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ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE IBICATU

ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE IBICATU - SP
Localização
Município de Piracicaba, entre as coordenadas S 22º46'e 22º48' e W 47º49' e 47º50'.

Área
Tem 76 ha de superfície.

Relevo de morrotes alongados e espigões, com altitude média de 50 metros, e médias de temperatura de 24 ºC nos meses mais quentes (de outubro a março) e de 18 ºC nos meses restantes, com inverno seco

Vegetação remanescente de floresta estacional semidecidual, com abundância de espécies como a carrapateira (Metrodorea nigra), a laranjeira-do-mato (Actinostemon concolor), o guarantã (Esombeckia leiocarpa) e peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), Actinostemon concepcionis e Angostura petandra.

Peroba Rosa
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ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE SÃO CARLOS

ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE SÃO CARLOS
Localização
Município de Dourado. Localizada a aproximadamente 30 Km de São Carlos.

Superfície
75.26 ha.

Ecossistema
Mata Ciliar - Fl. Ombrófila Semi decidual.

Trata-se de um fragmento florestal isolado, cercado por cultura canavieira semelhante a vários outros existentes no Estado de São Paulo.

Este fotomosaico mostra a Estação Ecológica de São Carlos (área vegetada) e o seu entorno (culturas agrícolas e represa no Rio Jacaré-Guaçu).

A foto foi obtida por levantamento aéreo realizado em Agosto de 1997, como parte do projeto intitulado "Diagnóstico da Estação Ecológica de São Carlos e seu entorno".

Através de fotointerpretação e atividades de campo foram identificadas unidades ecológicas, as quais foram analisadas em estudos florísticos e fitosociológicos. Estão em desenvolvimento atividades direcionadas à análise do material cartográfico disponível com a finalidade da elaboração de mapas temáticos digitais através do SIG-IDRISI.


Estudos similares foram desenvolvidos para a Estação Ecológica de Jataí (Estado de São Paulo), Reserva Extrativista Chico Mendes (Acre), e no Parque Estadual de Setiba (Espírito Santo).
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PARQUE ESTADUAL DO JURUPARÁ

PARQUE ESTADUAL DO JURUPARÁ - SP
Localização
Municípios: Ibiúna e Piedade.
Coordenadas geográficas: 23° 50' A 24° 02' Lat S - 47° 13' A 47° 23' Long W.

Bioma
Floresta Atlântica.

Altitude: Variável, de 700 a 1.119 metros.

Superfície
26.250,47 ha.

Unidade de Proteção Integral

Seu interior abriga uma Comunidade Nativa Tradicional Caipira que vive na região há pelo menos 200 anos. Seus integrantes são originários do sul do País e hábeis artesãos. Produzem ainda hoje utensílios como cestas de cipó, balaios de taquara e esteiras de taboa.

Serra do Paranapiacaba

Apresenta um forte relevo montanhoso, típico dos contrafortes da Serra do Mar, por conseguinte fazendo parte do Planalto Atlântico. O Planalto é originário do Sistema Cristalino Brasileiro, formado no período Arqueano.

Todo o limite da área é demarcado por rios: Rio do Peixe, Ribeirão Grande, Ribeirão da Vargem e o Rio Juquiá. Seu interior tem uma infinidade de nascentes, sendo cortado por diversos ribeirões e riachos.

A abundância de mananciais da região é representada pela existência de quatro hidrelétricas. A primeira a ser instalada na década de 30 foi a Hidrelétrica Jurupará, as demais foram instaladas na Cachoeira do França, Cachoeira da Fumaça e na Represa da Barra, respectivamente nas décadas de 50, 60 e 80.

Todas hidrelétricas pertencem a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e mantêm até hoje suas atividades no limite do Parque.

Cachoeira da Fumaça

Flora

A cobertura florestal da região é abrangida pela vertente atlântica da Serra do Paranapiacaba, constituída de Floresta Latifoliada Tropical Úmida de Encosta, com grande diversidade e rica em cipós, orquídeas, bromélias e palmito.

Fauna
Tem uma rica fauna com várias espécies de pássaros e mamíferos, muitos ameaçados de extinção, como o mono-carvoeiro, a jaguatirica, o bugio, a suçuarana, a preguiça e outros.

