho do Oeste.

Rio Madeira ou Caiary
Nasce na junção dos rios Beni e Mamoré, sendo o maior afluente do rio Amazonas pela margem direita. Sua extensão é de 3.240 quilômetros, sendo 1.700 em território brasileiro. Mas, devido aos diversos acidentes hidrográficos, seu curso navegável é de 1.116 quilômetros, a partir da cachoeira de Santo Antonio, em Porto Velho até Itacoatiara,AM. Seus afluentes pela margem direita são os rios Ribeirão, Mutum-Paraná, Jacy-Paraná, Jamari e Machado. Pela margem esquerda os afluentes são os rios Abunã, Ferreiros, José Alves, São Simão e o igarapé Cuniã.
- Os acidentes hidrográficos existentes no rio Madeira são os seguintes: (trecho Porto Velho/Guajará-Mirim)

Corredeiras: Periquitos, Três Irmãos, Macaco, Morrinhos, Pederneiras, Chocolatal, Araras e Lages. Guajará-Açu e Guajará-Mirim;

Cachoeiras: Santo Antonio, Caldeirão do Inferno, Paredão, Misericórdia, Madeira, Pau Grande e Bananeiras;

Saltos: Teotônio, Girau e Ribeirão.

Rio Roosevelt
O Rio Roosevelt foi descoberto em 1909 pela Comissão Rondon e explorado em 1914 pelaexpedição científica Roosevelt-Rondon.

Nasce na chapada dos Parecis em Vilhena, no paralelo13º19’, seu curso tem o sentido sudeste/norte alcançando o rio Madeira no paralelo 5º LS, rio do qual é afluente pela margem direita.

Seu curso percorre trechos dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, tem uma extensão de 1.409 Km, recebe águas de vários tributários, destacando-se entre eles na margem esquerda os rios Capitão Cardoso e Tenente Lira, oriundos do município de Vilhena (Parecis) e na margem direita os rios Madeirinha e Branco.

Rio Jamari
Pode-se considerar o Rio Jamari, como rio, a parte que fica a jusante da represa de Samuel, depois dos 130 Km de área inundada, apenas ficou o córrego de sua nascente, somente navegável no inverno. Assim, na prática, o rio Jamari passou a ter sua nascente nos vertedouros da hidrelétrica de Samuel, a 55 Km da cidade de Porto Velho.

A usina hidrelétrica de Samuel construída no rio Jamari, afluente do rio Madeira, possui uma área inundada de 584,6 km2 e uma potência final de 216 MW. A altitude do centro da barragem é de 87,0 m acima do nível do mar. A barragem está localizada no município de Candeias do Jamari, inundando área desse município e do município de Jamari.
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RONDÔNIA - ASPECTOS GERAIS DO ESTADO DE RONDÔNIA

RONDÔNIA

LOCALIZAÇÃO: Rondônia fica no Sudoeste da região Norte
FRONTEIRAS: Norte = Amazonas; Sul = Bolívia; Leste = Mato Grosso; Sul e Oeste = Bolívia; Oeste = Acre
ÁREA (km²): 238.512,8
RELEVO: planície a Oeste, depressões e pequenos planaltos a Norte, planalto a Sudeste. Seu relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600m
RIOS PRINCIPAIS: Madeira, Ji-Paraná, Guaporé, Mamoré VEGETAÇÃO: Floresta Amazônica e cerrado a oeste
CLIMA: equatorial
MUNICÍPIOS (número): 53 (2011)
CIDADES MAIS POPULOSAS: Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Vilhena
HORA LOCAL (em relação a Brasília): - 1h
HABITANTE: rondoniense
POPULAÇÃO: 1.578.787 (2011)
DENSIDADE: 5,78 habitantes p/km2
ANALFABETISMO: 7,5% (2011)
MORTALIDADE INFANTIL: 20,3
CAPITAL: Porto Velho, fundada em 2/10/1914
HABITANTE DA CAPITAL: porto-velhense

A economia se baseia na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho, soja), no extrativismo (borracha, madeira, minérios) e na pecuária.

Somente algumas missões religiosas se haviam aventurado pela região até o século 17. Com a descoberta do ouro no vale do rio Cuiabá, no século 18, os bandeirantes começaram a explorar o vale do rio Guaporé.

Um fator importante para a colonização foi o auge do ciclo da borracha, no final do século 19, quando muitos nordestinos migraram para a área. O início da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, em 1907, constituiu outro impulso para o povoamento.

Em 1943, foi criado o Território Federal de Guaporé, em terras desmembradas do Amazonas e do Mato Grosso. O território recebeu o nome de Rondônia em 1956, em homenagem a Cândido Rondon, o desbravador da região.

