GEOGRAFIA: Área: 237.564,5 km2. Relevo: planície a oeste, depressões e pequenos planaltos a norte, planalto a sudeste. Ponto mais elevado: serra dos Pacaás (1.126 m). Rios principais: Madeira, Ji-Paraná, Guaporé, Mamoré. Vegetação: floresta Amazônica e cerrado a oeste. Clima: equatorial. Municípios mais populosos: Porto Velho (480.661), Ji-Paraná (115.800), Ariquemes (86.503), Cacoal (82.568), Jaru (53.600), Vilhena (76.598), Rolim de Moura (47.382), Ouro Preto do Oeste (40.884), Guajará-Mirim (38.045), Pimenta Bueno (31.752) (2011). Hora local: - 1h. Habitante: rondoniano.
POPULAÇÃO: 1.620.787 (2011). Densidade: 6,3 hab./km2 (2011). Cresc. dem.: 2% ao ano (1991-2011). Pop. urb.: 68,1% (2011). Domicílios: 415.194 (2011); carência habitacional: 38.502 (est. 2011). Acesso à água: 50,7%; acesso à rede de esgoto: 30,7% (2011). IDH: 0,835 (2011).
SAÚDE: Mort. infantil: 23,80 (2011). Médicos: 8,7 por 10 mil hab. (2010). Leitos hosp.: 3,7 por mil hab. (2010).
EDUCAÇÃO: Educ. infantil: 52.796 matrículas (70,5% na rede pública). Ensino fundamental: 401.707 matrículas (94,2% na rede pública). Ensino médio: 65.883 matrículas (89,9% na rede pública) (prelim. 2011). Ensino superior: 32.651 matrículas (50,9% na rede pública) (2011). Analfabetismo: 6,2%; analfabetismo funcional: 34,7% (2011).
GOVERNO: Governador: Confúcio Aires Moura (PMDB). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.28.541 (0,83% do eleitorado brasileiro) (2011). Sede do governo: Palácio Getúlio Vargas. Praça Getúlio Vargas, s/nº, centro, Porto Velho. Tel. (69) 216-5024.
ECONOMIA: Participação no PIB nacional: 0,7% (2011). Composição do PIB: agropec.: 18,5%; ind.: 24,1%; serv.: 59,5% (2011). PIB per capita: R$ 12.156 (2011). Agricultura: mandioca (360.020 t), milho (320.40 t), arroz (244.500 t), café (160.400t), feijão (65.900 t), cacau (35.700 t) (prelim. 2011). Extrat.: madeira (447.515 m3), lenha (295.871 m3), castanha-do-pará (12.020t) (2010). Pecuária: bovinos (11.664.000), aves (15.291.400), suínos (660.868), eqüinos (160.786) (2011). Mineração: areia e cascalho (850.900 m3), pedra britada (732.600 m3), calcário (160.400 t), estanho-cassiterita (5.797.000 kg), água mineral (152.936.800 l) (2011). Indústria: alimentícia, extrativa mineral, madeireira (2011). Export. (US$ 250,8 milhões): madeira (48%), granito (15%), carnes congeladas (37%). Import. (US$ 230,1milhões): geradores a diesel (85%), malte (5%), trigo (2%) (2010).
ENERGIA ELÉTRICA: Geração: 3.248 GWh; consumo: 2.106 GWh (2010).
TELECOMUNICAÇÕES: Telefonia fixa: 300,9 mil linhas; celulares: 1.715,5 mil (est. 2011).
CAPITAL: Porto Velho. Habitante: porto-velhense. Pop.: 480.661 (2011). Malha pavimentada: 65% (2011). Vias urbanas iluminadas: 80% (2011). Automóveis: 210.200 (2011). Jornais diários: 5 (2011). Cultura e lazer: bibliotecas públicas (5), museus (3), teatros e casas de espetáculo (2), cinemas (4) (2011). Prefeito: Roberto Eduardo Sobrinho (PT). Nº de vereadores: 21 (2011). Data de fundação: 2/10/1914.