Trilha do Parque Jurupará
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PARQUE ESTADUAL DO JACUPIRANGA

Características
Serra, com Mata Atlântica entrecortada por rios e cachoeiras

Se localiza no estado de São Paulo na região do Vale do Ribeira de Iguape. Abrange os seguintes municípios: Jacupiranga (22.749,30 ha.); Barra do Turvo (79.139,89 ha.); Cananéia (23;032,89 ha.); Iporanga (6.775,24 ha.); Eldorado (18.302,68 ha.) e Cajati, totalizando uma área de 150.000 ha. e um perímetro de 369.000 m.

Suas coordenadas geográficas são: 24° 35' A 25° 10' Lat S - 48° 03' A 48° 40' Long W.


Flora
Bromélias, orquídeas, jaruvá, indaiá, brejaúva, juçara, samambaias, cipós, peroba-rosa, jatobá, figueira, guapiruvu, araçá-branco, ipê, guaricica.

Fauna
Peixes: acará, aniá, cascudo, lambari, lisbão, mandi-pintado, manditinga, mussum, picopeva, pito, saguaru, sobe-serra, tariputanga, tajibucu, traíra, tuvira.

Anfíbios: sapo bufo, sapo-de-chifre, guajiguá.

Répteis: cobras e iguanas de vários tipos, camaleões, cágado, jacaré-do-papo-amarelo, lagartixa-coral, lagarto teju.

Aves: azulão, beija-flores, bigodinho, bonito-lindo, coleirinha, coruja, cricrió-suíço, curió, gavião, gralha-azul, inhambu, jacutinga, macuquinho-pintado, papagaio-de-peito-roxo, periquitos, pica-pau, sabiá, saíra, sanhaço, suindara.

Mamíferos: anta, ariranha, bicho-preguiça, capivara, cachorro-do-mato, catetos, cotia, cuíca, gambá, jaguatirica, lontra, mico-leão-caiçara, mico-leão-de-cara-preta, mono carvoeiro, onça parda e pintada, ouriço-cacheiro, porco-do-mato, quati, serelepe (ganguelo ou esquilo), tatu-galinha, tamanduá-mirim.

Caverna do Diabo

Caverna do Diabo
Caverna do Diabo como é mais conhecida, é uma das mais belas cavernas do mundo abertas a visitação. É a maior caverna do Estado de São Paulo, possuindo quase 10 mil metros de galerias já mapeadas.

No entanto, somente em 700 metros há infra-estrutura para o turismo com escadas, iluminação e passarelas. Isso proporciona maior segurança e comodidade aos visitantes que ficam a vontade para identificar e observar todos os diferentes tipos de espeleotemas encontrados em uma caverna de calcário.

Localização
A Caverna do Diabo localiza-se a 40 Km de Eldorado - SP.

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PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO

Com uma área de 37.644 hectares, localizada na região sudoeste do Estado, essa unidade de conservação se estende pelos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Sete Barras e Tapiraí, ocupando as porções territoriais mais altas da Serra de Paranapiacaba, com altitudes de até 975 m acima do nível do mar, e chegando até o Planalto de Guapiara. Morros e morretes de alta declividade determinam a ocorrência de um grande número de rios e cachoeiras.

Dos aproximadamente 1.200 monos-carvoeiro existentes no Brasil, mais da metade habita as matas do Parque Estadual Carlos Botelho. Essa espécie, que é o maior primata das Américas, ao lado de outras como a onça pintada, evidencia o grau de conservação dos ecossistemas abrigados nessa reserva da natureza. É também nesse parque que se encontra uma das mais significativas populações de jacutinga, ave que vive exclusivamente em matas de serra alimentando-se, principalmente, de sementes de palmiteiros.


Um passeio no Parque Estadual Carlos Botelho propicia o contato direto com a natureza intocada, onde sobrevive uma fauna, cuja taxa de diversidade é uma das mais altas no País. Já foram identificadas mais de 220 espécies de aves, número que, segundo as estimativas científicas, pode alcançar os 400.

Algumas espécies como o papagaio, a sabiá-cica, o gavião-pomba e o gavião-pega-macaco, também são indicadoras de matas bem conservadas.

Em 1941, a área incrustada na Serra de Paranapiacaba foi dividida em quatro reservas florestais denominadas Carlos Botelho, Capão Bonito, Travessão e Sete Barras. Devido às suas características naturais, com recursos naturais e beleza excepcionais, as reservas foram unificadas por meio do Decreto Estadual n° 19.499, de 10 de setembro de 1982, dando origem ao Parque Estadual Carlos Botelho.