A descoberta de cassiterita estimulou a economia local e, em 1981, Rondônia tornou-se Estado. Já naquela época, milhares de famílias que viviam na região aguardavam a distribuição de terras pelo Incra, situação que ainda não encontrou uma solução definitiva.
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SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS NO ESTADO DE RONDÔNIA


Rondônia possui um sítio arqueológico para cada quilômetro de ocupação
O Estado de Rondônia possui um dos maiores potenciais arqueológicos do País. A cada quilômetro e meio de ocupação podem ser encontrados sítios arqueológicos de até 23 mil anos. A sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em Ji-Paraná, por exemplo, está localizada em cima de um sítio arqueológico.

Na região de Guajará-Mirim foram encontrados materiais cerâmicos com data de 4.300 anos atrás. Segundo o arqueólogo Josuel Ângelo Ravani, os estudos avançam neste sentido, mas faltam pesquisas que incentivem descobertas mais antigas, mesmo assim, em Rondônia há achados importantíssimos para o estudo da arqueologia, como artes rupestres (petroglífos) esculpidas em pedras próximas a localidade de Nova Riachuelo (entre os municípios de Ji-Paraná e Presidente Médice). Neste local existem dezenas de rochas que retratam rituais e outras simbologias, além da virilidade masculina e feminina de povos nativos. Os petroglífos foram encontrados em 1984. Josuel Ravani acredita que além destes registros existam outros na região central do Estado.

No município de Alta Floresta, em Rondônia, também foi encontrado o primeiro Sambaqui no meio do continente. Possuía seis metros de altura. Sambaquis são lixeiras de resto de conchas de moluscos, geralmente caracóis, um tipo de achado que só é comum no litoral. No Estado podem ser vistos no Vale do Guaporé.

Vales
Os achados em Rondônia são divididos em três regiões, sendo nos vales do Guaporé, Madeira e Ji-Paraná. A região do Madeira apresenta evidências de uma cultura mais evoluída, onde os nativos produziam cerâmicas e pintavam com várias cores. Segundo o arqueólogo, mesmo a ação do tempo e a acidez do solo não conseguiram apagar a coloração das tintas e a riqueza dos desenhos. As tintas eram feitas à base de produtos minerais, vegetais e animais.

Já no Vale do Guaporé a comunidade era forte culturalmente. Possuía grupos maiores de nativos, mas não produzia cerâmica. Os habitantes do Vale do Ji-Paraná possuíam terras férteis e praticavam a agricultura de subsistência.

Áreas indígenas
Atualmente em Rondônia existem 16 áreas indígenas, onde vivem várias etnias, mesmo assim, os arqueólogos acreditam que muitas foram extintas. “Os nativos sofreram massacres desde o Brasil Colônia até meados da década de 70”, diz Ravani.

O arqueólogo cita a exploração da borracha, implantação de linhas telegráficas e da ferrovia da Estrada de Ferro Madeira Mamoré como verdadeiros dizimadores de nativos. A divisão para a reforma agrária também contribuiu para que outros nativos fossem massacrados. “Foram desrespeitadas algumas regras e aconteceram misturas que nunca deveriam acontecer, como tentar a convivência entre Gaviões e Araras, duas etnias inimigas que nunca deveriam ser misturadas”, diz Josuel.

Vestígios culturais
Sítios arqueológicos são todos os vestígios culturais pré-históricos encontrados. Podem ser cerâmicos, líticos (pedra) e ósseos – em Rondônia só se encontram restos ósseos se tiverem carbonizados, pois a decomposição acontece muito rápido em virtude da acidez do solo.

Basta que seja encontrada apenas uma evidência material para que a área seja considerada um sítio. “Vestígios culturais não impendem o progresso, desde que ocorra o respeito e o salvamento arqueológico”, diz Ravani. Os achados e as áreas são amparados por leis federais, estaduais e municipais.

Sítio de Superfície – Onde são encontradas evidências na superfície. Podem ser encontrados resquícios de habitação, cerâmica e agricultura.
Pré Cerâmicos – Ficam geralmente abaixo da superfície – Os locais onde eram acampamentos de caça, pesca, coleta e cerimoniais – onde se praticava ações relacionadas a ritos.

Pré Cerâmica – Onde são encontrados materiais como madeira, ossos e material lítico. Geralmente os habitantes não produziam cerâmica.

Cemitérios – Onde são enterrados os nativos.
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NOVA MUTUM PARANÁ E CANTEIROS DO AHE JIRAU - RONDÔNIA

Nova mutum Paraná

Ilha do Padre no Rio Madeira,
Estado de Rondônia onde será implantado o AHE Jirau
Implantação do Canteiro de Obras do AHE Jirau
Vista aérea da ensecadeira, Jirau
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