CAPITAL: Porto Velho. Habitante: porto-velhense. Pop.: 480.661 (2011). Malha pavimentada: 65% (2011). Vias urbanas iluminadas: 80% (2011). Automóveis: 210.200 (2011). Jornais diários: 5 (2011). Cultura e lazer: bibliotecas públicas (5), museus (3), teatros e casas de espetáculo (2), cinemas (4) (2011). Prefeito: Roberto Eduardo Sobrinho (PT). Nº de vereadores: 21 (2011). Data de fundação: 2/10/1914.
Fatos históricos
Os primeiros colonizadores portugueses começam a percorrer o atual estado de Rondônia no século XVII. Somente no século seguinte, com a descoberta e a exploração de ouro em Goiás e Mato Grosso, aumenta o interesse pela região. Em 1776, a construção do Forte Príncipe da Beira, às margens do rio Guaporé, estimula a implantação dos primeiros núcleos coloniais, que só se desenvolvem no final do século XIX com o surto da exploração da borracha.
No início do século XX, a criação do estado do Acre, a construção da ferrovia Madeira-Mamoré e a ligação telegráfica estabelecida por Cândido Rondon representam novo impulso à colonização. Em 1943 é constituído o Território Federal de Guaporé, com capital em Porto Velho, mediante o desmembramento de áreas de Mato Grosso e do Amazonas. A intenção é apoiar mais diretamente a ocupação e o desenvolvimento da região, que em 1956 passa a se chamar Território de Rondônia. Até a década de 60, a economia se resume à extração de borracha e de castanha-do-pará.
O crescimento acelerado só ocorre, de fato, a partir das décadas de 60 e 70. Os incentivos fiscais e os intensos investimentos do governo federal, como os projetos de colonização dirigida, estimulam a migração, em grande parte originária do Centro-Sul. Além disso, o acesso fácil à terra boa e barata atrai empresários interessados em investir na agropecuária e na indústria madeireira. Nessa época, a descoberta de ouro e cassiterita também contribui para o aumento populacional. Entre 1960 e 1980, o número de habitantes cresce quase oito vezes, passando de 70 mil para 500 mil. Em 1981, Rondônia ganha a condição de estado.
Situado na região norte, o estado possui dois terços de sua área cobertos pela floresta Amazônica. Os pontos mais altos do território estadual são a chapada dos Parecis e a serra dos Pacaás, onde há um parque nacional. O clima predominante é o equatorial, com chuvas abundantes e temperatura média anual de 26ºC.
Seu elevado índice pluviométrico, de 1800 mm/ano, garante significativo potencial agropecuário, que faz Rondônia ter o décimo rebanho bovino brasileiro, com 5,2 milhões cabeças.
Turismo - Rondônia tem um grande potencial turístico pouco explorado. Com 1,7 mil km de extensão, o rio Madeira é o maior afluente da margem direita do Amazonas e margeia Porto Velho. Passear por suas águas significa navegar no meio da floresta Amazônica, observando árvores centenárias, aves exóticas e trechos de corredeiras. É também pelo rio Madeira que se chega ao lago do Cuniã, a 120 km da capital, uma reserva biológica com criadouro natural de peixes de água doce, sobre a qual há freqüentes revoadas de pássaros.
Para atrair turistas, o governo criou uma zona de livre comércio em Guajará-Mirim, município localizado a 333 km de Porto Velho, à beira do rio Madeira, na divisa com a Bolívia. Cada visitante pode comprar até 2 mil reais em produtos importados, entre os quais se destacam os eletroeletrônicos. Do outro lado do rio, na cidade boliviana de Guayaramerín, a cota é de apenas 150 dólares e a oferta de produtos limita-se a roupas e calçados.