Junto com outras unidades de conservação da região, o parque integra desde 1991 a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e, em 30 de novembro de 1999, foi reconhecido pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Mundial Natural. O nome Carlos Botelho é uma homenagem ao médico urologista que foi secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado em 1904, na gestão de Jorge Tibiriçá. Nascido em Piracicaba, em 1855, e falecido em 1947, foi considerado o pioneiro da urologia no Brasil.

O Parque Estadual Carlos Botelho possui três trilhas que podem ser monitoradas, sendo as duas principais localizadas nas proximidades da sede, em São Miguel Arcanjo. Ao percorrê-las é importante que se faça silêncio, aumentando as chances de observar vários animais.

Trilha do Rio Taquaral
Implantada no início de 1985, a trilha tem uma extensão de 4 km, sendo a maioria dos seus visitantes formada por estudantes, que podem fazer o percurso seguindo as indicações das placas.

Em seu percurso podem ser observados vários estágios de mata, começando pelos campos, passando pela mata secundária (em processo de regeneração após supressão) e chegando à mata nativa. Durante a caminhada, vários animais podem ser observados, bem como a diversidade da flora, com suas árvores, bromélias, orquídeas.

Trilha do Açude
É a trilha que está melhor estruturada para receber escolares e grupos, pois estar bem sinalizada. Por ser uma trilha interpretativa, recomenda-se a visitação com a supervisão de monitores durante o percurso.

Caminhos tortuosos, riachos e muito verde dão formam o cenário onde se pode desvendar a riqueza da Mata Atlântica. Aqui, o visitante pode apreciar também trechos de mata em diversos estágios, conhecer um projeto de pesquisa com araucárias e se encantar com as pegadas deixadas por antas, gato-do-mato, cachorro vinagre e outros animais nas margens do açude.

Trilha da Figueira
Localizada no Núcleo Sete Barras, a Trilha da Figueira, com extensão de 2 km, leva a uma figueira centenária, que desponta majestosamente na paisagem. São necessários vários homens para "abraçá-la", fechando a circunferência em torno do tronco. Para percorrer essa trilha é necessário agendamento prévio junto ao Núcleo São Miguel Arcanjo.

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ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO (ARIE) DA ILHA QUEIMADA GRANDE

Área de Relevante Interesse Ecológico
Ilha Queimada Grande


Bioma: Ecossistemas Costeiros.
Área: 230.000 m2

Unidade de Proteção Integral.

lha Queimada Grande: numa área aproximada de 230.000 metros quadrados, distante da costa cerca de 8 Km.

As condições de atracabilidade são favoráveis para ancoragem.

Não possui praia, nem tampouco água potável, sendo que a vegetação é arbustiva e densa. É comum a prática de pesca amadora de arremesso e mergulho. Conta ainda com variadas espécies de peixes como garoupas, budiões e caranhas. Ao sul, no Parcel de Fora, com profundidades variando entre 3 e 30 m, circulam os peixes maiores, muito cobiçados pelos caçadores. Há, ainda, no local, um farol para auxílio à navegação, sendo a altitude máxima de 1,90 metros.

Jaracaca ilhoa

Esta ilha também é conhecida como Ilha das Cobras e o desembarque não é aconselhado devido ao elevado número de cobras Jararaca Ilhoa. É considerada, no meio científico, como o maior serpentário natural do mundo.

As águas do entorno da ilha são bastante claras e possibilitam uma visibilidade de 30 a 40 metros. Na face oeste existem dois navios naufragados. Próximo ao Saco das Bananas estão os destroços do Rio Negro, sendo encontrado em profundidades que variam de 8 a 20 m.

Em 17 de julho de 1893, naufraga na Ilha Queimada Grande o navio mercante a vapor chamado Rio Negro pertencente ao Lloyd Brasileiro. O navio, construído em 1872, era um vapor de pequeno porte, cerca de 450 toneladas, naufragou por ter se chocado com a ilha, devido ao mau tempo, ficando a uma profundidade de 12 a 18 metros.

Em 30 de agosto de 1933, naufraga na Ilha Queimada Grande o navio mercante inglês pertencente ao Lloyd Brasileiro, de nome Tocantins, construído em 1901, com 116 metros de comprimento e 4.113 toneladas de deslocamento.

Estas estruturas já foram incorporadas ao fundo e tornaram-se habitat de variada fauna, tornando ainda mais interessantes os mergulhos. A partir dos 6 m já dá para ver a popa e a casa das máquinas, a proa está a 24 m.
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ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO (ARIE) MATÃO DE COSMÓPOLIS

ARIE MATÃO DE COSMÓPOLIS - SP

Bioma: Floresta Atlântica.
Área: 173,05 ha.

