Mazagão é um município no sul do Estado do Amapá. A população estimada em 2011 era de 15.900 habitantes e a área é de 13.131 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1,05 hab/km².
Seus limites são Pedra Branca do Amapari e Porto Grande a norte, Santana a nordeste, a foz do rio Amazonas a sudeste, Vitória do Jari a sul e Laranjal do Jari a oeste.
História
Uma área às margens do rio Mutuacá, atual Estado do Amapá, foi escolhida para receber a população da possessão de Mazagão (Marrocos), abandonada por ordem do Marquês de Pombal. O plano urbanístico ficou a cargo do arquiteto italiano Domingo Sambucetti. Um total de 340 famílias, algumas com escravos, chegaram a cidade de Belém em 1770 e em 1773 foram para Nova Mazagão. É certo, todavia, que algumas famílias continuaram ainda na capital ou foram para outros locais do interior, por mais que a ordem fosse de destino geral para a nova povoação.
O povoado também serviu de apoio militar à Vila de Macapá, que surgiu ao redor da Fortaleza de São José do Macapá. Em 1783 houve uma grande epidemia e os moradores sobreviventes conseguiram a liberação, beneficiando-se da Viradeira, em julho de 1783, durante o reinado de Maria I, para abandonar o local e migrar para onde quisessem, depois da morte de D. José I, em 24 de fevereiro de 1777, e do pedido de demissão do Marquês do Pombal, em 1 de março de 1777.
O sofrimento das famílias, muitos cavaleiros fidalgos da Casa Real, ainda era marcante em 1801, já que registraram queixa ao príncipe regente, D. João VI, para o pagamento imediato de tenças e moradias atrasadas.
No final de 2003, o local das ruínas da cidade começou a ser escavados por arqueólogos da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), chefiados por Marcos de Albuquerque. As escavações revelaram os alicerces de uma igreja com cerca de 40 metros de comprimento. Nesta época, próximo a essas ruínas ainda persistia um povoado chamado de Mazagão Velho que celebrava a festa de São Tiago, onde é revivida a luta contra os mouros. A sede do município fica a 30 km deste povoado remanescente, e é chamada de Mazagão Novo.
Em 20 de março de 2010, um grave desabamento matou quatro pessoas e feriu pelo menos 10 nas obras da ponte sobre o rio Vila Nova, que dá acesso a Mazagão. A tragédia movimentou todo um aparato de segurança composto por equipes de resgate da Secretaria de Defesa Social. As duas últimas vigas de concreto que sustentariam a pista da ponte caíram sobre uma balsa. Dois operários morreram completamente esmagados e outros dois morreram por consequência da queda. O governador do Estado, Waldez Góes disse que em entrevista coletiva que a data de entrega da ponte será mantida.
Wikipédia
Seus limites são Pedra Branca do Amapari e Porto Grande a norte, Santana a nordeste, a foz do rio Amazonas a sudeste, Vitória do Jari a sul e Laranjal do Jari a oeste.
História
Uma área às margens do rio Mutuacá, atual Estado do Amapá, foi escolhida para receber a população da possessão de Mazagão (Marrocos), abandonada por ordem do Marquês de Pombal. O plano urbanístico ficou a cargo do arquiteto italiano Domingo Sambucetti. Um total de 340 famílias, algumas com escravos, chegaram a cidade de Belém em 1770 e em 1773 foram para Nova Mazagão. É certo, todavia, que algumas famílias continuaram ainda na capital ou foram para outros locais do interior, por mais que a ordem fosse de destino geral para a nova povoação.
O povoado também serviu de apoio militar à Vila de Macapá, que surgiu ao redor da Fortaleza de São José do Macapá. Em 1783 houve uma grande epidemia e os moradores sobreviventes conseguiram a liberação, beneficiando-se da Viradeira, em julho de 1783, durante o reinado de Maria I, para abandonar o local e migrar para onde quisessem, depois da morte de D. José I, em 24 de fevereiro de 1777, e do pedido de demissão do Marquês do Pombal, em 1 de março de 1777.
O sofrimento das famílias, muitos cavaleiros fidalgos da Casa Real, ainda era marcante em 1801, já que registraram queixa ao príncipe regente, D. João VI, para o pagamento imediato de tenças e moradias atrasadas.
No final de 2003, o local das ruínas da cidade começou a ser escavados por arqueólogos da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), chefiados por Marcos de Albuquerque. As escavações revelaram os alicerces de uma igreja com cerca de 40 metros de comprimento. Nesta época, próximo a essas ruínas ainda persistia um povoado chamado de Mazagão Velho que celebrava a festa de São Tiago, onde é revivida a luta contra os mouros. A sede do município fica a 30 km deste povoado remanescente, e é chamada de Mazagão Novo.
Em 20 de março de 2010, um grave desabamento matou quatro pessoas e feriu pelo menos 10 nas obras da ponte sobre o rio Vila Nova, que dá acesso a Mazagão. A tragédia movimentou todo um aparato de segurança composto por equipes de resgate da Secretaria de Defesa Social. As duas últimas vigas de concreto que sustentariam a pista da ponte caíram sobre uma balsa. Dois operários morreram completamente esmagados e outros dois morreram por consequência da queda. O governador do Estado, Waldez Góes disse que em entrevista coletiva que a data de entrega da ponte será mantida.
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