Economia - A construção das Usinas do Madeira, do porto graneleiro na capital, Porto Velho, em 1995, e a abertura, em 1997, da hidrovia do rio Madeira, mudam o perfil econômico de Rondônia. Com 1.115 km, a hidrovia liga a capital ao Porto de Itacoatiara, no Amazonas, barateando o transporte de seus produtos agrícolas. Rondônia abastece a Região Nordeste com feijão e milho, destacando-se também como produtor nacional de cacau, café, arroz e soja.
Turismo - Rondônia tem um grande potencial turístico pouco explorado. Com 1,7 mil km de extensão, o rio Madeira é o maior afluente da margem direita do Amazonas e margeia Porto Velho. Passear por suas águas significa navegar no meio da floresta Amazônica, observando árvores centenárias, aves exóticas e trechos de corredeiras. É também pelo rio Madeira que se chega ao lago do Cuniã, a 120 km da capital, uma reserva biológica com criadouro natural de peixes de água doce, sobre a qual há freqüentes revoadas de pássaros.
Para atrair turistas, o governo criou uma zona de livre comércio em Guajará-Mirim, município localizado a 333 km de Porto Velho, à beira do rio Madeira, na divisa com a Bolívia. Cada visitante pode comprar até 2 mil reais em produtos importados, entre os quais se destacam os eletroeletrônicos. Do outro lado do rio, na cidade boliviana de Guayaramerín, a cota é de apenas 150 dólares e a oferta de produtos limita-se a roupas e calçados.
Economia - A construção das Usinas do Madeira, do porto graneleiro na capital, Porto Velho, em 1995, e a abertura, em 1997, da hidrovia do rio Madeira, mudam o perfil econômico de Rondônia. Com 1.115 km, a hidrovia liga a capital ao Porto de Itacoatiara, no Amazonas, barateando o transporte de seus produtos agrícolas. Rondônia abastece a Região Nordeste com feijão e milho, destacando-se também como produtor nacional de cacau, café, arroz e soja.
Entre os anos 60 e 80, Rondônia foi considerada o eldorado brasileiro, quando atraiu milhares de imigrantes da Região Sul, seduzidos pela distribuição de terras promovida pelo governo federal. Em apenas duas décadas, a população do estado cresce nove vezes. Porém, de 1991 a 1997, o território vem perdendo em média 37 pessoas por dia. Segundo o IBGE, a migração ocorre principalmente em direção a Roraima. Com o esgotamento da qualidade da terra, em virtude das constantes queimadas, os pequenos agricultores buscam novas fronteiras agrícolas na Amazônia.
Marcado pelo extrativismo vegetal, principalmente de madeira e borracha, Rondônia também é responsável por 40% da cassiterita produzida no Brasil, boa parte retirada de Bom Futuro, em Ariquemes, uma das maiores jazidas desse minério em todo o mundo. Essa exploração passa por uma fase de modernização: desde 1997, a atividade é exercida por grandes empresas mineradoras, controladas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O processo de industrialização de Rondônia acompanha de perto a ocupação agrícola e a exploração mineral, nascendo do aproveitamento das matérias-primas, entre as quais a cassiterita, e passando ao beneficiamento de produtos agropecuários. Depois da construção da Usina Hidrelétrica de Samuel, na década de 80, crescem os segmentos madeireiro, mineral, de construção civil e alimentos.
Aspectos sociais - Rondônia tem 1,31 milhão de habitantes, dos quais 61,93% vivem nas cidades. Cerca de 300 mil, ou um quarto do habitantes, moram na capital, Porto Velho. Recoberto em sua maior parte por vegetação típica de cerrado, o estado conta com 22.433 km de rodovias, sendo apenas 6,32% pavimentadas. O saneamento básico também é bastante precário. Em 1998, a rede de esgoto alcança apenas 3,5% dos domicílios do estado, segundo o IBGE. Os reflexos dessas condições insalubres aparecem na saúde da População: o estado é considerado pela Fundação Nacional de Saúde (FNS) uma região endêmica de malária, leishmaniose e febre amarela. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, conta com 4,59 médicos para cada grupo de 10 mil habitantes, menos da metade do que é considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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