Unidade de Proteção Integral
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ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE CAETETUS


Localização
Municípios de Gália e Alvinlândia, entre as coordenadas S 22º22'e 22º26' e W 49º40' e 49º44'.
Aceso: Rodovia SP - 331- Km 186 (placas de sinalização na rodovia) (20km de Gália).

Superfície
2.178 Hectares.

Banhada pelos córregos Comprido, Barreiro e da Lagoa, formadores do rio São João que, por sua vez, deságua no Paranapanema, a Estação Ecológica de Caetetus se destaca por abrigar cinco cachoeiras e lagos naturais, além de representar importante remanescente de floresta estacional semidecidual, com exemplares de peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), canafístula ou guarucaia (Peltophorum dubium) e guaraiúva (Securinega guaraiuva).

Com relevo de colinas amplas, altitudes entre 500 e 690 metros e inverno seco, a unidade conserva em sua fauna diversas espécies de mamíferos em extinção, como o mico-leão-preto (Leonthopithecus chrysopygus), a suçuarana (Puma concolor), a jaguatirica (Leopardus pardalis) e o gato-do-mato (Leopardus tigrinus).

Jauaritica

Também há registros de ocorrência na área de mais de 170 espécies de aves. Como alternativa de interpretação da natureza e educação ambiental, a unidade conta com a Trilha do Paraíso e a Trilha do Cipó, ambas com caminhos interpretativos sobre a vegetação regional.
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PARQUE ESTADUAL MORRO DO DIABO


Localização
Município de Teodoro Sampaio.

Superfície
33.845.33 hectares.

O Parque Estadual Morro do Diabo, guarda a última grande área de floresta de planalto, uma vegetação que um dia já cobriu grande parte do território paulista.

Seu nome vem da existência, em seu interior, de impressionante testemunho geológico: o Morro do Diabo, uma elevação imponente com seu ponto mais alto a 600 m acima do nível do mar. Com suas características de solo, flora e fauna próximos da situação primitiva, representa os ecossistemas originais da região, destruídos pela ocupação e pelo desmatamento irracionais.

Classificada como floresta estacional semidecidual, a floresta desta importante unidade de conservação tem como característica principal a queda das folhas durante a época da seca, em algumas espécies como ipês, cedros e guaritás. O Parque abriga a maior reserva de peroba-rosa do Estado, espécie ameaçada pelo desmatamento, devido à grande procura por sua madeira.

Peroba rosa

A unidade abriga ainda grande parte das espécies da nossa fauna silvestre. Pode-se perceber a riqueza faunística por pegadas deixadas à beira de córregos, caminhos e estradas internas, sendo comum avistar-se indivíduos e até bandos de animais.

Por ser uma das últimas florestas do interior, a sobrevivência dessa fauna está intimamente ligada à integridade da floresta, de onde provém sua alimentação e abrigo.

O Parque possui pelo menos 300 espécies de aves das 1.600 conhecidas no Brasil e animais de grande porte como a anta e a onça pintada, entre outros. As matas protegidas são um dos últimos refúgios, no mundo, para o mico-leão-preto, uma das espécies ameaçadas de extinção que vivem no Parque Morro do Diabo.

Mico-leão-preto

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ESTADO DE SÃO PAULO: ASPECTOS GERAIS

MAPA DE SÃO PAULO
BANDEIRA DE SÃO PAULO

DADOS GERAIS

GEOGRAFIA – Área: 248.209,4 km². Relevo: planície litorânea estreita limitada pela serra do Mar, planaltos e depressões no resto do território. Ponto mais elevado: pedra da Mina, na serra da Mantiqueira (2.798,4 m). Rios principais: Grande, Mogi-Guaçu, Paraíba do Sul, Paraná, Paranapanema, Pardo, do Peixe, Piracicaba, Ribeira de Iguape, Tietê, Turvo. Vegetação: mangues no litoral, mata Atlântica e floresta tropical no resto do território. Clima: tropical atlântico no litoral, tropical de altitude no interior. Municípios mais populosos: São Paulo (11 milhões), Guarulhos (1.280.000), Campinas (1.120.000), São Bernardo do Campo (800.000), Osasco (720.000), Santo André (690.000), São José dosCampos (502.000.), Sorocaba (560.000), Ribeirão Preto (550.000), Santos (425.000) (2009). Hora local: a mesma. Habitante: paulista.

POPULAÇÃO – 42 milhões (est. 2009). Densidade: 162,5 hab./km² (est. 2009).

CAPITAL – São Paulo. Habitante: paulistano. População: 11.000.000 (est. 2009). Veículos: 6.000.000(2009). Jornais diários: 18 (2009).Data de fundação: 25/1/1554.

DESCRIÇÃO

São Paulo (SP) é o estado mais populoso e com o maior parque industrial, responsável por sua liderança na produção econômica do país. Marcado pela imigração, recebeu italianos, portugueses, espanhóis, japoneses, judeus, sírios e libaneses que ajudaram a construir sua riqueza, sua história e seus costumes. Da mistura dos povos ibéricos com indígenas vem as maiores influências na culinária. Os índios contribuem com a farinha de milho e a de mandioca e o peixe defumado. Os europeus, com a horticultura, o pastoreio, o trigo e a galinha. Os escravos africanos deixam também sua marca, dando novos sabores, cheiros e cores à mesa paulista, como o uso da pimenta e do coco. Os pratos típicos são o virado à paulista, cuscuz paulista, pirão, farofa e a pizza, herança dos italianos.

Meio ambiente – São Paulo é o integrante da União que mais investe em meio ambiente. Com apenas 13,9% da cobertura vegetal original, o estado consegue nos últimos dez anos aumentar sua área preservada em 3,8%. É a primeira vez em quatro décadas de monitoramento da área verde que o estado registra inversão na tendência de desmatamento. A maior parte dos ganhos é na mata Atlântica, principalmente no Vale do Paraíba (no leste do estado), e no litoral, regiões em que houve maiores investimentos ambientais. O cerrado paulista, no norte e noroeste de São Paulo, continua a ser devastado. Resta menos de 1% desse ambiente que cobriu um quinto do estado e deu lugar a pastagens e canaviais. No sul do estado, um conjunto de 25 áreas litorâneas preservadas nos municípios de Iguape, Cananéia e Peruíbe é declarado, em 1999, patrimônio natural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Economia – O vigoroso parque industrial paulista, que abastece grande parte do país, é duramente afetado pelas recentes crises econômicas. A participação do estado no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que era de 37% em 1990, cai para menos de um terço em 2009. Depois do baixo crescimento econômico nos dez anos anteriores, o estado dá indícios de recuperação em 2009. Nesse ano, a indústria paulista, ao lado da amazonense, é a que mais cresce (até setembro). O bom desempenho concentra-se principalmente nos setores automobilístico, eletroeletrônico, metal-mecânico e de equipamentos de telecomunicações. As indústrias química, aeronáutica, de alimentos e de informática têm também peso importante na economia do estado. Os elevados índices de desemprego apresentam ligeiro recuo. Em outubro de 2009, a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) registram na região metropolitana de São Paulo taxa de desemprego de 12% da população economicamente ativa, quase 3 pontos percentuais abaixo da média registrada no período anterior à crise de 2008. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o emprego formal na região também melhora, com 41,8% da população ocupada trabalhando com carteira assinada em setembro de 2009 – 2,6% a mais em relação ao mesmo período da crise. Embora a região metropolitana da capital – que inclui as cidades do ABCD – ainda concentre boa parte das indústrias do estado, há grande crescimento industrial no interior a partir dos anos 1980. Uma das áreas que mais se beneficiam com essa tendência é a região de Campinas. Ali se instalam empresas de informática, telecomunicações e petroquímica que convivem com centros de pesquisa e boas universidades. Outro grande pólo industrial fica no Vale do Paraíba. A indústria é bem diversificada, produzindo desde itens de higiene até carros e aviões. Em São José dos Campos está localizada a Embraer, uma das mais importantes fábricas de jatos regionais do mundo. A agropecuária paulista, que ocupa 70% do estado, é diversificada e de bom padrão tecnológico. São Paulo detém a liderança no cultivo de cana-de-açúcar e laranja, além de ser um dos maiores produtores de grãos, café, leite, aves e ovos. O perfil econômico nas grandes cidades se modifica e o setor de serviços avança na Grande São Paulo, na Baixada Santista, no Vale do Paraíba, em Campinas e em Ribeirão Preto.

Índices sociais – O estado possui a maior cobertura elétrica do país, com 98,48% dos domicílios ligados à rede. São Paulo assiste ao aumento da violência, que chega às cidades menores. A capital paulista está entre as cinco com as mais altas taxas de homicídio por 100 mil habitantes do Brasil. O estado tem também o maior número de presos: quase 100 mil, o que corresponde a 40% da população carcerária do país. A taxa de mortalidade infantil é de 15,4 mortes por mil nascidos vivos – nos países desenvolvidos, esse índice fica entre cinco e seis mortes por mil.

Capital – A região metropolitana de São Paulo está entre as mais populosas do mundo. O transporte é caótico, há déficit de hospitais, médicos, escolas, de coleta de lixo e de habitação.

História

Em 1532, Martim Afonso de Souza funda São Vicente, a primeira vila brasileira. Esse é o início da ocupação e do povoamento do futuro estado de São Paulo e da efetiva colonização portuguesa no Brasil.

Fundação da capital – Poucos anos depois, os colonizadores sobem do litoral para o planalto e fundam outros povoados. A vila de São Paulo de Piratininga, a atual capital do estado, é fundada em 25 de janeiro de 1554 pelos padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta. Os dois chegam ao planalto graças ao português João Ramalho, que vivia na região desde antes da fundação de São Vicente e era casado com Bartira, filha do chefe indígena Tibiriçá. A pequena cabana construída inicialmente deu origem a um colégio, e, em torno da escola, cresce o novo povoado. Nessa época, o progresso econômico é pequeno. A vila fica distante do litoral e não produz nada que seja importante para a metrópole.

Primeiras bandeiras – A produção e a exportação de açúcar não têm grande desenvolvimento, mas crescem outros cultivos, como o de trigo, mandioca e milho, além da criação de gado. Todas essas atividades são de subsistência local ou voltadas para o mercado colonial. A marca dominante de São Paulo é espalhar a colonização. Nas primeiras décadas do século XVII, os paulistas começam a organizar as bandeiras, que avançam pelo sertão em busca de mão-de-obra indígena e de minas de ouro. Na última década desse século, os bandeirantes descobrem ouro na região de Minas Gerais. Após os choques com os emboabas (portugueses e brasileiros que não nasceram em São Paulo) pelo direito de acesso às minas, os paulistas vão para o Centro-Oeste e, na década de 1720 e na de 1730, encontram minas de ouro em Goiás e em Mato Grosso. Essa intensa atividade dos bandeirantes contribui para a expansão territorial da colônia, mas não favorece diretamente a capitania de São Paulo, que atravessa longo período de estagnação econômica.

Expansão cafeeira – A província só passa para o primeiro plano da vida nacional com a rápida expansão cafeeira, na segunda metade do século XIX. Vindo do estado do Rio de Janeiro, o café é cultivado no Vale do Paraíba e em outras regiões do interior paulista. A mão-de-obra escrava é substituída por milhares de imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, eslavos e japoneses. Exportado para a Europa e para os Estados Unidos pelo Porto de Santos, o produto impulsiona também a construção de ferrovias. A riqueza proveniente dos cafezais e de uma incipiente indústria sustenta a liderança paulista no movimento republicano e na República, em seu primeiro período. Mas a opção pela defesa do café na ocasião da quebra da Bolsa de Nova York provoca o rompimento dos acordos entre as oligarquias tradicionais, especialmente o da política do café-com-leite entre São Paulo e Minas Gerais, e acaba por levar à Revolução de 1930.

Desenvolvimento industrial – O estado de São Paulo tenta reagir ao centralismo da Era Vargas, na Revolução Constitucionalista de 1932, mas é derrotado. Mantém-se, porém, como pólo econômico de maior potencial do país. Torna-se a vanguarda da industrialização e da modernização brasileira. Paralelamente à expansão da agricultura (café, cana-de-açúcar, soja, milho, feijão, trigo, banana, laranja), o estado tem extraordinário desenvolvimento industrial. Crescem a indústria de transformação (aço, cimento, máquinas e componentes) e, principalmente, a de bens de consumo não duráveis (tecidos, alimentos, remédios, higiene e limpeza) e duráveis (automóveis e eletrodomésticos). Com a concentração do grande fluxo de investimentos das multinacionais norte-americanas e européias, o estado de São Paulo atrai intensas correntes migratórias vindas especialmente da Região Nordeste do país. A população aumenta consideravelmente, e sua força econômica é consolidada. Graças a seu vigor industrial, o estado tem a maior participação no PIB nacional. Mas, desde o início da década de 1990, vem se reduzindo a intensidade do desenvolvimento industrial paulista. São Paulo perde investimentos, seja por causa da saturação de algumas áreas, como a região metropolitana da capital, seja pela melhor oferta de crédito e pela agressiva política de incentivos fiscais feita pelos demais estados.

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